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Lei em Questão OAB 40 - ECA

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LEI EM QUESTÃO – 40º EXAME DE
ORDEM
PROF. MS. GÉSSICA EHLE
@PROFGESSICAEHLE
Ms. 
Géssica Ehle
@profgessicaehle
DIREITO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
TÍTULO II
DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária
REGRA GERAL:
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado
no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que
garanta seu desenvolvimento integral.
→ Da reavaliação
→ Da permanência
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 19. § 3 o A manutenção ou a reintegração de criança ou
adolescente à sua família terá preferência em relação a qualquer
outra providência, caso em que será esta incluída em serviços e
programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do §
1 o do art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I
a IV do caput do art. 129 desta Lei.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
B e P, vizinhos da criança Y, cuidam do menino desde a tenra
idade, quando o pai da criança faleceu e sua genitora, por motivos
profissionais, mudou-se para localidade distante, fazendo visitas
esporádicas ao infante, mas sempre enviando ajuda de custo para
a alimentação do filho. Quando a criança completou um ano de
idade, a genitora alcançou patamar financeiro estável, passando a
ter meios para custear os gastos da criança também com
educação, lazer, saúde etc.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Assim, buscou a restituição do convívio diário com a criança Y,
levando-a para morar consigo, o que gerou discordância dos
vizinhos B e P, que ingressaram com Ação de Guarda e Tutela do
menor, argumentando a construção de laços afetivos intensos e
que a criança iria sofrer com a distância. Analise a situação e, sob
o ponto de vista jurídico, assinale a afirmativa correta.
A. O afastamento da genitora do convívio cotidiano com a criança
Y impede a reconstrução de laços afetivos, devendo ser, de
pronto, conferida a guarda provisória aos vizinhos que o criaram e,
ao final, a tutela do menor aos demandantes B e P.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
B. A reintegração à família natural, no caso, junto à mãe, deve ser
priorizada em relação a outra providência, não havendo justo
motivo para a que a criança seja posta sob tutela na hipótese
narrada, uma vez que isso demandaria a perda ou suspensão do
poder familiar, o que não encontra aplicabilidade nos estritos
termos do enunciado.
C. Os vizinhos que detinham a guarda de fato da criança Y têm
prioridade no exercício do encargo de tutores, considerando esse
o atendimento ao melhor interesse da criança, podendo eles
assumir a função mesmo que a mãe mantenha o poder familiar,
ante a precariedade e provisoriedade do referido encargo jurídico.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
D. A mãe da criança Y pode anuir com o pedido de colocação da
criança sob tutela se considerar que atenderá ao melhor interesse
do infante, hipótese em que a sentença homologatória poderá ser
revogada a qualquer tempo, caso mudem as circunstâncias que a
justificaram, não fazendo, pois, coisa julgada material.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 4 o Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a
mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas
promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento
institucional, pela entidade responsável, independentemente de
autorização judicial.
§ 5 o Será garantida a convivência integral da criança com a mãe
adolescente que estiver em acolhimento institucional.
§ 6 o A mãe adolescente será assistida por equipe especializada
multidisciplinar.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em entregar
seu filho para adoção, antes ou logo após o nascimento, será
encaminhada à Justiça da Infância e da Juventude.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 19-B. A criança e o adolescente em programa de acolhimento
institucional ou familiar poderão participar de programa de
apadrinhamento.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Apadrinhamento (Art. 19-B)
• Visa → estabelecer e proporcionar vínculos externos à
instituição para fins de convivência familiar e comunitária, bem
como o desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico,
cognitivo, educacional e financeiro.
• Podem ser padrinhos ou madrinhas:
a) > de 18 anos;
b) não inscritas nos cadastros de adoção
→ Pessoas jurídicas podem apadrinhar.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Carla, de 11 anos de idade, com os pais destituídos do poder
familiar, cresce em entidade de acolhimento institucional faz dois
anos, sem nenhum interessado em sua adoção habilitado nos
cadastros nacional ou internacional. Sensibilizado com a situação
da criança, um advogado, que já possui três filhos, sendo um
adotado, deseja acompanhar o desenvolvimento de Carla,
auxiliando-a nos estudos e, a fim de criar vínculos com sua família,
levando-a para casa nos feriados e férias escolares.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, de que
forma o advogado conseguirá obter a convivência temporária
externa de Carla com sua família?
