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02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 1/20 Segurança do Trabalho Procedimentos Neste capítulo, vamos apresentar alguns procedimentos necessários para prestar um atendimento com qualidade e segurança, já que algumas sequelas e até mesmo mortes provocadas por acidentes acabam sendo oriundas não do acidente, mas da maneira incorreta com que as vítimas recebem os primeiros socorros. Portanto, o que veremos neste capítulo são manobras que devem ser desenvolvidas de acordo com cada situação, e isso nada mais é do que uma técnica que é aplicada de acordo com um protocolo previamente estabelecido e validado. Destacamos a importância de manter a calma na hora de prestar o atendimento, para preservar a sua saúde e de todos que estão envolvidos na cena. É importante também seguir os procedimentos com cautela; dar um desencadeamento para as etapas é fundamental para o êxito do atendimento. Clique ou toque nos botões para visualizar o conteúdo. X Manobras de ressuscitação Imobilização Hemostasia Manobras de ressuscitação A compressão toracica no suporte básico de vida, tem como objetivo manter a oxigenação e nutrição de órgãos vitais quando a vítima está em parada cardiorrespiratória. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 2/20 O atendimento da vítima de parada cardiorrespiratória (PCR) deve ser o mais rápido possível, pois após quatro minutos de PCR sem que ocorra intervenção surgem danos aos tecidos cerebrais, e em média após dez minutos sem oxigenação nos tecidos pode ocorrer morte cerebral. Por isso, é importante orientar e capacitar as pessoas para que estejam preparadas para agir quando for necessário. O termo “parada cardíaca” significa a interrupção da função do coração como bomba impedindo-o de impulsionar o sangue para o corpo. A parada cardíaca implica que a pessoa tenha expectativa de retorno das funções cardíaca e cerebral. Nesse sentido, podemos classificar a parada cardíaca de duas maneiras: Primária: ocorre por distúrbio primário do coração, principalmente infarto agudo do miocárdio e arritmias, que são as principais causas em adultos. Secundária: o coração para após período prolongado de sofrimento causado por baixa oxigenação do sangue ou por insuficiência circulatória. O atendimento precoce e eficaz pode reduzir as taxas de mortalidade por meio da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), assim como pode diminuir as sequelas e proporcionar um melhor prognóstico dessas vítimas. A seguir, acompanhe como deve ser realizada a manobra de RCP. Clique ou toque nos títulos para visualizar o conteúdo. Verifique a segurança do local Verifique se o local é seguro para atendimento à vítima. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 3/20 Determine a capacidade de reação Avaliação da inconsciência. Chame a vítima em voz alta e estimule-a discretamente, tentando obter resposta. Chame por ajuda A atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019 considera benéfico o uso dos telefones celulares no acionamento do serviço médico de emergência, pois não é necessário deixar a vítima para acionar o socorro, o que permite iniciar a RCP prontamente. Em ambiente extra-hospitalar, ligue para o número local de emergência (por exemplo, o Sistema de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192, pelo número 192) e, se um desfibrilador externo automático – DEA estiver disponível no local, deixe-o por perto. Se você não estiver sozinho, peça para outra pessoa ligar ou buscar um DEA, enquanto continua o atendimento à vítima. É importante designar outras pessoas para que sejam responsáveis em realizar essas funções. Posicione a vítima adequadamente Posicione a vítima em decúbito dorsal sobre superfície rígida e se posicione ajoelhado na altura do ombro da vítima. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 4/20 Abra as vias aéreas Em seguida, abra as vias aéreas da vítima. Se não houver suspeita de trauma, incline a cabeça dela para trás e tracione a sua mandíbula para que abra a boca. Com vítimas de trauma, não se deve realizar a inclinação da cabeça, pois isso pode agravar uma lesão cervical, deixando sequelas, como a tetraplegia. Se houver trauma, após imobilizar a cervical da vítima, posicione-se acima da sua cabeça. Deixe a cabeça da vítima em posição anatômica e tracione a mandíbula colocando quatro dedos no ângulo dela e os polegares no queixo. Faça força para empurrar o ângulo da mandíbula para cima e o queixo para fora. Mas lembre: se houver resistência, não force a articulação de forma excessiva, para não a fraturar. Observe a respiração Determine se existe respiração espontânea por meio de três sentidos: Ver: observe pelo tórax da vítima se há elevação e depressão Ouvir: escute o ar entrar e sair pelas vias aéreas Sentir: sinta com a lateral de sua face a saída de ar Observação: esses sinais precisam ser observados no máximo por dez segundos. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 5/20 Observe sinais de circulação Se não há sinais de circulação, certifique-se de que a vítima se encontra sobre uma superfície rígida, com a cabeça na mesma altura do coração. Inicie as compressões torácicas Ao identificar a necessidade de compressões torácicas, localize o centro do osso esterno. Posicione-se com os dois joelhos no chão, na lateral da vítima, e inicie as compressões em um ritmo de 100 a 120 por minuto. Lembre-se de que, a cada 2 minutos, a vítima deve ser reavaliada. Uma grande preocupação que se tem ao ver uma pessoa em uma situação de parada cardiorrespiratória é o fato de a pessoa que está no local da cena muitas vezes não ser profissional da saúde para prestar o atendimento à vítima. Como vimos ao longo desta unidade, existem protocolos inclusive para socorristas leigos sem treinamento que devem fornecer RCP somente com as mãos, para adultos vítimas de PCR. O socorrista deve realizar as compressões torácicas até a chegada de um socorro especializado, deve seguir o mesmo protocolo padrão e comprimir o tórax com a parte mais proximal da palma da mão. É importante manter o ritmo das compressões, por isso, se tiver como revezar com alguém, é adequado realizar esse revezamento. Para identificar o local em que se deve realizar a compressão torácica na vítima, posicionam-se dois dedos acima da linha do osso externo e a palma da mão, como mostra a figura a seguir. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 6/20 X Figura 1 – Posicionamento das mãos para massagem cardíaca. Fonte: <http://emeditems.com/blog/what-is-cpr-and-why-you-should-lear-how-to- do-it/>. A imagem representa o local em que devemos posicionar as mãos para realizar as compressões torácicas, posicionando as mãos acima da linha do osso externo. Imobilização No atendimento de primeiros socorros há várias etapas que são desencadeadas e uma delas é a imobilização. Uma manobra que requer atenção, cautela, cuidado e que siga as etapas necessárias para serem executadas de forma que não traga prejuízos ou agrave a situação da vítima. O objetivo da imobilização é prevenir a movimentação dos fragmentos ósseos fraturados para que não ocorram novas lesões e para que a vítima possa ser removida para o atendimento especializado com segurança. A imobilização diminui a dor e pode ajudar e prevenir outras faturas, lesão de músculos, nervos, vasos sanguíneos ou ainda da pele. Siga as instruções a seguir. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 7/20 Conceitualmente, para imobilizar uma fratura basta imobilizar o local fraturado juntamente com as articulações proximais e distais ao trauma. Embora o conceito seja bem simples, existem detalhes no procedimento que podem torná-lo mais ou menos eficiente, tais como a correta avaliação do indivíduo traumatizado e a escolha da técnica de imobilização adequada para o caso. Mantenha o local fraturado em repouso Corte a roupa paraa visualização da lesão Proteja lesões abertas com panos limpos e faça uma tala Improvise: utilize revistas, jornais, papelão, madeiras Em fraturas de braços, retire objetos que possam interferir na circulação sanguínea, como relógio, anéis, calçados, entre outros acessórios Aplique a tala sempre em duas pessoas: uma segura a perna ou o braço fraturado enquanto a outra coloca a tala. Movimente o mínimo possível até que a tala esteja colocada A tala deve ultrapassar a articulação acima e abaixo da lesão, ou seja, tala em braço deve ultrapassar punho e cotovelo e em perna deve ultrapassar joelho e imobilizar também o pé Coloque a extremidade afetada em posição anatômica e alinhada (o pé não pode ficar caído, por exemplo). Se houver resistência, imobilize na posição encontrada Se houver suspeita de lesões graves, chame o SAMU imediatamente e mantenha a imobilização da cabeça e do pescoço As vítimas com suspeitas de fraturas devem ser tratadas, tanto quanto possível, na mesma posição em que se encontram, por isso, o tratamento de emergência nas fraturas contempla: 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 8/20 Verificar a presença de dificuldade respiratória, mantendo as vias aéreas permeáveis Remover as roupas do ferido no local do acidente Cobrir o ferimento com gaze ou pano limpo, em caso de fratura exposta Nunca tente realinhar o membro ou "encaixar" o osso, pois isto agravará a situação Imobilizar o segmento lesado com uma tábua, papelão ou madeira, antes de levar ao hospital Fazer uma compressão do local com panos limpos, se ocorrer hemorragia Encaminhar a vítima ao atendimento médico Pensando em sua prática profissional, é comum utilizarmos essas técnicas de imobilização quando temos vítimas de queda grave com mais de 2 metros. Nessas situações, você precisará agir imediatamente, sempre com responsabilidade e cuidado para que ao prestar o atendimento não ocorram novas lesões. Técnicas de imobilização Com relação à escolha da técnica adequada, existem diversas formas de se manter uma fratura estável. Entretanto, devemos, enquanto profissionais socorristas, respeitar as prioridades de atendimento e os princípios da imobilização segmentar. Clique ou toque para visualizar o conteúdo. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 9/20 Técnica de imobilização manual Utiliza-se as mãos do socorrista para manter a fratura estabilizada. Isso pode ser necessário quando o socorrista não dispõe do material necessário para a imobilização com talas ou mesmo enquanto o paciente aguarda a imobilização com materiais adequados. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 10/20 Técnica de imobilização seguimentar (caixote) Consiste em posicionar pelo menos três talas ao redor da fratura, da articulação proximal e distal ao trauma, e segui-las, fixando-as como se “estivéssemos guardando a fratura em um caixote”, conforme a figura em seguida. As talas podem ser rígidas ou flexíveis, sendo que as flexíveis são melhores, pois podem ser modeladas respeitando assim alguma deformação anatômica existente. Figura 2 – Imobilização seguimentar Fonte: <http://o2primeirossocorros.com.br/wp-content/uploads/2017/11/fig- 1.jpg>. A imagem representa o local em que devemos posicionar as talas e o alinhamento do membro fraturado. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 11/20 Técnica de imobilização em bloco Utilizamos a prancha longa como uma grande tala, que tem condições para imobilizar o corpo da região cervical até os tornozelos. Quando desejamos imobilizar uma ou ambas as pernas, basta colocar o paciente sobre a prancha utilizando alguma técnica de rolamento conhecida, e, em seguida, posicionar um coxim entre as pernas do paciente (Figura 3, situação (a)). Posteriormente, coloca-se uma tala imobilizando a região ferida lateralmente (Figura 3, situação (b)). Para fixar o conjunto, usamos bandagens triangulares dobradas em formato de tirantes (as melhores bandagens são as com maior lado medindo 1,80m). Essas bandagens são fixadas nos passadores da prancha e, depois de estarem nas posições corretas, são apertadas e amarradas (Figuras 3, situações (c) e (d)). Para imobilizar os braços, basta trazê-los para a posição anatômica próximos ao corpo, posicionar uma tala lateralmente ao trauma e fixar com bandagens da mesma forma como se fixa o conjunto nas pernas (Figura 3, situação (d)). Imobilização em bloco Figura 3 – Imobilização em bloco Fonte: <http://o2primeirossocorros.com.br/wp-content/uploads/2017/11/fig- 2.jpg>. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 12/20 X Técnica com bandagem triangular Quando há fraturas em úmero apenas, podemos colocar o braço do paciente em uma tipoia feita com a bandagem e, em seguida, fixá-la ao tórax do paciente para impedir pequenas movimentações. Essa é uma excelente opção quando nos deparamos com um trauma exclusivo de úmero em um evento de pequena energia, como uma queda da própria altura por exemplo. É importante a avaliação, pelo socorrista, do membro fraturado, pois, quando há uma fratura óssea, existe a possibilidade de vários tipos de lesões nas estruturas que estão ao redor do osso comprometido: lesões em nervos com comprometimento da movimentação e da sensibilidade, lesões vasculares comprometendo a circulação das extremidades, lesões musculares etc. Devido à possibilidade dos demais traumas associados à fratura óssea, precisamos avaliar a condição do membro antes e depois da imobilização, sempre que a condição clínica do paciente permitir. Avalia-se a presença e a qualidade do pulso que está distal à fratura, a sensibilidade, a temperatura e a movimentação: os achados devem ser comparados com o membro contralateral. Hemostasia A hemostasia é um processo fisiológico que tem como objetivo manter o sangue em estado fluido dentro dos vasos sanguíneos, sem que haja hemorragia. Nesse sentido, hemostasia nada mais é do que processo usado para estagnar uma hemorragia. Já a hemorragia é o extravasamento de sangue por motivo de rompimento de vasos ou artérias, ou a perda de sangue pelas cavidades naturais, como nariz e boca, ou ela pode ser também interna, resultante de um traumatismo. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 13/20 Existem dois tipos de hemorragia, mas quando este evento ocorre, a homeostase entende que precisa refazer aquele dano ocasionado no vaso e liberar as células que farão o tamponamento do local do extravasamento sanguíneo. Em algumas pessoas esse estancamento é mais difícil de ocorrer, como é o caso dos portadores de diabetes, pois a produção de fibrinas é menor que o ideal para o processo de estancamento. Os casos de hemorragia com perda de grande volume de sangue requerem cuidados específicos e agilidade no atendimento à vitima, seja para o envio ao tratamento médico especializado ou para a solicitação dessa ajuda, pois a demora nas providências a serem tomadas pode levar o paciente a um estado de choque ou até mesmo à morte. Mas há outros aspectos que devem ser observados para um atendimento adequado. Ou seja: Priorize o transporte da vítima para o hospital o mais rapidamente Utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) para não ter contato com o sangue da vítima Não retire objetos encravados causadores de uma hemorragia Tente imobilizá-lo e remova a vítima para o atendimento especializado Veja como agir em cada situação. Clique ou Toque nas setas para visualizar o conteúdo. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 14/20 Hemorragia externa Figura 4 – Atendimento à vítima com uma hemorragia externa Fonte: <http://saude.culturamix.com/dicas/atuacao-em-casos-de-hemorragia>. A imagem representa o procedimento a ser realizado em um pequeno corte no braço. Aplica-se sobre a perfuração uma compressa com pano limpo ou gaze, usando-se uma luva de látex, para estancar, de acordo com o lugar e tamanho do ferimento. O que fazer? Usando EPIs necessários, comoluvas de procedimento, comprima o ferimento com um tecido seco e limpo, de preferência uma gaze, para o seu estancamento. Mesmo que as gazes se encharquem, não as remova para que não se formem fatores de coagulação (tampão) e coloque novas gazes sobre as primeiras. Mantenha a compressão por no mínimo 10 minutos. Eleve o membro, caso seja possível, evitando assim a diminuição do fluxo sanguíneo. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 15/20 Em seguida, encaminhe a vítima para o atendimento médico especializado. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 16/20 Epistaxe Um sangramento na mucosa nasal decorre de uma alteração da hemostasia do nariz. Esta pode estar comprometida devido a uma anormalidade na mucosa, à perda da integridade vascular ou a alterações de fatores de coagulação. A região nasal é bastante vascularizada, e os vasos podem se romper por situações como temperaturas elevadas, traumas e cefaleias. Figura 5 – Posicionamento prestar atendimento à vítima com sangramento nasal Fonte: <https://www.drpaulomendesjrotorrino.com.br/single-post/2017/09/11/Como- controlar-o-sangramento-nasal-epistaxe>. A imagem representa como devemos posicionar a vítima para prestar os primeiros socorros. Na primeira imagem, a pessoa está com a cabeça levemente inclinada para frente e há um símbolo representando que está correto. Na segunda imagem, a pessoa com está com a cabeça inclinada para trás e há um símbolo mostrando que aquele procedimento está incorreto. O que fazer? 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 17/20 Comprima as narinas da vítima por três minutos sem elevar a cabeça e, se disponíveis gazes estéreis, fazer tampão nasal junto à compressão. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 18/20 Hemorragia interna Figura 6 – Hemorragia interna oriunda de um trauma Fonte: <http://pt.vieplanyte.com/sinais-hematomas-internos-sintomas-tais-como- hemorragias-e-curar.php>. A imagem representa um exemplo de hemorragia externa. O hematoma está situado na região lombar da vítima e é causado pelo sangramento que ocorre sob a pele. Esse sangramento é oriundo de trauma exercido sobre o corpo. O que fazer? No caso de hemorragia interna, em que não se vê o sangue, mas há alguns sintomas sugestivos, como sede, pulso progressivamente mais rápido e fraco e alterações da consciência, é recomendado: 1. Verificar o estado de consciência da pessoa ferida, acalmá-la e mantê-la acordada 2. Desapertar a roupa da pessoa 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 19/20 3. Deixar a vítima aquecida, uma vez que é normal, em caso de hemorragia interna, que haja tremores e a sensação de frio 4. Colocar a vítima em posição lateral de segurança Depois desses procedimentos, ligue para a assistência médica e permaneça ao lado da pessoa até que seja socorrida. Além disso, é recomendado não dar comidas ou bebidas para a vítima, pois ela pode engasgar ou vomitar, por exemplo. 02/01/2024, 13:37 Versão para impressão about:blank 20/20
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