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Direito Tributário - Legislação Esquematizada 
 
www.quebrandoquestoes.com 
2 
SUMÁRIO 
FONTES E PRINCÍPIOS ............................................................................................................. 4 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL ...................................................................................................... 12 
TÍTULO VI - DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO ........................................................... 12 
CAPÍTULO I - DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ................................................... 12 
SEÇÃO I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS ........................................................................... 12 
SEÇÃO II - DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR ........................................... 16 
SEÇÃO III – DOS IMPOSTOS DA UNIÃO ...................................................................... 24 
SEÇÃO IV - DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL ................. 27 
SEÇÃO V - DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS........................................................... 30 
SEÇÃO VI - DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS ................................... 32 
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.......................................................................................... 63 
LIVRO PRIMEIRO - SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL .................................................... 63 
TÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................. 66 
TÍTULO II - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ....................................................................... 67 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 67 
CAPÍTULO II - LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ................................... 69 
TÍTULO III - IMPOSTOS ..................................................................................................... 73 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 73 
CAPÍTULO II - IMPOSTOS SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR .................................... 73 
CAPÍTULO III - IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA ............................... 76 
CAPÍTULO IV - IMPOSTOS SOBRE A PRODUÇÃO E A CIRCULAÇÃO ...................... 80 
CAPÍTULO V - IMPOSTOS ESPECIAIS ......................................................................... 83 
TÍTULO IV - TAXAS ........................................................................................................... 83 
TÍTULO V - CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA .................................................................. 89 
LIVRO SEGUNDO - NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO ................................... 91 
TÍTULO I - LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................................................... 91 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 91 
CAPÍTULO II - VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ........................................... 93 
CAPÍTULO III - APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................... 93 
CAPÍTULO IV - INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA . 94 
TÍTULO II - OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................ 95 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................... 95 
CAPÍTULO II - FATO GERADOR.................................................................................... 96 
CAPÍTULO III - SUJEITO ATIVO .................................................................................... 98 
CAPÍTULO IV - SUJEITO PASSIVO ............................................................................... 99 
CAPÍTULO V - RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ................................................... 101 
TÍTULO III - CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................................................... 107 
 
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3 
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................ 107 
CAPÍTULO II - CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO...................................... 107 
CAPÍTULO III - SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ......................................... 113 
CAPÍTULO IV - EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................ 117 
CAPÍTULO V - EXCLUSÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................. 124 
CAPÍTULO VI - GARANTIAS E PRIVILÉGIOS DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............... 127 
TÍTULO IV - ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................ 131 
CAPÍTULO I - FISCALIZAÇÃO ..................................................................................... 131 
CAPÍTULO II - DÍVIDA ATIVA ....................................................................................... 133 
CAPÍTULO III - CERTIDÕES NEGATIVAS ................................................................... 134 
LEI Nº 6.830, DE 22 DE SETEMBRO DE 1980. ..................................................................... 138 
LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003 .................................................. 167 
LEI Nº 8.137, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1990. ..................................................................... 185 
LEI Nº 8.397, DE 6 DE JANEIRO DE 1992. ............................................................................ 193 
LEI COMPLEMENTAR Nº 160, DE 7 DE AGOSTO DE 2017 ................................................. 196 
LEI COMPLEMENTAR Nº 24, DE 7 DE JANEIRO DE 1975 .................................................. 199 
 
 
 
 
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4 
FONTES E PRINCÍPIOS 
 
Fontes do Direito Tributário 
Primárias 
➢ CF; 
➢ Emenda Constitucional; 
➢ Lei Ordinária, Complementar e Delegada; 
➢ Medida provisória; 
➢ Decreto Legislativo; 
➢ Resolução; 
➢ Tratados e Convenções Internacionais. 
Secundárias 
➢ Atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas (Decretos, 
Regulamentos, Portarias, Instruções Normativas); 
➢ Decisões administrativas com eficácia normativa; 
➢ Práticas reiteradas das autoridades administrativas; 
➢ Convênios celebrados por entes políticos. 
 
Legislação Tributária 
Regra Lei Ordinária. 
Exceção 
➢ Lei Complementar (Hipóteses): 
✓ Conflito de competência tributária; (Art. 146, I) 
 
✓ Limitações Constitucionais ao poder de tributar; (Art. 146, II) 
 
✓ Normas gerais sobre: (Art. 146, III) 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos 
discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de 
cálculo e contribuintes; 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades 
cooperativas. 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as ME e para as EPP, 
inclusive regimes especiais ou simplificados; 
 
✓ Empréstimo Compulsório (Competência da União); (Art. 148, I) 
 
✓ IGF (Competência da União); (Art. 153.VII) 
 
✓ Imposto Residual (Competência da União); (Art. 154, I) 
 
✓ ITCMD (Competência dos Estados/DF): (Art. 155, § 1º, III, a e b) 
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu 
inventário processado no exterior; 
 
✓ ICMS (Competência dos Estados/DF): (Art. 155, § 2º, XII, a ao i) 
a) definir seus contribuintes; 
b) dispor sobre substituição tributária; 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o 
local das operações relativas à circulação de mercadorias e das prestaçõesde 
serviços; 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e 
outros produtos além dos mencionados no inciso X, a 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro 
Estado e exportação para o exterior, de serviços e de mercadorias; 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito 
Federal, isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e 
revogados. 
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma 
 
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única vez, qualquer que seja a sua finalidade, hipótese em que não se aplicará o 
disposto no inciso X, b ; 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também 
na importação do exterior de bem, mercadoria ou serviço. 
 
✓ ISS (Competência dos Municípios): (Art. 156, § 3º, I ao III) 
I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
III - regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais 
serão concedidos e revogados. 
 
✓ Contribuições Previdenciárias Residuais (Art. 195 § 4º) 
 
Atenção: É vedada medidas provisórias sobre matéria de lei complementar. 
 
➢ Norma Infralegal (Hipóteses): 
 
✓ Alíquotas dos impostos: 
✓ Regra → são alteradas por lei; 
 
✓ Exceção ao Princípio da Legalidade → Podem ser alteradas por ato infralegal 
(Decreto ou Portaria) as alíquotas de: 
• Imposto de Importação; (II) 
• Imposto de Exportação; (IE) 
• Imposto sobre Produtos Industrializados; (IPI) 
• Imposto sobre Operações Financeiras. (IOF) 
• CIDE-Combustível (Redução e Restabelecimento – Art. 177. § 4º, I, b); 
• ICMS-Combustível (Fixação). 
 
