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Aula 6 - Alimentos e aditivos na nutrição animal

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Alimentos e aditivos na nutrição animal
Jaru, Rondônia
Instituto Federal de Rondônia – IFRO 
Campus Jaru
Profa.: Dra. Marilene Maciel
Curso: Nutrição Animal
Animais de interesse zootécnico 
Na Zootecnia, são aqueles animais que pertencem 
a uma espécie criada e reproduzida pelo homem, 
dotada de mansidão hereditária e que 
proporciona algum proveito ao homem.
Escolhas dos alimentos 
❑A escolha dos alimentos e a proporção com que cada um participa na 
ração depende do balanceamento de nutrientes desejado.
Considerações importantes:
Limitações existentes 
em alguns ingredientes
Problemas de toxidade
Manuseio 
Conservação 
Em especial, PREÇO
Classificação dos 
alimentos
Feita em função dos níveis de 
energia, fibra e proteína
Forragens Secas 
Forragens úmidas 
Energéticos 
(<18%PB) 
Proteicos 
(>18%PB) 
A
lim
en
to
s 
 Volumosos 
Outros 
Concentrados
❖ Supl. Vitamínico 
❖ Supl. Mineral
❖ Aditivos 
❖ Silagens
❖ Forragens verdes
❖ Pastos 
❖ Raízes
❖ Tubérculos 
❖ Fenos
❖ Palhas 
❖ Cereais e seus 
subprodutos em geral 
❖ De origem vegetal (18 a 50% PB)
❖ De origem animal (34 a 82%) 
(Pelo menos 25% 
FDN na MS)
Tipos de 
volumosos
Famílias Botânicas: 
Gramíneas e Leguminosas
Gramíneas: geralmente são responsáveis pela maior 
parte da produção de forragem.
Leguminosas: aumentam a quantidade e melhoram a 
qualidade da forragem produzida. 
Consórcio Gramíneas/Leguminosas: aumento da 
produtividade devido aos diferentes graus de utilização 
dos nutrientes do solo pelas duas espécies de plantas e, 
também, à fixação de nitrogênio pelas leguminosas.
Área total de pastagens (naturais e plantadas) no 
Brasil é de 180,3 milhões de hectares
Braquiárias Panicuns 
(Emprapa, 2018)
https://www.embrapa.br/car/sintese
Gramíneas do Gênero Brachiaria
❑Características:
➢Alta produção de matéria seca, em torno de 10 
t/ha ano.
➢Adaptabilidade aos diferentes tipos de solo.
❑ Limitações :
➢Baixo nível de nutrientes,
➢Baixa digestibilidade,
➢Baixo nível de ingestão,
➢Fungo Pithomyces chartarum
Gramíneas do Gênero Brachiaria
Brachiaria 
decumbens
B. humidicola
B. brizantha cv. 
Marandu
B. brizantha 
(Pasto Toledo)
t MS/ha/ano 18 15 14 18
PB na MS (%) 5 - 10 Até 9 12 13 - 14
Digestibilidade (%) 50 - 60 60 Boa 50 - 60
Utilização 
Feno, pasto, 
silagem
Pasto Feno, pasto, silagem Feno, pasto, silagem
Ataque das 
cigarrinhas,
Não suporta 
geadas.
Alto teor de 
oxalatos. 
Baixo valor nutritivo 
e alimentício.
Capacidade de suporte 
entre 1,5 e 2,4 UA/ha 
nas águas e entre 0,8 e 
1,2 UA/ha na seca.
Suporta alta pressão de 
pastejo durante o 
período chuvoso.
Oxalato ➔ complexo com o cálcio ingerido pelo animal em sua dieta, retira cálcio dos ossos - cara-
inchada nos equinos.
Fotossensibilização em animais jovens.
Gramíneas do 
Gênero Brachiaria
B. decumbens B. humidicola 
B. brizantha Pasto Toledo B. brizantha Marandú
Gênero Panicum maximum 
❑Inclui cultivares importantes para a produção de bovinos nas regiões 
tropical e subtropical. 
