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NTS262 - PAINEL DE INSTRUMENTACAO

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Norma Técnica SABESP 
NTS 262 
 
 
PAINEL DE INSTRUMENTAÇÃO – PI 
PAINEL TIPO MODULAR (CAIXA) – ALTURA 1,20m 
INSTALAÇÃO EM PLANO VERTICAL 
 
 
 
 
 
 
Especificação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
Dezembro:2016-revisão1 
 
NTS 262: 2016 Norma Técnica Sabesp 
S U M Á R I O 
 
1 – OBJETIVO .................................................................................................................. 1 
2 - NORMAS TÉCNICAS .................................................................................................. 1 
2.1 - Normas brasileiras registradas no INMETRO ........................................................ 1 
2.2 – Ênfase em Segurança ............................................................................................. 1 
3 – CARACTERÍSTICAS ................................................................................................... 2 
3.1 - Características elétricas .......................................................................................... 2 
3.2 - Características construtivas ................................................................................... 2 
3.3 – Fiação ...................................................................................................................... 3 
3.4 – Comando e Controle ............................................................................................... 3 
3.5 – Identificação dos Componentes ............................................................................ 4 
4 - TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO ................................. 4 
5 - INSPEÇÃO E ENSAIOS .............................................................................................. 4 
5.1 - Ensaios de Rotina .................................................................................................... 4 
5.2 - Acompanhamento da Fabricação e Inspeção ....................................................... 5 
6 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ..................................................................................... 5 
6.1 - Documentos para Análise Técnica e Aprovação ................................................... 5 
6.2 - Documentos Certificados ....................................................................................... 6 
6.3 - Documentos “Como construído” ........................................................................... 6 
7 – RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE/FORNECEDOR ...................................... 6 
7.1 – Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) ....................... 6 
8 – DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO ..................................... 7 
ANEXO - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente ......... 7 
Anexo A - Características Elétricas e Construtivas ...................................................... 8 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 1 
PAINEL DE INSTRUMENTOS – PI, CLASSE DE TENSÃO ATÉ 1000V 
 
1. OBJETIVO 
Esta especificação estabelece os requisitos mínimos para fornecimento, fabricação e ensaios do 
Painel de Instrumentos (PI), tipo modular (caixa) com instalação em plano vertical, classe de 
tensão até 1000V, conforme descrição detalhada nos itens a seguir e a prescrição da Norma 
Técnica Sabesp NTS 255 e desenho padrão n 0100-090-D112. 
 
2. NORMAS TÉCNICAS 
As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas 
aplicam–se somente as edições citadas. Para as demais referências aplicam–se as edições mais 
recentes das referidas referências (incluindo emendas). 
NTS 255 Norma Geral de Fornecimento de Equipamentos Elétricos. 
NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos. 
NBR-IEC 60439-1 Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa Tensão Parte 1: Conjuntos com 
ensaio de tipo totalmente testado (TTA) e conjuntos com ensaio de tipo parcialmente testado 
(PTTA). 
NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 
NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP). 
NBR 16213 Trabalhos sob tensão — Vestimenta de proteção contra os riscos térmicos de um arco 
elétrico - Requisitos (IEC 61482-2:2009, MOD). 
NBR IEC 62208 Invólucros Vazios destinados a Conjuntos de Manobra e Controle de Baixa 
Tensão - Regras Gerais. 
NR 10 Norma Regulamentadora nº10 do Ministério do Trabalho. 
Para os itens não abrangidos pelas Normas brasileiras citadas e por esta especificação, devem 
ser adotadas as normas das entidades internacionais consagradas, na última edição e revisão. 
AISE American Iron and Steel Engineers 
ANSI American National Standards Institute 
CEE International Commission on Rules for the Approval of Electrical Equipment 
DIN Deutsche Industrie Normen 
IEC International Electro technical Commission 
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers 
NEC National Electrical Code 
NFPA National Fire Protection Association 
NEMA National Electrical Manufacturers Association 
VDE Verein Deutscher Elektrotechniker 
 