A. Acolhimento familiar.
B. Guarda estatutária.
C. Tutela.
D. Apadrinhamento.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Arts. 20 até 23:
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
→ Da falta ou a carência de recursos
→ Da condenação criminal
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Modalidades familiares:
1)Da Família Natural
2)Da Família Extensa ou Ampliada
3)Da Família Substituta
Direito da Criança e do Adolescente 
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Regras gerais da família substituta (artigo 28 do ECA):
• É uma exceção;
• Os irmãos ficam preferencialmente juntos, salvo hipótese
excepcional para evitar abuso;
• Indígenas e quilombolas ficarão preferencialmente no seio de
sua comunidade;
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante
guarda, tutela ou adoção, independentemente da situação jurídica
da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.
§ 1 o Sempre que possível, a criança ou o adolescente será previamente
ouvido por equipe interprofissional, respeitado seu estágio de
desenvolvimento e grau de compreensão sobre as implicações da
medida, e terá sua opinião devidamente considerada.
§ 2 o Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário
seu consentimento, colhido em audiência.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 3 o Na apreciação do pedido levar-se-á em conta o grau de
parentesco e a relação de afinidade ou de afetividade, a fim de
evitar ou minorar as consequências decorrentes da medida.
§ 4 o Os grupos de irmãos serão colocados sob adoção, tutela ou
guarda da mesma família substituta, ressalvada a comprovada
existência de risco de abuso ou outra situação que justifique
plenamente a excepcionalidade de solução diversa, procurando-
se, em qualquer caso, evitar o rompimento definitivo dos vínculos
fraternais.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
5 o A colocação da criança ou adolescente em família substituta
será precedida de sua preparação gradativa e acompanhamento
posterior, realizados pela equipe interprofissional a serviço da
Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente com o apoio
dos técnicos responsáveis pela execução da política municipal de
garantia do direito à convivência familiar.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 6 o Em se tratando de criança ou adolescente indígena ou
proveniente de comunidade remanescente de quilombo, é aindaobrigatório:
I - que sejam consideradas e respeitadas sua identidade social e
cultural, os seus costumes e tradições, bem como suas instituições,
desde que não sejam incompatíveis com os direitos fundamentais
reconhecidos por esta Lei e pela Constituição Federal;
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
II - que a colocação familiar ocorra prioritariamente no seio de sua
comunidade ou junto a membros da mesma etnia;
III - a intervenção e oitiva de representantes do órgão federal
responsável pela política indigenista, no caso de crianças e
adolescentes indígenas, e de antropólogos, perante a equipe
interprofissional ou multidisciplinar que irá acompanhar o caso.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 29. Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa
que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza
da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá
transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades
governamentais ou não-governamentais, sem autorização judicial.
Art. 31. A colocação em família substituta estrangeira constitui
medida excepcional, somente admissível na modalidade de
adoção.
Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o responsável prestará
compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo,
mediante termo nos autos.
Direito da Criança e do Adolescente 
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Assinale a opção correta no que se refere à família substituta.
A. A colocação em família substituta ocorrerá mediante guarda,
tutela, curatela ou adoção, conforme a situação jurídica da criança
ou adolescente, o que só poderá ser reconhecido e determinado
pelo juiz da vara da infância e da adolescência.
B. Sempre que possível, a criança ou adolescente deverá ser
previamente ouvido, e a sua opinião, devidamente considerada.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
C. Na apreciação do pedido de adoção, o grau de parentesco e a
relação de afinidade ou de afetividade devem ser considerados, a
fim de que sejam evitadas ou minoradas as consequências
decorrentes da medida, o que não ocorre nos casos de guarda
provisória e tutela, para cuja concessão o conselho tutelar
considera requisito apenas a certidão de bons antecedentes da
família substituta.
D. Não se deferirá a colocação da criança ou do adolescente em
família substituta à pessoa que apresente, por prazo superior a
180 dias, limitações em sua capacidade laborativa.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
A Declaração Universal dos Direitos da Criança reconhece como
necessária ao desenvolvimento completo e harmonioso das
crianças e dos adolescentes a necessidade de cuidados e um
ambiente de afeto e de segurança moral e material, o que
prioritariamente deve ocorrer na companhia e sob a
responsabilidade dos pais. Mas, em circunstâncias excepcionais, a
criança ou o adolescente podem ser confiados às chamadas
famílias substitutas.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
A respeito da colocação de criança ou adolescente em família
substituta, segundo os termos do Estatuto da Criança e do
Adolescente, assinale a afirmativa correta.
