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Direito Civil - Contratos
4° semestre
(Giovanna Munhoz Francisco)
Teoria Moderna dos Contratos
Contrato como forma de domínio
Teoria Contemporânea do Contrato
Adequação dos princípios. O contrato não se limita às partes.
➔ fenômeno de publitização do Direito Privado (interferência do
Estado nas relações entre os particulares
Vedação do abuso do poder econômico art 173, 4°, CF
Contrato como categoria de ordem econômica
art 170, CF
A regulação da atividade econômica, para conter ou controlar os
abusos dos poderes privados, é uma conquista que as sociedades
organizadas não pretendem abrir mão. Sobretudo quando se
assiste ao crescimento da concentração empresarial e de capital e
da vulnerabilidade das pessoas que não detêm poder negocial,
principalmente ante a utilização massiva de contratos de adesão a
condições gerais unilateralmente predispostas. O contrato não
pode ser concluído, executado e interpretado tendo em conta
apenas os interesses individuais dos contratantes, mas também o
interesse social. Afinal, qualquer contrato interfere no ambiente
social e no tráfico jurídico, ainda quando não seja integrante de
atividade econômica.
igualdade = liberdade + limites individuais
responsabilidade civil contratual e extracontratual art 187, CC
conduta do contrato art 113, CC
liberdade x função social art 421, CC
A relação contratual de consumo caracteriza-se pela ostensiva e
necessária tutela do consumidor, qualificado como juridicamente
vulnerável, para delimitação e contenção do poder negocial
dominante do fornecedor.
➔ Contratos interpessoais
vendedor e sua loja virtual para oferta
➔ Contratos intersistêmicos
entre sistemas
➔ Contratos interativos
consumidor e loja virtual
Constituição Federal
art 1°, IV valores sociais e de livre iniciativa
art 5°, XXXII, e 170, V defesa do consumidor
art 170 ordem econômica
art 5°, XXXVI garantia do ato jurídico perfeito
art 170 parágrafo único liberdade de atividade econômica
art 174 intervenção normativa e regulação da atividade econômica
art 173, 4° vedação do abuso do poder econômico
art 225, 1°, V controle de produção e comercialização de
substâncias perigosas
Lei do Superendividamento - lei 14.181/2021
Cláusula 1° - Das Partes
Cláusula 2° - Do Objeto
Classificação dos Contratos
Contrato preliminar
As partes obrigam-se a prestar o contrato principal
CC, art 462
Quanto aos direitos e deveres das partes
➔ unilateral
apenas um dos contratantes assume deveres em face do outro. Ex:
doação.
➔ bilateral
contratantes simultânea e reciprocamente devedores e credores
uns dos outros.
Quanto ao sacrifício patrimonial das partes
➔ onerosos
trazem vantagens para ambas as partes, pois ambas assumem
deveres obrigacionais, havendo um direito subjetivo de exigi-lo. Há
uma prestação e uma contraprestação.
➔ gratuitos
oneram uma das partes, proporcionando à outra uma vantagem
sem qualquer contraprestação.
Quanto aos riscos que envolvem a prestação
➔ cumutativo ou pré-estimado
não existe o fator risco. Prestações certas e determinadas. Ex:
locação, compra e venda.
➔ aleatório
a prestação de uma das partes não é conhecida com exatidão. Ex:
seguro, jogo, aposta.
Quanto ao momento de aperfeiçoamento do
contrato
➔ consensuais
simples manifestação da vontade. Ex: compra e venda, doação,
locação.
➔ reais
antes da entrega da coisa, trata-se apenas de uma promessa.
Quanto à negociação do conteúdo
➔ adesão
uma parte impõe o conteúdo negocial, restando à outra parte
aceitar.
➔ paritários
igualdade na relação e discussão das cláusulas.
Quanto ao momento do cumprimento
➔ contratos instantâneos ou e execução imediata
aperfeiçoamento e cumprimento imediato.
➔ execução diferida
cumprimento previsto para uma vez só no futuro. Ex: cheque pré ou
pós datado.
➔ contrato de execução continuada ou de trato sucessivo
em forma periódica, possui periodicidade.
Quanto à previsão legal
➔ típicos
regulados por lei.
➔ atípicos
sem previsão legal, desde que observadas as normas do código
civil.
➔mistos
misturas de contratos.
Momento da formação dos contratos
➔ entre presentes inter praesentes
proposta e aceitação manifestadas em um curto período de tempo,
facilidade de comunicação.
➔ entre ausentes inter absentes
demora na comunicação. Ex: por carta.
