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1 
 
 
 
2 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
A atividade de eventos vem crescendo notavelmente no Brasil e no mundo. Há 
décadas os profissionais vêm se aperfeiçoando e desdobrando-se a cada dia 
em outras atividades, cada vez mais específicas. A base desse crescimento e 
solidez é o conhecimento e o estudo, através de cursos acadêmicos e 
educação continuada. Se o segmento de Eventos por um lado oferece um 
leque de especializações, por outro, absorve mão de obra graduada em 
diversas áreas, como Comunicação Social, Marketing, Publicidade, Relações 
Públicas, Administração, Turismo, Hotelaria e correlatas da área das Ciências 
Humanas. 
 
Atualmente, os governos promovem eventos como parte de suas estratégias 
para o desenvolvimento econômico, crescimento da nação e marketing de 
destino, um exemplo disso é o Salão do Turismo, evento já consolidado 
nacionalmente. 
 
E, principalmente, a promoção de eventos que se proliferam em todos os 
Estados, das mais diversas e variadas formas. 
 
O Turismo de Eventos é, hoje, o maior produtor de negócios e gerador de 
renda, emprego e divisas. O país se prepara para entrar em fase de pré-evento 
diante da previsão de abrigar um dos maiores eventos mundial: a Copa do 
Mundo de 2014. Para tanto é preciso estar preparado, e essa etapa começa 
agora, com a informação, o conhecimento e a mão de obra se especializando 
em segmentos que se classificam na estrutura de suporte para eventos. 
 
O turismo de negócios é uma realidade. Embora sempre nos remetêssemos ao 
turismo como atividade de lazer, belezas naturais e atrativos culturais, a 
realidade da relação dos negócios com o turismo está cada vez mais unificada. 
Não é possível fazer uma dissociação e isto traz para o turismo como negócios, 
 
3 
 
 
 
 
uma série de benefícios. Os eventos trazem uma relação de negócios e de 
forma intrínseca, uma atividade turística. 
 
Neste curso de Produção e Gestão de Eventos, ao abordarmos temas técnicos 
e descrevermos instrumentos e ferramentas de trabalho que geram a 
produção, veremos também a forma de como gerir e administrar os eventos de 
forma produtiva e rentável. E, seja qual for o evento, teremos incluso um veio 
turístico. Bom curso e bom aproveitamento! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
ÍNDICE 
APRESENTAÇÃO-------------------------------------------------------------------------02 
CAPÍTULO 1-----------------------------------------------------------------------------------04 
Eventos: uma introdução 
CAPÍTULO 2-----------------------------------------------------------------------------------19 
Fases e etapas do evento: Pré-evento 
CAPÍTULO 3-----------------------------------------------------------------------------------26 
Fases e etapas do evento: Transevento 
CAPÍTULO 4-----------------------------------------------------------------------------------28 
Organização de Mesas 
CAPÍTULO 5-----------------------------------------------------------------------------------37 
Normas de Cerimonial Público e Ordem de Precedência 
CAPÍTULO 6-----------------------------------------------------------------------------------41 
Cerimonial e Protocolo 
CAPÍTULO 7-----------------------------------------------------------------------------------62 
Símbolos Nacionais 
CAPÍTULO 8-----------------------------------------------------------------------------------69 
Eventos e Turismo 
CAPÍTULO 9-----------------------------------------------------------------------------------74 
Turismo de Eventos e de Negócios 
CAPÍTULO 10---------------------------------------------------------------------------------77 
Entidades de Fomento e organização de eventos 
CAPÍTULO 11---------------------------------------------------------------------------------80 
Documentos importantes | Pós-evento | Dicas 
CAPÍTULO 12---------------------------------------------------------------------------------89 
Gerenciando Eventos como projetos 
GLOSSÁRIO DE EVENTOS--------------------------------------------------------- 92 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 1 
Eventos: uma introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. EVENTOS: UMA INTRODUÇÃO 
1.1 CONCEITOS DE EVENTO 
 
Os eventos sociais, acadêmicos, científicos, públicos ou particulares, oficiais ou 
empresariais, têm por finalidade reunir profissionais e especialistas de uma 
determinada área de atuação para transmissão de informações de interesse 
comum aos participantes. As informações são transferidas oralmente, de 
maneira formal ou informal, e, via de regra, reunidas e disseminadas aos 
participantes através de documentos específicos. 
Os eventos podem ser realizados, de acordo com a importância e a 
abrangência do assunto tratado, de pequenos encontros de especialistas até 
congressos internacionais reunindo um grande número de participantes. 
Assumem um papel de grande importância no processo da comunicação, na 
medida em que a transmissão de idéias e fatos novos são levados à tona e 
divulgados de forma segura, rápida e objetiva. 
Evento é o conjunto de ações previamente planejadas com o objetivo de 
alcançar resultados definidos junto ao seu público alvo. 
Segundo o dicionário Aurélio, evento é qualquer acontecimento de especial 
interesse, capaz de atrair público e de mobilizar meios de comunicação. 
Para Relações Públicas, evento é considerado “a execução de projeto 
devidamente planejado de um acontecimento, com o objetivo de manter, elevar 
ou recuperar o conceito de uma organização junto ao seu público de interesse” 
(CESCA, 1997). 
Evento é um fato e com tal é abordado em quase todas as definições 
descritas. A fim de aproximar mais o tema deste curso com a temática do 
turismo, tratemos de eventos como “parte significativa na composição do 
produto turístico, atendendo intrinsecamente as exigências de mercado em 
matéria de entretenimento, lazer, conhecimento, descanso e tantas outras 
motivações” (MARTIN apud ANDRADE, 1999) 
Pode-se caracterizar como impactos positivos do setor de eventos para o 
turismo, segundo Edna Leite Dias (BAHL, 2003): 
- é uma área pouco atingida em época de crise; 
 
7 
 
- não depende do regime governamental; 
- gera divisas e empregos; 
- não é influenciada pela sazonalidade da atividade turística; 
Giacaglia (2008) aponta ainda como benefícios gerados pelos eventos tanto 
para empresas quanto para os consumidores: 
- estreitamento das relações com os clientes, possibilitando a interação destes 
com os profissionais da empresa, facilitando as vendas; 
- apresentação dos produtos e serviços da empresa para seu mercado 
consumidor; 
- ganho de novos clientes, além da geração de banco de clientes potenciais de 
prospecção para a equipe de vendas; 
- obtenção de informações sobre o mercado e concorrentes; 
- diversidade de empresas no mesmo espaço, facilitando para os 
consumidores; 
- possibilidade de estabelecimento de novos contatos comerciais e parcerias; 
- alavancagem da imagem institucional. 
O planejamento é a principal ferramenta de trabalho para a execução de 
um evento. Conhecer a fundo todos os assuntos relacionados a este conteúdo 
é de extrema importância para quem trabalha ou pretende trabalhar nesta área 
com tantos desdobramentos. Evento, produção e gestão exigem 
conhecimento e embasamento técnico. 
 
1.2 CLASSIFICAÇÃO E TIPOLOGIA DOS EVENTOS 
Os eventos podem ser classificados, do ponto de vista organizacional, em 
institucionais e promocionais. 
• Os eventos institucionais são aqueles que visam criar ou firmar o 
conceito / imagem da empresa, entidade, instituição, governo ou pessoa, 
sem objetivos mercadológicos imediatos; 
• Os eventos promocionais: são aqueles que visam à promoção da 
empresa, da entidade, instituição, governo, pessoa, produto ou de um 
serviço visando fins mercadológicos. 
 
8 
 
De forma abrangente, os eventos podem ser classificados por diversas formas.As principais formas de classificação dos eventos são: 
* Por categoria – podem ser classificados como institucional - quando visa criar 
ou firmar o conceito e a imagem de uma empresa, entidade, governo ou 
pessoa e promocional ou mercadológico - quando objetiva a promoção de um 
produto ou serviço, visando fins mercadológicos. 
* Por localização ou abrangência – são agrupados segundo o alcance do 
evento e na captação dos participantes. Podem ser: mundiais, internacionais, 
latino-americanos, brasileiros, regionais ou municipais. 
* Por data ou frequência – podem ser fixo - quando tem data invariável de 
acordo com as comemorações cívicas (7 de setembro), religiosas (Dia de 
Nossa Senhora Aparecida), específicas (Carnaval), periódica (Copa do 
Mundo). 
* Por sua dimensão – está relacionado com o número total de participantes. 
Podem ser: 
- Macro – mobiliza milhares de pessoas, colaboradores e participantes. 
Exemplo: Copa do Mundo. 
- Grande porte-mobiliza milhares de pessoas, sendo operado apenas por 
empresas privadas. Exemplo: Festa de Peão de Barretos. 
- Médio porte-com adesão de até mil participantes. 
- Pequeno porte – abrange apenas um segmento e tem número específico e 
reduzido de público. 
* Pelo perfil dos participantes: 
Geral, aberto a vários setores. Ex.: Salão do Automóvel de São Paulo 
Dirigido e realizado entre profissionais com atividades comuns. Ex.: 
Convenção Nacional do Comércio Logista 
Especifico composto por técnicos e profissionais com atividades e 
interesses comuns. Ex.: Congresso Internacional de Endocrinologia 
*Por adesão – opção em aderir ou não. 
São classificados como: fechado - adesão restrita em que o participante recebe 
o convite restrito do organizador, que normalmente paga todas as despesas e, 
aberto-podendo o participante ser pagante ou não, ao acesso e serviços. 
 
