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CNU - FINANÇAS PÚBLICAS

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EBOOK CNU 
Bloco Temático: I – Infraestrutura, Exatas e Engenharias 
BANCA CESGRANRIO 
Gestão Governamental e Governança Pública 
 
Assuntos mais cobrados de Finanças Públicas pela banca Cesgranrio 
 
Com base no edital lançado no dia 10/01/2024 para o esperado Concurso Nacional Unificado o 
Estratégica Concursos está elaborando alguns Ebooks de alguns assuntos com alta probabilidade 
de serem cobrados na sua prova. A intenção do material é auxiliar na preparação de alto nível dos 
nossos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos Orçamentários 
6. Leis Orçamentárias 
i. Leis Orçamentárias: leis ordinárias, propostas pelos Poder Executivo e aprovadas pelo 
Legislativo. 
➢ Plano Plurianual (PPA). 
➢ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
➢ Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 
 Vigência Encaminhamento ao Poder Legislativo Retorno ao Poder Executivo para sanção 
PPA 4 anos 
Até 4 meses antes do término do 1° 
exercício (31 de agosto) 
Até o encerramento do segundo 
período da sessão legislativa do 
exercício em que foi encaminhado (22 
de dezembro) 
LDO Anual* 
Até 8 meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro 
(15 de abril) 
Até o encerramento do primeiro 
período da sessão legislativa (17 de 
julho) 
LOA Anual 
Até 4 meses antes do término do 
exercício financeiro (31 de agosto) 
Até o encerramento do segundo 
período da sessão legislativa do 
exercício de sua elaboração (22 de 
dezembro) 
 
ii. União, Estados, DF e Município têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs. 
iii. União, Estados e DF legislam concorrentemente sobre direito financeiro e o orçamento. 
7. Plano Plurianual 
i. A lei que institui o Plano Plurianual (PPA) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
ii. Vigência: 4 anos. Inicia-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do 
Executivo e finaliza-se no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. 
iii. Instrumento de médio prazo. 
iv. Integram o PPA 2020-2023: 
▪ Programas Finalísticos - ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para 
enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta. 
▪ Programas de Gestão - ações orçamentárias e não orçamentárias relacionadas à gestão 
da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas 
estatais. 
▪ Investimentos Plurianuais Prioritários - Impactam o programa finalístico em mais de 1 
exercício financeiro. 
▪ Investimentos Plurianuais das Empresas Estatais Não Dependentes - abrangem 
empresas controladas pela União, cujas programações não constem do Orçamento 
Fiscal ou da Seguridade Social. 
8. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
i. Funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): 
➢ Prever as metas e prioridades da administração pública; 
➢ Orientar a elaboração da LOA; 
➢ Dispor sobre alterações na legislação tributária (a LDO considera tais alterações, mas 
não pode criar, aumentar, suprimir ou autorizar tributos); 
➢ Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomentos; e 
➢ Inclui as despesas de capital para o exercício seguinte. 
ii. Características: 
➢ Alterações na LDO devem ser compatíveis com o PPA. 
➢ *Anual, porém sua vigência extrapola o exercício financeiro, pois é aprovada no primeiro 
período legislativo e assim orienta a elaboração da LOA no segundo período, bem como 
é executada ao longo do exercício financeiro subsequente. 
➢ A sessão legislativa não poderá ser interrompida sem aprovação da LDO. 
➢ Integrará a LDO no exercício a que se refere e nos 2 subsequentes (apenas para o 
Orçamento Fiscal e o de Seguridade Social da União): 
▪ Anexo com previsão de agregados fiscais; e 
▪ Proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na LOA. 
9. Lei Orçamentária Anual 
i. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Cabe a ela prever as 
receitas e fixar as despesas. 
ii. Em caráter de exceção ao princípio da exclusividade, trará: 
➢ Autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares; e 
➢ Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita - ARO. 
iii. São orçamentos que compõem a LOA: 
➢ Orçamento Fiscal (OF); 
➢ Orçamento de Investimento (OI) das Estatais (estatais não dependentes, as demais 
entram nos 2 outros orçamentos); e 
➢ Orçamento da Seguridade Social (OSS) - abrange saúde, previdência e assistência 
social. 
iv. O orçamento fiscal e o de investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, terão, 
dentre suas funções, a de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo o critério 
populacional. 
v. Vigência: anual. 
vi. Emendas à LOA: 
➢ Compatíveis com o PPA e com a LDO. 
➢ Os recursos para custeá-las devem ser provenientes da anulação de despesa, desde 
que não incidam sobre dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e 
transferências tributárias constitucionais; ou relacionadas a correções de erros ou 
omissões. 
 
Princípios Orçamentários 
10. Princípios impostos ao orçamento 
Anualidade O orçamento é elaborado e aprovado para um exercício financeiro. 
Clareza O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa. 
Equilíbrio 
Orçamentário 
Visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão 
de receitas. 
Especificação, 
Discriminação ou 
Especialização 
As receitas e despesas devem estar discriminadas, demonstrando a origem e 
a aplicação dos recursos. O orçamento não poderá conter dotações globais. 
Exceções: reserva de contingência, programas especiais de trabalho e regime 
de execução especial (ex. programa de proteção à testemunha). 
Exatidão Estimativas devem ser tão exatas quanto possível. 
Exclusividade 
Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
de despesa. Exceções: autorização para abertura de crédito suplementar e 
para contratação de operações de crédito, inclusive ARO. 
Legalidade PPA, LDO, LOA e créditos adicionais devem ser objeto de lei. 
Não afetação (ou não 
vinculação) de 
receitas 
É vedada vinculação de receita de impostos. Exceções: repartições 
constitucionais; recursos para saúde, educação e pesquisa científica; 
administração tributária; prestação de garantias às operações de crédito por 
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e 
imóveis. 
ix. Esfera Orçamentária 
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de 
Investimento das Empresas Estatais. 
Ciclo Orçamentário 
13. Ciclo Orçamentário 
 
 
 
14. Discussão 
CICLOORCAMENTARIO
t urn pcocatto continuo, dlnamico •
flaxival, por ma«o do qua! %m
alabora/planaja, aprova. axacuta,
controla/avalia a programa^ao dedispend>os do setor publico nos
atpactos ftsKo a finaneairo.
AVAUACAO;
CONTROLE
EXCCU<;AO
CICLO ORQAMENTARIO AMPLIADO
WSCUSSAOE
APROVACAO
DA LOO
ELABORACAO
OALOA
V
ELABORACAODISCUSSAO /APROVACAO DO PPA DtSCUSSAO E
APROVAQAO
DA LOO
MUM
AVALIACAO/
CONTROLS EXECUQAOELABORACAO *»**DO PPA OALOA DALOA
 
