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GENÉTICA VETERINÁRIA BÁSICA

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Fisiologia veterinária básica
 Prof. José Ledamir 
 UNIDADE I: INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA
 Definição, relação da fisiologia com as demais ciências, mecanismos reguladores fisiológicos, divisão da fisiologia e métodos de estudo.
	A fisiologia (do grego physis = natureza, função ou funcionamento; e logos = palavra ou estudo)
Estuda as múltiplas funções moleculares, mecânicas e físicas nos seres vivos. Estuda o funcionamento do
organismo. É dividida classicamente em fisiologia
vegetal e fisiologia animal. 
	 Organização celular e membranas 
 Ribossomos 
Estrutura: é formada por duas partes chamadas de subunidades. Essas subunidades possuem tamanhos desiguais. Elas se unem para formar um ribão organelas citoplasmáticas não membranosas.
Função: E responsáveis pela síntese de proteínas, ou seja, são eles que vão construir as proteínas dentro do citoplas ma da célula.
 Reticulo endoplasmatico
 O Retículo endoplasmático tem como função o transporte de substâncias pelo citoplasma e o armazenamento de substâncias produzidas dentro da célula. Se o retículo estiver ligado aos ribossomos, ele é classificado como rugoso. Caso contrário, é classificado como Liso, ou seja, tem como papel a produção de lipídios 
 Complexo de golgi
O Complexo de Golgi é uma organela citoplasmática formada por uma pilha de sacos em formato achatado e vesículas que tem como função a eliminação de substâncias. Essas organelas são muito encontradas em células que fazem parte das glândulas.
 Lisossomos 
Os lisossomos são organelas que tem como função a digestão celular. Ela é constituída por duas camadas de lipídio que envolvem as enzimas produzidas no retículo rugoso.
 Mitocôndrias 
As mitocôndrias são uma das organelas mais importantes, pois agem na produção de energia das células eucarióticas. Ela possui formato de grãos ou bastonetes. 
 Centríolos
Um par de cilindros ocos constituídos por nove conjuntos de três microtúbulos de proteínas. Participam da divisão celular – formação do fuso mitótico para separação dos cromossomos em lados opostos da célula. Originam os cílios e flagelos – estruturas móveis cuja função é a locomoção celular
 Peroxissomos
A principal função dos peroxissomos é fazer a desintoxicação das células e principalmente realizar a catalisação do peróxido de hidrogênio, mais conhecido como água oxigenada (H2O2), uma substância extremamente tóxica para as células e fonte de radicais livres.
	
	 Características gerais das membranas: modelos 
É formada por uma dupla camada de lipídios, na qual várias proteínas estão inseridas. Essa membrana, que circunda todas as células, garante a separação entre o meio interno e o meio externo.
Uma das principais funções da membrana plasmática é selecionar as substâncias que vão entrar e as que vão sair da célula. Devido a isso, dizemos que a membrana plasmática apresenta permeabilidade seletiva. O transporte passivo não envolve gasto de energia e pode ser de três tipos: difusão simples, osmose e difusão facilitada.
 Difusão simples
Uma substância move-se do meio mais concentrado para o menos concentrado. Na osmose, o solvente passa, pela membrana, do meio menos concentrado para o mais concentrado.
 Difusão facilitada 
Quando o soluto passa pela membrana com o auxílio de uma proteína.
 Transporte ativo
O transporte ativo é o que ocorre através da membrana celular com gasto de energia. Nesse caso, o transporte de substâncias ocorre do local de menor para o de maior concentração. Ou seja, contra um gradiente de concentração.
	 Potenciais bioelétricos 
Todas as células apresentam uma diferença de potencial elétrico através da membrana. Quando ele passa para o exterior da célula, transporta consigo cargas positivas, deixando o meio intracelular mais eletronegativo, o meio extracelular mais eletropositivo e o potencial elétrico negativo
 Potencial elétrico - potencial de membrana
 potencial de repouso - potencial de ação - repolarização 
 
	
	 Células excitáveis 
PRODUZ e CONDUZ uma tarefa específica a partir da modulação dos potenciais de membrana. Desempenham suas funções por meio de potenciais de ação. Neurônios, células musculares e cardíacas.
 Impulso nervoso - Neurônios 
 Onda de despolarizações e repolarizações que se propaga ao longo da membrana plasmática do neurônio, após estímulo.
 Características do impulso nervoso 
Unidirecional - Natureza eletroquímica
Rápido = velocidade de propagação pode variar!!! Bainha de mielina = ↑ velocidade
 Fases do impulso nervoso 
 Despolarização 
Estímulo acima de -55 mV (ultrapasse o Limiar de Ação) Estímulos excitatórios: abertura de canais de Na+ (entrada de Na+ na célula)
• Onda de despolarização = -55 mV até +35 mV
= inversão momentânea da polaridade.
• Se espalha ao longo do axônio = gradiente
eletroquímico. 
 Repolarização
Estado de polarização de repouso é restabelecido, Os canais de Na+ se fecham (não há mais entrada de Na+) Abertura dos canais de K+ SIMULTÂNEA ao fechamento dos canais de Na+
• Redução de íons positivos dentro da célula
 Sinapse 
Existem dois tipos de sinapses: química e elétrica. As sinapses químicas são as mais comuns nos seres humanos e outros mamíferos. As sinapses elétricas são mais comuns em organismos invertebrados, nos humanos geralmente não ocorrem em neurônios, apenas nas células gliais ou musculares. A sinapse é a região responsável por realizar a comunicação entre dois ou mais neurônios, ou de um neurônio para um órgão efetor, ou seja, um músculo ou uma glândula. Ela tem por função enviar sinais através da transmissão sináptica, para ocorrer alguma ação específica no corpo.
NEUROTRANSMISSORES E RECEPTOR
Neurotransmissores “pequenos”, têm ação mais rápida. Respostas agudas no SN (sistema nervoso) Ex.: sinais sensoriais.
Esses neurotransmissores são aminas (serotonina, dopamina), aminoácidos (glicina, glutamato), acetilcolina, gaso transmissores (óxido nítrico, sulfeto de hidrogênio, monóxido de carbono), dentre outros.
Neuropeptídeos → ações mais prolongadas → mudanças no de receptores neuronais e mudanças no no ou tamanho das sinapses (longo prazo).
• A formação de um neuropeptídeo é bem mais complexa do que de um neurotransmissor; por isso, é liberado com menor probabilidade do que de um neurotransmissor de pequena molécula.
• A potência de um neuropeptídeo é cerca de mil vezes maior do que um neurotransmissor de pequena molécula.
	
	 Sistema nervoso
 O sistema nervoso é, sem dúvidas, um dos mais importantes sistemas do corpo. Ele está relacionado com a compreensão, percepção e resposta aos estímulos internos e do ambiente que nos rodeia. Podemos dividir o sistema nervoso em duas partes: o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). Fazem parte do SNC o encéfalo e a medula espinal. É nessa parte que mensagens são identificadas e as respostas são geradas. Já no SNP encontramos nervos e gânglios, que são os responsáveis por levar a informação dos órgãos para o SNC e deste para os órgãos
	 Classificação dos neurônios e constituição
Neurônios são as células responsáveis pela transmissão dos impulsos nervosos. Eles são constituídos basicamente por três estruturas: um corpo celular, dendritos e axônios.
Dendritos: Os dendritos são as ramificações responsáveis por se unirem a outros neurônios, iniciando uma comunicação entre eles
Corpo celular ou pericário: região onde se encontra o núcleo (peri = em volta; cario = núcleo) e na qual se concentrao citoplasma.
Axônio: é o canal responsável por transmitir o impulso elétrico do núcleo até o final do neurônio. 
Bainha de mielina: é o revestimento presente no axônio e sua função é isolar a eletricidade que passa por dentro do axônio.
 Neurônios multipolares
Esse tipo de neurônio possui mais de dois prolongamentos celulares. É a ocorrência mais comum.
 Neurônios bipolares
Possui apenas um axônio e um dendrito. Pode ser encontrado na mucosa olfatória, na retina e nos gânglios coclear e vestibular.
 Neurônios pseudounipolares
Possui um prolongamento único, que se divide em dois. Esse tipo de neurônio pode ser observado nos gânglios espinais.
 Neurônios motores
São responsáveis por conduzir impulsos nervosos para órgãos efetores, como músculos e glândulas.
 Neurônios sensoriais
Recebem estímulos, os quais podem ser provenientes do próprio organismo ou do meio ambiente.
 Interneurônios
 Garantem a conexão entre neurônios.
 Sinapse 
A sinapse é a região responsável por realizar a comunicação entre dois ou mais neurônios, ou de um neurônio para um órgão efetor, ou seja, um músculo ou uma glândula. Ela tem por função enviar sinais através da transmissão sináptica, para ocorrer alguma ação específica no corpo
 Células da Glia
células auxiliares que dão suporte ao funcionamento do sistema nervoso. Diferem-se em função e forma, pois cada uma desempenha um papel diferente na estrutura e no funcionamento do tecido nervoso. Não geram impulsos nervosos. 
ASTRÓCITOS: suporte mecânico e fornecem alimento à complexa e delicada rede de circuitos nervosos.
OLIGODENDRÓCITOS: desempenham função equivalente à das células de Schwann, formando bainhas protetoras sobre os neurônios que ficam no encéfalo e na medula espinhal. 
MICRÓGLIAS: tipo especializado de macrófago cuja função é fagocitar detritos e restos celulares presentes no tecido nervoso. 
	 Sistema nervoso central
No sistema nervoso periférico, a bainha de mielina tem origem pelas células de Schwann. Apresenta funções como: isolante elétrico e aumento da velocidade do impulso. Os axônios mielinizados apresentam interrupções chamadas de nódulos de Ranvier.
 axônio + bainha de mielina = fibra nervosa.
 
