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SISTEMA DE ENSINO
LEGISLAÇÃO DO 
SUS
Lei n. 8.080/1990
Livro Eletrônico
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Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
1. Lei Orgânica da Saúde n. 8.080/1990 .........................................................................3
1.1. Disposições Gerais – Arts 1º ao 3º.............................................................................3
1.2. Do Sistema Único de Saúde -Art. 4º .........................................................................6
1.3. Objetivos e Atribuições – Art. 5º e 6º ....................................................................... 7
1.4. Princípios e Diretrizes ............................................................................................ 10
1.5. Da organização, da Direção e da Gestão – Art. 4º ao 14 B ...................................... 12
1.6. Competência e das Atribuições – Art. 15 ao 18 ....................................................... 16
1.7. Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena – Arts 19A ao 19H .............................22
1.8. Do Subsistema de Atendimento e Internação Domiciliar ........................................24
1.9. Do Subsistema de Acompanhamento Durante o Trabalho de Parto, Parto e Pós-
Parto Imediato .............................................................................................................25
1.10. Da Assistência Terapêutica e da Incorporação de Tecnologia em Saúde” ...............26
1.11. Dos Serviços Privados de Assistência à Saúde ...................................................... 30
2. Da Participação Complementar ................................................................................ 31
3. Dos Recursos Humanos ............................................................................................32
4. Da Gestão Financeira ................................................................................................33
5. Do Planejamento e do Orçamento ............................................................................35
5.1. Das Disposições Finais e Transitórias .....................................................................36
Questões de Concurso ..................................................................................................38
Gabarito .......................................................................................................................44
Gabarito Comentado .....................................................................................................45
Referência ....................................................................................................................55
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Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
1. Lei Orgânica da Saúde n. 8.080/1990
Uma vez aprovada a Constituição Federal de 1988, através da qual foi concebido o Sistema 
Único de Saúde, existia a necessidade de uma legislação própria, que explicasse como colocar 
essas orientações gerais na realidade do país. Referia-se no caso, a Lei Orgânica da Saúde 
8.080 votada em 19 de setembro de 1990.
Obs.: � A Lei Orgânica da Saúde 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições 
para a promoção, proteção e recuperação da saúde, organização e funcionamento dos 
serviços correspondentes, expondo de maneira clara os objetivos do SUS, suas compe-
tências e atribuições, assim como as funções da União, dos Estados e dos Municípios.
1.1. diSpOSiçõeS geraiS – artS 1º aO 3º
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados
• Isolada ou conjuntamente
• Em caráter permanente ou eventual
Por pessoas naturais ou jurídicas de direito 
Público ou privado.
A lei é de âmbito nacional, agregando todas as ações e serviços de saúde, inclusive os que são 
prestados pela iniciativa privada.
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Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Art. 2º
Devendo o ESTADO prover as condições in-
dispensáveis ao seu pleno exercício
A saúde é um DIREITO fundamental do ser 
humano
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômi-
cas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento 
de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua pro-
moção, proteção e recuperação.
Obs.: � O artigo segundo regulamenta o artigo 196 da CF/88. Observe que há mudanças na 
escrita, mas o contexto é o mesmo: responsabilização do estado perante as ações e 
serviços de saúde, necessidade de uma política social e econômica com o objetivo de 
reduzir risco de doenças e agravos, com o tipo de acesso para todos (universal e igua-
litário) para as ações já mencionadas e descritas na aula anterior.
Para gravar o Art. 196 da CF e o Art. 2ª da LOS 8.080, basta fazer as seguintes perguntas:
• A saúde é um direito de quem? - DE TODOS!
• Dever de quem? - DO ESTADO!
• Para que ele seja implementado, o que deve ser feito? - UMA POLÍTICA ECONÔMICA E 
SOCIAL.
• Com que objetivo? - REDUZIR O RISCO DE DOENÇAS E DE OUTROS AGRAVOS!
• Com que tipo de acesso? - UNIVERSAL E IGUALITÁRIO!
• Para que tipo de ações? - PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO.
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
§ 2º
O dever do ESTADO
NÃO EXCLUI O Das pessoas
Da família
Das empresas e
Da sociedade.
Este parágrafo traz a corresponsabilidade de TODOS. MAS LEMBRE QUE O DEVER DE PROVER 
AS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE É DO ESTADO!
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde 
como determinantes e condicionantes, entre outros:
(Redação dada pela Lei n. 12.864, de 2013)
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Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo 
anterior, se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental 
e social.
As condições de vida da população, indica uma concepção que vai além as dimensões bio-
lógicas da saúde dos indivíduos e da coletividade. Esse artigo traz o conceito ampliado de 
saúde, de maneira especial quando admite que os níveis de saúde da população expressam a 
organização social e econômica do País. Logo, se queremos aumentar os níveis de saúde da 
população, será preciso interferir na estrutura econômica e política do Brasil.
1.2. dO SiStema únicO de Saúde -art. 4º
Art. 4º O conjunto deações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas
• Federais;
• Estaduais; e
• Municipais.
