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Resumo inovações N2 - Izabelly Julia

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Resumo N2 Inovações Tecnológicas METRO 1B por Dra. Sophia Cindy - Izabelly Julia 
 SLIDE 1 - MÉTODOS DIAGNÓSTICOS POR IMAGEM 
 Quais são as diferenças? 
 ● Evolução temporal diferente; 
 ● Física e obtenção das imagens são diferentes; 
 ● Indicações diferentes; 
 ● Riscos diferentes. 
 Radiografia convencional ou simples 
 ● Indicações 
 ❖ Tórax - doenças pulmonares; 
 ❖ Ossos - fraturas, doenças degenerativas (artroses) e tumores; 
 ❖ Abdome - avaliação de abdome agudo, pesquisa de calcificações abdominais. 
 ● Contraindicações - gravidez por utilizar radiação ionizante; 
 ● Benefícios - rápido, barato, amplamente disponível; 
 ● Limitações - sobreposição de estruturas. 
 Radiografia contrastada 
 ● Indicações 
 ❖ Vasos - angiografia, flebografia; 
 ❖ Pelve - histerossalpingografia; 
 ❖ TGI - esofragograma, seriografia de estômago e duodeno, avaliação do trânsito 
 intestinal, enema opaco, colangiografia. 
 ● Contraindicações - gravidez, exame invasivo em sua grande maioria; 
 ● Benefícios - avaliação morfológica, avaliação da progressão do contraste; 
 ● Limitações - sobreposição de estruturas, é necessário especialista para realizar o exame. 
 Resumo N2 Inovações Tecnológicas METRO 1B por Dra. Sophia Cindy - Izabelly Julia 
 Tomografia computadorizada 
 ● Contraindicações - gravidez por utilizar radiação ionizante, alguns precisam de contraste; 
 ● Benefícios - permite avaliação completa dos segmentos do corpo por ótima resolução 
 espacial, elimina grande parte da sobreposição de estruturas, informa sobre vascularização 
 de estruturas, órgãos e lesões. 
 Ressonância magnética 
 ● Benefícios - múltiplas técnicas, permite avaliação completa de vários segmentos do corpo, 
 ELIMINA SOBREPOSIÇÃO, grávidas podem, pois não usa radiação; 
 ● Limitações - menor disponibilidade, riscos inerentes ao campo magnético. 
 Ultrassonografia 
 ● Contraindicações - nenhuma; 
 ● Benefícios - boa avaliação de órgãos sólidos / partes moles, estudo dinâmico com múltiplos 
 avanços (doppler coloridos e espectral, imagem harmônica, contraste, elastografia), avaliação 
 morfológica e de alguns aspectos funcionais, barato, disponível; 
 ● Limitações - operador-dependente, ruim para ver gás, ar e osso. 
 Eletrocardiograma 
 ● Obtenção de atividade elétrica cardíaca para diagnóstico de eventuais anormalidades. 
 Eletroencefalograma 
 ● Obtenção de atividade elétrica cerebral para diagnóstico de eventuais anormalidades; 
 ● Análise da atividade cerebral espontânea, captada através da utilização de eletrodos 
 colocados sobre o couro cabeludo. 
 ● Útil em todas as idades; 
 ● Indicações - suspeitos de alterações da atividade elétrica cerebral e dos ritmos fisiológicos, 
 epilepsia, alterações de consciência, avaliação diagnóstica de outras doenças neurológicas 
 infecciosas, degenerativas e psiquiátricas. 
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 SLIDE 2 - CASO CLÍNICO 1 
 56 anos, masculino, trabalhador da construção civil relata dispneia aos grandes esforços há 1 ano 
 com progressão para médios esforços, com piora há 1 mês em repouso. Não tolera decúbito dorsal, 
 permanecendo sentado. Também diz ter tosse seca há 4 meses. Perda ponderal de 6kg e perda de 
 apetite há 6 meses. 
 Diagnosticado com hipertensão há 10 anos e diabetes há 6 meses em tratamento. História paterna 
 falecido por “problema no coração”, mãe hipertensa e diabética. Tabagista, etilista crônico 
 (diariamente), sedentário. 
