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RETINOBLASTOMA-Magno

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
Instituto de Ciências da Saúde 
Curso de Enfermagem (Bacharelado) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO CLÍNICO 
RETINOBLASTOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2023 
ESTUDO DE CASO 
RETINOBLASTOMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso referente ao estágio 
supervisionado no Hospital Beneficente 
Portuguesa, sob a orientação da Profª 
Jéssica Cardoso e do supervisor Prof. Enf. 
Leonam Ferreira, aluno Magno Moraes 
Lima, 8º semestre de 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2023 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 
2. FISIOPATOLOGIA ................................................................................................. 5 
3. CAUSAS .................................................................................................................. 6 
4. SINTOMAS .............................................................................................................. 6 
5. DIAGNÓSTICO ....................................................................................................... 6 
6. TIPOS ....................................................................................................................... 7 
6.1. Retinoblastoma Esporádico: .......................................................................... 7 
6.2. Retinoblastoma Hereditário ........................................................................... 7 
7. RETINOBLASTOMA TEM CURA? ..................................................................... 7 
8. TRATAMENTO ....................................................................................................... 8 
8.1. Quimioterapia Intra-arterial: ........................................................................... 8 
8.2. Radioterapia: .................................................................................................... 8 
8.3. Crioterapia: ....................................................................................................... 8 
8.4. Enucleação ....................................................................................................... 8 
9. CIRURGIAS ............................................................................................................ 9 
9.1. Enucleação ....................................................................................................... 9 
9.2. Cirurgia de Remoção de Tumores: ............................................................... 9 
9.3. Crioablação ....................................................................................................... 9 
9.4. Placas de Radioterapia ................................................................................... 9 
10. CUIDADOS PÓS-CURÚGICOS ........................................................................ 10 
10.1. Cuidados com a Incisão ............................................................................... 10 
10.2. Administração de Medicamentos ................................................................ 10 
10.3. Monitoramento Oftalmológico Regular: ..................................................... 10 
10.4. Apoio Psicológico .......................................................................................... 10 
10.5. Orientações Dietéticas e Atividades: .......................................................... 10 
10.6. Educação Continuada ................................................................................... 10 
11. CUIDADOS DE ENFERMAGEM ....................................................................... 11 
12. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 12 
13. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 13 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Este caso clínico consiste em uma análise de uma condição patológica no 
contexto oftalmológico. O estudo foi conduzido durante o estágio obrigatório 
supervisionado no Hospital Beneficente Portuguesa, localizado em Belém-PA. A 
elaboração deste trabalho se deu como requisito de avaliação no decorrer do 
estágio supervisionado dos estudantes do curso de Enfermagem da 
Universidade Paulista – Unip Campus Belém, sob a orientação do Preceptor 
Prof. Enf. Leonam Ferreira. 
O retinoblastoma é um tipo de câncer ocular que se desenvolve na retina, a 
camada sensível à luz localizada na parte posterior do olho. Essa condição 
geralmente afeta crianças pequenas e pode ser hereditária ou surgir devido a 
mutações genéticas espontâneas. O retinoblastoma pode causar visão turva, 
estrabismo (desalinhamento dos olhos) e, em estágios avançados, pode levar à 
perda de visão. O tratamento pode envolver quimioterapia, radioterapia, 
remoção cirúrgica do olho afetado (enucleação) ou outras abordagens, 
dependendo da extensão do tumor e da preservação da visão. O diagnóstico 
precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o prognóstico favorável 
da doença. 
5 
 