Da Administração direta e indireta e das 
fundações mantidas pelo Poder Público, 
constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
Este artigo traz o conceito do sus. Observe que o sistema de saúde é o conjunto de ações pres-
tadas por todas as esferas de governo! Incluindo a administração direta e a indireta.
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e munici-
pais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de sangue 
e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter comple-
mentar.
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1.3. ObjetivOS e atribuiçõeS – art. 5º e 6º
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
II- A formulação de política de saúde
I- A identificação e divulgação
III- A assistência às pessoas
Destinada a promover, nos campos econômi-
co e social, a observância do disposto no § 1º 
do art. 2º desta lei;
Dos fatores condicionantes e determinantes 
da saúde;
Por intermédio de ações de promoção, prote-
ção e recuperação da saúde, com a realiza-
ção integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas.
A LOS n. 8.080/1990 traz os 3 objetivos do SUS. Mas, muitas vezes, as bancas “transformam” 
estes objetivos em vários. Para lembrar quais são:
Objetivo 1: através desta lei o conceito de saúde é ampliado e passa a ser um conjunto de fato-
res determinantes e condicionantes – logo, o primeiro objetivo do SUS é? - Identificar e divulgar 
estes fatores determinantes!
Objetivo 2: vimos que para o Estado prover as ações e serviços de saúde há necessidade de? 
- Formular uma política econômica e social!
Objetivo 3: o art. 196 da CF/88 e o art. 2º desta lei dizem que as ações e serviços de saúde de-
vem ser de promoção, proteção e recuperação- logo, o terceiro objetivo? - Assistir as pessoas 
por meio de ações de promoção, proteção e recuperação. Sempre lembrando que deve existir 
o somatório das ações preventivas e curativas, mas a prioridade: ações preventivas.
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I – a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
II – a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
III – a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV – a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V – a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI – a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos 
de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII – o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
VIII – a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IX – a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
X – o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI – a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária
• Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de inter-
vir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação 
de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica
• Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle 
das doenças ou agravos.
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§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei,
• Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância epidemioló-
gica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim 
como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos 
riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
I – assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e 
do trabalho;
II – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pes-
quisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de 
trabalho;
III – participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, 
fiscalização e controle das condições de produção, extração, armazenamento, transporte, distri-
buição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam 
riscos à saúde do trabalhador;
IV – avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V – informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de 
acidentes de trabalho, doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, 
avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão, respeitados os 
preceitos da ética profissional;
VI – participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas 
instituições e empresas públicas e privadas;
VII – revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na 
sua elaboração a colaboração das entidades sindicais; e
VIII – a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de 
máquina, de setor de serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco 
iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Este artigo é um dos mais constantes em questões de prova. Traz quais são ações que per-
tencem ao campo de atuação do SUS, sem especificar qual o âmbito (esfera de governo). Al-
gumas ações elencadas são de responsabilidade do próprio SUS, ou melhor, da área da saúde. 
Outras ações são de responsabilidade intersetorial*
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1.4. princípiOS e diretrizeSArt. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados 
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes pre-
vistas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I – Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II – 
Integralidade de
assistência
Entendida como
conjunto articula-
do e contínuo das 
ações e serviços
Preventivos e 
curativos
Individuais e
coletivos
Exigidos para cada 
caso em todos ní-
veis de complexi-
dade do sistema;
III – Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV – Igualdade da assistência à saúde
Privilégios de qualquer espécie;Sem preconceitos ou 
V – Direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI – Divulgação de informações
• quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII – Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e 
a orientação programática;
VIII – participação da comunidade;
IX – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X – Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI – conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos
• Da União;
• Dos Estados;
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• Do Distrito Federal; e
• Dos Municípios.
Na prestação de serviços de assistência à 
saúde da população;
XII – capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII – organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
IV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de 
violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento psicológi-
co e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a Lei n. 12.845, de 1º de agosto de 2013. 
(Redação dada pela Lei n. 13.427, de 2017)
Os princípios são valores que orientam os nossos pensamentos e ações. Muitas bancas utili-
zam a divisão teórica dos princípios:
DOUTRINÁRIOS - Universalidade, integralidade e equidade (a equidade não conta entre os 
princípios do SUS: O princípio central nesse marco legal é a IGUALDADE).
ORGANIZATIVO: Todos os outros que constam no art. 7º.
ENTENDA QUE:
Integralidade é diferente de universalidade
INTEGRALIDADE – Um dos princípios mais cobrados em provas. O princípio da integralida-
de determina que o usuário da saúde deve ser visto como ser único, que está inserido em um 
meio coletivo.
UNIVERSALIDADE - é a garantia de que todos tenham acesso aos serviços de saúde.
Você sabe o que significa EQUIDADE?
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12845.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13427.htm#art2
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A equidade é um princípio do SUS, que não está expresso na lei, entretanto muito cobrado 
em provas. A equidade adapta a regra para um determinado caso específico, com a finalidade 
de torná-la mais justa.
Observe a figura abaixo:
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1.5. da OrganizaçãO, da direçãO e da geStãO – art. 4º aO 14 b
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja direta-
mente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados
• De forma regionalizada e hierarquizada
• Em níveis de complexidade crescente.