9 
 
* Por objetivo ou área de interesse – é identificado de acordo com a finalidade 
e os objetivos do evento. Podem ser: artístico, científico, cultural, desportivo, 
cívico, gastronômico, religioso, empresarial, social, técnico, político, turístico 
dentre outros. 
* Por tipologia – os tipos de eventos mais conhecidos e os que mais 
representam maior movimentação para a infraestrutura turística serão descritos 
abaixo. É importante lembrar que cada uma das classificações descritas pode e 
geralmente agrupa inúmeros tipos de eventos. 
 
Exposições: 
São formas de expor produtos, objetos, fotografias, serviços, documentos a um 
público geral ou específico com a finalidade de divulgar e/ou vender. Existem, 
todavia, várias formas de se expor com características diferentes. Dessa forma, 
as exposições podem ser classificadas em: 
 
 
- Feira: é uma iniciativa ampla em que uma ou várias empresas se associam 
para divulgar e promover seus produtos, técnicas e serviços, visando à 
comercialização. 
 
- Roadshows: é um tipo de exposição que se caracteriza pelo fato de ser 
montado sobre rodas (ônibus ou carreta), constituindo-se num evento 
itinerante. Tem por objetivo divulgar, promover novas tecnologias, políticas de 
atuação e preservação, conquistar associados e parceiros, demonstrar 
produtos e serviços, informar sobre uma empresa, organização, governo, 
 
10 
 
partido político entre outros. É geralmente apresentado em regiões menos 
acessíveis às informações de mercado. 
 
- Showcasing: tipo de evento que se constitui em uma alternativa mais 
econômica de exposição em que os produtos e serviços estão dispostos em 
vitrines fechadas e os visitantes não tem contato direto com os expositores, 
comunicando-se por telefones instalados em cabines anexas, diretamente 
ligadas à central de informação do expositor. 
 
- Mostra: caracteriza-se como um evento de pequeno porte com data móvel, 
podendo ou não ser itinerante, mantendo sua formatação original. Visam 
apenas divulgar produtos, serviços, documentos etc. 
 
- Salão: é um espaço de exibição publica de produtos e serviços destinados a 
um público mais ou menos segmentado. Tem como finalidade a promoção, 
divulgação e informação, não pretendendo a venda direta. 
 
Encontros técnicos e científicos: 
 
 
- Congresso: 
É uma programação centrada em uma área do conhecimento com objetivo de 
atualização, divulgação ou transferência de conhecimentos científicos e novas 
técnicas. È realizado, geralmente em vários dias, podendo contar com a 
 
11 
 
inclusão de outros encontros dentro deste. É promovido por entidades 
associativas ou profissionais. 
 
- Conferência: 
É a exposição de um assunto de amplo conhecimento do conferencista, que 
geralmente é pessoa reconhecidamente competente. Após a explanação, o 
conferencista responde às perguntas formuladas pelos ouvintes. Este tipo de 
evento, normalmente, é um dos formatos utilizados em seminários e 
congressos. Tem curta duração quando acontece como evento isolado. 
 
- Simpósio: 
Considerado uma variação de mesa redonda e com o objetivo de realizar um 
intercâmbio de informações, o simpósio conta com vários expositores e com a 
presença de um coordenador, que orienta a discussão a fim de não desviá-la 
do tema geral de interesse. Possui duas diferenças da mesa redonda: os 
participantes são especialistas de grande renome e eles não debatem entre si. 
 
- Painel: 
Caracterizado por um grupo de apresentações, no qual até quatro expositores 
apresentam temas predeterminados, orientados por moderadores. É uma 
forma de reunião limitada a um pequeno número de especialistas. Na 
apresentação, os expositores colocam individualmente seus pontos de vista 
sob o tema, sendo que o orador principal dispõe de tempo maior para sua 
explanação. A seguir, acontecem os debates e são respondidas as perguntas 
da platéia, que são feitas por escrito, sem a necessidade de identificação, 
conforme as regras da mesa redonda. 
 
- Seminário: 
Semelhante ao congresso, porém de menor porte e tem por objetivo a 
transmissão, atualização, o debate, a divulgação ou a transferência de 
conhecimentos e técnicas centrados num tema básico, que pode ser 
desdobrado em subtemas. 
 
12 
 
 
- Oficinas: 
As oficinas refletem a apresentação e discussão de estudos da área 
educacional, novos produtos e dinâmicas, com o objetivo de disseminar o 
conhecimento e a prática relativos aos temas enfocados. Possuem a 
formatação semelhante aos workshops e podem fazer parte de eventos de 
maior porte. 
 
- Workshops: 
Muito utilizado na área empresarial, tem objetivo promocional ou comercial. É 
um evento de curta duração, sendo dividido em um momento expositivo, sobre 
determinado tema, serviço ou produto e em um momento de demonstração do 
produto ou serviço. Geralmente exigem resultados imediatos, por parte dos 
participantes. 
 
- Fórum: 
É um tipo de reunião, cujo objetivo é conseguir efetiva participação de um 
público numeroso, motivado por um coordenador, que levanta o problema de 
interesse geral. 
 
Desfile: 
Pode ter caráter social, marketing, promocional, moda, filantrópico, cívico ou 
comunitário. Na maioria das vezes, o público compra o convite. Na platéia, 
atrações como artistas, celebridades, autoridades, etc.. Grandes eventos são 
realizados em Desfile, como o SPFW – São Paulo Fashion Week, que recebe 
público nacional e internacional, além das celebridades e imprensa. 
 
 
13 
 
 
 
- Desfile cívico 
É apresentado geralmente pelas Forças Armadas, em datas especiais ou por 
escolas que também comemoram datas cívicas. Os desfiles são realizados, em 
sua grande maioria, em vias públicas. 
 
 
- Paradas 
São eventos abertos ao público, por interesse e, em geral, por simpatia e 
curiosidade. Normalmente, trazem carros alegóricos ou de som e uma 
parafernália de equipamentos lúdicos. Um exemplo bastante famoso é a 
Parada GLBT. 
 
 
 
14 
 
Excursões: 
- Técnicas: 
Caracterizam-se por deslocamentos de pessoas, dentro ou fora de seu localde 
origem residencial, com o objetivo de propiciar o convívio e a interação com um 
novo produto, serviço, idéia ou instituição. São normalmente realizadas por 
agencias de viagens ou operadoras turísticas. Podem ter o caráter de excursão 
(um dia, sem pernoite) ou de viagem (mais de 24 horas e menos do que seis 
meses). 
 
- De incentivo: 
As políticas de incentivo vêm sendo adotadas com muita frequência como 
maneira de motivar equipes de vendas e outros funcionários, proporcionando o 
aumento da produção desta mão-de-obra. Esse incentivo geralmente se 
caracteriza como um prêmio, sendo o mais usual a viagem de turismo e lazer. 
A colocação dos funcionários e a premiação são realizadas em eventos abertos 
ou fechados, que dão início ao processo de incentivo que culmina no prêmio da 
viagem. 
 
 
 
Cerimônias: 
 
Casamento Formatura 
- Casamento: 
Os casamentos constituem cerimônias únicas e devem ser planejadas de 
forma especial. O casamento é uma celebração religiosa e/ou civil entre duas 
 
15 
 
pessoas e exige a contratação de alguns serviços e fornecedores que levem 
em conta não só a criatividade e a necessidade do cliente, mas o que ele está 
disposto a pagar. Nas cerimônias de bodas, o casal renova seus votos de 
casamento, seja ao lado dos filhos, netos ou demais familiares. Abaixo, segue 
a lista de nomenclatura para bodas de casamento. 
 
 
 
 
 
 
 
Bodas de casamento 
Número de anos Nomenclatura 
01 Papel 
02 Algodão 
03 Couro 
04 Flores 
05 Madeira 
06 Ferro 
07 Cobre ou lã 
08 Bronze 
09 Pote de madeira 
10 Estanho 
11 Aço 
12 Seda 
13 Renda 
14 Marfim 
15 Cristal 
20 Louça ou Porcelana 
25 Prata 
30 Pérola 
35 Coral 
40 Rubi 
45 Safira 
50 Ouro 
55 Esmeralda 
60 Brilhante 
65 
70 
Diamante 
Vinho 
 
 
- Posse: 
 
16 
 
Consiste em oficializar determinada pessoa a uma função para qual foi eleito 
ou designado. As posses devem obedecer ao Cerimonial e Protocolo 
oficial. Algumas instituições têm em seu regimento como se deve proceder na 
cerimônia. 
 
- Cerimônias acadêmicas: 
As cerimônias acadêmicas são compostas pela formatura, outorga de títulos e 
aula magna. Devem obedecer ao Cerimonial Castrense. 
A outorga de títulos consiste em cerimônia de homenagem em reconhecimento 
aos serviços prestados à comunidade acadêmica. 
A aula magna abre o ano letivo, sob a característica de uma palestra em 
sintonia com o curso. Cerimonial Castrense, caso estejam presentes o 
Magnífico Reitor e Doutores Pró - Reitores e Professores Doutores. 
 
Encontros de convivência: 
Os encontros de convivência são realizados com o intuito de reunir pessoas em 
momento de descontração e lazer. Podem estar inseridos em eventos de 
negócios, encontros religiosos ou serem concebidos essencialmente ao lazer. 
 
 Coquetel Show 
- Coquetel 
É uma reunião social onde as pessoas têm determinado objetivo e cuja 
característica é o serviço ser passante e os convidados circulando em pé. Tem 
tempo determinado para começar e finalizar. 
 