 
2. FISIOPATOLOGIA 
O retinoblastoma é um câncer ocular que se origina nas células da retina, o 
tecido sensível à luz no fundo do olho. A fisiopatologia dessa condição está 
diretamente ligada a mutações genéticas, principalmente no gene RB1, 
localizado no cromossomo 13. O gene RB1 desempenha um papel vital na 
regulação do ciclo celular. Quando esse gene está funcionando corretamente, 
atua como um supressor tumoral, controlando o ciclo celular e evitando a 
proliferação descontrolada de células. No entanto, as mutações no gene RB1 
comprometem esse mecanismo de controle, permitindo que as células se 
dividam e se multipliquem de maneira anormal (GOMES; FERREIRA; SOUZA, 
2007). 
O retinoblastoma geralmente se manifesta nos primeiros dois anos de vida, 
como uma mancha branca na visão do bebê (leucocoria). Outros sintomas 
podem incluir estrabismo, fotofobia e diminuição da visão. O diagnóstico é feito 
por meio de exames oftalmológicos, como ultrassonografia ocular, tomografia de 
coerência óptica (OCT) e ressonância magnética. O tratamento do 
retinoblastoma depende do estágio da doença. Em casos iniciais, pode ser 
realizado tratamento local, com quimioterapia intra-ocular, radioterapia ou 
crioterapia. Em casos mais avançados, pode ser necessário remover o olho 
afetado (enucleação). 
Existem duas formas principais de retinoblastoma: hereditária e não 
hereditária. Na forma hereditária, a mutação no gene RB1 é transmitida dos pais 
para a criança, enquanto na forma não hereditária, as mutações ocorrem 
esporadicamente nas células não germinativas. A retina, composta por células 
fotorreceptoras responsáveis por converter a luz em sinais elétricos, é o alvo 
principal desse câncer. As células precursoras desses fotorreceptores podem 
sofrer mutações, resultando na formação de tumores na retina. Esses tumores 
podem se apresentar como massas brancas nos olhos durante o exame 
oftalmológico. 
A presença de tumores na retina pode prejudicar a visão normal e, se não 
tratada, a condição pode se espalhar para outras partes do olho, como o nervo 
óptico e a coroide. O retinoblastoma pode se manifestar de forma unilateral ou 
bilateral, com a forma bilateral geralmente sendo mais agressiva. 
6 
 
 
3. CAUSAS 
O Retinoblastoma é geralmente causado por mutações genéticas no gene 
RB1, localizado no cromossomo 13. Essas mutações podem ocorrer de forma 
esporádica nas células não germinativas, resultando na forma não hereditária da 
doença, ou podem ser transmitidas dos pais para a criança, caracterizando a 
forma hereditária. A herança da mutação no gene RB1 aumenta 
significativamente o risco de desenvolver retinoblastoma. Além disso, a presença 
de um histórico familiar da doença é um fator de risco adicional. Essas mutações 
afetam a capacidade do geneRB1 de regular o ciclo celular, levando a um 
crescimento celular descontrolado na retina. Embora a maioria dos casos seja 
esporádica, os fatores genéticos desempenham um papel importante no 
desenvolvimento do Retinoblastoma, destacando a importância da vigilância 
genética em famílias com histórico da doença. 
4. SINTOMAS 
Os sintomas do Retinoblastoma variam de acordo com o estágio da doença, 
sendo muitas vezes assintomáticos em fases iniciais. Quando os sintomas se 
manifestam, podem incluir reflexo pupilar branco anormal, conhecido como 
"brilho nos olhos" ao fotografar, estrabismo repentino (desalinhamento dos 
olhos) e diminuição da visão. Em casos avançados, a presença de um tumor na 
retina pode causar dor ocular, inflamação, vermelhidão e até mesmo protrusão 
do olho. Crianças mais jovens podem não expressar claramente seus sintomas, 
tornando a observação de mudanças comportamentais, como irritabilidade ou 
recusa em usar um olho específico, especialmente importante para a detecção 
precoce. A identificação rápida dos sintomas e a avaliação oftalmológica são 
cruciais para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz do Retinoblastoma. 
5. DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico do Retinoblastoma geralmente começa com uma avaliação 
oftalmológica abrangente, especialmente em crianças com fatores de risco 
conhecidos, como histórico familiar da doença. O oftalmologista pode realizar 
exames especializados, como a oftalmoscopia, para examinar o fundo do olho 
em busca de sinais de tumores na retina. Além disso, a fotografia com luz do 
olho (reflexo vermelho) pode revelar um reflexo branco anormal, indicativo do 
brilho nos olhos associado ao Retinoblastoma. 
7 
 