❑Recomendada para sistemas mais intensivos de exploração pecuária, por 
sua alta produtividade.
❑O capim colonião é o mais antigo no Brasil. 
❑Panicum maximum é uma forrageira propagada por sementes mais 
produtiva do mercado brasileiro. 
Gênero Panicum maximum
CULTIVARES
ATRIBUTOS Aruana Massai Mombaça Tanzânia 
Espécies animais
Equinos, ovinos, 
caprinos
Bovinos, caprinos, 
ovinos
Bovinos de corte
Bovinos de corte e 
leite
MS há/ano 8 – 10 t 12 – 15 t 20 – 28 t 20 – 26 t
PB na MS (%) 8 - 12 9 – 12 10 - 16 10 – 16
Palatabilidade Ótima Boa Ótima Ótima 
Tipos de solo Fértil e drenado
Baixa tolerância a umidade, boa tolerância a períodos de seca e ao frio.
Adaptado de Farm’sGroup Agribusiness
Podem ser consorciados 
com leguminosas
Aruana 
Mombaça
Tanzânia
Massai
Leguminosas
❑As leguminosas forrageiras são relevantes na 
produtividade das pastagens, incorporando N 
ao sistema solo-planta e melhorando a 
qualidade alimentar do rebanho. 
➢Simbiose com bactérias para a fixação biológica do 
nitrogênio do ar.
➢Principais gêneros: Stylosantes, Cajanus e Arachis
Amendoim forrageiro
Camaratuba 
Leucena 
Sabiá 
Maniçoba 
Mororó 
Aveia Preta
Alfafa Criola
Trevo Branco
Trevo Vermelho
Alfafa
Concentrados 
energéticos 
Milho, Sorgo, Trigo, Cevada/Centeio/Aveia, Melaço, 
Mandioca, Subprodutos do arroz
Milho 
É o concentrado energético mais empregado na alimentação animal;
Alto valor nutritivo, alta produtividade e proporciona excelente 
desempenho animal: parâmetro para a comparação nutritiva de outros 
cereais;
Alto valor energético: elevado teor de amido (70-80%) de alta 
digestibilidade;
Contém pigmentos (zeaxantina e criptoxantina): agentes pigmentantes 
da pele das galinhas e da gema do ovo;
O grão formado é composto de
aproximadamente:
✓ 73% de amido,
✓ 10% de proteína,
✓ 5% de óleo,
✓ restante (12%) composto por
fibra, vitaminas e minerais.
O AMIDO dos cereais é a mais abundante fonte de energia para a maioria 
dos animais domésticos.
Ruminantes → em até 70% da 
ração, aumentando a textura da 
moagem com o aumento do 
teor na ração. 
Cães de gatos → 40 a 55% da 
matéria seca em rações extrusadas, 
fornecendo de 30 a 60% de sua 
energia metabolizável.
Equinos → variável (0 a 50%) em 
função do nível de fibra na dieta.
Suínos e aves → até 80% da 
ração (moagem mais fina). 
Subprodutos do 
milho 
❑Palhada de milho;
❑Rolão de milho;
❑Milho desintegrado palha e 
sabugo (MDPS);
❑Farelo de gérmen de milho;
❑Glúten de milho;
Sorgo (Sorghum bicolor L. 
Moench)
❑Pode ser fornecido aos animais na forma de 
forragem, silagem e grãos;
❑Composição química desse grão é considerada 
próxima à do milho (mas varia de acordo com o 
genótipo).
Substituição até 100% do 
milho 
Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench)
Substituição até 50% do 
milho 
Adicionar pigmentante para coloração da 
carcaça e gema de ovo (deficiente em 
pigmentos xenofílicos).
Pode conter quantidades 
variáveis de taninos 
O que são taninos?
Compostos polifenóicos → oriundos do metabolismo secundário 
das plantas, apresentam solubilidade em água e peso molecular 
entre 500 e 3000 Dalton. Têm como funções: 
➢ Defesa contra predadores (herbívoros, patógenos ou plantas competidoras por nutrientes e luz);
➢ Conservação de energia e nitrogênio;
➢ Proteção contra os efeitos prejudiciais dos raios ultravioleta.
