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Contabilidade Tributária - Introdução

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CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA II 
 
CONCEITOS, PRINCÍPIOS E ELEMENTOS DO TRIBUTO 
 
 
 
Conteúdo 
1. Contabilidade Tributária 
2. Sistema Tributário Nacional 
3. Princípios Constitucionais Tributários 
4. Tributos, Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria 
5. Impostos de Competência dos Entes da Federação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
1.1. Introdução 
A Contabilidade Tributária possui como principais objetivos o estudo da teoria e 
aplicação prática dos princípios e normas da legislação tributária. 
É responsável pelo cumprimento das obrigações principais e acessórias determinadas 
pela legislação fiscal, buscando proteger, dessa forma, a empresa de sanções e 
penalidades determinadas pelo fisco. 
Algumas atribuições da Contabilidade Tributária: cálculo dos impostos, confecção da 
guia de recolhimento, escrituração dos livros fiscais, cumprimento das obrigações 
acessórias, dentre outras. 
 
2. SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 
2.1. Introdução 
A Organização Política Administrativa da República Federativa do Brasil, conforme 
previsto no art. 18 da Constituição Federal do Brasil – CF/1988 compreende: 
 a União; 
 os Estados; 
 o Distrito Federal; e 
 os Municípios. 
Os entes da federação são todos autônomos, nos termos da Constituição. No que 
concerne ao poder de tributar, o art. 145 da CF/88, dispõe que a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: Impostos, Taxas 
e Contribuição de Melhoria. 
O Art. 151, veda à União: 
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique 
distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em 
detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover 
o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; 
II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes 
públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes; 
III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos 
Municípios. 
E, o art.152, da CF/88, veda aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer 
diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua 
procedência ou destino. 
Veda, ainda, conforme Art. 150, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte: 
I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; 
II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função 
por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, 
títulos ou direitos; 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que 
os houver instituído ou aumentado; 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu 
ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que 
os instituiu ou aumentou; 
IV - utilizar tributo com efeito de confisco; 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos 
interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de 
vias conservadas pelo Poder Público; 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, 
das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de 
assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. 
Competência Residual e Extraordinária 
Além da competência expressa atribuída à União, conforme art. 153, da CRFB/88, a 
Constituição prevê ainda uma competência residual e uma competência extraordinária 
para a União, conforme art. 154 da CRFB, abaixo especificado. 
A União poderá instituir: 
I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que 
sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos 
discriminados na Constituição; 
II – na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, 
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, 
gradativamente, cessadas as causas de sua criação. 
A União possui ainda uma competência extraordinária para instituir impostos no caso 
de guerra externa ou sua iminência. 
A Lei 5.172 de 25 de outubro de 1966, Código Tributário Nacional – CTN, dispõe sobre o 
Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à 
União, ao Distrito Federal, aos Estados e aos Municípios. 
Art. 6º do CTN - A atribuição constitucional de competência tributária compreende a 
competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição 
Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos 
Municípios, e observado o disposto no CTN. 
Art. 2º - O Sistema Tributário Nacional é regido pelo disposto na Emenda Constitucional 
n. 18, de 1º de dezembro de 1965, em leis complementares, em resoluções do Senado 