	 Estrutura 
 Medula espinhal 
A medula espinhal está localizada dentro do canal vertebral e é contínua ao bulbo superiormente. Ela se inicia na altura do forame magno e no seu crescimento embrionário se desenvolve mais lentamente que a coluna vertebral. Como resultado, a medula no adulto termina na altura da segunda vértebra lombar. Sua extremidade inferior é denominada cone medular. Após o cone medular a medula ramifica-se dando origem a cauda equina. Da medula partem 31 pares de nervos raquidianos que se ramificam.
SISTEMA DESCENDENTE: controla funções motoras dos músculos, regula funções como pressão e temperatura e transporta sinais originados no cérebro até seu destino.
SISTEMA ASCENDENTE: transporta sinais sensoriais das extremidades do corpo até a medula e de lá para o cérebro
 Ponte
Rostral em relação à medula oblonga e contém os corpos celulares de uma grande quantidade de neurônios e retransmite informações do córtex cerebral ao cerebelo. Este não é uma parte do tronco cerebral, mas geralmente é descrito junto com a ponte em virtude de sua origem embriológica semelhante.
 Cérebro 
Rostral à ponte e contém importante no processamento e na retransmissão de informações visuais e auditivas que entraram no cérebro em outros níveis. O mesencéfalo também contém núcleos de nervos cranianos que controlam diretamente o movimento ocular, induzem a constrição da pupila e, em algumas regiões, coordenam movimentos reflexos oculares específicos.
 Diencéfalo
Tálamo e o hipotálamo, O tálamo é uma estação de retransmissão para o córtex cerebral e um modulador das informações que estão sendo passadas para o córtex. O hipotálamo regula o sistema nervoso autônomo, secreção hormonal da hipófise e aspectos fisiológicos da homeostasia
 Telencefalo
Chamado de hemisférios cerebrais → córtex cerebral e uma pequena quantidade de estruturas subcorticais e o hipocampo. O córtex cerebral medeia as formas mais complexas de integração sensorial e a percepção sensorial consciente, como também formula e executa sequências de movimento voluntário.
	 Cerebelo
Relaciona-se com os ajustes dos movimentos, equilíbrio, postura e tônus muscular. Ao contrário do cérebro, cada hemisfério está mais relacionado com o mesmo lado do corpo. Lesões do cerebelo produzem movimentos musculares convulsivos, andar cambaleante e dificuldade em manter o equilíbrio. O cerebelo é uma região importante, pois controla o equilíbrio e a coordenação motora. Ele também mantém o tônus muscular e controla movimentos complexos, como: andar, escrever e nadar, também
controla a musculatura estriada esquelética. Junto com o sistema vestibular dá o equilíbrio.
 meninges
Consistem em membranas que revestem o encéfalo imediatamente internas ao crânio. As principais funções das meninges são proteger o encéfalo de impactos, sustentar a estrutura de para curso das artérias, veias e seios venosos e completar uma cavidade preenchida por líquido, são formadas por três camadas de tecido conjuntivo membranáceo:
Dura-máter: camada fibrosa externa espessa e resistente. Aracnóide-máter: camada fina intermediária. Pia-máter: delicada camada interna vascularizada.
 Plexo coróide
A área do cérebro localizada dentro dos ventrículos que produz o líquido cefalorraquidiano (LCR) para nutrir e proteger o cérebro.
	 Sistema nervoso periférico
O sistema nervoso periférico é constituído pelos nervos e pelos gânglios nervosos, e sua função é conectar o sistema nervoso central às diversas partes do corpo do animal.
 Gânglio espinhal 
é um nódulo na raiz dorsal do nervo espinhal que contém corpos celulares de células nervosas que transportam sinais dos órgãos sensoriais para o centro de integração apropriado. Os nervos que transportam sinais para o sistema nervoso central são designados por nervos aferentes.
 Fibras nervosas
Formadas pelos prolongamentos dos neurônios (dendritos ou axônios) e seus envoltórios, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntiva denominada endoneuro. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva denominada perineuro, No sistema nervoso, essas fibras exercem a função de conduzir impulsos nervosos e ocorrem em dois tipos: dendritos e axônios. são mielinizadas e consequentemente conduzem impulsos nervosos com velocidades tão altas quanto 120 m/s. Estas ainda são subdivididas em fibras alfa (aferente ou eferente), beta (aferente ou eferente), gama (eferente) e delta (aferente). amielínicas e consequentemente conduzem impulsos nervosos tão lentamente quanto 0,5 m/s, constituem mais de 50% das fibras sensoriais em boa parte dos nervos periféricos. 
 
 
	 Sistema nervoso autônomo
O sistema nervoso autônomo está relacionado ao controle e comunicação interna do organismo, a vida vegetativa, baseado no controle de vasos sanguíneos, vísceras, glândulas, respiração, regulação da temperatura e digestão. É constituído por um conjunto de neurônios que se encontram na medula e no tronco encefálico.
 
 Estrutura 
A organização estrutural do ramo eferente do SNA consiste num afluxo constituído de dois neurônios, em que os axônios pré-ganglionaresque surgem dos corpos celulares no eixo cerebroespinhal fazem sinapses com fibras pós-ganglionares que se originam nos gânglios autônomos, fora do SNC. É dividido em sistema nervoso simpático que é responsável pelas alterações no organismo em situações de estresse ou emergência, O sistema nervoso parassimpático tem a função de fazer o organismo retornar ao estado de calma em que o indivíduo se encontrava antes da situação estressante.
 Neurotransmissores e seus receptores
Os neurotransmissores são compostos químicos secretados pelas células do sistema nervoso, os neurônios, responsáveis por transmitir as informações necessárias para diversas partes do corpo. Por serem comunicados pelas sinapses, esses mediadores químicos são encontrados geralmente em vesículas pré-sinápticas. São exemplos de neurotransmissores a adrenalina, o glutamato e o gama-aminobutírico “GABA”.
A ACETILCOLINA (ACh) é o neurotransmissor pré-ganglionar simpático e parassimpático. A Ach também é um neurotransmissor pós-ganglionar parassimpático
 Receptores colinérgicos 
Receptores nicotínicos de acetilcolinas(nAChR) foram encontrados nas sinapses neuromusculares e em todos os gânglios autônomos.
Receptores muscarínicos de acetilcolina (nAChR) → tecidos efetores inervados por fibras pós-ganglionares parassimpáticas. Também presentes nas glândulas sudoríparas merócrinas inervadas por fibras simpáticas colinérgicas
As fibras pós-ganglionares simpáticas, em sua maioria, liberam NOREPINEFRINA (noradrenalina), de modo que a divisão simpática é designada como 
 Divisão adrenérgica 
receptores alfa-adrenérgicos são principalmente excitatórios e induzem vasoconstrição na maioria dos vasos sanguíneos elevação da pressão arterial, contração dos esfíncteres do trato gastrintestinal, contração do músculo liso uretral e dilatação das pupilas.
Os receptores beta adrenérgicos apresentam vários subtipos de receptores (p. ex., β1, β2, β3). Os receptores β1- adrenérgicos no coração (músculo cardíaco, marca-passo) aumentam a frequência cardíaca e a força da contração. 
	
 Microbiologia Básica
Fundamentos da Microbiologia. Conhecimentos básicos de aspectos estruturais/funcionais de microrganismos e efeitos da ação de agentes físicos, químicos e biológicos sobre os mesmos. Organismos patogênicos e decompositores. Ecologia microbiana.
 Papel ecológico - Ecossistemas - Reciclagem de matéria orgânica
 CONCEITOS:
 Microbiologia é uma área da ciência que estuda a forma, estrutura, reprodução, fisiologia, metabolismo e ecologia dos microrganismos.
Microorganismos: Bactéria- Fungo- Protozoário- Alga -Víru
	 Três Domínios: classificação e características 
De acordo com Woese, existem três domínios: Archaea, Bacteria e Eukarya. Ressaltando que os vírus, apesar das controvérsias a respeito, são atualmente considerados formas particulares de vida, mas não se incluem em nenhum desses reinos, pois são acelulares.
 