São divididos em duas classes
Taninos hidrolisáveis 
(ésteres se ácido gálico ou elágico e glicose)
Taninos condensados
(polímeros de flavonóides)
Ambos possuem propriedades antinutricionais e tóxicas quando consumidos 
em alto níveis pelos animais.
Taninos condensados
(polímeros de flavonóides)
Embora sejam hidrofílicos e solúveis em água, isso não permite a sua 
absorção no TGI, podendo prejudicar a adesão microbiana aos substratos 
(ruminantes) e elevar as perdas endógenas e os danos ao epitélio digestivo.
Monogástricos → reduzem as digestibilidades de aminoácidos e do amido 
quando presentes na dieta.
Taninos → são responsáveis pela adstringência de muitos frutos e produtos vegetais, devido à 
precipitação de glucoproteínas salivares.
↓ CONSUMO
Trigo (Triticum sp)
❑Gramínea do genêro Triticum com tradição milenar de cultivo e 
consumo humano; 
❑Fonte principal de energia nas dietas de aves de vários países 
europeus.
Trigo (Triticum sp)
❑Grão integral p/ consumo animal → classificação inferior, 
desclassificado para a produção farinha.
❑Nutricionalmente é classificado como trigo mole ou duro → efeito na 
composição da matriz nutricional (proteína). 
Utilizado em confeitarias 
O trigo duro possui maior fração proteica 
associada ao amido possui maior teor de lisina, é 
mais utilizado para a produção de pães.
❑Composição bromatológica que lhe confere potencial para utilização nas dietas para 
monogástricos e ruminantes.
Trigo (%)
MS 89
PB 16
EE 2
FDN 8
NDT 88
Milho X Trigo 
❑Níveis de energia metabolizável semelhantes
❑Quantidadesde minerais semelhantes
❑Palatabilidade semelhante 
❑Não tem pigmentos
Farelo de trigo pode ser usado 
sem restrição, desde que não 
ultrapasse 5% de extrato etéreo 
na ração.
Aves não produzem xilanases
Fonte: Valadares Filho et al., 2006
Contém de 5-8% de pentosanas (arabinoxilanos) que causam problemas de 
viscosidade na digestão.
Ligando-se com componentes da parede celular, fazendo com que 
células absorvam mais água (10% mais absorção de água).
O trigo contém albuminas encontradas principalmente no amido → inibidoras 
de α-amilase.
Isso não significa uma limitação → estes inibidores são termolábeis e podem ser 
destruídos no processo de peletização.
Importante! Problemas com o processamento podem aparecer com o trigo 
finamente moído, pois pode causar enterite necrótica e impactação no bico de 
aves jovens. 
Umas das vantagens do uso do trigo e de seus subprodutos é a 
dureza conferida aos peletes, sendo, portanto bons aglutinantes.
Farelo de Trigo
❑Considerando a competição direta com 
alimentação humana → uso do co-produto 
na alimentação animal.
❑O trigo é disponível nas formas de farelinho 
e farelo, sendo o mais comum a 
comercialização da mistura dos dois. 
❑Trata-se de um subproduto que consiste 
principalmente no tegumento envoltório do 
grão.
Ligeiro efeito laxante (4,5% de lipídios e 
11% FDN) 
Farelo de trigo
❑Os principais polissacarídeos não-amilácios (PNA) presentes neste 
subproduto são:
➢ Arabinoxilanas (36,5%)
➢ Celulose (11%)
➢ Lignina (3 a 10%)
➢ Ácidos urônicos (3 a 6%)
Apresentam conhecida propriedade de reter água e 
promover a viscosidade em soluções.
Modificando a taxa de trânsito e desregulando a função hormonal, em virtude de 
uma taxa de variada de absorção de nutrientes.
Arabinoxilana do trigo
Reduzir a digestibilidade da proteína → pela inibição e/ou pelo desarranjo da digestão da 
proteína ou pela redução da absorção de aminoácidos.