 
15. Emendas Parlamentares 
 
 
16. Controle Externo 
Art.166. Os projetos de lei relatives ao piano plurianual, as diretrizes orgamentarias, ao orcamento
anual e aos creditos adicionais serao aprectados pelas duos Casas do Congresso National̂ noforma
do regimento comum.
Consoante a CF/1988, cabera a Comiissao mists permanente de Senadores e Deputados6:
/ - examinar e emftir parecer sobre os projetos relatives ao PPA, LDQ, LOA, creditos adicionais e
sobre as cantos apresentadas anualmente pelo Presidente da Republica;
If — examinar e emitir parecer sobre os pianos e programas nacionais, regionais e setoriais
previstos nesta Constituif&o e exercer o acompanhamento e a fiscalizagdo armamentaria, sem
prejuizo da atuagtao das demais comissoes do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de
acordo com a CF/1988.
Emendas
ParlamcntaresQ Estrat£gia
I- sejam compativeis
com o PPA e com a IDO
II- indiquem os racursos nacassarios,
admitidos apanas os provoniantos da
anula^ao da desposa . excluidas as quaincidam sobra:
As amartdas ao PLOA ou
aos projatos qua o
modifiquem somente
podam ser aprovadas caso
{ art UiiP)
/
• dota^des para peisoale vruicncargov• sarvHoda dMda;
• transfer*ia* trlbutiriat constitutional*pa«•Evtadot,Municlpto*a Dlstrtio F adeval.1
III - sejam relacionadas:
com os disposifivos do
taxto do profeto da lai
com a corraqao da
arros ou omKtdes;ouSEH$>»
 
 
 
CONTROIE EXTERNO NA a/88
O controle externo, a cargo do Congresso National, sera exercido
com o auxflio do Tribunal de Contas da Uniao,ao qual compete:
r I- apreciar as contas prestadas anualmente polo President ® da Republica,mediant® parecer
previo qua devera ser elaborado am sessenta dias a contar de seu recebimento;
0Estra,̂ '»
Compete privativamcnteiCamera dot O*putado* proceder a tomada de contas do PR,
quandon#o apresentadasao CM dentrode sessentadias apds a abertora da sessiolegisiatlve-
^ III •julgar as contas dos adminrstradoras e damais rosponsaveis por dinheiros, bens a valores
publicos da admimstra{io direta e indireta, incluidas as funda^oes •sociedades instituidas emantidas polo Podor Publico fedaral, o as contas daqueles qua doram causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que result# prejuizo ao erario publico;
f da competfmi* eacluslva doIfgS.iJHLF* l̂ lgar anualmenteas conlat preitadas pelo Presktente da
Republke e apreciar os reiatdrfos sobre
a CUCUHAO dos pianos de governo.
President# da Administradores e
Republica demais responseveis
CONTROIE EXTERNO NA a/88
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Conus da Unilo,ao qual compete:
gEst/at*,.a
dos atos de admissio de pessoal,
tltulo,
administrate) direta a indireta,
incluidas as funda^oos instituidas•mantidas polo Podor Publico,
qualquera na
eacetuadas as nomeacdes para cargo
da provwnento am comutao.
' III - apreciar, para
fins da ragistro, a'
legalidade resvalvadas as mebiorias postortores
que nao alterem o fundamento legal
do ato corseessorio,
bam como a das concossoas da
aposantadorias, raformaso ponsdos,
" IV •raaluar, por inkiativa prbpria, da C4mara dos Daputados, do Sanado Fedaral, da Comissio
tbcnica ou de Inqubrito, inspa^des e auditories da natureza contbbrl, finance*ra. or^amenUria,operational a patrimonial, nas unidades administrativas dos Podor os Legislative, Executivo a
Judkierio,a dome*s antidados rafaridas no inclso II;
CONTROLE EXTERNO NA Cf/88 gtstrattgia
O control® externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Contas da Uniio, ao qual compete:
V • fiscalizar as contas nacionais das ompresas supranational d® cujo capital social
a Uniao participe,de forma direta ou indireta,nos termosdo trstado constitutivo.
^ VI * fiscalizar a aplicacao do quaisquer recursos repassados pels Uniao mediant® convenio,
acordo,ajuste ou outros instrumentos congeneres. a Estado,ao DF ou a Municipio,
* VII - prestar as informef&es solicitadas pelo Congresso Nacional,por qualquer de sues Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissoes, sobre a ftscabza^ao contatoil, finance!ra, orcamentaria.operacionale patrimonial e sobre resultadosde auditories e inspeedesrealizadas;
VIII •apltcar aos responseveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
san$6es previstas em lei, que estabeleceri, entre outres comina(5es, muIta proporcional ao
dano causado ao erario;
r IX - assinar prazo para que o orgeo ou entidade adote as providential
necessaries ao exato cumprimentoda lei,se verifkada ilegalidade;
 
 
 
Créditos Ordinários e Adicionais 
17. Créditos Ordinários 
i. Créditos Ordinários ou Iniciais: 
➢ Aprovados na LOA. 
➢ Dotação orçamentária destinada a despesa específica. 
➢ Crédito orçamentário: categorias classificatórias e contas que especificam as ações 
autorizadas na LOA para que sejam executados os programas de trabalho do Governo. 
➢ Dotação: montante de recursos financeiros para cada crédito orçamentário. 
 
18. Créditos Adicionais 
i. Créditos Adicionais: autorização para realização de despesa não computadas ou 
insuficientemente dotadas na LOA. 
ii. Cada projeto de lei de créditos adicionais deve versar sobre uma única espécie de crédito. 
iii. Há 3 (três) tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários: 
CONTROLE EXTERNO NA CF/88 0Es.,rat^la
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Contas da Uni3o,ao qual compete:
r X - sustar, se nao atendido, a execucao do ato impugnado, comunicando a decisao a Camara
dos Deputadose ao SenadoFederal;
No caso de contrato, o ato de susta^ao sera adotado diretamente pelo CongressoNacional,quo solicitara,de imediato,ao Poder Exocutivo as medidas cabtveis.
So o CN (Hi o Poder taecuttvo
TCU decidiri a respoitoCabe ao CN
sustar contrato
Cabe aoTCU
sustar ato
n*o efetrvar at medAdat prevktat
CONTROLE
EXTERNO NA CF/88
O controls externo, a cargo do Congress National, sera exercido
con 0 auxilio do Tribunal de Comas do Unioo, 00 qual compete:
f XI - representar ac Podercompstent? sobre irr egularidadesou abuses apurados.
' As detisoes do Tribunal de que resulte imputafSo de debito ou multa terlo efieicio de
tftulo executive
0 Tribunal eneaminharS ao CN, trimestral e anualmente,relative de miialividades-
ARO; garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com 
esta; vinculação de verbas federais, estaduais e municipais p/ erradicação da 
pobreza; vinculação de verbas estaduais e do DF p/ promoção social e 
fomento à cultura. 
Orçamento Bruto 
As receitas e despesas serão apresentadas pelos valores brutos, sem qualquer 
dedução. 
Proibição do Estorno 
Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra, ou de órgão para outro, sem 
autorização legislativa. Exceção: recursos para atividades de ciência, 
tecnologia e inovação. 
Programação O orçamento deve expressar os objetivos de forma programada, planejada. 
Publicidade O orçamento só terá validade após ser publicado em imprensa oficial. 
Quantificação dos 
Créditos 
Orçamentários 
 