 Domínio Archaea 
É representado por organismos geralmente quimiotróficos e procariontes, que não possuem membrana nuclear. Muitos dos representantes são extremófilos, ou seja, organismos que são capazes de viver em condições extremas, Características das Arqueas Apresentam forma esférica, de bastão, espiralada, achatada ou irregular; Podem se reproduzir de forma assexuada e sexuada; Vivem em ambientes extremos, como lagos de água quente, fendas vulcânicas e tubo digestório de animais.
 Metanogênicas produzem gás metano
 Domínio bacteria 
Estas bactérias são organismos procariontes e representam o maior número de espécies dentro do Reino Monera. Fazem parte do Grupo Eubacteria todas as bactérias (excluindo as arqueobactérias) e as cianobactérias.Os formatos variam de acordo com a espécie, podendo ser espiralado, esférico ou cilíndrico. A maior parte das espécies obtém o alimento pelo processo de absorção. 
 
 Domínio Eukarya
Estão presentes todos os organismos eucariontes, isto é, aqueles que possuem material genético delimitado por uma membrana chamada de envoltório nuclear ou carioteca, sendo composto pelos Reino Protista, Reino Plantae, Reino Fungi, Reino Animalia. 
Nutrição: Autotróficas/ Heterotróficas. Interação com o ecossistema: produtores/ consumidores/ decompos-
tores.
 VÍRUS
Utilizam a maquinaria anabólica presente no interior das células hospedeiras para se multiplicarem. Um genoma viral pode direcionar a biossíntese no interior de uma célula hospedeira. Alguns genomas virais podem ser incorporados no genoma do hospedeiro. São parasitos intracelulares obrigatórios.
	 POSIÇÃO DOS MICRORGANISMOS NO MUNDO: 
 grupos e classificação
 TAXONOMIA
Classificação dos organismos em táxons (categorias) para mostrar graus de semelhança entre eles, nome e classificação . Facilitar as pesquisas, o conhecimento e a comunicação. 
 ❢Reino: a maior das categorias, é constituída por um conjunto de filos. 
 ❢Filo: constituído por um conjunto de classes.
 ❢Classe: constituída por um conjunto de ordens.
 ❢Ordem: constituída por um conjunto de famílias.
 ❢Família: constituída por um conjunto de gêneros.
 ❢Gênero: constituído por um conjunto de espécies.
 ❢Espécie: grupo de organismos capazes de reproduzir-se e originar descendentes férteis
 SISTEMÁTICA E FILOGENIA
Estudo da história e evolução dos organismos, de forma que a hierarquia dos táxons reflete as suas relações evolutivas ou filogenéticas. Relação de parentesco entre diferentes grupos. 
	 Organismo 
❢Organismos autótrofos: Produzem seu próprio alimento. Organismos produtores: Autótrofos em uma cadeia alimentar.
❢Organismos heterótrofos: NÃO produzem seu próprio alimento. Organismos consumidores: Heterótrofos em uma cadeia alimentar.
❢Organismos unicelulares: Formados por uma célula. Ex: Algas unicelulares, Fungos unicelulares, Bactérias Protozoárias.
❢Organismos multicelulares: Formados por mais de uma célula. Ex: Algas multicelulares , Fungos multicelulares 
❢Organismos procariontes: Não possuem ORGANELAS (com membrana) Bactérias, Arqueobactérias.
❢Organismos eucariontes: Possuem organelas em suas células. Parede celular: Envoltório extracelular. Ex: Protozoários, Fungos, Bactérias.
………………………………………………………
 
 CÉLULAS EUCARIÓTICAS E PROCARIÓTICAS
 CÉLULA PROCARIONTE 
Não possuem organelas envoltas por membrana. Não possuem carioteca. São células mais primitivas. Ex: Archaea - Bacteria.
 CÉLULA EUCARIONTE
Células mais complexas Possuem organelas (envoltas ou não por membrana) - Carioteca (membrana nuclear) - Surgiram a partir de modificações das células procariontes.
 
 organelas nas células eucariontes …….
 
 TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA
Sugeriu que as células eucarióticas nasceram como comunidades de organismos em interação, que se uniram numa ordem específica. Os elementos procarióticos poderiam ter entrado numa célula hospedeira, quer por ingestão, quer como um parasita. Com o tempo, os elementos originais teriam desenvolvido uma interação biológica mutuamente benéfica que mais tarde se tornou uma simbiose obrigatória.
 TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA
As células eucarióticas evoluíram a partir de células procarióticas vivendo uma dentro da outra (nucleoplasma), como endossimbiontes.
• Invaginações da membrana plasmática procariotas podem ter circundado a região nuclear, produzindo um núcleo verdadeiro. Evidências: Dupla membrana, capacidade de autoduplicação, DNA próprio (circular e sem proteína histona), código genético diferente da célula eucariótica.
	 Estrutura procarióticas 
 BACTÉRIAS: FORMATOS E ARRANJOS
⬥ A maioria das bactérias varia de 0,2 a 2 µm de diâmetro e de 2 a 8 µmde comprimento
⬥ Apresentam-se em diferentes formatos e arranjos.
 
	 BACTÉRIAS: FORMATOS
 
 - Esfera (cocos, que significa frutificação)
 - Bastão (bacilos, que significa bastonete ou bengala)
 - Espiral 
 Esferas : arranjos dos cocos 
(A divisão em um único plano produz diplococos e estreptococos. 
(b) A divisão em dois planos produz tétrades. 
(c) A divisão em três planos produz sarcinas. 
(d) a divisão em múltiplos planos produz estafilococos. 
 Bastão : arranjos dos bacilos
(a) Bacilo único.
(b) Diplobacilos. Na microfotografia superior, alguns pares de bacilos unidos servem como exemplo de diplobacilos.
(c) Estreptobacilos. 
(d) Cocobacilo. 
 Espiral : no. de curvaturas
 Apresentam uma ou mais curvaturas. NUNCA são retas.
(a) Vibrião. Bastão curvo. 
(b) Espirilo. Forma helicoidal como um “saca-rolhas”, bastante rígido. 
(c) Espiroqueta. Forma helicoidal, mas flexível
Outros formatos: a) Stella (forma de estrela). (b) Haloarcula, um gênero de arqueia halofílica (células retangulares).
 
	 BACTÉRIAS: ESTRUTURAS 
 
 ⬥ Parede celular 
- Estrutura complexa e semirrígida : forma da célula 
- Circunda e protege a frágil membrana plasmática
- Espaço periplasmático
- Previne a ruptura das células bacterianas
- Capacidade de algumas espécies causarem doenças 
- É local de ação de alguns antibióticos
- Composição (peptidoglicano ou mureína ) : usada para diferenciar os principais tipos de bactérias 
 1. Bactérias Gram positivas 
A parede celular consiste em muitas camadas de peptideoglicano, formando uma estrutura rígida e espessa. Ácidos teicóicos Ancoram as camadas de peptidoglicanos entre si (ác. teicóicos de parede - WTC) e a parede celular à membrana plasmática (ác. lipoteicóicos - LTAs).
 2. Bactérias Gram negativas
A parede celular consiste em uma fina camada de peptidoglicano. Não contém ácidos teicóicos, mais suscetível ao rompimento mecânico. Membrana externa: Lipopolissacarídeos (LPS) Lipoproteínas , Fosfolipídeos
 