 Ao exame físico emagrecido, dispneico, pálido +/4, FC = 101 bpm, FR = 24 irpm, PA = 135 x 90 
 mmHg, IMC = 19,01 kg / m2. Estase jugular bilateral, murmúrio vesicular diminuído em base de 
 hemitórax direito, estertores crepitantes, presença de B3, abdome globoso por ascite, edema 
 bilateral de MMII com cacifo positivo ++/4. 
 Exames complementares revelam GGT elevado, glicemia em jejum de 105 mg/dL e HbA1c de 6,6%. 
 Radiografia simples de tórax revelando derrame pleural à direita. Alterações em eletrocardiograma. 
 Ecocardiografia indicando ICC. USG revela ascite. 
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 SLIDE 3 - CASO CLÍNICO 2 
 65 anos, masculino, trabalhador rural relata dor (8/10) em flanco direito e parte superior direita do 
 dorso há 2 dias. Há 6 meses com episódios intermitentes de febre, anorexia e mal estar geral. 
 Diagnosticado com hipertensão há 20 anos e DM2 há 15 anos. Tabagista, etilista e sedentário. 
 Ao exame físico confuso, emagrecido, hipocorado, febril, desidratado com pele fria e sudoreica, FC 
 = 120 bpm, FR = 25 irpm, PA = 90 x 65 mmHg, temperatura axilar de 38,5 ° C. 
 Crepitação em base pulmonar direita. Taquidispneia. Tiragem intercostal e de fúrcula. TEC > 3s sem 
 edema. Aos exames laboratoriais leve anemia (deficiência nas células vermelhas - hemácias, 
 hemoglobina e hematócrito), estado inflamatório com leuco de 25.100 células/mm3. TGO e TGP, 
 bilirrubinas, uréia e creatinina, lactato e PCR elevados. Radiografia. 
 APÓS 2 HORAS 
 Hipotensão grave refratária à reposição volêmica com necessidade de vasopressor (nora). Por piora 
 da taquidispneia optou-se por IOT com ventilação mecânica. Solicitada transferência para UTI. 
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 SLIDE 4 - MÉTODOS DE AVALIAÇÃO LABORATORIAL 
 Análise de urina foi o 1° exame laboratorial da história; 
 Em 1921 era feito 1 hemograma / h. Hoje faz 1 / min; 
 Em 1960 eram feitos 30 testes de glicemia / dia. Hoje faz 1000 / h. 
 Indicações dos exames 
 ● Evidência científica que suporte o procedimento; 
 ● Não repetir procedimentos já realizados; 
 ● Livre de risco; 
 ● Real necessidade. 
 São utilizados para fins de diagnóstico, prognóstico, prevenção, estabelecimento de risco para 
 doenças e definição de tratamento personalizado. 
 Estão presentes em consultórios, ambulatórios, enfermarias, UPAs, emergência e terapia intensiva. 
 Uso racional dos exames 
 ● Envelhecimento da população com aumento de comorbidades; 
 ● Supervalorização do exame laboratorial, em detrimento do exame físico ou anamnese; 
 ● Influência da tecnologia e dos meios de comunicação; 
 ● Desconhecimento do custo dos procedimentos; 
 ● Postura médica defensiva; 
 ● Casos clínicos de grande complexidade; 
 ● Insegurança e / ou inexperiência profissional; 
 ● Ausência de protocolos padronizados de atendimento nas instituições, tornando a escolha do 
 exame menos criteriosa; 
 ● Desenvolvimento e oferta de novos testes, especialmente de base molecular aplicados a 
 doenças hereditárias, infecciosas e câncer. 