3. ÊNFASE EM SEGURANÇA 
Embora a NBR-IEC-60439-1 e normas complementares sejam bastante abrangentes quanto a 
todos aspectos do projeto de construção, operação, manobras, ensaios, proteção Esta 
especificação confere ao fornecimento um caráter específico intrinsecamente ligado com a 
segurança, exigido pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, NR-10 e outras 
NR’s associadas, que possuem conteúdos relacionados com a eletricidade. 
Esta especificação foi elaborada de forma que a construção dos quadros evite, ao máximo, dentro 
de condições aceitáveis, a formação, propagação e duração do arco elétrico. Sabe-se que o arco 
elétrico, principalmente aquele associado aos conjuntos de manobra, é a principal causa de 
ferimentos e mortes de pessoas envolvidas nos serviços de eletricidade. Portanto, nos itens 
seguintes são indicados aspectos construtivos importantes, reforçando a normalização no que 
tange aos aspectos de segurança. 
 
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1558
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=1558
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=304614
http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=304614
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 2 
4. CARACTERÍSTICAS 
4.1 Características elétricas 
– Ver Anexo A desta especificação; 
– Ver desenho padrão Sabesp nº n 0100-090-D112 – Painel de Instrumentos-PI; 
4.2 Características construtivas 
O sistema é do tipo modular (caixa) – conjunto fechado em forma de caixa, para ser montado em 
um plano vertical (parede) na forma de sobrepor. 
O quadro deverá ser constituído de chapa de aço dobrada, rigidamente montada, formando um 
conjunto rígido, capaz de suportar sem deformações os esforços normais resultantes de manobras 
dos componentes, bem como os esforços provocados no embarque e transporte. 
O quadro deve ser projetado com espaço livre de no mínimo 100 mm na parte inferior para 
entrada de eletrodutos e cabos. 
 Cada quadro deverá ter uma única placa de montagem removível, onde os componentes devem 
ser fixados através de parafusos com rosca na placa. 
As chapas de aço devem ter espessura conforme Anexo A, para o quadro, porta e placa de 
montagem. 
O quadro deve conter no mínimo 20% de espaço para utilização futura. 
O quadro deverá ter uma altura máxima de 1,20m, acima disso passa a ser conjunto tipo armário 
não compartimentado, não objeto desta especificação. 
Todos os elementos de fixação, tais como parafusos, arruelas, porcas, devem ser de aço 
bicromatizado, cadmiado ou galvanizado. 
O acesso aos equipamentos é feito pela parte frontal através de porta (abertura mínima 105º e 
máxima 120°) com fecho, conforme norma técnica Sabesp nº266. 
A porta deverá possuir visor de Policarbonato transparente e ser guarnecida de vedações de 
borracha especial à base de neoprene com EPDM para uma completa vedação. 
As entradas e saídas dos cabos devem ser feitas pela parte inferior do quadro (flange removível)para a execução dos furos necessários para a conexão de prensa-cabos e eletrodutos. 
4.2.1Grau de proteção 
O quadro e seus componentes, conforme as características do local em que são instalados e de 
sua acessibilidade devem oferecer um determinado grau de proteção. A norma NBR-6146 define 
os graus de proteção por meio das letras características IP, seguidas por dois dígitos. 
 
1° Digito característico – indica o grau de proteção contra penetração de corpos sólidos estranhos 
e contato acidental: 
- 0 – não protegido 
- 1 – protegido contra objetos sólidos maiores que 50 mm 
- 2 – protegido contra objetos sólidos maiores que 12,5 mm 
- 3 – protegido contra objetos sólidos maiores que 2,5 mm 
- 4 – protegido contra objetos sólidos maiores que 1,0 mm 
- 5 – protegido contra poeira 
- 6 – totalmente protegido contra poeira 
 