# Funções especializadas da membrana externa: 
1. Evasão das defesas do hospedeiro (fagocitose/Sist.Complemento). 
2. Barreira contra a ação de detergentes, metais pesados, sais biliares, determinados corantes, antibióticos (p. ex., penicilina) e enzimas digestivas como a lisozima.
 3. Micoplasmas 
Menores bactérias conhecidas. Devido ao seu tamanho e por não terem paredes celulares, São os únicos entre as bactérias que possuem lipídeos de membrana denominados esteróis. atravessam a maioria dos filtros tendo sido inicialmente confundidos com vírus. bacterianos.
⬥ Estruturas externas à parede celular : Glicocálice 
 Composto por polissacarídeo, polipeptídeo ou ambos . Produzido dentro da célula e secretado para a superfície celular . Cápsula (organizado e fortemente aderido à parede celular) ou Limosa (fracamente aderida à parede celular). Contribui para a virulência. Protege a bactéria contra a fagocitose.
⬥ Estruturas externas à parede celular : FLAGELOS
 -Longos apêndices filamentosos 
- Propulsão da bactéria
 # FLAGELOS - TIPOS
0. Polares: em uma ou ambas as extremidades da célula
1. Monotríquios: Um único flagelo em um polo da célula 2. Lofotríquios: Tufo de flagelos em um dos polo da 
3. célula Anfitríquios: Flagelos em ambos os lados da célula 
 # FLAGELOS - ESTRUTURA 
Estrutura helicoidal semirrígida que move a célula pela rotação do corpo basal . A rotação pode ter sentido horário ou anti -horário em torno de seu eixo longo.
⬥ Estruturas externas à parede celular 3. Fímbrias
 - Adesão cél-cél e cél-substrato.
⬥ Estruturas externas à parede celular : Pili 
Motilidade celular, Transferência de DNA (pili de conjugação) da cél. F+ para outra célula de igual ou espécie diferente (F-). Adição de nova função à cel. receptora = resistência a antibióticos
# Conjugação bacteriana : Pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora para uma receptora. 
	 Estruturas internas à parede celular
 Membrana plasmática 
É uma estrutura fina, situada no interior da parede celular, revestindo o citoplasma da célula. Fosfolipídeos, Proteínas , Não possuem esteróis (eucariotos), Menos rígida que a de eucariotos .
	# Barreira seletiva = permeabilidade seletiva. Sinalização celular Determinadas moléculas e íons conseguem atravessar a membrana, mas outros são impedidos
 Citoplasma 
Substância celular localizada no interior da membrana plasmática. Principais estruturas citoplasmáticas dos procariotos: Nucleóide (contendo DNA) Ribossomos Inclusões (reservas).
 Nucleóide 
Contém o cromossomo bacteriano. Fita de DNA de fita dupla, única, longa e circular. Não é circundado por envoltório (carioteca). Não possui histonas. Está fixado à membrana plasmática.
 Plasmídeos
Pequenas moléculas circulares de DNA de dupla fita. Elementos genéticos extracromossômicos. Se replicam independente do DNA cromossômico. Contém genes NÃO cruciais para a sobrevivência .
	Os plasmídeos podem transportar genes para atividades como: resistência aos antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas. Eles podem ser transferidos de uma bactéria para outra. 
 Ribossomos 
Síntese de proteínas. Confere aspecto granular à célula bacteriana. Estruturas internas à parede celular 37 Estruturas internas à parede celular .
 Inclusões
Depósitos de reserva . Acúmulo de certos nutrientes para usá -los quando estão escassos no ambiente . 
- Grânulos metacromáticos: reserva de fosfato inorgânico (polifosfato), a qual pode ser utilizada na síntese de ATP. 
Grânulos polissacarídicos: compostos de glicogênio e amido. Inclusões lipídicas: material lipídico comum. Grânulos de enxofre: reserva de energia (em bactérias sulfurosas). 
- Carboxissomos: contêm a enzima (ribulose-1,5-difosfato-carboxilase) – para a fixação do dióxido de carbono. Vacúolos de gás: mantêm a flutuação das células. Magnetossomos: inclusões de óxido de ferro (Fe3O4) circundadas por invaginações da membrana plasmática - protege a célula contra o acúmulo de peróxido de hidrogênio.
 Endósporos 
Células “dormentes” especializadas. Exclusivos das bactérias. São células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais. Quando liberados no ambiente: sobrevivência a temperaturas extremas, falta de água e exposição a muitas substâncias químicas tóxicas e radiação. Exclusivos das bactérias .São células desidratadas altamente duráveis, com paredes espessas e camadas adicionais.
	 REPRODUÇÃO E CRESCIMENTO BACTERIANO
# Reprodução bacteriana: Assexuada 
A Geração seguinte adquire as mesmas características que seus parentais possuem: recebe cópias iguais do DNA (clones). Não há encontro de gametas e não há fecundação.
# Reprodução bacteriana: FISSÃO BINÁRIA
Nesse tipo de reprodução, ocorre a divisão do organismo ao meio, originando outro ser idêntico ao que foi dividido. É comum em protozoários, bactérias e também em planárias.
# Reprodução bacteriana : RECOMBINAÇÃO GENÉTICA
	
 TRANSFORMAÇÃO: é a incorporação de DNA livre pela célula bacteriana. TRANSDUÇÃO: é a transferência de material genético, entre células, mediada por bacteriófagos.. CONJUGAÇÃO: A conjugação é o processo de transferência de DNA de uma bactéria para outra, envolvendo o contato entre as duas células. O processo inicia com a formação de uma união específica doador-receptor. Em uma segunda fase, ocorre a preparação para a transferência do DNA. Após a transferência do DNA, forma-se um plasmídeo funcional replicativo no receptor.
 
	 Crescimento bacteriano
1. Tempo de geração: Intervalo de tempo para que uma bactéria sedivida ou para que uma população em uma cultura duplique em número. Varia entre tipos de bactérias, Depende dos nutrientes e das condições físicas do meio.
2. Curva de crescimento: bacteriano Quando uma população de microrganismos é introduzida em um meio de cultura rico em nutrientes, as células passam a se dividir e aumentar o tamanho da população, gerando um padrão característico, no qual se identificam diferentes fases do crescimento microbiano.
	# Latência: As células começam a se ajustar ao meio nutritivo e às condições físicas. Não ocorre divisão celular. Há intensa atividade metabólica e síntese de componentes celulares. 
# Exponencial: Aumento exponencial do número de indivíduos. Duração da fase: enquanto não houver limitação de nutrientes. 
# Estacionária: Diminuição do ritmo de crescimento, Número de indivíduos constante no decorrer do tempo. Taxa de morte e divisões da população em equilíbrio. 
# Fatores físicos 
a) TEMPERATURA b) pH c) PRESSÃO OSMÓTICA d) AERAÇÃO 
 a) Temperatura :
	- Psicrófilo: Temperaturas abaixo de zero até aproximadamente 10oC ou 20oC. Ótima = 4oC. Bactérias que crescem bem em faixa de baixa temperatura.
- Mesofilo: Temperaturas de 10oC a 45oC. Ótima: 35 - 39oC. Vivem no meio ambiente onde estamos inseridos. Bactérias que habitam o corpo. Bactérias patogênicas e microbiota.
- Termófilo: Temperaturas de 40oC a 80oC. Ótima: 60oC.Bacillus stearothermophilus HIPERTERMÓFILO . Temperaturas de 70oC a > 100oC. Ótima: 90oC.
b) pH: Condições de acidez e alcalinidade ü De acordo com o melhor pH para crescimento, os microrganismos podem ser: acidófilos, neutrófilos e alcalófilas
c) Pressão osmótica: A umidade é essencial para todas as células microbianas metabolicamente ativas. Está relacionada a substâncias dissolvidas no meio onde se encontram os microrganismos
d) Aeração: Bactérias aeróbias estritas: só crescem na presença de O2. Bactérias aeróbias (anaeróbias) facultativas: crescem tanto na ausência ou na presença de O2.
	 EUCARIOTOS
 A célula eucariótica é maior e estruturalmente mais complexa do que a célula procariótica.
# Componentes celulares:
1. Flagelos e cílios
2. Parede celular e o glicocálice
3. A membrana plasmática
4. Citoplasma
5. Ribossomos 
6. Organelas (Membranosas): Núcleo, Retículo endoplasmático (liso e rugoso) , Aparelho de Golgi, Lisossomos, Vacúolos, Mitocôndrias, Cloroplastos, Peroxissomos e Centríolos
	 ORGANELAS (MEMBRANOSAS) 
 Núcleo
Característica: Costuma ser esférico ou oval e a maior estrutura encontrada na célula, contendo quase toda a informação hereditária (DNA). É circundado por uma membrana dupla, chamada de envelope nuclear (carioteca). Poros nucleares, permitem a comunicação do núcleo com o citoplasma, Dentro do envelope nuclear existem um ou mais corpos esféricos, denominados nucléolos (regiões condensadas de cromossomos onde o RNA ribossomal está sendo sintetizado). O DNA da célula é combinado a várias proteínas, incluindo algumas proteínas básicas, denominadas histonas.
 Retículo endoplasmático 
 Extensa rede de sacos membranosos achatados ou túbulos, chamados de cisternas. É contínuo ao envelope nuclear. Formas distintas, mas interrelacionadas, que diferem em estrutura e função:
# RE rugoso (granular): - contínuo à membrana nuclear - contém ribossomos - cisternas: glicoproteínas e fosfolipídios
# RE liso (agranular): - se estende a partir do RE rugoso - Não possui ribossomos - cisternas: fosfolipídios, gorduras e esteroides.
 Aparelho de Golgi 
Intermedia o transporte da maioria das proteínas envolvidas por uma vesícula transportadora provenientes do RE rugoso. Constitui cisternas. As proteínas modificadas (glicoproteínas) no aparelho de Golgi se movem nesta organela de uma cisterna a outra em vesículas de transferência. As proteínas modificadas deixam o aparelho de Golgi em vesículas secretoras. Algumas proteínas processadas deixam as cisternas em vesículas de armazenamento, e a principal delas é o lisossomo.
 Lisossomos 
São formados a partir dos aparelhos de Golgi. Armazenam enzimas digestivas. Possuem uma única membrana. Não possuem estrutura interna Contém poderosas enzimas digestivas, sendo capazes de degradar muitos tipos de moléculas e bactérias que penetram na célula.
 Vacúolos 
São espaços, ou cavidades, no citoplasma de uma célula revestida por uma membrana chamada de tonoplasto. São derivados dos aparelhos de Golgi. Funções: Armazenar proteínas, açúcares, e íons. Transporte de alimento para dentro da célula. Regulação somática: meio hipotônico.
 Mitocôndria 
Tem duas membranas similares à membrana plasmática. A membrana mitocondrial externa é lisa, e a interna forma pregas (cristas), onde ocorrem reações químicas. O centro da mitocôndria contém a matriz (substância semifluida). São consideradas o “gerador da célula”, devido ao seu papel central na produção de ATP. Contêm ribossomos 70S. DNA próprio. Replicar, transcrever e traduzir a informação codificada pelo seu DNA, de modo independente.
 Cloroplastos 
Exclusivos de algas e plantas ü Contém o pigmento clorofila e as enzimas para a captação de luz da fotossíntese. ü A clorofila está contida em sacos membranosos achatados, chamados de tilacóides. As pilhas de tilacóides são chamadas de grana. Contêm ribossomos 70S, DNA e enzimas envolvidos na síntese proteica. São capazes de se multiplicar por si próprios dentro da célula.
 