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da 
Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
I - No âmbito da União Pelo Ministério da Saúde;
II - No âmbito dos Estados e 
do Distrito Federal
Pela respectiva Secretaria de 
Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios Pela respectiva Secretaria de 
Saúde ou órgão equivalente.
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Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os 
serviços de saúde que lhes correspondam.
§  1º Aplica-se aos consórcios administrativos intermunicipais o princípio da direção única, e  os 
respectivos atos constitutivos disporão sobre sua observância.
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), poderá organizar-se em distritos de forma 
a integrar e articular
• Recursos
• Técnicas e
• Práticas voltadas para a cobertura total das ações de saúde.
Obs.: � Consórcio Intermunicipal: Consórcio significa, do ponto de vista Jurídico e etimológico, 
a união ou associação de dois ou mais de dois entes da mesma natureza. O consórcio 
não é um fim em si mesmo; constitui, sim, um instrumento, um meio, uma forma para 
a resolução de problemas ou para alcançar objetivos comuns. Ao expressar um acordo 
firmado entre municípios, possibilita aos prefeitos municipais assegurar ações e ser-
viços mediante a utilização dos recursos materiais e humanos disponíveis. A união 
desses recursos produzirá os resultados desejados, o que não ocorreria se os municí-
pios atuassem isoladamente.
Art. 11. (Vetado).
Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional,
Subordinadas
Ao CONSELHO NACIONAL 
DE SAÚDE
Integradas
Pelos Ministérios e órgãos compe-
tentes e por entidades representati-
vas da sociedade civil.
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de
• Articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas 
não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, 
em especial, as seguintes atividades:
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Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre
Os serviços de saúde e 
As instituições de ensino 
profissional e superior.
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade
• Propor prioridades,métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos 
recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim 
como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como
Foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema 
Único de Saúde (SUS). (Incluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por objetivo: (In-
cluído pela Lei n. 12.466, de 2011).
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I - Decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, 
- Em conformidade com a definição da política consubstanciada em planos de saú-
de, 
 - Aprovados pelos conselhos de saúde;  
II - Definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da or-
ganização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante 
- À sua governança institucional e 
- À integração das ações e serviços dos entes federados;
III - fixar diretrizes sobre 
- As regiões de saúde, 
- Distrito sanitário, 
- Integração de territórios, referência e contrarreferência e 
- Demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os 
entes federados.
Art. 14-B.
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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
São reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais 
e municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de 
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento.      
§ 1º O Conass e o Conasems receberão
• Recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde
• Para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais
• Podendo ainda celebrar convênios com a União.
§ 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são reconhecidos como
• Entidades que representam os entes municipais, no âmbito estadual,
• Para tratar de matérias referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao 
conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
1.6. cOmpetência e daS atribuiçõeS – art. 15 aO 18
Das Atribuições Comuns
Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios exercerão, em seu âmbito 
administrativo, as seguintes atribuições:
I – definição das instâncias e mecanismos de controle, avaliação e de fiscalização das 
ações e serviços de saúde;
II  – administração dos recursos orçamentários e financeiros destinados, em cada ano, 
à saúde;
III – acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de saúde da população e das con-
dições ambientais;
IV – organização e coordenação do sistema de informação de saúde;
V – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade e parâme-
tros de custos que caracterizam a assistência à saúde;
VI – elaboração de normas técnicas e estabelecimento de padrões de qualidade para pro-
moção da saúde do trabalhador;
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VIII – elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
IX – participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento 
de recursos humanos para a saúde;
X – elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformi-
dade com o plano de saúde;
XI – elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo 
em vista a sua relevância pública;
XII – realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, auto-
rizadas pelo Senado Federal;
XIII – para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade 
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto 
de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
XIV – implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
XV – propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à 
saúde, saneamento e meio ambiente;
VIII – elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
IX – participação na formulação e na execução da política de formação e desenvolvimento 
de recursos humanos para a saúde;
X – elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único de Saúde (SUS), de conformi-
dade com o plano de saúde;
XI – elaboração de normas para regular as atividades de serviços privados de saúde, tendo 
em vista a sua relevância pública;
XII – realização de operações externas de natureza financeira de interesse da saúde, auto-
rizadas pelo Senado Federal;
XIII – para atendimento de necessidades coletivas, urgentes e transitórias, decorrentes de 
situações de perigo iminente, de calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade 
competente da esfera administrativa correspondente poderá requisitar bens e serviços, tanto 
de pessoas naturais como de jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização;
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XIV – implementar o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
XV – propor a celebração de convênios, acordos e protocolos internacionais relativos à 
saúde, saneamento e meio ambiente;
XVI – elaborar normas técnico-científicas de promoção, proteção e recuperação da saúde;
XVII – promover articulação com os órgãos de fiscalização do exercício profissional e ou-
tras entidades representativas da sociedade civil para a definição e controle dos padrões éti-
cos para pesquisa, ações e serviços de saúde;
XVIII – promover a articulação da política e dos planos de saúde;
XIX – realizar pesquisas e estudos na área de saúde;
XX – definir as instâncias e mecanismos de controle e fiscalização inerentes ao poder de 
polícia sanitária;
XXI – fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos e de atendimento 
emergencial.