2° Digito característico – grau de proteção contra penetração de água no interior do quadro: 
- 0 – não protegido 
- 1 – protegido contra quedas verticais de gotas d’água 
- 2 – protegido contra queda d’água para uma inclinação máxima de 15° com a vertical 
- 3 – protegido contra água aspergida de um ângulo de 60° com a vertical 
- 4 – protegido contra projeções d’água 
- 5 – protegido contra jatos d’água 
- 6 – protegido contra ondas do mar ou jatos potentes 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 3 
- 7 – protegido contra imersão 
- 8 – protegido contra submersão 
O grau de proteção de um conjunto fechado deve ser pelo menos IP2X, depois de instalado 
conforme as instruções do fabricante. 
Para conjuntos de uso ao tempo, que não tem nenhuma proteção suplementar (cobertura ou algo 
semelhante), o segundo número característico deve ser pelo menos 3. 
Ver anexo A desta norma. 
4.2.2 Barramento de Terra 
O quadro deve possuir uma barra de terra de fácil acesso fixado na parte inferior. Deverá ser de 
cobre eletrolítico com 99,99% de pureza, isenta de emendas, e possuir seção não inferior a 100 
mm
2 
com um furo em cada extremidade para interligação ao sistema de aterramento. 
A porta deve ser interligada com cordoalha flexível de cobre, e os equipamentos instalados no 
interior do quadro devem ser conectados à barra de terra através de cabos. 
4.2.3 Proteção de Segurança 
O quadro deverá apresentar, construtivamente, o maior grau possível de segurança para o 
pessoal encarregado da manutenção. Todas as partes vivas devem ficar completamente 
protegidas de modo a evitar o contato acidental. 
4.3 Fiação 
4.3.1 Fiação para Comando e Controle 
Para a fiação de Comando e Controle devem ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, 
encordoamento classe 5 de alta flexibilidade e manuseio, com isolação de composto 
termoplástico, não higroscópico, não propagador e auto-extinção de chamas e classe de tensão 
mínima 750V. 
4.3.2 Fiação para Potência 
Para a fiação de potência devem ser utilizados condutores de cobre eletrolítico, encordoamento 
classe 4 de alta flexibilidade e manuseio, com isolação e cobertura de composto termoplástico, 
não higroscópico, não propagador e auto-extinção de chamas e classe de tensão mínima 1000V. 
Os condutores não podem possuir emendas. 
4.3.3 Bornes Terminais 
Os bornes terminais utilizados devem ser unipolares, classe de isolação de no mínimo 750V, com 
a parte condutora e elementos de apertos construídos em material não ferroso. 
Os bornes terminais devem ser fixados sobre perfilados DIN em liga de alumínio e reunidos em 
blocos providos de placas laterais de acabamento, molas de fixação, separadores isolantes, 
pontes para conexões entre dois ou mais bornes contínuos e pastilhas de plástico gravadas para 
identificação. 
4.4 Comando e Controle 
As canaletas devem ser de PVC não inflamável, do tipo chama auto-extingüível, contendo rasgos 
laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de condutores, de modo 
que a ocupação máxima seja de 70%, e provida de tampas removíveis de mesmo material. 
Cada extremidade dos condutores de comando e controle deve ser provida de um terminal pré-
isolado de compressão em cobre prateado tubular. 
Cada condutor de comando e controle deve ser identificado pelo código indicado nos diagramas 
funcionais e de fiação em ambas as extremidades, pelo critério de potenciais iguais com mesmo 
número. As cores dos condutores devem obedecer à NTS 266. 
Na parte fixa de cada módulo, devem ser previstas réguas independentes de bornes para 
interligação: 
a) aos componentes de campo; 
b) aos componentes da porta. 
 