 Peroxissomos 
Utilizam grandes quantidades de oxigênio, mas não produzem ATP. Contêm enzimas capazes de oxidar substâncias orgânicas (aminoácidos e ácidos graxos) e substâncias tóxicas (álcool e peróxido de hidrogênio – H2O2). Na mesma organela ocorre geração (resultado da oxidação) e degradação do H2O2.
 
 Centríolos 
Formados por microtúbulos (unidades ocas e cilíndricas constituídas de tubulina). Papel fundamental na divisão celular. Presença exclusiva em células eucarióticas. Formam cílios e flagelos. NÃO possuem membrana, NÃO estão presentes nas células de fungos complexos, plantas superiores (gimnospermas e angiospermas) e nematóides. São autoaplicáveis no período que precede a divisão celular.
	 Fungos (Bolores e Leveduras 
 Fungos filamentosos- Bolores
O bolor ou mofo é uma designação comum dada a fungos filamentosos que não formam estruturas semelhantes a cogumelos. Eles vivem principalmente em lugares úmidos e escuros.
1. Domínio Eukarya; Reino Fungi.
2. Adquirem alimentos por absorção
3. Reprodução: Esporos sexuados e assexuados. 
4. Talo (corpo fúngico) de um fungo filamentoso: Longos filamentos (hifas) de células conectadas. As hifas podem crescer até proporções imensas. 
5. Septos: paredes celulares dividem as hifas em unidades semelhantes a células distintas.
# Classificação das hifas: Hifas septadas - Hifas cenocíticas 
⛬ Hifas vegetativas: porção de uma hifa que obtém nutrientes
⛬ Hifas reprodutivas ou aéreas: porção envolvida com a reprodução Se projetam acima da superfície do meio sobre a qual o fungo está crescendo e sustentam os esporos reprodutivos.
 # Crescimento das hifas a partir de esporos : As hifas crescem alongando de suas extremidades
 
 Morfologia, arranjos, nutrição 
Reprodução: assexuada e sexuada - Separação da célula parental - Germinação - novo fungo filamento. 
# Reprodução: Produzidos por mitose. - Não há fusão de núcleos de células. sendo dois tipo: 
 1.Conidiósporo (conídio): 
Artroconídios: Hifa septada se fragmenta em células únicas. Blastoconídios : Formado a partir de um broto. Clamidoconídios :Esporo espesso que se arredonda no interior de um segmento de hifa
2. Esporangiósporo 
Plasmogamia:Um núcleo haploide de uma célula doadora (+) penetra no citoplasma de uma célula receptora (-).
Cariogamia: Os núcleos (+) e (-) fundem-se formando zigoto diplóide (2n). 
Meiose: O zigoto diplóide (2n) origina um esporângio (2n) que contém esporos haploides (n).
	 Fungos leveduras 
 - Unicelulares. - Esféricos ou ovais. - Dividem-se de forma desigual. - Reprodução assexuada: brotamento e fissão. 
Brotamento: Este tipo de reprodução inicia-se com um pequeno crescimento lateral à célula-mãe, o broto. Posteriormente, o núcleo da célula-mãe se divide em dois, um deles passa para esta nova célula, a célula-filha que se separa da mãe e forma uma nova levedura.
Fissão: Consiste na divisão da célula-mãe após a multiplicação do núcleo originando duas células-filhas idênticas. 
Crescimento: Anaeróbio facultativo, o que permite que esses fungos sobrevivam em vários ambientes.
	 Fungos dimórficos 
 Espécies patogênicas - Dimorfismo = duas formas de crescimento - Filamentosos e levedura - Dependente da temperatura: 37°C (forma de levedura) 25°C (forma de bolor) 
 Características Nutricionais :
· Crescem melhor em ambientes com pH próximo a 5. Quase todos os fungos filamentosos são aeróbios. A maioria das leveduras é anaeróbia facultativa. A maioria é resistente a diferenças na pressão osmótica (podem crescer em concentrações relativamente altas de sal ou açúcar). Podem crescer em subtratos com baixo grau de umidade, geralmente tão baixo que impede o crescimento de bactérias. Requerem menos nitrogênio para um crescimento equivalente ao das bactérias. São frequentemente capazes de metabolizar carboidratos complexos, como a lignina (componente da madeira), que a maioria das bactérias não pode utilizar como nutrientes.
	
 GENÉTICA VETERINÁRIA BÁSICA 
 Profa. Larissa Coelho Marques
# HEREDITARIEDADE E DIVISÃO CELULAR
 1° Lei de Mendel 
 A transmissão de características dos pais para seus filhos por meio do material genético, transmissão ocorre no momento da fertilização. 
Dominância e recessividade
• Caráter dominante se expressa tanto em homozigose quanto à heterozigose.
• O caráter recessivo só se expressa em homozigose.
 2° Lei de Mendel
Estabelece que “os fatores para duas ou mais características se distribuem independentemente durante a formação dos gametas e se combinam ao acaso”
• Formação dos gametas
• Manifestação da segregação independente
	
	 Mitose
 A mitose pode ser dividida em seis fases: prófase, prometáfase, metáfase, anáfase, telófase e citocinese. Assim, após a duplicação dos cromossomos, a célula-mãe os divide igualmente, bem como suas organelas e citoplasma, entre as células-filhas.
	 Importância biológica 
 Crescimento e Regeneração de tecidos, Cicatrização, Divisões do zigoto – Desenvolvimento embrionário e Reprodução assexuada (partenogênese).
# Prófase: Os cromossomos já possuem duas cromátides-irmãs cada, presas ao centrômero, e aqui forma-se o fuso mitótico, um arranjo realizado por microtúbulos que movem os cromossomos na mitose. 
 
# Prometáfase: Com a desintegração da membrana celular, o adentramento dos microtúbulos no núcleo e sua ligação aos cinetócoros.
# Metáfase: os cromossomos se alinham à placa equatorial do fuso, exatamente no centro do fuso entre os dois pólos, e então os microtúbulos dos cinetócoros se ligam aos pólos opostos do fuso.
# Anáfase: as cromátides-irmãs se separam e os cromossomos se deslocam no sentido dos pólos opostos do fuso, ou seja, inicia-se neste momento o processo de separação das células.
# Telófase: os cromossomos chegam aos pólos do fuso, o núcleo se forma novamente e os cromossomos condensados relaxam. Logo após, na citocinese, o citoplasma se divide e o processo chega ao fim.
	 Anotações 
	 Meiose 
A meiose ocorre nas células germinativas, como os espermatozóides e os oócitos. Essas linhagens de células possuem conteúdo haplóide para que, durante o processo de fecundação, o novo indivíduo receba 50% de material genético do pai e 50% da mãe. Esse processo é de extrema importância e ocorre somente em organismos com reprodução sexuada.como a meiose apresenta duas divisões (meiose I e meiose II), cada fase recebe seu nome, como na mitose, mas este deverá vir acompanhado do algarismo romano I ou II.
# Prófase I: é dividida em cinco subfases: leptóteno, zigóteno, paquíteno, diplóteno e diacinese. Resumidamente, durante a prófase I, os cromossomos se condensam, os cromossomos homólogos pareiam, ocorre o crossing-over e o envelope nuclear se rompe, formando o fuso meiótico.
# Metáfase I: os cromossomos homólogos se alinham na placa equatorial.
# Anáfase I: os cromossomos homólogos se separam. Entretanto, as cromátides-irmãs permanecem presas e se deslocam juntas.
# Telófase I: os cromossomos homólogos se separam. Entretanto, as cromátides-irmãs permanecem presas e se deslocam juntas.
	Entre a meiose I e a meiose II pode ocorrer a intercinese) quando o fuso meiótico se rompe e um núcleo se forma, porém, sem síntese de DNA
# Prófase II: ocorre a condensação cromossômica, bem como uma nova formação de fuso meiótico e a desintegração do núcleo formado na intercinese. 
# Metáfase II: com o alinhamento de cada um dos cromossomos na placa equatorial.
# Anáfase II: cromátides-irmãs se afastam, movendo-se agora como cromossomos individuais até os pólos do fuso
# Telofase II: cromossomos chegam aos pólos do fuso, que se rompe, e é formado um novo núcleo. Por fim, na citocinese ocorre a divisão do citoplasma e formação de quatro células-filhas com metade da ploidia original da célula-mãe
 # Diferenciando mitose e meiose 
	A mitose e a meiose possuem muitas diferenças, e uma das principais é o produto final gerado por estas divisões. Enquanto que a mitose gera duas células-filhas com conteúdo genético igual à célula-mãe (sobre a qual se deu início à divisão), a meiose gera quatro células-filhas com conteúdo genético reduzido à metade e diferente entre elas. 
	
