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37611225-parte-ii-atuacao-durante-os-procedimentos-cirurgico-anestesicos-e-recuperacao-da-anestesia AULA 17-2

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SISTEMA DE ENSINO
ENFERMAGEM EM 
CENTRO CIRÚRGICO
Parte II – Atuação Durante os 
Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos 
e Recuperação da Anestesia
Livro Eletrônico
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
Profª. Ana Carolina Ayres 
Apresentação .............................................................................................3
Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgico-Anestésicos e Recuperação da 
Anestesia ..................................................................................................4
1. Conceitos Importantes ............................................................................4
1.1. Visita Pré-Operatória ............................................................................4
1.2. Avaliação Pré-Anestésica .......................................................................5
1.3. Anestesia ............................................................................................6
1.4. Centro de Recuperação Pós-Anestésica (CRPA) .......................................12
Resumo ...................................................................................................35
Questões Comentadas em Aula ..................................................................46
Gabarito ..................................................................................................57
Referências Bibliográficas ..........................................................................58
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Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
Profª. Ana Carolina Ayres 
Apresentação
Os conteúdos de enfermagem perioperatória são importantíssimos para a prá-
tica do profissional.
Acertar uma questão é diferencial. Atualmente, a diferença entras provas são de 
poucas questões, com isso, cada acerto representará um grande passo à APRO-
VAÇÃO. Para isso é vital o estudo aprofundado dos conteúdos. O SUCESSO na 
realização da prova depende do estudo, reestudo e prática.
Essa aula representa mais um veículo rumo à APROVAÇÃO.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos 
pertinentes ao nosso conteúdo.
Apresentação da Professora
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Univer-
sidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz 
Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Gradu-
ada em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e 
Extensão em Educação. Especialista em Micropolítica e Gestão do SUS pela Uni-
versidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado da Bahia 
e da Prefeitura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da Empresa 
Brasileira de Serviços Hospitalares. Atuando como Professora em concursos. Te-
nho mais de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada no final da 
primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também tenho 11 
anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de residentes 
e especialistas. Atualmente, enfermeira assistencial na área crítica da emergência 
do HUL-UFS.
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Profª. Ana Carolina Ayres 
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde 
o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso 
intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!
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Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
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ATUAÇÃO DURANTE OS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICO-
-ANESTÉSICOS E RECUPERAÇÃO DA ANESTESIA
1. Conceitos Importantes
1.1. Visita Pré-Operatória
Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência de muitos fatores, a visita 
pré-operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumen-
tam o risco anestésico (GALVÃO, 2016).
A) O que abordar na visita?
•	 Condições atuais da saúde;
•	 História de doenças pré-existentes, como por exemplo asma e bronquite (po-
dem desencadear broncoconstrição aguda grave); hipertensão (pode aumen-
tar a incidência de acidente vascular ou infarto do miocárdio); hérnia de hiato 
(aumenta o risco para broncoaspiração), infecções de vias aéreas superiores 
– IVAS – (risco de complicações pulmonares, broncoespasmo e obstrução 
das VAS);
•	 História da doença atual: sinais e sintomas, exames e tratamento realizados;
•	 Uso de medicamentos – anticonvulsivantes, antiarrítmicos, hipotensores, va-
sodilatadores, anticoagulantes, etc.;
•	 Tabagismo e etilismo;
•	 Reações adversas à fármacos;
•	 Alergias;
•	 Antecedentes familiares de complicações anestésicas;
•	 Histórico de hipertermia maligna e intercorrências em processos anestésicos 
anteriores (GALVÃO, 2016).
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1.2. Avaliação Pré-Anestésica
A avaliação pré-anestésica é feita obtendo-se informações sobre a história clíni-
ca do paciente através de anamnese detalhada e direcionada pelo anestesiologista.
Segundo a Resolução 1802/2006 do Conselho Federal de Medicina, reco-
menda-se que todo paciente antes da realização de qualquer anestesia 
seja submetido a Avaliação Pré-Anestésica (APA).
Durante a visita é realizado exame físico, avaliando as vias aéreas. Verifica-se o 
uso de medicamentos, vícios e uso de drogas, pesquisa de alergias tanto medica-
mentosa, quanto a alimentos e cosméticos.
Esquematizando...
Os objetivos primordiais são assegurar que o paciente seja submetido à anes-
tesia para o procedimento proposto de forma segura e reduzir os riscos de compli-
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cações perioperatórias. Deve-se também obter consentimento livre e esclarecido, 
específico para anestesia, e orientar sobre cuidados perioperatórios, esperando 
reduzir a ansiedade e facilitar recuperação (CARVALHO et al, 2017).
1.3. Anestesia
https://www.mdsaude.com/wp-content/uploads/anestesias-imegem.jpg
A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a 
capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso (PINHEIRO, 2017).
B) Tipos de anestesia
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•	 Anestesia local
Consiste na infiltração de um anestésico local para bloquear a condução de im-
pulsos nos tecidos nervosos (GALVÂO, 2016).
Fármacos:
Fonte: GALVÃO, 2016.
Aplicação:
Fonte: GALVÃO, 2016.
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•	 Anestesia geral
Segundo Galvão (2016), é um estado de inconsciência reversível resultante da 
ação de um fármaco no sistema nervoso central. Esse estado de inconsciência se 
caracteriza:
Fonte: GALVÃO, 2016.
Existem três tipos de anestesia geral:
Fonte: GALVÃO, 2016.
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•	 Anestesia regional
Consiste na administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar 
a condução nervosa a uma região do corpo. É definida como perda reversível da 
sensibilidade (GALVÃO, 2016).
Existem três tipos de anestesia regional:
Fonte: GALVÃO, 2016.
•	 Anestesia combinada
Associação de anestesia geral e regional (GALVÃO, 2016).
A sedação é comumente utilizada, independentemente do tipo de aneste-
sia programada. Pode ser feita com a administração de fármacos como o 
propofol, midazolam, remifentanila (GALVÃO, 2016).
C) Possíveis Complicações (GALVÃO, 2016)
Em relação a anestesia local:
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•	 Reações tóxicas locais
•	 Reações tóxicas sistêmicas
•	 Reações graves (se as reações tóxicas não forem atendidas rapidamente): 
hipotensão, bradicardia, arritmia, sudorese, palidez, ansiedade, tontura, con-
vulsões, depressão respiratória e parada cardíaca.