- Almoço ou jantar: 
 
17 
 
Podem ser realizados em restaurantes, clubes, hotéis, refeitórios de empresas, 
clubes, residências, etc.. Estes locais devem ser reservados, o cardápio e o 
serviço, previamente escolhidos. 
 
- Festival: 
É um evento de cunho artístico-cultural, periódico, objetivando competição, 
promoção comercial ou divulgação. Sua principal característica é a de ser um 
espaço formador, fomentando a experimentação artística e a formação de 
recursos humanos. 
 
- Show: 
Trata-se de uma apresentação de música, dança, outras atividades artísticas e 
culturais, a um público específico, com finalidade de oferecer entretenimento. 
 
Programas de visitas: 
- Famtour: 
Bastante utilizado no meio turístico, consiste em visitas e viagens programadas 
pelos operadores e empresas turísticas destinadas aos agentes de viagens. A 
finalidade deste evento é fazer com que o profissional que comercializa 
pacotes e produtos turísticos conheça melhor seus produtos para melhor 
divulgá-los e vendê-los. 
 
- Open Day- 
 Evento tipo visita, com tempo determinado, nas dependências da empresa, 
indústria, loja, etc... Estilo reunião para mostrar sistemas, métodos, 
equipamentos e materiais a determinado segmento de público, com o intuito de 
aproximar a empresa do seu mercado. Existem dois tipos de open Day. O 
primeiro se destina à visitação por grupos de interesse, como revendedores, 
distribuidores, agentes, associações de classe e novos funcionários. O 
segundo destina-se a visitação de missões especiais, comitivas estrangeiras, 
autoridades e personalidades diversas, sobretudo quando a empresa mantém 
relações internacionais. 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3 PERFIL DO PROFISSIONAL DE EVENTOS 
 
A organização de eventos requer profissionalismo do início do projeto ao pós-
evento. Em todas as etapas dos eventos são envolvidas diversas pessoas 
dentre fornecedores, profissionais de som, luz, espaços, bufês, bebidas, toldos, 
stands, transporte, segurança, coordenadores, recepcionistas, mestre de 
cerimônias, decorador, músicos etc. Para todos eles, um denominador comum: 
qualidade na prestação dos serviços. 
É imprescindível um planejamento rigoroso do evento e a contratação de 
serviços de fornecedores e recursos humanos que trabalhem com o mesmo 
patamar de qualidade e profissionalismo. Além disso, podemos elencar alguns 
itens de destaque do perfil do profissional da área de eventos. 
Para o gerente ou coordenador de eventos é necessário, conhecimento das 
funções, perfil de liderança, dinamismo, habilidade de motivar e inspirar os 
demais envolvidos e capacidade de lidar com imprevistos. 
 
 
 
- Conhecimento das funções: 
Para organizar ou trabalhar em eventos, é necessário ter conhecimento técnico 
sobre o assunto e suas especificidades. É necessário conhecer ainda que 
superficialmente, cada função a ser exercida por todos que compõem a equipe. 
Aproveite para pesquisar um 
pouco mais sobre o assunto nos 
sites e vídeos relacionados deste 
curso. 
 
 
19 
 
Um evento proporciona, sobretudo, contato com pessoas, intercâmbio de 
informações e abordagem a autoridades. O conhecimento amplo de assuntos 
não relacionados com o evento em si também vai contribuir para seu 
andamento eficaz e evitará constrangimentos e situações embaraçosas. 
 
- Discrição: 
Num evento, as pessoas que estão trabalhando não devem jamais chamar 
atenção. Devem agir de forma transparente. Ter discrição, saber resolver os 
problemas de forma que outras pessoas não percebam. Trabalhar em eventos 
é trabalhar nos bastidores. No foco das atenções apenas o cliente, o público, o 
produto e os convidados. 
 
- Apresentação: 
Muito relacionada com o fator discrição, a apresentação da equipe é algo muito 
importante. Deve-se observar neste item como o profissional se apresenta 
tanto no modo de falar quanto no que usa de vestimenta. Em evento ou 
compromisso oficial trajar-se de forma correta é norma a ser cumprida de 
acordo com o horário, local, tons, cores, padrões, texturas, clima, idade, tipo 
físico, cargo. Tudo deve ser observado, analisado e cumprido. 
 
- Pontualidade: 
O horário pré-determinado tanto de inicio como de término do evento deve ser 
respeitado. Alguns locais não permitem solenidades e outros acontecimentos 
após determinado horário e isso deve ser respeitado. Assim, a pontualidade 
deve ser um fator presente em todo o processo de organização do evento. E, 
como o evento é feito por pessoas, o cumprimento do horário pelos 
profissionais deve ser rigorosamente utilizado. É uma questão de respeito para 
com o público que chegou no horário previsto. 
 
- Versatilidade e Agilidade: 
A capacidadede improvisar e conduzir situações imprevistas devem ser uma 
característica e um talento do profissional de produção e gestão de eventos. 
 
20 
 
Ser versátil diante de uma situação não programada e ser ágil para executar a 
solução. Ambas as ações não podem ser, sequer, notadas pelo público. 
 
- Comunicabilidade: 
Evento não acontece com o trabalho de uma ou duas pessoas. Evento é, 
essencialmente, o resultado do trabalho de uma equipe. Como todo trabalho 
em equipe exige comunicação entre seus integrantes a fim de favorecer a 
praticidade das atividades, nos eventos isso também deve acontecer, 
frequentemente. As informações são passadas por olhares, andanças, 
direcionamentos, frutos de observação e atenção ao que acontece todo o 
tempo em todo o espaço. Quando é preciso o uso da fala, essa comunicação 
deve ser rápida e direta, porém eficaz para não deixar dúvidas sobre o que 
fazer ou o que está acontecendo. 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 2 
Fases e etapas do evento: pré-evento 
 
22 
 
2. Fases e etapas do evento: pré-evento 
2.1. PRÉ-EVENTO 
O pré-evento corresponde à fase inicial do evento. É neste momento em que são 
definidos o projeto e o planejamento das atividades, detalhamento dos custos a serem 
disponibilizados para o evento, definição dos tipos de serviços a serem contratados 
dentre outros. 
Dentre as principais etapas desta fase, tem-se: 
-Contato com o contratante (cliente) 
Ao ser procurado por alguma empresa, instituição, pessoa física, enfim cliente, o 
profissional deve ser pontual e apresentar-se física e mentalmente preparado para a 
ocasião. A primeira impressão é a que fica. 
- Definição dos objetivos 
Conhecer tudo que envolve o evento serve, sobretudo, para dar direcionamento na 
organização e na obtenção dos resultados esperados no mesmo. 
A definição dos objetivos vai depender muito do tipo do evento que será realizado. São 
totalmente diversos um dos outros e portanto exige projeto específico. Cada evento é 
por si só, único. Pelo menos para aquele cliente, naquele momento. 
- Orçamento disponível 
O valor a ser gasto em tcada projeto deve ser o primeiro passo a ser discutido e, a 
partir daí, dar início aos ajustes de ambos os lados: cliente, dono do recurso, e gestor 
do evento, que vai transformar o dinheiro em sucesso. Regra geral é o passo principal, 
demorado e criterioso para ser fechado. Daí em diante é trabalhar nas fases 
seguintes. 
- Estratégias e apresentação do plano 
Depois de definidos os objetivos e orçamento, deve-se partir para a escolha das 
estratégias a serem adotadas, sempre relacionando com as etapas anteriores. 
A estratégia constitui fator determinante para o alcance dos resultados e do sucesso 
do evento. Devem constar as seguintes ações e decisões: o objetivo, o público-alvo, 
tipo, o tema, o local, a data e horário, o que se pretende atingir e obter como feedback. 
No mais é utilizar as ferramentas da administração, como estabelecer cronograma, 
fluxograma e checagem diária das atividades. O controle financeiro (entrad/saída) 
também é diário. 
- Tema e público-alvo 
 
23 
 
As escolhas do tema e do público-alvo estão relacionadas à tipologia do evento. O 
título ao lado da logomarca facilitará a divulgação, e a segmentação do público 
proporcionando atingir uma divulgação mais direta e em menos tempo. 
- Local, data e dia 
Escolher o local é definir o evento. Para eventos de médio a grande porte, observe-se: 
- a infraestrutura: hospedagem, alimentação, entretenimento, transporte e 
deslocamento interno, além das vias de entrada e saída, qualidade desses serviços, 
dentre outros. 
- situação geral e sociopolítica: verificar a situação em relação a segurança física, 
epidemias, movimentos ou conflitos sociais e políticos da cidade, estado ou país 
- acessibilidade: no que diz respeito ao transporte aéreo, rodoviário, ferroviário ou 
fluvial. 
- atrações turísticas que motivem a adesão ao evento 
- conveniência dos patrocinadores potenciais 
- apoio dos órgãos públicos 
- nível de aceitação 
Outros pontos a serem observados: 
Espaço - necessário a depender do tipo de evento e do público esperado. Por 
exemplo, se o evento for qualquer tipo de exposição (feira, salão, mostra) o local deve 
ser amplo e que permita a disposição de stands. Já para um encontro cientifico 
(seminário, palestra, congresso) é útil um espaço com cadeiras ou poltronas 
confortáveis e proporcionais ao número de participantes. 
Infraestrutura – condição para instalações de som, retroprojetor ou data show, pontos 
de energia, palco, cortinas, banheiros, copa/ cozinha, estacionamento, sala de apoio, 
recepção, limpeza, segurança, iluminação pública, hospedagem, acessibilidade, 
facilidade de serviços de transporte público e privado para o local, facilidades de 
serviços como lanchonetes e restaurantes, meios de hospedagem, farmácia dentre 
outros, elevadores e rampas de acesso. 
Data e Dia – reservar na agenda de eventos da localidade com bastante antecedência, 
para garantir que nenhum outro evento similar divida o público interno. Não só de 
público externo constitui-se um evento. Os dois públicos se complementam e somam 
divisas para o sucesso e a divulgação do acontecido. Quanto ao dia da semana é 
interessante aproveitar feriados prolongados e finais de semanas para que possa com 
isso agregar companhias aos participantes principais, aumentando a prestação de 
 