Veda-se a concessão de créditos ilimitados. 
Transparência 
Orçamentária 
Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da 
prestação de contas, relatórios e anexos, inclusive em meios eletrônicos e em 
tempo real. 
Unidade e Totalidade Há um único orçamento para cada ente em cada exercício financeiro. 
Uniformidade 
O orçamento deve manter mínima padronização ou uniformidade na 
apresentação de seus dados, permitindo comparações com anos anteriores 
dentro do mesmo ente. 
Universalidade LOA deve conter todas as receitas e despesas. 
Receita Pública 
11. Conceito 
➢ Sentido amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas 
Extraorçamentárias. 
➢ Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias. 
12. Classificações 
i. Forma de ingresso: 
➢ Receitas orçamentárias: financiam gastos públicos, transitam pelo patrimônio público. 
Não necessariamente estão previstas no orçamento. Exemplo: doações em dinheiro. 
➢ Receitas extraorçamentárias: não transitam pelo patrimônio público, são passivos 
exigíveis, ou seja, pertencem a terceiros, não ao ente público (depósito caução, 
operações de crédito por antecipação de receita extraorçamentária, emissão de 
moeda, inscrição de restos a pagar). 
ii. Coercitividade ou procedência: 
➢ Originárias: provem do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão 
remunerada de bens e valores. 
➢ Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas. 
iii. Por natureza da receita: reflete o fator gerador que ocasionou o ingresso de recursos aos 
cofres públicos. 
 
Categorias da Receita: 
1. Receitas correntes 
2. Receitas de capital 
3. Receitas correntes intraorçamentárias4. Receitas de capital intraorçamentárias 
ORIGENS DAS RECEITAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 1. Operações de Crédito 
2. Contribuições 2. Alienação de Bens 
3. Receita Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 
4. Receita Agropecuária 4. Transferências de capital 
5. Receita Industrial --- 
6. Receita de Serviços --- 
7. Transferências Correntes --- 
9. Outras Receitas Correntes 9. Outras Receitas de Capital 
 
➢ Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital - 
amortização de empréstimo. Não confunda com Amortização da dívida - ente público 
é devedor - despesa de capital. 
➢ Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações) 
ou receita de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos). 
3* . 8®1« 2« 4® ao 7®
Categoria _ Desdobramentos paraidentificacSo de
peculiaridades da receita
EspecieOrigem TipoEconomica
* QCIATENTO!
iv. Fonte de Recursos: classificação tanto da receita como da despesa. Indica como são 
financiadas as despesas orçamentárias. 
➢ Receita: indica a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas 
orçamentárias. 
➢ Despesa: apresenta a origem dos recursos utilizados. 
 
v. Afetação Patrimonial: 
➢ Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, 
exceto recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos. 
➢ Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam 
entradas ou alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as 
transferências de capital. 
vi. Regularidade ou Periodicidade: 
➢ Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos. 
➢ Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. 
Exemplos: doações e indenizações em favor do Estado. 
vii. Poder de Tributar: 
Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo Federal, Estadual, 
Distrito Federal e Municipal. 
viii. Indicador de Resultado Primário 
Identifica as receitas do Governo Federal em: 
➢ Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas 
Correntes. Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros. 
➢ Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem 
alteram o endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções: 
1 ° DIGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS
1 - Recursos do Tesouro - Exercfcio Corrente
2 - Recursos de Outras Fontes - Exercicio Corrente
3 - Recursos do Tesouro - Exercfcios Anteriores
6 - Recursos de Outras Fontes - Exercicios Anteriores
9 - Recursos Condicionados
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e 
imóveis. 
ix. Esfera Orçamentária 
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de 
Investimento das Empresas Estatais. 
Ciclo Orçamentário 
13. Ciclo Orçamentário 
 
 
 
14. Discussão 
CICLOORCAMENTARIO
t urn pcocatto continuo, dlnamico •
flaxival, por ma«o do qua! %m
alabora/planaja, aprova. axacuta,
controla/avalia a programa^ao dedispend>os do setor publico nos
atpactos ftsKo a finaneairo.
AVAUACAO;
CONTROLE
EXCCU<;AO
CICLO ORQAMENTARIO AMPLIADO
WSCUSSAOE
APROVACAO
DA LOO
ELABORACAO
OALOA
V
ELABORACAODISCUSSAO /APROVACAO DO PPA DtSCUSSAO E
APROVAQAO
DA LOO
MUM
AVALIACAO/
CONTROLS EXECUQAOELABORACAO *»**DO PPA OALOA DALOA
Despesa Pública 
1. Classificações da Despesa Pública 
i. Forma de ingresso: 
➢ Orçamentárias: devem estar previstas na LOA. 
➢ Extraorçamentárias: não são consignadas na LOA ou nos créditos adicionais. 
Exemplos: devolução de recursos transitórios obtidos por meio de receitas 
extraorçamentárias - restituição de caução, resgate de operação de crédito por ARO, 
pagamento de restos a pagar. 
ii. Por natureza da despesa: 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria 
econômica, grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação. 
Importante distinguir as despesas por categoria econômica: 
 3. Despesas Orçamentárias Correntes. 
 4. Despesas Orçamentárias de Capital. 
 Também é importante distinguir despesas segundo seu grupo de natureza: 
GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA 
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 
1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos 
2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões Financeiras 
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida 
29 39 e 49 59 e 6e 79 e 8?19
Grupo de
Natureza de
Despesa
7 Desdobramento
Facultativodo
Elemento
Modalidadede Elemento de
Aplica(5o Despesa
Categoria
Economica
 
• Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital - 
amortização da dívida. 
• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida. 
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital. 
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital. 
Modalidade de aplicação: indica se os recursos serão aplicados mediante transferência 
financeira, decorrente de descentralização orçamentária, ou, diretamente, pelo detentor do 
crédito orçamentário. 
Elemento da despesa: apresenta os objetos do gasto, como vencimentos, subvenções, obras 
e outras. 
iii. Competência institucional: 
Classifica as despesas de acordo com o ente político competente à sua instituição ou realização, 
quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 
iv. Afetação Patrimonial: 
➢ Despesa orçamentária efetiva: reduz a situação líquida da entidade, como despesas 
correntes, exceto aquisição de material para estoque. 
➢ Despesa Orçamentária não efetiva ou por mutação patrimonial: não reduz a situação 
patrimonial. Ex.: despesas de capital, exceto transferências de capital. 
v. Regularidade ou periodicidade: 
➢ Ordinárias: despesas perenes e com características de continuidade. 
➢ Extraordinárias: são despesas de caráter não continuado, como decorrentes de calamidade 
pública e guerra. 
vi. Esfera Orçamentária - Identifica qual orçamento será alocada a despesa. 
 
