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Caderno revisão – Português TIPOLOGIAS E GÊNEROS TEXTUAIS NARRATIVA: Na narração, estão presentes personagens (reais ou fictícios), situados em determinado tempo e espaço. Costumam ser utilizados verbos nocionais (aqueles que indicam ação). O tempo da narrativa é, em geral, o passado e o espaço pode ser físico ou psicológico (a mente do narrador). Usa-se a primeira (eu) ou a terceira pessoa do singular (ele/ela). O narrador possui dois papéis na narrativa: I – apresentar as personagens (via descrição); e II – trazer ao leitor as falas das personagens Na narração, tem-se: Discurso direto, indireto e indireto livre. Discurso DIRETO: a fala da personagem é apresentada diretamente. Ex.: - Você está bem? Discurso INDIRETO: a fala da personagem é apresentada indiretamente. Ex.: Ele perguntou se ela estava bem. Discurso INDIRETO LIVRE: existe uma construção híbrida, na qual o narrador concilia o discurso direto e o indireto. BIZU: para você gravar: No discurso indireto livre, o narrador é livre para escrever como quiser, mesclando os discursos. Liberdade para ele, confusão para você: nesse discurso, é difícil separar se a fala é do narrador ou do personagem. Ex.: Ela disse que estava bem. O que poderia dizer? O momento em que vivia era difícil demais para ser compreendido assim. (Perceba que não dá pra ter certeza de que o termo destacado foi falado pela própria personagem ou pelo narrador, refletindo. Esse é o discurso indireto livre: quando não há barreira delimitando onde começa e onde termina a fala e se é o narrador ou o personagem quem está se expressando). DESCRITIVA: Na descrição, está presente uma série de características de um ser ou de um objeto, de um fato, de um espaço ou de uma lembrança. Pode ser feita de forma objetiva ou subjetiva. Enquanto na objetiva, há descrição do fato como ele é, na subjetiva, ele é descrito a partir de uma opinião pessoal, que influencia na sua descrição. EXPOSITIVA: Na exposição, a ideia é realmente expor uma ideia, um fato. Grave essa informação importante: aqui, não há como objetivo convencer o leitor de nada, apenas informá-lo, apresentar um fato. Em geral, o texto é escrito de forma impessoal. Enquanto a descrição utiliza-se de figuras (algo mais concreto), a exposição, faz uso de temas (algo mais abstrato). Comece a elaborar o seu material de revisão! ARGUMENTATIVA: Atenção aqui!!! Essa é provavelmente a mais importante tipologia de todas, pois é aquela que costuma cair em prova! Os examinadores, na prova discursiva, costumam pedir que o candidato escreva um texto "dissertativo-argumentativo". Em outras palavras, dissertar, escrever sobre um assunto, apresentando argumentos. Aqui, há o objetivo de convencer o leitor. Porém, em momento algum deve-se utilizar a primeira pessoa do singular (eu) e deve-se evitar a primeira pessoa do plural (nós). Então, o texto será feito com argumentos convincentes, mas jamais se dirigindo diretamente ao leitor do seu texto. Na argumentação, procura-se formar a opinião do leitor, influenciá-lo, convencê-lo com nossas ideias. Para tanto, devemos utilizar, dentre outros: a) fatos b) exemplos c) dados estatísticos d) argumentos de autoridade Em outras palavras, devemos trazer ao texto tudo o que pode ser útil para provar que nosso argumento possui uma base sólida. MÉTODOS DE RACIOCÍNIO: DEDUTIVO E INDUTIVO • Dedutivo: parte do GERAL para chegar ao particular. • Indutivo: parte do PARTICULAR para chegar ao geral. BIZU: INDutivo parte do INDividual para o geral. FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS: nada mais são do que um falso raciocínio, mas que aparentemente é verdadeiro. Tipos: generalização excessiva, simplificação exagerada, apelo à autoridade irrelevante, falsa analogia e probabilidade, ataque à pessoa e não ao argumento, apelo ao absurdo, círculo vicioso, ignorância da questão. INJUNTIVA: Na injunção (ou instrução), tem-se como propriedade básica o objetivo de ensinar, orientar, instruir. Então, uma receita de bolo, um manual de instruções de como montar um equipamento, uma bula de remédio são exemplos de textos injuntivos. DEFINIÇÃO DOS PRINCIPAIS GÊNEROS TEXTUAIS Em concursos públicos, os gêneros textuais mais recorrentes são: • Editorial: a questão é discutida do ponto de vista do jornal (tipo textual: dissertativo-argumentativo). • Artigo de opinião: busca-se convencer o leitor em relação a uma ideia. O autor do artigo não representa o ponto de vista do veículo que publica o texto. (tipo textual: dissertativo-argumentativo). É frequente o uso da primeira pessoa do singular (eu). • Notícia: os fatos da realidade são relatados de forma objetiva. Nela, encontramos informações como: o que, quem, quando, onde, como e por quê. • Reportagem: texto jornalístico que trata de fatos de interesse público. A abordagem é mais aprofundada (e didática) em relação à abordagem observada no gênero notícia. • Crônica: texto literário breve, com trama quase sempre pouco definida e motivos extraídos do cotidiano. É um texto tipicamente narrativo. • Conto: narrativa breve e concisa. Há um só conflito, uma única ação. Aqui, há unidade de tempo e número restrito de personagens. O conflito costuma ser resolvido após o clímax.
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