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Camada de ozônio e processo de destruição

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Meio Ambiente
Camada de ozônio e processo de destruição
Mas afinal de contas, quais são essas substâncias que destroem a camada de
ozônio e de onde elas vêm?
No final da década de 70 e início da década
de 80, cientistas, através de estudos e
observações, começaram a acumular evidências
de que a camada de ozônio estava sendo
destruída. Esses estudos, realizados por
cientistas britânicos, comprovaram que um
buraco sobre a região Antártica estava
aumentando os níveis de radiação ultravioleta B
na superfície terrestre, atingindo o solo e
afetando os seres vivos, principalmente os
daquela região.
Desde então, tem-se acumulado registros de que
a camada está se tornando cada vez mais fina
em várias partes do mundo, especialmente nas
regiões próximas do Polo Sul e, recentemente,
do Polo Norte.
O processo de destruição da camada de ozônio
começa quando as substâncias destruidoras do
ozônio, conhecidas pela sigla (SDO), são
lançadas no ar atmosférico em decorrência das
intervenções humanas, reagindo assim com as
moléculas da camada.
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Todos nós já ouvimos falar nos CFCs (Clorofluorcarbonetos), mas não é
somente esse elemento que contribui para a destruição da camada de ozônio.
Existem também os HCFC (hidroclorofluorcarbonetos), os halogênios e outros. Na
verdade, esses elementos estão divididos em famílias, segundo o tratado
internacional conhecido como Protocolo de Montreal, que organizou as substâncias
químicas destruidoras da camada de ozônio em: clorofluorcarbonos (CFCs),
hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), halons, brometo de metila, tetracloreto de carbono
(CTC), metilclorofórmio e hidrobromofluorcarbonos (HBFCs).
Todos eles elementos atravessam as camadas mais baixas da atmosfera e se
acumulam nas camadas superiores da estratosfera. A radiação U.V. ocasiona a foto-
decomposição das moléculas de CFCs, HCFCs e halogênios; estes liberam
elementos como hidrogênio, carbono, cloro, flúor e bromo que são catalisadores da
destruição de ozônio. Um átomo de cloro, por exemplo, pode destruir até cem mil
moléculas de ozônio.
Essas substâncias químicas sintetizadas pelo homem e que possuem a
capacidade de longa permanência na atmosfera, advém de diversas fontes e
processos dos tempos modernos. Podemos citar vários, por exemplo:
Agentes de expansão na fabricação de espumas de poliuretano
Propelente em aerossóis
Solventes para limpeza de elementos de precisão e eletrônica
Desinfecção de solos para o controle de pragas na agricultura
Tratamentos quarentenários e de pré-embarque de mercadorias
importadas e exportadas
Matéria-prima de processos industriais e em equipamentos de
refrigeração doméstica, comercial, industrial e automotiva.
Não precisamos nos preocupar com esses gases quando entramos em contato
físico direto com eles, pois se tornam perigosos somente quando atingem a
estratosfera, ou seja, não reagem de forma espontânea precisando de outros
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elementos para agredirem a saúde dos indivíduos.
Para que possamos visualizar e compreender melhor como ocorre esse
processo de destruição da camada de ozônio, a figura 1 pode ilustrar de forma
didática as etapas e as consequência dessa degradação ambiental.
Clique para ver a imagem (images/ozonio.png)
Figura 1 – Processo de destruição do ozônio
Fonte: <http:// www.grupoescolar .com/pesquisa /quais-os -problemas- decorrentes-da -
destruicao-da -camada-de -ozonio. html>.
A figura está dividida em duas partes. No primeiro desenho, podemos
identificar prédios e elementos que configuram uma cidade ou grande metrópole.
Além disso, uma família é representada. Logo acima, simbolizado com a sigla CFC,
estão vários gases flutuando e subindo para a camada de ozônio. Nessa camada,
estão quatro bolas. Duas delas com a sigla O3 (ozônio) e duas com a sigla Cl
(cloro). De forma centralizada, e bem em cima da divisão da figura, está o sol.
Saindo dele há flechas que caracterizam a radiação solar e os raios UV. No segundo
desenho, que possui alguns dos mesmos elementos da primeira parte da figura,
vemos a camada de ozônio com a cor mais clara que a anterior, caracterizando o
seu enfraquecimento ou destruição em decorrência dos gases do CFC. Com a
destruição da camada protetora da terra, as radiações solares (raios UV) incidem
com mais potência na cidade e nos indivíduos, que estão agora com um grande
guarda-sol sobre eles.
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9783079-dt-content-rid-175813562_1/institution/Senac%20RS/_cursos_tecnicos/TMA/UC09/conteudos/fundamentos/conteudo/images/ozonio.png

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