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07-Tudo na Nuvem e o Futuro

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S
Tudo na Nuvem e o Futuro
erveless
Em arquiteturas tradicionais, a implantação de um software 
abrange muito mais do que a sua lógica: servidores, 
middleware e runtime são alguns dos fatores que devem ser 
levados em conta. Ao utilizar uma arquitetura serverless, por 
outro lado, o desenvolvedor não precisa se preocupar com o que 
acontece a nível de infraestrutura e com a gestão de servidores.
Isso pode acontecer de duas formas. Ao dividir a sua aplicação em 
partes menores, o desenvolvedor pode usar serviços gerenciados para 
desempenhar funções que não fazem parte do diferencial da 
aplicação, como por exemplo login, gerenciamento de senhas e até 
mesmo armazenamento de arquivos, feitos por chamadas de APIs ou 
via SDK. Esse é um modelo de arquitetura serverless chamado BaaS 
(Backend as a Service ou, em português, Backend como um Serviço).
Já na segunda forma, a lógica da aplicação é dividida em funções e 
cada uma delas é implantada individualmente em uma plataforma de 
FaaS (Functions as a Service ou Funções como um Serviço), que está 
sempre disponível, sem gerar cobrança na ociosidade, e são 
acionadas por eventos. Assim, a plataforma de FaaS é configurada 
para responder a uma requisição, rodar o código necessário e, depois, 
encerrar a função solicitada. Em nenhum desses dois modelos de 
arquitetura serverless (BaaS e FaaS), o cliente gerencia a 
infraestrutura necessária para manter a aplicação.
Algumas características importantes da computação Serverless:
• Preço - Uma das principais vantagens de usar o Serverless é o 
custo reduzido, por anos o custo de provisionar servidores e manter 
essa equipe de servidores 24x7 que abriu um buraco no seu bolso 
se foi. O modelo de custo do Serverless é baseado em execução: 
você é cobrado pelo número de execuções. Você recebe um certo 
número de segundos de uso que varia de acordo com a quantidade 
de memória necessária. Da mesma forma, o preço por MS 
(milissegundos) varia com a quantidade de memória necessária. 
Obviamente, funções de execução mais curtas são mais adaptáveis 
a esse modelo, com um tempo de pico de execução de 300 
segundos para a maioria dos fornecedores de nuvem.
• Ambientes - Configurar ambientes diferentes para o Serverless é tão 
fácil quanto configurar um ambiente único. Como é pago por 
execução, isso é uma grande melhoria em relação aos servidores 
tradicionais, você não precisa mais configurar máquinas de 
desenvolvimento, teste e produção. Eventualmente você perderia a 
conta de todos os ambientes, em algum momento.
• Totalmente gerenciado por um fornecedor de nuvem - O AWS 
Lambda, as Funções do Azure, o IBM OpenWhisk e o Google Cloud 
Functions são as soluções FaaS mais conhecidas disponíveis. Cada 
oferta suporta tipicamente uma variedade de idiomas e tempos de 
execução, e. Node.js, Python, NET Core, Java.
• Timeout - Com a computação sem servidor, há um limite de tempo 
limite de 300 segundos. Funções muito complexas ou de longa 
duração não são boas para o Serverless, mas ter um tempo limite 
difícil impossibilita a realização de determinadas tarefas. Um limite 
rígido nesse tempo torna o Serverless inutilizável para aplicativos 
que possuem tempos de execução variáveis e para determinados 
serviços que exigem informações de uma fonte externa.
 
Computação em Neblina (Fog Computing)
Computação em neblina ou em inglês: fog computing (também 
denominada de computação em névoa, computação de borda ou 
nevoeiro, que deriva da denominação fogging), consiste na alocação 
do poder de processamento mais perto do limite da rede. Portanto é 
uma arquitetura de computação descentralizada onde dados, cálculos, 
comunicações, armazenamentos, medições, aplicações e 
gerenciamentos são distribuídos no local mais lógico e eficiente: entre 
a fonte de dados e a nuvem.
Esta abordagem é apresentada por alguns autores, e.g. CISCO, como 
uma alternativa à solução de computação em nuvem, pois este 
paradigma reduz a quantidade de dados transmitidos na rede e 
também a complexidade computacional necessária na nuvem. Porém, 
existem abordagens no ramo da computação que tentam tirar partido 
de ambas as abordagens em simultâneo.
O grau de liberdade apresentado por este novo ramo incide 
principalmente sobre o panorama da internet das coisas, que necessita 
de uma infra-estrutura que englobe todos os seus requisitos, situação 
em que a computação em neblina se encaixa, o que possibilita um 
foco principal em permitir que a tomada de decisões e gestão dos 
dados seja feita localmente.
 
Computação de Borda (Edge Computing)
A edge computing é uma rede formada por micro data-centers que têm 
a função de processar dados críticos no local. Depois, todas as 
informações são enviadas para um repositório e armazenamento em 
nuvem. Ou seja, essa tecnologia faz uma triagem inicial dos dados 
para reduzir o tráfego ao repositório central.
Ela foi citada pela Gartner como uma das principais tendências para o 
mercado de tecnologia. Isso porque a edge supera os desafios de 
conectividade e latência ao fazer a entrega do conteúdo mais próximo 
de sua origem. Por isso, ela é considerada uma computação de borda.
A Gartner também acredita que em breve as companhias vão começar 
a utilizar esse padrão de cloud, principalmente as que utilizam recursos 
de inteligência artificial, pois a edge computing tem muitas 
possibilidades de aplicação.
Os carros autônomos, por exemplo, contêm equipamentos que 
funcionam como verdadeiros data centers sobre rodas. Eles contam 
com dispositivo de borda para poderem realizar a transmissão de 
dados em tempo real. Isso evita que os veículos sofram com 
problemas de latência ou disponibilidade.
 
Atividade extra
1. Vídeo Complementar – Conheça o conceito de compra física da 
AmazonGo (tecnologias de nuvem na veia!): 
https://www.youtube.com/watch?v=s8L6ZWK2h7w 
 
2. Leitura Adicional – Conheça mais detalhes sobre a Computação 
Serverless: Serverless Architectures @ 
https://martinfowler.com/articles/serverless.html
 
3. Vídeo Prático Complementar – Veja um exemplo de utilização da 
FaaS (Funções como serviço), utilizando o conceito Serverless 
https://www.youtube.com/watch?v=cAf9bzyxutM 
 
Referência Bibliográfica
GABRIEL, M. Você, Eu e os Rôbos - Pequeno Manual do Mundo 
Digital. Editora Atlas, 2017.
WIKIPEDIA. Inteligência artificial. Disponível
em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia_artificial
WIKIPEDIA. Nanotecnologia. Disponível
em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nanotecnologia
ZAMBARDA, P. ‘Internet das Coisas’: entenda o conceito e o que 
muda com a tecnologia. Disponível
em: https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2014/08/internet-das-
coisas-entenda-o-conceito-e-o-que-muda-com-tecnologia.html
https://www.youtube.com/watch?v=s8L6ZWK2h7w
https://martinfowler.com/articles/serverless.html
https://www.youtube.com/watch?v=cAf9bzyxutM
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