 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 4 
4.5 Identificação dos Componentes 
Todos os componentes do quadro devem ser identificados por etiquetas, sendo as internas do tipo 
“crachazinho”, e as externas de acrílico, inscrição branca em fundo preto, fixadas na porta por 
rebite plástico ou cola de altíssima aderência. 
Todo quadro deve ser identificado pelo fabricante por uma placa em material não corrosível, fixada 
na parte frontal externa e contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
- Nome do fabricante; 
- N.º do pedido de compra; 
- Normas 
- Tensão nominal; 
- Freqüência nominal; 
- Corrente nominal de quadro; 
- Capacidade de curto-circuito do quadro; 
- TAG; 
- Local e data de fabricação; 
- Número de série de fabricação; 
- Nível de isolamento sob impulso; 
- Massa (em Kg). 
O quadro deve ser identificado por uma placa em acrílico, com fundo na cor preta e inscrição na 
cor branca e com 3 mm de espessura, 30 mm de largura e 70 mm de comprimento, fixada na 
parte frontal externa e contendo as seguintes informações: 
- Identificação do quadro conforme diagramas; 
- Potência nominal; 
- Tipo de partida. 
 
5. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE, PINTURA E ACABAMENTO 
O quadro, em função do tipo de ambiente a ser instalado, deverá receber um tratamento de 
superfície, pintura e acabamento conforme norma NTS 266. 
 
6. INSPEÇÃO E ENSAIOS 
A contratada deve enviar à SABESP 02 (duas) vias impressas e arquivo eletrônico dos relatórios 
de ensaios realizados no quadro. 
Os relatórios devem conter: 
a) Identificação completa do equipamento ensaiado, incluindo tipo, número de série, dados de 
placa de identificação; 
b) Resumo de cada ensaio executado com resultados e, em caso de necessidade, a 
interpretação destes; 
c) Resultados dos ensaios executados durante a fabricação; 
6.1 Ensaios de Rotina 
Os ensaios de rotina executado no quadro devem estar de acordo com a norma NBR IEC 60439-1: 
- Inspeção visual, incluindo layout interno e externo, e dimensões; 
- Verificação de fiação e ensaios de operação elétrica e mecânica; 
- Resistência de isolamento; 
- Verificação das medidas de proteção e da continuidade elétrica dos circuitos; 
- Tensão suportável à freqüência industrial. 
Todos os ensaios devem ser realizados na presença de inspetores da SABESP ou, credenciados 
por ela. 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 5 
A data de realização dos ensaios deverá ser comunicada, pela contratada à SABESP com, no 
mínimo, 15 (quinze) dias corridos de antecedência. 
A contratada deverá enviar à SABESP, 3 (três) vias dos relatórios dos ensaios realizados nos 
quadros. 
6.2 Acompanhamento da Fabricação e Inspeção 
Os equipamentos e materiais devem ser submetidos à inspeção durante os ensaios e fabricação, 
pelo inspetor da SABESP, o qual deverá ter livre acesso aos laboratórios, às dependências de 
fabricação do equipamento, local de embalagem, e etc., O fabricante deverá fornecer pessoal 
qualificado a prestar informações e executar ensaios. 
As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para execução dos ensaios, correrão por 
conta da contratada. 
Durante os ensaios, caso sejam constatadas falhas no quadro, não eximirá à contratada da 
responsabilidade em fornecer o mesmo na data da entrega acordada em contrato. Se a contratada 
não cumprir com a data de entrega, estará sujeita às penalidades aplicáveis no caso. 
Em especial, são inspecionados os seguintes aspectos durante as fases de fabricação:- Espessura e processo de tratamento de chapa, preparação de superfície, pintura, acabamento 
e teste de aderência; 
- Componentes de fixação do quadro na base e no plano vertical; 
- Localização das réguas terminais e suportes para cabos em relação aos furos de saída dos 
quadros; 
- Bitolas, polaridades e distâncias entre fase-fase e fase-terra dos barramentos e derivações; 
- Apertos de parafusos das partes condutoras; 
- Inscrição das etiquetas e placas de identificação interna e externa dos equipamentos; 
- Numeração dos bornes terminais e da fiação; 
- Sistema de aterramento; 
- Pontos de conexão por barramento ou cabo provido de parafusos e acessório; 
- Componentes e montagem de acordo com os documentos certificados; 
- Sobressalentes e ferramentas especiais; 
- Acionamento manual e elétrico dos dispositivos de comando, e confirmação dos valores de 
saída; 
- Indicação de estado “aberto ou fechado” dos equipamentos de manobra; 
- Cor, atuação e características nominais das lâmpadas de sinalização; 
- Disposição inadequada dos componentes para manutenção e energização 
- Fornecimento e acondicionamento de todos os componentes de interligação para montagem 
no campo após separação dos quadros para transporte. 
 