➢ Medida provisória 
✓ Art. 62. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de 
IMPOSTOS, exceto os previstos nos arts. 153, I (II), II (IE), IV (IPI), V (IOF), e 154, II 
(Impostos Extraordinários), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte 
se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
 
➢ Resolução do Senado (Hipóteses): 
✓ ICMS → Senado fixa alíquotas máximas e mínimas; 
 
✓ ITCMD → Senado fixa alíquotas máximas; 
 
✓ IPVA → Senado fixa alíquotas mínimas; 
 
 
CF/88 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
 
Art. 61. § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: 
 
II - disponham sobre: 
 
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da 
administração dos Territórios; 
 
Art. 62. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos 
nos arts. 153, I (II), II (IE), IV (IPI), V (IOF), e 154, II (Impostos Extraordinários), só produzirá efeitos no 
exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi 
editada. 
 
 
 
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Atenção! 
Medida provisória pode instituir ou majorar imposto e, neste caso, a obediência à anterioridade anual 
tributária pressupõe a sua conversão em lei até o último dia do exercício financeiro em que for editada, para 
que a nova norma possa ser aplicada no ano seguinte. 
 
STF/RE 743.480 
Inexiste, na Constituição Federal de 1988, reserva de iniciativa para leis de natureza tributária, inclusive para 
as que concedam renúncia fiscal. 
 
Princípios Constitucionais Tributários 
Princípios Conceitos 
Capacidade 
Contributiva 
CF/88. Art. 145. § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e 
serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado 
à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o 
patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. 
Legalidade ou da 
Reserva Legal 
A U/E/DF/M não pode criar ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. 
 
O princípio da legalidade é um importante princípio tributário e está ligado à ideia 
de proibição de imposição de exações tributárias ilegítimas, isto é, não 
decorrentes da manifestação dos representantes legítimos da população. 
 
A rigidez do princípio da legalidade encontra mitigação na própria Constituição 
Federal, na medida em que o constituinte viu em certos tributos um veículo para 
introduzir no ordenamento jurídico normas indutoras de comportamento. 
 
➢ Tributos → Sempre serão instituídos por lei em sentido estrito; 
 
➢ Alíquotas dos impostos: 
✓ Regra → são alteradas por lei; 
✓ Exceção ao Princípio da Legalidade → Podem ser alteradas por ato 
infralegal (Decreto ou Portaria) as alíquotas de: 
• Imposto de Importação; (II) 
• Imposto de Exportação; (IE) 
• Imposto sobre Produtos Industrializados; (IPI) 
• Imposto sobre Operações Financeiras. (IOF) 
• CIDE-Combustível (Redução e Restabelecimento – Art. 177. § 4º, I, b); 
• ICMS-Combustível (Fixação). 
 
OBS: É possível a instituição ou aumento de impostos por Medida Provisória. 
 
CF. Art. 62. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, 
exceto os previstos nos arts. 153, I (II), II (IE), IV (IPI), V (IOF), e 154, II (Impostos 
Extraordinários), só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido 
convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. 
Igualdade 
Determina que os Entes Federativos devem instituir tratamento igual aos 
contribuintes que se encontrem em situação equivalente. 
 
Vale destacar que o princípio da igualdade não é violado no caso de imposto 
progressivo, pois a pessoa que tem maior capacidade de contribuição acaba por 
pagar um imposto maior, já a que tem menor capacidade possui uma carga de 
imposto menor, variando conforme a proporcionalidade da riqueza de cada um. 
 
 
 
 
 
 
 
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Uniformidade 
Geográfica 
Apresentado no Art. 151 da CF/88, o princípio da Uniformidade Geográfica 
estabelece que a União deve instituir tributos, de forma igual, em todo 
território nacional. 
 
O princípio da uniformidade geográfica admite excepcionalmente que sejam 
concedidos incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do 
desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do país. 
Anterioridade 
O Princípio da Anterioridade (art. 150, III, “b") tem a finalidade de preservar a 
segurança jurídica tributária. 
 
Tal princípio estabelece que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e 
aos Municípios cobrar tributos, no mesmo exercício financeiro, em que haja 
sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 
 
Tributos que observam o Princípio da Anterioridade 
➢ Impostos: 
✓ IR; 
✓ ITR; 
✓ IGF; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPVA; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPTU; 
✓ Impostos Residuais (CF. Art. 154. I) 
✓ ICMS-Combustíveis (No aumento de alíquota); 
 
➢ Taxas 
 
➢ Contribuição de Melhoria 
 
➢ Empréstimos Compulsórios: 
✓ Para investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional; 
(CF. Art. 148, II); 
 
➢ Contribuições Especiais: 
✓ COFINS; 
✓ CSLL; 
✓ PIS/PASEP; 
✓ CIDE-Combustíveis (No aumento da alíquota). 
 
Contribuição sobre o serviço de iluminação pública – COSIP. 
 
O Princípio da Anterioridade não é absoluto sendo mitigado nos casos de: 
➢ Impostos 
✓ II; 
✓ IE; 
✓ IPI; 
✓ IOF; 
✓ Impostos extraordinários (Guerra Externa ou iminente – Art. 154. II); 
✓ ICMS-Combustíveis (No caso de redução e restabelecimento de alíquota); 
 
➢ Empréstimos Compulsórios 
✓ Para despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública,de 
guerra externa ou iminente; 
 
➢ Contribuições Especiais 
✓ CIDE-Combustíveis (Na redução e restabelecimento de alíquota); 
✓ Contribuições Sociais para Seguridade Social (Art. 195. § 6º). 
 
 
 
 
 
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Anterioridade 
Nonagesimal 
Sinônimos: Princípio da anterioridade tributária qualificada; Princípio da Carência; 
Princípio da Noventena; Princípio da Anterioridade Mínima; Princípio da Eficácia 
Mitigada; Princípio da Carência Trimensal. 
 
Determina que é vedada aos Entes Federativos cobrar tributos antes de 
decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou 
aumentou. 
 
Tributos que observam o Princípio da Anterioridade Nonagesimal 
➢ Impostos: 
✓ IPI; 
✓ ITR; 
✓ IGF; 
✓ Impostos Residuais (CF. Art. 154. I) 
✓ ICMS combustível; 
 
➢ Taxas 
 
➢ Contribuição de Melhoria 
 
➢ Empréstimos Compulsórios: 
✓ Para investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional; 
(CF. Art. 148, II); 
 
➢ Contribuições Especiais: 
✓ COFINS; 
✓ CSLL; 
✓ PIS/PASEP; 
✓ CIDE-Combustíveis. 
✓ Contribuições Sociais para Seguridade Social (Art. 195. § 6º) 
 
➢ Contribuição sobre o serviço de iluminação pública – COSIP. 
 
O Princípio da Anterioridade Nonagesimal não é absoluto sendo mitigado nos 
casos de: 
➢ Impostos 
✓ II; 
✓ IR; 
✓ IE; 
✓ IOF; 
✓ Impostos extraordinários (Guerra Externa ou iminente – Art. 154. II); 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPVA; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPTU; 
 
➢ Empréstimos Compulsórios; 
✓ Para despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de 
guerra externa ou iminente (CF. Art. 148, I); 
Liberdade de Tráfego 
Atendendo ao princípio da liberdade de tráfego, os titulares de competência 
tributária não podem, de regra, estabelecer limites ao fluxo de pessoas ou 
mercadorias por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. 
 