Resultar em aumento na secreção de proteínas endógenas, derivadas das secreções e de 
células intestinais.
Limitam sua inclusão na ração de aves e suínos, dentre outros.
Farelo de Trigo
Fase inicial e pré-inicial
Em até 5% da ração
Em até 30% da ração.
Fases de terminação e reprodução
Aves de corte
Em até 5% da ração
Em até 15% da ração
Sem restrição
Desde que não ultrapasse 
5% EE.
Aves poedeiras
Ruminantes
Melaço 
❑Subproduto da produção de açúcar, foi usado 
normalmente no Brasil até a década de 70, antes da 
implantação do plano pró-álcool. 
❑A partir desta época, passou a ser usado 
eficientemente na produção de álcool combustível. 
❑1 tonelada de cana produz 100kg de açúcar e 20-50kg 
de melaço. 
❑Entretanto, fora do Brasil, como na América Central, o 
melaço ainda é disponível para alimentação animal a 
baixo custo. 
Brasil há empresas que comercializam melaço em pó para ser 
usado como palatabilizante na ração para bezerros e como 
aglomerante na produção de ração peletizada. 
Melaço (%)
MS 94
PB 3,0
EE 0,9
NDT 70
Fonte: Valadares Filho et al., 2006
O uso do melaço só é viável quando o preço é menor 
ou igual a 65% do preço do milho.
O teor máximo recomendável de melaço para bovinos é de 
15% da MS da ração.
Na ração dos bezerros apenas 7% para aumentar a palatabilidade.
Mandioca (Manihot esculenta Crantz)
❑Em virtude de suas características nutricionais, pode ser 
considerada como uma fonte alternativa ao milho, 
podendo reduzir custos.
❑A grande vantagem da mandioca é que ela pode ser 
utilizada integralmente como alimento, inclusive a parte 
aérea vegetativa, in natura ou forma desidratada e moída e 
ainda para produção de concentrado.
❑Mesmo apresentando alta versatilidade de uso possui 
limitação de seu uso um na alimentação animal. 
Toxicidade pelo ácido cianídrico (HCN)
Classificação da mandioca quanto aos teores de HCN (mg/kg raízes 
frescas)
Não tóxica <50
Pouco tóxica De 50 a 80
Tóxica De 80 a 100
Muito tóxica 100
Os efeitos tóxicos podem ser evitados 
Torrefação (farinhas - redução de 100%)
Desidratação da mandioca (picá-la de deixa-
la espalhada ao ar livre durante um período 
de 24/72 horas); 
Torrefação (farinhas - redução de 100%) fervura 
(durante 5 -15 minutos – redução de 83% na 
toxidez))
Maceração
Combinação deste processos
Resíduos originados do processamento das raízes, na obtenção de produtos para 
alimentação humana ou destinados para fins industriais, também podem ser destinados a 
alimentação de ruminantes.
Concentrados Proteicos 
São produtos que contém menos de 18% de FB e mais de 18% de PB.
❑São os alimentos concentrados usados na produção de alimentos 
balanceados principalmente como fontes de proteína e aminoácidos. 
❑Em termos quantitativos são os alimentos concentrados mais usados, após 
os energéticos, nos alimentos balanceados.
❑São subprodutos da extração de óleo das oleaginosas, do amido dos cereais 
e subprodutos do processamento de alimentos de origem animal.
❑Menor nível de aminoácidos essenciais (metionina + cistina e lisina).
❑Presença de fatores antinutricionais.
❑Grande disponibilidade e ao baixo custo de produção, têm sido utilizados 
com frequência em substituição parcial ou total aos ingredientes de origem 
animal, mesmo requerendo cuidados ao se formular as rações.
❑Grãos nobres o que em muitas vezes explica o alto custo destes alimentos.
❑Aceitabilidade animal
Origem Vegetal Origem Animal
(PEZZATO, 1995; FURUYA et al., 1997; GALDIOLI et al., 2000). 
