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Resumo de Petrologia Ígnea - Vitória Azevedo

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~ Resumo da P1 Petrologia Ígnea – Vitória Azevedo ~
· Granulação: rocha ígnea e metamórfica.
· Granulometria: rocha sedimentar.
· Importância da Petrologia Ígnea ajuda a reconstruir ambientes tectônicos, aprimorar os processos que ocorrem em profundidades, como também estudar vulcanismos e processos eruptivos (incluindo riscos associados ao vulcanismo) e estudos da formação de depósitos de minerais relacionados a rochas ígneas.
· Origem do universo 
– Teoria do Big Bang através da explosão surge as estrelas que gera supernova. Colisão ou expansão destas supernovas, conduzem a novas explosões que provocam o colapso das nuvens de poeira cósmica e gás que circundam estas estrelas, formando o sistema solar (~4,6 B.a).
– Formação do sistema solar quando uma nuvem de poeira e gás, é expelida pelo Sol durante sua formação esfria, formando o sistema solar. Os planetas menores e mais próximos do Sol são compostos de metais e minerais. Os planetas mais distantes formaram-se a temperaturas mais baixas e são planetas menores com um turbilhão de nuvens compostas de gases. 
– O Sol se formou quando um redemoinho de poeira e gás se contraiu, atraindo matéria para seu núcleo. Quando a temperatura desse centro atingiu 1.000.000°C, ocorreu a fusão nuclear onde o hidrogênio se fundiu com hélio e gerou energia, liberando assim uma corrente constante de luz e calor.
– O planeta Terra foi formado pela junção de acumulação de planetesimais. Através da colisão e aglutinação de corpos menores (planetas estimais). Esses eventos colisionais forneceram energia suficiente para que a Terra se fundisse e virasse uma bola de fogo. A fusão de todo o material rochoso possibilitou a diferenciação do planeta em camadas concêntricas.
– Explosão de supernova como aglutinação de pequenos corpos em torno de núcleos pré-existentes, sendo fragmentos desiguais.
· Estrela é um corpo celeste brilhante. Planetas são corpos celestes não brilhante.
· Análise espectroscopia da luz
– Nuvem cósmica. 
– Nebula cósmica.
– Nuvem de poeira
– Óxido e silicatos.
· Nebulosa de composição heterogênea, condensação e aglutinação ocorrem simultaneamente, diminui temperatura e a nebulosa resfria, explica o zoneamento núcleo (Fe e Ni) e manto silicatado.
· Nebulosa de composição química homogênea, aglutinação ao redor dos núcleos. Elevação de temperatura. Fusão de material. Migração do núcleo Fe e Ni. Zoneamento núcleo-manto.
· Divisão do interior da Terra é através da sísmica, pode dividir o planeta em núcleo, manto e crosta.
– Há duas formas de divisão: modelo químico e modelo físico.
– Divisão do interior da Terra é em camadas concêntricas de diferentes composições. 
– O planeta não é homogêneo, possui zoneamento. 
– Elementos mais densos encontram-se no núcleo, e os menos densos no manto. 
· Modelo químico ou dinâmico onde a Terra é dividida em quatro camadas.
1. Crosta – sólida
1.1. Crosta continental/superior
1.2. Crosta oceânica/inferior
2. Descontinuidade de Moho
3. Manto – sólido pastoso
3.1. Manto Superior 
4. Zona de transição 
3.2. Manto Inferior 
5. Descontinuidade de Gutemberg
6. Núcleo
6.1. Núcleo externo – líquido/fluido/plástico 
6.2. Núcleo interno – sólido 
	Profundidade em Km
	Denominação
	Constituição litológica
	Densidade
	Temperatura aproximada
	15 – 25 kmLitosfera
	Crosta superior 
	Sedimento granito (Sial)
	2,7
	600°
	30 – 50 km
	Crosta inferior 
	Basalto (Sima)
	2,95
	1200°
	100 km
	Manto superior
	Peridotito
	3,3
	3400°
	2900 km
	Manto inferior (camada intermediária)
	Silicatos com sulfetos e óxidos
	4,7
	4000°
	6370 km
	Núcleo (Nife)
	Ferro metálico com níquel (similar a sideritos)
	12,2
	4000°
1. Crosta
1.1. Crosta continental/superior
– Densidade baixa, mais espessa. 
– Composição ácida – intermediária, na parte superior é granítica/granodiorítica e inferior é granulítica. Rocha granodiorito.
– O mineral da crosta continental é o quartzo.
– Heterogênea composto de rochas sedimentares, ígneas e metamórficas. 
– Elementos são SiO2, AlO3, CaO, FeO, MgO, Na2O, Fe2O3. 
– Predomina quimicamente Si e Al (camada Sial). 
– Enriquecida em elementos químicos, incompatíveis como K, Rb, Ba, Sr, Zr, Th, U. 
– De 40 – 100 km até a superfície. 
– Espessura de 30 – 70 km. 
– Densidade média 2,7 kg/m³. 
– Sólida. 
– Onda sísmica com velocidade de 5,5 Km/s. 
– Não pode ser subductada, devido ser mais leve em comparação a crosta oceânica. 
– É dividida em crosta superior, intermediária e inferior.
	A. Crosta Superior
– ~10 – 15 km de profundidade
– Elementos radioativos
– Ácida
	B. Intermediária
– Entre 10 – 15 km e 20 – 25 km de profundidade
– Rochas intermediária nas fácies anfibolito
	C. Inferior
– Mais de 25 km de profundidade 
– Rochas máficas de fácies granulito
– Intermediária em algumas regiões 
1.2. Crosta oceânica/inferior 
– Composição superior é basáltica e inferior é gabroíca. Rochas basalto e gabro.
– É básica. 
– Mais densa, mais fina e de menor espessura, subducta com facilidade. 
– Elementos: CaO, MgO, FeO. 
– Espessura de 5 – 12 km.
– Sólida. 
– Onda sísmica com velocidade de 6,5 Km/s. 
– Quimicamente predomina Si e Mg (camada Sima). 
– Densidade média 2,95 kg/m³.
– 200 B.a é o tempo de vida de uma crosta oceânica. 
– Estratificada devido a ofiolitos (pedaços de crosta oceânica).
· Descontinuidade de Mohorovicic/Moho
– Em 1909 Moho descobriu que nem sempre a trajetória mais curta das ondas sísmicas é a mais rápida, esta fronteira representa uma mudança abrupta na velocidade de propagação de ondas sísmicas. 
– É uma descontinuidade química ou isoquímica entre tipos diferentes de rochas.
– Marca o limite crosta e manto. 
· As discordâncias como as Descontinuidades de Gutenberg, Moho e Lehman marcam a diferença de propagação das ondas (P e S), pois muda o estado físico. Nessas descontinuidades há a mudança de fase dos minerais. 
3. Manto 
– Composição química: Fe, Mg, Si, O e CaO. 
– Heterogêneo (em termos de composição química e isotópica quando funde pode gerar magma basáltico de composições distintas). 
– Isotópico. 
– Pobre em sílica/SiO2. 
– Sendo depletado com slab/blobs (pedações de crosta oceânica e sedimentos). 
– Rocha do manto é o peridotito.
– Mineral do manto é olivina que contém piroxênio, anfibólios em peridotitos hidratados (raro). 
– Como um todo o manto é ultrabásico e ultramáfico. 
– O manto é peridotítico porque foi possível encontrar pedaços (xenólitos) da rocha do manto em lavas basálticas (alguns kimberlitos). 
– Compõe 85% do volume e 65% da massa da Terra. É a camada mais espessa e volumosa da terra. 
– A velocidade das ondas sísmicas aumenta gradativamente. 
– Exibindo porções mais ricas em elementos incompatíveis e outras regiões mais empobrecidas nesses elementos químicos. 
– Com Zona de transição de 410 – 660 km de profundidade, além da camada de Gutenberg, essas descontinuidades do manto se dão devido a mudança de fase dos minerais, onde o aumento da profundidade leva ao aumento da pressão deixando os minerais instáveis e se reorganizam em termos de estrutura cristalina para se adaptar as novas condições de pressão da região do manto inferior, gera diferentes respostas sísmicas (devido as mudanças de material e de composição química), que ocorrem na zona de transição. 
– É pastoso (sólido), não possui comportamento sólido, líquido ou gasoso, devido ser sólido no tempo humano, ocorre movimentos no tempo geológico por isso acaba se tornando líquido/fluído/pastoso, sendo um sólido pastoso que se move. 
– O manto que está dentro da litosfera = manto litosférico/ML.
– Dividido em superior e inferior, entre eles ocorre a Zona de Transição. 
	3.1. Superior
– Composição 100% silicática (de ferro e magnésio) e peridotítica sendo uma rocha composta de olivina e piroxênio. 
– Ultramáfico e ultrabásico. 
– Elementos do peridotito: Fe, Mg, Si e O. 
– Empobrecido em elementos incompatíveis. 
– De 100 a 410 km. 
– Pastoso. 
– Menos quente que o manto inferior. 
– Sofre fusão parcial para gerar magma que ascende. 
– No manto superior raso predomina plagioclásio lherzolito< 30 km (mais raso), de fase aluminosa de baixa pressão e baixa profundidade, seguido do espinélio lherzolito, de 30-80 km, fase aluminosa de média pressão e média profundidade e por último a granada lherzolito, de 80-400 km, de fase aluminosa com uma alta pressão e maior profundidade. 
– O manto superior/astenosfera é o manto astenosférico. O manto superior pode ser chamado de manto litosférico. 
– No modelo físico corresponde a LVZ e parte da astenosfera.
	3.2. Inferior 
– De 660 a 2900 km de profundidade. 
– Pastoso. 
– Rico em óxidos de ferro, magnésio e silicatos (quantidade de Fe e Mg que vem do manto inferior vem do cemitério de slabs que são pedaços da litosfera oceânica que foi subductada). 
– Predomina bridgmanita e minerais do grupo dos óxidos, como ferropericlásio e perovskita. 
– Enriquecido em elementos incompatíveis. 
– Composto por minerais do grupo dos óxidos (Fe e Mg). 
– Heterogêneo. 
– Encontra-se abaixo da astenosfera, quando dividido de forma física.
	Litosfera
	LVZ
	Astenosfera 
	Manto inferior 
 
