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Sabrina de Souza Ferreira – 2°Semestre Página 1 de 5 Introdução à Economia 2 Inflação – Cap. 13 1. Se todos os preços subirem, pode-se ter certeza de que houve inflação? a) Sim. b) Sim, contanto que a taxa de juros real não se altere. c) Sim, contanto que a renda de equilíbrio esteja abaixo da renda de pleno emprego. d) Sim, contanto que a taxa de juros nominal não se altere. e) Sim, contanto que esse aumento faça parte de alta persistente no nível geral de preços. 2. Uma das consequências mais claras de todo processo inflacionário é: a) Que o PIB em termos reais permanece estacionário. b) Que a classe trabalhadora e, em geral, aqueles que percebem rendas fixas sofrem perda de poder aquisitivo. c) Que o multiplicador keynesiano tende a zero. d) Que a tecnologia da economia tende a mostrar rendimentos crescentes de escala (ou custos unitários decrescentes). e) Que a velocidade de circulação da moeda decresce. 3. A “Curva de Phillips” expressa uma relação entre: a) A taxa de crescimento do produto real e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. b) O volume de desemprego e a taxa de salário nominal. c) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a parcela do PIB apropriada pelos trabalhadores. d) A taxa de desemprego e a taxa de crescimento dos salários nominais. e) A taxa de crescimento do nível geral de preços e a taxa de crescimento dos gastos do setor público. 4. Considerando os dois gráficos abaixo, onde: OA = oferta agregada DA = demanda agregada P = nível geral de preços y = nível de renda real y * = nível de renda real com pleno emprego Qual das seguintes assertivas é verdadeira? a) O gráfico I representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. b) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. c) Tanto o gráfico I como o gráfico II representam alta de preços atribuível a uma inflação de demanda. d) O gráfico II representa alta de preços atribuível a uma inflação de custos. e) Nenhum dos gráficos está representando elevação dos preços 5. Quando o governo possui déficit público excessivo e emite moeda para cobri-lo, é válido esperar que: a) Gere inflação interna. b) Gere déficit no balanço comercial do país e queda de preços internos. c) Gere excesso de oferta de bens do setor privado. d) Não tenha nenhum impacto sobre o sistema econômico. e) Aumente a dívida externa do país e provoque deflação interna. 6. A essência das análises econômicas realizadas pelos ideólogos da reforma monetária que culminou no Plano Cruzado reside no fato de que “um determinante significativo da inflação corrente é a própria inflação passada” e que “o melhor previsor da inflação futura é a inflação passada”. A esse fenômeno os analistas denominam: a) Efeitos de preços relativos. b) Inflação inercial. c) Hiperinflação. d) Inflação de demanda. e) Inflação de custos ou de oferta. 7. Das assertivas a seguir, assinale aquela que é verdadeira: a) Qualquer pressão inflacionária pode ser eliminada desde que os preços se tornem perfeitamente flexíveis para cima. Sabrina de Souza Ferreira – 2°Semestre Página 2 de 5 b) Segundo a teoria quantitativa da moeda, jamais poderá ocorrer inflação por excesso de demanda. c) Em uma economia com desemprego de mão- de-obra não pode ocorrer inflação. d) Não é possível eliminar um processo inflacionário se os salários estão crescendo. e) O fenômeno da ilusão monetária pode originar um processo inflacionário por excesso de demanda. 8. Supondo que a economia se encontre a pleno emprego: a) Um aumento nos gastos do governo, tudo o mais constante, provocaria aumento do produto real e redução do nível geral de preços. b) Uma redução nos tributos, tudo o mais constante, levaria a uma redução no produto real da economia. c) Uma expansão dos meios de pagamento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. d) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de oferta. e) Um aumento nos níveis de investimento, tudo o mais constante, provocaria inflação de demanda. O Setor Externo – Cap. 14 1. Uma política econômica de valorização da moeda nacional em relação à moeda internacional visa: a) Aumentar as exportações e reduzir as importações. b) Reduzir as exportações e aumentar as importações. c) Manter exportações e importações inalteradas. d) Facilitar a entrada de capitais oficiais compensatórios no país. e) Facilitar a entrada de capital estrangeiro de risco no país. 2. Qual das seguintes situações caracteriza um déficit no Balanço de Pagamentos? a) Saída líquida de capitais autônomos e transações correntes deficitárias. b) Aumento da dívida externa. c) Entrada líquida de capitais autônomos e transações correntes superavitárias. d) Exportações menores do que as importações de bens e serviços. e) Entrada líquida de capitais autônomos superior ao déficit das transações correntes. 3. Um país paga juros sobre sua dívida externa para outro país credor. Essa transação será registrada no Balanço de Pagamentos do país devedor com valor: a) Negativo no balanço de serviços e rendas. b) Positivo no balanço de serviços e rendas. c) Negativo na conta Capital e Financeira. d) Positivo na conta Capital e Financeira. e) Negativo na Variação de Reservas. 