Quanto à independência do contrato
➔ principais
existem por si só.
➔ acessório
cuja validade depende do contrato principal.
Contrato do futuro
Um acordo entre duas partes para, por exemplo, comprar e vender
uma mercadoria em um determinado tempo no futuro por certo
preço, permitindo sua circulação com mudanças de posições de
vendedor e comprador. Ex: primeira colheita de um produtor rural,
venda de ações, bolsas específicas.
Pelas finalidades
➔ contratos de alienação
ex: compra e venda
➔ contratos de dação de uso, usufruto ou fruto
ex: locação, comodato, empréstimo de consumo
➔ contratos de atividade ou serviço
ex: serviços, mandato, hospedagem, depósito
➔ contratos de garantia
ex: fiança, caução, dívidas acessórias
➔ contratos extintivos
ex: distrato, transação
Contratos essenciais
Pessoas naturais ou jurídicas sem fim lucrativo. Dizem respeito à
subsistência da pessoa humana.
Contratos comunitários
Noção de comunidade.
1. Contratos com proteção de contratantes vulneráveis
específicos (trabalhador, inquilino, autor, mutuário, promitente
comprador, contratante agrário, segurado, cliente bancário,
etc). Quando os contratos têm por fim relações que envolvam
a vida digna e a existência dessas pessoas.
2. contratos massificados
3. contratos de adesão a condições gerais
4. contratos de consumo
5. contratos eletrônicos
Princípios Contratuais
individuais
● autonomia privada
negocial
● força obrigatória
● relatividade dos efeitos do
contrato
sociais
● função social
● boa-fé objetiva
● equivalência material
Princípio da autonomia da vontade/ autonomia
privada
liberdade que a pessoa tem de regular os próprios interesses.
A autonomia não é absoluta, existe limitação em normas de ordem
pública, é diferente de livre iniciativa (liberdade de atividade
econômica).
existem atos de autonomia
privada dentro e fora da livre
iniciativa
ART 421, CC
quanto mais interesse social, menos autonomia privada
● liberdade de escolher o outro contratante
● liberdade de escolher o tipo contratual
● liberdade de determinação do conteúdo
ART 5°, XVII, CF liberdade de associação
ART 5°, XXX, CF liberdade de testar
ART 226, CF liberdade de constituição de entidades familiares
Princípio da força obrigatória
pacta sunt servanda
força obrigatória assegurada pelo Estado - execução forçada +
perdas e danos
estabilidade e previsibilidade (efeitos)
Princípio da relatividade dos efeitos contratuais
efeitos perante terceiros
art 225, CF
Quando o contrato produz impactos em interesses difusos e
coletivos então “terceiros” são “todos”. Ex: consumidores, meio
ambiente e patrimônio histórico
exceções:
1. estipulação em favor de terceiros ART 436 A 438, CC
O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da
obrigação. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação,
também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições
e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não inovar nos
termos do art 438, CC.
2. promessa por fato de terceiro ART 439 e 440, CC
aquele que tiver prometido fato de terceiro responderá por perdas e
danos, quando o não executar.
Determinada pessoa promete que uma determinada conduta seja
praticada por outrem, sob pena de responsabilização civil.
3. do contrato com pessoa a declarar ART 467 A 471, CC
4.
No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes
reservar-se a faculdade de indicar a pessoa que deve adquirir os
direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
5. sucessão causa mortis/ herdeiros universais ART 1792, CC
Os bens da herança respondem pelas dívidas do de cujus. Não se
trata de responsabilidade pessoal dos herdeiros, mas de sujeição
do patrimônio do devedor para o pagamento de suas dívidas.
os princípios sociais do contrato não eliminamos princípios
individuais, mas limitam e conformam seu conteúdo e seu
alcance
Princípio da função social
ART 421, CPC
Os contratos devem ser interpretados de acordo com a concepção
do meio social onde estão inseridos, não trazendo onerosidade
excessiva às partes contratantes, garantindo que a igualdade entre
elas seja respeitada, mantendo a justiça contratual, equilibrando a
relação onde houver preponderância da situação de um dos
contratantes sobre a do outro. A real função do contrato não é a
segurança jurídica ou a proteção excessiva e cega do mercado,
mas sim atender os interesses damanassoa hu pedo.