· Para identificar os limites do manto 
– É através do aumento de velocidade das ondas P. 
– Essas descontinuidades (Moho, Gutenberg e Lehman) estariam associadas a mudança de fase dos minerais.
– Descontinuidades do manto se dão devido a mudança de fases minerais. 
· Como se estima a composição do manto
1. Através da mistura composicional de vários meteoritos, que podem ser metálicos que são compostos de ferro metálico FeO. Silicáticos ferrosos que contém 50% de silicato e 50% de FeO. E silicatados que são condritos 90% de silicatados, 10% de FeO ou acondritos que contém menos que 1% de FeO. 
2. Utilização de várias rochas ultramáficas;
3. Amostras de material da cadeia meso-oceânica;
4. Xenólitos dos basaltos;
5. Estudos de onda de chock;
6. Experimentos feitos em condições de elevadíssima pressão.
4. Zona de transição 
– De 410 – 660 km de profundidade. 
– Zona de descontinuidade sísmicas dentro do manto (entre o manto superior e inferior). 
– Ocorre mudança de fase dos minerais (conforme ocorre o aumento de pressão faz com que a olivina se torne instável, dando assim lugar a outros minerais que ficam estáveis a esta nova condição gerando um grande impacto nas respostas das ondas sísmicas). 
· Camada D divisão entre o manto inferior e o núcleo externo.
– Algumas porções enriquecidas em Fe (anomalias).
– Também conhecido como “cemitério de slabs” que dão origem as plumas. 
– Possui 250 km de espessura, é sismicamente heterogênea (composição química diferente).
· Ringwoodita é um polimorfo da olivina e ocorre no manto a elevadas pressões.
5. Descontinuidade de Gutemberg 
– Com ~250 km de espessura. 
– Pode originar plumas mantélicas e cemitério de slabs. 
– Heterogênea a sísmica. 
– Anisotrópica a sísmica. Química (diferente do manto acima) enriquecida em Fe (dos slabs frios da litosfera oceânica). 
– Separa manto e núcleo.
6. Núcleo 
– É uma liga metálica densa formada por Fe, Ni, S, Si e O. 
– Não é homogêneo. 
– Não forma magma nem rocha. 
– O calor é transferido do núcleo quente em direção a superfície fria. Essa transferência de calor é o processo responsável pela maior parte da atividade geológica da Terra. Sem a transferência de calor não existiria tectônica de placas nem atividade vulcânica. 
– O limite manto-núcleo é uma descontinuidade química. 
– Se retirar o núcleo, todo o resto da Terra é silicatado.
– Dividido em externo e interno. 
	6.1. Externo 
De 2900 a 5150 km. 
– Líquido (devido à alta temperatura e sem relação com a fusão parcial). 
– Onda S não se propaga, somente onda P (sabe-se que é essa onda pois ela se propaga nos 3 estados, porém aqui sua propagação tem uma diminuição drástica devido entrar em material líquido). 
– Temperatura estimada entre 2800°C e 4800°C. 
– A composição química é de Fe, Ni, O, S. responsável pelo campo magnético terrestre.
	6.2. Interno 
– De 6400 – 5150 km. 
– Sólido (próximo do ponto de fusão). 
– Temperatura de ~5000°C. 
– Composição química de Fe e Ni.
· Superfície de Conrad 
– É uma superfície de separação entre a capa granítica e a zona basáltica. 
– Sua profundidade é de 8 a 25 km. 
– Em muitos lugares esta superfície é ausente, com as camadas gradando uma para outra. 
· O interior da Terra com a atual tecnologia, não é possível perfurar mais de 15 km de profundidade através da crosta, logo o interior da Terra é inacessível.
· Modelo físico 
– É dividido por esferas começando pela litosfera, astenosfera, mesosfera e endosfera/núcleo. 
– A separação dessas camadas é de acordo com a litologia/reologia que os materiais de diferentes zonas assumem e através dessa divisão/modelo físico que é baseado nas diferentes propriedades físicas como rigidez e fluidez dos materiais.
1. Litosfera
2. LVZ
3. Astenosfera 
4. Mesosfera
5. Núcleo/Endosfera
1. Litosfera 
– Camada rochosa, rúptil, rígida externa e mais superficial da Terra, com característica de corpos sólidos. 
– Inclui a crosta (continental e oceânica) e parte superior do manto. 
– Mecanicamente resistente. 
– Local onde as placas se movem umas em relação as outras. Movimento esse que é designado por tectônica de placas. 
– Limite basal com o manto astenosférico: Zona de baixa velocidade (LVZ – Low Velocity Zone) das ondas sísmicas. 
– Espessura de 0 – 150 km. 
– Composição da litosfera continental que é ácida a intermediária e a litosfera oceânica que é básica a ultrabásica. 
– Idade litosfera continental (preservação, rochas mais antigas) vs litosfera oceânica (rochas mais novas). 
– Litosfera = placas tectônicas. 
2. ZBV/LVZ (zona de baixa velocidade) 
– De 100 – 300 km de profundidade. 
– Baixa viscosidade. 
– Nessa zona que se movimenta as placas litosféricas devido seu comportamento dúctil. 
– Alta condutividade elétrica. 
– Região do manto superior onde ocorre a diminuição de ondas sísmicas. 
– Presença de pequenas quantidades de água, voláteis e álcalis dos slabs da crosta oceânica, facilitam a fusão parcial do peridotito.
– Representa região do manto superior um pouco abaixo da litosfera onde possui pequenos volumes de líquido magmático gerado pela fusão parcial do peridotito mantélico. A atenuação de ondas S se dá pela presença de pequenos volumes (1-2%) de melt (líquido magmático) no manto.
3. Astenosfera (zona de fraqueza) camada dúctil que se encontra abaixo da litosfera e do manto litosférico/manto superior, possui propriedades mecânicas diferentes da litosfera. 
– Zona de baixa velocidade de ondas sísmicas. 
– Uma porcentagem do material astenosférico encontra-se fundido. 
– A crosta e o manto litosférico constituem a parte mais externa, rígida e mecanicamente resistente da Terra, que repousa sobre a astenosfera que é mais fraca.
– A fusão parcial da astenosfera que é composta por rochas ultramáficas forma magma basáltico. Há os principais ajustamentes isostáticos e gerações de magmas. 
– A viscosidade da astenosfera é tão elevada, que a litosfera intacta repousando na horizontal não irá afundar. 
– Se a astenosfera fosse rúptil, não haveria tectônica de placas, pois ela acomoda os movimentos da litosfera. 
– 410 – 660 km.
· Convecção do manto 
– No limite entre manto e núcleo, os materiais do manto são aquecidos pela transferência de calor do núcleo. 
– Os materiais nas partes inferiores do manto são menos densos que os materiais nas partes superiores. – Consequentemente, os materiais das partes inferiores são aquecidos, o que leva a uma diminuição da densidade do material, esse material quente e menos denso do inferior do manto ascende e os materiais das partes superiores que é mais frio e denso, afunda. 
– O material mantélico ascende em padrões mais ou menos circulares conhecidos por células de convecção mantélicas. 
– Enquanto, a temperatura do núcleo for superior a temperatura da crosta terrestre o calor será transferido do núcleo para a crosta através da convecção mantélica. 
– Esse processo é a convecção do manto que faz as placas tectônicas se moverem.
· Obs: O material do manto não está em estado líquido, mas em estado plástico/dúctil,podendo considerá-lo como um material móvel muito lento, onde se comporta como um fluído viscoso. Sólido pastoso. Logo, a convecção no manto é um processo muito lento.
· A diferença de velocidade entre o núcleo e manto gera o campo gravitacional.
· Slabs 
– São pedaços da crosta oceânica que foram subductados em algum momento, sendo pedaços frios em torno do manto quente (deixando o manto heterogêneo). 
– Pode chegar até o limite manto-núcleo. 
– Slab tectônico derrete e volta em forma de pluma mantélica.
– Cemitério de slabs são pedaços frios estacionados na camada D. Se move apenas quando um equilíbrio de temperatura para se transformar de novo.
– Slab breakoff são pedaços da litosfera oceânica que sofrem subducção (pedaço que se descola) e vai em direção ao manto.
· Por que o planeta não resfriou totalmente? A cada 33 metros de profundidade das camadas superficiais, há aumento médio de 1°C na temperatura, chamado de grau geotérmico. Há alteração de período glaciais e interglaciais (glaciações).
· O calor do planeta veio do Hadeano.
· Planetas sem núcleo não há diferenciação.
· Meteoritos são fragmentos de matéria sólida que provêm do espaço e que chegam até à superfície da Terra. 
– Os fragmentos que entram na atmosfera terrestre, mas não chegam até à superfície, se destruídos pelo atrito com o ar, são chamados de meteoros ou estrelas cadentes. Estes são muito mais numerosos que os meteoritos.
– A palavra meteoro vem do grego meteoron e significa fenômeno no céu. 
– Compreende hidrometeoros (chuva, neve, etc.), fotometeoros (halos, arco-íris), eletrometeoros (raio, trocão) e os litometeoros (fumaça, bólidos, meteoritos). 
· Procedência dos meteoritos
– A análise das trajetórias dos meteoritos sugere que a grande maioria deles vêm de um cinturão de asteroides que existe entre Marte e Júpiter. 
– Os planetas têm um afastamento em relação ao Sol que obedece a uma regra matemática. 
Por essa regra, deveria haver um planeta depois de Marte, mas antes de Júpiter. O que há ali, porém, é um anel de asteroides, ou seja, de fragmentos rochosos. 
– Os astrônomos acreditam que esses asteroides circundam o Sol desde o começo do nosso sistema solar, mas não conseguiram se unir para formar um planeta devido à grande força da gravidade de Júpiter, embora estejam mais próximos de Marte do que de Júpiter. Se isso acontecesse, o planeta teria cerca de 1/3 do tamanho da Lua. 
· Cinturão de asteroides tem 150.000 km de fragmentos rochosos, com tamanhos que variam, sendo a maioria de formato irregular. 
– Foram identificados mais de 11.000 asteroides, em geral com 20 km ou menos de diâmetro. – O maior é Ceres, com 913 km e o mais próximo do Sol é Ícaro. 
– Há três tipos de asteroides: 1. Escuros e rochosos; 2. Luminosos e rochosos e; 3. Metálicos. 
– Apesar de ser a principal fonte de meteoritos, análises químicas mostram que alguns deles, do tipo condrito, coletados na Antártida desde 1981, provêm da Lua, pois sua composição coincide com a de rochas lunares trazidas pelas missões Apolo, em 1969-1972. 
– Outro conjunto, de oito acondritos, contém gases atmosféricos capturados em minerais derretidos, cuja composição assemelha-se à da atmosfera de Marte, medida pela sondas Viking em 1976. 
– Dos 56.678 meteoritos conhecidos, 0,54% vieram da Lua e 0,35%, de Marte.
Hoba West, o maior meteorito encontrado até hoje. Foi achado próximo de Groot-fontein, na Namíbia. Tem 2,7 m de comprimento por 2,4 de largura e 59 toneladas.
· Classificação de meteoritos
– Meteoritos compreendem três classes que são: meteoritos rochosos, meteoritos ferrosos rochosos/siderolitos e meteoritos ferrosos/sideritos e algumas subclasses.
1. Meteoritos rochosos são semelhantes a rochas vulcânicas terrestres e compreendem 92,8% do total dos meteoritos conhecidos. 
– Os principais são os condritos que são muito mais numerosos que os acondritos e, dentre eles, são muito mais abundantes os do tipo enstatito. 
– Sua identificação é mais difícil, pois assemelham-se a rochas encontradas na Terra e como estas, sofrem alteração pelo intemperismo.
1.1. Condritos
– Cerca de 85,7% do total de meteoritos. 
– São meteoritos formados por dois grupos de minerais, olivinas e piroxênios, com um pouco de ferro e níquel. 
– Têm 4,5 a 4,6 bilhões de anos, que é a idade aproximada do Sistema Solar, e provêm do cinturão de asteroides que há entre Marte e Júpiter. 
– São considerados testemunhas dos primórdios do sistema solar, embora em muitos casos suas propriedades tenham sido modificadas por termo metamorfismo ou por ação do gelo. 
– Os condritos mais comuns, contêm tanto elementos voláteis quanto oxidados.
– Meteoritos líticos (de composição semelhante a rochas terrestres), caracterizam-se por terem côndrulos.
Côndrulos são pequenos glóbulos esféricos ou elipsoidais, com diâmetro de 0,5 a 1 mm, constituídos de minerais silicáticos, como olivina, piroxênio e plagioclásio que são fundidos. 
Muito provável de terem sidos formados pela cristalização de pequenas gotas muito quentes (2.000 ºC) que vagavam no espaço em grande quantidade, ao longo das órbitas dos planetas, em um ambiente praticamente sem gravidade.
1.1.1. Enstatitos (= condritos ordinários)
– 81%, consistem em aglomerados de côndrulos, contendo materiais metálicos (quase sempre ligas de ferro e níquel ou sulfetos desses metais) entre esses côndrulos. 
– Contêm os elementos mais refratários e acredita-se que tenham se formado no interior do sistema solar. – Junto com alguns carbonados, são considerados os corpos celestes mais primitivos a que se tem acesso.
1.1.2. Carbonados
– Caracterizam-se por terem carbono (o elemento mais essencial para a vida) na sua composição.
– Têm as proporções mais altas de elementos voláteis e são em sua maior parte oxidados, podem ter se originado a distâncias ainda maiores do Sol.
1.2. Acondritos cerca de 7,1% do total de meteoritos. 
– São também meteoritos líticos, como os condritos, porém como diz o nome, não possuem côndrulos. – Tem de 4,4 a 4,6 bilhões de anos de idade. 
– Com exceção de um subgrupo, chamado de SNC que tem 1 bilhão de anos apenas. 
– Possuem composição mineralógica semelhante à dos basaltos, tendo como minerais principais a olivina, piroxênio e plagioclásio. 
– São considerados uma matéria diferenciada ou reprocessada. 
– Formam-se pelo derretimento e recristalização em corpos originais do meteorito ou dentro dele. 
– Por isso, os acondritos têm texturas e mineralogia distintas, indicando processos ígneos. 
– Podem provir do cinturão de asteroides, porém muitos vêm da Lua. 
– Os SNC provêm de Marte, conforme atestam sua idade (1 bilhão de anos, bem menor que a dos demais meteoritos) e composição mineralógica basáltica.
1.2.1. Grupo HED (Howarditos, Eucritos, Diogenitos)
– Supõe-se quem venham do asteroide 4 Vesta, do solo, da crosta basáltica ou de maiores profundidades.
1.2.2. Grupo SNC (Shergottitos, Nakhlitos, Chassignitos)
– Provêm de Marte, conforme atestam sua idade (1 bilhão de anos, sendo a menor idade dos demais meteoritos).
– Composição mineralógica basáltica. 
– Há também os de peridotitos e dunitos.
1.2.3. Aubritos
– Lunares que como o seu nome indica são provenientes da Lua.
1.2.4. Ureilitos 
– Outros tipos geralmente associados a vários tipos de asteroides.
2. Meteoritos ferrosos rochosos/siderolitos 
– São raros (cerca de 1% do total).
– Provável que a sua composição deva ser semelhante à da zona de transição núcleo/manto na Terra. 
– São formados por uma mistura de minerais silicáticos como piroxênios, olivinas e substâncias metálicas (ferro e níquel). Provêm do interior de corpos diferenciados do cinturão de asteroides. 
2.1. Pallasitos são meteoritos férreos rochosos, compostos de olivina no interior do metal. 
2.2. Mesossideritos
3. Meteoritos ferrosos/sideritos 
– Cerca de 5% dos meteoritos. 
– Os sideritos são metálicos, constituídos por uma liga de ferro e níquel, também têm a mesma origem dos siderolitos. 
– São os melhores de identificar, devido sua alta densidade e brilhometálico que exibem em superfície de fratura recente. 
– São classificados em treze grupos principais.
– Com quantidades menores de carbono, enxofre e fósforo. 
– São meteoritos formados quando o metal fundido se separou do silicato, menos denso, e resfriou-se, mostrando outro tipo de derretimento dentro do corpo que originou o meteorito. 
– Caracterizam-se pelas estruturas de Widmanstatten. 
– A sua composição deve assemelhar-se à do núcleo terrestre. 
    
