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1. A busca por um planeta capaz de abrigar vida identificou o mais promissor candidato até agora na forma de um mundo distante cerca de 190 trilhões de quilômetros da Terra. Cientistas acreditam que o planeta feito de rocha, como a Terra, está na chamada "zona habitável" de seu sol, onde não é nem muito quente nem muito frio, permitindo a existência de água em estado líquido - que acredita-se ser condição essencial para que a vida possa evoluir. É improvável que alguém possa visitar o planeta Gliese 581g pelo menos num futuro próximo, já que se levaria 20 anos viajando à velocidade da luz para chegar lá. Com as atuais espaçonaves, a viagem demoraria muitos milhares de anos. O planeta foi batizado em função do nome de sua estrela, Gliese 581, uma anã vermelha na constelação de Libra. O Gliese 581g é o sexto planeta de seu sistema solar. Outros dois planetas parecidos com a Terra no mesmo sistema que foram cogitados para a possível existência de vida foram descartados por estarem muito longe ou muito perto da estrela, sendo assim frios ou quentes demais. O novo planeta foi descoberto por astrônomos americanos liderados por Steve Vogt, da Universidade da Califórnia. - O planeta está no lugar certo. Estimamos que tem massa aproximadamente quatro vezes maior que a da Terra, pequeno o bastante para ainda poder ser um astro composto por rochas. Ele pode ter uma superfície sólida e gravidade parecidas com as da Terra, cerca de 10 N/kg, o que permitem segurar uma boa atmosfera - afirmou Vogt. O planeta não foi observado diretamente. Ele teve sua existência inferida por cálculos de sua influência gravitacional sobre seu sol, que também indicam que o Gliese 581g tem um de seus hemisférios permanentemente voltado para a estrela, enquanto o outro está virado sempre para o espaço. Isto gera uma linha de penumbra ao redor do planeta que seria o lugar mais hospitaleiro para o surgimento da vida, diz Vogt. De acordo com os dados acima assinale a resposta correta quanto ao raio deste planeta: a) deve ser maior que o raio da Terra em cerca de 2 vezes. b) deve ser menor que o raio da Terra em cerca de 2 vezes. c) deve ser igual ao raio da Terra. d) deve ser maior que o raio da Terra em cerca de 4 vezes. e) deve ser menor que o raio da Terra em cerca de 4 vezes. 2. Sabemos que as órbitas dos planetas são elipses tendo o Sol em um dos focos (1a. Lei de Kepler). O ponto da órbita em que o planeta está mais próximo do Sol chama-se periélio e o ponto da órbita em que o planeta está mais longe do sol chama-se afélio. O periélio da Terra dá-se em janeiro e coincide com o verão do hemisfério Sul. Entretanto nesta época, mesmo o Sol estando mais próximo da Terra, é inverno no hemisfério Norte. O que define as estações do ano? a) quase nada; o periélio só teria real influência se a órbita da Terra fosse mais excêntrica. b) o periélio tem influência decisiva nas estações do ano. c) as estações do ano são definidas pela inclinação do eixo de rotação da Terra com relação à eclíptica (plano da órbita da Terra em torno do Sol) e ao movimento de translação da Terra ao redor do Sol. d) as estações do ano nada tem a ver com a inclinação do eixo de rotação da Terra com relação à eclíptica (plano da órbita da Terra em torno do Sol). 3. A descoberta de planetas extra-solares tem sido anunciada, com certa freqüência, pelos meios de comunicação. Numa dessas descobertas, o planeta em questão foi estimado como tendo o quádruplo da massa e o dobro do diâmetro da Terra. Considerando a aceleração da gravidade na superfície da Terra como g, qual seria o valor para a aceleração da gravidade na superfície do planeta descoberto. a) g/4. b) g/2. c) g. d) 2g. e) 4g. O TEXTO ABAIXO SERVE PARA RESPONDER AS QUESTÕES 6 E 7. De acordo com a equação e a figura abaixo que mostra um planeta em órbita em torno de uma estrela, responda: 2g d mMGF M m d2d1 FgFg 4. Se aumentarmos a massa de M 4 vezes e aumentarmos a distância de d 2 vezes, quantas vezes maior será a força gravitacional entre os dois astros? a) 1. b) 2. c) 4. d) 8. e) 16. 