 
 
vii. Institucional: 
ATENTO!
CLASSIFICA^AO POR ESFERA10 OR^AMENTO FISCAL20 OR^AMEI ITO DA SEGURIDADE SOCIALOR^AMENTO DE INVESTIMENTOS30
➢ Reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários e está 
estruturada em dois níveis hierárquicos, órgão orçamentário e unidade orçamentária. 
➢ Identifica o responsável pela programação da despesa pública. 
 
 
viii. Funcional: 
➢ Busca responder à indagação "em que áreas de despesa a ação governamental será 
realizada?". 
➢ Função é o maior nível de agregação das diversas áreas. 
➢ Pode ocorrer a combinação de funções com subfunções variadas (matricialidade). Exceção: 
função encargos especiais. 
 
 
ix. Estrutura Programática 
➢ Visa identificar qual o programa de trabalho a despesa está atendendo, bem como o 
resultado do trabalho para a sociedade. 
➢ Objetivo - O que se pretende alcançar com a política pública. 
➢ Programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não 
orçamentárias. 
➢ A classificação programática é composta por programas, ações e subtítulos. 
➢ Tipos de Ações: 
o Atividades - Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta 
um produto ou serviço. 
o Projetos - Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que 
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. 
o Operações Especiais - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou 
aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera 
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Constam apenas na LOA, não 
integrando o PPA. 
➢ Tipos de Padronizações das Ações Orçamentárias 
2 i 2i
Orgao Oifarnentdrio Uridade Orfameritdria
2 E 2
Fun^ao Subfun^ao
o Setorial - Ação Orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, parafacilitar 
sua execução, é implementada por mais de uma unidade orçamentária (UO) do mesmo 
órgão. 
o Multissetorial - Ações orçamentárias que são executadas por mais de um órgão ou por UOs 
de órgãos diferentes. 
o Da União - Operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as 
especificidades do setor ao qual estão vinculadas. 
➢ Subtítulo 
o Representa o menor nível de categoria de programação. 
o Utilizado para especificar a localização física da ação. 
o É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica 
ou beneficiário. 
x. Programação 
➢ Qualitativa: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, 
Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação. 
➢ Quantitativa: Compreende a programação: 
 
▪ Física - define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta física. 
▪ Financeira - define o que adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, 
identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador 
de resultado primário, dotação e justificativa 
xi. Identificador de Uso - IDUSO 
CODIGO COMPLETCT 10 39 252 26 782 2075 7M64 0043 9999 0 100 4490 2
Esfcra Or^amento Fiscal 10Q Orgao Mmisterio dos Transporter 39
U T,Cl-ASS1FICACAO
JCIOXALA Deportamento Naoonai de
Infreestrutura de Transporter -
DNIT
>?KfVVt< 252t
T Fimrifl Tranrporte 26CLASSIF1CACAO
FUNCIONALA Transporte Rodoviano 782T
PRQGRAXLA. Transporte Terrestre 2075I
CLASSIFICACAO
PRQGRAMATICA
ACAO Constru^io de Trect>oRodoviarioV 7M64A
SUBTITULQ: Rio Grande do Sol 0043
Q IDOC Outros recursor 9999
U IDT "SO Recursor nao destmador a contrapartida 0A
p Recurror do Tesouro - Exeraoo
Corrente (1) Recurror Ordinartos (00)
N 100T
NJ Oespesas
de Capital (4), Grupo de Natureza Invertimemos (4);
Aplicagao Oireta (90)
T 4490
A
T
I Pnm|no Pnmana 2V Discnoonana
A-Codigo como rena viruaiizado no SlAFI. exempk) meramente ilustratrvo
➢ Contempla a informação relativa à aplicação dos recursos e indica se os recursos compõem 
contrapartida nacional decorrente de empréstimos internacionais, ou referem-se a doações, 
ou destinam-se a outras aplicações constando da lei orçamentária e de seus créditos 
adicionais. 
xii. Identificador de Operação de Crédito - IDOC 
➢ Identifica as doações de entidades internacionais ou operações de crédito contratuais 
alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União. 
xiii. Identificador de Resultado Primário 
➢ Possui caráter indicativo. 
➢ A finalidade é auxiliar a apuração do chamado resultado primário. 
2. Classificações da Despesa na Lei 4.320/1964 
Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº 
4.320/64: 
GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA 
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 
1. Despesas de Custeio 3. Investimentos 
2. Transferências Correntes 4. Inversões Financeiras 
 
5. Transferências de Capital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obras Publicas
Servl^os em Regime de Programa^ao Especial
Equipamentos e instalagoes
Investimentos O Material Permanente
Participacao em constituigao ou aumento
de capital de empreas ou entidades industrials
ou agricolas
Aquisigao de imOveis
Participa^ao em constituigao ou aumentode capital de empreas ou entidades comerciais
ou financeiras
Despesa de capital
na Lei 4.320/64
Aquisi^So de titulos representatives de capitalde empresas em funcionamentoH Inversoes financeiras O
ConstituigSo de fundos rotativos
Concessao de empr^stimos
Diversas inversoes financeiras
Amortizagdo da divida publics
Auxilio para obras publcias
Auxilios para equipamentos e instalagoes
Transferencias de capital O
Auxilios para inversoes financeiras
Outras contribuigocs
 
 
Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e 
Suprimento de Fundos 
3. Restos a Pagar 
 
Pessoal Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Despesas de custeio
Servi^os de Terceiros
Encargos diversos
Subvengoes sociais
Despesas correntes
Subvengoes economicas
Inativos
Pensionistas
Transferencias correntes Salario Familia e Abono Familiar
Juros da Divida Publica
Contribuigoes de Previdencia Social
Diversas Transferencias Correntes
Sao as despesas empenhadas,mas nio pagas
dentrodo exercicio financeiro, logo, ate 31/12Restos a Pagar V
Empenho Liquidacao Pagamento
Os restos a pagar, excluidos os servitosda divida,
constituom-se em modalidade de divida publica flutuante
 
 
 
RESTQS A PAGAR
Sao as despesas empenhadas,mas nao pagas dentro do exercfcio financeiro. Podem ser:
Processados: empenhados, liquidados e nao pagos.
Ou seja: restos a pagar processados = liquidado - pago.
Nao Processados: empenhados,nao liquidados e nao pagos.
Ou seja: restos a pagar nao processados = empenhado - liquidado
PagamentoEmpenho liquidado
r i
Restos a Pagar N3o Processados
A liquidar Em liquidado
Ocorreu o fato gerador da obriga^aopatrimonial, pois houve o adimplemento da
obrigacao pelo credor, caracterizado pela
entrega do material ou presta^ao do sen/150;porem,ainda nao se deu a devida liquidatio.
Ainda nao ocorreu o fato gerador da
obrigatao patrimonial para o ante,
ccpG|0,» estando pendente de entrega do^ material ou do servi^o adquirido.
No caso de estimativa, sao possfveis duas situagoes:;
Valor real > valor inscrito em RP: a diferenga sera empenhada a conta de
despesas de exercicios anteriores.
Valor real < valor inscrito em RP:: o saldo existente sera cancelado.
 