Em relação a anestesia geral:
•	 Sedação insuficiente;
•	 Complicações respiratórias: hipóxia, broncoespasmo, aspiração do conteúdo 
gástrico (Síndrome de Mendelson), apneia;
•	 Complicações cardiovasculares: bradicardias, arritmias, hipotensão, hiper-
tensão, embolia, parada cardíaca;
•	 Complicações neurológicas: anóxia cerebral, cefaleia, convulsões
•	 Complicações digestivas: parada da motilidade intestinal, insuficiência he-
pática;
•	 Hipertermia maligna – é uma desordem farmacogenética potencialmente fa-
tal. Durante a crise, os anestésicos inalatórios, os relaxantes musculares (suc-
cinilcolina) são os gatilhos para desencadear um imenso acúmulo de cálcio 
(Ca2+) no mioplasma, o que leva a uma aceleração do metabolismo e ativida-
de contrátil do músculo esquelético. Esse estado hipermetabólico gera calor e 
leva à hipoxemia, acidose metabólica, rabdomiólise e um rápido aumento da 
temperatura corporal, que pode ser fatal se não reconhecida e tratada preco-
cemente (Correia et al, 2012).
Em relação a raquianestesia:
•	 Cefaleia pós-raquianestesia;
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•	 Retenção urinária;
•	 Hipontensão por bloqueio de nervos simpáticos;
•	 Lesão das raízes nervosas;
•	 Hematoma espinhal;
•	 Meningites sépticas – decorrente da contaminação do líquor por germes pa-
togênicos;
•	 Meningites assépticas – decorrente da irritação meníngea;
•	 Síndrome da cada equina – disfunção vesical e intestinal, perda da sensibili-
dade do períneo e fraqueza de membros inferiores decorrentes do trauma das 
raízes nervosas, isquemia, infecção ou reações neurológicas.
Em relação a anestesia peridural:
•	 Cefaleia por punção subaracnoide acidental;
•	 Retenção urinária;
•	 Hipotensão e bradicardia por bloqueio de nervos simpáticos;
•	 Abscesso epidural – por infecção local;
•	 Hematoma peridural;
•	 Dor lombar.
Em relação ao bloqueio de nervos periféricos:
•	 Lesões de plexo;
•	 Hematomas.
Os riscos relacionados à anestesia estão diretamente ligados às condi-
ções do paciente, ao tipo de cirurgia, aos fármacos utilizados, entre outros 
(GALVÃO, 2016).
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D) Preparo para a Anestesia
O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento transoperatório ocorra 
de forma que o paciente não sinta dores, ou para que o mesmo não faça movimentos 
bruscos em áreas que estão cirurgiadas. Durante a anestesia, os cuidados são basi-
camente prestados pelo anestesista, cabendo à enfermagem (SILVA, 2006-2013):
•	 Posicionar o paciente adequadamente para que ele possa aplicar o anestésico;
•	 Dar apoio ao paciente;
•	 Disponibilizar material e drogas anestésicas.
1.4. Centro de Recuperação Pós-Anestésica (CRPA)
Fique ligado: Pode ser chamado de SRPA (Sala de Recuperação Pós-anestésica)!
http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-content/uploads/2012/11/BlocoCirurgicoHSI_fotoA-
drianoFranco_19.jpg?x92016 
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É a unidade destinada a prestação de cuidados ao paciente submetido à in-
tervenção cirúrgica que ainda se encontra sob efeitos anestésicos, geralmente 
apresentando algum tipo de instabilidade orgânica de sistemas vitais (SILVA, 
2006-2013).
Os pacientes permanecem nessa unidade até que os sistemas orgânicos tenham 
se recuperado totalmente dos efeitos da anestesia, ou seja, até que seja possível 
manter uma estabilidade hemodinâmica satisfatória, preferencialmente sem a utili-
zação de medicamentos, que se restabeleçam as funções ventilatórias ou que haja 
uma considerável superficialização do nível de consciência (MARINHO, 2014).
A) Assistência de Enfermagem no CRPA
Uma equipe de enfermagem especializada é fundamental, assim como a pre-
sença constante de um anestesista em cada equipe transdisciplinar de saúde (SIL-
VA, 2006-2013).
O principal objetivo da enfermagem nessa unidade é cuidar do paciente no 
atendimento imediato das suas necessidades humanas básicas, a fim de que haja 
pronto reestabelecimento das funções orgânicas vitais (MARINHO, 2014):
•	 Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% dos sinais 
vitais;
•	 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos;
•	 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório;
•	 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça;
•	 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;
•	 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;
•	 Tomar medidas para aliviar a dor;
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•	 Realizar balanço hídrico;
•	 Proporcionar conforto e segurança;
•	 Informar a família sobre o estado do paciente.
B) Equipamentos do CRPA
Para uma perfeita monitorização do paciente, o CRPA deve dispor de (SILVA, 
2006-2013):
•	 Equipamentos de monitorização de sinais vitais como monitores cardíacos e 
oximetria de pulso;
•	 Cama com grade e posicionamento;
•	 Central de O2 e vácuo;
•	 Suporte para soros, drenos, bombas de infusão, etc.;
•	 Medicamentos e materiais utilizados em emergência;
•	 Equipamentos para a manutenção de suporte avançado de vida, como por 
exemplo, ventiladores mecânicos artificiais, balão intra-aórtico, marca-passo 
externo, etc.
Questão 1 (UPENET/IAUPE/2014) Sobre os cuidados de enfermagem, numa sala 
de recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas e coloque V nas Verdadeiras 
e F nas Falsas.
( ) � Manipular lentamente o paciente, prevenindo alterações cardiovasculares.
( ) � Manter a cabeça do paciente lateralizada.
( ) � Registrar e observar o paciente continuamente.
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( ) � Estimular o paciente a tossir e a respirar profundamente nos primeiros minu-
tos pós-cirúrgico.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) V-V-V-F
b) F-V-F-V
c) F-V-V-F
d) V-F-V-F
e) V-F-V-V
Letra a.
(V) Manipular lentamente o paciente, prevenindo alterações cardiovasculares.
(V) Manter a cabeça do paciente lateralizada.
(V) Registrar e observar o paciente continuamente.
(F) Estimular o paciente a tossir e a respirar profundamente nos primeiros minutos 
pós-cirúrgico. O profissional de enfermagem estimula o movimento respira-
tório e não a tosse.
(CESPE/MPU/2013) Acerca dos cuidados gerais de enfermagem na assistência pós-
-operatória imediata na sala de recuperação, julgue os itens subsequentes.
Questão 2 Após avaliação inicial da função respiratória e cardiovascular, da colo-
ração cutânea, do nível de consciência e da capacidade de responder a comandos, 
deve-se monitorar os sinais vitais e o estado físico do paciente, registrando-se os 
dados a cada trinta minutos.
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Errado.
O principal objetivo da enfermagem nessa unidade é cuidar do paciente no atendi-
mento imediato das suas necessidades humanas básicas, a fim de que haja pronto 
reestabelecimento das funções orgânicas vitais (MARINHO, 2014):
•	 Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% dos sinais 
vitais;
•	 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos;
•	 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório;
•	 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça;
•	 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;
•	 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;
•	 Tomar medidas para aliviar a dor;
•	 Realizar balanço hídrico;
•	 Proporcionar conforto e segurança;
•	 Informar a família sobre o estado do paciente.
