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AP3 - 2023/1 DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 2 - CÓDIGO EAD8116 Coordenação: Prof.a Jéssica Rodrigues - Tutor: Prof. Plinio Machado *** SEM CONSULTA *** (Valor: 10,0) Cara/o estudante, esta é a sua terceira avaliação presencial, composta por apenas 8 questões, as quais devem ser obrigatoriamente respondidas à caneta de tinta azul ou preta, individualmente e sem consulta. Ao final da avaliação, disponibilizamos um cartão-resposta para você marcar um X em uma única alternativa para cada questão, prestando bastante atenção nos enunciados. A correção da avaliação será feita nesse cartão-resposta. Lembre-se de que as questões, todas de múltipla escolha, não admitem rasuras. A equipe de Língua Portuguesa na Educação 2 lhe deseja um excelente trabalho! LEIA OS TEXTOS 1 E 2 PARA DAR INÍCIO À AVALIAÇÃO. TEXTO 1 Exclusivo: medidas protetivas salvam vidas de mulheres vítimas de violência doméstica Dados obtidos com exclusividade pelo Jornal Hoje mostram que 164 mulheres foram vítimas de feminicídio em Minas Gerais no ano passado e, dessas, 137 não tinham medidas protetivas. Em São Paulo, foram 161 de um total de 187. Por Jornal Hoje / 07/03/2023 14h20 Dados obtidos com exclusividade pelo Jornal Hoje mostram que as medidas protetivas para mulheres vítimas de violência doméstica salvam vidas. No ano passado, só no estado de São Paulo, mais de 80 mil mulheres buscaram o documento, uma ordem judicial que determina que uma pessoa não pode se aproximar de outra, para se proteger, principalmente, de um ex-companheiro que não aceitava o fim do relacionamento. Em 2022, a Polícia Civil paulista registrou 187 feminicídios e, desse total, 161 vítimas não tinham medida protetiva. Em Minas Gerais, das 164 mulheres mortas, 137 não tinham. "A gente tende a descredibilizar a eficácia da medida protetiva quando a gente vê notícias de crime de feminicídio. E as medidas protetivas elas são muito importantes", defende a delegada Renata Fagundes Ribeiro. Promotoras de justiça, delegadas e advogadas ouvidas pela reportagem são unânimes em dizer que a medida funciona, mas é preciso melhorar para que as mulheres consigam levar uma vida o mais perto do normal. "A melhor solução ao nosso ver seria o monitoramento eletrônico desse agressor. Uma vez que há uma medida protetiva dessa pessoa, desse potencial agressor, ele precisa usar uma tornozeleira eletrônica ou algum Nome: Matrícula: Polo: AP1 ( ) AP2 ( ) AP3 ( X ) 2023/1 http://g1.com.br/jh https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2022/10/18/sp-ja-concedeu-medidas-protetivas-para-quase-55-mil-mulheres-em-2022-saiba-como-pedir-ajuda-pelo-celular.ghtml outro dispositivo equivalente, e a mulher precisa ter um dispositivo móvel onde ela pode detectar uma eventual aproximação desse agressor", afirma Isabela de Castro, presidente da Comissão da Mulher da OAB-SP. O governo de São Paulo abriu uma licitação em 2021 para comprar mil tornozeleiras para monitorar autores de violência que tenham medida protetiva deferida pelo Poder Judiciário, mas a compra está em análise devido a um pedido de revisão por parte de uma das empresas interessadas. "Medidas protetivas são efetivas, mas precisam de fiscalização. As mulheres precisam ter a consciência, primeiro, de que elas não são responsáveis pela violência. Segundo, que esses homens autores de violência não mudam imediatamente com a medida protetiva e, terceiro, que elas devem sempre buscar ajuda, manter uma rede de proteção ao seu lado", orienta Valéria Scarance, promotora de justiça especializada em violência. A orientação para mulheres vítimas de violência doméstica é sempre procurar ajuda. No momento da agressão, discar 190 para chamar a Polícia Militar. Depois, registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil e então pedir apoio a alguma instituição. Uma mulher ouvida pelo JH, que não quer se identificar, precisou mudar de cidade para fugir do ex-marido. Mesmo tendo uma medida protetiva, ela continua sendo perseguida por ele e, instantes antes da entrevista, recebeu uma ligação. "Quando ele fala: 'eu mato e amanhã eu estou na rua, sua v....', que segurança eu vou ter? Ele foi na empresa dele, onde ele trabalha, armado, falando que era para ele dizer aonde eu estou, porque na mente dele eu estava com esse senhor. Meu maior medo é ele me encontrar e me matar", conta. Desrespeitar medida protetiva é crime, previsto na Lei Maria da Penha. A pena pode chegar a dois anos de detenção. Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/07/exclusivo-medidas-protetivas-salvam-vidas-de- mulheres-vitimas-de-violencia-domestica.ghtml. Acesso em: 9 mar. 2023. TEXTO 2 Editorial | A violência é a dura expressão da desigualdade entre homens e mulheres As mulheres vivem a violência no cotidiano dos espaços públicos e também no âmbito privado Da Redação Brasil de Fato | Recife | 09 de Março de 2020 às 09:55 A violência contra a mulher aparece comumente associada aos atos de violência física cometidos na esfera privada, contudo tal conceito é bem mais amplo do que isso. Os diversos atos de violência mostram-se a mais dura expressão da desigualdade entre homens e mulheres. O conjunto dos atos de violência que as mulheres sofrem, tendo como justificativa sua condição feminina ou a imposição da vontade baseada na desigualdade entre os sexos, são entendidos como violência sexista. Uma demonstração de poder e superioridade por parte dos homens, que se justifica por argumentos atrasados e morais, e pelo sentimento de propriedade exercido sobre as mulheres. As mulheres vivem a violência no cotidiano dos espaços públicos e também no âmbito privado, em sua residência, onde a maioria das ocorrências são praticadas por familiares, dentre eles, o próprio cônjuge. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, em 79,1% dos atendimentos a mulheres em situação de violência, a agressão ocorre na residência da vítima, e 42,5% dos agressores são parceiros ou antigos parceiros da mulher. Para além da brutalidade da violência física, a violência sexista expressa-se também como violência doméstica, psicológica, moral, patrimonial, sexual, pelo tráfico de mulheres, pelo assédio sexual. Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)/ONU, a cada cinco mulheres no mundo três já declararam ter sido vítimas de violência. Atos de violência contra a mulher remontam a uma história antiga. As guerras entre povos e nações são caracterizadas por tais atos, como o estupro em série, a arma de povos conquistadores para menosprezar o inimigo, a violação ao corpo da mulher figurando como território a ser invadido. História recorrente mesmo em tempos de paz: em 2017, Pernambuco registrou 2.178 estupros em 2018 – 2.756 estupros e em 2019 – 2.466. Em nossa sociedade, a combinação entre machismo e racismo resulta em maior violência contra as mulheres negras, mas é importante lembrar que a violência contra a mulher negra e a população negra em geral tem origem no passado escravista do Brasil, onde a violência contra essa população era naturalizada e uma forma de controle sobre a vida e o trabalho. As mulheres negras, também por serem mais pobres, têm seus direitos básicos afetados, como o direito à moradia, saúde, educação, trabalho e renda, entre outros. Outro fator agravante é a falta de acesso das mulheres negras à justiça e a lentidão no atendimento, que, para elas, se torna mais difícil. Denunciar implica muitas vezes dispor de um dia todo para ir a uma delegacia ou voltar várias vezes para dar seguimento à denúncia, buscar advogada na defensoria, ir ao Centro de Referência da https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/10/24/tornozeleiras-eletronicas-serao-usadas-para-monitorar-agressores-de-mulheres-no-rs.ghtml https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2022/10/24/tornozeleiras-eletronicas-serao-usadas-para-monitorar-agressores-de-mulheres-no-rs.ghtml https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2023/01/21/o-que-e-considerado-descumprimento-de-medida-protetiva.ghtmlhttps://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/07/exclusivo-medidas-protetivas-salvam-vidas-de-mulheres-vitimas-de-violencia-domestica.ghtml