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Imagem x Autoimagem
Autoimagem é a imagem que uma pessoa faz de si mesma, e ela se constrói pela interação com o seu contexto social, sendo uma consequência da relação dela mesma com os outros. Já a imagem pessoal é aquela que os outros têm de nós, isso é, a nossa “marca”, que se constrói por meio da nossa aparência e das nossas atitudes diante do mundo.
Portanto, quando eu tenho uma autoimagem positiva, eu me comporto com segurança e transmito essa mensagem de forma assertiva.
Autoimagem
A imagem que temos de nós mesmos está intimamente ligada à nossa forma de nos expressar. Construir e sustentar uma imagem confortável de si é um grande desafio nos dia atuais, afinal, cada pessoa é única. Reconhecer as características individuais e libertar-se dos padrões estéticos é a chave da construção de uma imagem positiva.
E como se constrói essa imagem de forma positiva? Esse eu assertivo?
É por meio do espelhamento e do reconhecimento da nossa imagem no espelho que entendemos quem somos. Baixamos “apps” diários de quem somos ao nos olhar no espelho. Portanto, o reconhecimento e a valorização das nossas caraterísticas individuais nos capacita a construir nossa autoimagem, que, aliada a uma boa autoestima, vai resultar na nossa imagem pessoal, isso é , na nossa marca.
A apropriação dessa marca gera sensação de poder e felicidade e traduz ao mundo quem somos.
Se acreditamos que não somos bons profissionais podemos boicotar situações onde podemos nos desenvolver, ser promovidos ou até mesmo crescer dentro da carreira.  
Além disso, podemos nos sobrecarregar, assumir papéis e tarefas que não são de nossa responsabilidade, buscando constantemente agradar o outro e receber reconhecimento externo. 
Ainda, se acreditamos que temos uma grande limitação intelectual, podemos emitir comportamentos que acabam confirmando isso, evitando estudar e aprender algo novo, por pensarmos que não iremos conseguir aprender. 
Nas relações acabamos também agindo de forma a nos isolar e confirmando a idéia de que devemos ser rejeitados, excluídos e que até mesmo não somos amados. 
É claro que todos nós temos limitações em maior ou menor grau e uma imagem sadia também inclui essa compreensão dentro de uma visão realista de si mesmo. 
A questão é que normalmente o fracasso está mais associado a uma visão de incapacidade do que uma ineficiência de fato. 
São nesses casos que torna-se importante acreditar em si mesmo! Confiar nas suas capacidades não retira a necessidade de dedicar e de se aproveitar também das oportunidades e condições que a vida oferece. 
Quando trabalhamos a nossa autoimagem acabamos conquistando autoconhecimento, quais os nossos recursos, interesses, desejos e capacidade de realização, onde precisamos nos desenvolver e podemos chegar. 
Uma sadia imagem de si mesmo nos leva a emitir comportamentos saudáveis para com nós mesmos e para com o outro.