5. Sabemos que a distância média entre os dois astros é dada pela equação 2 ddd 21 . Quando quadruplicarmos esta distância média entre os dois planetas, a força gravitacional aumentará, diminuirá, ou permanecerá a mesma? Quantas vezes? a) aumentará, 2 vezes. b) diminuirá, 2 vezes. c) diminuirá, 4 vezes. d) aumentará, 8 vezes. e) diminuirá, 16 vezes. 6. Observações astronômicas indicam que as velocidades de rotação das estrelas em torno de galáxias são incompatíveis com a distribuição de massa visível das galáxias, sugerindo que grande parte da matéria do Universo é escura, isto é, matéria que não interage com a luz. O movimento de rotação das estrelas resulta da força de atração gravitacional que as galáxias exercem sobre elas. A curva no gráfico abaixo mostra como a força gravitacional F = GMm/r2 que uma galáxia de massa M exerce sobre uma estrela externa à galáxia, deve variar em função da distância r da estrela em relação ao centro da galáxia, considerando-se m = 1,0 x 1030 kg para a massa da estrela. A constante de gravitação G vale 6,7 × 10-11 Nm2/Kg2. 1,0x10 20 1,2x10 20 1,4x10 20 1,6x10 20 1,8x10 20 2,0x10 20 2,0x10 19 4,0x10 19 6,0x10 19 8,0x10 19 1,0x10 20 F (N) r (m) Com base nos dados e gráfico acima, a massa M da galáxia vale, aproximadamente. a) 1,5 x 1040 g. b) 1,5 x 1040 kg. c) 4,5 x 1040 kg. d) 1,5 x 1040 N. e) 1,5 x 1039 kg. 7. Às 9 h 25 min de 2 de novembro de 1997, foi feito o lançamento do foguete brasileiro VLS-1 (veículo lançador de satélites). Devido a falha na ignição de um dos seus motores, 65 s após o lançamento, o VLS- 1 teve de ser destruído, momento em que se encontrava à altura de 3.230 m do solo e desenvolvia uma velocidade de 720 km/h, com inclinação de 25° em relação à horizontal. Até os 25 s de vôo, o sistema de controle do foguete conseguiu compensar as 7 toneladas de combustível não-ejetadas que permaneciam intactas no motor inativo, desequilibrando o foguete. A compensação foi feita, movimentando-se as tubeiras - cones que ficam abaixo dos motores dirigindo suas descargas -, ou seja, alterando-se a direção da força exercida pelos motores do foguete. Globo Ciência, fevereiro de 1998, p. 40-3 (com adaptação) A base de Alcântara, de onde partiu o VLS-1, é estratégica porque está bem próxima da linha do Equador, conforme ilustrado na figura adiante. Isso facilita a colocação de satélites em órbita, uma vez que se pode utilizar da maior velocidade tangencial da Terra naquela latitude. Considerando a constante de gravitação universal igual a 6,7 x 10-11 Nm²/kg² e admitindo que a Terra tem um raio médio de 6.400 km, massa de 6 x 1024 kg e dá uma volta completa em torno de seu eixo em 24 h, julgue os itens que se seguem. (1) Se o VLS-1 não tivesse conseguido colocar um satélite em órbita estável circular sobre a linha do Equador a uma altitude de 300 km, tal satélite gastaria mais de 2 h para completar uma de suas órbitas. (2) Uma vez que a distância de um ponto da superfície ao eixo de rotação da Terra decresce com a latitude, chegando a zero nos pólos, então um foguete disparado verticalmente de uma base localizada na latitude de 60° tem, aproximadamente, a metade da velocidade tangencial inicial de um outro disparado verticalmente da base de Alcântara. (3) A velocidade tangencial da Terra, na linha do Equador, é superior a 1.550 km/h. (4) Se o VLS-1 não tivesse apresentado defeito, teria se inclinado para o oeste após o lançamento. Equador Alcântara a) (1) - V, (2) - V, (3) - V, (4) - F. b) (1) - V, (2) - F, (3) - V, (4) - V. Alcântara Maranhão c) (1) - F (2) - V, (3) - F, (4) - V. d) (1) - V, (2) - V, (3) - F, (4) - F. e) (1) - F, (2) - V, (3) - V, (4) - F.
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