	 Estrutura dos Ácidos Nucleicos
Os ácidos nucléicos são macromoléculas essenciais à vida, fazendo parte da constituição tanto de eucariotos quanto de procariotos, além de poderem constituir alguns tipos de vírus. Os ácidos nucleicos se dividem em DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico). 
 
 # DNA : ácido desoxirribonucleico
 Localizado no núcleo de eucariotos, é conhecido como a molécula da vida pelo fato de ser responsável pelo armazenamento de todas as informações genéticas de uma determinada espécie
 # Composição e estrutura 
O DNA se organiza em duas cadeias de ácidos nucleicos helicoidais em torno de um único eixo, sendo estas antiparalelas uma à outra, ou seja, elas têm sentidos opostos. Os nucleotídeos de cada cadeia de DNA são ligados uns aos outros por ligações muito mais fortes, essas ligações chamadas de fosfodiéster são do tipo covalentes. 
 # RNA: ácido ribonucleico 
 É responsável principalmente por copiar as informações contidas no DNA, localizando-se dentro e fora do núcleo nos eucariotos e no citoplasma dos procariontes. O RNA decifrar e decodificar essas informações e as transforma em proteínas, macromoléculas responsáveis, dentre outras funções, por constituir a estrutura física dos organismos, transportar oxigênio e nutrientes e pela agilização de reações químicas dentro dos organismos. sendo dividido: 
1. RNAt: realiza o transporte de aminoácidos que irão formar as proteínas durante o processo de síntese proteica
2. RNAm: contém informações codificadas a partir do DNA do núcleo para o citoplasma.
3. RNAr: é o constituinte principal dos ribossomos, organelas que realizam a síntese de proteínas nos organismos.# Composição e estrutura 
 RNA apresenta uma cadeia única de nucleotídeos. Mesmo possuindo uma cadeia simples, o RNA pode se dobrar sobre si e formar ligações por pontes de hidrogênio entre A + U e entre C + G.
	
	
	 Replicação do Dna
A replicação do DNA é um processo de grande importância para a transmissão do material genético, pois, quando ocorre a divisão celular, esse material será dividido de forma igual entre as células-filhas. A replicação ocorre antes do início da divisão celular, durante a fase S da interfase.
 Como visto, o DNA conta com duas fitas, formando uma dupla hélice em que cada uma dessas fitas é complementar à sequência da outra fita. Ou seja, se considerarmos essa informação, pode-se dizer que cada uma dessas fitas serve de molde para a confecção de uma nova fita.
 
 Replicação conservativa
Uma molécula inteira da fita dupla de DNA é o molde para uma nova molécula inteira de DNA, e a molécula de DNA original é totalmente conservada durante a replicação.
 Replicação dispersiva
As duas fitas de nucleotídeos se rompem e se dispersam em fragmentos, que servem como molde para a síntese de novos fragmentos de DNA, e então de alguma maneira se reúnem de novo em duas moléculas de DNA completas. Nesse modelo, cada molécula de DNA resultante é intercalada com fragmentos de DNA velho e novo e nenhuma molécula original é conservada.
 Replicaçao semiconservativa
é intermediária entre esses dois modelos, onde as duas fitas de nucleotídeos se desenrolam, e cada uma serve como molde para uma nova molécula de DNA. 
	Como as duas fitas de DNA molde são antiparalelas uma à outra e o crescimento da nova fita de DNA se dá sempre de 5′ → 3′, enquanto uma fita nova é sintetizada da esquerda para direita
 
 Processo de replicação 
	
	
	 Síntese proteica
 A síntese proteica se inicia dentro das células do organismo com a molécula de DNA. As proteínas são geradas a partir de uma informação codificada de uma região do DNA (gene) que possui uma sequência específica de bases nitrogenadas, dividida em duas grandes fases: transcrição e tradução. 
 A transcrição é a primeira fase e ocorre no núcleo da célula, para eucariotos, enquanto se dá no citoplasma, para procariotos. Nesta fase, o DNA é transcrito em RNA-mensageiro. Após a transcrição, no núcleo de eucariotos, a molécula de RNA-mensageiro é exportada para o citoplasma da célula, a fim de dar início à segunda fase da síntese proteica, denominada tradução.
 Transcrição 
A transcrição é dividida em três etapas: iniciação, alongamento e terminação da cadeia. Para iniciar a transcrição, uma enzima denominada RNA-polimerase liga-se à fita molde do DNA exatamente na região em que se inicia um gene. Este local é denominado região promotora. A RNA polimerase é uma enzima formada por cinco subunidades, sendo elas:
	 Transcrição em procariotos 
 A transcrição em procariotos ocorre, basicamente, em quatro etapas:
· reconhecimento: a primeira etapa é quando ocorre o reconhecimento de sequências específicas no DNA (promotor);
· iniciação: nessa etapa ocorre a formação do complexo de iniciação, que é quando a hélice dupla do DNA é aberta, a partir do rompimento das pontes de hidrogênio;
· alongamento: o alongamento da cadeia de RNA ocorre quando os ribonucleotídeos são incorporados, sucessivamente, originando a cadeia nascente de RNA;
· terminação: o término da transcrição ocorre quando sequências no DNA são reconhecidas (terminador) e a síntese de RNA é cessada, liberando o complexo RNAP, a molécula sintetizada de RNA e a molécula de DNA
	
	 Transcrição em eucariotos
 A síntese proteica nos eucariotos é mais complexa que nos procariotos. Logo, há uma melhor regulação do processo de transcrição. A primeira diferença é que, nos eucariotos, há presença do núcleo. Portanto, a fase de transcrição ocorre no núcleo da célula. Nos eucariotos, a RNA polimerase é dividida em três tipos, sendo eles:
· RNA polimerase I: transcrição do RNA ribossomal;
· RNA polimerase II: transcrição do RNA mensageiro;
· RNA polimerase III: transcrição do RNA transportador e dos pequenos RNAs.
	
 
 Estrutura e alterações cromossômicas:
 anatomia dos cromossomos
 são responsáveis por transportar o material genético (DNA) que origina as diferentes características presentes nos seres vivos. Quando o DNA não está ativo, isto é, não está no processo de síntese proteica ou replicação, ele se condensa, algo que também se dá quando a célula vai se dividir no processo de mitose e meiose. é formado com uma molécula de DNA que transporta os genes e é capaz de se replicar. Cada cópia é separada e dividida entre duas células-filhas, em cada divisão celular no ciclo celular. Cada categoria de ser vivo possui um número específico de cromossomos.
 
	
	 Estrutura do cromossomos 
 Telômero
É composta por estruturas que não codificam DNA e se encontram nas extremidades dos cromossomos. Eles mantêm a estabilidade dos cromossomos e têm a função de impedir o desgaste do material genético, pois há um encurtamento dos telômeros quando ocorre o processo de divisão celular, de modo a impedir o desgaste do material genético.
 Centrômero
a mais condensada no cromossomo. É uma região de DNA inativo, ou seja, não há expressão e atividade dos genes. É nesta região que as cromátides-irmãs se ligam.
	Há uma única molécula de DNA no cromossomo e, quando ocorre a divisão celular, esta molécula de DNA precisa se duplicar. Dessa forma, ela é denominada cromátide, a cópia de um cromossomo recém-duplicado que ainda está unido ao cromossomo por um único centrômero. Quando há presença de duas cromátides unidas por um mesmo centrômero, elas são nomeadas cromátides-irmãs.
	 Classificação dos cromossomos
 Os cromossomos são classificados em diferentes tipos, de acordo com a posição do centrômero.
# Metacêntrico: o centrômero literalmente na região do centro, em posição mediana, com cada braço do cromossomo do mesmo tamanho. 
# Submetacêntricos: são os cromossomos que possuem os centrômeros pouco deslocados da região central, cujos braços ficam de tamanhos desiguais. 
# Acrocêntricos: o centrômero está mais próximo de um dos extremos do cromossomo, deixando um dos braços maior e o outro menor.
# Telocêntrico, o centrômero está numa das extremidades do cromossomo.
 Alteração do cromossomos 
Os cromossomos podem sofrer alterações em suas estruturas ou número. Tais alterações são denominadas mutações cromossômicas estruturais e numéricas. Como os próprios nomes traduzem, as mutações numéricas alteram a quantidade de cromossomos da célula e as alterações estruturais levam a modificações na morfologia dos cromossomos, tanto na forma quanto no tamanho de um ou mais cromossomos.
	