24 
 
serviços e consequentemente a arrecadação em hotéis, restaurantes, 
entretenimentos, citys tours, etc.. 
- Captação de Recursos 
Cada vez é maior a procura por organizadores de eventos que estejam aptos a 
trabalharem na captação de recursos. A gestão do evento começa por aí. 
No Brasil, o patrocínio em eventos culturais e artísticos é favorecido por leis de 
incentivo fiscal à cultura nas esferas federal, estadual e municipal. Dentre as principais 
leis de incentivo, destacam-se: 
- Lei Rouanet: Lei Federal nº 8.313, de 1991, que permite às empresas abater até 4% 
do Imposto de Renda. 
- Lei do audiovisual: Lei Federal nº 8 685, modificada pela Medida Provisória 1.515, 
que permite desconto de até 3% para pessoas jurídicas e de até 5% para pessoas 
físicas sobre Imposto de Renda para quem comprar cotas de filmes em produção, no 
limite de R$ 3 milhões. 
- Lei de Incentivo à Cultura: Lei Estadual nº 8.819 que permite destinar recursos 
públicos a projetos aceitos, até 80% do custo total de cada um. 
Para tanto necessário se faz registrar o projeto pelo menos um ano antes, em leis de 
patrocínio para captação de recursos dos governos. 
Nas empresas privadas, a programação de Marketing elabora o calendário de eventos 
geralmente no ano anterior, o que significa dizer que é preciso também, se antecipar 
com as solicitações de patrocínios, apoios e colaborações. 
A definição de cotas em quaisquer das etapas é estudada entre o cliente, o gestor e o 
produtor do evento. 
Um detalhe muito importante a ser observado é o da necessidade de estruturar uma 
equipe bem treinada para comercializá-las. Uma equipe de vendedores qualificados 
para tal é essencial para o sucesso da captação de recursos. 
- Reunião com os envolvidos 
Para a realização de um evento ser satisfatório, toda a equipe deve estar informada 
sobre o evento num todo e cada etapa detalhadamente. Todos devem ser cientes das 
suas funções e quais as atividades que serão desenvolvidas. Além de todos estarem 
“falando a mesma língua”, os colaboradores devem trabalhar em sintonia e com muita 
comunicação, a fim de evitar falhas na execução das atividades e conflitos pessoais 
internos. 
 
25 
 
É interessante propor à equipe de colaboradores e parceiros um momento inicial de 
apresentação com dinâmicas de grupo a fim de integrar o grupo. Reuniões frequentes 
também é uma boa idéia para acompanhamento do grupo e resolução de possíveis 
conflitos. Isso é de fundamental importância.Todos se manterem informados todo o 
tempo. 
- Contratação de serviços de terceiros 
Em sua grande maioria os serviços que compõem a organização e a execução de um 
evento, são terceirizados. 
- equipamentos audiovisuais - retroprojetor, data show, som, microfone, filmadora 
- gráfica -divulgação, crachás, ficha de inscrição, folders, cartaz, papelaria 
- Bufê – toa a parte de A&B (alimentos e bebidas) 
- decoradores/ambientadores 
- fotógrafos/cinegrafistas 
- seguranças 
-manobristas 
- recepcionistas 
- transporte para palestrantes ou artistas 
- mestre de cerimônia 
- tradutores/intérpretes, etc.. 
Antes de contratar serviços de terceiros, é importante procurar conhecer a ficha 
técnica do fornecedor, buscando referências e indicações. É interessante analisar, 
sobretudo, a idoneidade da empresa, a situação econômica, histórico de sua atuação, 
qualificação dos seus profissionais, recursos técnicos e tecnológicos e áreas de 
atuação. Além disso, para assegurar que os serviços contratados sejam efetuados, é 
imprescindível a celebração de um contrato entre as partes. O contrato é um 
documento oficial que descreve todas as responsabilidades e direitos dos envolvidos, 
bem como as áreas de atuação e serviços pertinentes. 
- Elaboração do programa 
O programa geral do evento deve ser elaborado em conformidade com o tema 
principal definido. É feito em combinação com o contratante. 
Os principais itens a constar neste programa são: período de realização do evento, 
horário de inicio e término, tema principal, atividades a serem oferecidas ao público e 
seus respectivos dias, horários e local (is), horários de intervalos para lanche e 
almoço, promoções a serem realizadas no evento, informações sobre transporte e 
 
26 
 
hospedagem, caso necessário, aos convidados e participantes, atividades paralelas, 
como passeios, visitas, excursões etc., valor a ser pago pelo participante e formas de 
pagamento. 
- Confecção do material promocional 
O briefing do produto é passado a equipe de Marketing (profissionais de publicidade 
ou designer) que elabora o material promocional e apresenta ao cliente. Cabe ao 
produtor e gestor do evento acompanhar essa etapa afim de que sejam cumpridas as 
regras de tempo e ações. 
A distribuição deste material deve atingir o público geral e, desse total, ser esperada a 
confirmação de 60%. 
 - Divulgação 
Os tipos de mídia a serem utilizados para divulgação devem estar de acordo com o 
público que se quer atingir. Para eventos abertos ao público em geral, por exemplo, 
mídias como TV e rádio faz muito efeito. No entanto, se o público que se quer atingir é 
de uma determinada área de conhecimento, como é o caso de congressos científicos, 
mídias como TV e rádio devem ser utilizadas, mas deve-se convergir distribuição de 
material para associações, conselhos, instituições, ligadas à área em questão. 
Malas diretas, jornais corporativos, informativos científicos, sites específicos e folderes 
devem ser enviados diretamente aos interessados. O rádio foi, é e continua sendo o 
maior divulgador de fatos entre todos os meios de comunicação. Todos escutam e 
chega onde outros meios não alcançam. 
- Inscrições ou cadastro dos participantes / visitantes 
Fixar e comunicar os locais e as formas de efetuar a inscrição, cadastro ou compra de 
ingressos. Em casos de shows, festivais, em que o público é mais aberto, os locais 
devem ser centrais para a comodidade do participante. 
Geralmente os eventos científicos, a empresa organizadora, gestora e produtora do 
evento é responsável palas inscrições e demais tópicos de secretaria. 
Com o advento da internet essa tornou-se uma aliada nessa e em outras fases da 
gestão do evento. 
2.2. PROPOSTA DE PROJETO PARA EVENTOS 
Com o intuito de melhorar o planejamento e operacionalização de um evento é 
essencial a elaboração de um projeto com informações básicas a fim de direcionar o 
desenvolvimento das atividades necessárias à sua efetivação. 
 
27 
 
Aqui neste tópico, será apresentada uma proposta para elaboração de projeto para 
eventos. Lembrando que, a depender do tipo do evento, alguns itens devem ser 
retirados e outros acrescentados. 
PROPOSTA PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE EVENTOS 
1. Título 
2. Entidade ou empresa promotora 
3. Entidade ou empresa organizadora 
4. Cidade-sede 
5. Apresentação do evento (tema, local, data(s), público-alvo, resumo do 
evento anterior etc). 
6. Objetivos 
7. Justificativa 
8. Programa do Evento 
9. Orçamento (recursos materiais (administrativo), recursos humanos, 
materiais de divulgação, recursos audiovisuais e equipamentos...) 
10. Cronograma 
11. Anexos (instalações, planta ou croqui do local, modelo de ficha de 
inscrição, e de formulário de avaliação, regulamento de funcionamento do 
evento, modelos de materiais de divulgação, cotas de patrocínio, fotos, 
dentre outros) 
 
 
28 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3 
Fases e etapas do evento: 
transevento 
 
29 
 
3. FASES E ETAPAS DO TRANSEVENTO 
3.1 EVENTO 
Também conhecida como transevento, esta fase consiste na aplicação das 
atividades previstas no pré-evento. O instrumento de trabalho mais eficaz nesta 
fase é o check-list ou mapa de produção, que nada mais é do que o documento 
que informa a relação de providências, tarefas e materiais necessários ao 
evento. 
A secretaria do evento é responsável pelo apoio administrativo do evento, 
portanto deve ser instalada e completamente equipada no local com materiais 
e equipamentos como computador, impressora, Xerox, telefones, internet, e 
material de escritório. 
As principais atribuições da secretaria são: 
• efetuar inscrições e credenciamento 
• recepcionar os participantes, convidados e autoridades 
• providenciar materiais para os palestrantes 
• atender aos participantes com informações e provisão de materiais 
• atender e apoiar ao plenário 
• entregar certificados 
O serviço de recepção é considerado o cartão de visitas, pois o primeiro 
contato que o participante terá ao chegar a um evento é com os recepcionistas. 
As atribuições dos recepcionistas serão definidas pelos coordenadores, mas é 
valido lembrar que esses profissionais do serviço de recepção devem estar 
bem apresentáveis e preparados para lidar com o público. Dessa forma, 
quesitos como uniformidade, identificação, maquiagem discreta e poucas jóias, 
além de sapatos confortáveis devem ser lembrados ao pensar neste serviço. 
A depender da tipologia, do público e, principalmente do porte do evento, é 
interessante a existência de uma sala de imprensa, bem como uma sala VIP 
para recepcionar jornalistas, bem como autoridades e convidados especiais. 
No mais, a execução do evento em si deve buscar seguir todo o planejamento 
realizado, buscando evitar imprevistos e dissabores. Todavia, se acontecer 
alguma falha, o profissional encarregado e toda sua equipe devem ter agilidade 
 