Questão 3 Durante a transferência do paciente da sala de operação para a sala de 
recuperação, de responsabilidade do anestesista, deve-se dar especial atenção à 
incisão cirúrgica e a eventuais alterações vasculares, movimentando-se o paciente 
lentamente para evitar hipotensão ortostática.
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Letra c.
Além disso, deve dar atenção aos padrões hemodinâmicos do paciente.
Questão 4 (COTEC-UNIMONTES/2015) A sala de recuperação pós-anestésica é a 
área que se destina à permanência do paciente logo após o término do ato cirúrgico. 
Nesse local, o paciente fica sob os cuidados das equipes de enfermagem e médica. 
É objetivo básico da sala de recuperação pós-anestésica ser o local destinado à
a) realização de avaliação crítica de pacientes em pós-operatório com ênfase na 
prevenção de complicações que resultem do processo anestésico-cirúrgico.
b) realização de reabilitação pós-cirúrgica de pacientes submetidos à anestesia 
geral e ao controle dos níveis de saturação de oxigênio.
c) verificação de sinais vitais para identificar crises hipertensivas e oferecer o me-
dicamento adequado à situação de emergência.
d) aguardar o totalretorno de consciência do paciente para evitar complicações de 
pneumonia e aspiração.
Letra a.
É o local de verificação contínua de todas as condições do paciente. Como já vimos 
nessa lista:
Reestabelecimento das funções orgânicas vitais (SILVA, 2006-2013):
•	 Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% dos sinais 
vitais;
•	 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos;
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Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
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•	 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório;
•	 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça;
•	 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;
•	 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;
•	 Tomar medidas para aliviar a dor;
•	 Realizar balanço hídrico;
•	 Proporcionar conforto e segurança;
•	 Informar a família sobre o estado do paciente.
Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue os itens que se 
seguem.
Questão 5 (CESPE/TJDFT/2015) Os cuidados de enfermagem em pacientes que 
estão nas unidades de recuperação pós-anestésica incluem avaliar os efeitos da 
anestesia, o quadro de orientação, os sinais vitais e se não há evidências de he-
morragias ou outras complicações.
Certo.
São cuidados a avaliação global e hemodinâmica do paciente.
(CESPE/MPU/2013) Acerca dos cuidados gerais de enfermagem na assistência pós-
-operatória imediata na sala de recuperação, julgue os itens subsequentes.
Questão 6 Após avaliação inicial da função respiratória e cardiovascular, da colo-
ração cutânea, do nível de consciência e da capacidade de responder a comandos, 
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deve-se monitorar os sinais vitais e o estado físico do paciente, registrando-se os 
dados a cada trinta minutos.
Errado.
A avaliação na recuperação anestésica deverá ser a cada 15 minutos, inicialmente.
Questão 7 Durante a transferência do paciente da sala de operação para a sala de 
recuperação, de responsabilidade do anestesista, deve-se dar especial atenção à 
incisão cirúrgica e a eventuais alterações vasculares, movimentando-se o paciente 
lentamente para evitar hipotensão ortostática.
Certo.
Observando sinais de instabilidade hemodinâmica.
(CESPE/INCA/2010) Julgue os próximos itens, relativos à assistência de enferma-
gem treinada e capacitada na sala de recuperação pós-anestésica.
Questão 8 Ao receber o paciente, deve-se, primeiramente, colocar o oxímetro de 
pulso para a verificação da saturação e da necessidade de instalação de oxigênio.
Certo.
A oximetria de pulso é um parâmetro para avaliar os parâmetros respiratórios.
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Questão 9 O índice de Aldrete e Kroulik avalia as condições fisiológicas dos pa-
cientes submetidos a procedimento anestésico, em quatro parâmetros, com pon-
tuação de 0 a 2.
Errado.
O índice mais frequentemente empregado na recuperação anestésica é o de Aldrete 
e Kroulik que avalia cinco itens (Respiração, Circulação, Atividade, Consciência e 
Saturação de oxigênio).
Vamos mais a fundo neste índice?
ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK
Atividade
Muscular
Movimenta os quatro membros 2
Movimenta dois membros 1
É incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 0
Respiração
É capaz de respirar profundamente ou de tossir livremente 2
Apresenta dispnéia ou limitação da respiração 1
Tem apnéia 0
Circulação
PA em 20% do nível pré-anestésico 2
PA em 20-49% do nível anestésico 1
PA em 50% do nivel pré-anestésico 0
Consciência
Está lúcido e orientado no tempo e espaço 2
Desperta, se solicitado 1
Não responde 0
Saturação de
O2
É capaz de manter saturação de 02 maior que 92% respirando em ar 
ambiente
2
Necessita de O2 para manter saturação maior que 90% 1
Apresenta saturação de O2 menor que 90%, mesmo com suplementação 
de oxigênio
0
Tabela 4 - Índice de Aldrete e Kroulik. Fonte: SOBECC, 2007
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Fonte da Imagem: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&-
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Questão 10 A atividade muscular é um parâmetro importante quando o paciente é 
submetido a uma anestesia regional, definida como uma perda reversível da sensi-
bilidade térmica, de tato, de dor e de motilidade, voltando a maioria à normalidade, 
no máximo, em 12 horas.
Errado.
Consiste na administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar 
a condução nervosa a uma região do corpo. É definida como perda reversível da 
sensibilidade (GALVÃO, 2016).
Existem três tipos de anestesia regional:
Fonte: GALVÃO, 2016.
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Questão 11 A sala de recuperação pós-anestésica precisa conter, em sua área 
física, um posto de enfermagem, uma sala de guarda de materiais e equipa-
mentos e um expurgo, assim como instalação de gases (oxigênio, vácuo e ar 
comprimido).
Certo.
É uma sala pós procedimento cirúrgico em que o paciente fica para ser avaliado 
continuamente até a superficialização do nível de consciência e estabilização he-
modinâmica.
(CESPE/INCA/2015) Em relação aos cuidados de enfermagem com o paciente ci-
rúrgico durante a cirurgia e na recuperação pós-anestésica, julgue os itens subse-
quentes referentes a competências do enfermeiro, critérios de avaliação do pacien-
te, posicionamento no leito e gravidade das úlceras de compressão.
Questão 12 Compete exclusivamente ao enfermeiro da salade recuperação pós-
-anestésica orientar e supervisionar a assistência de enfermagem individualizada e 
passar o plantão para a unidade de origem antes de encaminhar o paciente.
Certo.
A orientação e supervisão é atividade privativa do enfermeiro.
Questão 13 Na sala de recuperação pós-anestésica, os critérios avaliados pelo 
índice de Aldrete e Kroulik são: atividade muscular, respiração, consciência e satu-
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ração de oxigênio. O índice recebe uma pontuação para cada critério que varia de 
0 a 10.