· Siderolitos e acondritos têm estrutura interna típica dos sideritos, com intercrescimento de lamelas de diferentes minerais, constituindo a chamada estrutura de Widmanstatten, um arranjo que não se conseguiu até hoje reproduzir em laboratório. A largura dessas lamelas indica a velocidade de resfriamento do material que forma o meteorito.
Meteorito Vesta 
– Até hoje só se conseguiu material de três astros além da Terra: a Lua, Marte e o asteroide Vesta. 
– Acredita-se que seja parte da crosta de Vesta. 
– Ele é único por ser composto quase totalmente de piroxênio, mineral comum em derrames de lava. 
– Seu oxigênio tem uma composição isotópica diferente da encontrada na Terra e na Lua e o espectrograma do Vesta é o mesmo do piroxênio. 
Meteorito Marciano 
– De 180 milhões de anos, coletado em Elefante Moraine, Antártica, em 1979. 
– Os minerais que o formam são semelhantes àqueles que os cientistas esperam encontrar em rochas de Marte. 
– Contém vesículas ou pequenas bolhas, com gases muito parecidos com o ar analisado em Marte pela nave Viking. 
– Nunca se encontrou um meteorito proveniente de Vênus, talvez porque atração do Sol os afaste daquele planeta e da Terra.
Crateras formadas por meteoritos 
– Fragmentos rochosos com até uma tonelada são freados pela atmosfera e aqueles com mais de 100 toneladas ao se chocarem contra o solo formam uma cratera. 
– Muitas dessas crateras já foram identificadas, inclusive no Brasil, e uma das mais famosas, por suas grandes dimensões e excelente estado de conservação é a Meteor Crater (Cratera do Meteoro), no Arizona (Estados Unidos). É famosa também por ser a primeira cratera comprovadamente formada por meteorito. Esta cratera tem 1.200 m de diâmetro, 180 m de profundidade (altura de um prédio de 60 andares) e foi formada há 50.000 anos, quando ali caiu um meteorito de 150.000 toneladas.
– Uma cratera três vezes maior que a Meteor Crater, com 3.600 m de diâmetro, existe nas proximidades da cidade de São Paulo, mas está hoje totalmente preenchida por sedimentos. 
– O meteorito que se supõe tenha causado a extinção dos dinossauros, há 65 milhões de anos, caiu na península do Yucatán, no México, e sua cratera está sob as águas do mar.
Meteoritos no Brasil 
– Segundo o professor Jorge Quillfeldt, especialista em meteoritos, até agosto de 2017 foram encontrados 83 meteoritos no Brasil. 
– O maior deles é o Bendegó, de 5,36 toneladas. O segundo maior meteorito brasileiro, com cerca de 2,5 toneladas, foi achado no interior de Goiás. O fazendeiro Eli Braz de Oliveira encontrou a rocha na propriedade da família, mas pensou que se tratasse de manganês. Durante anos, a peça foi ignorada pelos proprietários, até que em novembro de 2008 uma amostra do objeto foi enviada para análise e Maria Elizabeth Zucolotto constatou ser um meteorito, caído talvez há centenas de anos. 
– Outros meteoritos importantes achados no Brasil, foram o Putinga e o Santa Catarina. Em 2008, foi fundada, em Santa Catarina, a Sociedade Brasileira de Meteorítica, com o que se espera difundir muito mais o conhecimento sobre esses importantes materiais, além de se cadastrar um número maior de meteoritos encontrados em nosso país. 
Meteoritos na Antártida 
– De todos os meteoritos conhecidos, 74,4% foram encontrados na Antártida. 
– Isso se explica porque, sendo aquele continente coberto de gelo, fica fácil visualizar um meteorito no chão. 
– Embora exista grandes números de pessoas que se dedica ao comércio de meteoritos, os que provêm da Antártida não podem ser comercializados. 
· Para reconhecer um meteorito
· Meteoro 
– É a faixa luminosa que é possível de ver no céu, quando a matéria do sistema solar entra na atmosfera de Terra, criando incandescência temporária, resultado da fricção com a atmosfera. 
– O termo também é usado para designar a própria partícula, sem relação ao fenômeno que produz quando entra na atmosfera. 
– A chegada do meteorito à superfície da Terra dá-se a velocidades entre 12 km/s e 70 km/s e é seguida de estrondos e chiados ensurdecedores, porque eles rompem a barreira do som.
Origem dos meteoros acredita-se que a maioria dos fluxos de meteoros sejam formados pela decomposição do núcleo de um cometa e dispersão dos fragmentos na órbita original desse cometa. 
– Os planetas maiores, com seus intensos campos gravitacionais, podem afetar essa órbita e Júpiter, por exemplo, pode levar os fragmentos a mergulharem para o interior do sistema solar e assim cruzar a órbita da Terra, como acontece hoje com os asteroides, Vesta e Apolo.
– Quando a Terra atravessa um fluxo de meteoros, o número de meteoritos que nela cai aumenta, resultando em uma chuva de meteoros, que costuma durar vários dias. Se for uma chuva particularmente intensa, recebe o nome de tempestade de meteoros.
– Os meteoros pesam cerca de 10 gramas e são geralmente do tamanho de grãos de feijão ou ainda menores. Sua velocidade varia entre 42 km/s e 72 km/s. Eles tornam-se visíveis a aproximadamente 120 km de altura, onde ficam incandescentes, desaparecendo a 70 km quando, quando são totalmente incinerados pelo atrito com a atmosfera. 
Em cidades pouco iluminadas, é possível ver meteoros com facilidade quase todas as noites.
· Meteoroide é a matéria que gira ao redor do Sol ou qualquer objeto no espaço interplanetário que seja muito pequeno para ser chamado de asteroide ou cometa. Partículas menores são chamadas micro meteoroides, ou grãos de pó cósmicos e incluem qualquer material interestelar que eventualmente entre em nosso sistema solar. 
· Rochas ígneas são rochas primárias, formadas a partir da fusão, resfriamento e solidificação do magma. 
– Rocha intrusiva/plutônica tem resfriamento lento e cristalização do magma em profundidade.
– Rocha extrusiva/vulcânica tem resfriamento rápido e cristalização do magma na superfície.
· Classificação de rochas ígneas 
	
