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03-Lógica e Protocolos

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O
Lógica e Protocolos
s protocolos TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet
Protocol) são os protocolos mais conhecidos e utilizados no
mundo, isso de um conjunto de muitos que servem de suporte à
redes e a própria internet.
Estes protocolos foram desenvolvidos por grupos de trabalho que, ao
longo das últimas décadas, estiveram ligados ao desenvolvimento da rede
mundial de computadores.
A arquitetura TCP/IP foi a primeira arquitetura de redes apresentada e que
cumpria o objetivo, formada por uma estrutura de camadas de protocolos.
Surgiu em 1969, desenvolvido pelo governo americano, como recurso
para um projeto experimental chamado ARPANET. 
O objetivo do projeto era disponibilizar links (vínculos) de comunicação
com alta velocidade, utilizando redes de comutação de pacotes. 
O protocolo deveria ser capaz de encontrar a melhor rota possível entre
dois sites, além de ser capaz de procurar rotas alternativas para chegar ao
destino, caso qualquer uma das rotas tivesse sido destruída.
O objetivo principal da elaboração de TCP/IP foi na época, encontrar um
protocolo que pudesse tentar de todas as formas uma comunicação caso
ocorresse uma guerra nuclear. 
A adoção do TCP/IP como protocolo padrão se deve a uma série de
qualidades que permitem enorme versatilidade nas comunicações. 
Ele também possibilita a padronização no desenvolvimento de novas
tecnologias em software e hardware. 
Outra qualidade é a interconectividade, pois ele vincula sistemas não
similares, proporcionando a transferência de dados entre eles.
 O fato de ser multiplataforma é característico da robustez deste protocolo,
ao permitir a conexão entre dois sistemas operacionais cliente/servidor,
mesmo que distantes. 
Ele é projetado para exigir pouco gerenciamento central e para tornar as
redes mais confiáveis. O protocolo ainda possibilita a recuperação
automática da falha de qualquer dispositivo na rede.
O TCP/IP sempre foi considerado um modelo bastante pesado quando
comparado com modelo UDP/IP, uma vez que o TCP/IP tem muito de seu
foco voltado para a confiabilidade ao invés de só velocidade, diferente do
UDP/IP, que é mais leve e veloz, mas não garante que a informação
chegará ao respectivo destino.
Falando do IP versão 4, ou IPv4, o endereço IP consiste em uma
sequência de números composta por 32 bits. 
Esse valor consiste em um conjunto de quatro sequências de 8 bits. Cada
uma é separada por um ponto e recebe o nome de octeto ou
simplesmente byte, pois um byte é formado por 8 bits.
O IPv6 é a versão mais atual do Protocolo de Internet, a sexta versão. O
protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve
funcionar lado a lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada
de "pilha dupla" ou "dual stack", por algum tempo. 
 
O IPv4 transfere endereços de protocolos de 32 bits e sustenta
aproximadamente 4,29 bilhões de IPs pelo mundo todo, o que nos fez
chegar na crise atual: O sistema não suportará mais endereços do que
isso. 
 
Sendo o protocolo Base da arquitetura Internet, é utilizado por todos os
serviços de aplicação atuais.
 
O TCP/IP sempre foi considerado um modelo bastante pesado quando
comparado com modelo UDP/IP, uma vez que o TCP/IP tem muito de seu
foco voltado para a confiabilidade ao invés de só velocidade, diferente do
UDP/IP, que é mais leve e veloz, mas não garante que a informação
chegará ao respectivo destino.
 
Para que seja possível termos IPs para uso em redes locais e IPs para
utilização na internet, contamos com um esquema de distribuição que,
basicamente, divide os endereços em três classes principais e mais duas
complementares. 
 
 
São elas:
 
Classe A: 0.0.0.0 até 127.255.255.255 — permite até 128 redes
Classe B: 128.0.0.0 até 191.255.255.255 — permite até 16.384 redes
Classe C: 192.0.0.0 até 223.255.255.255 — permite até 2.097.152 redes
Classe D: 224.0.0.0 até 239.255.255.255 — multicast
Classe E: 240.0.0.0 até 255.255.255.255 — multicast reservado
 
O endereçamento no IPv6 é de 128 bits (o quádruplo do IPv4), e inclui
prefixo de rede e sufixo de host. No entanto, não existem classes de
endereços, como acontece no IPv4. 
 
Um endereço padrão IPv6 deve ser formado por um campo provider ID,
subscribe ID, subnet ID e node ID. O node ID (ou identificador de
interface) deve ter 64 bits, e pode ser formado a partir do endereço físico
(MAC) no formato EUI 64.
 
Atividade extra
Livro: Dominando Sub-redes no IPv4 e no IPv6, de Ademar Felipe Rey e
Raul Ricardo Gauer. 2º Edição. 2015. Ed. ITIT
 
Referência Bibliográfica
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de computadores e a internet. 6.ed.
Pearson: 2013
TANENBAUM, A. S.; WETHERAL, D. Redes de computadores. 5.ed.
Pearson: 2011
 
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