A. O ECA disciplina procedimento específico para a colocação em
família substituta de criança ou adolescente indígena, que requer,
obrigatoriamente, a intervenção e oitiva de representantes de
órgão federal responsável pela política indígena e de
antropólogos.
Direito da Criança e do Adolescente 
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B. A criança ou adolescente será prévia e necessariamente ouvida
pela equipe interprofissional no curso do processo, dispensando-
se o consentimento da criança ou adolescente, que será
substituído pelo parecer da equipe.
C. A colocação da criança ou adolescente em família substituta,
por ser de caráter provisório e precário, exime o guardião ou o
tutor dos deveres de companhia e guarda, que poderão ser
transferidos a terceiros.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
D. A guarda e a tutela são as únicas modalidades de colocação da
criança ou adolescente em família substituta, que pode ser
nacional ou estrangeira, sendo a adoção medida de colocação em
família definitiva, não em família substituta.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Guarda (artigo 33 do ECA):
• Ela destina-se a regularizar uma situação de fato;
• A guarda gera deveres de ordem material e moral;
• A guarda gera direitos previdenciários (artigo 33, § 3º do ECA);
• A guarda não necessariamente impede o contato com os pais
biológicos.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral
e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor
o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo
ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de
tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
§ 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de
tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a
falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o
direito de representação para a prática de atos determinados.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de
dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive
previdenciários.
§ 4 o Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário,
da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for
aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de
criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do
direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar
alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a
pedido do interessado ou do Ministério Público.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Vanessa e Vitor vivem com o filho Marcelo, criança com 06 anos
de idade, na casa dos avós paternos. Em um trágico acidente,
Vitor veio a falecer. A viúva, logo após o óbito, decide morar na
casa de seus pais com o filho. Após 10 dias, já residindo com os
pais, Vanessa, em depressão e fazendo uso de entorpecentes,
deixa o filho aos cuidados dos avós maternos, e se submete a
tratamento de internação em clínica de reabilitação. Decorridos 20
dias e com alta médica, Vanessa mantém acompanhamento
ambulatorial e aluga apartamento para morar sozinha com o filho.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Os avós paternos inconformados ingressaram com Ação de
Guarda de Marcelo. Afirmaram que sempre prestaram assistência
material ao neto, que com eles residia desde o nascimento até o
falecimento de Vitor. Citada, Vanessa contestou o pedido,
alegando estar recuperada de sua depressão e da dependência
química. Ainda, demonstrou possuir atividade laborativa, e que
obteve vaga para o filho em escola. Os avós maternos, por sua
vez, ingressam com oposição. Aduziram que Marcelo ficou muito
bem aos seus cuidados e que possuem excelente plano de saúde,
que possibilitará a inclusão do neto como dependente.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Sobre a guarda de Marcelo, à luz da Proteção Integral da Criança
e do Adolescente, assinale a afirmativa correta.
A. Marcelo deve ficar com os avós maternos, com quem por
último residiu, em razão dos benefícios da inclusão da criança
como dependente do plano de saúde.
B. Marcelo deve ficar na companhia dos avós paternos, pois
sempre prestaram assistência material à criança, que com eles
residia antes do falecimento de Vitor.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
C. Marcelo deve ficar sob a guarda da mãe, já que ela nunca
abandonou o filho e sempre cumpriu com os deveres inerentes ao
exercício do poder familiar, ainda que com o auxílio dos avós.
D. Em programa de acolhimento familiar, até que esteja
cabalmentedemonstrado que a genitora não faz mais uso de
substâncias entorpecentes.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Marcelo, com 17 anos, e seu irmão Caio, com 20 anos de idade,
permanecem sozinhos na casa da família, enquanto os pais viajam
por 30 dias em férias no exterior.
Durante tal período, Marcelo, que acabou de terminar o ensino
médio, recebe uma excelente proposta de trabalho. Ao
comparecer à empresa para assinar o contrato de trabalho,
Marcelo é impedido pela falta de um responsável. Marcelo, então,
procura orientação de um advogado.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Assinale a opção que apresenta a ação que deverá ser ajuizada, de
acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, para que o
adolescente não perca a oportunidade de emprego.