	 
	Composição
	
	
	Modo de ocorrência 
	Ácida (>65%SiO2)
	Intermediária 
(65-52% SiO2)
	Básica 
(52-45% SiO2)
	Ultrabásica (< 45% SiO2)
	Intrusiva
	Granito
	Diorito
	Gabro
	Peridotito
	Extrusiva
	Riolito
	Andesito
	Basalto
	Komatiito 
· Quanto a profundidade de cristalização/classificação genética
1. Intrusiva/plutônica plútons e batólitos, diques e sills.
2. Hipoabissais/subvulcânica diques, sills e doleritos*. Resfriamento médio.
3. Extrusivas/vulcânicas
*doleritos = diabásio = microgabro
· Muitas rochas hipoabissais ocorrem como diques. 
· Quanto a cristalinidade (porção relativa entre cristais e vidro)
1. Holocristalina só cristal, é pouco usada.
2. Hipocristalina ou hialocristalina cristal e vidro exemplo basalto.
3. Vítrea quando tiver mais de 80% de vidro vulcânico terá uma obsidiana.
· Quanto a homogeneidade granulométrica
1. Equigranular os cristais possuem tamanhos semelhantes.
2. Inequigranular cristas diferem de tamanho.
3. Porfíritica (matriz + fenocristais) possui cristais de maiores dimensões (megacristais ou fenocristais) que estão envolvidos por uma matriz de grão mais fino.
· Quanto ao índice de cor (M) modal
1. Hololeucocrática (0% < M < 10%) rocha muito clara
2. Leucocrática (10% < M < 35%) rocha clara
3. Mesocrática (35% < M < 65%) cor equilibrada entre minerais máficos e félsicos 
4. Melanocrática (65 % < M < 90%) rocha escura
5. Ultramelanocrática (M > 90%)
· Hololeucocrática = 100% de minerais félsicos. Ultramelanocrática = 100% de minerais máficos.
· A cor do mineral é relacionada a composição química. A cor não é indicação de composição química, sendo um reflexo dos minerais que a compõem.
· Quanto aoteor de SiO2
– Para o teor de sílica (SiO2) é necessário que haja uma análise química, para ter a conclusão se a rocha é ácida, intermediária, básica ou ultrabásica. Quanto mais sílica mais ácida é a rocha e quanto menos sílica mais básica é a rocha.
1. Ácidas (SiO2 > 65%)
2. Intermediárias (SiO2 65% – 53%)
3. Básicas (SiO2 53% – 45%)
4. Ultrabásica (SiO2 < 45%)
· Quanto à quantidade/proporção de minerais félsicos e máficos
1. Félsicas (0 – 20% máficos). 
– São pobres em ferro e magnésio
– Ricas em minerais com altos teores de SiO2 ±70%, como quartzo, feldspato potássico (K – feldspato), muscovita e plagioclásio que possuem uma coloração mais clara. E ± anfibólio e biotita.
2. Intermediárias (20 – 40% máficos) Rochas intermediárias contém abundancia de quartzo, plagioclásio, anfibólio e alguns de K- feldspato, muscovita e biotita
3. Máficas (40 – 70% máficos). 
– Seu índice de cor é de ± de 65%. 
– São escuros e densos d > 2,9 g/cm³. 
– Rochas enriquecidas em silicatos ferromagnesianos (ferro e magnésio), por isso são escuras.
– Contém minerais como olivina, piroxênio, plagioclásio, anfibólio e biotita. 
– São minerais pobres em SiO2 (– 50%).
4. Ultramáficas (> 70% máficos). Rochas ultramáficas tem olivina e pequenas quantidades de piroxênios.
Obs: 
– Uma rocha hololeucocrática ou leucocrática (índice de cor), é uma rocha ácida (teor de SiO2) e é félsica.
– Uma rocha mesocrática (índice de cor), é uma rocha intermediária (teor de SiO2) e é intermediária.
– Uma rocha melanocrática (índice de cor), é uma rocha básica (teor de SiO2) e é máfica.
– Uma rocha ultramelanocrática (índice de cor), é uma rocha ultrabásica (teor de SiO2) e é ultramáfica.
· Quanto à granulação 
1. Grossa de 1 a 10 mm
2. Média de 0,2 a 1 mm
3. Fina < 0,2 mm
· Quanto à estrutura da rocha
1. Maciça
2. Vesicular
3. Amigdaloide 
4. Fluidal (fluxo de magma)
· Quanto a visibilidade dos grãos
1. Fanerítica/fanerito/intrusiva
2. Afanítica/afanito/extrusiva
· Nomenclatura de rochas ígneas
– Nome = qualificador + nome raiz + qualificador textural
– Nome da rocha como exemplo olivina basalto vesicular, onde a olivina é o mineral qualificador, o basalto é litotipo, e vesicular é termo textural.
1. Qualificador são os minerais que fornecem informações que diferencia uma rocha da outra. Pode haver mais de um. Exemplo: hornblenda - biotita - granito. Os minerais presentes possuem quantidades significativas.
2. Nome raiz associado a mineralogia essencial da rocha, dando o tipo ou o litotipo da rocha. Ex: granito, andesito, basalto, gabro.
3. Qualificador textual é o termo qualificador de textura, se a textura for notável. Exemplo vesicular, equigranular, porfirítico, rapakivi.
4. Leuco e Meta podem ser utilizados como prefixos de rocha, que possuem maiores ou menores quantidades de minerais máficos. Exemplo leucogranito, melagranito.
5. Micro é o prefixo que pode ser utilizado em rochas de granulação menor que o esperado para o litotipo. Exemplo microgranito, microgabro.
6. Meta é o prefixo utilizado para rochas ígneas que sofreram metamorfismo de baixo grau, deve ser possível deduzir seu protólito e suas texturas ígneas devem estar preservadas, porém não chega a ser rocha metamórfica. Exemplo metabasalto.
7. Minerais essenciais os principais, os que dão nomes (nomenclatura) as rochas. Determina o nome raiz.
8. Minerais qualificadores fornecem informação sobre a composição química da rocha, não afeta o nome raiz. Exemplo olivina basalto.
9. Minerais acessórios estão presentes em poucas quantidades na rocha, não faz parte da nomenclatura. Porém, os minerais acessórios são importantes devido indicarem o estado de oxidação do magma (oxidado, reduzido) e fazer datação. 
· Não utiliza os minerais acessórios e secundários para dar nome de rocha.
· Classificação da IUGS é uma nomenclatura padronizada para rochas ígneas. 
– Determinada por observações petrografias utilizando as proporções de minerais, uso de gráficos específicos para rochas plutônicas/intrusivas utiliza o termo fanerítica/fanerito onde estas utilizam a contagem/análise modal dos minerais em microscópio (petrografia). 
– Já para rochas vulcânicas/extrusivas utiliza o termo afanítica/afanito, a visualização dos minerais é difícil na lâmina, logo nessas rochas utiliza a geoquímica para composição mineralógica.
Segundo a classificação da IUGS, minerais constituintes de rochas ígneas são subdivididos nos seguintes 5 tipos:
Q – Minerais de sílica, SiO2; quartzo, tridimita e cristobalita
A – Feldspato alcalino, inclusive albita altamente sódica (0<An<5); ortoclásio, microclina, albita pertítica, anortoclásio, sanidina, etc.
P – Plagioclásio não albítico (5 < An < 100); plagioclásio geral e escapolita.
F – Feldspatóides (fóides); Nefelina, leucita, pseudoleucita, analcima, sodalita, cancrinita, etc.
M – Minerais máficos, opacos, biotita, anfibólios, piroxênios, olivina, etc e minerais acessórios;
magnetita, ilmenita, pirita, etc.; zircão, apatita, titanita, epidoto, allanita, granada, melilita,
carbonatos primários, etc.
· Calculando e plotando gráficos QAPCálculo para plotar rocha no QAPF
– Grãos devem ser reconhecíveis em lâmina delgada
– Análise modal quantitativa
– Proporção de minerais onde:
1) determinação modal da % de cada mineral, gera a % dos minerais das rochas;
2) determinação da % de QAPF;
3) rochas félsicas devem ser iguais ou maiores a 10% de QAP ou FAP (ignora moda e recalcula todos os félsicos).
– A soma do novo QAP deve ser igual a 100%.
· Análise modal para contagem de grãos 
– Contar os minerais para transformar em porcentagens.
– Para usar o diagrama QAP, precisa recalcular as quantidades para 100%. Usar somente os minerais dos vértices do triângulo.
– Colocar o cruzamento dos retículos (CR) na extremidade da seção delgada da rocha. Nesta posição dos retículos na extremidade da seção, inicia a contagem do grão identificado.
– Em seguida para baixo, a partir do ponto deve dá um espaçamento de 0,5 mm (movimentando o CR), conta-se este novo ponto (se caiu em cima do mesmo mineral do ponto1, conta-se 2).
– Seguindo este percurso em uma linha reta na vertical, continua a contagem do cristal reposicionando o cruzamento dos retículos em 0,5 mm novamente.
– Quando terminar o percurso na vertical dá um espaçamento na horizontal de 0,5 mm e recomeça a contagem em uma nova linha vertical.
– A repetição desse processo no final vai ser “desenhada” uma malha quadriculada.
– Fazer a contagem final de cada mineral e as suas %.
– Usar o diagrama para classificar QAP.
– Se o CR não caiu em cima de algum mineral significa que não foi contato e que pode representar menos de 1% (não é significante para o uso).
· QAP nomenclatura de rocha ígnea fanerítica que a soma dos minerais félsicos (Q+A+P) seja acima de 10%. 
– Utilizada nas rochas que possuem quartzo, K – feldspato e plagioclásio, além dos minerais máficos como biotita e anfibólio.
· Em rochas faneríticas se a soma de félsicos (Q+A+P) maior que 10% utiliza a contagem modal.
· Antes dos diagramas
– Piroclástica usa diagrama específico para rochas piroclásticas.
– Rocha ígnea que tem mais 50% de minerais carbonáticos utiliza a classificação especifica para carbonatitos.
– Lamprófiro utiliza uma classificação específica.
– Granítica, plutônica e que contém ortopiroxênio utiliza o diagrama específico para charnokitos.
– Plutônica com menos de 90% de máficos (M < 90) e Q+A+P > 10% utiliza o diagrama QAPF.
– Plutônica máfica com 40 < M < 90 utiliza o diagrama de rochas gabroicas
– Plutônica com mais de 90% (M > 90) de máficas utiliza o diagrama de rochas ultramáficas.
– Vulcânica e tem como fazer análise modal usa QAPF de rochas vulcânicas (raro).
– Vulcânica e não tem como fazer análise modal utiliza o TAS usando geoquímica.
· Rochas extrusivas/afaníticas/vulcânicas 
	– Rocha: Andesito
Minerais essenciais: Plagioclásio: labradorita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab30-Ab50, hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), olivina ((Mg, Fe)2SiO4), hiperstênio (Mg, Fe2+)2Si2O6)) e augita((Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6)).
– Minerais acessórios: Zircão (ZrSiO4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), titanita (CaTiSiO5) e magnetita (Fe3O4).
– Minerais qualificadores: Piroxênio, hornblenda e biotita
– Teor de SiO2: Intermediária
– Equivalente intrusivo: Diorito
	– Rocha: Leucitito
– Minerais essenciais: Augita ((Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6) e leucita (KAlSi2O6).
– Minerais acessórios: Olivina ((Mg, Fe)2SiO4) e nefelina (NaAlSiO4).
– Minerais qualificadores: Olivina e melilita
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
– Geralmente não tem K – feldspato
	