Da Competência
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:
I – formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;
II – participar na formulação e na implementação das políticas:
a) de controle dasagressões ao meio ambiente;
b) de saneamento básico; e
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;
III – definir e coordenar os sistemas:
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;
b) de rede de laboratórios de saúde pública;
c) de vigilância epidemiológica; e
d) vigilância sanitária;
IV – participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de 
agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;
V – participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e 
dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;
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VI – coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;
VII – estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e frontei-
ras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;
VIII – estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária 
de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;
IX – promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício pro-
fissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na 
área de saúde;
X – formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e pro-
dução de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos gover-
namentais;
XI – identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabele-
cimento de padrões técnicos de assistência à saúde;
XII – controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saú-
de;
XIII – prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Muni-
cípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;
XIV – elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os 
serviços privados contratados de assistência à saúde;
XV – promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos 
serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
XVI – normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componen-
tes e Derivados;
XVII – acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as 
competências estaduais e municipais;
XVIII – elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação 
técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;
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XIX – estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e finan-
ceira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios 
e Distrito Federal.
Parágrafo único. A União poderá executar ações de Vigilância epidemiológica e Sanitária 
em circunstâncias especiais, como
Na ocorrência de agravos inusitados à saúde,
Que possam escapar do controle da direção estadual do sistema único de saúde (sus) ou 
que representem risco de disseminação nacional.
Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete:
I – promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
II – acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do Sistema Único de Saúde 
(SUS);
III – prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e executar supletivamente ações e 
serviços de saúde;
IV – coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) de vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição; e
d) de saúde do trabalhador;
V – participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio ambiente que 
tenham repercussão na saúde humana;
VI – participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento básico;
VII – participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de tra-
balho;
VIII – em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política de insu-
mos e equipamentos para a saúde;
IX – identificar estabelecimentos hospitalares de referência e gerir sistemas públicos de 
alta complexidade, de referência estadual e regional;
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X – coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e gerir as 
unidades que permaneçam em sua organização administrativa;
XI – estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das ações e 
serviços de saúde;
XII – formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de procedimentos 
de controle de qualidade para produtos e substâncias de consumo humano;
XIII – colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras;
XIV – o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos indicadores de morbidade e mor-
talidade no âmbito da unidade federada.
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:
I – planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde e gerir e executar 
os serviços públicos de saúde;
II – participar do planejamento, programação e organização da rede regionalizada e hierar-
quizada do Sistema Único de Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual;
III – participar da execução, controle e avaliação das ações referentes às condições e aos 
ambientes de trabalho;
IV – executar serviços:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
V – dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e equipamentos para a saúde;
VI – colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão 
sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais competentes, 
para controlá-las;
VII – formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII – gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
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IX – colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras;
X – observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar contratos e convênios com entida-
des prestadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XI – controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços privados de saúde;
XII– normatizar complementarmente as ações e serviços públicos de saúde no seu âmbi-
to de atuação.
1.7. dO SubSiStema de atençãO à Saúde indígena – artS 19a aO 19H
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em 
todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído 
pela Lei n. 9.836, de 1999)
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, componente do Sistema Único 
de Saúde – SUS, criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de dezembro de 1990, com 
o qual funcionará em perfeita integração. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Art. 19-C.
Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por esta Lei com os 
órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. (Incluído pela Lei n. 9.836, de 1999)
Art. 19-E.
Os estados Os estados
Outras instituições governamentais e 
não-governamentais 
Poderão atuar complementarmente no custeio e execução das ações.     
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Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração
• A realidade local
• As especificidades da cultura dos povos indígenas e
• O modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena
Que se deve pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os aspec-
tos de
Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá ser, como o SUS
Descentralizado Hierarquizado e Regionalizado.
§ 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como base
• Os Distritos Sanitários Especiais Indígenas
§ 2º O SUS servirá de
• Retaguarda e
• Referência
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Ao Subsistema de Atenção à Saúde
 – Devendo, para isso ocorrer adaptações na estrutura e organização do SUS nas regi-
ões onde residem as populações indígenas
 – Para propiciar essa integração e o atendimento necessário em todos os níveis, sem 
discriminações.
§ 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao SUS, em âmbito
• Local;
• Regional; e
• De centros especializados, de acordo com suas necessidades, compreendendo a aten-
ção primária, secundária e terciária à saúde.
Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos organismos colegiados de for-
mulação, acompanhamento e avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional de 
Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, quando for o caso.
1.8. dO SubSiStema de atendimentO e internaçãO dOmiciLiar
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a 
internação domiciliar.