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias 
conservadas pelo Poder Público; 
Transparência dos 
Impostos 
A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca 
dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. 
 
Impõe que a atividade fiscal deve desenvolver-se com clareza, abertura e 
simplicidade. 
 
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9 
Irretroatividade 
Estabelece que uma pessoa não pode ser tributada sobre um determinado fato 
gerador que, quando foi feito, não havia legislação indicando recolhimento de 
tributo sobre o ato. 
 
A legislação que institui ou aumenta certo tributo se aplica a fatos geradores 
futuros. 
 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
III - cobrar tributos: 
 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado; (Princípio da Irretroatividade) 
 
O princípio da irretroatividade não é absoluto, sendo possível ser retroativo no 
caso de leis meramente interpretativas (CTN. Art. 106, I), que não geram 
inovações, e leis benignas (CTN. Art. 106, II); 
 
CTN. Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
 
I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a 
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados; 
 
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
 
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou 
omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de 
pagamento de tributo; 
 
C) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao 
tempo da sua prática. 
Não-Confisco 
Tal princípio consiste na proibição do Estado de se apossar de forma irregular 
dos bens dos contribuintes diante da criação de tributo excessivo que atinja o 
patrimônio do contribuinte. 
 
CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é 
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
 
Princípio da Não Afetação das Receitas (CF. Art. 167, IV) 
Regra É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 
Exceção 
É possível a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa no caso de: 
✓ Repartição Constitucional dos Impostos; 
✓ Serviços Públicos de Saúde; 
✓ Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; 
✓ Administração Tributária; 
✓ Prestação de Garantias à ARO; 
✓ Garantia ou Contragarantia à União e para com esta; 
✓ 0,5% da Receita Tributária Líquida a programa de apoio à Inclusão e Promoção 
Social (art. 204, p. ú.); 
✓ 0,5% da Receita Tributária Líquida a programas e projetos Culturais (art. 216, §6°); 
✓ Montante precatório e RPV ultrapassada a média (art. 100, §19); 
✓ DRU (art. 76 do ADCT). 
 
 
 
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Não-cumulatividade 
de IPI e ICMS 
O princípio constitucional da não cumulatividade é uma garantia do emprego de 
técnica escritural que evite a sobreposição de incidências. As minúcias desse 
sistema nas hipóteses de crédito financeiro e o contencioso que daí se origina 
repousam na esfera da legalidade. 
 
Tem previsão expressa na Constituição Federal para o imposto sobre operações 
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) e o imposto sobre 
produtos industrializados (IPI); 
 
A tributação não cumulativa reduz a carga tributária final incidente sobre bens de 
consumo; 
 
A isenção ou não incidência, salvo determinação em contrário da legislação, 
acarretará a anulação do crédito do imposto sobre operações relativas à circulação 
de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS) relativo às operações anteriores; 
 
É vedado o crédito do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação (ICMS) para integração ou consumo em processo 
de industrialização ou produção rural, quando a saída do produto resultante não for 
tributada ou estiver isenta do imposto, exceto se trata-se de saída para o exterior. 
 
CF/88. Art. 153. § 3º O imposto previsto no inciso IV (IPI): 
 
II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
com o montante cobrado nas anteriores; 
 
CF/88. Art. 155. § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
 
I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação 
relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante 
cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; 
Neutralidade 
Estabelece que a tributação deve ser otimizada de forma a interferir o mínimo 
possível na alocação de recursos da economia, visto que quaisquer alterações nos 
preços relativos de bens e serviços provocadas por modificações da tributação 
poderiam causar uma redução do bem-estar; 
Vedação à isenção 
heterônoma 
Isenção Heterônoma: Trata-se de quando um determinado ente federativo, que 
não possui competência de criar certo tributo, acaba por conceder a isenção 
tributária deste. 
 
A isenção heterônoma é vedada, conforme Art. 151, III. Ou seja, só é possível a 
isenção de determinado tributo pelo ente federativo que tem a competência de cria-
lo. 
 
CF/88. Art. 151. É vedado à União: 
 
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito 
Federalou dos Municípios. 
 
Ex: A União não pode determinar a isenção de IPTU, pois este imposto é de 
competência dos Municípios. 
 
A vedação à isenção heterônoma não é absoluta, sendo possível sua aplicação, 
pela União (no papel de sujeito de direito internacional), mediante lei complementar 
federal, na isenção de: 
✓ ICMS, no caso de exportações para o exterior; 
 
✓ ISS, nas exportações de serviços para o exterior. 
 
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CF. Art. 155. § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
 
X - não incidirá: 
 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços 
prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o 
aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações 
anteriores; 
 
XII - cabe à lei complementar: 
 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e 
outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; 
 
CF. Art. 156. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste 
artigo, cabe à lei complementar: 
 
II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
 
 
 
 
 
 
 
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
TÍTULO VI - DA TRIBUTAÇÃO E DO ORÇAMENTO 
 
CAPÍTULO I - DO SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
 
Seção I - DOS PRINCÍPIOS GERAIS 
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 
 
I - impostos; 
 
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços 
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 
 
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 
 
Tributos – U/E/DF/M (Art. 145) 
➢ Impostos; 
 
➢ Taxas (Em razão dos serviços públicos e poder de polícia); 
 
➢ Contribuição de melhoria (obras públicas). 
Não Confundir! 
Tributos → Gênero 
 
Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria → Espécies 
 
Tributos - Teorias 
➢ Teoria Dicotômica: 
✓ O gênero tributo se divide em duas espécies: impostos e taxas. 
 
➢ Teoria Tripartite: 
✓ Adotada pelo Código Tributário Nacional (Art. 5°); 
✓ Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria; 
 
➢ Teoria Pentapartida ou Quíntupla: 
✓ Adotada pelo STF; 
✓ Conforme o STF, a CF adotou a teoria da Pentapartida; 
✓ Os tributos se dividem em: impostos, taxas, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e 
contribuições especiais. 
 
➢ Os empréstimos compulsórios são instituídos pela União mediante Lei Complementar. 
 
➢ As Contribuições Especiais podem ser: 
✓ Contribuições Sociais; 
✓ De Intervenção no domínio econômico (CIDE); (Competência Exclusiva da União) 
✓ De interesse das categorias profissionais ou econômicas; (Competência Exclusiva da União) 
 
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade 
econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses 
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as 
atividades econômicas do contribuinte. (Princípio da Capacidade Contributiva) 
 
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. 
 
 
 
 
 
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STF/Súmula Vinculante 12 
A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituição 
Federal. 
 
STF/Súmula Vinculante 19 
A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou 
destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal. 
 
STF/Súmula Vinculante 29 
É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria 
de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
 
STF/Súmula 545 
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são 
compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as 
instituiu. 
 