	– Rocha: Melilito
– Minerais essenciais: Melilita e clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6), se > 10% olivina ((Mg, Fe)2SiO4) a rocha é olivina melilito.
– Minerais qualificadores: Nefelina (NaAlSiO4), leucita (KAISi2O6) e analcita (NaAlSi2O6·H2O).
	– Rocha: Basalto
– Minerais essenciais: Anortita (plagioclásio cálcico) >50% (CaAl2Si2O8), augita (piroxênio cálcico) (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6). Alguns podem conter olivina ((Mg, Fe)2SiO4).
– Minerais qualificadores: Olivina, ensatita/pigeonita e nefelina (NaAlSiO4).
– Granulação: Fina
– Teor de SiO2: Básica
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
– Equivalente intrusivo: Gabro
– Minerais acessórios: Cromita (FeCr2O4), titanomagnetita (Fe2+(Fe3+, Ti)2O4), ilmenita (FeTiO3), magnetita (Fe3O4), espinélio (MgAl2O4) e apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)).
– Minerais secundários: Serpentina ou iddingsita (alteração da olivina), clorita ou uralita (alteração do piroxênio).
– É encontrado em arcos de ilhas, bacias back-arc, riftes intracontinentais, cadeias e dorsais oceânicas (o mais comum). 
– Basalto afanítico difícil de observar em amostra de mão seus minerais, sendo necessário fazer análise química para poder caracterizar se é um basalto. Não possuem fenocristais. Muito difícil identificar as propriedades ópticas dos minerais. 
– Basalto porfirítico possui matriz fina.
	– Rocha: Nefelinito
– Minerais essenciais: Augita ((Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6) e nefelina (NaAlSiO4).
– Minerais acessórios: Olivina ((Mg, Fe)2SiO4) e leucita (KAlSi2O6).
– Minerais qualificadores: Olivina ((Mg, Fe)2SiO4) e melilita
– Geralmente não tem K – feldspato
	
	– Rocha: Riolito
– Minerais essenciais: K–Feldspato (KAISi3O8), quartzo (SiO2) e plagioclásio sódico (NaAlSi3O8).
– Minerais acessórios: Biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), zircão (ZrSiO4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)) e rutilo (TiO2).
– Minerais qualificadores: Biotita e aegirina (clinopiroxênio)
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Leucocrática
– Equivalente intrusivo: Granito
– Variedades do riolito: felsito, granófiro, vitrófiro, pedra-pome etc.
	
	– Rocha: Traquibasalto
– Minerais essenciais: Plagioclásio cálcico, augita, K-feldspato ou foid
	– Rocha: Basanito
– Minerais essenciais: Plagioclásio cálcico: anortita (CaAl2Si2O8), foid (nefelina ou leucita >10%), olivina ((Mg, Fe)2SiO4) >10% e augita (piroxênio cálcico) (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6).
– Minerais qualificadores: Nefelina (NaAlSiO4), leucita (KAISi2O6) e analcita (NaAlSi2O6·H2O).
– Minerais acessórios: Biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), e titanomagnetita (Fe2+(Fe3+, Ti)2O4).
– Teor de SiO2: Básica
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
– Se a olivina (menor que) < 10% é tefrito.
	– Rocha: Traquito
– Minerais essenciais: K – feldspato: sanidina ((K, Na) (Al, Si)4O8), ortoclásio (KAlSi3O8), com menores quantidades de plagioclásio: oligoclásio (NaAlSi3O8) – Ab90-Ab70.
– Minerais acessórios: Apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), zircão (ZrSiO4), hematita (Fe2O3), magnetita (Fe3O4), titanita (CaTiOSiO5) e allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH).
– Minerais qualificadores: Quartzo (<20%)
– Teor de SiO2: Intermediária
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Intermediária
– Equivalente intrusivo: Sienito
– Rocha alcalina, significa que contém feldspatóides.
	– Rocha: Dacito
– Minerais essenciais: Plagioclásio sódico (NaAlSi3O8), K – feldspato (KAISi3O8) e quartzo (SiO2) >20%. Com menores quantidades de biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4) e piroxênio (XYZ2O6). 
– Minerais acessórios: Magnetita (Fe3O4), titanita (CaTiOSiO5), allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)) e zircão (ZrSiO4).
– Minerais qualificadores: Hornblenda e biotita, + granada, ± piroxênio
– Teor de SiO2: Intermediária
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Equivalente intrusivo: Granodiorito
	– Rocha: Tefrito (alcalina)
– Minerais essenciais: Clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6), plagioclásio cálcico (CaAl2Si2O8), augita ((Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6)) e nefelina (NaAlSiO4) e olivina ((Mg, Fe)2SiO4) (<10%) *
– Minerais acessórios: Zircão (ZrSiO4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), titanita (CaTiSiO5) e magnetita (Fe3O4) e hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2).
– Minerais qualificadores: Nefelina (NaAlSiO4), leucita (KAISi2O6) e analcita (NaAlSi2O6·H2O).
– Teor de SiO2:
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
*Se a olivina (maior que) > 10% é basanito.
	– Rocha: Fonolito 
– Minerais essenciais: K – feldspato: sanidina (K, Na) (Al, Si)4O8), ortoclásio (KAlSi3O8), feldspatoídes: nefelina (NaAlSiO4), leucita (KAlSi2O6), sodalita (Na8Al6Si6O24Cl2) e analcita (NaAlSi2O6·H2O), augita (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4) ± plagioclásio sódico (NaAlSi3O8).
– Minerais qualificadores: Aegirina, riebeckita e biotita
– Minerais acessórios: Titanita (CaTiOSiO5), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), coríndon (Al2O3), zircão (ZrSiO4), magnetita (Fe3O4) e hematita (Fe2O3).
– Teor de SiO2: Intermediária 
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Intermediária 
– Equivalente intrusivo: Nefelina sienito
	– Rocha: Latito
– Minerais essenciais: Oligoclásio (Na,Ca)(Si,Al)4O8), andesina (Na,Ca)(Si,Al)4O8)), sanidina (K,Na)(Al, Si)4O8), ortoclásio (KAlSi3O8), anortoclásio (Na, K)AlSi3O8), augita diopsídica ((Ca,Na)(Mg, Fe, Al, Zn, Mn, Ti)(Al, Si)2O6), aegerina-augita (NaFeSi2O6), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), hornblenda (Ca2(Mg,Fe)4Al[Si7AlO22](OH)2, hiperstênio(Mg,Fe2+)2Si2O6) e olivina((Mg,Fe)2SiO4).
– Minerais acessórios: Titanita (CaTiSiO5), zircão (ZrSiO4), quartzo (SiO2) e apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)).
– Minerais qualificadores: quartzo (<20%)
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Equivalente intrusivo: Monzonito
· Rochas intrusivas/faneríticas/plutônicas 
	– Rocha: Álcali – feldspato granito
– Granulação: Grossa a média
– Minerais essenciais: K – feldspato, quartzo, anfibólio alcalino e piroxênio alcalino
Quartzo (SiO2), feldspato alcalino (KAlSi3O8), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), e plagioclásio sódico (NaAlSi3O8).
– Minerais acessórios: Muscovita (K2Al4Si6Al2O20(OH)4) e turmalina ((Na, Ca) (Fe2+, Fe3+, Mg, Al, Li)3(Al, Fe3+, Cr3+, Mg)6(BO3)3Si6O18(O, OH, F)4).
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Leucocrática a hololeucocrática
	– Rocha: Granodiorito
– Granulação: Grossa
– Minerais essenciais: Plagioclásio sódico (NaAlSi3O8), quartzo (SiO2), K – feldspato (KAISi3O8), 
biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4) e hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2).
– Minerais acessórios: Magnetita (Fe3O4), titanita (CaTiOSiO5), allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), zircão (ZrSiO4) e 22] e rutilo (TiO2).
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Intermediária
– Índice de cor: Leucocrática a mesocrática
– Possui mais plagioclásio que o granito. Tem textura sal e pimenta.
	– Rocha: Anortosito
– Minerais essenciais: Mais de 90% de plagioclásio cálcico: anortita (CaAl2Si2O8), labradorita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) (Ab30 - Ab50) ou bytownita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab10-Ab30) e piroxênio (MgSiO3, FeSiO3).
– Minerais acessórios: Olivina ((Mg, Fe)2SiO4),anfibólio (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), magnetita (Fe3O4), ilmenita (FeTiO3) e espinélio (MgAl2O4).
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Satisfaz a quantidade de 90% de plagioclásio, fazendo parte do diagrama de rocha gabroíca, mas não é gabro.
– É comum que ocorra por processo de separação gravitacional em câmara magmática melts ricos em plagioclásio (leve) se separam e ascendem.
– Rocha muito rica em alumina. A textura cumulática é comum.
– Na Terra, ocorrem sob formas diferentes: separação gravitacional dentro de câmaras magmáticas, junto com as intrusões acamadadas e suítes AMCG do Proterozóico (anorogênicos). Também há os 
plútons anortosíticos do Arqueanos que estão associados a gabros. Ocorre como stock. Pouco no Brasil. 
– Pode ser denominado de leucogabro.
	– Rocha: Monzonito 
– Minerais essenciais: Plagioclásio sódico (NaAlSi3O8-CaAl2Si2O8), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), feldspato alcalino (KAlSi3O8), quartzo (SiO2) augita e hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2).
– Minerais acessórios: Zircão (ZrSiO4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH), granada (X² + 3Y³ + 2Si3O12), pirita (FeS2), titanita (CaTiSiO5), magnetita (Fe3O4) e ilmenita (FeTiO3).
– Monzonito com foid = – 10% de foid.
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Leucocrática a mesocrática
– Monzonito tem mais ortoclásio que diorito.
	
	– Rocha: Monzodiorito
– Minerais essenciais: Plagioclásio, K – feldspato, piroxênio (MgSiO3, FeSiO3), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2) e biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4).
Monzodiorito com foid = – 10% de foid
	
	– Rocha: Monzogabro
– Minerais essenciais: Plagioclásio, K – feldspato, piroxênio (MgSiO3, FeSiO3), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2) e biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4).
Monzogabro com foid = – 10% de foid
	– Rocha: Diorito
– Granulação: Grossa a média
– Minerais essenciais: Plagioclásio sódico (NaAlSi3O8), quartzo (SiO2), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4) e augita ((Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6)).
– Minerais acessórios: Apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), zircão (ZrSiO4), titanita (CaTiSiO5), magnetita (Fe3O4) e allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH).
– Teor de SiO2: Intermediária
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Intermediária
– Índice de cor: Mesocrática a melanocrática
– Ocorre como stock, associados a suítes graníticas de cinturões orogênicos. 
	– Rocha: Monzosienito
– Minerais essenciais: Possui entre 50 – 90% de feldspato; plagioclásio, foid, clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6) e hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2).
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
	
	– Rocha: Nefelinolito
– Minerais essenciais: Nefelina (NaAlSiO4) e piroxênio (MgSiO3, FeSiO3).
– Minerais acessórios: Titanita (CaTiSiO5) e apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH).
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
	