30 
 
e versatilidade para solucionar o problema de modo que os participantes ou 
convidados não percebam a falha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 4 
Montagem de mesas 
 
31 
 
4. MONTAGEM DE MESAS 
4.1 TIPOS DE MESA 
A depender do tipo de evento, as mesas podem ser dispostas de diversas 
maneiras. Deve-se atentar para o espaço, para o motivo do evento dentre 
outros aspectos. Abaixo, segue alguns dos principais e mais utilizados. 
Em toda cerimônia oficial um dos aspectos mais importantes é o referente à 
hierarquia. 
Regra geral as mesas são montadas em numeração ímpar. Tradição e 
facilitação da colocação das pessoas nos lugares. 
4.2 COMPOSIÇÃO DE MESA 
Na composição das mesas devem ser observadas as precedências e, em 
algumas situações, usar o bom senso. Abaixo, segue alguns modelos. 
Mesas de Honra 
Evento com mesa composta com número ímpar de pessoas 
1) Maior autoridade presente (quem preside a mesa) 
2) 2ª pessoa mais importante presente 
3) Anfitrião 
4) 3ª pessoamais importante 
5) 4ª pessoa mais importante 
 4 2 1 3 5 
 
 
Evento com mesa composta com número par 
1) Maior autoridade presente 
2) Anfitrião 
3) 2ª pessoa mais importante presente 
4) 3ª pessoa mais importante presente 
5) 4ª pessoa mais importante presente 
6) 5ª pessoa mais importante presente 
 5 3 1 2 4 6 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Evento em que há homenageado sem presença de chefes do poder 
1) Anfitrião (abrirá o evento e presidirá a mesa) 
2) Homenageado 
3) 1ª pessoa mais importante presente 
4) 2ª pessoa mais importante presente 
5) 3ª pessoa mais importante presente 
 4 2 1 3 5 
 
 
 
Evento em que há homenageado e chefe do poder 
1) Chefe do poder (abrirá o evento e, se desejar, presidirá a mesa) 
2) Homenageado 
3) Anfitrião (se o 1º não presidir, caberá a este) 
4) Pessoa mais importante na sequência 
5) Pessoa mais importante na sequência 
OBS: No caso do representante do chefe do poder ser o Vice, este ocupa 
também a posição 1. 
 4 2 1 3 5 
 
 
 
 
Evento em que há representante do poder mais homenageado 
1) Anfitrião 
2) Homenageado 
3) Representante do Chefe do Poder 
4) Pessoa mais importante na sequência 
5) Pessoa mais importante na sequência 
 4 2 1 3 5 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
Evento em empresa privada com a presença de chefias do poder 
1) Governador 
2) Prefeito 
3) Presidente da empresa 
4) Presidente da Associação Comercial 
5) Convidado 
 4 2 1 3 5 
 
 
 
Evento em empresa privada com homenageado 
1) Presidente da empresa 
2) Funcionário da empresa homenageado 
3) Diretor de RH 
4) Diretor de RP 
5) Chefia do setor do homenageado 
 4 2 1 3 5 
 
 
 
*Observação Importante: Se o lugar da lateral for ocupado por uma mulher 
em decorrência de precedência, deverá ser trocado com o homem mais 
próximo. 
 
 
 Cabeceira 
 
 
Recepções à mesa 
Um dos pontos mais observado nos profissionais e nos participantes de 
eventos de qualquer natureza é o comportamento e a postura pessoal à mesa. 
 
 
 
34 
 
É dever conhecer copos, taças, talheres, pratos, guardanapos e guarnições e 
utiliza-los obrigatoriamente dentro das regras de conduta estabelecidas pela 
ocasião. O profissional tem o direito de não saber, mas o dever de aprender. 
Da entrada a saída, todo o comportamento pesa na figura do participante, 
convidado ou anfitrião. 
Ao entrar em um restaurante, fazê-lo com discrição conduzindo à frente a 
pessoa mais importante, caso cheguem juntos. Quando sozinho, escolher a 
mesa e informar ao maitre por quem espera. O maitre informa ao convidado, á 
entrada, onde está sendo esperado e o conduz. Levantar-se para a chegada de 
outros e esperar que o mais importante tome lugar, primeiro. 
Levantar-se sempre que uma mulher ou superior peça licença ao sair/entrar à 
mesa. Fazer os pedidos dentro da ordem hierárquica, dentro dos valores 
sociais. Primeiro as mulheres, segundo os mais importantes hierarquicamente. 
Controlar a bebida. 
Evitar cumprimentos calorosos com passantes, após o início dos serviços. 
Obedecer às regras do servir e do serviço. 
Comer com parcimônia. 
Evitar o uso do celular. 
Levantar e sair junto ao grupo e deixar as despedidas para a área externa ao 
local da refeição. 
 
Mesa à francesa 
 
 
 
 
Mesa à inglesa 
 
 
 
35 
 
Mesa em U 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mesa quadrada com 4 cabeceiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mesas Circular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À Mesa 
 
4.3 SERVIÇOS E ARRANJOS DE MESA 
 
36 
 
Aqui serão exibidas as principais formas de servir alimentos e bebidas. 
Os esquemas abaixo apresentados têm como referência a lista abaixo a fim de 
facilitar a compreensão. 
1. Prato 
2. Guardanapo 
3. Garfo 
4. Garfo para peixe 
5. Colher para sopa 
6. Faca para peixe 
7. Faca 
8. Copo para vinho branco 
9. Copo para vinho tinto 
10. Copo para água 
11. Copo para champanhe 
12. Prato para pão 
13. Faca para manteiga 
14. Faca para sobremesa 
15. Colher para sobremesa 
16. Garfo para sobremesa 
17. Garfo para ostra ou melão 
 
Serviço à brasileira 
No serviço à brasileira, as travessas são colocadas sobre a mesa para que os 
convidados se sirvam, cabendo ao anfitrião destrinchar as carnes e servir as 
bebidas. O anfitrião será o primeiro iniciar a comer e o último terminar a 
refeição. Ao término o serviçal retira os pratos usados, os copos, as travessas 
e, em seguida, leva à mesa às sobremesas e suas respectivas guarnições, 
acompanhadas de água e copos. Por fim licor e café. 
Figura - Arranjo à brasileira 
 
37 
 
 
Serviço à francesa 
O serviço à francesa é considerado o mais cerimonioso de todos, sendo muito 
utilizado em reuniões oficiais, formais, e de caráter diplomático. Este serviço 
exige que se tenha uma equipe de maitre, garçons, auxiliares e serviçais 
treinada para esse fim. É utilizado para servir em várias mesas de oito a doze 
pessoas, podendo ser utilzado também em mesas ligadas abrangendo maior 
número de convidados, desde que o serviço seja baseado na convenção 
básica de serviçal/pessoa. Os convidados de honra ficam à direita dos 
anfitriões; posiciona-se os demais, por ordem hierárquica seja social, familiar, 
oficial. Os anfitriões ocupam as cabeceiras e os casais devem ser separados, e 
intercalados para proporcionar conversação e movimentação ao 
acontecimento. Homens e mulheres, intercalados. É descartada a presença de 
crianças. 
Os convidados de honra devem ser servidos primeiro, e em seguida, as 
senhoras, a dona da casa, e, por fim, todos os homens. As travessas são 
levadas a cada um dos convidados para que estes mesmos se sirvam. 
Figura - Arranjo à francesa 
 
38 
 
 
 
Serviço à americana 
O serviço à americana é popularmente conhecido no Brasil como serviço de 
bufê e pode ser servido em qualquer refeição, desde o café da manha à ceia. A 
mesa pode ser arrumada colocando-se os pratos seguidos de talheres e 
guardanapos. Arranjos de flores ou frutas ocupam as laterais e as ofertas de 
comidas, sequenciadas pela ordem que devem ser escolhidas. Para cada 
oferta o talher sobreposto e frente a cada uma delas o seu acompanhamento 
específico. Dispensam-se as ofertas de pratos que necessitem o uso da faca, 
pois como o serviço é em pé e prato à mão, usa-se apenas o garfo. Etiqueta é 
conforto e bem estar. 
Em outro espaço as bebidas podem ser expostas com copos e guardanapos 
laterais. 
As sobremesas serão postas, após todos terem sido servidos e o bufê 
americano ser desfeito e re-arrumado. Idem para a mesa de água, café, licor e 
acompanhantes. 
Figura - Arranjo à americana 
 
39 
 
 
Serviço à Inglesa 
Existem duas versões do serviço à inglesa: 
- Serviço à inglesa direto 
Nos restaurantes, o garçom apresenta as travessas de comida, serve a todos e 
utiliza como suporte uma mesa menor e mais estreita, posta ao lado onde 
descansam as travessas, permitindo ficarem sobre os olhares dos comensais e 
à disposição para solicitar repetição. 
- Serviço à inglesa indireto 
Os garçons servem os pratos já feitos e enfeitados diretamente aos 
convidados, sempre pela direita dos mesmos, começando pelas senhoras. 
Dica: à mesa os ingleses não apóiam as mãos em momento algum. Quando 
não estão manejando os talheres, elas estão no colo, sobre o guardanapo. 
Figura - Arranjo à inglesa 
 
 
40 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 5 
Cerimonial e Protocolo 
 
42 
 
5. Cerimonial e Protocolo 
5.1 CONCEITOS 
CERIMONIAL – rigorosa observância de certas formalidades em eventosoficiais entre autoridades nacionais e estrangeiras; conjunto de 
formalidades de atos solenes e festas públicas. 
Entende-se como ato solene, uma reunião de caráter social e formal. 
Base legal: Decreto federal 70.27 de 09/03/1972 
Trata das: “Normas do cerimonial da República 
Exemplos: Posse do Presidente da república 
 Recepção autoridades estrangeiras e 
 Cerimônias oficiais em geral 
 
PROTOCOLO – é a ordem hierárquica que determina normas de conduta 
dos governos e seus representantes em ocasiões oficiais ou particulares. 
É o rigoroso cumprimento de certas formalidades em eventos oficiais ou 
particulares, entre autoridades nacionais ou estrangeiras. É o conjunto de 
formalidades que se devem seguir num ato solene ou festa pública. É 
sinônimo de etiqueta. É também registro de atos públicos oficiais. 
 