Concentrados proteicos 
de origem vegetal
Soja, farelo de soja, farelo de algodão, glúten 
de milho
Soja 
❑A proteína do grão de soja constitui hoje em dia a 
principal fonte de proteína de origem vegetal dos 
alimentos balanceados no mundo. 
❑O grão de soja in natura não é muito utilizado por 
conter toxinas endógenas e também por ser rico em 
óleo que tem um valor comercial elevado.
A principal fonte de proteína 
de soja na alimentação 
animal
Farelo de soja 
Soja 
❑Embora o uso do grão de soja cru 
seja menos problemático para 
ruminantes, ele não deve ser usado 
em rações que contém ureia
a soja crua tem a enzima urease que acelera o processo 
de liberação da ureia no rúmen podendo agravar o 
quadro de intoxicação.
A principal vantagem do uso do farelo é que devido ao seu 
processamento as toxinas endógenas são destruídas 
Soja 
As toxinas endógenas mais comuns na soja crua são os INIBIDORES 
DE TRIPSINA e as HEMAGLUTININAS.
Agem bloqueando a ação desta enzima 
pancreática provocando uma hipertrofia 
do pâncreas e reduzindo sensivelmente 
a digestão e absorção proteica com 
queda no desempenho
Provocam uma reação alérgica no 
intestino reduzindo o tamanho e 
capacidade de digestão e absorção das 
vilosidades intestinais podendo provocar 
diarreias em alguns casos, além é 
evidente de prejudicar o desempenho 
do animal.
São do grupo proteico e portanto, termolábeis 
→ sendo destruídas pelo tratamento térmico
Farelo de Soja
❑É o subproduto do processamento do grão de 
soja após a extração do óleo.
O grão é esmagado, pré-aquecido e em seguida levado aos 
extratores onde o óleo é extraído pela ação de solventes, 
sendo o farelo que sobra tostado e moído para ser vendido 
na forma de farelo de soja.
A principal vantagem do uso do farelo 
é que devido ao seu processamento 
as toxinas endógenas são destruídas
O farelo teoricamente um produto 
sem problemas de toxinas endógenas
Farelo de Soja
❑Um dos problemas do farelo de soja é a presença de 
oligossacarídeos 
RAFINOSE, ESTAQUIOSE E TREALOSE
➢O acúmulo deles no trato digestivo provoca aumento do 
trânsito intestinal (com diarreia e flatulência que prejudicam a digestão 
e absorção dos nutrientes);
➢e o aparecimento de fezes moles
Não são digeridos pelas enzimas presentes no trato 
digestivo de monogástricos
Farelo de Soja
RAFINOSE, ESTAQUIOSE E TREALOSE
São solúveis em uma solução de álcool e água
(já existe tecnologia disponível para sua remoção do farelo).
Concentrado proteico de melhor qualidade para 
uso na alimentação.Farelo de Soja
❑Um ponto importante na utilização 
do Farelo de Soja.
É certificar se o mesmo foi processado 
corretamente para que não apresente toxinas 
endógenas e tenha uma boa solubilidade da 
proteína (entre 75 a 85%). 
Valores de solubilidade abaixo de 75% denotam excesso de tratamento térmico e 
acima de 85% um tratamento térmico deficiente.
Farelo de algodão 
❑É o subproduto da extração do óleo da semente do 
algodão após a remoção da fibra.
❑Até o início da década de 1960 o farelo de algodão era 
talvez a principal fonte de proteína de origem vegetal na 
alimentação animal, principalmente dos animais 
ruminantes.
Com o surgimento dos tecidos sintéticos e a explosão da cultura 
da soja o algodão tornou-se uma fonte secundária de proteína 
vegetal
Existem dois tipos de farelo de algodão no mercado:
Produzido com a semente sem a 
remoção da casca (28 a 30% PB e FB cerca de 
20 a 25% ) 
Produzido a partir da semente 
descascada (40 a 42% de PB e ~ de 12 a 14% 
de FB)
Para a alimentação de ruminantes Para a alimentação de monogástricos. 