a função social é norma de ordem pública e
cláusula geral
➔ eficácia interna/ intrínseca
1. pela mitigação da força obrigatória do contrato
2. pela vedação da onerosidade excessiva
3. pela teses da frustração do fim da causa
4. pela tendência de conservação contratual, mantendo a
autonomia privada
5. pela proteção de direitos individuais relativos à dignidade
humana
6. pela nulidade de cláusulas contratuais abusivas por
violadoras da função social
7. pela proteção da parte vulnerável da relação contratual, caso
dos consumidores e aderentes
➔ eficácia externa/ extrínseca
tutela externa do crédito - responsabilização de terceiros pela
violação de direito de crédito alheio.
efeitos perante terceiros ou quando uma conduta de terceiro
repercute no contrato, ex: função socioambiental.
também pela proteção de direitos metaindividuais e difusos.
enunciado 21 do CJF/ STJ
Limites impostos pela função social à liberdade de contratar
● contrato que ofende um terceiro
● terceiro que ofende um contrato
● percepção de que o contrato ofende a coletividade
Princípio da equivalência material
art 157, CC
➔ requisitos para aplicação:
● desproporção manifesta entre os direitos e deveres de cada
parte
● desigualdade dos poderes negociais
● situações de vulnerabilidade da parte contratante reconhecida
pelo direito
➔ consequências da falta de equivalência material
● sanção de nulidade de parte ou da totalidade do contrato, por
violação de norma cogente
● interpretação do contrato em conformidade com o princípio,
quando for possível a conservação do contrato ou da parte
dele, que sejam fontes do desequilíbrio
Princípio da boa-fé objetiva
sem previsão no instrumento negocial,
conduta leal, honesta e correta dos contratantes.
art 113 e 422, CC
boa-fé subjetiva boa-fé objetiva
interna, boa intenção externa, boa conduta
estado psicológico de crença
ou ignorância
dever anexo (lateral, colateral,
secundário, etc)
ex: credor putativo ex: lealdade
nemo potest
venire contra factum proprium
● confiança
● lealdade
proibição do comportamento contraditório
teoria dos atos próprios (exercício inadmissível da posição jurídica)
supressio
supressão, por renúncia tácita, de um direito ou de uma posição
jurídica, pelo seu não-exercício com o passar dos tempos.
desnecessidade de culpa
art 330,CC
- omissão no exercício do direito
- decurso de um longo período de tempo
- objetiva deslealdade no posterior exercício
surrectio
nova posição jurídica.
é o surgimento de um direito diante de práticas, usos e costumes.
é a interpretação da boa-fé objetiva mais o abuso do direito.
tu quoque
“até tu”
impossibilidade de um sujeito violar uma norma e, posteriormente,
exercer a situação jurídica que derivaria da norma violada.
Fases da f�mação do contrato
● Fase de negociações preliminares ou de pontuação
- debates prévios, entendimentos, tratativas, conversações
sobre o contrato preliminar ou definitivo
- pontuação: acordos parciais na fase pré-contratual
- anterior à formalização da proposta
- princípios fundamentais da boa-fé, aparência, confiança
- capacidade de desistência
- culpa in contrahendo
- art 422, CC
● Fase da proposta, policitação ou oblação
- fase da oferta formalizada
- manifestação da vontade de contratar, por uma das partes,
que solicita a concordância da outra
- declaração unilateral de vontade receptícia, que só produz
efeitos ao ser recebida por outra parte
- art 427 a 429, CC
● Fase do contrato preliminar
- pactum de contrahendo
- art 462 a 466, CC
- não é obrigatório
- ex: compra e venda de imóvel
● Fase do contrato definitivo
- contrato aperfeiçoado
- choque de vontades originário da liberdade contratual ou
autonomia privada
➢ CONDUTA NEGOCIAL TÍPICA
formalidade legal, suficiente
➢ VÍCIO REDIBITÓRIO
arts 441 a 446, CC
defeitos ocultos existentes na coisa alienada
➔ requisitos
● aquisição onerosa/ contrato comutativo
● defeito desconhecido do adquirente
● defeito anterior ao contrato
● defeito considerável
● defeito não pode ser congênere
➔ consequências: ações edilícias
● abatimento proporcional do preço
● desfazimento do negócio: redibição da coisa
➔ prazos decadenciais
nos casos de vício de fácil contestação, que podem ser percebidos
de imediato:
- 30 dias para bens móveis
- 1 ano para bens imóveis
exceção: caso o comprador já estivesse na posse do bem, os
prazos seriam reduzidos à metade
➔ evicção
- decorre de sentença judicial ou de apreensão administrativa
- o alienante não é titular do direito real sobre a coisa alienada
- o vencedor é o evictor e o vencido é o evicto
- perda da coisa pelo adquirente, em consequência de
reivindicação feita pelo verdadeiro dono, de cujos riscos o
alienante deve resguardar o adquirente ou credor
espécies:
1. o devedor não tem a propriedade do bem
2. o devedor tem a propriedade e não tem a posse, de modo que
a entrega foi da titularidade, e não da posse, expondo o credor
a ações possessórias
3. o devedor não tem a propriedade livre de direitos reais
limitados
4. o devedor só tem direito real limitado, mas não a propriedade
➔ se há limitação legal, como as de direito urbanístico, não se
cogita de evicção, pois é o próprio direito que está limitado e
não a titularidade da coisa
➔ art 450, CC responsabilidade pela evicção, direitos do evicto
obs: sabendo do risco existente e dispensando voluntariamente a
garantia da evicção, perde o adquirente o direito de indenização
pela perda da coisa, devendo, todavia, o alienante devolver o preço
que receber.