STF/Súmula 595 
É inconstitucional a taxa municipal de conservação de estradas de rodagem cuja base de cálculo seja 
idêntica à do imposto territorial rural. 
 
STF/Súmula 665 
É constitucional a Taxa de Fiscalização dos Mercados de Títulos e Valores Mobiliários instituída pela Lei 
7.940/89. 
 
STF/Súmula 667 
Viola a garantia constitucional de acesso à jurisdição a taxa judiciária calculada sem limite sobre o valor da 
causa. 
 
Art. 146. Cabe à lei complementar: 
 
I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios; 
 
II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; 
 
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: 
 
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, 
a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; 
 
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; 
 
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. 
 
d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno 
porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das 
contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. 
 
Base de Cálculo 
➢ Base de cálculo é o valor sobre o qual se aplica a alíquota do tributo, devendo ser definida em lei 
complementar. 
 
➢ Princípios Aplicáveis à base de cálculo: Legalidade, Capacidade Contributiva e Anterioridade. 
 
Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d (Regime Diferenciado para ME e EPP), também 
poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, observado que: 
 
 
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I - será opcional para o contribuinte; 
 
II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; 
 
III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos 
respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; 
 
IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado 
cadastro nacional único de contribuintes. 
 
Regime Diferenciado para ME e EPP 
➢ Lei Complementar 123/06; 
 
➢ Poderá instituir regime único de arrecadação de Tributos; 
 
➢ Opcional para o contribuinte; 
 
➢ Condições de enquadramento diferenciadas por Estado; 
 
➢ Recolhimento unificado e centralizado; 
 
➢ A arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas, adotado cadastro nacional 
único. 
 
Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir 
desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual 
objetivo. 
 
Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido 
em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos 
municipais. 
 
Território Federal 
Dividido em Municípios 
Competência da União → Impostos Federais e Estaduais. 
 
Competência Municipal → Impostos Municipais. 
NãoDividido em Municípios Competência da União → Impostos Federais, Estaduais e Municipais. 
 
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: 
 
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua 
iminência; 
 
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto 
no art. 150, III, "b" (Princípio da Anterioridade). 
 
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa 
que fundamentou sua instituição. 
 
Empréstimos Compulsórios 
➢ Instituídos pela União mediante Lei Complementar; 
 
➢ Hipóteses: 
✓ Despesas extraordinárias (Calamidade Pública/Guerra externa ou iminente); 
 
✓ Investimento de caráter urgente e relevante interesse nacional (Segue o Princípio da Anterioridade). 
 
➢ Empréstimo Compulsório NÃO É IMPOSTO! 
 
 
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Princípio da Anterioridade – Empréstimos Compulsórios 
Aplica-se Não se aplica 
Investimento público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional. 
Despesas extraordinárias de calamidade pública, 
guerra externa ou iminente. 
 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais (CS), de intervenção no domínio 
econômico (CIDE) e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação 
nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III (Lei Complementar para normas gerais), e 150, I 
(Princípio da Legalidade) e III (Princípio da Irretroatividade, Anterioridade Anual, Anterioridade 
Nonagesimal), e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º (Princípio da Anterioridade Nonagesimal), 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
 
Atenção! 
➢ É competência exclusiva da União instituir: 
✓ Contribuições Sociais (PIS, COFINS, PASEP); (CS) 
✓ Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico; (CIDE) 
✓ Contribuição de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas. (Contribuição Coorporativa) 
 
➢ Competência de Todos os Entes (U/E/DF/M) → Contribuição Social Previdenciária (RPPS). 
 
➢ A criação das CS, CIDE e CICPE deve observar: 
✓ Lei Complementar para normas gerais; 
✓ Princípio da Legalidade; 
✓ Princípio da Irretroatividade, Anterioridade Anual e Anterioridade Nonagesimal. 
 
§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para 
custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos 
pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos 
proventos de aposentadoria e de pensões. 
 
§ 1º-A. Quando houver deficit atuarial, a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas poderá incidir 
sobre o valor dos proventos de aposentadoria e de pensões que supere o salário-mínimo. 
 
§ 1º-B. Demonstrada a insuficiência da medida prevista no § 1º-A para equacionar o deficit atuarial, é facultada a 
instituição de contribuição extraordinária, no âmbito da União, dos servidores públicos ativos, dos aposentados e 
dos pensionistas. 
 
§ 1º-C. A contribuição extraordinária de que trata o § 1º-B deverá ser instituída simultaneamente com outras 
medidas para equacionamento do deficit e vigorará por período determinado, contado da data de sua instituição. 
 
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (CIDE) de que trata o caput deste 
artigo: 
 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 
 
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; 
 
III - poderão ter alíquotas: 
 
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o 
valor aduaneiro; 
 
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. 
 
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na 
forma da lei. 
 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. 
 
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Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para 
o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP), observado o disposto no art. 150, I (Princípio da 
Legalidade) e III (Princípio da Irretroatividade, Anterioridade Anual, Anterioridade Nonagesimal). 
 
Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de 
energia elétrica. 
 
 
STF/Súmula Vinculante 40 
A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao 
sindicato respectivo. 
 
STF/Súmula Vinculante 41 
O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. 
 
Seção II - DAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR 
 
Atenção! 
➢ As limitações ao poder de tributar previstas na CF não são taxativas, tendo como objetivo assegurar a: 
✓ Segurança Jurídica (Art. 150, I e III da CF); 
 
✓ Justiça Tributária (Art. 150, II e IV da CF); 
 
✓ Liberdade (Art. 150, VI, “b” e “d” da CF) e 
 
✓ Federação (Art. 150, V; VI, “a”; 151 e 152 da CF). 
 
➢ Cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao 
Distrito Federal e aos Municípios: 
 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; (Princípio da Legalidade) 
 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida 
qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da 
denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (Princípio da Igualdade) 
 
III - cobrar tributos: 
 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou 
aumentado; (Princípio da Irretroatividade) 
 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (Princípio da 
Anterioridade Anual) 
Contribuições 
Especiais (Regra)
União
Contribuição de 
Melhoria
U/E/DF/M
Contribuição RPPS U/E/DF/M
COSIP Municípios e DF.
 
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c) antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b; (Princípio da Anterioridade Nonagesimal) 
 
Atenção! 
Aplica-se a 
Anterioridade Anual 
➢ Impostos: 
✓ IR; 
✓ ITR; 
✓ IGF; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPVA; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPTU; 
✓ Impostos Residuais (CF. Art. 154. I) 
✓ ICMS-Combustíveis (No aumento de alíquota); 
✓ ISS ou ISSQN; 
✓ ITBI. 
 
➢ Taxas 
 
➢ Contribuição de Melhoria 
 
➢ Empréstimos Compulsórios: 
✓ Para investimento público de caráter urgente e relevante interesse 
nacional; (CF. Art. 148, II); 
 
➢ Contribuições Especiais: 
✓ COFINS; 
✓ CSLL; 
✓ PIS/PASEP; 
✓ CIDE-Combustíveis (No aumento da alíquota). 
 