A. Marcelo deve ingressar com ação de emancipação, com pedido
de antecipação de tutela.
B. Caio deve ingressar com ação de guarda de Marcelo,
requerendo a sua guarda provisória.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
C. Caio deve ingressar com ação, objetivando o direito de assistir
Marcelo para a prática do ato.
D.Caio deve ingressar com ação de tutela de Marcelo, com
pedido liminar.
Direito da Criança e do Adolescente 
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Acolhimento em família acolhedora 
• terá preferência a seu acolhimento institucional;
• temporariamente; residências de famílias selecionadas,
capacitadas e acompanhadas que não estejam no cadastro de
adoção (art. 34, §3º, ECA).
•
Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência
jurídica, incentivos fiscais e subsídios, o acolhimento, sob a
forma de guarda, de criança ou adolescente afastado do
convívio familiar.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Tutela (artigo 33 ao 38 do ECA)
• implica dever de guarda; 
• deferida até os 18 anos; 
• pressupõe a suspensão ou perda do PF;
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Adoção (artigo 39 a 52 – D)
• Esgotados recursos para mantença na FN; 
• É medida excepcional e irrevogável;
• NÃO pode adoção por procuração; 
• O adotando deve contar com, no máximo, 18 anos à data 
do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos 
adotantes.
• O adotante há de ser, pelo menos, 16 anos mais velho do 
que o adotando.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
• O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento 
e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante 
decisão fundamentada da autoridade judiciária. 
• Da preferência pela família extensa:
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo
o disposto nesta Lei.
§ 1 o A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve
recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da
criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do
parágrafo único do art. 25 desta Lei.
§ 2 o É vedada a adoção por procuração.
§ 3 o Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e
de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem
prevalecer os direitos e os interesses do adotando.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à
data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos
adotantes.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os 
mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de 
qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos 
matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro,
mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou
concubino do adotante e os respectivos parentes.
§ 2º É recíproco o direito sucessório entre o adotado, seus
descendentes, o adotante, seus ascendentes, descendentes e
colaterais até o 4º grau, observada a ordem de vocação
hereditária.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos,
independentemente do estado civil.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando.
§ 2 o Para adoção conjunta, é indispensável que os adotantes
sejam casados civilmente ou mantenham união estável,
comprovada a estabilidade da família.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, dezesseis anos mais velho
do que o adotando.
§ 4 o Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-
companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que
acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do
período de convivência e que seja comprovada a existência de
vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 5 o Nos casos do § 4 o deste artigo, desde que demonstrado
efetivo benefício ao adotando, será assegurada a guarda
compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 da Lei n o 10.406,
de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil .
§ 6 o A adoção poderá ser deferida ao adotante que, após
inequívoca manifestação de vontade, vier a falecer no curso do
procedimento, antes de prolatada a sentença.
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Art. 43. A adoção será deferida quando apresentar reais vantagens
para o adotando e fundar-se em motivos legítimos.
Art. 44. Enquanto não der conta de sua administração e saldar o
seu alcance, não pode o tutor ou o curador adotar o pupilo ou o
curatelado.
Direito da Criança e do Adolescente 
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Dentre os direitos de toda criança ou todo adolescente, o ECA
assegura o de ser criado e educado no seio de sua família e,
excepcionalmente, a colocação em família substituta,
assegurando-lhe a convivência familiar e comunitária.
Fundando-se em tal preceito, acerca da colocação em família
substituta, é correto afirmar que:
A. a colocação em família substituta far-se-á, exclusivamente, por
meio da tutela ou da adoção.
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B. a guarda somente obriga seu detentor à assistência material a
criança ou adolescente.
C. o adotando não deve ter mais que 18 anos à data do pedido,
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
D. desde que comprovem seu estado civil de casados, somente os
maiores de 21 anos podem adotar.
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Marcelo e Maria são casados há 10 anos. O casal possui a guarda
judicial de Ana, que tem agora três anos de idade, desde o seu
nascimento. A mãe da infante, irmã de Maria, é usuária de crack e
soropositiva. Ana reconhece o casal como seus pais. Passados dois
anos, Ana fica órfã, o casal se divorcia e a criança fica residindo
com Maria.
Sobre a possibilidade da adoção de Ana por Marcelo e Maria em
conjunto, ainda que divorciados, assinale a afirmativa correta.