https://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2023/03/07/exclusivo-medidas-protetivas-salvam-vidas-de-mulheres-vitimas-de-violencia-domestica.ghtml Mulher. Além de ter de faltar ao trabalho, isso implica também ter recurso para pagar o transporte várias vezes nesse vai e vem. O racismo institucional, que se expressa na forma omissa como as mulheres negras são atendidas nos serviços públicos, é outro aspecto dessa violência. Disponível em: https://www.brasildefatope.com.br/2020/03/09/editorial-a-violencia-e-a-dura-expressao-da-desigualdade- entre-homens-e-mulheres. Acesso em: 9 mar. 2023. Questão 1 (Valor: 1,3) – Após ler os textos 1 e 2, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) Tanto no texto 1 quanto no texto 2, há discursos de autoridade utilizados como estratégias discursivas: no texto 2, um exemplo é este: “De acordo com o Mapa da Violência de 2015, em 79,1% dos atendimentos a mulheres em situação de violência”. No texto 1, um exemplo é este: “Uma vez que há uma medida protetiva dessa pessoa, desse potencial agressor, ele precisa usar uma tornozeleira eletrônica ou algum outro dispositivo equivalente, e a mulher precisa ter um dispositivo móvel onde ela pode detectar uma eventual aproximação desse agressor", afirma Isabela de Castro, presidente da Comissão da Mulher da OAB-SP”. b) No trecho “"A melhor solução ao nosso ver seria o monitoramento eletrônico desse agressor”, do texto 1, o verbo “seria”, no futuro do pretérito, indica incerteza e possibilidade, assim como ocorre no texto 2 predominantemente. c) No texto 1, em se tratando de jornalismo de informação, há um apagamento da presença do enunciador-jornalista, de modo a provocar efeito de imparcialidade; já no texto 2, jornalismo de opinião, embora não haja referências claras àquele que escreve, há elementos textuais que indicam ser o gênero um editorial, como a assinatura “Da Redação”, por exemplo, localizada abaixo do título. d) Em ambos os textos, os jornalistas apresentam algumas informações objetivas, sem expressão de opinião. No texto 2, um exemplo é este: “Segundo os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)/ONU, a cada cinco mulheres no mundo três já declararam ter sido vítimas de violência”. No texto 1, este: “Em 2022, a Polícia Civil paulista registrou 187 feminicídios e, desse total, 161 vítimas não tinham medida protetiva. Em Minas Gerais, das 164 mulheres mortas, 137 não tinham”. Questão 2 (Valor: 1,3) – Ainda sobre o texto 2, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) Não apenas os adjetivos são concretizações das atitudes apreciativas do jornal Brasil de Fato, como também substantivos, no caso de “imposição”, “desigualdade” e “esfera privada”. b) A seleção vocabular é um recurso comum a processos avaliativos, a exemplo do primeiro parágrafo do texto 2: “brutalidade da violência física” e “argumentos atrasados e morais”. c) Um dos argumentos utilizados no texto 2 é a retrospectiva histórica, como no exemplo: “As guerras entre povos e nações são caracterizadas por tais atos, como o estupro em série, a arma de povos conquistadores para menosprezar o inimigo, a violação ao corpo da mulher figurando como território a ser invadido”. d) O título do texto 2 – “A violência é a dura expressão da desigualdade entre homens e mulheres” – é uma amostra de um processo avaliativo da parte do jornal. LEIA OS TEXTOS 3, 4 E 5 PARA DAR CONTINUIDADE À AVALIAÇÃO. TEXTO 3 Disponível em: https://lousanuncamais.wordpress.com/2019/08/04/feminicidio-e-machismo/. Acesso em: 10 mar. 2023. https://www.brasildefatope.com.br/2020/03/09/editorial-a-violencia-e-a-dura-expressao-da-desigualdade-entre-homens-e-mulheres https://www.brasildefatope.com.br/2020/03/09/editorial-a-violencia-e-a-dura-expressao-da-desigualdade-entre-homens-e-mulheres https://lousanuncamais.wordpress.com/2019/08/04/feminicidio-e-machismo/ TEXTO 4 Revista Eletrônica Casa de Makunaíma, ed. 3, v. 2, n. 3, jan./jun., 2019. TEXTO 5 Disponível em: https://twitter.com/LucianoHuck/status/1414658218740097029. Acesso em: 10 mar. 2023. Questão 3 (Valor: 1,3) – No que se refere aos textos 3 e 5, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) Tanto no texto 3 quanto no texto 5, há exemplos de violência contra a mulher, expressando a avaliação negativa dos autores com relação a tal atitude. b) Em ambos os textos, há situações de agressividade, por exemplo: no texto 3, a menina intrometida força sua participação em uma conversa para a qual não foi chamada e, no texto 5, o homem tenta dar um soco na mulher com uma criança no colo, mas acaba socando uma colher gigante. c) O título do texto 5 - “Em briga de marido e mulher...” – apresenta o estilo dialógico da tirinha, pois pressupõe uma atitude resposta por parte do leitor, levando-o a refletir sobre a imagem de uma colher em tamanho maior impedindo o homem de agredir a mulher. d) No texto 3, a frase “O machismo é a ilusão que algumas pessoas têm de que...”, no segundo quadro da tirinha, demonstra a tentativa da menina de explicar ao menino o que é o machismo; porém, ela, ao ser interrompida e impedida pelo menino de prosseguir no diálogo, sofre uma situação de violência, ainda que não seja física. Questão 4 (Valor: 1,3) – No que se refere ao texto 4, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) O objetivo do estudo de que trata o resumo científico está claramente indicado no fragmento: “analisar as consequências da violência doméstica sofrida pela mulher [...]”. b) Uma conclusão a que o estudo chegou foi o fato de a violência doméstica prejudicar a saúde física e mental da vítima. c) O referencial teórico adotado está descrito nas palavras-chave no resumo científico: “violência doméstica”, “mulher” e “consequências psicoemocionais”. d) O estudo, em termos metodológicos, baseou-se em uma pesquisa de revisão bibliográfica, cujo suporte foi a busca em livros, sites e artigos científicos. https://twitter.com/LucianoHuck/status/1414658218740097029 Questão 5 (Valor: 1,2) – Assinale a ALTERNATIVA INCORRETA, considerando a leitura dos textos 1, 2, 3, 4 e 5. a) O texto 1 é uma notícia, ou seja, é produzido no campo do jornalismo informativo, que pode ser lido por pessoas mais leigas. O texto 4, sendo resumo científico, dirige-se a um público leitor mais especializado. b) Os textos 3 e 5 são tirinhas e o texto 2 é um editorial – todos eles se caracterizam pelo jornalismo de opinião, de fundo político, avaliativo, parcial. c) Tanto o texto 4, o resumo científico, quanto o texto 1, a notícia, baseiam-se em pesquisas, ainda que de diferentes naturezas, para sustentação de informações. d) Para ler e compreender os textos 3 e 5, mesmo que destinados a um público mais geral, é necessário ativar o conhecimento prévio, o que não é necessário nos textos 1 e 2, a notícia e o editorial. LEIA OS TEXTOS 6 e 7 PARA RESPONDER ÀS ÚLTIMAS QUESTÕES DA AVALIAÇÃO. TEXTO 6 Maria da Vila Matilde Elza Soares Cadê meu celular? Eu vou ligar pro 180 Vou entregar teu nome e explicar meu endereço Aqui você não entra mais, eu digo que não te conheço E jogo água fervendo se você se aventurar Eu solto o cachorro e, apontando pra você Eu grito: Péguis-ss-ss-ss Eu quero ver você pular, você correr na frente dos vizinhos Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Cadê meu celular? Eu vou ligar pro 180 Vou entregar teu nome e explicar meu endereço Aqui você não entra mais, eu digo que não te conheço E jogo água fervendo se você se aventurar Eu solto o cachorro e, apontando pra você Eu grito: Péguis-ss-ss-ss Eu quero ver você pular, você correr na frente dos vizinhos Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim E quando o samango chegar Eu mostro o roxo no meu braço Entrego teu baralho, teu bloco de pule Teu dado chumbado, ponho água no bule Passo e ainda ofereço um cafezinho Cê vai se arrepender delevantar a mão pra mim Cadê meu celular? Eu vou ligar pro 180 Vou entregar teu nome e explicar meu endereço Aqui você não entra mais, eu digo que não te conheço E jogo água fervendo se você se aventurar Eu solto o cachorro e, apontando pra você Eu grito: Péguis-ss-ss-ss Eu quero ver você pular, você correr na frente dos