➢ Contribuição sobre o serviço de iluminação pública – COSIP. 
Aplica-se a 
Anterioridade Nonagesimal 
➢ Impostos: 
✓ IPI; 
✓ ITR; 
✓ IGF; 
✓ Impostos Residuais (CF. Art. 154. I) 
✓ ICMS combustível; 
✓ ISS ou ISSQN; 
✓ ITBI. 
 
➢ Taxas 
 
➢ Contribuição de Melhoria 
 
➢ Empréstimos Compulsórios: 
✓ Para investimento público de caráter urgente e relevante interesse 
nacional; (CF. Art. 148, II); 
 
 
➢ Contribuições Especiais: 
✓ COFINS; 
✓ CSLL; 
✓ PIS/PASEP; 
✓ CIDE-Combustíveis. 
✓ Contribuições Sociais para Seguridade Social (Art. 195. § 6º) 
 
➢ Contribuição sobre o serviço de iluminação pública – COSIP.http://www.quebrandoquestoes.com/
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Exceções à 
Anterioridade Anual 
➢ Impostos 
✓ II; 
✓ IE; 
✓ IPI; 
✓ IOF; 
✓ Impostos extraordinários (Guerra Externa ou iminente – Art. 154. II); 
✓ ICMS-Combustíveis (No caso de redução e restabelecimento de 
alíquota); 
 
➢ Empréstimos Compulsórios 
✓ Para despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, 
de guerra externa ou iminente; 
 
➢ Contribuições Especiais 
✓ CIDE-Combustíveis (Na redução e restabelecimento de alíquota); 
✓ Contribuições Sociais para Seguridade Social (Art. 195. § 6º) 
Exceções à 
Anterioridade Nonagesimal 
➢ Impostos 
✓ II; 
✓ IR; 
✓ IE; 
✓ IOF; 
✓ Impostos extraordinários (Guerra Externa ou iminente – Art. 154. II); 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPVA; 
✓ Fixação do aumento da base de cálculo do IPTU; 
 
➢ Empréstimos Compulsórios 
✓ Para despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, 
de guerra externa ou iminente (CF. Art. 148, I); 
 
STF/Súmula Vinculante 50 
A Norma legal que altera o prazo de recolhimento de obrigação tributária não se sujeita ao princípio da 
anterioridade. 
 
IV – utilizar tributo com efeito de confisco; (Princípio da Vedação de Confisco) 
 
V – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; 
(Princípio da Liberdade de Tráfego) 
 
VI – instituir impostos sobre: 
 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (Imunidade Tributária Recíproca) 
 
Imunidade Recíproca 
➢ Limitação constitucional ao poder de tributar; 
 
➢ Status de cláusula pétrea; 
 
➢ É princípio garantidor da Federação, motivo pelo qual não pode ser restringida nem mesmo por 
emenda constitucional; 
 
➢ Visa assegurar a autonomia dos entes políticos; 
 
➢ Retira a possibilidade de preferência entre as unidades federativas; 
 
➢ Aplicabilidade restrita aos IMPOSTOS. 
 
➢ Aplicável aos entes políticos, autarquias e fundações públicas; 
 
➢ Em regra, não se aplica às Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista, exceto se prestaram 
serviço público essencial em regime de monopólio (Correios e Infraero). 
 
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b) templos de qualquer culto; (Imunidade Tributária Religiosa) 
 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais 
dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei; 
 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. (Imunidade Tributária Cultural) 
 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de 
autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou 
arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a 
laser. 
 
Não Confundir! 
Imunidade Tributária 
➢ Não existe fato gerador do tributo; 
➢ Limitação Constitucional ao poder de tributar. 
➢ Previsão na CF. 
 
Exemplo: A previsão constitucional que desonera a entidade religiosa do 
pagamento de impostos é exemplo de Imunidade. 
Isenção Tributária 
➢ O fato gerador do tributo existe, mas a legislação isenta o pagamento. 
 
➢ Previsão legislativa. 
Alíquota Zero 
➢ É uma desoneração tributária; 
 
➢ Existe base de cálculo, mas a alíquota é zero; 
 
➢ É aplicada com o objetivo de estimular o aumento de consumo em um setor 
econômico específico. 
 
Imunidade Tributária – Classificação 
Genérica 
São imunidades aplicáveis a diversos tributos ao mesmo tempo. 
 
➢ Imunidade: 
✓ Recíproca; 
 
✓ Religiosa; 
 
✓ Cultural; 
 
✓ De Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil; 
 
✓ De Partidos Políticos. Sindicato de Trabalhadores, Instituições de Assistência 
Social e Educação; 
Específica 
São imunidades aplicáveis a tributos específicos. 
 
➢ Imunidade de: 
✓ Contribuições Especiais decorrentes de exportação (CF. Art. 149. § 2º. I); 
 
✓ IPI destinados ao exterior (Art. 153. § 3º. III); 
 
✓ ITR sobre pequenas glebas rurais (CF. Art. 153. § 4º. II); 
 
✓ ICMS (CF. Art. 155. § 2º. X); 
 
✓ ITBI (CF. Art. 156. § 2º. I); 
 
✓ Contribuições sociais para custeio da seguridade social (CF. Art. 195. § 7º). 
 
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Condicionada Precisa de uma norma infraconstitucional para sua regulamentação. 
Incondicionada Possui eficácia plena, sendo autoaplicável e não precisa ser regulamentada. 
Objetivas ou 
reais 
Direcionadas a situações, fatos ou bens. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
VI – instituir impostos sobre: 
 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão. (Imunidade 
Tributária Cultural) 
Subjetivas ou 
pessoais 
Direcionadas a pessoas físicas ou jurídicas. 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
 
VI – instituir impostos sobre: 
 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
 
Imunidade Tributária 
Condicionada Incondicionada 
Precisa de uma norma infraconstitucional para sua 
regulamentação. 
Possui eficácia plena, sendo autoaplicável e não 
precisa ser regulamentada. 
 
Imunidade Tributária Subjetiva 
Contribuinte de Direito Contribuinte de Fato 
Aplica-se. Não se aplica. 
 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a 
vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à 
fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 
 
Sintetizando! 
➢ A vedação de cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os 
instituiu ou aumentou (Princípio da Anterioridade Anual), não se aplica aos tributos de: 
✓ Empréstimos compulsórios da União para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
 
✓ Impostos extraordinários, na iminência ou no caso de guerra externa, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua 
criação; 
 
✓ Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
 
✓ Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
 
✓ Importação de produtos estrangeiros; 
 
✓ Produtos industrializados; 
 
➢ A vedação de cobrar tributos antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou, no mesmo exercício financeiro, não se aplica aos tributos de: 
✓ Empréstimos compulsórios da União para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; 
 
 
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✓ Impostos extraordinários, na iminência ou no caso de guerra externa, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua 
criação; 
 
✓ Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; 
 
✓ Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; 
 
✓ Renda e proventos de qualquer natureza;✓ Propriedade predial e territorial urbana; 
 
✓ Propriedade de veículos automotores. 
 