A. Apenas Maria poderá adotá-la, pois é parente de Ana.
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B. O casal poderá adotá-la, desde que acorde com relação à
guarda (unipessoal ou compartilhada) e à visitação de Ana.
C. O casal somente poderia adotar em conjunto caso ainda
estivesse casado.
D. O casal deverá se inscrever previamente no cadastro de
pessoas interessadas na adoção.
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Consentimento dos pais biológicos ou do representante legal
(artigo 45 do ECA)
• Regra - precisam consentir para com a adoção.
Exceções:
1) desconhecidos
2) tenham sido destituídos do poder familiar.
3) Falecidos.
• Adotando >12 também deve consentir;
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Art. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do
representante legal do adotando.
§ 1º. O consentimento será dispensado em relação à criança ou
adolescente cujos pais sejam desconhecidosou tenham sido
destituídos do poder familiar .
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade,
será também necessário o seu consentimento.
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ATENÇÃO:
Consentimento:
Arrependimento:
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Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem sido destituídos ou
suspensos do poder familiar, ou houverem aderido
expressamente ao pedido de colocação em família substituta,
este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição
assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de
advogado.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 1 o Na hipótese de concordância dos pais, o juiz:
I - na presença do Ministério Público, ouvirá as partes,
devidamente assistidas por advogado ou por defensor público,
para verificar sua concordância com a adoção, no prazo máximo
de 10 (dez) dias, contado da data do protocolo da petição ou da
entrega da criança em juízo, tomando por termo as declarações;
e
II - declarará a extinção do poder familiar.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 2 o O consentimento dos titulares do poder familiar será
precedido de orientações e esclarecimentos prestados pela
equipe interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude, em
especial, no caso de adoção, sobre a irrevogabilidade da medida.
§ 3 o São garantidos a livre manifestação de vontade dos
detentores do poder familiar e o direito ao sigilo das informações.
Direito da Criança e do Adolescente 
Prof. Géssica Ehle
§ 4 o O consentimento prestado por escrito não terá validade se
não for ratificado na audiência a que se refere o § 1 o deste artigo.
§ 5 o O consentimento é retratável até a data da realização da
audiência especificada no § 1 o deste artigo, e os pais podem
exercer o arrependimento no prazo de 10 (dez) dias, contado da
data de prolação da sentença de extinção do poder familiar.
§ 6 o O consentimento somente terá valor se for dado após o
nascimento da criança.
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§ 7 o A família natural e a família substituta receberão a devida
orientação por intermédio de equipe técnica interprofissional a
serviço da Justiça da Infância e da Juventude, preferencialmente
com apoio dos técnicos responsáveis pela execução da política
municipal de garantia do direito à convivência familiar.
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Paulo, de 4 anos, é filho de Carla e não teve a sua paternidade
reconhecida. Cláudio, avô de Carla e bisavô de Paulo, muito
preocupado com o futuro do bisneto, pretende adotá-lo, tendo
em vista que Carla ostenta uma situação financeira precária e, na
opinião do avô, não é muito responsável.
Acerca da possibilidade de adoção de Paulo por Cláudio, assinale
a afirmativa correta.
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A. Cláudio sendo bisavô de Paulo e membro de sua família
extensa, terá prioridade na adoção da criança, exigindo-se,
contudo, que Carla, mãe de Paulo, autorize e que o adotando dê
o seu consentimento em juízo.
B. Cláudio, por ser bisavô de Paulo, não poderá adotá-lo, mesmo
que Carla consinta, já que tal medida excepcional não é permitida
quando o adotante é ascendente ou irmão do adotando.
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C. Como Cláudio só poderá adotar Paulo se Carla for destituída
do poder familiar exercido em favor da criança, a medida, dada a
sua excepcionalidade, só se justificaria na hipótese de adoção
bilateral
D. Claudio, por ser bisavô de Paulo, por um lado, tem prioridade
na adoção da criança, mas, por outro, só poderá adotá-lo se Carla,
além de autorizar a medida, for destituída do poder familiar.
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Art. 19-A: § 8 o Na hipótese de desistência pelos genitores -
manifestada em audiência ou perante a equipe interprofissional -
da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida
com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da
Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias.