vizinhos Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim E quando tua mãe ligar Eu capricho no esculacho Digo que é mimado, que é cheio de dengo Mal acostumado, tem nada no quengo Deita, vira e dorme rapidinho Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim Mão, cheia de dedo Dedo, cheio de unha suja E pra cima de mim? Pra cima de moi? Jamé, mané! (Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim) (Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim) (Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim) (Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim) Disponível em: https://www.letras.mus.br/elza- soares/maria-da-vila-matilde/. Acesso em: 10 mar. 2023. https://www.letras.mus.br/elza-soares/maria-da-vila-matilde/ https://www.letras.mus.br/elza-soares/maria-da-vila-matilde/ TEXTO 7 Disponível em: https://twitter.com/LatuffCartoons/status/442397064052219904. Acesso em: 10 mar. 2023. Questão 6 (Valor: 1,2) – Com relação ao texto 6, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) O texto 6, sendo profundamente literário, sinaliza para a importância no resgate da memória social. b) Como o texto 6 é literário e versa a respeito de temática da violência contra a mulher, é possível afirmar seu papel na construção da identidade cultural. c) Em textos poéticos como o texto 6, com fragmentos em língua não conhecida por muitos brasileiros, são minimizadas as possibilidades de leitura. d) São uma comprovação de que o texto 6 é uma letra de música as suas especificidades composicionais, como a estrutura que apresenta algumas repetições e refrões. Questão 7 (Valor: 1,2) – Ainda sobre o texto 6, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) De acordo com a voz social que fala no texto 6, a mulher que vive uma situação de violência doméstica dirige-se diretamente ao homem, como comprova o trecho: “Eu quero ver você pular, você correr na frente dos vizinhos / Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim”. b) O verso – “Cê vai se arrepender de levantar a mão pra mim” – é replicado várias vezes na letra de música a fim de reforçar a posição de enfrentamento da mulher como sua atitude-resposta à situação de violência. c) O texto 6 supõe a possibilidade de diálogo da voz social que fala no texto com outras vozes sociais, a exemplo da mãe do agressor e da polícia, para quem ainda passaria um café. d) Segundo o texto 4, na maioria dos casos, as mulheres têm medo de denunciar o agressor, o que se comprova no texto 6. Questão 8 (Valor: 1,2) – No que se refere aos textos 6 e 7, assinale a ALTERNATIVA INCORRETA. a) No texto 7, a imagem da mulher saindo da delegacia com um Boletim de Ocorrência na mão é um exemplo de enfrentamento da situação de violência, assim como no texto 6: “Cadê meu celular? / Eu vou ligar pro 180 / Vou entregar teu nome e explicar meu endereço / Aqui você não entra mais, eu digo que não te conheço / E jogo água fervendo se você se aventurar”. b) No texto 7, em frente a uma delegacia, a policial defende a mulher agredida, apoiando-a com um tapinha nas costas. Já no texto 6, a voz feminina apresenta ponto de vista contrário. c) Ambos os textos são críticos às situações de violência contra a mulher, nisso há concordância de orientações avaliativas. https://twitter.com/LatuffCartoons/status/442397064052219904 d) No texto 7, a fala “Liga não, minha filha, isso é normal!” recupera o argumento segundo o qual não só os homens reforçam o machismo e a violência doméstica, como também as mulheres podem fazê-lo. CARTÃO-RESPOSTA ESTÁ DISPONÍVEL ABAIXO. PREENCHA-O, OBRIGATORIAMENTE, PARA A CORREÇÃO PELA EQUIPE. Por favor, preencha novamente seu nome e polo. Nome:_________________________________________________________________________________________ Polo: ______________________________ CARTÃO-RESPOSTA Assinale apenas uma alternativa, sem rasuras. Questão 1 (a) (b) (c) (d) Questão 2 (a) (b) (c) (d) Questão 3 (a) (b) (c) (d) Questão 4 (a) (b) (c) (d) Questão 5 (a) (b) (c) (d) Questão 6 (a) (b) (c) (d) Questão 7 (a) (b) (c) (d) Questão 8 (a) (b) (c) (d)
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