7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 
7.1 Documentos para Análise Técnica e Aprovação 
Conforme norma NTS 255. 
7.1.1 Documentos para Aprovação 
A contratada deve fornecer 02 (dois) jogos de cópias impressas dos seguintes documentos: 
a) Cronograma detalhado com todos eventos do fornecimento, inclusive inspeção de fabricação, 
ensaios e apresentação dos documentos definitivos; 
b) Vistas frontais, laterais, cortes, arranjos físicos internos e externos dos quadros, mostrando a 
disposição dos equipamentos devidamente identificados. O desenho de arranjo físico externo 
deve incluir a lista de funções dos elementos dispostos no frontal do quadro; 
c) Especificação técnica detalhada de todos os equipamentos que compõe o quadro; 
d) Desenhos dimensionais com indicação de massa do quadro completamente montados e 
separados para transporte; 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 6 
e) Diagramas unifilares e trifilares, detalhando as ligações de medição e proteção; 
f) Diagramas funcionais; 
g) Diagrama de fiação de conexão; 
h) Detalhes típicos de fixação e conexão; 
i) Desenhos das réguas de bornes com indicação das conexões; 
j) Listas de etiquetas e desenhos das placas de identificação; 
k) Relação de materiais contendo características técnicas dos componentes e identificação 
conforme diagramas; 
l) Catálogo e manuais de instalação, operação e manutenção dos equipamentos e acessórios do 
quadro em português; 
m) Lista de desenhos e documentos. 
A SABESP devolverá 01 (um) jogo de cópias dos documentos, assinalando na capa uma das 
seguintes anotações: 
- Aprovado; 
- Aprovado com restrições; 
- Reprovado. 
7.2 Documentos Certificados 
A contratada, após receber os documentos aprovados, deve enviar: 
- 02 (dois) jogos de cópias impressas, assinalando em todas as folhas "Documento certificado"; 
- 02 (dois) jogos de manuais de instruções para montagem, pré-operação, operação e 
manutenção; 
- 02 (duas) vias de catálogos de todos os componentes e acessórios devidamente identificados. 
7.3 Documentos “Como construído” 
A contratada deve enviar: 
- 01 (um) jogo de cópias impressas e 01 (um) arquivo eletrônico dos documentos, assinalando 
em todas as folhas “Como construído”; 
- 02 (dois) jogos de cópias impressas de manuais de manuseio e armazenamento dos 
equipamentos; 
- 02 (dois) jogos de manuais de instruções para montagem, pré-operação, operação e 
manutenção. 
 
8. RESPONSABILIDADE DO PROPONENTE/FORNECEDOR 
É da inteira responsabilidade do proponente/fornecedor suprir a SABESP com todas as 
informações solicitadas, bem como a entrega dos equipamentos em perfeitas condições de 
operação, quando este for liberado para fabricação, com todos os elementos e acessórios 
necessários, de acordo com o estabelecido nesta especificação; 
Como a especificação estabelece condições técnicas gerais, os itens ou serviços não 
mencionados na mesma, porém necessários ao funcionamento perfeito dos Quadros de Comando 
de Motores devem fazer parte integrante do fornecimento; 
A omissão em esclarecer a ausência de qualquer serviço necessário ao funcionamento perfeito 
implica que os mesmos são fornecidos a SABESP sem qualquer ônus. 
8.1 Fornecimento de Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) 
É de responsabilidade do proponente/fornecedor a emissão da Anotação de Responsabilidade 
Técnica (ART) sobre o serviço de montagem e fornecimento dos quadros especificados nessa 
NTS. 
 