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Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência: prazo
máximo de 90 dias (+igual período, mediante fundamentação);
Atenção: Esse será dispensado se o adotando já estiver sob a
tutela ou guarda legal do adotante durante tempo suficiente;
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• Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou
domiciliado fora do País:
• estágio de convivência
MÍN. de 30 dias MÁX.45 dias (prorrogável por igual período, uma
única vez, mediante decisão fundamentada);
• estágio de convivência → cumprido no território nacional;
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Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com
a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias,
observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades
do caso.
§ 2 o -A. O prazo máximo estabelecido no caput deste artigo
pode ser prorrogado por até igual período, mediante decisão
fundamentada da autoridade judiciária.
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§ 1 o O estágio de convivência poderá ser dispensado se o
adotando já estiver sob a tutela ou guarda legal do adotante
durante tempo suficiente para que seja possível avaliar a
conveniência da constituição do vínculo.
§ 2 o A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa 
da realização do estágio de convivência.
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§ 3 o Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou
domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no
mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias,
prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão
fundamentada da autoridade judiciária.
§ 3 o -A. Ao final do prazo previsto no § 3 o deste artigo, deverá
ser apresentado laudo fundamentado pela equipe mencionada no
§ 4 o deste artigo, que recomendará ou não o deferimento da
adoção à autoridade judiciária.
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§ 4 o O estágio de convivência será acompanhado pela equipe
interprofissional a serviço da Justiça da Infância e da Juventude,
preferencialmente com apoio dos técnicos responsáveis pela
execução da política de garantia do direito à convivência familiar,
que apresentarão relatório minucioso acerca da conveniência do
deferimento da medida.
§ 5 o O estágio de convivência será cumprido no território nacional,
preferencialmente na comarca de residência da criança ou
adolescente, ou, a critério do juiz, em cidade limítrofe, respeitada,
em qualquer hipótese, a competência do juízo da comarca de
residência da criança.
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Acerca do estágio de convivência precedente a adoção, assinale a
afirmativa correta.
A. O período do estágio de convivência será fixado pela
autoridade judiciária, sendo dispensado na hipótese de o
adotando encontrar-se sob a tutela, a guarda legal ou de fato do
adotante durante tempo suficiente para a avaliação da
conveniência da constituição do vínculo.
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B. A finalidade do estágio de convivência é permitir a avaliação da
conveniência da constituição do vínculo familiar entre adotante e
adotado, razão pela qual pode ser dispensado se,
cumulativamente, o adotando já encontrar-se sob a tutela, guarda
legal ou de fato do adotante e, em audiência, consentir com a
adoção.
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C. O período do estágio de convivência será fixado pela
autoridade judiciária, em observância as peculiaridades do caso,
não podendo este ser inferior a 60 dias para os casos de adoção
internacional e de 30 dias para adoção nacional, salvo a hipótese
de convivência prévia em decorrência de tutela, guarda legalou
de fato.
D. O período do estágio de convivência prévio a adoção
internacional deverá ser cumprido no Brasil e terá prazo mínimo
30 dias, ao passo que para a adoção nacional inexiste prazo
mínimo, podendo, inclusive, ser dispensado na hipótese de prévia
convivência familiar em decorrência da guarda legal ou da tutela.
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Adoção e registro (artigo 47 e 48 do ECA)
- o adotado tem direito ao conhecimento amplo de sua origem 
biológica e se for menor de 18 anos tem direito, também, a 
assistência jurídica e psicológica.
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Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que
será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se
fornecerá certidão.
§ 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem
como o nome de seus ascendentes.
§ 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro
original do adotado.
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§ 3 o A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no
Cartório do Registro Civil do Município de sua residência.
§ 4 o Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar
nas certidões do registro.
§ 5 o A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a
pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do
prenome.
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§ 6 o Caso a modificação de prenome seja requerida pelo
adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o
disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei.
§ 7 o A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado
da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6 o do
art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do
óbito.
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§8 o O processo relativo à adoção assim como outros a ele
relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu
armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a
sua conservação para consulta a qualquer tempo.
§9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em
que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou
com doença crônica.
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§ 10. O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de
120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual
período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.
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Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder
familiar dos pais naturais.
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Acerca da colocação da criança ou do adolescente em família
substituta na modalidade adoção, assinale a afirmativa correta.
A. A adoção extingue os vínculos pretéritos entre o adotado e a
família anterior, porém, excepcionalmente, no caso de falecimento
dos adotantes, o poder familiar dos pais naturais poderá ser
restabelecido, se atender ao melhor interesse do menor.