 Resumo N2 Inovações Tecnológicas METRO 1B por Dra. Sophia Cindy - Izabelly Julia 
 Exames 
 ● Perfil glicêmico - glicemia em jejum, hemoglobina glicada; 
 ● Lipidograma - triglicerídeos, colesterol, HDL, LDL, VLDL. Importante para avaliar a DAC; 
 ● Provas hepáticas - TGO, TGP, bilirrubinas, FAL, GGT. Alterações de amilase e lipase podem 
 indicar pancreatite; 
 ● Função renal - uréia, creatinina, EAS, ácido úrico; 
 ● Eletrólitos - potássio, sódio, fósforo, cálcio, magnésio; 
 ● Gasometria arterial 
 ❖ PaCO2 alto - acidose respiratória; 
 ❖ PaCO2 baixo - alcalose respiratória; 
 ❖ HCO3 alto - alcalose metabólica; 
 ❖ HCO3 baixo - acidose metabólica. 
 ● Provas inflamatórias para doenças auto-imunes - PCR, VHS; 
 ● Exames hormonais - TSH, T3, T4 livre para função tireoidiana, Estradiol, LH, FSH para 
 hormônios sexuais femininos, Testosterona para hormônio sexual masculino e VitaminaD e 
 PTH para metabolismo ósseo; 
 ● Marcadores de necrose miocárdica - troponina, CPK, CK-MB; 
 ● Hemograma - eritrograma para anemias e distúrbios de coagulação e leucograma para 
 processos infecciosos, doenças crônicas hematológicas; 
 ● Dosagem de vitaminas - B12, ácido fólico e outras vitaminas do complexo B, perfil do ferro 
 (ferro sérico, ferritina, transferrina e CTLF), anemias carenciais, hemocromatose. 
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 SLIDE 5 - DISPOSITIVOS MÉDICOS 
 ● Fazem parte da rotina dos profissionais da saúde e com o avanço da tecnologia, vem sendo 
 aprimorados; 
 ● Precisam ser aprovados pela ANVISA; 
 ● A OMS orienta dispositivos para cada enfermidade; 
 ● São necessários itens básicos para o cuidado com a saúde de forma ideal. 
 O que são dispositivos médicos? 
 São produtos, aparelhos ou máquinas que possuem finalidade médica, sendo utilizados para 
 prevenção, diagnóstico ou tratamento de doenças. 
 De acordo com a OMS não são dispositivos médicos os produtos farmacológicos, imunológicos ou 
 metabólicos. 
 ● Roupas e equipamentos de proteção individual, luvas; 
 ● Suprimentos; 
 ● Balanças infantis; 
 ● Estetoscópio, esfigmomanômetro, oxímetro de pulso, termômetro, glicosímetro, otoscópio;; 
 ● Monitores multiparamétricos (monitoramento simultâneo dos sinais vitais); 
 ● Fraldas e lenços para incontinência; 
 ● Meias de compressão; 
 ● Cadeira de rodas, macas e camas hospitalares; 
 ● Sondas enteral e vesical; 
 ● Compressas, gazes e algodão; 
 ● Seringas e agulhas; 
 ● Instrumentos cirúrgicos, bisturi; 
 ● Incubadoras; 
 ● Respiradores, ventiladores mecânicos; 
 ● Desfibrilador (reversão de arritmias, PCR). 
 Qual a importância dos dispositivos médicos? 
 São essenciais nos processos de cuidado da saúde, resguardando a segurança do paciente no 
 atendimento contribuindo para eficácia da assistência médica, para assim melhorar a condição de 
 saúde e bem-estar do paciente. 
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 SLIDE 6 - MÉTODOS DIAGNÓSTICOS INVASIVOS 
 O que é um procedimento invasivo? 
 Invasão dos orifícios naturais do corpo, atingindo órgãos internos. 
 Qual o objetivo dos procedimentos invasivos? 
 Realizar diagnóstico e / ou tratamentos de patologias que não podem ser realizadas por métodos 
 não-invasivos. 
 Por que eles são diferentes? 
 ● Sedação; 
 ● Alguns necessitam de internação; 
 ● Incisão ou inserção de algum instrumento; 
 ● Só pode ser realizado por profissional médico habilitado; 
 ● Riscos elevados de complicações de acordo com o método. 
 Endoscopia Digestiva Alta (EDA) - doenças do trato digestivo alto, retirada de pólipos, ressecção 
 de lesões, hemostasias, úlceras sangrantes, dilatação de estreitamentos, ressecção de tumores 
 malignos não avançados, introdução de balão intragástrico. 