§ 1º Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principal-
mente, os procedimentos
Médicos De enfermagem Fisioterapêuticos
Psicológicos e De assistência social
Entre outros necessários 
ao cuidado integral dos 
pacientes em seu domicílio
§ 2º O atendimento e a internação domiciliares serão realizados
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Por equipes 
multidisciplinares 
Que atuarão 
nos níveis da 
medicina 
Preventiva, 
Terapêutica e 
Reabilitadora.
§ 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados
• Por indicação médica
• Com expressa concordância do paciente e de sua família.
1.9. dO SubSiStema de acOmpanHamentO durante O trabaLHO de 
partO, partO e póS-partO imediatO
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, 
ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente
Trabalho de parto
Parto e
Pós-parto imediato
De 1 (um) acompanhante 
durante todo o período de
§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
§ 2º As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão 
do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. (Incluído pela Lei 
n. 11.108, de 2005)
§ 3º Ficam os hospitais de todo o País obrigados
A manter, em local visível de suas dependências, aviso informando sobre o direito estabelecido 
no caput deste artigo. (Incluído pela Lei n. 12.895, de 2013)
Art. 19-L. (VETADO) (Incluído pela Lei n. 11.108, de 2005)
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1.10. da aSSiStência terapêutica e da incOrpOraçãO de tecnOLOgia em 
Saúde”
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere a alínea d do inciso I do art. 6º consiste 
em: (Incluído pela Lei n. 12.401, de 2011)
I – dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a saúde, cuja prescrição esteja
Em conformidade com as diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a do-
ença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do protocolo, em conformidade com o dis-
posto no art. 19-p; (incluído pela lei n. 12.401, de 2011)
II – oferta de procedimentos terapêuticos
• Em regime domiciliar, ambulatorial e hospitalar;
• Constantes de tabelas elaboradas pelo gestor federal do sistema único de saúde – sus;
• Realizados no território nacional por serviço próprio, conveniado ou contratado.
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são adotadas as seguintes definições:
I – produtos de interesse para a saúde:
Órteses Próteses Bolsas coletoras e Equipamentos médicos; 
II – protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que estabelece critérios para
O diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; 
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O tratamento preconizado, com os medicamentos 
e demais produtos apropriados, quando couber;
As posologias recomendadas; 
Os mecanismos de controle clínico; e o
Acompanhamento e a verificação dos resultados 
terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do 
SUS. 
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas deverão estabelecer
Obs.: � Os medicamentos ou produtos necessários nas diferentes fases evolutivas da doença 
ou do agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de
• Perda de eficácia
• Surgimento de intolerância ou reação adversa relevante,
• Provocadas pelo medicamento, produto ou procedimento de primeira escolha.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou produtos de que trata o caput deste artigo 
serão aqueles avaliados quanto à sua
• Eficácia;
• Segurança;
• Efetividade; e
• Custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde 
de que trata o protocolo.
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a dispensação será realizada:
I – com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor federal do SUS, observadas as 
competências estabelecidas nesta Lei,
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• Responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Triparti-
te;
II – no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma suplementar, com base nas relações 
de medicamentos instituídas pelos gestores estaduais do SUS,
• Responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Biparti-
te;
III – no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base nas relações de medicamentos 
instituídas pelos gestores municipais do SUS,
• Responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.
Art. 19-Q.
A incorporação
Pelo SUS de novos
medicamentos produtos e procedimentos
A exclusão ou
A alteração
Bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são 
atribuições
Do Ministério da Saúde
Assessorado pela comissão nacional de 
incorporação de tecnologias do SUS.
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento 
são definidos em regulamento, contará com a participação de
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1 (um) representante
1 (um) representante
Indicado pelo conselho nacional de saúde
Especialista na área, indicado pelo conselho 
federal de medicina.
§ 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em conside-
ração, necessariamente:
I – as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamen-
to, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro 
ou a autorização de uso;
II – a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já 
incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, 
quando cabível.
Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art. 19-Q serão efetuadas me-
diante a instauração de processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento 
e oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90 
(noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.
§ 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que couber, o disposto na Lei no 9.784, 
de 29 de janeiro de 1999, e as seguintes determinações especiais:
I  – apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das amostras de produtos, na 
forma do regulamento, com informações necessárias para o atendimento do disposto no § 2º do 
art. 19-Q;
II – (VETADO); (Incluído pela Lei n. 12.401, de 2011)
III – realização de consulta pública que inclua a divulgação do parecer emitido pela Comissão Na-
cional de Incorporação de Tecnologias no SUS;
IV – realização de audiência pública, antes da tomada de decisão, se a relevância da matéria justi-
ficar o evento.
§ 2º (VETADO).
Art. 19-S. (VETADO).
Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:
I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, 
produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não 
autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de 
medicamento e produto, nacional ou importado, sem registro na Anvisa.” 
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Lei n. 8.080/1990
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Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento de
• Medicamentos;
• Produtos de interesse para a saúde; ou
• Procedimentos.
Será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite.
1.11. dOS ServiçOS privadOS de aSSiStência à Saúde
Do Funcionamento
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde caracterizam-se pela atuação, por iniciativa 
própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado na 
promoção, proteção e recuperação da saúde.