✓ Importação de produtos estrangeiros; 
 
§ 2º A vedação do inciso VI, “a” (Instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros – Imunidade Recíproca), é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder 
Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às 
delas decorrentes. 
 
Sintetizando! 
A imunidade recíproca prevista na Constituição Federal de 1988 se estende às autarquias e fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços 
vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. 
 
§ 3º As vedações do inciso VI, “a” (Instituição de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos 
outros – Imunidade Recíproca), e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, 
relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos 
privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o 
promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. 
 
Sintetizando! 
A imunidade recíproca às autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, não se 
aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços: 
✓ Com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos 
privados; 
 
✓ Em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o 
promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. 
 
§ 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” (Instituição de impostos sobre templos de qualquer 
culto) e “c” (Instituição de impostos sobre partidos políticos, fundações, entidades sindicais dos 
trabalhadores, educação e assistência social, sem fins lucrativos), compreendem somente o patrimônio, a 
renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 
 
§ 5º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam 
sobre mercadorias e serviços. (Princípio da Transparência dos Impostos) 
 
§ 6º Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou 
remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, 
federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente 
tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atenção! 
Imunidade Tributária 
➢ Não existe fato gerador do tributo; 
 
➢ Previsão constitucional; 
 
➢ Irrevogável; 
 
➢ Admite todos os métodos de interpretação; 
 
➢ Normas negativas de competência tributária; 
Isenção Tributária 
➢ O fato gerador do tributo existe, mas a legislação isenta o pagamento; 
 
➢ Previsão legislativa; 
 
➢ Ato discricionário; 
 
➢ Revogável; 
 
➢ Aceita apenas interpretação literal; 
 
➢ Benefícios fiscais que pressupõem a existência de competência tributária. 
Exemplo: A previsão constitucional que desonera a entidade religiosa do pagamento de impostos é exemplo 
de Imunidade. 
 
§ 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de 
imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e 
preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
 
Responsabilidade por Substituição Tributária 
A norma tributária determina um terceiro se responsabilizar pelo pagamento do tributo no lugar da pessoa 
que exerceu o fato gerador com a finalidade de facilitar a fiscalização e arrecadação. 
Progressiva 
➢ A legislação aplica ao substituto o dever de recolher as obrigações de fatos 
geradores que ainda irão ocorrer (futuros) levando em consideração uma 
base de cálculo presumida. 
 
➢ O primeiro da cadeia é o que paga o tributo. 
 
Pagamento do Tributo Presumido → Fato gerador. 
 
CF. Art. 150. § 7º A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a 
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato 
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial 
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 
Regressiva 
➢ Ocorre primeiro a criação do fato gerador do tributo e posteriormente o seu 
recolhimento pelo consumidor final da cadeia. 
 
➢ O último da cadeia é o que paga o tributo. 
 
Fato gerador → Pagamento do Tributo. 
 
Art. 128. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a 
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da 
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este 
em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 
 
Art. 151. É vedado à União: 
 
I – instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência 
em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de 
 
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incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as 
diferentes regiões do País; 
 
II – tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem 
como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para 
suas obrigações e para seus agentes; 
 
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
(Princípio da Vedação às Isenções Heterônomas) 
 
Isenção Autônoma x Heterônoma 
➢ Autônoma: Consiste na isenção tributária concedida por lei pela entidade federativa que possui 
competência de instituir tal tributo. 
 
➢ Heterônoma: Trata-se de quando um determinado ente federativo, que não possui competência de criar 
certo tributo, acaba por conceder a isenção tributária deste. 
 
➢ A isenção heterônoma é vedada, conforme Art. 151, III. Ou seja, só é possível a isenção de determinado 
tributo pelo ente federativo que tem a competência de cria-lo. 
 
CF/88. Art. 151. É vedado à União: 
 
III – instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. 
 
Ex: A União não pode determinar a isenção de IPTU, pois este imposto é de competência dos Municípios. 
 
Isenção Heterônoma – Exceções 
A vedação à isenção heterônoma não é absoluta, sendo possível sua aplicação, pela União (no papel de 
sujeito de direito internacional), mediante lei complementar federal, na isenção de: 
✓ ICMS, no caso de exportações para o exterior; 
 
✓ ISS, nas exportações de serviços para o exterior. 
 
CF. Art. 155. § 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
 
X – não incidirá: 
 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, 
assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; 
 
XII – cabe à lei complementar: 
 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no 
inciso X, “a”; 
 
CF. Art. 156. § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 
 
II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
 
Art. 152. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecerdiferença tributária entre bens 
e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 
 
Atenção! 
A União não entra na proibição de estabelecer diferença tributária entre bens e serviços em razão de sua 
procedência ou destino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Impostos 
União 
II – Imposto sobre Importação; 
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras; 
IR – Imposto de Renda; 
IE – Imposto de Exportação; 
ITR – Imposto sobre Propriedade Territorial Rural; 
IEG – Imposto Extraordinário Guerra; 
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados; 
IGF – Impostos sobre Grandes Fortunas; 
Estaduais 
ICMS – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços; 
IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores; 
ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação; 
Municipais 
IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano; 
ISS – Imposto Sobre Serviços; 
ITBI – Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. 
 
Seção III – DOS IMPOSTOS DA UNIÃO 
 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
 
I – importação de produtos estrangeiros; (II) 
 
II – exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; (IE) 
 
III – renda e proventos de qualquer natureza; (IR) 
 
IV – produtos industrializados; (IPI) 
 
V – operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; (IOF) 
 
VI – propriedade territorial rural; (ITR) 
 
VII – grandes fortunas, nos termos de lei complementar. (IGF) 
 
§ 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as 
alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I (II), II (IE), IV (IPI) e V (IOF). 
 
Alíquotas – Possibilidade de Alteração 
➢ Tributos → Sempre serão instituídos por lei em sentido estrito; 
 
➢ Alíquotas dos impostos: 
✓ Regra → são alteradas por lei; 
✓ Exceção ao Princípio da Legalidade → Podem ser alteradas por ato infralegal (Decreto ou 
Portaria) as alíquotas de: 
• Imposto de Importação; (II) 
• Imposto de Exportação; (IE) 
• Imposto sobre Produtos Industrializados; (IPI) 
• Imposto sobre Operações Financeiras. (IOF) 
• CIDE-Combustível (Redução e Restabelecimento – Art. 177. § 4º, I, b); 
• ICMS-Combustível (Fixação). 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso III (IR): 
 
I – será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; 
 
 
 
 
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§ 3º O imposto previsto no inciso IV (IPI): 
 
I – será seletivo, em função da essencialidade do produto; 
 
II – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas 
anteriores; (Princípio da Não Cumulatividade do IPI) 
 
III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior. 
 