4. Numa economia aberta, um déficit no balanço de pagamentos em conta corrente corresponde a: a) Uma exportação de poupança doméstica, que se canaliza para investimento no exterior. b) Uma saída de capitais para o exterior. c) Uma elevação do nível de reservas internacionais do país. d) Uma importação de poupança externa, que se canaliza para investimentos domésticos. e) Um superávit no balanço de pagamentos. 5. Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que: a) O saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e omissões. b) O saldo de transações correntes, se positivo (superávit), implica redução em igual medida do endividamento externo bruto, no período. c) A conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo de transações correntes, salvo erros e omissões. d) A conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo total do balanço de pagamentos. e) O saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências unilaterais correntes, salvo erros e omissões. 6. Em determinada economia, o valor das exportações (FOB) é de 18 bilhões de dólares e o valor das importações (CIF) é de 19 bilhões de dólares, e os fretes e seguros sobre as importações correspondem a, respectivamente, 1 e 2 bilhões de dólares. O saldo da balança comercial é: a) Um superávit de 2 bilhões de dólares. b) Um déficit de 1 bilhão de dólares. c) Um superávit de 1 bilhão de dólares. d) Um déficit de 4 bilhões de dólares. e) Nem déficit nem superávit. Sabrina de Souza Ferreira – 2°Semestre Página 3 de 5 7. Uma economia apresentou, em determinado ano, o seguinte registro em suas transações com o exterior: Exportações de mercadorias (FOB) = 100 Importações de mercadorias (FOB) = 90 Donativos (saldo líquido recebido) = 5 Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) = - 50 Então, o saldo do balanço de serviços e rendas é igual a: a) - 65 (déficit) b) - 70 (déficit) c) - 35 (déficit) d) +10 (superávit) e) - 15 (déficit) 8. Com os dados a seguir, para uma economia hipotética, responda às questões 8a e 8b. Produto Nacional Líquido a custo de fatores 1.500 Exportações de bens e serviços de não-fatores 100 Importações de bens e serviços de não-fatores 200 Tributos diretos 150 Tributos indiretos200 Depreciação 60 Saldo do governo em conta corrente 150 Saldo do balanço de pagamentos em conta corrente (déficit) 40 8.a) O Produto Interno Bruto, a preços de mercado (PIBpm), é igual a: a) 1.800 b) 1.620 c) 1.700 d) 1.660 e) 1.680 8.b) Uma das alternativas abaixo é correta. Identifique-a: a) A dívida externa cresceu 190, no período. b) O passivo externo líquido cresceu 40, no período. c) A disponibilidade interna de bens e serviços é igual a 1.820. d) A carga tributária bruta foi, aproximadamente, de 19% do PIB a preços de mercado. e) A economia remeteu ao exterior poupança líquida igual a 40. 9. Uma das afirmações abaixo é correta. Identifique-a: a) Define-se a taxa de câmbio como o preço, em moeda estrangeira, de uma unidade de moeda nacional. b) A redução da taxa interna de juros é instrumento de combate ao déficit do Balanço de Pagamentos. c) Em qualquer regime de taxa de câmbio, o Banco Central é forçado a manter um volume adequado de reservas cambiais para atender aos excessos de procura sobre oferta de moeda estrangeira. d) Um país, no curto prazo, conseguirá sustentar a paridade cambial, em regime de taxas de câmbio fixas, reduzindo os juros internos ou centralizando o câmbio. e) Restrições tarifárias ou quantitativas às importações e subsídios às exportações são alternativas tecnicamente inferiores às desvalorizações cambiais para melhorar o Balanço de Pagamentos, porque podem distorcer a alocação de recursos e ensejar medidas retaliatórias de outros países, que as neutralizem. 10. O Brasil participa, ao lado de diversos outros países, de vários organismos internacionais cujos objetivos, em síntese, são o financiamento a longo prazo, a realização de empréstimos, a regulamentação do fluxo de comércio exterior entre os diversos países etc. Qual dentre esses organismos internacionais foi criado com a finalidade de socorrer seus associados nos desajustes de seus balanços de pagamentos e evitar a instabilidade cambial? a) Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) (Banco Mundial). b) Fundo Monetário Internacional (FMI). c) Corporação Financeira Internacional (CFI). d) Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT) (General Agreement on Tariffs and Trade). e) Organização Mundial do Comércio (OMC). Política Fiscal e Setor Público Cap. 15 1. Em matéria de tributação, o “princípio do benefício” afirma que: a) Os impostos devem ser distribuídos proporcionalmente ao nível de renda dos indivíduos. b) Os impostos devem ser distribuídos de modo que o encargo suportado seja igual para todos os indivíduos. Sabrina de Souza Ferreira – 2°Semestre Página 4 de 5 c) As pessoas devem ser tributadas de acordo com a vantagem que recebem das despesas governamentais. d) Os tributos devem incidir principalmente sobre os mais ricos. e) Os impostos devem ser iguais para todos. 