Federal e, nos limites das respectivas competências, em leis federais, nas Constituições 
e em leis estaduais, e em leis municipais. 
Conforme Art. 96, do CTN - A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os 
tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que 
versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. 
Art. 7º do CTN - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de 
arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito 
público a outra. 
Conforme o art. 97, do CTN, somente a lei pode estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua redução. 
III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal; IV - a fixação de alíquota 
do tributo e da sua base de cálculo; 
V - a cominação (fixação) de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus 
dispositivos, ou para outras infrações nela definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários, ou de 
dispensa ou redução de penalidades. 
Exclusão: São causas ou fatos que inibem a ocorrência do crédito tributário, motivados 
por promulgação de lei que determina a sua não exigibilidade por parte do Estado 
(WIKIPÉDIA, 2009). Pode ocorrer antes ou após a ocorrência do crédito tributário 
(TRETTIN, 2007). 
Modalidades previstas: 
 isenção – art 176 CTN, é a dispensa do tributo; 
 anistia- concedida por lei – exclui a infração; 
 imunidade – proibição legal de tributar; 
 remissão – exclui o tributo em caso de catastrofes. 
Suspensão: É a ocorrência de normas tributária que paralisem temporariamente a 
exigibilidade da execução do crédito tributário, O crédito tributário continua a existir 
apenas sua cobrança não é realizado, este fato, não exime o contribuinte do seu dever 
e de suas obrigações (TRETTIN, 2007). 
As normas contidas no artigo 151 do Código Tributário Nacional, relacionam as 
seguintes modalidades: moratória; o depósito do montante integral; as reclamações e 
os recursos administrativos; a concessão de medidas liminar – em mandado de 
segurança ou de tutela antecipada; o parcelamento. (WIKIPEDIA,2009). 
Extinção: É o ato ou fato jurídico que faça desaparecer a obrigação ou lançamentodo 
crédito tributário, extingue a própria obrigação tributária. 
O artigo 156 do Código Tributário Nacional prevê as seguintes modalidades 
causadoras da extinção do crédito tributário: 
 o pagamento da obrigação; 
 a compensação; 
 transação (concessão recíproca entre estado e devedor), remissão (perdão); 
 prescrição e decadência, a conversão de depósito em renda; 
 pagamento antecipado e a homologação do pagamento; 
 com a consignação em pagamento, com a decisão administrativa favorável ao 
sujeito passivo; 
 com a decisão judicial passada em julgado e a dação de pagamento em bens 
imóveis. 
Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação 
tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha. 
Imunidade e Isenção Tributária 
As imunidades podem ser classificadas como privilégios dado a alguém para que se livre 
ou se isente de certas imposições legais em virtude de que não é obrigado a fazer ou 
cumprir certo encargo de obrigação de caráter legal. 
Imunidade é a vedação constitucional destinadas às entidades políticas que detêm a 
competência tributária, de tributar determinadas pessoas, seja pela natureza jurídica 
que possuem, pelo tipo de atividade que desempenham ou ainda ligadas a 
determinados fatos, bens ou situações. 
Já a isenção, não é a vedação, mais sim a dispensa legal do pagamento do tributo. 
A imunidade realmente é uma forma de não incidência do tributo, tendo em vista que 
impede que uma norma legal defina como fato gerador as matérias então imunes. 
Assim, se não há previsão legal de incidência das matérias imunes, não se admite a 
ocorrência do fato gerador, por simples ausência de previsão legal, e consequentemente 
a formação da obrigação tributária principal. 
Já na isenção, não se impede a instituição de tributo sobre os fatos previstos na norma 
incentiva. Assim sendo, por expressa previsão legal, tem-se a ocorrência do fato gerador 
e, consequentemente, a formação da obrigação tributária e, posteriormente, o seu 
crédito, que, por sua vez, é então excluído. 
Renuncia Fiscal 
Os tributos são instituídos para serem arrecadados. Entretanto, para atingir outros fins de 
interesse do Estado, este pode abrir mão de parte da arrecadação deles, a fim de incentivar 
determinadas atividades (ex. cultura, programas especiais: alimentação do trabalhador, 
desenvolvimento tecnológico industrial ou agrícola etc.) ou desenvolvimento de determinadas 
regiões. 
 