 
 
4. Despesas de Exercícios Anteriores 
 
A r«du{io CHI c*nc*Jam#nto,no aserciciofinanceiro, de compromisso qua caracteriiou o
empenho. impUcara sua anulifio parcial ou total.
A impoftinoi correspondents
a hda a raspactiva
tlr ia -
sara rave
fl r r jr 3 D
constderarsa-a racarta or^amantana do ano am qua tm afetivar
nk> devem tar reconhecido* como receita* or\amenunas o* recur**flruraairo^ amjrvdm da G*m*4j*na«ito da despesa* imcrfta* amrest©* a pagar, o qual comvite MJ baixa da obrifatio tomtituida emenrtxio)«n(«fiorevQuarvdo a anul«{io
de despeva ocorrar co
ap6s o encefrementcT""
do eNercicio,
de atot do
moMCASP, portant *>, trat* *e da re*l*bele<«me*ito da taftdo da di%ponib*dada
(ompromettda. onfioina da rateda* arracadada% am evrtkiiMantertore* a nao da uma nova receita a ver registrada
; O (jnedananto da RP nJo «a cootland# com o matHmanto da
f«unm provaniontn do rauatinanto ou da ra«tftu<io da OCA qua
1drvam %ar raconhacidot <omo recall* or^amantiria do aiankio
Situatesde Restos a Pagar como receita e como despesa extraor^amentaria
Inicialmente, a despesa e or^amentaria, fixada na LOA.
M MM despot* d#r a tarinscrita em RP no fim do
eaerctcJo
sarinecessdrfocomputa-la como RP do exerciclona receita extraor^amentdrlado balanfofinanceiro,para compensar sua InclusAo na despesa ornamentaria da LOA daqueleano
Na (ontraparttda,
tambem no
Baian^o financeiro
os RP, quando forem pagos, seriodassificado* como despesas extraorcamentirias
Despesas die Exerdcios Anteriores
Sao as despesas relatives a exerdcios encerrados, para as quais o orgamento
respective consignava credito proprio, com saldo suficiente para atende-las, que
nao se tenham processado na epoca propria, bem como os Restos a Pagar com
prescrigao interrompida e os compromissos reconhecidos apos o encerramento
do exercicio correspondente. Poderao ser pagos a conta de dotagao especifica
consignada no orgamento, discriminada poir elementos,obedecida, sempre que
possivel, a ordem cronologica (art. 37 da Lei 4.320/1964).
 
 
5. Suprimento de Fundos (Adiantamento) 
 
na classifica^ao por natureza da despesa, ha umelemento de despesa especifico denominado DEA
a despesa deve ser empenhada
novamente, comprometendo,
desse modo, o or^amento vigentea epoca do efetivo pagamento
Despesas de
Exerricios
Anteriores
sao or ^amentarias: hanecessidade de nova
autoriza^ao or^amentaria
o reconhecimento da obriga^ao de pagamento de DEAcabe a autoridade competente para empenhar a despesa
/\
Despesasde
Exercicios
Anteriores
Restos a Pagar
*
despesas sequer foram empenhada*ou, se foram,tiveram seiis empenhosanulados ou canceladosDespevasempenhadase nJo pagas
*
o pagamento* despesa ornamentAria
e aplicavel aos casos de despesas
expressamente definidas em lei e consiste
na entrega de numerario a servidor, sempre
precedida de empenho na dota^ao propria,
Conceito e
casos de
aplica^ao
SUPRIMENTO
DE FUNDOS
1
lf para o fim de realizar despesas quepela excepcionalidade,a criterio do ordenador de despesa e
sob sua inteira responsabilidade,nio possam subordinar-se ao processonormal de aplica^ao,nosseguintescasos:
Para atender despesas
de pequenovulto.Para atenderdespesas eventuaisi
assim entendidas aquelas cujo valor,
em cada caso, nao ultrapassar limite
estabelecido em portaria do MF
Lx: compradc R$200,00em
produtos de dedetiza^ao
inclusive em viagem e com
servi{OS especiais, que exijam
pronto pagamento
Ex despesa eventual
com tartdrio
conforme se dassificar
em regulamento
Ex: despesacom operetta
da Polkla federal
 
 
 
➔ Não se concederá suprimento de fundos: 
 