Errado.
O índice mais frequentemente empregado na recuperação anestésica é o de Aldrete 
e Kroulik que avalia cinco itens (Respiração, Circulação, Atividade, Consciência e 
Saturação de oxigênio). A pontuação varia de 0 a 2.
Questão 14 A posição de proclive consiste em elevação da cabeceira, os pés são 
abaixados, oferecendo melhor acesso à cabeça e ao pescoço. Essa posição é indica-
da para cirurgias de ombro, cabeça e pescoço, oftalmológicas e cirurgias plásticas 
de face, nariz entre outras.
Certo.
Também conhecida como Trendeleemburg reversa é a posição ideal para acesso à 
cabeça e pescoço.
Questão 15 Um período de 2 a 3 horas de pressão constante nos tecidos pode re-
sultar em úlceras cutâneas de pressão que podem evoluir em estágios. O estágio 3 
corresponde à perda de camada profunda com necrose do tecido subcutâneo, com 
danos aos músculos, ossos e tendões.
Errado.
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O período de 2 a 3 horas de pressão cutânea pode evoluir para lesão por pressão. 
No entanto, o estágio 3 não corresponde a necrose do tecido subcutâneo.
(CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao pa-
ciente cirúrgico, julgue os itens subsecutivos.
Questão 16 A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser 
prevenida para evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência 
de infecção do sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do pa-
ciente na sala de recuperação pós-anestésica.
Certo.
Para evitar a hipotermia, principalmente em cirurgias longas, deve-se manter o 
paciente aquecido.
Questão 17 No período pós-operatório, o controle e alívio da dor aguda não é atri-
buição da equipe de enfermagem.
Errado.
O controle da dor é atribuição da equipe, pois faz parte do cuidado e proporciona 
conforto ao paciente.
Questão 18 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Na recuperação pós-anestésica, 
é correto afirmar:
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a) É incomum que ocorram náuseas ou vômitos, devendo estes serem comunica-
dos ao médico de plantão, pois pode ser indicativo de hemorragia digestiva.
b) É comum uma alteração neurológica na primeira hora, como agitação, tremo-
res, hiperreflexia, hipertonicidade e clônus.
c) A hipoxemia deverá ser corrigida retirando o suporte de O2, rapidamente.
d) No CRPA, pode e deve-se administrar medicação por via oral, principalmente 
para dor.
e) O paciente, quando apresenta náuseas no CRPA, uma medida simples e possível 
é oferecer 30ml de água, para melhora dos sintomas.
Letra b.
a) Errado. As náuseas e vômitos são comuns devido à anestesia.
b) Certo. Afirmativa correta.
c) Errado. A hipoxemia deve ser corrigida instalando suporte de oxigenoterapia.
d) Errado. No CRPA, não se administra medicação oral devido ao procedimento 
anestésico e também pela metabolização retardada no sistema gastrintestinal.
e) Errado. O paciente que apresentar náuseas no CRPA deverá ter prescrito an-
tiemético para administração.
Questão 19 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Ainda sobre recuperação pós-
-anestésica, pode-se afirmar:
a) A verificação da pressão arterial deverá ser realizada apenas pelo enfermeiro, sen-
do essa a sua função exclusiva, não devendo ser delegada ao técnico de enfermagem.
b) O tratamento da hipertensão pós-cirúrgica sempre será com grande quantidade 
de solução fisiológica.
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c) Na hipotensão, a estabilização hemodinâmica do paciente deve anteceder à pro-
cura das causas para ela ter ocorrido.
d) Na hipotensão, a estabilização hemodinâmica do paciente deve ocorrer após a 
certeza das causas para a sua ocorrência.
e) Nas disritmias cardíacas, o paciente não sentirá dor.
Letra c.
a) Errado. A verificação dos sinais vitais é atribuição da equipe de enfermagem.
b) Errado. Hidratação venosa em excesso pode induzir ao aumento da PA.
c) Certo.
d) Errado. O paciente hipotenso é um paciente de emergência, portanto a estabi-
lização precede ao conhecimento das causas.
e) Errado. O paciente apresentará dor nas disritmias.
Questão 20 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Após o procedimento cirúrgico, no 
pós-operatório imediato, deverá ser observado:
a) Características do curativo, se limpo e seco, bem como sinais de hipo ou hiper-
tensão, nível de consciência do paciente, sinais vitais.
b) Débito urinário (o paciente deverá urinar imediatamente após a cirurgia), posi-
ção no leito (paciente deverá permanecer em Fowler).
c) Acordar o paciente, manter membros inferiores elevados, retirar o curativo, se 
necessário (quanto mais cedo retirar, melhor a cicatrização).
d) Chamar o paciente pelo nome, observando as suas reações, o curativo com-
pressivo na incisão cirúrgica, contagem de gazes e compressas.
e) Observar sinais vitais, acordar o paciente, retirar o oxigênio para a observação.
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Letra a.
a) Certo.
b) Errado. O débito urinário variará de acordo com a hidratação e o procedimento 
cirúrgico.
c) Errado. Observara superficialização. Manter o curativo e só elevar os membros, 
se indicação.
d) Errado. O curativo cirúrgico é curativo limpo. Será compressivo caso haja 
sangramento.
e) Errado. Retirar o oxigênio após indicação médica.
Questão 21 (AOCP/EBSERH/2015) Quanto à assistência de enfermagem durante o 
ato anestésico-cirúrgico, é correto afirmar que
a) a anestesia geral pode ser inalatória, intravenosa e balanceada.
b) a anestesia regional compõe-se de bloqueio de plexos nervosos e anestesia 
local.
c) para o procedimento anestésico o papel do enfermeiro restringe-se à previsão e 
provisão de materiais necessários à realização do procedimento.
d) a anestesia peridural é realizada mediante a aplicação de anestésico no espaço 
subaracnoide, espaço que contém o líquido cefalorraquidiano.
e) a anestesia geral é dividida em cinco fases: indução, inalação, administração, 
reversão e despertar.
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Letra a.
Existem três tipos de anestesia geral:
Fonte: GALVÃO, 2016.
Questão 22 (AOCP/EBSERH/2015) Na recuperação pós-anestésica, para a ava-
liação do estado fisiológico dos pacientes submetidos ao procedimento anesté-
sico-cirúrgico, tem sido utilizado o Índice de Aldrete e Kroulik, que se baseia na 
avaliação de
a) reflexos e reação pupilar, respostas a estímulos e nível de consciência.
b) padrão respiratório, aspecto do curativo, uso de sondas e drenos, tipo de 
anestesia.
c) sinais vitais, nível de consciência, grau de dependência e perfusão de extremi-
dades.
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d) pupilas, reposta a estímulos externos, consciência e respiração.
e) atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio.
Letra e.