Conceito de serviço privado. Lembrem-se que o sus pode contratá-los em caráter complemen-
tar, dando prioridade às instituições filantrópicas e sem fins lucrativos. Mas aquelas que não 
participam do sus, também serão observadas quanto à forma de funcionamento e princípios 
éticos.
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios 
éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto às 
condições para seu funcionamento.
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital 
estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:
I – doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entida-
des de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;
II – pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica es-
pecializada; e
b) ações e pesquisas de planejamento familiar;
III – serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus 
empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e
IV – demais casosprevistos em legislação específica.
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Lei n. 8.080/1990
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Obs.: � O art. 23 da Lei em questão, sofreu alteração através da Lei n. 13.097/2015. Antes 
a participação de empresas e capital estrangeiro na assistência à saúde do país era 
VEDADA. A partir de 2015, de acordo com a Lei Orgânica da Saúde, é PERMITIDA. Obs.: 
No art. 199 da CF/1988 o texto não sofreu alteração.
2. da participaçãO cOmpLementar
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial 
à população de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) poderá
• Recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada.
PRÉ - REQUISITO PARA A CONTRATAÇÃO OU CONVÊNIO COM A REDE PRIVADA em caráter 
COMPLEMENTAR: comprovar insuficiência de recursos públicos para cumprir a integralidade 
da assistência. Após a comprovação dar-se-á preferência às instituições filantrópicas e sem 
fins lucrativos.
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante 
contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão pre-
ferência para participar do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de serviços e os parâmetros de cobertura assis-
tencial
• Serão estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aprovados 
no Conselho Nacional de Saúde.
§ 1º Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e de pagamento da remuneração aludida 
neste artigo, a direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar seu ato em 
demonstrativo econômico-financeiro que garanta a efetiva qualidade de execução dos serviços con-
tratados.
§ 2º Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios 
e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico e financeiro do con-
trato.
§ 3º (Vetado).
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§ 4º Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é vedado 
exercer cargo de chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde (SUS).
3. dOS recurSOS HumanOS
Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde será formalizada e executada, articulada-
mente, pelas diferentes esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos:
I – organização de um sistema de formação de recursos humanos em todos os níveis de ensino, 
inclusive de pós-graduação, além da elaboração de programas de permanente aperfeiçoamento de 
pessoal;
II – (Vetado)
III – (Vetado)
IV – valorização da dedicação exclusiva aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) constituem 
campo de prática para ensino e pesquisa, mediante normas específicas, elaboradas conjuntamente 
com o sistema educacional.
Art. 28. Os cargos e funções de
• Chefia;
• Direção; e
• Assessoramento.
No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), 
só poderão ser exercidas em regime de tempo 
integral.
§ 1º Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas ativi-
dades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 2º O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos servidores em regime de tempo inte-
gral, com exceção dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.
Art. 29. (Vetado).
Art. 30. As especializações na forma de treinamento em serviço sob supervisão serão regulamen-
tadas por Comissão Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida a participação 
das entidades profissionais correspondentes.
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4. da geStãO Financeira
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde (SUS)
Serão depositados 
em conta especial
Em cada esfera de 
sua atuação, e 
Movimentados sob 
fiscalização dos respectivos 
conselhos de saúde.
Os recursos da saúde são depositados em uma conta especial – fundo de saúde, existente em 
cada esfera de governo. O gestor de cada esfera de governo, movimenta esta conta sob a fis-
calização do respectivo conselho de saúde. O financiamento do SUS é compartilhado, ou seja, 
obrigação de todas as esferas de governo.
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários do Orçamento da Seguridade Social, de 
outros Orçamentos da União, além de outras fontes, serão administrados pelo Ministério da Saúde, 
através do Fundo Nacional de Saúde.
§ 2º (Vetado).
§ 3º (Vetado).
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à 
programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada 
a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as 
medidas previstas em lei.
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da receita efetivamente arrecadada transfe-
rirão automaticamente ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do parágrafo único 
deste artigo, os recursos financeiros correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da 
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados no âmbito do Sistema Único de Saú-
de (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da Seguridade Social será observada a 
mesma proporção da despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Social.
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal e Muni-
cípios, será utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise técnica de programas 
e projetos:
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I - perfil demográfico da região;
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III - características quantitativas e qualitativas da rede de saúde na área;
V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos estaduais e 
municipais;
VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados para outras 
esferas de governo.
IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no período anterior;
§ 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório processo de migração, os critérios demo-
gráficos mencionados nesta lei serão ponderados por outros indicadores de crescimento populacio-
nal, em especial o número de eleitoresregistrados.
§ 3º (Vetado).
§ 4º (Vetado).
§ 5º (Vetado).
§ 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a atuação dos órgãos de controle interno e ex-
terno e nem a aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de irregularidades verificadas na 
gestão dos recursos transferidos.
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5. dO pLanejamentO e dO OrçamentO
Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do Sistema Único de Saúde (SUS) será ascenden-
te
Ouvidos seus órgãos deliberativos, compatibilizando-se as necessidades da política de 
saúde com a disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios, dos Estados, do 
Distrito Federal e da União.