 
 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 7 
 
9. DOCUMENTOS QUE ACOMPANHAM A ESPECIFICAÇÃO 
- Desenho nº0100-090-D112 – Painel de Instrumentos (PI); 
- NTS 255; 
- NTS 266 Norma Geral para Quadros Elétricos Sabesp. 
 
 
ANEXO - Características a serem fornecidas pela SABESP e pela Proponente 
 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 8 
Anexo A - Características Elétricas e Construtivas 
ITEM DESCRIÇÃO UNIDADE SABESP PROPONENTE 
A1 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS DO PI 
a) Classe de tensão V 
b) Tensão de operação V 
c) Corrente nominal A 
d) Freqüência nominal Hz 60 
e) Corrente de curto-cicuito simétrico kA 
A2 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DO PI 
A2.1 Grau de proteção: 
a) Quadro IP 
b) Porta com visor de policarbonato transparente IP 54 
c) Componentes IP 
A2.2 Espessura da chapa: 
a) Quadro MSG 
b) Porta MSG 
c) Placa de montagem MSG 
A2.3 Peso total kg PP 
A2.4 Dimensões: 
a) Altura mm  1200 
b) Largura 
c) Profudidade mm 
A2.5 Tratamento da chapa e pintura, conf. NTS-266 
A3 EQUIPAMENTOS 
A3.1 Indicador de Vazão (FIT) 
Não faz parte 
do 
fornecimento 
a) 
A3.2 Indicador de Pressão (PIT) 
Não faz parte 
do 
fornecimento 
a) 
A3.3 Indicador de Nivel 1 
Não faz parte 
do 
fornecimento 
a) 
A3.4 Indicador de Nivel 2 
Não faz parte 
do 
fornecimento 
A3 5 Outros 
Não faz parte 
do 
fornecimento 
 
*PP = Proposto Pela Proponente 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 
PAINEL DE INSTRUMENTOS – PI, CLASSE DE TENSÃO ATÉ 1000V 
 
 
 
 
 
 
 
Considerações finais: 
 
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou 
ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao 
Departamento de Acervo e Normalização Técnica - TXA, por meio do e-mail: nts@sabesp.com.br. 
 
2) Essa norma foi elaborada pela Subcomissão de Quadros Elétricos da Sabesp e tomaram parte 
dos trabalhos da atual edição: 
 
 
 
DIRETORIA 
UNIDADE DE 
TRABALHO NOME 
M 
MMOE Andre Raul Costa Santos 
MTP Antonio Carlos Batista 
MOEL Bruno Henrique Bocato 
C CSQ Carlos Alberto Guia Pereira 
M MTP Claudio Hideki Okada 
T TGT Claudio Codevila Goffi 
M 
MLEL Daniel Reis Oliveira 
MLEL Erivaldo Rosa Lima 
R RNOM Fernando Silva Cunha 
T TOE Geraldo Kodaira 
M 
MAML Ilso Lopes Cruz 
MNEL João Alexandre X. Mingussi 
MMOE Marcelo Ribeiro Palavicini 
T TOE Marcelo de Souza 
R REP Nelson Messias Alves 
M MCEL Pedro Picciarelli 
R RMO Raymundo Conrado Veiga Filho 
M MSEL Robson E. Silva 
R 
ROM Sidmar Pedrazzi Junior 
ROM Tainã Soares Bomfim Milanelo 
M MAMS Vanderlei F. Castilho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Norma Técnica Sabesp NTS 262: 2016 
 
 
 
 
Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo 
Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T 
Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - TX 
 
 
Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900 
São Paulo - SP - Brasil 
 
 
 
Palavras Chave: Automação, Eletricidade, Quadros Elétricos 
 
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