 Embriologia Veterinária
 Prof: ellen Yasmin
Embriologia é uma área da Biologia que estuda o desenvolvimento dos organismos vivos desde a formação do zigoto (célula-ovo) até o nascimento ou eclosão. Esse desenvolvimento depende do tipo de ovo e de óvulo (gameta feminino) que foi fecundado
	 REPRODUÇÃO COMPARATIVA
 PUBERDADE E CICLO ESTRAL
Os sistemas endócrino e nervoso atuam em conjunto na cascata de eventos que levam a diversos eventos, Como a formação e maturação dos gametas, fertilização, estabelecimento e manutenção da prenhez até o nascimento,Esses processos iniciam-se na puberdade. Na fêmea, a puberdade é marcada pelo início da atividade cíclica regular dos ovários. O ciclo estral.
 ESTRUTURA
O sistema reprodutivo nas fêmeas consiste de um par de ovários, onde osovócitos se desenvolvem, e um trato genital tubular constituído pelos ovidutos, útero, vagina e vestíbulo. O oviduto é dividido em uma porção larga em forma de funil em sua extremidade, o infundíbulo, que recebe os ovócitos na ovulação. A ampola, uma porção mais grossa e tubular, O istmo, uma porção mais longa e fina que se conecta ao útero, Nos animais domésticos o útero é bicornual , contendo dois cornos uterinos, o corpo uterino e a cérvix.
 INÍCIO DO ESTRO 
Antes da puberdade, o desenvolvimento inicial dos gametas femininos, os ovócitos, dentro dos folículos ovarianos, é regulado mais ou menos de forma autônoma, Depois do início da puberdade, sinais provenientes de certas áreas do cérebro, incluindo glândula pineal, hipotálamo e hipófise, estimulam a produção de ovócitos fertilizados, Da hipófise anterior (adeno-hipófise), as gonadotrofinas LH e FSH são liberadas. Essa liberação é controlada pelo GnRH (Hormônio liberador de gonadotrofina) que são secretados pelo hipotálamo e levados para a hipófise anterior pelo sistema porta hipotalâmico-hipofisário, O FSH liberado pela hipófise atinge o ovário pela circulação sistêmica, No ovário, ele estimula um grupo de folículos em crescimento a desenvolver-se, Os estrógenos, que são produzidos pelas células da granulosa e da teca, exercem retroalimentação positiva de na secreção de GnRH.
 ESTRO
 Outro efeito dos estrógenos é a indução dos sintomas do estro, E o advento da puberdade nas fêmeas é sempre sinalizado pela primeira ocorrência do estro ou cio (receptividade sexual), Depois da puberdade, as fêmeas domésticas entram em uma fase da vida caracterizada por repetidos ciclos estrais, 
Depois da puberdade, as fêmeas domésticas entram em uma fase da vida caracterizada por repetidos ciclos estrais.
 FASE
 O ciclo estral é subdividido em proestro, estro, metaestro e diestro, As fases de proestro e estro podem ser coletivamente chamadas como fase folicular, As fases metaestro e diestro podem ser chamadas de fase luteal.
 1. Proestro
Fase que precede imediatamente o estro, os principais hormônios produzidos pelo ovários são os estrógenos.
 2. Estro
O período(em condições naturais) de aceitação do macho, a ovulação ocorre durante esta fase em todas as espécies domésticas, com exceção da vaca onde a ovulação ocorre logo após o término do estro, , são hormônios produzidos pelo ovários, em resposta ao FSH e ao LH, são os estrógenos.
 3. Metaestro
 Fase subsequente ao estro quando o macho não é mais aceito, período de formação do corpo lúteo, o principal hormônio produzido nos ovários e a progesterona.
 4. Diestro
Período da maturidade funcional do corpo lúteo. principal hormônio produzido nos ovários e progesterona
 5. Anestro
 Fase prolongada de descanso sexual no qual o estro é interrompido em algumas espécies, o sistema reprodutivo está em fase de quiescente.
Na maioria das espécies, a elevação dos níveis estrógenos produzidos pelos folículos ovarianos durante o proestro atinge uma concentração limiar. Fazendo com que ocorra uma maior secreção de GnRH pelo hipotálamo durante o estro, Ao atuar na hipófise, o GnRH estimula principalmente um pico de secreção de LH. No ovário, o LH é necessário para a finalização do processo de maturação dos ovócitos, E a sua liberação pelo processo de ovulação, Entre as espécies domésticas, a gata e a camela são as únicas em que o pico de LH é induzido pela cópula, Ovulação induzida. Após a ovulação, as células que delimitavam o folículo antes da sua ruptura iniciam o processo de luteinização, Que darão origem ao corpo lúteo, processo mantido sob o efeito do LH durante o metaestro,O desenvolvimento do corpo lúteo inicia-se gradualmente após a ovulação e é marcado pela síntese de progesterona, Durante o diestro, a produção de progesterona pelo corpo lúteo atinge o seu máximo
	
	 FUNÇÕES DA PROGESTERONA
Exercer o efeito de feedback negativo no hipotálamo, inibindo a liberação de GnRH, E preparar o endométrio para a prenhez, se a concepção ocorrer, A progesterona é o principal hormônio responsável pela manutenção da prenhez. No animal não prenhe, a vida média do corpo lúteo é relativamente curta, Na ausência do embrião dentro do útero, o endométrio libera prostaglandina F2α, Promovendo a luteólise (regressão do corpo lúteo), O consequente declínio da progesterona resulta na remoção do bloqueio hipotalâmico da secreção de GnRH e possibilita o retorno ao ciclo estral.
	# No útero gestante, a liberação de PGF2α na corrente sanguínea é bloqueada, permitindo a persistência do corpo lúteo, Esta inibição na liberação de PGF2α é componente do “reconhecimento materno da gestação” , Que depende de sinais específicos produzidos pelo embrião e reconhecidos pelo endométrio.
# Em caninos e felinos , o útero aparenta não ter nenhum efeito na meia vida do corpo lúteo.
 # ANIMAIS POLICÍCLICOS ESTACIONAIS
As raças domésticas de suínos e bovinos são policíclicos não estacionais, Experimentam uma atividade cíclica recorrente durante o ano, interrompida somente com a prenhez, lactação e condições patológicas. 
# A égua, ovelha, cabra e a gata são animais policíclicos estacionais. Sua atividade reprodutiva é profundamente influenciada pela quantidade e duração da luminosidade do dia. A percepção das alterações dos períodos diários de luz é mediada pela glândula pineal, que através da síntese de melatonina e outros hormônios , influenciam na liberação de GnRH.
# A égua é um animal com reprodução em dias longos, O período com mais alta atividade cíclica é entre a primavera e outono. Durante o inverno, as éguas normalmente entram em anestro. 
# A gata inicia a sua atividade cíclica com o aumento do período de luz, Pequenos ruminantes são animais com reprodução em dias curtos. Em porcas, cadelas, cabras e gatas, os corpos lúteos são a maior fonte de progesterona durante toda a gestação.
	 GAMETOGÊNESE
 Processo de fertilização 
Durante o processo de fertilização o genoma materno e paterno unem-se no interior do óvulo unicelular fecundado, o zigoto, Para conduzir os dois genomas ao sítio de união na tuba uterina, células especializadas conhecidas como gametas se desenvolveram. O gameta materno, o ovócito, considerada a maior célula do organismo, possui competência própria para iniciar o desenvolvimento embrionário. O gameta paterno, o espermatozoide, desenvolveu a habilidade de deslocamento e penetração nos revestimentos do ovócito, Qualidades que o tornam apto a transportar o genoma paterno do macho à fêmea.
 Cromossomos
As características de um novo indivíduo são determinadas por genes específicos identificados como sequências de nucleotídeos no DNA, Não só a sequência de genes é importante, mas também a expressão controlada e equilibrada destes, juntamente com as numerosas proteínas, o DNA constitui os cromossomos.
 Mitose e Meiose 
Em células somáticas os cromossomos aparecem como pares homólogos para formar o complemento cromossômico diplóide, O número cromossômico diplóide é designado 2n, que inclui uma cópia uma cópia materna e uma paterna de cada cromossomo, Um par de cromossomos refere-se aos cromossomos sexuais, enquanto os demais são chamados de autossomos. 
# Se o par de cromossomos sexuais for XX, o indivíduo é geneticamente uma fêmea; se XY, geneticamente um macho.
# Um cromossomo de cada par é herdado da mãe por meio do ovócito e o outro do pai por meio do espermatozóide, Os gametas devem conter apenas um cromossomo de cada par, chamado de complemento cromossômico haplóide, designado como 1n.
 Citodiferenciação dos gametas 
Enquanto a meiose provê gametas com o número haplóide de cromossomos, há uma necessidade de se construir uma arquiteturacelular especializada que caracteriza os dois gametas. Ovogênese: Ovogônias → Ovócitos. Espermatogênese : Espermatogônias → Espermatozóides 
 Espermatogênese 
Após chegar e proliferar na gônada masculina em desenvolvimento, as células germinativas primordiais localizam-se em cordões sólidos de células de sustentação primitivas. Que são as células progenitoras das células de Sertoli. Pouco antes da puberdade, os cordões celulares desenvolvem-se nos túbulos seminíferos dos testículos, Em paralelo, as células de sustentação assumem características das células de Sertoli, E as células primordiais desenvolvem-se em espermatogônias. A espermatogênese inclui todos os eventos pelos quais as espermatogônias transformam-se em espermatozóides
# Esse processo pode ser dividido em: 
 1. Espermatocitogênese: Desenvolvimento dos espermatócitos das espermatogônias
 2. Meiose: As duas divisões meióticas dos espermatócitos
 3. Espermiogênese: Reestruturação celular das espermátides em espermatozóides
 