	– Rocha: Shoshonito (basalto rico em K)
– Minerais essenciais: K – feldspato ± leucita (KAISi2O6).
	– Rocha: Gabro
– Granulação: Grossa a média 
– Minerais essenciais: Plagioclásio: labradorita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab30-Ab50 ou bytownita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab10-Ab30, augita (piroxênio cálcico) (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6), biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), pode conter olivina ((Mg, Fe)2SiO4).
– Minerais acessórios: Apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), magnetita (Fe3O4), ilmenita (FeTiO3) e espinélio (MgAl2O4).
– Teor de SiO2: Básica 
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica
– Índice de cor: Mesocrático
	– Rocha: Quartzo – diorito 
– Minerais essenciais: Plagioclásio (NaAlSi3O8-CaAl2Si2O8), clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6), ortopiroxênio ((Mg, Fe2+)2Si2O6), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2) e quartzo (SiO2).
– Minerais acessórios: Titanita (CaTiSiO5), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH), minerais do grupo dos sulfetos e magnetita (Fe3O4), allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH) e zircão (ZrSiO4).
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Mesocrática a melanocrática
	– Rocha: Granito (sienogranito – e monzogranito –)
– Granulação: Grossa
– Minerais essenciais: K–Feldspato (KAISi3O8), quartzo (SiO2), plagioclásio sódico (NaAlSi3O8) e biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4).
– Minerais acessórios: Muscovita (K2Al4Si6Al2O20(OH)4), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al[Si7AlO22](OH)2), titanita (CaTiOSiO5), magnetita (Fe3O4), almandina (Fe2+3Al2Si3O12), ilmenita (FeTiO3), (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), zircão (ZrSiO4), hematita (Fe2O3), pirita (FeS2), xenotímio (YPO4), monazita ((Ce, La, Nd, Th)PO4), allanita (Ca, Ce)2(Fe2+, Fe3+, Al)3(SiO4) (Si2O7)O(OH), turmalina ((Na,Ca)(Fe2+, Fe3+, Mg, Al, Li)3(Al,Fe3+, Cr3+, Mg)6(BO3)3Si6O18(O, OH, F)4), fluorita (CaF2), fayalita (Fe2(SiO4) e granada (X² + 3Y³ + 2Si3O12).
– Teor de SiO2: Ácida 
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Leucocrática
– Monzogranito tem mais plagioclásio que o sienogranito, que é mais rico em K – feldspatos.
– Granito tem mais K – feldspato que o granodiorito.
– Possui texturas inequigranular, equigranular, porfirítica e rapakivi; sienogranitos e monzogranitos.
– Os granitos tendem a ter cor rosa a avermelhada quando predomina feldspato potássico e cinza quando predomina plagioclásio.
	– Rocha: Sienito
– Minerais essenciais: K – Feldspato: ortoclásio (KAlSi3O8), plagioclásio sódico: oligoclásio (NaAlSi3O8) – Ab90-Ab70, menos frequentemente andesina (Na, Ca) (Si, Al)4O8)), – Ab70-Ab50, biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), piroxênio: diopsídio (CaMgSi2O6) ou augita (piroxênio cálcico) (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6) e quartzo (se o magma estiver tendência alcalina)
Sienito com foid = –10% de foid.
– Minerais acessórios: Zircão (ZrSiO4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), hematita (Fe2O3), titanita (CaTiOSiO5).
– Teor de SiO2: Intermediária
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Félsica
– Índice de cor: Leucocrática
	
	– Rocha: Tonalito
– Minerais essenciais: Plagioclásio: oligoclásio (NaAlSi3O8) – Ab90-Ab70, menos frequentemente andesina (Na, Ca) (Si, Al)4O8)), – Ab70-Ab50, biotita (K2Fe4Al2Si6Al4O20(OH)4), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), quartzo (SiO2) e piroxênio (MgSiO3, FeSiO3). Menores quantidades de K–feldspato (KAISi3O8).
– Minerais acessórios: Magnetita (Fe3O4), ilmenita (FeTiO3), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)), titanita (CaTiOSiO5), zircão (ZrSiO4), pirita (FeS2) e granada (X² + 3Y³ + 2Si3O12.
– Teor de SiO2: Ácida
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Intermediária 
– Índice de cor: Mesocrática – leucocrática
– A diferença entre tonalito e diorito é a quantidade de potássio.
	– Rocha: Urtito
– Minerais essenciais: Nefelina (NaAlSiO4), (mais de 70%), piroxênio (aegirina-augita), sem feldspato 
	
	
	– Rocha: Ijolito
– Minerais essenciais: Nefelina (NaAlSiO4) (entre 30 – 70%), piroxênio (aegirina-augita)
· Outras rochas 
1. Comendito é um riolito peralcalino com Na2O+K2O/Al2O3 > 1. Pode conter Na-piroxênio ou anfibólio.
2. Pantellerito é um riolito peralcalino com Na2O+K2O/Al2O3 = 1.6 – 1.8. Tem Na-piroxênio ou anfibólio.
3. Charnokito ou hiperstênio granitos rocha plutônica, cuja natureza é indefinida podendo ser ígnea ou metamórfica. Possui aspectos macroscópio e microscópio e mineralogia semelhante a das rocha graníticas. Contém hiperstênio.
– Rochas encontradas em terrenos metamórficos de alto grau em fácies granulito. 
– São esverdeados, formados sobre pressões elevadas e em condições anidras. 
– Na fase volátil predomina o CO2. 
– É granítica, plutônica e contém piroxênio.
3.1. Opdalitos ou charno-enderbitos: hiperstênio granodioritos. 
3.2. Enderbitos: hiperstênio tonalitos. 
3.3. Mangeritos: hiperstênio monzonitos. 
3.4. Quartzo mangeritos: hiperstênio quartzo-monzonitos. 
3.5. Jotunitos: hiperstênio monzodioritos.
4. Carbonatitos são rochas ígneas intrusivas ou extrusivas, compostas por maisde 50% de minerais carbonáticos (calcita, ankerita e/ou dolomita). Possui clinopiroxênio, anfibólio alcalino, biotita, apatita e magnetita.
– A lava possui uma temperatura muito baixa ~550°C, é extremamente fluída devido ao baixo teor de sílica (pobre em SiO2), minerais em contato com o oxigênio levam a mudança da cor da lava em poucos dias. 
4.1. Sövito possui uma granulação grossa.
4.2. Alvikito possui granulação média a fina.
4.3. Beforsito = dolomita carbonatito, dolomita predomina. 
4.4. Ferrocarbonatito onde o ferro predomina. 
4.5. Natrocarbonatito composto de carbonatos de sódio, potássio e cálcio sendo uma lava.
5. Lamprófiros são rochas hipoabissais peralcalinas, ultrapotássicas (ricas em potássio), de mesocrática a melanocrática, máfica (tendência ultrabásica) a ultramáfica, porfirítica. 
– Possui minerais máficos como biotita, flogopita, anfibólio, clinopiroxênio e olivina, feldspatos e feldspatóides na matriz. 
– Ocorre alteração hidrotermal (rica em álcali e pobre em SiO2).
– Rica em álcalis, voláteis, Sr, Ba e Ti. 
– Pode ocorrer na forma de dique, sills, plugs ou stocks rasos.
6. Lamproítos rochas vulcânicas/hipoabissais peralcalinas, ultrapotássicas e ricas em voláteis. 
– Pode ocorrer como diques ou pequenas intrusões. 
– Pode conter xenocristais de diamante, são rochas mantélicas (xenólitos do manto). 
– São rochas brechadas (com pedaços de outras rochas). 
– Com tendência mais básica. 
– Composta por flogopita, richterita, olivina, diopsídio, clinopiroxênio, leucita e sanidina.
– São do Proterozoíco ao Quaternário. Associados a ambientes pós-orogênicos, margens (bordas dos crátons) de crátons, grandes falhamentos profundos. Ocorrem associados à faixas orogênicas. 
– Sua fonte é através do manto litosférico sub continental enriquecido por metassomatismo (subducção).
7. Kimberlito rocha ultramáfica e ultrabásica, sendo rica em voláteis (H2O e CO2) e com menos de 35% de sílica. 
– Com um forte enriquecimento em elementos incompatíveis. 
– Com pequenos graus (1%) de fusão parcial da fonte mantélica mais profunda (100 – 200 km). 
– Sendo vulcânicas brechadas.
– Rocha de matriz fina e com macrocristais de olivina, flogopita, granada, diopsídio, enstatita, ilmenita e cromita (também é a mineralogia).
– Ocorre dentro de crátons antigos. Grandes falhamentos profundos. Ocorrem também na forma de pipes vulcânicos.
– Xenólitos de rochas do manto e da crosta inferior com xenocristais de diamante. Podem ser divididos em dois grupos:
Grupo I é rico em CO2, com menos potássio que o grupo II.
Grupo II (orangeito) é rico em H2O e tem matriz rica em micas, além de calcita, diopsídio e apatita.
· Diagramas
· Diagrama de rochas faneríticas/plutônicas 
· Diagrama de rochas afaníticas/vulcânicas (Geoquímica)
· Classificação de rochas ígneas/Diagrama QAPF/Rochas plutônicas/Rochas vulcânicas (Streckeinsen, 1976)
· Diagrama de rochas afaníticas alcalinas (APF) 
· Diagrama de classificação de carbonatitos quando a granulação é fina, SiO2 < 20% e há química disponível
· Diagrama de classificação de charnokitos
· Rocha fanerítica gabróica rocha ígnea de granulação grossa, sendo máfica, quartzo é ≤ 5%, 40 % < M < 90%, sua composição é de augita (clinopiroxênio) que é CaO e plagioclásio cálcico. 
– Em alguns gabroídes pode conter olivina. 
– Possui dois diagramas de rochas gabroícas. 
– O anfibólio não costuma ocorrer em rocha gabroíca.
– As rocha são:
	1. Gabro contém piroxênio e plagioclásio cálcico. Pode ocorrer na forma de dique, sill ou stock.
	3. Norito contém ortopiroxênio e plagioclásio. 
– Minerais essenciais: Plagioclásio: labradorita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab30 - Ab50 ou bytownita (Ca, Na) (Si, Al)4O8) – Ab10 - Ab30 e ortopiroxênio: hiperstênio ((Mg, Fe2+)2Si2O6).
– Minerais acessórios: Clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6), minerais do grupo dos sulfetos, espinélio (MgAl2O4), cromita (FeCr2O4), hornblenda (Ca2(Mg, Fe)4Al [Si7AlO22] (OH)2), e magnetita (Fe3O4).
– Rocha: Plutônica.
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica.
	2. Troctolito contém olivina, plagioclásio, piroxênio até 10%. 
– Minerais essenciais: Plagioclásio((NaAlSi3O8) (CaAlSi3O8)) e olivina ((Mg, Fe)2SiO4).
– Minerais acessórios: Ilmenita (FeTiO3), espinélio (MgAl2O4), apatita (Ca5(PO4)3(F, Cl, OH)) e magnetita (Fe3O4).
– Rocha: Plutônica.
– Quantidade de minerais félsicos e máficos: Máfica.
	