Sinais de intoxicação
Dispneia
Diminuição da taxa de crescimento
Anorexia 
Redução da fertilidade em machos 
Se oferecido na puberdade, reduz o 
tamanho dos testículos 
Perdas da motilidade do espermatozoide 
produz ovos com gemas esverdeadas após 
alguns dias de armazenamento
é excretado via ovo no caso de poedeiras e;
São menos sensíveis a toxidez que 
monogástricos
A partir de certo nível de consumo passa a 
interferir com os microorganismos ruminais 
prejudicando a digestão fermentativa
Glúten de milho
❑É o subproduto da extração do amido do grão de milho 
do qual foi removido a maior parte da fibra.
❑Processamento por via úmida → grãos sofrem limpeza → 
tanques com solução de água sulfitada(24 a 48 horas) → 
evaporação → subproduto que pode ser utilizado na 
alimentação animal.
Tem alta digestibilidade 
Monogástricos e carnívoros 
Proteína de baixa solubilidade no 
rúmen importante fonte de PNDR 
Composição bromatológica de glúten oriundos de diferentes 
processamentos
Gluten 21 Gluten 60
MS1 88 88
PB2 21 60
EE2 1,0 1,0
CHO2 -- --
FDN2 45 11,3
NDT2 80 88
É a parte fibrosa do grão de milho que fica 
após extração da maior parte do amido, do 
glúten e do gérmen pelo processo 
empregado na produção do amido ou do 
xarope.
É o resíduo seco de milho, obtido após a remoção da 
maior parte do amido, do gérmen e da separação do 
farelo pelo processo empregado na fabricação do 
amido de milho ou xarope, por via úmida, pelo 
tratamento enzimático do endosperma.
CONCENTRADOS 
PROTEICOS DE 
ORIGEM ANIMAL
Principais Alimentos Proteicos 
de Origem Animal
❑Farinha de Peixe;
❑Insetos;
❑Farinha de Carne e Ossos;
❑Farinha de Sangue;
❑Farinha de Vísceras;
❑Farinha de Penas Hidrolisadas.
Monogástricos 
Proibido na alimentação 
de ruminantes 
Níveis de uso = 5 – 10%
Até a próxima aula...
	Slide 1
	Slide 2: Animais de interesse zootécnico 
	Slide 3: Escolhas dos alimentos 
	Slide 4: Classificação dos alimentos 
	Slide 5
	Slide 6: Tipos de volumosos
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9: Gramíneas do Gênero Brachiaria
	Slide 10: Gramíneas do Gênero Brachiaria
	Slide 11: Gramíneas do Gênero Brachiaria
	Slide 12: Gênero Panicum maximum 
	Slide 13: Gênero Panicum maximum
	Slide 14
	Slide 15: Leguminosas
	Slide 16
	Slide 17: Concentrados energéticos 
	Slide 18: Milho 
	Slide 19
	Slide 20: Subprodutos do milho 
	Slide 21: Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench)
	Slide 22: Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench)
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26: Trigo (Triticum sp)
	Slide 27: Trigo (Triticum sp)
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30
	Slide 31: Farelo de Trigo
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: Farelo de Trigo
	Slide 35: Melaço 
	Slide 36
	Slide 37: Mandioca (Manihot esculenta Crantz)
	Slide 38
	Slide 39
	Slide 40: Concentrados Proteicos 
	Slide 41
	Slide 42
	Slide 43: Concentrados proteicos de origem vegetal
	Slide 44: Soja 
	Slide 45: Soja 
	Slide 46: Soja 
	Slide 47: Farelo de Soja
	Slide 48: Farelo de Soja
	Slide 49: Farelo de Soja
	Slide 50: Farelo de Soja
	Slide 51: Farelo de algodão 
	Slide 52
	Slide 53
	Slide 54: Glúten de milho
	Slide 55
	Slide 56: CONCENTRADOS PROTEICOS DE ORIGEM ANIMAL
	Slide 57: Principais Alimentos Proteicos de Origem Animal
	Slide 58: Até a próxima aula...

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