§ 1º Os planos de saúde serão
• A base das atividades e programações de cada nível de direção do Sistema Único de 
Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva proposta orçamentária.
O plano de saúde é o maior instrumento de planejamento do sus. Composto por programações 
anuais, onde são descritas: objetivos, metas, ações e a proposta orçamentária. Deve ser apro-
vada pelo respectivo conselho. Ao final de cada ano deverá ser elaborado o relatório de gestão.
§ 2º É vedada a transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos 
de saúde, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na área de saúde.
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Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas na elabo-
ração dos planos de saúde, em função das características epidemiológicas e da organização dos 
serviços em cada jurisdição administrativa.
Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e auxílios a instituições prestadoras de 
serviços de saúde com finalidade lucrativa.
5.1. daS diSpOSiçõeS FinaiS e tranSitóriaS
Art. 39. (Vetado).
§ 1º (Vetado).
§ 2º (Vetado).
§ 3º (Vetado).
§ 4º (Vetado).
§ 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps para órgãos integrantes do Sistema 
Único de Saúde (SUS) será feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade Social.
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão inventariados com todos os seus acessó-
rios, equipamentos e outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização pelo órgão de direção 
municipal do Sistema Único de Saúde - SUS ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição 
administrativa se encontrem, mediante simples termo de recebimento.
§ 7º (Vetado).
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, mantidos pelo Ministério da Saúde e 
pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Secretarias Estaduais e Mu-
nicipais de Saúde ou órgãos congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a permitir 
a gerencia informatizada das contas e a disseminação de estatísticas sanitárias e epidemiológicas 
médico-hospitalares.
Art. 40. (Vetado)
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras Sociais e pelo Instituto Nacional do 
Câncer, supervisionadas pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), permanecerão 
como referencial de prestação de serviços, formação de recursos humanos e para transferência de 
tecnologia.
Art. 42. (Vetado).
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica preservada nos serviços públicos contra-
tados, ressalvando-se as cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as entidades 
privadas.
Art. 44. (Vetado).
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e de ensino integram-se ao Sistema Único 
de Saúde (SUS), mediante convênio, preservada a sua autonomia administrativa, em relação ao pa-
trimônio, aos recursos humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites conferidos 
pelas instituições a que estejam vinculados.
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais de previdência social deverão inte-
grar-se à direção correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme seu âmbito de atua-
ção, bem como quaisquer outros órgãos e serviços de saúde.
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§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os serviços de saúde das Forças Armadas
• Poderão integrar-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em convê-
nio que, para esse fim, for firmado.
Art. 46. o Sistema Único de Saúde (SUS),
• Estabelecerá mecanismos de incentivos à participação do setor privado no investimento 
em ciência e tecnologia; e
• Estimulará a transferência de tecnologia das universidades e institutos de pesquisa aos 
serviços de saúde nos estados, distrito federal e municípios, e às empresas nacionais.
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis estaduais e municipais do Sistema 
Único de Saúde (SUS), organizará, no prazo de dois anos
• Um sistema nacional de informações em saúde
• Integrado em todo o território nacional
• Abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de serviços.
Art. 48. (Vetado).
Art. 49. (Vetado).
Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os Municípios, celebrados para implantação dos 
Sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde,
• Ficarão rescindidos à proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema Único 
de Saúde (SUS).
Art. 51. (Vetado).
Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou 
rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de 
Saúde (SUS) em finalidades diversas das previstas nesta lei.
Art. 53. (Vetado).
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades de apoio à assistência à saúde 
são aquelas desenvolvidas
• Pelos laboratórios de genética humana
• Produção e fornecimento de medicamentos e produtos para saúde
Laboratórios de analises clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são 
livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (incluído pela 
lei n. 13.097, de 2015)
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
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QUESTÕES DE CONCURSO
QueStãO 1 (EEUSP/2016) De acordo com o artigo 7ºda Lei n. 8.080/1990, as ações e os 
serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integramo Sistema Único de Saúde (SUS) são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no 
artigo 198 da Constituição Federal, obedecendo ao princípio de
a) hierarquização regulada de assistência, entendida como um conjunto articulado e contínuo 
de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para todos os ca-
sos e níveis de complexidade do sistema.
b) centralização político administrativa, com direção única em cada esfera de governo.
c)universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
d) integração em nível executivo das ações de saúde, assistência social, meio ambiente, sane-
amento básico e amparo assistencial.
e) desmembramento dos recursos financeiros, tecnológicos, humanos e materiais da União, 
dos Estados e do Distrito Federal.
QueStãO 2 (USP/2019) Considere  as  seguintes  afirmações  relacionadas SUS: Segun-
do o Art. 17, da Lei n. 8080, de 19 de setembro de 1990, à direção ESTADUAL do Sistema Úni-
co de Saúde (SUS) compete
I – Promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de saúde;
II – acompanhar,  controlar  e  avaliar  as  redes  hierarquizadas  do  Sistema  Único  de  Saú-
de (SUS);
III – prestar  apoio  técnico  e  financeiro  aos  Municípios  e  executar  supletivamen-
te ações e serviços de saúde;
IV – coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviço: vigilância epidemio-
lógica,vigilância sanitária, vigilância da alimentação e nutrição e vigilância da saúde do 
trabalhador.