 Espermatocitogênese 
As espermatogônias estão localizadas perifericamente nos túbulos seminíferos, Três tipos podem ser identificados: espermatogônias do tipo A, intermediárias e do tipo B. tipo A1 são as células-tronco para a espermatogênese, Assim, as primeiras mitoses de uma espermatogônia do tipo A1 resultarão em espermatogônias do tipo A2, Com capacidade de progredir ao longo da espermatogênese. Isso garante uma população perpétua de células-tronco para a espermatogênese, tipo A2 irá dar origem a uma população subsequente de espermatogônias do tipo A3, Que dividem-As espermatogônias intermediárias darão origem as espermatogônias do tipo B e em espermatogônias intermediárias que compartilham morfologia com o tipo A e B, E mais duas gerações. A última divisão mitótica da espermatogônia tipo B resultará nos espermatócitos primários Que iniciaram a meiose I, Ao contrário do ovócito, o espermatócito não bloqueia sua meiose no estágio diplóteno da prófase, A conclusão da meiose I dará origem a dois espermatócitos secundários, Que se dividem em duas espermátides pela meiose II.
 Espermiogênese 
As espermátides são transformadas em espermatozoides pela espermiogênese , que engloba quatro fases: de Golgi, de capuchão, de acrossomo e de maturação. Durante a fase de Golgi, o complexo de Golgi produz grânulos acrossômicos os quais se fundem para produzir um único grande grânulo acrossômico Durante a fase de acrossomo , o núcleo se condensa e o acrossomo recobre cerca de dois terços do núcleo condensado da espermátide, O citoplasma é alocado para o desenvolvimento da cauda, E as mitocôndrias são arranjadas ao redor do axonema em crescimento, Durante a fase de maturação, a arquitetura espécie-específica da cabeça e da cauda se desenvolvem.
	
	 Ovogênese 
Após a chegada e proliferação na gônada feminina em desenvolvimento, as células germinativas primordiais são circundadas por células foliculares, Células somáticas achatadas derivadas do epitélio superficial do ovário, Isso transforma as células germinativas superficiais em ovogônias, que continuam a proliferar, sem completar a citocinese. Formam-se aglomerados de ovogônias que podem ser identificados no embrião. 
# A maioria das ovogônias continua a sua proliferação mitótica, mas algumas se diferenciam em ovócitos primários bem maiores, Esses ovócitos imediatamente entram na fase S do ciclo celular e depois na prófase da meiose I, As ovogônias e ovócitos proliferam-se rapidamente e em algumas espécies (bovinos e humanos) são contadas em milhões, Entretanto, essa proliferação é seguida por apoptose, que leva a perda da maior parte das ovogônias e ovócitos.
#Todos os ovócitos primários sobreviventes iniciam a prófase da meiose I e são bloqueados no estágio de diplóteno, Revestidos por células foliculares achatadas, esses ovócitos formam os folículos primordiais, Os folículos primordiais constituem uma reserva de folículos quiescentes, Da qual a fêmea irá recrutar folículos para o crescimento e ovulação para o resto da sua vida reprodutiva.
 
 Crescimento folicular e oocitário 
	
	 Fertilização 
A reprodução sexuada ocorre por meio da fertilização, durante a qual dois gametas haplóides fundem-se e produzem um indivíduo geneticamente único, A fertilização, processo pelo qual o espermatozóide e o óvulo se unem, Que ocorre na região da ampola do oviduto.
 # Transporte do espermatozóide no trato feminino 
Em várias espécies mamíferas (bovinos, ovinos, coelhos, cães, gatos e primatas), o sêmen é depositado na porção cranial da vagina. Em outras espécies (porcos, cavalos e camelídeos), o sêmen é ejaculado diretamente na cérvix (porcos) ou útero. Em ruminantes, o ejaculado possui volume pequeno (em geral somente 3 a 4 mL), mas contém enorme concentração de espermatozoides. Estudos recentes demonstraram claramente que uma grande proporção desses espermatozoides é perdida por transporte retrógrado – mais de 60%.
 No cachaço
 o volume de ejaculado é grande (200 a 400 mL), com baixa concentração de espermatozóides, Devido ao seu grande volume, a maior parte flui da cérvix para o útero, O cachaço ejacula uma série de frações seminais com diferentes características. A primeira fração contém poucos espermatozóides sendo que a segunda contém grande quantidade
 O garanhão
ejacula em uma série de “jatos”, dos quais o primeiro geralmente contém a fração rica em espermatozóides, O plasma seminal do último jato é altamente viscoso e pode servir para minimizar a perda retrógrada de espermatozoides pelo trato genital feminino
 No cão
a primeira das três frações do ejaculado origina-se na próstata, a única glândula sexual acessória nesta espécie, O volume dessa fração límpida e acelular, chamada de fração pré-espermática, varia de 0,5 a 5 mL, dependendo da raça, A segunda fração, de cor opaca, é rica em espermatozoide. Seu volume varia de 1 a 4 mL e contém de 300 milhões a dois bilhões de espermatozóides, A última fração também é produzida pela próstata. Seu volume pode variar em uma ampla faixa, de 1 até 80 mL, dependendo da raça. A última fração força a fração rica em direção ao útero.
 #Perda retrógrada de espermatozoides 
A perda retrógrada de espermatozoides pelo trato genital feminino depende de vários fatores. Os mais importantes são o volume e natureza física do ejaculado e o local de sua deposição dentro do trato genital feminino, Em algumas espécies, como no porco, as proteínas do fluido seminal formam tampão vaginal que evita que os espermatozóides sejam perdidos para o exterior. O transporte de espermatozoides até a ampola do oviduto é resultado, principalmente, do elevado tônus e motilidade da parede muscular do trato genital feminino. 
 Esse transporte pode ser dividido em duas fases:
Fase rápida: Dentro de poucos minutos após a cópula, os espermatozoides já alcançaram o oviduto. Embora os gametas masculinos estejam próximos aos ovócitos após um período bastante curto, esses espermatozoides não são viáveis e não participam da fertilização. 
Fase sustentada: Na fase sustentada, os espermatozóides são transportados para o oviduto a partir de reservatórios na cérvix, durante um período prolongado, liberando-os de maneira mais uniforme.
 A principal barreira para o transporte espermático é a cérvix uterina que também pode servir como reservatório de espermatozóides em várias espécies. Em ruminante, e em menor importância em águas, a cérvix possui um intrincado sistema de dobras e sulcos. Como em outras espécies domésticas, o epitélio da cérvix de ruminantes produz um muco altamente viscoso que proíbe a penetração dos espermatozóides pelo canal cervical. Durante o estro, o muco modifica a sua viscosidade, quando um muco menos viscoso é produzido pelas regiões basais das criptascervicais. Um segundo tipo de muco, que é muito mais viscoso é secretado pelas porções apicais do epitélio cervical. 
Esses dois tipos diferentes de secreções criam dois tipos diferentes de compartimentos dentro do canal cervical. Um basal com baixa viscosidade e outro mais central com alta viscosidade. O ambiente com baixa viscosidade nas regiões basais oferece um “caminho mais privilegiado" pelo qual os espermatozoides podem se mover mais facilmente em direção ao útero. A habilidade do espermatozóide em passar por esse caminho privilegiado depende da sua habilidade em nadar pelas criptas da cérvix. Os espermatozóides imóveis não são capazes de progredir e são eliminados.
 # CAPACITAÇÃO
 A capacitação é o processo que consiste em transformações que permitem ao espermatozoide passar pelo trato genital feminino, pelas células do cumulus e coroa radiada atingindo o oócito. Várias horas após a ejaculação. IMPORTANTE: a remoção da capa primária (membrana plasmática) é realizada pelas proteínas do acrossoma, para a remoção da capa secundária que contém cortinas, será utilizado as proteínas com atividades anti enzimáticas, glicoproteínas e espermina
 
 # Reação acrossômica
O acrossomo do espermatozóide contém as enzimas proteolíticas que digerem a zona pelúcida do ovócito, permitindo que o gameta masculino fertilize o gameta feminino. A liberação dessas enzimas é fundamental para a fertilização.
 # Zona pelúcida
É constituída por filamentos longos compostos por repetições de uma unidade constituída por uma molécula de ZP2 e uma de ZP3 ligadas entre si por uma molécula de ZP1.
ligação: Glicoproteínas na zona pelúcida: ZP1, ZP2 e ZP3.Essa arquitetura filamentosa resulta na exposição de milhões de moléculas ZP3 na superfície da zona pelúcida. Cada uma das proteínas tem um papel diferente na hora da fertilização. ZP3: contém moléculas que se ligam ao receptor primário do espermatozóide e induz a reação acrossomal. ZP2: responsável pela ligação secundária do espermatozoide.
 # Ligação e fusão com o óvulo 
O espermatozoide se liga e se funde à membrana do óvulo pela região pós-acrossomal, forma-se o cone de fertilização, logo após a penetração do espermatozóide ocorre bloqueio à polispermia. A despolarização elétrica da membrana do óvulo, ocorre
poucos segundos depois do primeiro contato do espermatozoide.
	
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