 
A confirmação do diagnóstico muitas vezes envolve a realização de exames 
complementares, como a ultrassonografia ocular, que fornece imagens 
detalhadas das estruturas oculares, e a ressonância magnética (RM) para 
avaliação da extensão do tumor. Em casos de suspeita de uma forma hereditária 
da doença, a análise genética pode ser realizada para identificar mutações no 
gene RB1. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento bem- 
sucedido do Retinoblastoma, e qualquer sinal de alteração visual em crianças 
deve ser prontamente comunicado a um profissional de saúde para uma 
avaliação oftalmológica completa. 
6. TIPOS 
O Retinoblastoma pode ser classificado em dois tipos principais: o 
Retinoblastoma Esporádico e o Retinoblastoma Hereditário. 
6.1. Retinoblastoma Esporádico: 
Esta forma não hereditária da doença é a mais comum, representando a 
maioria dos casos. As mutações genéticas no gene RB1 ocorrem de maneira 
aleatória nas células não germinativas durante o desenvolvimento embrionário. 
Geralmente, não há histórico familiar da doença em casos esparsos, e a mutação 
é específica das células que se tornam cancerosas. 
6.2. Retinoblastoma Hereditário: 
Esta forma é transmitida geneticamente dos pais para a criança. Em famílias 
com histórico conhecido de Retinoblastoma, a mutação no gene RB1 pode ser 
herdada e aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença. O 
Retinoblastoma hereditário pode se manifestar em ambos os olhos com maior 
frequência do que a forma esporádica. Independentemente do tipo, o diagnóstico 
precoce e o tratamento oportuno são essenciais para otimizar as chances de 
recuperação e preservação da visão em crianças afetadas pelo Retinoblastoma. 
7. RETINOBLASTOMA TEM CURA? 
A cura do Retinoblastoma depende de vários fatores, incluindo o estágio da 
doença no momento do diagnóstico, o tamanho e a localização dos tumores, 
bem como a eficácia do tratamento implementado. Em muitos casos, 
especialmente quando diagnosticado precocemente, o Retinoblastoma pode ser 
tratado com sucesso, proporcionando uma boa perspectiva de cura. As opções 
8 
 
 
de tratamento incluem terapias como a quimioterapia intra-arterial, radioterapia, 
crioterapia e a remoção cirúrgica do olho afetado (enucleação), dependendo da 
extensão do câncer e da resposta individual do paciente ao tratamento. Em 
casos de Retinoblastoma hereditário, o acompanhamento a longo prazo e 
medidas preventivas podem ser adotados para gerenciar o risco de desenvolver 
novos tumores. É fundamental que o tratamento seja iniciado o mais cedo 
possível, pois o Retinoblastoma é conhecido por progredir rapidamente. A 
colaboração entre oncologistas pediátricos, oftalmologistas e outros profissionais 
de saúde é fundamental para garantir o melhor curso de tratamento e resultados 
positivos. 
8. TRATAMENTO 
O tratamento do Retinoblastoma pode variar de acordo com a extensão do 
câncer, a presença de tumores em um ou ambos os olhos, a idade da criança e 
outros fatores individuais. Dentre as opções terapêuticas disponíveis, destacam- 
se: 
8.1. Quimioterapia Intra-arterial: 
Este tratamento envolve a administração direta de agentes quimioterápicos 
nas artérias que alimentam o olho afetado. Essa abordagem visa maximizar a 
eficácia do tratamento enquanto minimiza os efeitos colaterais em outras partes 
do corpo. 
8.2. Radioterapia: 
 
A radioterapia pode ser utilizada para tratar tumores retinianos, muitas vezes 
empregando técnicas específicas para direcionar a radiação de maneira precisa 
aos tecidos afetados. 
8.3. Crioterapia: 
 