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Está correto o que se afirma em
a) I e III, apenas.
b) I, II e IV, apenas.
c) II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
QueStãO 3 (USP/2019) De acordo com a Lei Orgânica da Saúde 8080/90, NÃO são consi-
derados princípios do SUS (Sistema Único de Saúde):
a) universalidade de acesso e integralidade de assistência.
b) igualdade na assistência e preservação da autonomia.
c) participação da comunidade e direito a informação.
d) segmentação e focalização aos mais necessitados.
e) utilização da epidemiologia e estabelecimento de prioridades.
QueStãO 4 (USP/RESIDÊNCIA/2020) Antônio tem um plano de saúde privado, benefício 
fornecido pela empresa na qual trabalha. A caminho do trabalho, Antônio é atropelado, sofren-
do um grave acidente. Ele é resgatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 
e atendido no pronto-socorro de um hospital público mais próximo. Este atendimento é respal-
dado por qual princípio constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS)?
a) Equidade.
b) Integralidade.
c) Reciprocidade.
d) Universalidade.
e) Ressarcimento.
QueStãO 5 (USP/MULTIPROFISSIONAL/2016) O Sistema Único de Saúde (SUS) é um con-
junto contínuo e articulado de ações e serviços, preventivos e curativos, individuais e coletivos, 
em todos os níveis de complexidade. Qual a lei que regula as ações e serviços de saúde em 
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todo o território nacional e estabelece, entre outras coisas, os princípios, as diretrizes e os ob-
jetivos?
a) Lei n. 9080, também chamada de lei Orgânica da saúde
b) Lei n. 8080, também chamada de lei Orgânica da saúde
c) Lei n. 8550, também chamada de lei Orgânica da saúde
d) Lei n. 9555, também chamada de lei Orgânica da saúde
e) Lei n. 9080, também chamada de constituição brasileira
QueStãO 6 (USP/MULTIPROFISSIONAL/2016) Sobre os princípios do SUS é correto afir-
mar:
a) A universalidade diz respeito à capacidade do sistema resolver a totalidade dos problemas 
de saúde dos usuários.
b) A equidade representa a igualdade da assistência à saúde, sem descriminação ou privilé-
gios de qualquer espécie.
c) A regionalização refere-se à descentralização político-administrativa, com direção única em 
cada esfera de governo.
d) A integralidade é entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços pre-
ventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema.
e) O controle social diz respeito à divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços 
de saúde e à sua utilização pelo usuário.
QueStãO 7 (USP/MULTIPROFISSIONAL/2016) Qual dos princípios do SUS abaixo é expres-
so como princípio complementar, significando tratar a diferença em busca da igualdade?
a) Descentralização.
b) Participação.
c) Universalidade.
d) Equidade.
e) Integralidade.
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Natale Souza
Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
QueStãO 8 (USP/MULTIPROFISSIONAL/2016) É correto afirmar que a direção do Sistema 
Único de Saúde será exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
a) Presidência da República, Governo do Estado e Prefeitura Municipal.
b) Ministério da Saúde, Secretaria do Estado de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde.
c) Conselho Nacional de Saúde, Conselho Estadual de Saúde e Conselho Municipal de Saúde.
d) Ministério do Trabalho e Previdência Social, Secretaria do Estado da Saúde e Secretaria Mu-
nicipal de Trabalho e Ação Social.
QueStãO 9 (UFRJ/RESIDÊNCIA/2017) A Lei n. 8080/1990, também chamada de Lei Orgâ-
nica da Saúde, define os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). Pode-se afir-
mar que o princípio doutrinário do SUS que corresponde a “um conjunto articulado e contínuo 
das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso 
em todos os níveis de complexidade do sistema” é:
a) Universalidade de acesso.
b) Regionalização e hierarquização da rede de serviços.
c) Integralidade de assistência.
d) Igualdade da assistência à saúde.
QueStãO 10 (UFRJ/RESIDÊNCIA/2018) Segundo a Lei Orgânica da Saúde (Lei n.. 8.080/90), 
são critérios para o estabelecimento de valores a serem transferidos a Estados, Distrito Federal 
e Municípios:
I – a eficiência na arrecadação de impostos;
II – o perfil epidemiológico da população a ser coberta;
III – a participação paritária dos usuários no Conselho de Saúde;
IV – a previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
Estão CORRETOS os itens:
a) II e IV.
b) I e II.
c) II e III.
d) III e IV.
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Lei n. 8.080/1990
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
QueStãO 11 (UFRJ/RESIDÊNCIA/2018) Conforme estabelecido pela Lei n.  8080/1990, Lei 
Orgânica da Saúde, as ações e serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS) são 
aqueles prestados por:
a) Órgãos e instituições públicas da Administração direta e indireta e as fundações mantidas 
pelo Poder

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