B. A adoção produz os seus efeitos a partir do trânsito em julgado
da sentença declaratória do estado de filiação, porém, se o
adotante vier a falecer no curso do procedimento os efeitos
retroagirão à data do óbito.
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C. A adoção depende do consentimento do adotando, se maior
de 12 anos de idade, e dos pais do adotando ou do representante
legal deste ou do guardião legal ou de fato, na falta dos primeiros.
D. A adoção produz os seus efeitos a partir do trânsito em julgado
da sentença constitutiva, porém, se o adotante vier a falecer após
inequívoca manifestação de vontade no curso do procedimento,
os efeitos retroagirão à data do óbito.
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Eduardo adotou Bernardo, criança de dois anos, regularmente e
de forma unilateral, tornando-se seu pai. Quando Bernardo
completou três anos, Eduardo, infelizmente, faleceu vítima de um
infarto. Eduardo não deixou parentes conhecidos.
Maria, a mãe biológica de Bernardo, sempre se arrependeu de tê-
lo enviado à adoção. Sabendo do ocorrido e ciente de que não há
o restabelecimento do vínculo do poder familiar, pelo fato de ter
ocorrido a morte do adotante, Maria o procura, como
advogado(a), para buscar uma solução que permita que Bernardo
volte a ser seu filho.
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Assinale a opção que apresenta a solução proposta.
A) A mãe biológica, infelizmente, não tem ao seu alcance qualquer
medida para restabelecer o vínculo de parentalidade com
Bernardo.
B) A mãe biológica deverá se candidatar à adoção de Bernardo,
da mesma forma e pelos mesmos procedimentos que qualquer
outro candidato.
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C)A mãe biológica não poderá se candidatar à readoção de seu
filho biológico, pois a dissolução do vínculo familiar é perene.
D) A inexistência de parentes do adotante falecido causa a
excepcional restauração do vínculo familiar com a mãe biológica,
fugindo à regra geral.
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Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro
regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de
serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção.
§ 1º O deferimento da inscrição dar-se-á após prévia consulta aos
órgãos técnicos do juizado, ouvido o Ministério Público.
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§ 10. Consultados os cadastros e verificada a ausência de
pretendentes habilitados residentes no País com perfil compatível
e interesse manifesto pela adoção de criança ou adolescente
inscrito nos cadastros existentes, será realizado o
encaminhamento da criança ou adolescente à adoção
internacional.
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Um famoso casal de artistas residente e domiciliado nos Estados
Unidos, em viagem ao Brasil para o lançamento do seu mais novo
filme, se encantou por Caio, de 4 anos, a quem pretende adotar.
Caio teve sua filiação reconhecida exclusivamente pela mãe Isabel,
que, após uma longa conversa com o casal, concluiu que o melhor
para o filho era ser adotado, tendo em vista que o famoso casal
possuía condições infinitamente melhores de bem criar e educar
Caio. Além disso, Isabel ficou convencida do amor espontâneo e
sincero que o casal de imediato nutriu pelo menino.
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Ante a situação hipotética, é correto afirmar que
A. a adoção só é concedida quando for impossível manter a
criança ou o adolescente em sua família, razão pela qual o
consentimento de Isabel é irrelevante para a apreciação do pedido
do famoso casal, que será deferido caso represente o melhor
interesse de Caio.
B. independentemente da manifestação de vontade de Isabel, o
famoso casal terá prioridade na adoção de Caio, depois de
esgotadas todas as possibilidades de colocação de Caio em uma
família brasileira.
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C. tendo em vista o consentimento da mãe de Caio, o famoso
casal terá prioridade em sua adoção em face de outros casais já
previamente inscritos nos cadastros de interessados na adoção,
mantidos pela Justiça da Infância e da Juventude.
D. a adoção internacional é medida excepcional; entretanto, em
virtude do consentimento de Isabel para a adoção de seu filho
pelo famoso casal, este só não terá prioridade se houver casal de
brasileiro, residente no Brasil, habilitado para a adoção.
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Art. 51. Considera-se adoção internacional aquela na qual o
pretendente possui residência habitual em país-parte da
Convenção de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção
das Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção Internacional,
promulgada pelo Decreto n o 3.087, de 21 junho de 1999 , e
deseja adotar criança em outro país-parte da Convenção.