art 449, CC
➔ exima da responsabilidade pela evicção:
- cláusula expressa de renúncia
- se o adquirente tiver ciência que a coisa era alheia ou litigiosa
➔ reforço da responsabilidade
limite: dobro do valor da coisa
art 447, CC
obs: a responsabilidade pela evicção subsiste ainda que a
aquisição tenha ocorrido em hasta pública.
➔ evicção na doação
É possível, em caráter excepcional, quando o doador, agindo de
má-fé, doou a coisa que não lhe pertencia, respondendo, inclusive,
pelos danos causados, ou quando se tratar de doação que imponha
ônus ao donatário, cujo cumprimento ficará comprometido.
Revisão contratual
➔ A revisão legal ou judicial limita a força obrigatória dos
contratos, porque importa fator externo de ajustamento e
reequilíbrio das prestações. Não havendo acordo, a revisão
será sempre objeto de decisão judicial
➔ segurança jurídica - estabilidade e previsibilidade - ideal
utópico
➔ eventuais naturais e inebitáveis mudanças sociais e jurídicas
➔ razoabilidade e proporcionalidade
➔ regra geral de vedação do enriquecimento sem causa art 884,
CC
➔ o juízo de equidade - juiz não é legislador - critérios objetivos
➔ estado social n- cf/88 - ordem econômica
requisitos da revisão contratual:
A. contrato bilateral oneroso
B. contrato de execução continuada ou execução diferida
C. fato extraordinário e imprevisível status quo ante
D. onerosidade excessiva
- situação desfavorável a uma das partes da avença
- prova do prejuízo e do desequilíbrio negocial
➔ onerosidade excessiva
a extinção do contrato deve ser a última ratio (princípio da
conservação contratual)
Art 478, CC Resolução por
onerosidade excessiva
Art 317, CC
quando, por motivos imprevisíveis, sobrevir desproporção
manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de
sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo
que assegure, quanto possível, o valor real da prestação.
CDC, art6, V e art 46, 47, 51
Extinção Contratual
● Extinção normal do contrato
Cumprimento da obrigação, satisfação do crédito.
Não se pode esquecer que a boa-fé objetiva deve estar presente
mesmo após a celebração do contrato (art 422, CC), sob pena de
caracterização da violação de um dever anexo ou de abuso de
direito (art 187, CC), a gerar uma responsabilidade civil
pós-contratual ou post pactum.
● Extinção por fatos anteriores
- cláusula de arrependimento
- Invalidade contratual (contrato nulo ou anulável)
- Cláusula resolutiva expressa (condição)
- Art 474 e 475, CC
● Extinção por fatos posteriores (rescisão)
- resolução
Extinção do contrato por descumprimento.
- Resilição
Dissolução por vontade bilateral (distrato, mediante celebração de
um novo negócio) ou unilateral, quando admissível por lei, de forma
expressa ou implícita, pelo reconhecimento de um direito
potestativo.
Art 472 e 473, CC
- Inexecução Voluntária
Art 389, 390, 403 e 404, CC
Impossibilidade da prestação por culpa ou dolo do devedor,
ressarcimento pelas perdas e danos sofridos.
- Inexecução Involuntária
Fato alheio à vontade dos contratantes, resolução sem perdas e
danos.
- Resolução por onerosidade excessiva, em virtude de
acontecimentos extraordinários e imprevisíveis
Art 478 a 480, CC
● Extinção pela morte
Somente nos casos em que a parte contratual assume uma
obrigação personalíssima ou intuitu personae
- cessão contratual
Obs: art 476, 477 e 491, CC
Dever da equivalência, princípio da vedação de comportamento
contraditório venire contra factum proprium

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