O Protocolo regula a conduta nas cerimônias públicas ou privadas. 
São normas a serem cumpridas por um membro de qualquer corporação. 
O protocolo implanta normas e métodos a serem seguidos para regular a 
conduta nas cerimônias públicas e privadas, estabelecendo as regras para 
troca de correspondência oficial e privada, atuando no modo de vestir e de se 
portar socialmente. 
O Protocolo é um instrumento de ação que assegura ao ser social o direito de 
ser reconhecido pelo seu cargo e a posição que ocupa na sociedade frente a 
autoridades públicas, políticas, administrativas, privadas enfim por todos que 
compõem a sociedade, em todos os cargos, níveis e poderes. A hierarquia 
existe em todas as sociedades organizadas. 
HIERARQUIA - é a ordem e subordinação dos poderes civis, militares 
eeclesiásticos; 
 
43 
 
- é a série continua de graus ou escalões, em ordem 
crescente ou decrescente; é ainda a ordenação da autoridade, em 
diferentes níveis, dentro de uma estrutura própria. 
 
 
5.2 COMPETÊNCIAS DO PROFISSIONAL DE CERIMONIAL 
Mestre de Cerimônias é o responsável pela apresentação do evento, procedendo à leitura 
do roteiro e conduzindo o andamento da solenidade. Tem origem, esse cargo, na religião, 
por ser o sacerdote que dirige o cerimonial litúrgico em quaisquer das linhas religiosas. 
É uma função geralmente exercida por comunicadores- jornalista, repórteres, artistas, por 
necessitar de boa dicção, ser discreto e ter apresentação. Deve manter postura imparcial, 
não interferir com improvisos e conhecer o meio em que está atuando. 
A atuação do MC segue um roteiro escrito por profissionais da empresa ou da área 
específica. Por vezes ele próprio escreve em comum acordo com os organizadores do 
evento. 
Todo o roteiro e o script devem ser entregue à mesa de trabalho para que possa situar os 
componentes da mesa com o fluxo das atividades. 
O MC deve exercer sua atividade sob o comando de um dos organizadores do evento. O 
seu trabalho de apresentação é que dará sequência aos acontecimentos. 
O MC usa comumente o sistema de fichas de presenças para formação da mesa, 
informar aos oradores as autoridades com cargo e nome a serem citados e fazer os 
registros de presenças de destaque durante o evento. 
O MC deve ter postura rígida de comportamento enquanto estiver em ação. Saber entrar 
e sair do púlpito nas horas precisas. Na coxia, sem ser visto pelo público, acompanha 
pelo roteiro o que está acontecendo para manter o ritmo do evento e estabelecer critérios 
pré-evento, para duração das falas. 
Súmula das funções do MC: 
• A condução da cerimônia 
• A ligação entre as fases da solenidade e os participantes e convidados 
 
44 
 
• Incumbência de anunciar as fases da cerimônia, identificando os envolvidos em 
cada uma e acrescentando informações complementares quando necessário 
• Seguir o roteiro-script- em comum acordo dom o organizador do evento 
Características pessoais: 
• Boa aparência 
• Traje discreto 
• Boa impostação de voz (linear 
• Desenvoltura para falar em público 
• Facilidade para improvisar 
• A abertura de uma cerimônia é sempre muito delicada e tem que ser planejada 
anteriormente, principalmente se houver composição de mesa diretora. 
• As duas primeiras filas devem ser reservadas para os que farão parte da mesa. 
A melhor e mais discreta forma de isolar essa área é com fita ou corda de seda. 
O MC inicia a sessão solene compondo a mesa diretora. 
• A maior autoridade é a 1ª a ser chamada. Também é correto chamar o anfitrião 
em 1º lugar. O texto é sempre em torno de ” Para compor a mesa diretora 
convidamos o CARGO e o NOME. O anfitrião permanece de pé atrás da cadeira 
do meio 
• Subindo o convidado especial, o anfitrião indica a cadeira do centro e dirige-se à 
cadeira a direita do convidado. Também é correto o anfitrião sentar-se ao meio, 
para presidir a sessão. 
• Mesa composta, todos ainda de pé, o MC anuncia o Hino Nacional. 
• Ao término do hino, dispensam-se os aplausos 
• Segue o roteiro pré-escrito pela organização 
• As recepcionistas trabalham na coxia atentas as laterais da mesa e outra na 
lateral, abaixo do MC para apoiá-lo, se preciso. 
• Cabe ao MC encerrar a solenidade, desfazendo a mesa diretora e dar as últimas 
informações. 
• As demais pessoas que compõem a equipe de trabalho, são formadas e 
nominadas como Organizadoras e Gestoras do evento. 
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 6 
Normas de Cerimonial Público e 
Ordem de Precedência 
 
46 
 
6. Normas de Cerimonial e Protocolo e Ordem Geral de Precedência 
Decreto Federal 70.274, de 09 de novembro de 1972 
 
• Do que trata as Normas do Cerimonial Público 
• Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
• Normas do Cerimonial Público Estadual 
• Decreto 11.074, de 05 de janeiro de 1978 
 
NORMAS DE CERIMONIAL E ORDEM GERAL DE PRECEDÊNCIA 
 
Decreto Federal de número 70.274 de 09 de março de 1972 – aprovou as Normas do 
Cerimonial Público e a Ordem Geral de Precedência. 
 
Este decreto atualizou o anterior, que datava de 1948. 
Hoje, apresentando deficiências e omissões, em face principalmente do surgimento de 
novos cargos na esfera federal e estadual, mudanças que ainda não conseguiu 
acompanhar. 
Cabe nessas normas a disposição correta das bandeiras nacional, estadual e municipal. 
É lei exigida para todos os eventos oficiais, empresarias e sociais. 
Ainda assim, estão sendo utilizados e consagrados mecanismos de diferenciação que 
levam em conta sexo, idade, interesse, ordem alfabética ou cultura. 
Como mecanismo de ação, utiliza-se como opção em eventos de ordem esportiva, de 
clubes de serviços e sociais, o critério de ordem alfabética. 
Para a área de TURISMO, com o crescimento contínuo na área de negócios, tais regras 
devem ser aplicadas para dar credibilidade aos eventos, oficiais ou não. 
É o ponto crucial, é a base do cerimonial de eventos. 
 
47 
 
É a palavra chave do assunto Cerimonial em Eventos. Precedência deriva do latim 
Praecedere, sentar na frente, donde derivam, por contaminação semântica, passar na 
frente, situar-se antes. 
É o conceito ou ordem pela qual se estabelece a estrutura máxima do Estado, na medida 
em que domina a ordem hierárquica de disposição das autoridades do estado, de um 
Organismo ou de um Grupo Social. 
A Precedência sempre foi motivo de controvérsias, somente em 1815 durante a 
Conferência de Viena é que se alcançou uma solução com o novo regulamento. Em 1961, 
a Conferência de Viena sobre Relações Diplomáticas determinou a Ordem de 
Procedência definitiva entre os Chefes de Missões Diplomáticas. 
No momento atual no Brasil vigora o Decreto nº 70.274 de 09.03.1972, alterado pelo 
Decreto nº 83.186, de 19.02.1979, sendo necessária uma revisão, pois, suas disposições 
são adaptadas às vezes oficiosamente, papa acomodar situações individuais de pessoas 
e/ou autoridades. 
Ainda que a Ordem de Precedência reflita os usos e costumes nacionais, bem como a 
organização pública interna, existem conceitos que são universais e de aceitação geral e 
pública quanto ao Corpo Diplomático e ao Clero Católico. Porexemplo: 
• Núcleo Apostólico será sempre o Decano do Corpo Diplomático 
• Cardeais terão precedência sobre Chefes de Missões Diplomáticas 
• Corpo Diplomático é o primeiro e deve permanecer coeso em um mesmo 
local 
• Grau, idade, antiguidade ou data histórica, são fatores relevantes e 
priorizados 
• Dicas: em toda e qualquer situação são seguintes as adoções de 
precedência: 
- o mais velho tem precedência sobre o mais jovem 
- a senhora tem precedência sobre os homens 
- as crianças passam antes dos adultos 
Exerce-se a precedência como uma questão de arte de viver sujeita as 
circunstâncias específicas no protocolo. 
 