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§ 1 o A adoção internacional de criança ou adolescente brasileiro
ou domiciliado no Brasil somente terá lugar quando restar
comprovado:
I - que a colocação em família adotiva é a solução adequada ao
caso concreto;
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II - que foram esgotadas todas as possibilidades de colocação da
criança ou adolescente em família adotiva brasileira, com a
comprovação, certificada nos autos, da inexistência de adotantes
habilitados residentes no Brasil com perfil compatível com a
criança ou adolescente, após consulta aos cadastros mencionados
nesta Lei;
III - que, em se tratando de adoção de adolescente, este foi
consultado, por meios adequados ao seu estágio de
desenvolvimento, e que se encontra preparado para a medida,
mediante parecer elaborado por equipe interprofissional,
observado o disposto nos §§ 1 o e 2 o do art. 28 desta Lei.
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§ 2 o Os brasileiros residentes no exterior terão preferência aos
estrangeiros, nos casos de adoção internacional de criança ou
adolescente brasileiro.
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Os irmãos órfãos João, com 8 anos de idade, e Caio, com 5 anos
de idade, crescem juntos em entidade de acolhimento
institucional, aguardando colocação em família substituta. Não
existem pretendentes domiciliados no Brasil interessados na
adoção dos irmãos de forma conjunta, apenas separados. Existem
famílias estrangeiras com interesse na adoção de crianças com o
perfil dos irmãos e uma família de brasileiros domiciliados na Itália,
sendo esta a última inscrita no cadastro.
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Considerando o direito à convivência familiar e comunitária de
toda criança e de todo adolescente, assinale a opção que
apresenta a solução que atende aos interesses dos irmãos.
A. Adoção nacional pela família brasileira domiciliada na Itália.
B. Adoção internacional pela família estrangeira.
C. Adoção nacional por famílias domiciliadas no Brasil, ainda que
separados.
D. Adoção internacional pela família brasileira domiciliada na Itália.
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Art. 52. A adoção internacional observará o procedimento
previsto nos arts. 165 a 170 desta Lei, com as seguintes
adaptações:
I - a pessoa ou casal estrangeiro, interessado em adotar criança ou
adolescente brasileiro, deverá formular pedido de habilitação à
adoção perante a Autoridade Central em matéria de adoção
internacional no país de acolhida, assim entendido aquele onde
está situada sua residência habitual;
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II - se a Autoridade Central do país de acolhida considerar que os
solicitantes estão habilitados e aptos para adotar, emitirá um
relatório que contenha informações sobre a identidade, a
capacidade jurídica e adequação dos solicitantes para adotar, sua
situação pessoal, familiar e médica, seu meio social, os motivos
que os animam e sua aptidão para assumir uma adoção
internacional;
II - a Autoridade Central do país de acolhida enviará o relatório à
Autoridade Central Estadual, com cópia para a Autoridade Central
Federal Brasileira;
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Casal de brasileiros, domiciliado na Itália, passa regularmente
férias duas vezes por ano no Brasil. Nas férias de dezembro, o
casal visitou uma entidade de acolhimento institucional na cidade
do Rio de Janeiro, encantando-se com Ana, criança de oito anos
de idade, já disponível nos cadastros de habilitação para adoção
nacional e internacional. Almejando adotar Ana, consultam
advogado especialista em infância e juventude.
Assinale a opção que apresenta a orientação jurídica correta
pertinente ao caso.
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A. Ingressar com pedido de habilitação para adoção junto à
Autoridade Central Estadual, pois são brasileiros e permanecem,
duas vezes por ano, em território nacional.
B. Ingressar com pedido de habilitação para adoção no Juízo da
Infância e da Juventude e, após a habilitação, ajuizar ação de
adoção.
C. Ajuizar ação de adoção requerendo, liminarmente, a guarda
provisória da criança.
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D. Ingressar com pedido de habilitação junto à Autoridade Central
do país de acolhida, para que esta, após a habilitação do casal,
envie um relatório para a Autoridade Central Estadual e para a
Autoridade Central Federal Brasileira, a fim de que obtenham o
laudo de habilitação à adoção internacional.
Direitos Humanos
Prof. Géssica Ehle
Ms. 
Géssica Ehle
@profgessicaehle
OBRIGADA!
PROF. MS. GÉSSICA EHLE
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