3. PRINCIPIO CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS 
São exemplos de princípios constitucionais tributários: 
 Legalidade: a instituição ou aumento de tributo somente através de lei; 
 Competência: definição dos tributos que podem ser cobrados pela União, pelos 
Estados, Distrito Federal e pelos Municípios; 
 Irretroatividade: em relação ao nascimento do tributo. Estabelece que não 
haverá cobrança de tributo sobre fatos que aconteceram antes da entrada em 
vigor da lei que o instituiu; 
 Anterioridade: em relação a cobrança do tributo. Estabelece que não haverá 
cobrança de tributo no mesmo exercício fiscal da lei que o instituiu; 
 Isonomia: o tratamento tributário deve ser igual para contribuintes iguais; 
 Capacidade Contributiva: os tributos devem ser graduados conforme a 
capacidade econômica do contribuinte; 
 Princípio da Anterioridade: divide-se em Anualidade e Nonagesimal. 
(i) Anualidade: Os tributos não podem ser aumentados, seja por elevação de base de 
cálculo ou aumento de alíquota no mesmo ano de sua publicação. Ex. Imposto de Renda. 
(ii) Nonagesimal: A lei que aumentou o tributo só entrará em vigor noventa dias após. 
Ex. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, IPI. 
"O princípio da irretroatividade, estabelece que a lei deve anteceder ao fato por ela 
escolhido para dar nascimento ao tributo; o princípio da anterioridade, exige a 
anterioridade da lei em relação à data inicial para cobrança do tributo.” 
OBS: Conforme a Emenda Constitucional nº 42/2003, o Imposto de Importação (II), 
Imposto de Exportação (IE) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), não estão 
sujeitos ao princípio da anterioridade. 
 