Este método utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e 
destruir células cancerosas. Pode ser aplicado em casos de tumores mais 
superficiais. 
8.4. Enucleação: 
 
Em situações mais avançadas ou quando outros tratamentos não são 
eficazes, a remoção cirúrgica do olho afetado (enucleação) pode ser 
9 
 
 
considerada. Após a enucleação, uma prótese ocular pode ser utilizada para 
preservar a aparência estética. 
A escolha do tratamento dependerá de uma avaliação detalhada por uma 
equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo oncologistas 
pediátricos e oftalmologistas. 
9. CIRURGIAS 
As cirurgias no contexto do Retinoblastoma podem envolver diferentes 
abordagens, dependendo da extensão e localização dos tumores, bem como da 
resposta individual ao tratamento. Alguns procedimentos cirúrgicos associados 
ao tratamento do Retinoblastoma incluem: 
9.1. Enucleação: 
Em casos avançados, quando o tumor é extenso e não responde a outras 
formas de tratamento, a enucleação é a remoção cirúrgica completa do olho 
afetado. Após a enucleação, uma prótese ocular pode ser utilizada para restaurar 
a aparência estética. 
9.2. Cirurgia de Remoção de Tumores: 
Em situações em que os tumores são acessíveis e não afetam toda a 
estrutura ocular, pode ser realizada uma cirurgia para remover os tumores 
retinianos específicos. 
9.3. Crioablação: 
A crioablação é um procedimento em que os tumores são tratados com 
aplicação de frio extremo, geralmente usando nitrogênio líquido. Este método é 
frequentemente empregado para tumores mais superficiais. 
9.4. Placas de Radioterapia: 
Em alguns casos, placas de radioterapia podem ser implantadas no olho para 
fornecer radiação localizada aos tumores. É importante ressaltar que o tipo de 
cirurgia escolhido dependerá das características específicas do Retinoblastoma 
em cada caso, e a decisão será tomada pela equipe médica após uma avaliação 
cuidadosa do paciente. O objetivo é preservar a visão sempre que possível e 
garantir o tratamento mais eficaz para o paciente pediátrico. 
10 
 
 
10. CUIDADOS PÓS-CURÚGICOS 
Os cuidados pós-cirúrgicos no contexto do Retinoblastoma são essenciais 
para promover uma recuperação e incluem: 
10.1. Cuidados com a Incisão: 
Se a cirurgia envolveu a remoção do olho (enucleação) ou outros 
procedimentos que deixaram uma incisão, é importante manter essa área limpa 
e seca. A aplicação de pomadas ou curativos específicos conforme orientação 
médica também pode ser necessária. 
10.2. Administração de Medicamentos: 
O médico pode prescrever medicamentos para ajudar no controle da dor, 
prevenir infecçõese promover a cicatrização. É fundamental seguir 
rigorosamente as instruções quanto à dosagem e horários de administração. 
10.3. Monitoramento Oftalmológico Regular: 
Após a cirurgia, é necessário um acompanhamento oftalmológico regular 
para avaliar a resposta ao tratamento, verificar a cicatrização e monitorar 
qualquer sinal de recorrência do tumor. 
10.4. Apoio Psicológico: 
O Retinoblastoma e os procedimentos cirúrgicos associados podem ter 
impactos emocionais significativos, não apenas na criança, mas também na 
família. O suporte psicológico é fundamental para lidar com as emoções. 
10.5. Orientações Dietéticas e Atividades: 
Dependendo da cirurgia realizada, podem ser necessárias algumas restrições 
dietéticas temporárias ou ajustes nas atividades físicas. O médico fornecerá 
orientações específicas com base nas necessidades individuais do paciente. 
10.6. Educação Continuada: 
A equipe de saúde fornecerá informações contínuas sobre os cuidados pós- 
cirúrgicos, sintomas a serem observados e quaisquer orientações específicas 
para o caso em questão. É fundamental seguir todas as orientações da equipe 
médica e comparecer às consultas de acompanhamento agendadas para 
garantir a recuperação adequada e a melhor qualidade de vida possível para a 
criança após a cirurgia. 
11 
 