IV – terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma 
da lei. 
 
IPI – Imposto Sobre Produtos Industrializados 
➢ Instituído pela União; 
➢ Seletivo; 
➢ Não-cumulativo; 
➢ É plurifásico, incidindo mais de uma vez em na cadeia de industrialização; 
➢ Compensa-se com o montante cobrado nas operações anteriores; 
➢ Não incide produtos industrializados destinados ao exterior; 
➢ Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto. 
 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI (ITR) do caput: 
 
I – será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades 
improdutivas; 
 
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não 
possua outro imóvel; 
 
III – será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique 
redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
 
ITR – Imposto sobre Propriedade Territorial Rural 
➢ Progressivo; 
 
➢ Alíquotas fixadas para desestimular propriedades improdutivas; 
 
➢ Não incide em pequenas glebas rurais; 
 
➢ Os Municípios podem optar por fiscalizar e cobrar o ITR, desde que não implique: 
✓ Redução do imposto; 
✓ Qualquer outra forma de renúncia fiscal. 
 
➢ Sujeita-se aos princípios da: 
✓ Legalidade Estrita; (CF. Art. 150. I) 
✓ Anterioridade Anual; (CF. Art. 150, III, b) 
✓ Anterioridade Nonagesimal. (CF. Art. 150, III, c) 
 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à 
incidência do imposto de que trata o inciso V do “caput” deste artigo (IOF), devido na operação de origem; a 
alíquota mínima será de 1%, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos: 
 
I – 30% para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem; 
 
II – 70% para o Município de origem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ouro 
➢ Ativo financeiro ou instrumento cambial (Definido por lei); 
 
➢ Sujeito exclusivamente à incidência de IOF, devido na operação de origem; 
 
➢ Alíquota mínima: 1%; 
 
➢ Transferência da arrecadação de: 
✓ 30% → E/DF/T; 
✓ 70% → Município de origem. 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
 
I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos 
e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (Impostos 
Residuais) 
 
II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua 
competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
 
Impostos Residuais – Requisitos (Art. 154. I) 
✓ Competência da União mediante Lei Complementar; 
✓ Deve ser original, sem previsão aos atuais impostos; 
✓ Não-cumulativo; 
✓ Não pode ter fato gerador ou base de cálculo já discriminados dos impostos na CF. 
✓ Repartição da receita → 20% pertencerão aos Estados e ao Distrito Federal; 
✓ Respeitam os princípios da: 
• Anterioridade anual; 
• Anterioridade nonagesimal. 
 
Impostos Extraordinários – Requisitos 
✓ Competência da União mediante Lei Ordinária; 
✓ Fato gerador: guerra externa ou iminente; 
✓ Compreendidos ou não na competência tributária da União; 
✓ Suprimidos, gradativamente, conforme a finalização da causa de sua criação. 
✓ É possível a bitributação. 
 
Bis in Idem x Bitributação 
Bis in Idem Bitributação 
Ocorre quando uma entidade federativa tributa 2 ou 
mais vezes o mesmo fato gerador. 
Ocorre quando entes tributantes diversos exigem 
tributos com o mesmo fato gerador. 
➢ É possível em tributos como: 
✓ PIS e COFINS; 
✓ Lucro pelo IRPJ; 
✓ CSLL. 
➢ Regra → É vedada a bitributação; 
 
➢ Exceção: 
✓ Impostos Extraordinários usados em Guerra 
Externa ou iminente. 
✓ Tributação entre países soberanos. 
 
Não Confundir! 
Impostos Extraordinários Empréstimos Compulsórios 
✓ Competência da União; 
✓ Temporário; 
✓ Não se aplica o princípio da anterioridade; 
✓ Lei ordinária; 
✓ Irrestituível; 
✓ Não vinculado. 
✓ Competência da União; 
✓ Temporário; 
✓ Não se aplica o princípio da anterioridade; 
✓ Lei Complementar; 
✓ Restituível; 
✓ Vinculado. 
 
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Seção IV - DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL 
 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 
 
I – transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; (ITCMD) 
 
II – operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 
(ICMS) 
 
III – propriedade de veículos automotores. (IPVA) 
 
§ 1º O impostoprevisto no inciso I (ITCMD): 
 
I – relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito 
Federal; 
 
II – relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou 
arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; 
 
ITCMD 
Bem Imóvel Estado da situação do bem. 
Bem móvel, Título e crédito 
Causa mortis → Estado onde se processa o inventário ou arrolamento. 
 
Doação → Domicílio do doador. 
 
III – terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: 
 
a) se o doador tiver domicílio ou residência no exterior; 
 
b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; 
 
IV – terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; 
 
V - não incidirá sobre as doações destinadas, no âmbito do Poder Executivo da União, a projetos 
socioambientais ou destinados a mitigar os efeitos das mudanças climáticas e às instituições federais de 
ensino. (EC 126/22) 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: 
 
I – será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de 
mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou 
pelo Distrito Federal; (Princípio da Não Cumulatividade do ICMS) 
 
II – a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação: 
 
a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes; 
 
b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores; 
 
III – poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; 
 
Atenção! 
IPI ICMS 
É obrigatoriamente seletivo. É facultada a seletividade. 
 
 
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IV – resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de 1/3 dos Senadores, 
aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações, interestaduais e de exportação; 
 
V – é facultado ao Senado Federal: 
 
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de 1/3 e aprovada 
pela maioria absoluta de seus membros; 
 
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de 
Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por 2/3 de seus membros; 
 
ICMS – Alíquotas 
➢ Alíquotas interestaduais e de exportação: 
✓ É obrigatória; 
✓ Resolução do SF; 
✓ Iniciativa do PR ou 1/3 dos Senadores + Aprovação da maioria absoluta; 
 
➢ Alíquotas nas operações internas: 
✓ É facultativa; 
✓ Alíquota mínima → Resolução do SF de iniciativa de 1/3 + aprovação de maioria absoluta do SF; 
✓ Alíquota máxima → Resolução do SF de iniciativa da maioria absoluta + aprovação de 2/3 do SF; 
 
VI – salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, “g”, as 
alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, não 
poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais; 
 
VII – nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do 
imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do 
destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota 
interestadual; 
 
VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a 
interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: 
 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; 
 
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto; 
 
IX – incidirá também: 
 
a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não 
seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no 
exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da 
mercadoria, bem ou serviço; 
 
b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na 
competência tributária dos Municípios; 
 
X – não incidirá: 
 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários 
no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e 
prestações anteriores; 
 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e 
gasosos dele derivados, e energia elétrica; 
 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
 
 
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d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de 
recepção livre e gratuita; 
 