 
48 
 
 
Do que trata a Ordem Geral de Precedência 
 
• Presidência da República 
• Ministros de Estado 
• Governo Estadual 
• Governo Municipal 
• Personalidades Estrangeiras 
• Da Representação 
• Do Hino Nacional 
• Da Bandeira Nacional 
• Das Honras Militares 
 
O Cerimonial que se observa em cada Estado para a recepção dos Chefes de missão 
deverá ser uniforme a respeito de cada classe. 
Os Governos dos Estados federados têm que seguir as normas do cerimonial Público da 
República em tudo que nelas é regulamentado. 
 
Na Igreja 
O lugar de honra é o altar. À direita ficará a bandeira Nacional e, à esquerda a Bandeira 
da Santa Sé. 
A ordem de Precedência, de acordo com a ordem hierárquica é a seguinte: 
1. Cardeal Primaz 
2. Cardeal 
3. Núncio Apostólico 
4. Patriarcas, Arcebispos e Bispos 
5. Pronotórios Apostólicos 
6. Prelado Doméstico 
7. Camareiro Doméstico 
8. Arcediagos 
9. Arciprestes 
10. Vigários Episcopais 
11. Vigários e Sacerdotes 
 
49 
 
12. Diáconos e Religiosos, etc.. 
 
Nas Universidades 
Nas Universidades a precedência é regulada pelo princípio de antiguidade, ou ainda, 
como alternativa interna, obedece-se ao Organograma ou Estrutura Hierárquica. 
Como fonte, citamos o Cerimonial da Universidade do Estado de São Paulo- USP, 
aprovado em 28.02.1940, que o torna defasado, mas ainda é o mais utilizado: 
• Reitor 
• Vice-Reitor 
• Diretor 
• Professor Honorário – “Honoris Causa” 
• Professor Titular 
• Professor Assistente 
• Professor Adjunto 
 
No Âmbito Militar 
A Lei 6.800 de 09.08.1980, que dispões cobre o estatuto dos Militares e sobre a 
Hierarquia Militar e Disciplina é a que, por conseguinte, estabelece a precedência entre 
militares. A consultar tal referência, diante do evento a ser realizado, com vistas ao 
Turismo. 
 
No Âmbito Privado 
Nas empresas e entidades privadas, para as quais não existe uma ordem de Precedência 
estabelecida, dar-se-á sempre por ordem alfabética. Existindo instituições oficiais no 
mesmo evento, deverão ser colocadas em primeiro lugar seguida das empresas privadas. 
Existem dois fatores que estabelecem a ordem de rpeced\ência nas empresas e 
instituições privadas: 
• Data de criação e/ou fundação 
• Organograma 
 
 
50 
 
No Poder Judiciário 
Nas solenidades do Supremo Tribunal de Justiça, o presidente ocupa o lugar central, à 
sua extrema direita é o lugar cativo do Presidente da República, e a direita o presidente 
do Tribunal Eleitoral. 
Nos eventos dos Estados, do poder Judiciário, os Governadores ocupam o lugar de 
honra, ao lado direito do Presidente do Tribunal. 
 
Do Lugar de Honra 
E o que se situa à direita da pessoa de maior hierarquia no local que se realiza o evento. 
É freqüente o convidado de honra ter hierarquia superior ao seu anfitrião, e dar-se a ele o 
centro. Isto significa que, cabe ao anfitrião ficar sempre à esquerda do convidado de 
honra. 
Em um automóvel, o lugar de honra é à direita, no assento do fundo, o último lugar é o 
centro. 
No vagão de trem, metrô, ônibus, a autoridade de maior hierarquia ocupa o primeiro 
assento da fileira um, do lado direito. 
Os ministros de Estado presidem as solenidades promovidas por seus 
ministérios ou órgãos subordinados. A precedência entre os Ministros de 
Estado, ainda que interinos, é determinada pelo critério histórico de criação do 
respectivo Ministério, na seguinte ordem (BRITTO, 2002, p. 227): 
- Agricultura, Pecuária e Abastecimento 
- Cidades 
- Ciência e Tecnologia 
- Comando da Aeronáutica 
- Comando da Marinha 
- Comando do Exército 
- Comunicações 
- Cultura 
- Defesa 
 
51 
 
- Desenvolvimento Agrário 
- Desenvolvimento Social e Combate à Fome 
- Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior 
- Educação 
- Esporte 
- Fazenda 
- Integração Nacional 
- Justiça 
- Meio Ambiente 
- Minas e Energia 
- Planejamento, Orçamento e Gestão 
- Previdência Social 
- Relações Exteriores 
- Saúde 
- Trabalho e emprego 
- Transporte 
- Turismo 
Quando estiverem presentes personalidades estrangeiras, o Ministro de Estado 
das Relações Exteriores terá precedência sobre seus colegas, observando-se 
critério análogo com relação ao Secretário-Geral de Política Exterior do 
Ministério das Relações Exteriores, que terá precedência sobre os Chefes dos 
Estados-Maior da Armada e do Exército. O disposto no presente parágrafo não 
se aplica ao Ministro de Estado em cuja jurisdição ocorrer à cerimônia. 
Os presidentes das instituições federais presidem as solenidades de seus 
órgãos, quando o ministro não comparecer. 
No respectivo Estado, o Governador, o Vice-Governador, o Presidente da 
Assembléia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justiça terão, nessa 
ordem, precedência sobre as autoridades federais. Tal determinação não se 
aplica aos Presidentes do Congresso Nacional da Câmara dos Deputados e do 
Supremo Tribunal Federal, aos Ministros de Estado, ao Chefe do Gabinete 
Militar da Presidência da República, ao Chefe do Gabinete Civil da Presidência 
da República, ao Chefe do Serviço Nacional de Informações, ao Chefe do 
 
52 
 
Estado-Maior das Forças Armadas e ao Consultor-Geral da República, que 
passarão logo após o Governador. A precedência entre os Governadores dos 
Estados (bem como precedência de colocação de bandeiras dos Estados), do 
Distrito Federal e dos Territórios é determinada pela ordem de constituição 
histórica dessas entidades, a saber: 
1-Bahia 
2- Rio de Janeiro 
3- Maranhão 
4- Pará 
5- Pernambuco 
6- São Paulo 
7- Minas Gerais 
8- Goiás 
9- Mato Grosso 
10- Rio Grande do Sul 
11- Ceará 
12- Paraíba 
13- Espírito Santo 
14- Piauí 
15- Rio Grande do Norte 
16- Santa Catarina 
17- Alagoas 
18- Sergipe 
19- Amazonas 
20- Paraná 
21- Acre 
22- Mato Grosso do Sul 
23- Rondônia 
24- Distrito Federal 
25- Amapá 
26- Roraima 
27- Tocantins 
 
53 
 
As solenidades dos poderes Legislativos e Judiciários seguem cerimonial 
próprio e são presididas por membros dos respectivos poderes. Nestes casos, 
os governadores ocuparão lugar de honra. As solenidades militares também 
seguem cerimonial próprio. 
Nos Municípios, o Prefeito presidirá as solenidades municipais. De acordo com 
Britto (2002, p. 230), a precedência dos prefeitos é determinada pelo número 
de habitantes e dentro de cada bloco (número de habitantes), a ordem de 
criação do município que ele representa. 
A precedência em cerimônias de caráter federal é determinada pela seguinte 
ordem de constituição: os estrangeiros; as autoridades e os funcionários da 
União e as autoridades e os funcionários estaduais e municipais. Para 
colocação de personalidades nacionais e estrangeiras, sem função oficial, o 
Chefe do Cerimonial levará em consideração a sua posição social, idade, 
cargos ou funções que ocupem ou tenham desempenhado ou a sua posição na 
hierarquia eclesiástica. O chefe do Cerimonial poderá intercalar entre as altas 
autoridades da República o Corpo Diplomático e personalidades estrangeiras 
 Ordem Geral de Precedência 
• A ordem de precedência nas cerimônias oficiais de caráter federal 
na Capital da República será a seguinte: 
 1 - Presidente da República 
 2 - Vice-Presidente da República 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 3- Presidentedo Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 4- Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor-Geral da República 
 
54 
 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministros do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador-Geral da República 
 Governador do Distrito Federal 
 Governadores dos Estados da União 
 Senadores 
 Deputados Federais 
 Almirantes 
 Marechais 
 Marechais-do-ar. 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
 Secretário-Geral de Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinários e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 Presidente do Superior Tribunal Militar 
 Presidente do Tribunal Superior do Trabalho 
 Ministros do Tribunal Superior Eleitoral 
 Encarregados de Negócios estrangeiros 
 6 - Ministros do Tribunal Federal de Recursos 
 Ministros do Superior Tribunal Militar 
 Ministros do Tribunal Superior do Trabalho 
 Vice-Almirantes 
 Generais de Divisão 
 Embaixadores (Ministros de 1ª classe) 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 
55 
 
 Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal 
 Presidente do Tribunal de Contas da União 
 Presidente do Tribunal Marítimo 
 Diretores-Gerais das Secretarias do Senado Federal e da Câmara dos 
Deputados 
 Procuradores-Gerais da Justiça Militar, Justiça do Trabalho e do Tribunal 
de Contas da União 
 Secretários-Gerais dos Ministérios 
 Reitores das Universidades Federais 
 Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal 
 Presidente do Banco Central do Brasil 
 Presidente do Banco do Brasil 
 Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
 Secretário da Receita Federal 
 Ministros do Tribunal de Contas da União 
 Juízes do Tribunal Superior do Trabalho 
 Subprocuradores Gerais da República 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão de habitantes 
 Presidente da Caixa Econômica Federal 
 Ministros-Conselheiros estrangeiros 
 Adidos Militares estrangeiros (Oficiais-Generais) 
 7 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-brigada 
 Embaixadores Comissionados ou Ministros de 2ª classe 
 Brigadeiros 
 Vice-Governadores dos Estados da União 
 Presidentes das Assembléias Legislativas dos Estados da União 
 Presidentes dos Tribunais de Justiça dos Estados da União 
 Diretor-Geral do Departamento Administrativo do Pessoal Civil 
 Chefe do Gabinete da Vice-Presidência da República 
 