O índice mais frequentemente empregado na recuperação anestésica é o de Aldrete 
e Kroulik que avalia cinco itens (Respiração, Circulação, Atividade, Consciência e 
Saturação de oxigênio).
Questão 23 (AOCP/EBSERH/2015) Com relação à anestesia, assinale a alternati-
va correta.
a) A anestesia peridural é geralmente administrada ao nível da coluna lombar, 
obtida pelo bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnoide. O anestésico é 
depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da duramater.
b) Para esse paciente é contraindicada a anestesia geral devido a sua idade.
c) O posicionamento do paciente para ser submetido à anestesia raquidiana e pe-
ridural é o mesmo.
d) A cefaleia por hipotensão do líquor é muito mais frequente após realização da 
anestesia peridural do que após raquianestesia, e está diretamente relacionada 
com o calibre da agulha.
e) Operações em crianças normalmente não devem ser realizadas com anes-
tesia geral, para evitar que elas se traumatizem ou fiquem inquietas durante a 
cirurgia.
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Letra c.
O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento transoperatório ocorra 
de forma que o paciente não sinta dores, ou para que o mesmo não faça movimen-
tos bruscos nas áreas em que estão sendo realizadas o procedimento.
Questão 24 (UPENET/IAUPE/SAD/SES/2014) Sobre os cuidados de enfermagem, 
numa sala de recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas e coloque V nas 
Verdadeiras e F nas Falsas.
I – ( ) Manipular lentamente o paciente, prevenindo alterações cardiovasculares.
II – ( ) Manter a cabeça do paciente lateralizada.
III – ( ) Registrar e observar o paciente continuamente.
IV – ( ) Estimular o paciente a tossir e a respirar profundamente nos primeiros 
minutos pós-cirúrgico.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) V-V-V-F
b) F-V-F-V
c) F-V-V-F
d) V-F-V-F
e) V-F-V-V
Letra a.
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I – Certo. Manipular lentamente o paciente, prevenindo alterações cardiovasculares.
II – Certo. Manter a cabeça do paciente lateralizada.
III – Certo. Registrar e observar o paciente continuamente.
IV – Errado. Estimular o paciente a tossir e a respirar profundamente nos primei-
ros minutos pós-cirúrgico. Evitar o estímulo de tosse pós-procedimento.
Questão 25 (VUNESP/SÃO JOSÉ DOS CAMPOS/2015) O técnico de enfermagem 
(TE) solicitou a presença do mé dico na unidade de clínica cirúrgica, para prescrever 
medicação pré-anestésica para uma paciente internada para se submeter à histe-
rectomia. Alegando estar longe da instituição, o profissional prescreveu, por telefo-
ne, a medicação a ser utilizada e o horário em que deveria ser aplicada. De acordo 
com a Resolução COFEN 225/2000, que dispõe sobre cumprimento de prescrição 
medicamentosa/ terapêutica à distância, o TE deve
a) informar ao médico que só poderá administrar o medicamento após receber a 
prescrição via e-mail ou mensagem SMS.
b) recusar-se a administrar prescrição medicamentosa realizada por meio de tele-
fone, pois esta ação é vedada aos profissionais de enfermagem.
c) solicitar ao enfermeiro que transcreva no prontuário da paciente a prescrição 
transmitida via telefone, antes de administrar o medicamento.
d) executar a prescrição após autorização do enfermeiro responsável e registrar no 
prontuário da paciente a data e hora do contato telefônico do médico, os medica-
mentos administrados e a via de administração.
e) informar a situação ao paciente e/ou seu responsá vel, administrando o medica-
mento prescrito somente após sua concordância e autorização por escrito.
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Letra b.
Proibição de realizar prescrição médica por telefone.
Questão 26 (VUNESP/TJ-PA/2014) Um paciente foi submetido a cirurgia ortopé-
dica em decorrência de umafratura externa do fêmur. Nos controles de enferma-
gem, o técnico verificou a presença de sensibilidade e perfusão tecidual diminuídas, 
com palidez nas extremidades. Esses são sinais de
a) alterações neurovasculares.
b) infecção hospitalar.
c) alerta para complicações cardiológicas.
d) presença de dor intensa.
e) hemorragia interna.
Letra a.
A evidência de diminuição da sensibilidade está relacionada a alterações neurovas-
culares.
Questão 27 (CESGRANRIO – UNIRIO/2016) A atelectasia é uma das complica-
ções do período pós-operatório imediato na sala de recuperação pós-anestésica. 
Essa complicação apresentada pelo paciente pode ser identificada quando é feita a 
observação contínua de enfermagem em relação à
a) função respiratória
b) função cardiovascular
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c) estado de consciência
d) atividade motora
e) coloração
Letra a.
A atelectasia é o colapso pulmonar e é observada na alteração da função respiratória.
Questão 28 (CONSULPLAN/HOB/2015) Uma das complicações que o paciente ci-
rúrgico está sujeito é a anafilaxia. Caracteriza-se por uma reação alérgica aguda 
que pode ser imediata ou retardada. Suas manifestações são, EXCETO:
a) Hipotensão.
b) Vasoconstrição.
c) Constrição brônquica.
d) Liberação de substâncias vasoativas.
Letra b.
A vasoconstrição não é sinal de anafilaxia.
Questão 29 (FUNDAÇÃO CEFETBAHIA/PREF. JEQUIÉ/2017) Em muitos procedi-
mentos médicos, a sedação é de extrema importância e se configura, hoje, em 
avanços para o cuidado.
A ________________ é um medicamento utilizado na endoscopia digestiva que 
apresenta droga com efeito sedativo e analgésico.
A alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do trecho acima, é
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a) Fentanila
b) Lidocaína
c) Octreotida
d) Dopamina
e) Metoclopramida
Letra a.
A fentanila é um sedativo e analgésico.
Questão 30 (AOCP/UFS/2017) Sobre as características diferenciais entre Ra-
quianestesia e Peridural, é correto afirmar que
a) a raquianestesia tem como vantagem utilizar uma pequena dose de anestésico.
b) a raquianestesia tem como vantagem não desencadear cefaleia.
c) a raquianestesia tem como desvantagem a dificuldade técnica da punção.
d) a peridural tem como desvantagem a ocorrência de hipotensão de forma rápida.
e) a peridural tem como vantagem um efeito anestésico demorado.
Letra a.
a) Certo.
b) Errado. A raquianestesia tem como característica desencadear cefaleia.
c) Errado. Não é uma desvantagem.
d) Errado. a hipotensão ocorre se houver bloqueio dos nervos simpáticos.
e) Errado. O efeito anestésico é rápido.
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Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
Profª. Ana Carolina Ayres 
RESUMO
Visita pré-operatória
Como a escolha do tipo de anestesia sofre influência de muitos fatores, a visita 
pré-operatória investiga esses fatores e as características individuais que aumen-
tam o risco anestésico (GALVÃO, 2016).