XI – não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados (IPI), 
quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à 
comercialização, configure fato gerador dos dois impostos; 
 
XII – cabe à lei complementar: 
 
a) definir seus contribuintes; 
 
b) dispor sobre substituição tributária; 
 
c) disciplinar o regime de compensação do imposto; 
 
d) fixar, para efeito de sua cobrança e definição do estabelecimento responsável, o local das operações 
relativas à circulação de mercadorias e das prestações de serviços; 
 
e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos 
mencionados no inciso X, “a”; 
 
f) prever casos de manutenção de crédito, relativamente à remessa para outro Estado e exportação para o 
exterior, de serviços e de mercadorias; 
 
g) regular a forma como, mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e 
benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
 
h) definir os combustíveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidirá uma única vez, qualquer que seja a sua 
finalidade, hipótese em que não se aplicará o disposto no inciso X, b; 
 
i) fixar a base de cálculo, de modo que o montante do imposto a integre, também na importação do exterior de 
bem, mercadoria ou serviço. 
 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro 
imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de 
petróleo, combustíveis e minerais do País. 
 
§ 4º Na hipótese do inciso XII, h (Combustíveis e lubrificantes), observar-se-á o seguinte: 
 
I – nas operações com os lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo, o imposto caberá ao Estado onde 
ocorrer o consumo; 
 
II – nas operações interestaduais, entre contribuintes, com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e 
combustíveis não incluídos no inciso I deste parágrafo, o imposto será repartido entre os Estados de origem e 
de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operações com as demais mercadorias; 
 
III – nas operações interestaduais com gás natural e seus derivados, e lubrificantes e combustíveis não incluídos 
no inciso I deste parágrafo, destinadas a não contribuinte, o imposto caberá ao Estado de origem; 
 
Atenção! 
➢ Combustível e lubrificante derivado de petróleo 
→ Imposto cabe ao Estado onde ocorrer o consumo; 
 
➢ Gás Natural, lubrificantes e combustíveis não petrolíferos entre contribuintes 
→ Imposto repartido, proporcionalmente, entre Estados de origem e de destino. 
 
➢ Gás Natural, lubrificantese combustíveis não petrolíferos entre não contribuintes 
→ Imposto cabe ao Estado de origem; 
 
 
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30 
IV – as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos 
do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 
 
a) serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto; 
 
b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação 
ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência; 
 
c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b (Princípio da 
Anterioridade). 
 
§ 5º As regras necessárias à aplicação do disposto no § 4º, inclusive as relativas à apuração e à destinação do 
imposto, serão estabelecidas mediante deliberação dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g. 
 
STF/Súmula Vinculante 32 
O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras. 
 
STF/Súmula Vinculante 48 
Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do 
desembaraço aduaneiro. 
 
§ 6º O imposto previsto no inciso III (IPVA): 
 
I – terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; 
 
II – poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização. 
 
Impostos sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 
➢ Imposto de Competência Estadual ou DF; 
➢ Tem como fato gerador os veículos automotores; 
➢ A base de cálculo do IPVA é em relação ao valor do veículo; 
➢ O pagador do IPVA é o proprietário do veículo; 
➢ Senado Federal fixa suas alíquotas mínimas mediante resolução; 
➢ Os veículos de domínio dos entes federados terão imunidade perante o IPVA; 
➢ As embarcações e aeronaves não pagam IPVA (STF/RE 379.572). 
 
Fixação de Alíquotas 
➢ ICMS → Senado fixa alíquotas máximas e mínimas; 
 
➢ ITCMD → Senado fixa alíquotas máximas; 
 
➢ IPVA → Senado fixa alíquotas mínimas; 
OBS: A fixação ocorre por resolução. 
 
STF/ADI 4858/DF 
É constitucional resolução do Senado Federal que fixa alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias 
e Serviços (ICMS) aplicável às operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior. 
 
STJ/Súmula 585 
A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, 
não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua 
alienação. 
 
Seção V - DOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS 
 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
 
I – propriedade predial e territorial urbana; (IPTU) 
 
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31 
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão 
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua 
aquisição; (ITBI) 
 
III – serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (ISSQN) 
 
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no 
inciso I (IPTU) poderá: 
 
I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 
 
II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. 
 
IPTU – Alíquotas 
➢ Pode ter alíquotas progressivas por conta do: 
✓ Valor do imóvel; 
✓ Tempo de uso inadequado do solo urbano (CF. Art. 182. § 4. II). 
 
➢ Pode ter alíquotas diferenciadas devido à localização e o uso do imóvel. 
 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas 
em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus 
habitantes. 
 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da 
lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado 
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
 
II – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; 
 
§ 1º-A O imposto previsto no inciso I (IPTU) do caput deste artigo não incide sobre templos de qualquer culto, 
ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata a alínea “b” do inciso VI do caput do art. 150 
desta Constituição sejam apenas locatárias do bem imóvel. 
 
STF/Súmula Vinculante 52 
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das 
entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos aluguéis seja 
aplicado nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. 
 
§ 2º O imposto previsto no inciso II (ITBI): 
 
I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou 
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
 
II – compete ao Município da situação do bem. 
 
ITBI 
➢ Ato oneroso; 
 
➢ Somente bens imóveis; 
 
➢ Não incide sobre os bens imóveis de garantia e os de cessão de direitos a sua aquisição. 
 
➢ Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos: 
✓ Incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital; 
✓ Decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica. 
 
 
 
 
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32 
➢ Incide se a atividade preponderante do adquirente for: 
✓ Compra e venda dos bens; 
✓ Locação de bens imóveis; 
✓ Arrendamento mercantil. 
 
➢ Compete ao Município da situação do bem. 
 
§ 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISSQN) do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 
 
I – fixar as suas alíquotas máximas e mínimas; 
 
II – excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. 
 
III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados. 
 
STF/Súmula Vinculante 31 
É inconstitucional a incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS sobre operações de 
locação de bens móveis. 
 
Seção VI - DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS 
 
Repartição 
Direta Indireta 
A repartição é feita diretamente pelo ente que faz a 
arrecadação para o ente que irá receber o benefício, 
não existindo intermediário. 
A repartição é feita do ente que arrecadou a receita 
para o ente beneficiário, porém existindo um fundo 
intermediador, sendo preciso cumprir alguns 
requisitos para ocorrer o repasse. 
Arrecadador → Beneficiário. Arrecadador → Intermediário → Beneficiário 
CF. Arts. 157 e 158 CF. Art. 159. I 
 
Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal: 
 
I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente 
na fonte (IRRF), sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que 
instituírem e mantiverem; 
 
II – 20% do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é 
atribuída pelo art. 154, I (Impostos residuais). 
 
 
 
Art. 158. Pertencem aos Municípios: 
 
I – o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente 
na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e 
mantiverem; 
 
II – 50% do produto da arrecadação do

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