- A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com 
prazo de aplicação não vencido. 
- A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não 
houver na repartição outro servidor. 
- A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de 
sua aplicação. 
- A servidor declarado em alcance. 
A eoncessao de suprimento de fundos devera respeutar os estagios da
execu^ao da despesa publica:
Empenho, liquidagao e pagamento.
Estagios da despesa e
situagao do SF como despesa
E vedada a rcaliza^ao do despesasem previo empenho.
t despesa orcamentaria. O pagamento ao
suprido so sera realizado apos os estagios
do empenhoe liquida^ao.
A concessao de suprimento de
fundos devera respeitar os estagios
da execu(3o da despesa publica:
empenho,liquidate pagamento. Entretanto, nao representa umadespesa pelo enfoque patrimonial,
pois, no momento da concessao, nao
ocorre redu^aono patrimdnio liquido.
oo
Empenho
Liquidagao
Pagamento -oNa liquidagao da despesa orcamentaria. ao
mesmo tempo em quo ocorre o regbtro de um
passivo, ha tamb£m a incorporacao de um ativo,
que representa o direito de receber um bem ou
servi^o, objeto do gasto a ser efetuado pelosuprido, ou a devolu^ao do numerario adiantado.
Restitutes
as restitutes,por falta de aplicacao, parcial ou total,ou aplica^ao indevida
°° " ntoaoe»»«kioanulatiode despesa receita orcamentaria * •ffctrv!
Suprido
QUESTÕES COMENTADAS
1. CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Contabilidade/2023
No processo de planejamento dos entes públicos, estão previstos instrumentos de
planejamento de curto e médio prazos com objetivos e conteúdos específicos para favorecer a
melhoria da gestão dos recursos públicos.
Ao se analisar o conjunto das peças orçamentárias de um ente, um item previsto em
instrumento com perspectiva de médio prazo, mas com reflexos no orçamento anual, é(são)
a) a definição de condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
b) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
c) o orçamento de investimento das empresas estatais.
d) as normas para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos do
orçamento.
e) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada.
Comentários:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão elaboradas uma LDO e
uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes compatíveis e coerentes com o PPA a que
se referem. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim
como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas
de governo. Assim devemos marcar um item que contenha alguma matéria tratada pelo Plano
Plurianual, como consta no item E, conforme o art. 165, § 1º da Constituição Federal.
Gabarito: E
2. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Na elaboração do Plano Plurianual, de acordo com as disposições constitucionais, os objetivos,
as diretrizes e as metas da Administração Pública Federal devem ser estabelecidas
a) a partir de critérios de desempenho
40
138
b) de forma regionalizada
c) em conformidade com a LDO
d) em alinhamento ao programa de governo
e) para atendimento das metas fiscais
Comentários:
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Com o intuito de alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3º da CF /1988, o
critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é a regionalização.
Gabarito: B
3. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
Segundo a Constituição Federal e Leis Complementares, no Brasil, a Lei do Plano Plurianual de
Ação (PPA) deve dispor sobre as(os)
a) limitações para a elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério
Público.
b) diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
programas de duração continuada.
c) autorizações para a concessão de vantagens ou de aumentos de remuneração e criação de
cargos.
d) avaliações de resultados dos programas financiados com recursos do orçamento federal.
e) riscos fiscais, ou seja, situações que podem impactar as metas estabelecidas.
Comentários:
Segundo o art. 165 da CF/1988:
41
138
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Retrata, assim, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos,
podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de
programas.
Gabarito: B
4. CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2016
O processo orçamentário no Brasil é conduzido a partir de instrumentos de planejamento
legalmente regulamentados e adotados por todos os entes da Federação.
O instrumento que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública é o(a)
a) Plano Plurianual
b) Anexo de Metas Fiscais
c) Anexo de Riscos Fiscais
d) Lei Orçamentária Anual
e) Lei de Diretrizes Orçamentárias
Comentários:
O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração
de programas. Logo o gabarito é o item A.
Gabarito: A
5. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
42
138
Em determinado município brasileiro, o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de
quatro anos. Assim como a União e os Estados, os municípios têm de elaborar o Plano Plurianual
(PPA).
Considerando as informações dadas e as normas e prazos para elaboração do PPA dispostos na
Constituição Federal,
a) o município é governado pelo prefeito Y no período de 2012-2015.
b) o PPA do município, elaborado pelo prefeito Y, tem o período de 2013-2016.
c) o orçamento do primeiro ano de mandato obedeceàs definições do PPA elaborado pelo
prefeito anterior.
d) o prefeito Y não executa o último ano de mandato, que fica sob responsabilidade do seu
sucessor.
e) todas as leis de diretrizes orçamentárias do mandato do prefeito Y são orientadas pelo PPA
elaborado em sua gestão.
Comentários:
Com relação à vigência do PPA, o art. 35, § 2º, das Disposições
Constitucionais Transitórias assim estabelece: até a entrada em vigor da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e 11 (ainda não elaborada),
serão obedecidas as seguintes normas:
“I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.”
Dessa forma, se o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de quatro anos, então ele
começa seu governo em 2013. Logo, o mandato do prefeito equivale ao período de 2013 a
2016. Conforme supracitado, o PPA possui vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente. Logo, em 2013, o prefeito está implementando ainda o
último ano do PPA anterior (PPA 2010-2013) e o próximo será elaborado por ele (ainda em 2013),
para vigência a partir de 2014 (PPA 2014-2017). Por fim, o orçamento do primeiro ano de
mandato obedece às definições do PPA elaborado pelo prefeito anterior, conforme explanado.
Gabarito: C
43
138
6. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) exerce um papel importante no sistema orçamentário
federal brasileiro. Essa lei
a) estabelece um plano de quatro anos para a ação governamental.
b) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
c) inclui o orçamento monetário relativo às políticas e às ações do Banco Central do Brasil.
d) é aprovada anualmente, após a elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).
e) é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e investimentos das empresas.
Comentários:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei
Orçamentária Anual (LOA). Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão ser
contemplados com dotações na LOA correspondente. A LDO também se materializa numa lei
ordinária de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.
Gabarito: B
7. CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Crédito, Finanças e Orçamento/2014
As metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o exercício financeiro seguinte,
inclusive no que diz respeito às mudanças tributárias e às despesas de capital, são estabelecidas,
anualmente, pela Lei de
a) Metas Prioritárias
b) Responsabilidade Fiscal
c) Diretrizes Orçamentárias
d) Plano Plurianual
e) Planejamento Estratégico
Comentários:
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165,
§ 2º,
44
138
" A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento. ".
Gabarito: C
8. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Administração Geral/2014
O orçamento público no Brasil é executado de forma cíclica, a partir de instrumentos de
planejamento previstos no texto constitucional e na legislação complementar, os quais
apresentam diversos conteúdos destinados a subsidiar o processo de planejamento e execução
orçamentária. A avaliação de passivos contingentes e de outros riscos capazes de afetar as
contas públicas é uma informação relevante para a gestão do orçamento público.
Essa informação deve ser encontrada na(o)
a) Lei Orçamentária Anual
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias
c) Plano Plurianual
d) Relatório de Gestão Fiscal
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Comentários:
Segundo a LRF (art. 4º), a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, em
que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Os passivos contingentes
correspondem às demandas judiciais de grande impacto que se encontram pendentes de
julgamento pelos tribunais superiores como STJ e STF; dívidas em geral que se encontram em
processo de reconhecimento; e operações de garantias e aval dados pelo Poder Público. Os
outros riscos são comumente classificados em riscos orçamentários e riscos de dívida.
Gabarito: B
9. CESGRANRIO - Aud (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
45
138
No Projeto de Lei Orçamentária Anual, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma
entidade autárquica que regula a área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento
a) financeiro
b) especial
c) setorial
d) fiscal
e) de investimento
Comentários:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece os Orçamentos da União, por intermédio dos quais
são estimadas as receitas e fixadas as despesas do governo federal. A Constituição Federal de
1988, art. 165 §5º, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o
de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada tipo de
orçamento:
“ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.”
Por sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado um dos mais importantes
dos três orçamentos. Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela
Constituição Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e
sociedades de economia mista dependentes.
Logo, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma entidade autárquica que regula a
área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento fiscal.
Gabarito: D
10. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O modelo de gestão do Plano Plurianual 2012-2015 inovou ao
a) introduzir o “Pacto de Concertação”, que é um instrumento de gestão que facilita a
conciliação de interesses nacionais e locais.
b) introduzir o conceito “deslizante” no plano, com uma base permanente horizontal de