A) O que abordar na visita?
• Condições atuais da saúde;
• História de doenças pré-existentes, como por exemplo asma e bronquite (po-
dem desencadear broncoconstrição aguda grave); hipertensão (pode aumen-
tar a incidência de acidente vascular ou infarto do miocárdio); hérnia de hiato 
(aumenta o risco para broncoaspiração), infecções de vias aéreas superiores 
– IVAS – (risco de complicações pulmonares, broncoespasmo e obstrução 
das VAS);
• História da doença atual: sinais e sintomas, exames e tratamento realizados;
• Uso de medicamentos – anticonvulsivantes, antiarrítmicos, hipotensores, va-
sodilatadores, anticoagulantes, etc.;
• Tabagismo e etilismo;
• Reações adversas à fármacos;
• Alergias;
• Antecedentes familiares de complicações anestésicas;
• Histórico de hipertermia maligna e intercorrências em processos anestésicos 
anteriores (GALVÃO, 2016).
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Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
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Avaliação pré-anestésica
A avaliação pré-anestésica é feita obtendo-se informações sobre a história clíni-
ca do paciente através de anamnese detalhada e direcionada pelo anestesiologista.
Segundo a Resolução 1802/2006 do Conselho Federal de Medicina, reco-
menda-se que todo paciente antes da realização de qualquer anestesia 
seja submetido a Avaliação Pré-Anestésica (APA).
Esquematizando...
Anestesia
A anestesia é um procedimento médico que visa bloquear temporariamente a 
capacidade do cérebro de reconhecer um estímulo doloroso (PINHEIRO, 2017).
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Tipos de anestesia
•	 Anestesia local
Consiste na infiltração de um anestésico local para bloquear a condução de im-
pulsos nos tecidos nervosos (GALVÂO, 2016).
Fármacos:
Fonte: GALVÃO, 2016.
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Aplicação:
Fonte: GALVÃO, 2016.
•	 Anestesia geral
Segundo Galvão (2016), é um estado de inconsciência reversível resultante da 
ação de um fármaco no sistema nervoso central. Esse estado de inconsciência se 
caracteriza:
Fonte: GALVÃO, 2016.
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Existem três tipos de anestesia geral:
Fonte: GALVÃO, 2016.
•	 Anestesia regional
Consiste na administração de um agente anestésico para bloquear ou anestesiar 
a condução nervosa a uma região do corpo. É definida como perda reversível da 
sensibilidade (GALVÃO, 2016).
Existem três tipos de anestesia regional:
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Fonte: GALVÃO, 2016.
•	 Anestesia combinada
Associação de anestesia geral e regional (GALVÃO, 2016).
A sedação é comumente utilizada, independente do tipo de anestesia pro-
gramada. Pode ser feita com a administração de fármacos como o propo-
fol, midazolam, remifentanila (GALVÃO, 2016).
Possíveis Complicações (GALVÃO, 2016)
Em relação a anestesia local:
•	 Reações tóxicas locais
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•	 Reações tóxicas sistêmicas
•	 Reações graves (se as reações tóxicas não forem atendidas rapidamente): 
hipotensão, bradicardia, arritmia, sudorese, palidez, ansiedade, tontura, con-
vulsões, depressão respiratória e parada cardíaca.
Em relação a anestesia geral:
•	 Sedação insuficiente;
•	 Complicações respiratórias: hipóxia, broncoespasmo, aspiração do conteúdo 
gástrico (Síndrome de Mendelson), apneia;
•	 Complicações cardiovasculares: bradicardias, arritmias, hipotensão, hiper-
tensão, embolia, parada cardíaca;
•	 Complicações neurológicas: anóxia cerebral, cefaleia, convulsões
•	 Complicações digestivas: parada da motilidade intestinal, insuficiência 
hepática;
•	 Hipertermia maligna – é uma desordem farmacogenética potencialmente fa-
tal. Durante a crise, os anestésicos inalatórios, os relaxantes musculares (suc-
cinilcolina) são os gatilhos para desencadear um imenso acúmulo de cálcio 
(Ca2+) no mioplasma, o que leva a uma aceleração do metabolismo e ativida-
de contrátil do músculo esquelético. Esse estado hipermetabólico gera calor e 
leva à hipoxemia, acidose metabólica, rabdomiólise e um rápido aumento da 
temperatura corporal, que pode ser fatal se não reconhecida e tratada preco-
cemente (Correia et al, 2012).
Em relação a raquianestesia:
•	 Cefaleia pós-raquianestesia;
•	 Retenção urinária;
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•	 Hipontensão por bloqueio de nervos simpáticos;
•	 Lesão das raízes nervosas;
•	 Hematoma espinhal;
•	 Meningites sépticas – decorrente da contaminação do líquor por germes pa-
togênicos;
•	 Meningites assépticas – decorrente da irritação meníngea;
•	 Síndrome da cada equina – disfunção vesical e intestinal, perda da sensibili-
dade do períneo e fraqueza de membros inferiores decorrentes do trauma das 
raízes nervosas, isquemia, infecção ou reações neurológicas.
Em relação a anestesia peridural:
•	 Cefaleia por punção subaracnoide acidental;
•	 Retenção urinária;
•	 Hipotensão e bradicardia por bloqueio de nervos simpáticos;
•	 Abscesso epidural – por infecção local;
•	 Hematoma peridural;
•	 Dor lombar.
Em relação ao bloqueio de nervos periféricos:
•	 Lesões de plexo;
•	 Hematomas.
Os riscos relacionados à anestesia estão diretamente ligados às condi-
ções do paciente, ao tipo de cirurgia, aos fármacos utilizados, entre outros 
(GALVÃO, 2016).
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Preparo para a Anestesia
O bloqueio anestésico é utilizado para que o procedimento transoperatório ocor-
ra de forma que o paciente não sinta dores, ou para que o mesmo não faça movi-
mentos bruscos em áreas que estão cirurgiadas. Durante a anestesia, os cuidados 
são basicamente prestados pelo anestesista, cabendo à enfermagem (SILVA, 2006-
2013):
•	 Posicionar o paciente adequadamente para que ele possa aplicar o anestésico;
•	 Dar apoio ao paciente;
•	 Disponibilizar material e drogas anestésicas.
Centro de Recuperação Pós-anestésica (CRPA)
É a unidade destinada a prestação de cuidados ao paciente submetido à inter-
venção cirúrgica que ainda se encontra sob efeitos anestésicos, geralmente apre-
sentando algum tipo de instabilidade orgânica de sistemas vitais (SILVA, 2006-
2013).