 
11. CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
O retinoblastoma, câncer ocular predominante em crianças, exige atenção 
específica dos cuidados de enfermagem. A monitorização frequente da saúde 
ocular, administração cuidadosa de medicamentos, e o suporte psicossocial 
efetivo são aspectos fundamentais desse cuidado. A preparação para 
procedimentos cirúrgicos, juntamente com cuidados oculares, como higiene e 
vigilância de sinais de infecção, destaca-se como prioridades (CARDOSO, et al., 
2010). 
O controle da dor assume papel fundamental, adaptando abordagens 
conforme a idade e preferências do paciente. A orientação nutricional e a 
educação para o autocuidado são indispensáveis para a gestão global do 
tratamento. Paralelamente, o planejamento para o futuro abrange a discussão 
de possíveis complicações pós-tratamento, como alterações na visão, e a 
implementação de intervenções para otimizar a qualidade de vida. 
Por fim, facilitar o acesso a recursos educacionais e de reabilitação visual, 
quando necessário, completa a abordagem abrangente dos cuidados de 
enfermagem para pacientes com retinoblastoma. Esse conjunto de ações visa 
não apenas o tratamento eficaz da condição, mas também o suporte integral ao 
paciente e à família durante todo o processo (AMADOR, et al., 2018 op cit. 
CARDOSO et al., 2010). 
12 
 
 
12. CONCLUSÃO 
O Retinoblastoma é uma condição desafiadora que afeta crianças, 
demandando uma abordagem multidisciplinar para seu tratamento. A 
compreensão das causas genéticas, sintomas e métodos diagnósticos é 
fundamental para uma intervenção precoce e eficaz. O papel fundamental da 
enfermagem, tanto na fase pré-cirúrgica quanto nos cuidados pós-operatórios, 
destaca-se na promoção do bem-estar do paciente. O suporte emocional e 
educacional fornecido aos pais é essencial para enfrentar os desafios 
associados a essa condição. Os avanços nos tratamentos têm melhorado as 
perspectivas, e a colaboração entre profissionais de saúde é essencial para 
garantir um cuidado abrangente e personalizado. A importância da 
conscientização e detecção precoce não pode ser subestimada, destacando a 
necessidade contínua de pesquisa e educação para melhorar os resultados e a 
qualidade de vida para as crianças afetadas pelo Retinoblastoma. 
13 
 
 
13. REFERÊNCIAS 
AMADOR, D. D. et al.. A força da informação sobre retinoblastoma para a 
família da criança. Acta Paulista de Enfermagem, v. 31, n. 1, p. 87–94, jan. 
2018. 
CARDOSO, M. V. L. M. L. et al.. Recém-nascidos com reflexo vermelho 
"suspeito": seguimento em consulta oftalmológica. Escola Anna Nery, v. 14, 
n. 1, p. 120–125, jan. 2010. 
CENTRO BRASILEIRO DE CIRURGIAS DE OLHOS. CBCO. 2023. 
Retinoblastoma: saiba tudo sobre esse câncer ocular. Disponível em:<https 
://www.cbco.com.br/retinoblastoma-saiba-tudo-sobre-esse-cancer- 
ocular/>. Acesso em 02 nov de 2023. 
G.R.A.A.C. Grupo de Apoio ao Adolescente e a Criança com Câncer. 2020. 
Saiba tudo sobre retinoblastoma. Disponível em: <https://graacc.org.br/novid 
ades/retinoblastoma/>. Acesso em 01 nov de 2023. 
GOMES, R. P.; FERREIRA, L. A.; SOUZA, M. A. Achados histopatológicos em 
retinoblastoma. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 70, n. 2, p. 
132-136, mar./abr. 2007. 
http://www.cbco.com.br/retinoblastoma-saiba-tudo-sobre-esse-cancer-
http://www.cbco.com.br/retinoblastoma-saiba-tudo-sobre-esse-cancer-

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