· Classificação de rochas máficas de granulometria grossa (gabróicas), Streckeisen (1976).
1. Rochas gabróicas com plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio e olivina, sem ou pouca hornblenda por meio do diagrama Plagioclásio – Piroxênio – Olivina, sendo que Piroxênio corresponde a Ortopiroxênio + Clinopiroxênio.
	I – Plagioclásio > 90% 
	Anortosito
	
	II – Plagioclásio = 10% a 90% Rocha máfica (gabróicas)
	
	Olivina < 5%
	Gabro, norito, gabronorito
	Piroxênio < 5%
	Troctolito
	Olivina > 5%, Piroxênio > 5%
	Olivina gabro, olivina gabronorito
	III – Plagioclásio <10% – Rochas ultramáficas (peridotitos e piroxenitos)
2. Rochas gabróicas com plagioclásio, ortopiroxênio e clinopiroxênio, sem ou pouca olivina e hornblenda por meio do diagrama Plagioclásio – Ortopiroxênio – Clinopiroxênio.
	I – Plagioclásio > 90% 
	Anortosito
	
	II – Plagioclásio = 10% a 90% Rocha máfica (gabróicas)
	
	Clinopiroxênio < 5%
	Norito
	Ortopiroxênio < 5%
	Gabro
	Ortopiroxênio > 5%, Clinopiroxênio > 5%
	Gabronorito
	III – Plagioclásio <10% – Rochas ultramáficas (piroxenitos)
3. Rochas gabróicas com plagioclásio, ortopiroxênio, clinopiroxênio e hornblenda, sem ou pouca olivina por meio do diagrama Plagioclásio – Piroxênio – Hornblenda, sendo que, Piroxênio corresponde a Ortopiroxênio + Clinopiroxênio. 
	I – Plagioclásio > 90% 
	Anortosito
	
	II – Plagioclásio = 10% a 90% Rocha máfica (gabróicas)
	
	Hornblenda < 5%
	Gabro, norito, gabronorito
	Piroxênio < 5%
	Hornblenda gabro
	Hornblenda > 5%, Piroxênio > 5%
	Hornblenda Gabronorito
	III – Plagioclásio <10% – Rochas ultramáficas (piroxenitos e hornblenditos)
· Diagrama de nomenclatura para rochas gabróicas 
· Diabásio é resfriado em uma profundidade baixa na crosta, sendo hipoabissal e comuns em diques e soleira. 
– De granulação média. 
– Seu diferencial é o tempo de resfriamento do magma que dita o tamanho dos grãos. Se for rápido terá basalto, se for intermediário terá diabásio e se for lento terá gabro. 
– Essas rochas possuem a mesma mineralogia composta de piroxênio e plagioclásio cálcico e seus minerais qualificadores são olivina, nefelina e ensatita.
· Rochas piroclásticas são formadas pela consolidação/solidificação de fragmentos de partículas geradas durante uma erupção vulcânica explosiva. 
– Durante o vulcanismo explosivo os materiais são fragmentados e ejetados no ar. 
– Sua nomenclatura é de acordo com o tamanho das partículas, sendo classificado através da proporção entre blocos e bombas, lapillis e cinzas vulcânicas.
Materiais piroclásticos são chamados genericamente de ejecta ou piroclastos, que são fragmentos de lava parcialmente sólida ou pedaços da chaminé que são ejetados pelo vulcão durante uma erupção explosiva. 
– São classificados de acordo com o tamanho da partícula, podem ser:
1. Inconsolidados (chamados genericamente de tefra) exemplos de tefras incluem cinzas (pequenas partículas), lapilli (forma irregular), bombas e blocos (forma irregular).
2. Consolidados que litificam, gerando as rochas piroclásticas que incluem ignimbritos, tufos, lapillitos, aglomerados, brechas vulcânicas (formado a partir de fragmentos arrancados da chaminé vulcânica pela ascensão da lava).
	Tamanho do fragmento
	Granulação
	Quando solidifica vira rocha
	Cinza
	Granulometria fina
	Tufo
	Lapilli
	Granulometria grossa
	Lapillito
	Bombas/blocos
	Granulometria grossa
	Brecha vulcânica
· Lapillito equivale a fração areia.
· Bombas são lavas que se resfriaram no ar, seus fragmentos foram expelidos como bolhas de lava e resfriado durante a erupção, virando rocha.
· Pedra pomes/púmice é uma rochamuito porosa, piroclasto leve, resulta do arrefecimento da lava com muito gás. A superfície de lava forma uma espécie de espuma (gás contido), a rocha solidifica e o gás vai saindo quando a rocha está arrefecendo “esburacando-a”. É a única rocha que boia. 
· Ignimbrito gerado pelo fluxo piroclástico.
· Diagrama de classificação de rochas piroclásticas 
· Rochas ultramáficas M>90 de máficos e < 45% de SiO2 de coloração escura, exceto o dunito.
– Rochas plutônicas/intrusivas, faneríticas. 
– Mineralogia composta de minerais máficos como olivina, ortopiroxênio, clinopiroxênio (CaO), plagioclásio, espinélio, granada, hornblenda, flogopita e opacos. 
– Apresentam menos de 10% de feldspato.
– Contendo granada ou espinélio for maior que 5% = granada peridotito. Se for menor que 5% = peridotito com granada ou dunito com espinélio.
	Peridotitos (família de rochas): 
– Rochas ultrabásicas (teor muito baixo de SiO2, ~45%) e ultramáficas (proporção entre minerais máficos e félsicos). 
– Composta por olivina maior que 40%. Não possui anfibólio, são anidras.
– Composição química de Fe, Mg, Si e Ca.
– Granulação grossa, de coloração cinza-esverdeada. 
– Provavelmente se formaram muito antes do início da história da Terra, quando grande parte do planeta era uma massa derretida gigante. 
– São importantes, devido serem a rocha predominante do manto e também sua fusão parcial, fornece material para todas as outras rochas da litosfera. Sendo raramente extrusivas.
	Piroxenitos (família de rochas): 
– Rochas faneríticas, ultrabásicas (baixo teor de SiO2) e ultramáficas (proporção entre minerais máficos e félsicos). 
– Augita é o mineral principal. 
– Possui anfibólio.
– Olivina é menor ou até 40%. 
– Mineralogia essencial: 
Clinopiroxênio: augita (Ca, Na) (Mg, Fe, Al, Ti) (Si, Al)2O6), pigeonita ((Mg, Fe2+, Ca) (Mg, Fe2+) Si2O6).
Ortopiroxênio: hiperstênio ((Mg, Fe2+)2Si2O6), menores quantidades de olivina ((Mg, Fe)2SiO4).
– Minerais acessórios: Magnetita (Fe3O4), cromita (FeCr2O4), flogopita (KMg3Si3AlO10(OH, F)2) e espinélio (MgAl2O4).
	1 – Dunito é formado pelo menos 90% de olivina magnesiana: forsterita (Mg2SiO4).
– É esverdeado pela grande presença de olivina, sendo quase monominerálica.
– Minerais acessórios: Piroxênio (MgSiO3, FeSiO3), espinélio (MgAl2O4), cromita (FeCr2O4), magnetita (Fe3O4), flogopita (KMg3Si3AlO10(OH, F)2) e granada piropo.
	1 – Websterito composto de ortopiroxênio, clinopiroxênio, olivina menor que 5%, plagioclásio; espinélio, granada, ilmenita, cromita e magnetita.
Quando ortopiroxênio, clinopiroxênio + 10% < olivina < 40% = olivina websterito.
	2 – Harzburgito de granulação grossa, seus minerais essenciais incluem olivina ((Mg, Fe)2SiO4) é maior que 40%, ortopiroxênio ((Mg, Fe) SiO3).
– Minerais acessórios: Plagioclásio ((Na, Ca) Al (Si, Al) Si2O8), granada (X² + 3Y³ + 2Si3O12), cromita (FeCr2O4), magnetita (Fe3O4), espinélio (MgAl2O4) 
e ilmenita (FeTiO3).
	2 – Ortopiroxenito de granulação grossa, possui mais de 90% de ortopiroxênio, contém plagioclásio, espinélio, granada, ilmenita, cromita e magnetita.
– Quando > 90% de ortopiroxênio, + 10% < olivina < 40% = olivina ortopiroxenito.
	3 – Wehrlito de granulação grossa, com mais de 40% de olivina, contém clinopiroxênio, plagioclásio, espinélio, granada, ilmenita, cromita e magnetita.
	3 – Clinopiroxenito de granulação grossa, possui mais de 90% de clinopiroxênio, contém plagioclásio, espinélio, granada, ilmenita, cromita e magnetita.
– Quando > 90% de clinopiroxênio, + 10% < olivina < 40% = olivina clinopiroxenito.
	4 – Lherzolito de granulação grossa, com mais de 40% de olivina (Mg, Fe2SiO4), composto de ortopiroxênio ((Mg, Fe2+)2Si2O6) e clinopiroxênio (Ca (Mg, Fe) Si2O6),
– Minerais acessórios: Plagioclásio ((Na, Ca) Al (Si, Al) Si2O8), espinélio (MgAl2O4), granada (X² + 3Y³ + 2Si3O12), magnetita (Fe3O4), ilmenita (FeTiO3) e cromita (FeCr2O4).
– Sua fase aluminosa depende da pressão em que é submetido.
· Diagrama para rochas ultramáficas 
Rochas ultramáficas anidras
Rochas ultramáficas com anfibólio 
· Rochas ultramáficas sem ou com pouca hornblenda por meio do diagrama Olivina – Ortopiroxênio – Clinopiroxênio.
	I – Olivina > 40% Peridotitos
	
	Olivina > 90%
	Dunito
	Olivina = 40 a 90%, Clinopiroxênio < 5%
	Harzburgito 
	Olivina = 40 a 90%, Clinopiroxênio < 5%
	Wehrlito
	Olivina = 40 a 90%, Clinopiroxênio > 5%, Ortopiroxênio > 5%.
	Lherzolito
	II – Olivina < 40% Piroxenitos
	
	Ortopiroxênio > 90%
	Ortopiroxenito
	Clinopiroxênio > 90%
	Clinopiroxenito
	Olivina < 5%
	Websterito
	Clinopiroxênio < 5%
	Olivina ortopiroxenito 
	Ortopiroxênio < 5%
	Olivina clinopiroxenito
	Olivina > 5%, Ortopiroxênio > 5%, Clinopiroxênio > 5%
	Olivina websterito
· Rochas ultramáficas com hornblenda por meio do diagrama Olivina – Piroxênio – Hornblenda. Sendo que piroxênio corresponde a uma soma de ortopiroxênio e clinopiroxênio. 
	I – Olivina > 40% Peridotitos
	
	Olivina > 90%
	Dunito 
	Olivina = 40 a 90%, Hornblenda < 5%
	Piroxênio peridotito
	Olivina = 40 a 90%, Piroxênio < 5
	Hornblenda peridotito
	Olivina = 40 a 90%, Piroxênio > 5%, Hornblenda > 5%
	Piroxênio hornblenda peridotito
	I – Olivina < 40% Piroxenito e hornblendito
	