56 
 
 Subchefes dos Gabinetes Militar e Civil da Presidência da República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Presidência da República 
 Assessor-Chefe da Assessoria Especial de Relações Públicas da 
Presidência da República 
 Assistente-Secretário do Chefe do Gabinete Militar da Presidência da 
República 
 Secretários Particulares do Presidente da República 
 Chefe do Cerimonial da Presidência da República 
 Secretários de Imprensa da Presidência da República. 
 Diretor-Geral da Agência Nacional 
 Presidente da Central de Medicamentos 
 Chefe do Gabinete da Secretaria Geral do Conselho de Segurança 
Nacional 
 Chefe do Gabinete do Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Gabinete do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Chefe da Agencia Central do Serviço Nacional de Informações 
 Chefes dos Gabinetes dos Ministros de Estado 
 Presidente do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Presidente do Conselho Federal de Educação 
 Presidente do Conselho Federal de Cultura 
 Governadores do Território 
 Chanceler da Ordem Nacional do Mérito 
 Presidente da Academia Brasileira de Letras 
 Presidente da Academia Brasileira de Ciências 
 Presidente da Associação Brasileira de Imprensa 
 Diretores do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 
57 
 
 Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da 
União 
 Presidentes dos Tribunais de Alçada dos Estados da União 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Nacional de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado do Governo do Distrito Federal 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 Conselheiros estrangeiros 
 Cônsules-Gerais estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Mar-e-Guerra, 
Coronéis-Aviadores) 
 8 - Presidente das Confederações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito nacional 
 Consultores Jurídicos dos Ministérios 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
 Diretores do Banco Nacional de Habitação 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis 
 Conselheiros 
 Coronéis-Aviadores 
 Secretários de Estado dos Governos dos Estados da União 
 Deputados Estaduais 
 Chefes das Casas Militares dos Governadores 
 Chefes das casas Civis de Governadores 
 
58 
 
 Desembargadores dos Tribunais de Justiça do Distrito Federal e dos 
Estados da União 
 Adjuntos dos Gabinetes Militares e Civil da Presidência da República 
 Procuradores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União 
 Prefeitos das Capitais dos Estados da União e das cidades de mais de 
quinhentos mil (500.000) habitantes. 
 Primeiros Secretários estrangeiros 
 Procuradores da República nos Estados da União 
 Consultores-Gerais do Distrito Federal e dos Estados da União 
 Juizes do Tribunal Marítimo 
 Juizes dos Tribunais Regionais Eleitorais 
 Juizes dos Tribunais Regionais do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de um milhão 
(1.000.000) de habitantes 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Fragata, Tenentes-
Coronéis e Tenentes-Coronéis-Aviadores) 
 9 - Juízes dos Tribunais de Contas do Distrito Federal e dos Estados da 
União. 
 Juízes dos Tribunais de Alçadas dos Estados da União 
 Delegados dos Ministérios nos Estados da União 
 Presidentesdos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas de âmbito nacional ou estadual. 
 Monsenhores católicos ou equivalentes de outras regiões. 
 Ajudantes-de-Ordem do Presidente da República (Majores) 
 Capitães-de-Fragata 
 Tenentes-Coronéis do Exército 
 Primeiros Secretários 
 Tenentes-Coronéis da Aeronáutica 
 Chefes do Serviço da Presidência da República 
 Presidentes das Federações Patronais e de Trabalhadores de âmbito 
regional ou estadual 
 
59 
 
 Presidentes das Câmaras Municipais das Capitais dos Estados da União e 
das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes 
 Juizes de Direito 
 Procuradores Regionais do Trabalho 
 Diretores de Repartições Federais 
 Auditores da Justiça Militar 
 Auditores do Tribunal de Contas 
 Promotores Públicos 
 Procuradores Adjuntos da República 
 Diretores das Faculdades Estaduais Particulares 
 Segundos Secretários 
 Cônsules estrangeiros 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-de-Corveta, Majores e 
Majores Aviadores 
 10 – Oficiais de Gabinete Civil do Presidente da República 
 Adjuntos dos Serviços da Presidência da República 
 Oficiais do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefes de Departamento das Universidades Federais 
 Diretores de Divisão dos Ministérios 
 Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000) habitantes 
 Capitães de Corveta 
 Majores do Exército 
 Segundos Secretários 
 Majores da Aeronáutica 
 Secretários-Gerais dos Territórios 
 Diretores de Departamento das Secretarias do Distrito Federal e dos 
Estados da União 
 Presidente dos Conselhos Estaduais 
 Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares 
 Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem mil 
(100.000) habitantes 
 Terceiros Secretários estrangeiros 
 
60 
 
 Adidos e Adjuntos Militares estrangeiros (Capitães-Tenentes, Capitães e 
Capitães-Aviadores). 
 11 - Professores de Universidade 
 Prefeitos Municipais 
 Cônegos católicos ou "equivalentes" de outras religiões 
 Capitães-Tenentes 
 Capitães de Exército 
 Terceiros Secretários 
 Capitães da Aeronáutica 
 Presidentes das Câmaras Municipais 
 Diretores de Repartições do Distrito Federal, dos Estados da União e 
Territórios 
 Diretores de Escolas de Ensino Secundário 
 Vereadores Municipais 
• A ordem de precedência, nas cerimônias oficiais, nos Estados da 
União, com a presença de autoridades federais, será a seguinte: 
 1 - Presidente da República 
 2 - Vice-Presidente da República 
 Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia 
 Cardeais 
 Embaixadores estrangeiros 
 3 - Presidente do Congresso Nacional 
 Presidente da Câmara dos Deputados 
 Presidente do Supremo Tribunal Federal 
 4 - Ministros de Estado 
 Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 
 Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República 
 Chefe de Serviço Nacional de Informações 
 Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas 
 Consultor Geral da República 
 Vice-Governador do Estado da União em que se processa a cerimônia 
 
61 
 
 Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União em que se 
processa a cerimônia 
 Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que se processa a 
cerimônia 
 Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários estrangeiros 
 Presidente do Tribunal Superior Eleitoral 
 Ministro do Supremo Tribunal Federal 
 Procurador Geral da República 
Governadores dos outros Estados da União e do Distrito Federal 
 Senadores 
 Deputados Federais 
 Almirantes 
 Marechais do Ar 
 Chefe do Estado-Maior da Armada 
 Chefe do Estado-Maior do Exército 
 Secretário Geral da Política Exterior 
 Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica 
 5 - Almirantes-de-Esquadra 
 Generais-de-Exército 
 Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciários (Ministros de 1ª classe) 
 Tenentes-Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Federal de Recursos 
 A ordem de precedência nas cerimônias oficiais, de caráter estadual, 
será a seguinte: 
 1 - Governador 
 Cardeais 
 2 - Vice-Governador 
 3 - Presidente da Assembléia Legislativa 
 Presidente do Tribunal de Justiça 
 4 - Almirante-de-Esquadra 
 Generais de Exército 
 Tenentes-Brigadeiros 
 
62 
 
 Prefeito da Capital estadual em que se processa a cerimônia 
 5 - Vice-Almirantes 
 Generais-de-Divisão 
 Majores-Brigadeiros 
 Chefes de Igreja sediados no Brasil 
 Arcebispos católicos ou equivalentes em outras religiões 
 Reitores das Universidades Federais 
 Personalidades inscritas no Livro do Mérito 
 Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia 
 Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se processa a 
cerimônia 
 Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia 
 Prefeitos das cidades de mais de um milhão (1.000.000) de habitantes 
 6 - Contra-Almirantes 
 Generais-de-Brigada 
 Brigadeiros 
 Presidente do Tribunal Regional Eleitoral 
 Procurador Regional da República no Estado 
 Procurador Geral do Estado 
 Presidente do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidente do Tribunal de Contas 
 Presidente do Tribunal de Alçada 
 Superintendentes de Órgãos Federais 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais 
 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas de âmbito nacional 
 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares 
 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas 
 Membros do Conselho Federal de Educação 
 Membros do Conselho Federal de Cultura 
 Secretários de Estado 
 
63 
 
 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões 
 7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores de 
âmbito nacional 
 Membros da Academia Brasileira de Letras 
 Membros da Academia Brasileira de Ciências 
 Diretores do Banco Central do Brasil 
 Diretores do Banco do Brasil 
 Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
 Capitães-de-Mar-e-Guerra 
 Coronéis do Exército 
 Coronéis da Aeronáutica 
 Deputados Estaduais 
 Desembargadores do Tribunal de Justiça 
 Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil (500.000) habitantes 
 Delegados dos Ministérios 
 Cônsules estrangeiros 
 Consultor-Geral do Estado 
 Juízes do Tribunal Regional Eleitoral 
 Juízes do Tribunal Regional do Trabalho 
 Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades de mais de 
um milhão (1.000.000) habitantes 
 8 - Juiz Federal 
 Juiz do Tribunal de Contas 
 Juízes do Tribunal de Alçada 
 Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais 
 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de Economia Mista e 
Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual 
 Diretores das Faculdades Federais

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