 Preparo - jejum de 8h, suspensão de medicamentos como anticoagulantes; 
 Riscos - raros devido a anestesia, perfuração, sangramentos. 
 Cápsula Endoscópica - avaliar e identificar causas de hemorragias gastrointestinais, visualizar 
 áreas inflamadas do intestino delgado, tumores do intestino delgado, monitoramento e diagnóstico 
 de doença celíaca, rastreio de pólipos do intestino delgado, auxílio nas alterações descritas em TC e 
 RNM. 
 Preparo - jejum de 12h, evitar prática de atividades físicas ou outras que interfiram no metabolismo, 
 2h após pode ingerir líquidos claros, 4h depois é permitido lanche leve, captando imagens durante 
 8-10h; 
 Contraindicações - oclusão intestinal, estenoses de intestino delgado, estenoses esofágicas, 
 divertículo de Zenker, demência ou não colaboração, gastroparesia severa, gravidez, pessoas que 
 podem ter obstrução de delgado. 
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 Colonoscopia - rastreio de CA colorretal, identificação de doenças inflamatórias intestinais e 
 tratamento de pólipos / divertículos. 
 Preparo - feito em 2 dias, usando laxantes na véspera, mantendo dieta somente de carboidratos, 
 sem fibras. No dia do exame tomar substância para limpar intestino; 
 Contraindicações - cirurgia abdominal recente, suspeita de diverticulite ou perfuração de cólon, 
 dificuldade respiratória, alterações graves de coagulação, patologias cardíacas descompensadas 
 (arritimias, ICC), gravidez. 
 Colangiopancreatografía Retrógrada Endoscópica - investigar cálculos e tumores biliares, 
 tumores e cistos pancreáticos, pancreatite crônica, doença crõnica parenquimatosa do fígado, 
 estenoses inflamatórias ou pós-cirúrgicas das vias biliares; 
 Preparo - jejum de 8h, suspensão de anticoagulantes; 
 Riscos - relacionados à sedação / anestesia, dor e distensão abdominal, pancreatite, colangite, 
 sangramento digestivo e perfuração duodenal. 
 Videolaparoscopia - cirurgias ginecológicas, cirurgias do refluxo, bariátrica, cirurgia da vesícula 
 biliar, cirurgias oncológicas, dentre outros. 
 Riscos - relacionados a anestesia, perfurações, sangramentos, infecção pós-operatória, irritações de 
 pele, hematomas próximo às regiões das incisões. 
 Broncoscopia - suspeitas de infecção, sangramento pulmonar, aspiração de corpo estranho, CA. 
 Preparo - jejum absoluto de 8h, suspensão de anticoagulantes; 
 Riscos - arritmias, hipoxemia, edema laríngeo, transmissão de infecção por material não esterilizado 
 corretamente, pneumotórax, hemorragia significativa e morte por biópsia. 
 Ecocardiograma transesofágico - complementar ao procedimento transtorácico para obtenção de 
 informações para esclarecimento diagnóstico de alterações estruturais e / ou funcionais do coração, 
 monitoramento de tratamento cirúrgico ou percutâneo. 
 Preparo - jejum oral de 8h para sólidos e líquidos densos e 3h para líquidos claros; 
 Riscos - relacionados à sedação, pequenos sangramentos da gargant, dificuldade a passagem da 
 sonda esofágica, lesões na mucosa do esôfago, pequenas variações na oxigenação e ritmo 
 cardíaco. 
 Resumo N2 Inovações Tecnológicas METRO 1B por Dra. Sophia Cindy - Izabelly Julia 
 Cineangiocoronariografia - diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas das artérias devido 
 acúmulo de placas de gordura, verificar lesões de válvulas e músculo cardíaco, existência de 
 alterações anatômicas, detalhamento de malformações congênitas. 
 Riscos - hematoma ou sangramento local das punções vasculares, dor local, reações alérgicas ao 
 contraste iodado, obstruções arteriais no local das punções vasculares, arritmias graves, morte.

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