4. TRIBUTOS 
Conforme art. 3º, do CTN, tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda 
ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em 
lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 Prestação pecuniária compulsória: decorre da lei. Trata-se de um dever de 
pagar o tributo, em dinheiro. Não depende da vontade. 
Referindo-se ao tributo como uma prestação, o legislador quis enfatizar que se 
tratava de um comportamento obrigatório, importando o seu descumprimento 
em uma sanção. Todavia há quem critique o legislador por ter sido redundante 
ao referir-se a prestação compulsória porque toda prestação é objeto de uma 
obrigação. 
 Prestação que não constitua sanção de ato ilícito: o tributo é oriundo de fatos 
lícitos, ao menos em tese. 
 Prestação instituída em lei: a obrigação existe apenas em virtude de lei. 
 Prestação cobrada mediante atividade administrativa plenamente 
vinculada: independe da oportunidade e conveniência da administração pública. 
A cobrança de tributos tem seu início com o lançamento, atividade pela qual se verifica 
a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, o devedor, assim como o valor 
devido. Tanto este lançamento, como os posteriores atos de cobrança, são de 
competência privativa da administração tributária, estando abrigado pelo princípio da 
legalidade. 
Os Tributos representam: os impostos, as taxas e as contribuições de melhorias. 
 Imposto: É um tributo cuja exigência não tem qualquer vínculo com uma 
atividade específica do Estado. Esta é a característica que o diferencia dos 
demais tributos. Exemplos: ICMS, ISS. 
 Taxa: Tem a característica de ser cobrada em razão do poder de polícia ou pela 
utilização, efetiva ou potencial de serviços públicos, prestados ao contribuinte 
ou postos à sua disposição. Exemplos: taxa de água, lixo, esgoto, etc. 
O poder de polícia limita ou disciplina atividade de interesse público, como os 
direitos individuais e coletivos, mercado, higiene, tranquilidade pública. 
 Contribuição de Melhoria: Será devida, no caso de valorização de imóveis de 
propriedade privada, em virtude de obras públicas que representa acréscimo 
do valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou 
indiretamente por essas obras. Exemplos: pavimentação, iluminação, 
construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e 
viadutos, etc. 
 Contribuições Especiais: Também chamadas de Contribuição Social ou 
Parafiscais, estão previstas nos artigos 149 e 149-A da Constituição Federal, 
sendo tributos cuja característica principal é a finalidade para a qual é destinada 
sua arrecadação. Podem ser: sociais, de intervenção no domínio econômico, de 
interesse de categorias econômicas ou profissionais e para custeio do serviço de 
iluminação pública (COSIP). 
As contribuições especiais possuem finalidade e destino certo, definidos na lei 
que institui cada contribuição. 
Elementos Fundamentais que representam a obrigação tributária é a lei, o objeto e o 
fato gerador. 
A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva 
obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la: 
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei; 
II – a destinação legal do produto da sua arrecadação. 
Sujeito Ativo (Art. 119. da Lei 5.172 de 25/10/1966): É a pessoa jurídica de direito 
público, titular da competência para exigir o seu cumprimento a União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
Sujeito Passivo (Art. 121. da Lei 5.172 de 25/10/1966): É a pessoa obrigada ao 
pagamento de tributo ou penalidadepecuniária, podendo ser pessoa física e jurídica. 
Fato Gerador: É a concretização da hipótese de incidência tributária prevista em 
abstrato na lei, que gera (faz nascer) a obrigação tributária. 
Exemplos: 
 Prestar serviços – ISS 
 Fazer circular mercadorias – ICMS 
 Receber renda – IR 
 Propriedade de automóvel - IPVA 
O fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e 
suficiente à sua ocorrência. 
O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação 
aplicável, impõe à prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal. 
Tributos Vinculados e não Vinculados 
 Vinculados: O tributo é pago vinculado a um serviço já prestado ou a prestar. 
Exemplos: taxas, contribuição de melhoria e contribuições sociais (INSS, PIS, 
COFINS e CSLL); 
 Não vinculados: Os Impostos, pois independe de qualquer atividade estatal 
relacionada ao contribuinte. 
Os impostos são classificados em diretos e indiretos. 
 Diretos: São os impostos que os governos (federal, estadual e municipal) 
arrecadam sobre o patrimônio (bens) e renda (salários, aluguéis, rendimentos 
de aplicações financeiras) dos trabalhadores. São considerados impostos diretos, 
pois o governo arrecada diretamente dos cidadãos. Exemplos: IR, IPTU, IPVA. 
 Indiretos: São os impostos que incidem sobre os produtos e serviços que as 
pessoas consomem. São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam 
atingindo indiretamente os consumidores, pois estes impostos são repassados 
para os preços destes produtos e serviços. Exemplos: ICMS, IPI, ISS. 
Impostos sobre a renda, patrimônio e consumo 
 Imposto sobre a renda: São os considerados sobre o produto do capital, do 
trabalho e da combinação de ambos. Exemplos: Contribuição social sobre 
o lucro, imposto de renda. 
 Imposto sobre o patrimônio: Cobrado sobre o Patrimônio das pessoas físicas 
e jurídicas. Exemplos: IPTU, IPVA, ITBI. 
 Imposto sobre o consumo: São considerados os que incidem sobre a cadeia 
produtiva. Exemplos: IPI, ICMS, ISS, PIS, COFINS. 
Elisão e Evasão Fiscal são duas formas de evitar o pagamento de tributos. 
A evasão fiscal é o uso de meios ilícitos para evitar o pagamento de taxas, impostos 
e outros tributos. Entre os métodos usados para evadir tributos estão a omissão de 
informações, as falsas declarações e a produção de documentos que contenham 
informações falsas ou distorcidas, como a contratação de notas fiscais, faturas, 
duplicatas, etc.. 
A elisão fiscal configura-se num planejamento que utiliza métodos legais para diminuir 
o peso da carga tributária num determinado orçamento. Respeitando o ordenamento 
jurídico, o administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos que sofrerão agravo 
fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente administrado. 
 
5. IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ENTES DA FEDERAÇÃO 
Compete à União instituir impostos sobre (Art. 153): 
I - importação de produtos estrangeiros (II); 
II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); 
III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados (IPI); 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários 
(IOF); 
VI - propriedade territorial rural (ITR); 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar (IGF). 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre (Art. 155): 
I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCMD); 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços 
de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações 
e as prestações se iniciem no exterior (ICMS); 
III - propriedade de veículos automotores (IPVA). 
Compete aos Municípios instituir impostos sobre (Art. 156): 
I - propriedade predial e territorial urbana (IPTU); 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por 
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI); 
III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, da CRFB, definidos 
em lei complementar (ISSQN).

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