2. A carga tributária de um país é considerada progressiva quando: a) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a produção industrial. b) Onera todos os segmentos sociais na mesma proporção. c) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de menor poder aquisitivo. d) Onera proporcionalmente mais os segmentos sociais de maior poder aquisitivo. e) É realizada, principalmente, por meio de impostos incidentes sobre a comercialização da produção. 3. Nas discussões sobre tributos, faz-se distinção entre impostos progressivos, regressivos e proporcionais. Define-se que um imposto é: a) Progressivo, quando se retira uma proporção decrescente da renda do contribuinte à medida que a renda deste aumenta. b) Proporcional, quando se retira uma proporção constante da renda do contribuinte, independentemente da renda que este aufere. c) Regressivo, quando se retira uma porção crescente da renda do contribuinte à medida que sua renda aumenta. d) Regressivo, quando se retira uma porção decrescente da renda do contribuinte à medida que sua renda decresce. e) Proporcional, quando a alíquota cresce proporcionalmente com o nível de renda do contribuinte. 4. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é: a) Um imposto progressivo, porque se aplica tanto sobre artigos de luxo como sobre gêneros de primeira necessidade. b) Um imposto regressivo, porque os ricos gastam menor porcentagem de sua renda total em mercadorias tributadas e, daí, a proporção dos pagamentos de impostos em relação à renda é maior para as pessoas pobres. c) Um imposto progressivo, porque os ricos gastam mais do que os pobres. d) Um imposto regressivo, porque há mais dinheiro arrecadado de um homem pobre do que de um rico. 5. Em relação às finanças públicas, uma das afirmativas a seguir é falsa. Identifique-a: a) O conceito de déficit primário inclui os juros reais da dívida passada. b) O imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pode ser caracterizado como imposto indireto. c) Em períodos de inflação, um imposto progressivo sobre a renda contribuiria para frear a expansão da renda disponível e, em consequência, do consumo do setor privado. d) Se a alíquota de um imposto sobre vendas não variar segundo o produto vendido, esse imposto será regressivo, do ponto de vista da renda do consumidor. e) No cálculo do déficit público, segundo o conceito operacional, excluem-se as despesas com correção monetária. Crescimento e Desenvolvimento Econômico Cap. 16 1. Com determinada propensão a consumir, uma redução na relação y/K (produto-capital): a) Diminui a taxa de crescimento da economia. b) Aumenta a taxa de crescimento da economia. c) Não teria efeito sobre a taxa de crescimento da economia. d) a, b, e c estão corretas. e) N.r.a. 2. No modelo Harrod-Domar, se a função poupança é S = 0,2y e a relação capital-produto é 4, então, em equilíbrio, a taxa de crescimento da renda é: a) 2% b) 5% c) 12% d) 3,2% e) 8% 3. Sobre o modelo Harrod-Domar, assinale a alternativa errada: a) Se a propensão a poupar for 0,3 e a relação produto-capital 0,4, a taxa de crescimento da renda é de 12%. b) Equilíbrio em “fio de navalha” significa que, uma vez saindo da trajetória de crescimento, não é possível mais voltar a ela. c) A principal crítica ao modelo é a relação produto-capital constante. Sabrina de Souza Ferreira – 2°Semestre Página 5 de 5 d) O investimento é visto como elemento de oferta e de demanda agregada. e) Todas as respostas anteriores estão erradas. 4. Aponte a alternativa incorreta: Um aumento da taxa de crescimento econômico é possível quando ocorrer: a) Aumento da taxa de investimento. b) Deslocamento dos investimentos para os setores em que a relação K/y (capital-produto) seja a mais elevada. c) Aumento da quantidade de produto por unidade de capital. d) Todas as alternativas acima. e) N.r.a. 5. Na análise de crescimento econômico segundo Harrod e Domar, uma das hipóteses básicas é que a função de produção agregada possui: a) Coeficientes fixos. b) Coeficientes variáveis. c) Coeficientes fixos e uma relação capital/produto maior do que um. d) Coeficientes variáveis e uma relação capital/produto menor do que um. e) Coeficientes fixos e uma relação capital/produto menor do que um. 6. Uma economia com taxa interna de poupança de 20%, com uma relação y/K de 0,4 e com uma poupança externa de 5% do Produto Nacional, terá uma taxa potencial de crescimento da economia de: a) 8,00% b) 6,00% c) 10,00% d) 6,25% e) entre 6,00% e 9,00% 7. Numa economia em desenvolvimento, a relação incrementai capital-produto é igual a 3; a propensão interna a poupar é de 17% do PIB; a depreciação do capital fixo eqüivale a 5% do PIB e a taxa de crescimento populacional é de 2,8% a.a. O governo, para manter elevado o nível deemprego, decide fazer crescer a economia à taxa de 3,2% a.a. em termos per capita. Nessas condições, a poupança a ser obtida no exterior (déficit do Balanço de Pagamentos em conta corrente) deverá ser, como proporção do PIB, de: a) 6,0% b) 12,0% c) 14,2% d) 3,2% e) 3,5% VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia, Micro e Macro. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
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