Assistência de Enfermagem no CRPA
O principal objetivo da enfermagem nessa unidade é cuidar do paciente no 
atendimento imediato das suas necessidades humanas básicas, a fim de que haja 
pronto reestabelecimento das funções orgânicas vitais (MARINHO, 2014):
•	 Permanecer na sala de CRPA até o paciente recuperar 50% a 75% dos sinais 
vitais;
•	 Avaliar sinais vitais de 15 em 15 minutos, depois de 30 em 30 minutos;
•	 Avaliar oxigenação, estimulando o movimento respiratório;
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•	 Observar ocorrência de vômitos, lateralizar a cabeça;
•	 Limpar vias aéreas e aspirar se necessário;
•	 Manter vigilância, manter curativo limpo e seco;
•	 Tomar medidas para aliviar a dor;
•	 Realizar balanço hídrico;
•	 Proporcionar conforto e segurança;
•	 Informar a família sobre o estado do paciente.
Equipamentos do CRPA
•	 Equipamentos de monitorização de sinais vitais como monitores cardíacos e 
oximetria de pulso;
•	 Cama com grade e posicionamento;
•	 Central de O2 e vácuo;
•	 Suporte para soros, drenos, bombas de infusão, etc.;
•	 Medicamentos e materiais utilizados em emergência;
•	 Equipamentos para a manutenção de suporte avançado de vida, como por 
exemplo, ventiladores mecânicos artificiais,balão intra-aórtico, marca-passo 
externo, etc.
Índice Aldrete e Kroulik
O índice mais frequentemente empregado na recuperação anestésica é o de 
Aldrete e Kroulik que avalia cinco itens (Respiração, Circulação, Atividade, Consci-
ência e Saturação de oxigênio).
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Vamos mais a fundo neste índice?
ÍNDICE DE ALDRETE E KROULIK
Atividade
Muscular
Movimenta os quatro membros 2
Movimenta dois membros 1
É incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 0
Respiração
É capaz de respirar profundamente ou de tossir livremente 2
Apresenta dispnéia ou limitação da respiração 1
Tem apnéia 0
Circulação
PA em 20% do nível pré-anestésico 2
PA em 20-49% do nível anestésico 1
PA em 50% do nivel pré-anestésico 0
Consciência
Está lúcido e orientado no tempo e espaço 2
Desperta, se solicitado 1
Não responde 0
Saturação de
O2
É capaz de manter saturação de 02 maior que 92% respirando em ar 
ambiente
2
Necessita de O2 para manter saturação maior que 90% 1
Apresenta saturação de O2 menor que 90%, mesmo com suplementação 
de oxigênio
0
Tabela 4 - Índice de Aldrete e Kroulik. Fonte: SOBECC, 2007
Fonte da Imagem: https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&-
cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwifvabwkIjPAhUFi5AKHZTbA6kQjRwIBw&url=http%3A%-
2F%2Fwww2.unifesp.br%2Fdenf%2FNIEn%2Fenfermagemposanestesica%2Fadmissao_alta.
html&psig=AFQjCNHnxacOjTyde3XXkexKJm6NKlrdpQ&ust=1473711383406178
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
Questão 1 (UPENET/IAUPE/2014) Sobre os cuidados de enfermagem, numa sala 
de recuperação pós-anestésica, analise as afirmativas e coloque V nas Verdadeiras 
e F nas Falsas.
( ) � Manipular lentamente o paciente, prevenindo alterações cardiovasculares.
( ) � Manter a cabeça do paciente lateralizada.
( ) � Registrar e observar o paciente continuamente.
( ) � Estimular o paciente a tossir e a respirar profundamente nos primeiros minu-
tos pós-cirúrgico.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
a) V-V-V-F
b) F-V-F-V
c) F-V-V-F
d) V-F-V-F
e) V-F-V-V
(CESPE/MPU/2013) Acerca dos cuidados gerais de enfermagem na assistência pós-
-operatória imediata na sala de recuperação, julgue os itens subsequentes.
Questão 2 Após avaliação inicial da função respiratória e cardiovascular, da colo-
ração cutânea, do nível de consciência e da capacidade de responder a comandos, 
deve-se monitorar os sinais vitais e o estado físico do paciente, registrando-se os 
dados a cada trinta minutos.
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Questão 3 Durante a transferência do paciente da sala de operação para a sala de 
recuperação, de responsabilidade do anestesista, deve-se dar especial atenção à 
incisão cirúrgica e a eventuais alterações vasculares, movimentando-se o paciente 
lentamente para evitar hipotensão ortostática.
Questão 4 (COTEC/UNIMONTES/2015) A sala de recuperação pós-anestésica é a 
área que se destina à permanência do paciente logo após o término do ato cirúrgico. 
Nesse local, o paciente fica sob os cuidados das equipes de enfermagem e médica. 
É objetivo básico da sala de recuperação pós-anestésica ser o local destinado à
a) realização de avaliação crítica de pacientes em pós-operatório com ênfase na 
prevenção de complicações que resultem do processo anestésico-cirúrgico.
b) realização de reabilitação pós-cirúrgica de pacientes submetidos à anestesia 
geral e ao controle dos níveis de saturação de oxigênio.
c) verificação de sinais vitais para identificar crises hipertensivas e oferecer o me-
dicamento adequado à situação de emergência.
d) aguardar o total retorno de consciência do paciente para evitar complicações de 
pneumonia e aspiração.
Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue os itens que se 
seguem.
Questão 5 (CESPE/TJDFT/2015) Os cuidados de enfermagem em pacientes que 
estão nas unidades de recuperação pós-anestésica incluem avaliar os efeitos da 
anestesia, o quadro de orientação, os sinais vitais e se não há evidências de he-
morragias ou outras complicações.
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(CESPE/MPU/2013) Acerca dos cuidados gerais de enfermagem na assistência pós-
-operatória imediata na sala de recuperação, julgue os itens subsequentes.
Questão 6 Após avaliação inicial da função respiratória e cardiovascular, da colo-
ração cutânea, do nível de consciência e da capacidade de responder a comandos, 
deve-se monitorar os sinais vitais e o estado físico do paciente, registrando-se os 
dados a cada trinta minutos.
Questão 7 Durante a transferência do paciente da sala de operação para a sala de 
recuperação, de responsabilidade do anestesista, deve-se dar especial atenção à 
incisão cirúrgica e a eventuais alterações vasculares, movimentando-se o paciente 
lentamente para evitar hipotensão ortostática.
(CESPE/INCA/2010) Julgue os próximos itens, relativos à assistência de enferma-
gem treinada e capacitada na sala de recuperação pós-anestésica.
Questão 8 Ao receber o paciente, deve-se, primeiramente, colocar o oxímetro de 
pulso para a verificação da saturação e da necessidade de instalação de oxigênio.
Questão 9 O índice de Aldrete e Kroulik avalia as condições fisiológicas dos pa-
cientes submetidos a procedimento anestésico, em quatro parâmetros, com pon-
tuação de 0 a 2.