	Piroxênio > 90%
	Piroxenito
	Hornblenda > 90%
	Hornblendito
	Olivina < 5%, Piroxênio > Hornblenda 
	Hornblenda piroxenito
	Olivina < 5%, Piroxênio < Hornblenda 
	Piroxênio hornblendito
	Hornblenda < 5%
	Olivina piroxenito
	Piroxênio < 5%
	Olivina hornblendito
	Olivina > 5%, Piroxênio > 5%, Hornblenda > 5% onde Piroxênio > Hornblenda
	Olivina hornblenda piroxenito
	Olivina > 5%, Piroxênio > 5%, Hornblenda > 5% onde Piroxênio < Hornblenda
	Olivina piroxênio hornblendito
· Algumas rochas ultramáficas contêm alto teor de minerais opacos. Tais rochas são denominadas da seguinte maneira:
	Dunito com menos de 5% de cromita 
	Dunito com cromita
	Com 5 a 50% de cromita
	Dunito com cromita
	Com 50 a 95% de cromita
	Olivina cromitito
	Com 95 a 100% de cromita
	Cromitito
· Ortopiroxênio não se forma onde tem rocha com água. O clinopiroxênio sim.
· Rocha faneríticas alcalinas são rochas com feldspatóide = foid (es). 
– Sem quartzo, devido este não ser compatível com foids. 
– São classificadas pela porcentagem de álcalis-feldspatos, plagioclásio e foids. 
– Com foid significa que há menos de 10% de foid na rocha.
1 – Monzosienito
2 – Sienito
3 – Monzonito
4 – Monzogabro 
5 – Monzodiorito
· Feldspatóides é um grupo de minerais que são ricos em álcalis (sódio e potássio) e pobre em sílica no seu arranjo/estrutura cristalina. Só ocorre em magmas alcalinos. São semelhantes aos feldspatos.
· Magma alcalino deve ter excesso de álcali para formar feldspatóides. Gera rocha com ausência de quartzo, pois não sobra sílica suficiente devido ao feldspato que cristalizou primeiro.
· Textura de rocha ígnea é feita através do conjunto: hábito, arranjo dos minerais, tamanho e grau de cristalinidade (se houver vidro).
– Estruturas magmáticas são feições globais observadas nas rochas, que não dependem dos tipos de minerais que as compõem, dão evidências das condições nas quais ocorreu o resfriamento e a consolidação de magmas e lavas. 
– As principais estruturas estão ligadas ao resfriamento, à movimentação do magma e às variações locais nas condições de cristalização.
– Didivido em primária e secundária; magmática, plutônica e vulcânica.
Conjunto 
1. Hábito/Forma dos cristais o hábito é a forma como os cristais se apresentam.
1.1. Euédrico/eudral de alta difusão e mais espaço gera cristal que cresce com espaço do sistema. São os primeiros a serem cristalizados, fenocristais precoces. Sua face quando cristalizada é bem definida, nítida e reconhecível, sendo bem formados.
– Idiomórfica/Panidiomórfica predomina minerais euédricos, raro.
1.2. Subédrico/subedral sua face cristalina é limitada parcialmente por faces cristalinas (retas).
– Subdiomórfica/Hipidiomórfica predomina minerais subédricos, sendo mais comum.
1.3. Anédrico/anedral cristais cristalizam por últimoe ocupa espaço intersticiais, tardio. Não apresenta faces cristalinas.
– Xenomórfica/Alotriomórfica predomina minerais anédricos, raras.
2. Grau de visibilidade se os grãos são reconhecíveis a olho nu ou na lupa. Dividido em: 
– Fanerítica é visível a olho nu (intrusiva).
– Afanítica não é visível a olho nu (extrusiva).
3. Granulação informa o tempo de resfriamento e cristalização do magma e a interação entre nucleação e crescimento cristalino. A divisão é feita através de:
1. Tamanho relativo dos grãos (considera o tamanho um em relação ao outro) 
– Porfíritica 
– Equigranular 
– Inequigranular 
2. Tamanho absoluto 
– Fina (<1mm) 
– Média (entre 1 e 3mm) 
– Grossa (>3mm)
Texturas 
1. Texturas primárias são as texturas magmáticas, sendo geradas através da interação entre cristal e líquido magmático. 
– As texturas são dividias através da sua granulação, hábito, nucleação em locais preferenciais, zoneamento composicional, reabsorção magmática, textura cumulativa, textura vulcânica e textura piroclástica.
	1. Pórfiro tendo mais de 50% de fenocristais, é uma textura. 
– Com fenocristais em uma matriz fina. 
– Exemplo latito pórfiro e riolito pórfiro.
	5. Inequigranular os maiores cristais não são 10x maiores do que a matriz, cada grão tem um tamanho diferente. 
– Não há bimodalismo. 
	2. Poiquilítica onde fenocristais com inclusões de outros minerais (oicocristais), mineral com outro mineral dentro.
	6. Equigranular onde a rocha não passa por mais de um estágio de cristalização, seu resfriamento é mais homogêneo.
	3. Porfiroíde fenocristais em contato uns com os outros na rocha.
	7. Porfirítica possui bimodalidade do tamanho de seus grãos.
– Passa por mais de um estágio de cristalização e resfriamento, formada de fenocristais que foram cristalizados no início do resfriamento do magma e pela matriz que é solidificada através do líquido magmático que sobrou na câmara magmática.
– Pode ter uma granulação de fina a grossa.
	4. Microporfirítica textura que é observável em microscópio, possui microfenocristais e matriz.
	
· Bimodais lugares com magmatismo ácido e básico.
2. Texturas secundárias são geradas depois que a rocha ígnea já está no estado 100% sólido. Não é textura ígnea. Não envolve o melt. De altas temperaturas a recristalização de minerais. Há um equilibro químico e textural no sistema. Algumas são mais comuns em achar em rochas metamórficas. Os principais tipos são transformação polimórfica/polimorfismo, exsolução, reações secundárias e substituições e deformação.
3. Texturas magmáticas 
	1. Spinifex possui cristais alongados/ripas de olivina sendo uma característica de komatiitos. 
– A textura spinifex em fenocristais de olivina esquelética em komatiitos se assemelham a cristais quench (formados em taxas de resfriamento muito rápidas). 
– A solidificação sob as condições de super resfriamento (baixas taxas de nucleação e taxas de crescimento rápido de cristal) produz alguns grandes cristais esqueléticos ou dendríticos. 
	6. Porfiroclástica resulta da catáclase de rochas porfiríticas; porfiroclastos (fenocristais preservados da rocha original).
Ocorre nas zonas de cisalhamento (atrito).
	
	7. Aplítica é uma textura equigranular, formada por cristais anédricos de K-feldspato e quartzo. 
– Típica de granitos e aplitos (são corpos tardios que intrudem outras rochas, principalmente granitos e é hololeucocrática). 
– Lembra cristais de açúcar.
	2. Seriada é uma textura inequigranular onde os cristais exibem tamanhos variando em um intervalo.
– Ocorre em qualquer tipo de rocha ígnea, como por exemplo basalto com textura seriada. 
– Visível em lâminas.
	8. Granofírica intercrescimento entre dois minerais cristalizando juntos (quartzo e K-feldspato esqueletais). 
Sistemas graníticos hipoabissais ricos em água há cristalização simultânea, forma radial, resfriamento rápido, não forma cristais individuais, a rocha é dominada por textura granofírica.
– Exemplo granofíro.
– Visível em lâminas. 
– Sua versão grosseira é visível em amostra de mão e é denominada de textura gráfica.
	3. Glameroporfirítica/glamerofírica é uma variedade da textura porfíritica em que os fenocristais ocorrem aglomerados, comum em basaltos.
	
	4. Pegmatítica típica de pegmatitos (magma tardio enriquecido com água ou voláteis), formada por minerais de granulação muito grossa (>3mm). 
– Pegmatitos ocorrem com diques e veios de quartzo, são característicos da fase final de magmatismo, rico em sílica. 
	
	
	9. Sal e pimenta ocorrem quantidade semelhante entre máficos e félsicos.
– Comum em granito, granodiorito e diorito. 
– Visível em lâminas.
	5. Fluxo/foliação magmática é a orientação preferencial de fenocristais na rocha.
– Ocorre em granitos, sienitos, rochas plutônicas.
– O alinhamento de cristais presentes no líquido magmático e ao movimento da intrusão, onde o alinhamento é causado pelo atrito com as encaixantes durante o emplacement do plúton. 
– A convecção é interna dentro de câmaras magmáticas.
	
	
	10. Mimerquita (lembra zebra com nicóis cruzados) o intercrescimento de quartzo dendrítico dentro do cristal de plagioclásio.
– Comum em rochas graníticas desenvolvidas durante o resfriamento.
4. Texturas vulcânicas/Estruturas de rochas vulcânicas
– Como rochas efusivas são originárias de magmas (ou lavas) que se consolidam em superfície, em contato com o ar e em alguns casos, com corpos d’água. 
– São caracterizadas por resfriamento rápido, gerando estruturas típicas da cristalização quase instantânea das fases minerais presentes. 
– Os magmas que extravasam para a superfície costumam ter alto conteúdo de fases voláteis que, após o alívio da pressão em que estavam confinados antes do extravasamento, se desmisturam rapidamente do fluido magmático e geram frequentes estruturas de escape. 
– A última característica comum em rochas efusivas são estruturas que preservam as feições de movimentação deste magma enquanto se consolida. 
– As principais estruturas de rochas efusivas são:
	1. Microporfirítica vidro intersertal, comum em basaltos.
	9. Escoriácea estrutura de desgaseificação do magma em rochas efusivas que sofreram processo de solidificação muito rápido, gerando uma massa essencialmente vítrea contendo uma concentração muito grande de vesículas.
– Típica de topos de corridas de lavas e de alguns tipos de piroclastos. Formada através da espuma do magma.
– Rica em vidro.
	2. Ofitíca resfriamento mais rápido, os cristais anédricos de piroxênio ou olivina englobam ripas euédricas de plagioclásio.
	
	3. Subofítica se o plagioclásio for maior e envolver os minerais ferromagnesianos, então as ripas colidem umas com as outras para formar ângulos agudos.
	
	4. Intergranular resfriamento mais lento, os minerais tiveram tempo para cristalizar e ficaram com tamanho parecidos. 
– Típica dos basaltos, entre os grãos tem materiais diferenciados principalmente opacos.
– Observar que a mudança de textura intergranular, subofítica e ofitíca em rochas basálticas resulta de resfriamento mais lento e taxas de nucleação mais lentas.
– Ofitíca → subofítica → intergranular, essa sequência é encontrada em alguns diques. Comum em basaltos e gabros. Tipicamente encontrada também nas margens em direção ao centro em rochas diabásicas ou doleríticas (diques basálticos) ou da superfície resfriada até a profundidade dos fluxos basálticos. 
– Se a taxa de resfriamento for muito rápida, o material intersticial entre as ripas de plagioclásio pode ser reduzido a vidro para formar uma textura intersertal.
	10. Celular estrutura do tipo escoriácea, em que as cavidades possuem tamanhos e formas regulares, bastante próximas, assemelhando-se a aglutinados de células. 
	
	11. Ocelar são estruturas também arredondadas ou elípticas formadas pela cristalização de líquidos imiscíveis com o líquido magmático original, gerando “gotas” de composição distinta dispersos pela rocha. 
	
	12. Cordada estrutura comum em topos de derrames de lavas, em que há o resfriamento e a consolidação da superfície, “repuxando” e “retorcendo” à medida que a parte

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