planejamento e uma projeção do exercício financeiro em cada revisão do plano.
46
138
c) propor, de forma conjunta, uma gestão estratégica e tático-operacional ao mesmo tempo em
que seguia critérios de eficiência, eficácia e efetividade.
d) propor estruturas simples e pragmáticas, dispensando ações de monitoramento, o que agiliza
a oferta pública de bens e serviços.
e) separar a gestão em três dimensões: estratégica, tática e operacional, permitindo maior
comunicação e coordenação entre órgãos do governo.
Comentários:
Conforme os manuais técnicos de elaboração do PPA, preparados e
publicados em todos os anos de elaboração do Plano, a gestão do
Plano Plurianual (PPA) de 2012-2015 inovou ao se dividir em gestão
tática e gestão operacional, além de estabelecer a gestão estratégica.
A dimensão estratégica tem como base os macrodesafios e a visão de
longo prazo do Governo Federal. A dimensão tática consiste nos
programas, com seus objetivos, objetivos específicos, indicadores,
metas, entregas, investimentos plurianuais e medidas institucionais e
normativas. Os Programas cumprem o papel de materializar os objetivos estratégicos declarados
na Dimensão Estratégica do plano. A dimensão operacional compreende o conjunto de ações
orçamentárias incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como ações não orçamentárias
presentes nos Programas Finalísticos do PPA. Dessa forma, o PPA proposto buscou separar a
gestão em três dimensões: estratégica, tática e operacional, permitindo maior comunicação e
coordenação entre órgãos do governo.Gabarito: E
11. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de planejamento previstos na Constituição
Federal de 1988.
Sua finalidade principal é
a) definir as prioridades da administração pública federal, estadual e municipal, além das
despesas de custeio e de capital para o exercício financeiro subsequente.
b) definir critérios de regionalização dos investimentos privados que concorrem para atenuar as
desigualdades regionais, por meio de programas de duração continuada.
47
138
c) estabelecer as políticas de aplicação e investimentos das agências financeiras oficiais de
fomento e as prioridades dos programas de duração continuada.
d) estabelecer as prioridades na alocação dos recursos dos orçamentos anuais e a promoção das
ações do governo em termos de investimentos nos projetos nacionais.
e) estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração
continuada.
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: E
12. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As políticas do Governo Federal deverão conformar-se com as leis orçamentárias, inclusive com
a Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual da União para o período
de 2012 a 2015. Nessa esteira, os Programas do Governo Federal relativos ao Enfrentamento do
Racismo e Promoção da Igualdade Racial; Cidadania e Justiça; Planejamento Urbano; Resíduos
Sólidos; Trabalho, Emprego e Renda são exemplos de programas temáticos
a) sociais
b) de infraestrutura
c) de desenvolvimento produtivo
d) ambientais
e) especiais
48
138
Comentários:
Conforme o Guia do PPA 2012-2015 do Governo Federal, está inscrito no
PPA 2012-2015 o reconhecimento da normatividade dos princípios, um
elemento do neoconstitucionalismo, especificamente por meio da
seguinte passagem (BRASIL, 2011a):
“Outra influência importante na construção do Plano Mais Brasil deriva da
interpretação que se faz da natureza do PPA, aqui concebido como
instrumento constitucional destinado a organizar e viabilizar a ação pública
com vistas a cumprir os fundamentos e objetivos da República, em
especial os sociais.”
A título de exemplo, são exemplos de programas temáticos sociais (políticas sociais)
Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS)
Bolsa Família
Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
Segurança Alimentar e Nutricional
Educação Básica
Educação Profi ssional e Tecnológica
Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão
Cultura: Preservação, Promoção e Acesso
Esporte e Grandes Eventos Esportivos
Planejamento Urbano
Resíduos Sólidos
Segurança Pública com Cidadania
Coordenação de Políticas de Prevenção, Atenção
e Reinserção Social de Usuários de Crack, Álcool e Outras Drogas
Cidadania e Justiça
Agricultura Familiar
Reforma Agrária e Ordenamento da Estrutura Fundiária
Trabalho, Emprego e Renda
Previdência Social
Políticas para as Mulheres: Enfrentamento à Violência e Autonomia
Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial
Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes
Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
Promoção dos Direitos de Pessoas com Defi ciência
Autonomia e Emancipação da Juventude
49
138
Proteção e Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas
Gabarito: A
13. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
O Plano Plurianual - PPA da União Federal instituído mediante lei para o período de 2012 a 2015
visa a declarar as escolhas do Governo e da sociedade, e sinaliza os meios para a implementação
das políticas públicas, bem como orienta a ação do estado para alcançar os objetivos
pretendidos.
Nessa linha, uma das principais inovações trazidas pelo PPA em sua estrutura baseia-se:
a) nas disposições relativas às despesas com pessoal.
b) nas disposições relativas à administração da dívida pública.
c) nos limites para elaboração da proposta orçamentária de cada poder.
d) na inclusão dos objetivos e iniciativas e exclusão das ações, assim o elo entre o PPA e a Lei
Orçamentária Anual – LOA passa a ser a iniciativa.
e) na inclusão nas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente.
Comentários:
Conforme a Nota Técnica Conjunta nº 09/2011 do Congresso Nacional
[SUBSÍDIOS PARA A APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI DO PLANO
PLURIANUAL PARA O PERÍODO DE 2012 A 2015 (PLN n° 29/2011)], a
estrutura seguida pelo PPA vigente (PPA 2008-2011), baseada em
programas e ações, foi alterada no PLPPA 2012-2015, passando a incluir
objetivos e iniciativas e excluir ações. As ações orçamentárias
aparecerão apenas nas leis orçamentárias anuais. O elo entre o Plano e
o orçamento passa a ser a iniciativa. As vinculações entre ações
orçamentárias e iniciativas constarão das leis orçamentárias anuais.
50
138
Gabarito: D
14. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública para as despesas de capital e
outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada são, de forma
regionalizada, objeto de Lei
a) Orçamentária Anual
b) de Diretrizes Orçamentárias
c) do Plano Plurianual
d) Delegada
e) Orçamentária Monetária
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
51
138
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: C
15. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
Um dos instrumentos importantes na administração pública brasileira, previsto na Constituição
de 1988, é o Plano Plurianual (PPA).
A lei que institui o PPA
a) tem vigência de um ano.
b) inclui programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro anual.
c) inclui apenas as despesas correntes do governo no ano fiscal.
d) é de iniciativa do Poder Legislativo.
e) é de iniciativa do Poder Judiciário.
Comentários:
O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração
de programas. Logo, o gabarito é o item B.
Gabarito: B
16. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2013
52
138
De forma regionalizada, as diretrizes e metas da Administração Pública Federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e também para as relativas aos programas de duração
continuada estarão previstas na Lei de(do)
a) Orçamento Fiscal
b) Orçamento Bimestral
c) Orçamento Monetário
d) Diretrizes Orçamentárias
e) PlanoPlurianual
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: E
17. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O artigo 165 da Constituição Federal determinou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) fosse
composta por três orçamentos: Fiscal, de Investimento das Empresas Estatais e da Seguridade
Social. No entanto, existem despesas que não podem ser contempladas com recursos. A Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 apresenta diversas vedações de recursos.
NÃO constitui uma dessas vedações a
a) compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta.
b) aquisição, locação ou arrendamento de imobiliário e equipamento para unidades residenciais
funcionais.
53
138
c) assistência social de todos os órgãos e entidades vinculados à Seguridade Social.
d) transferência a entidades privadas de recursos destinados à realização de eventos no âmbito
do Ministério da Cultura.
e) concessão de qualquer benefício a agentes públicos com a finalidade de moradia.
Comentários:
Conforme a LEI Nº 12.708, DE 17 DE AGOSTO DE 2012 (LDO 2013)
“Art. 18. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas
com:
I - início de construção, ampliação, reforma voluptuária, aquisição,
novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais;
II - aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento
para unidades residenciais funcionais;
III - aquisição de automóveis de representação;
IV - celebração, renovação e prorrogação de contratos de locação e arrendamento de quaisquer
veículos para representação pessoal;
V - ações de caráter sigiloso;
VI - ações que não sejam de competência da União, nos termos da Constituição;
VII - clubes e associações de agentes públicos, ou quaisquer outras entidades congêneres;
VIII - pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa por serviços prestados, inclusive
consultoria, assistência técnica ou assemelhados, à conta de quaisquer fontes de recursos;
IX - compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta;
X - pagamento de diárias e passagens a agente público da ativa por intermédio de convênios ou
instrumentos congêneres firmados com entidades de direito privado ou com órgãos ou entidades
de direito público;
XI - concessão, ainda que indireta, de qualquer benefício, vantagem ou parcela de natureza
indenizatória a agentes públicos com a finalidade de atender despesas relacionadas a moradia,
hospedagem, transporte ou atendimento de despesas com finalidade similar, seja sob a forma
de auxílio, ajuda de custo ou qualquer outra denominação;
54
138
XII - pagamento, a qualquer título, a empresas privadas que tenham em seu quadro societário
servidor público da ativa, ou empregado de empresa pública ou de sociedade de economia
mista, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados;
XIII - transferência de recursos a entidades privadas destinados à realização de eventos, no
âmbito dos Ministérios do Turismo e da Cultura.”
O único que não consta na lei é o item C.
Gabarito: C
18. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um dos instrumentos de planejamento previstos na
Constituição Federal e também na legislação complementar. A elaboração desse instrumento