Questão 10 A atividade muscular é um parâmetro importante quando o paciente é 
submetido a uma anestesia regional, definida como uma perda reversível da sensi-
bilidade térmica, de tato, de dor e de motilidade, voltando a maioria à normalidade, 
no máximo, em 12 horas.
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Questão 11 A sala de recuperação pós-anestésica precisa conter, em sua área fí-
sica, um posto de enfermagem, uma sala de guarda de materiais e equipamentos 
e um expurgo, assim como instalação de gases (oxigênio, vácuo e ar comprimido).
(CESPE/INCA/2015) Em relação aos cuidados de enfermagem com o paciente ci-
rúrgico durante a cirurgia e na recuperação pós-anestésica, julgue os itens subse-
quentes referentes a competências do enfermeiro, critérios de avaliação do pacien-
te, posicionamento no leito e gravidade das úlceras de compressão.
Questão 12 Compete exclusivamente ao enfermeiro da sala de recuperação pós-
-anestésica orientar e supervisionar a assistência de enfermagem individualizada e 
passar o plantão para a unidade de origem antes de encaminhar o paciente.
Questão 13 Na sala de recuperação pós-anestésica, os critérios avaliados pelo 
índice de Aldrete e Kroulik são: atividade muscular, respiração, consciência e satu-
ração de oxigênio. O índice recebe uma pontuação para cada critério que varia de 
0 a 10.
Questão 14 A posição de proclive consiste em elevação da cabeceira, os pés são 
abaixados, oferecendo melhor acesso à cabeça e ao pescoço. Essa posição é indica-
da para cirurgias de ombro, cabeça e pescoço, oftalmológicas e cirurgias plásticas 
de face, nariz entre outras.
Questão 15 Um período de 2 a 3 horas de pressão constante nos tecidos pode re-
sultar em úlceras cutâneas de pressão que podem evoluir em estágios. O estágio 3 
corresponde à perda de camada profunda com necrose do tecido subcutâneo, com 
danos aos músculos, ossos e tendões.
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(CESPE/TRT 10ª REGIÃO/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao pa-
ciente cirúrgico, julgue os itens subsecutivos.
Questão 16 A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser 
prevenida para evitar complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência 
de infecção do sítio cirúrgico, sangramentos e a ampliação da permanência do pa-
ciente na sala de recuperação pós-anestésica.
Questão 17 No período pós-operatório, o controle e alívio da dor aguda não é atri-
buição da equipe de enfermagem.
Questão 18 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Na recuperação pós-anestésica, 
é correto afirmar:
a) É incomum que ocorram náuseas ou vômitos, devendo estes serem comunica-
dos ao médico de plantão, pois pode ser indicativo de hemorragia digestiva.
b) É comum uma alteração neurológica na primeira hora, como agitação, tremo-
res, hiperreflexia, hipertonicidade e clônus.
c) A hipoxemia deverá ser corrigida retirando o suporte de O2, rapidamente.
d) No CRPA, pode e deve-se administrar medicação por via oral, principalmente 
para dor.
e) O paciente, quando apresenta náuseas no CRPA, uma medida simples e possível 
é oferecer 30ml de água, para melhora dos sintomas.
Questão 19 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Ainda sobre recuperação pós-
-anestésica, pode-se afirmar:
a) A verificação da pressão arterial deverá ser realizada apenas pelo enfermeiro, sen-
do essa a sua função exclusiva, não devendo ser delegada ao técnico de enfermagem.
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b) O tratamento da hipertensão pós-cirúrgica sempre será com grande quantidade 
de solução fisiológica.
c) Na hipotensão, a estabilização hemodinâmica do paciente deve anteceder à pro-
cura das causas para ela ter ocorrido.
d) Na hipotensão, a estabilização hemodinâmica do paciente deve ocorrer após a 
certeza das causas para a sua ocorrência.
e) Nas disritmias cardíacas, o paciente não sentirá dor.
Questão 20 (CONSULTEC/IRMÃ DULCE/2014) Após o procedimento cirúrgico, no 
pós-operatório imediato, deverá ser observado:
a) Características do curativo, se limpo e seco, bem como sinais de hipo ou hiper-
tensão, nível de consciência do paciente, sinais vitais.
b) Débito urinário (o paciente deverá urinar imediatamente após a cirurgia), posi-
ção no leito (paciente deverá permanecer em Fowler).
c) Acordar o paciente, manter membros inferiores elevados, retirar o curativo, se 
necessário (quanto mais cedo retirar, melhor a cicatrização).
d) Chamar o paciente pelo nome, observando as suas reações, o curativo com-
pressivo na incisão cirúrgica, contagem de gazes e compressas.
e) Observar sinais vitais, acordar o paciente, retirar o oxigênio para a observação.
Questão 21 (AOCP/EBSERH/2015) Quanto à assistência de enfermagem durante 
o ato anestésico-cirúrgico, é correto afirmar que
a) a anestesia geral pode ser inalatória, intravenosa e balanceada.
b) a anestesia regional compõe-se de bloqueio de plexos nervosos e anestesia local.
c) para o procedimento anestésico o papel do enfermeiro restringe-se à previsão e 
provisão de materiais necessários à realização do procedimento.
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ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO
Parte II – Atuação Durante os Procedimentos Cirúrgicos-Anestésicos e Recuperação da Anestesia
Profª. Ana Carolina Ayres 
d) a anestesia peridural é realizada mediante a aplicação de anestésico no espaço 
subaracnoide, espaço que contém o líquido cefalorraquidiano.
e) a anestesia geral é dividida em cinco fases: indução, inalação, administração, 
reversão e despertar.
Questão 22 (AOCP/EBSERH/2015) Na recuperação pós-anestésica, para a ava-
liação do estado fisiológico dos pacientes submetidos ao procedimento anesté-
sico-cirúrgico, tem sido utilizado o Índice de Aldrete e Kroulik, que se baseia na 
avaliação de
a) reflexos e reação pupilar, respostas a estímulos e nível de consciência.
a) padrão respiratório, aspecto do curativo, uso de sondas e drenos, tipo de anes-
tesia.
a) sinais vitais, nível de consciência, grau de dependência e perfusão de extremi-
dades.
a) pupilas, reposta a estímulos externos, consciência e respiração.
a) atividade muscular, respiração, circulação, consciência e saturação de oxigênio.
Questão 23 (AOCP/EBSERH/2015) Com relação à anestesia, assinale a alternati-
va correta.
a) A anestesia peridural é geralmente administrada ao nível da coluna lombar, 
obtida pelo bloqueio dos nervos espinhais do espaço subaracnoide. O anestésico é 
depositado junto ao líquor, ocorrendo perfuração da duramater.
b) Para esse paciente é contraindicada a anestesia geral devido a sua idade.
c) O posicionamento do paciente para ser submetido à anestesia raquidiana e pe-
ridural é o mesmo.
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