contempla uma série de conteúdos que visam a dar suporte à elaboração e à execução do
orçamento anual.
NÃO faz(em) parte do conteúdo que deve constar na LDO:
a) Anexo de metas fiscais, com a evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios,
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
b) Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
c) Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
definidos no plano plurianual.
d) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.
e) Metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente.
Comentários:
Conforme a LRF
“Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
55
138
==8f5==
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;”
Todos os demais itens fazem parte da LDO, conforme o artigo 4º da LRF e artigo 165, §2º da CF
(item E).
Gabarito: C
19. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, no âmbito da administração pública brasileira, possui várias
características importantes, dentre as quais NÃO se encontra a seguinte:
a) autorizar a concessão de vantagens e aumentos de remuneração aos servidores.
b) dispor sobre alterações tributárias como a previsão de novos tributos.
c) dispor sobre a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
d) estabelecer os objetivos das despesas de capital para quatro exercícios financeiros
consecutivos.
e) ser iniciativa do Chefe do Poder Executivo.
Comentários:
É o Plano Plurianual PPA que é o instrumento de planejamento do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um
período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão,
exclusão ou alteração de programas.
Já o conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art.
165, § 2º,
"A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento."
56
138
Gabarito: D
20. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
Observe as afirmações a seguir concernentes à Lei Orçamentária Anual (LOA).
I – A LOA define a gestão dos recursos públicos, ou seja, as despesas do exercício são
executadas com base nas autorizações feitas por meio dela, salvo por mecanismo de
créditos adicionais.
II – O projeto de lei da LOA deve ser aprovado até o fim do período da sessão legislativa
(22 de dezembro).
III – O projeto de lei da LOA é orientado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, a fim de
contemplar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e perseguir as metas
definidas no exercício financeiro.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo orçamentário coordenado pela
Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere
e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorizaçãode despesas a serem
realizadas no exercício financeiro.
Além disso, conforme o ADCT
“Art. 35
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
57
138
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.”
Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos
recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e
objetivos contemplados no PPA. É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA,
às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas incluídos
no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente.
Assim, todos os itens estão corretos.
Gabarito: E
21. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A elaboração do orçamento determina a apresentação de tabelas com receitas e despesas para
análise e aprovação dos órgãos que irão participar do ato decisório final.
Dentre os itens obrigatórios da proposta, deve constar a receita
a) prevista para o exercício a que se refere a proposta.
b) prevista para os dois exercícios posteriores à proposta.
c) referida para o triênio posterior à proposta.
d) referida para o quadriênio posterior à proposta.
e) projetada para os cinco anos posteriores ao orçamento.
Comentários:
Segundo a Lei nº 4.320/1964
“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos
prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á de:
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política
econômico-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante
ao orçamento de capital;
58
138
II - Projeto de Lei de Orçamento;
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em
colunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a
proposta;
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.”
Logo, o gabarito é o item A.
Gabarito: A
22. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
Um cidadão, preocupado com as questões orçamentárias, procura entender o mecanismo de
transferência de valores entre entidades públicas.
Ele constata que, em termos orçamentários, as cotas de receita que uma entidade pública deve
transferir a outra devem ser incluídas no orçamento da entidade obrigada a transferência como
a) receita
b) crédito
c) despesa
d) suplemento
e) complemento
Comentários:
Questão literal da Lei nº 4.320/64. Vejamos:
59
138
“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da
que as deva receber.”
Gabarito: C
23. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
A lei orçamentária anual tem limitações na sua elaboração estabelecidas por
a) decreto do Poder Executivo
b) resolução da Câmara dos Deputados
c) decreto legislativo do Senado
d) lei de diretrizes orçamentárias
e) regulamento administrativo
Comentários:
O projeto de Lei Orçamentária Anual contempla, conforme selecionado pela LDO, as prioridades
contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no exercício financeiro. A
lei orçamentária disciplina todas as ações do Governo Federal. É com base nas autorizações da
Lei Orçamentária Anual que as despesas do exercício são executadas. A Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão ser contemplados com dotações na
LOA correspondente.
Gabarito: D
24. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei Orçamentária Anual estabelece as ações a serem executadas para viabilizar as diretrizes,
objetivos e metas do Plano Plurianual (PPA).
Em consequência, essa lei
a) compreende o orçamento da seguridade social e de todos os órgãos e entidades a ela
relacionados.
60
138
b) inclui os investimentos de todas as empresas no país, públicas e privadas.
c) orienta a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) possui vigência plurianual como o PPA.
e) substitui a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Comentários:
O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele
vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à
Previdência e à Assistência Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde,
previdência e assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não
apenas as despesas daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades,
fundos e empresas dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social
para as despesas com saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as
demais despesas. Por outro lado, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência,
assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade social, como os
hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, apenas as despesas típicas
desses órgãos estarão no orçamento da Seguridade Social. Por exemplo, o Ministério do
Planejamento possui despesas de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa
faz parte do orçamento da seguridade social; as demais despesas não relacionadas à seguridade
social estarão no orçamento fiscal.
Gabarito: A
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138
QUESTÕES COMENTADAS
1. FGV/Pref RJ/2023
Ao elaborar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para um exercício que
correspondia ao primeiro ano de mandato, a recém-formada equipe de planejamento de um
dado Município precisa atentar para um dispositivo constitucional, o qual dispõe que o referido
ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal.
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis.
c) definir um percentual limite da sua receita corrente líquida que pode ser comprometido com
endividamento.
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado.
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.
Comentário:
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165,
§ 2º, "A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento". (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de
2021)
Assim, a LDO deve conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis
sustentáveis.Vejamos os demais itens:
a) Errado. As metas fiscais não são tomadas, conforme a CF, proporcionalmente às receitas.
c) Errado. O percentual definido é para emendas parlamentares individuais e de bancada.
d) Errado. A própria LDO estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em
consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
e) Errado. Apreciação é feita pelo Poder Legislativo (duas Casas do Congresso Nacional).
Logo, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B.
63
138
2. FGV - Cont (CGM RJ)/Pref RJ/2023
O planejamento é uma atividade importante para possibilitar a execução de políticas públicas
bem formuladas que geram benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República
de 1988 prevê instrumentos que formalizam esse processo para todas as esferas
governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado exercício
também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais especiais.
Comentário:
Analisando item a item, temos:
a) Certo. De fato, a LOA é a lei que estima a receita e fixa a despesa. Tais orçamentos serão
fixados por poder e órgão, que em geral refletem a estrutura administrativa do ente.
b) Errado. A LOA não pode tratar de matéria estranha à previsão de receitas e fixação de
despesas, ressalvadas as exceções constitucionais, o que não inclui a instituição de fundos (que
deve se dar por lei específica).
c) Errado. Não há qualquer determinação para tal vinculação. As exceções ao princípio da não
vinculação encontram-se no próprio texto da CF e não incluem o que propôs a alternativa.
d) Errado. A LOA não pode tratar de matéria estranha à previsão de receitas e fixação de
despesas, ressalvadas as exceções constitucionais, o que não inclui autorizar a concessão de
garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) Errado. A ressalva é para créditos adicionais suplementares.
Gabarito: A.
3. FGV/CGM RJ/2023
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138
Os instrumentos de planejamento dos entes da administração pública têm seus conteúdos
básicos dispostos no texto constitucional, tendo em vista assegurar a consistência do processo
em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso.
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica.
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento.
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.
Comentário:
a) Errada. A programação financeira e o cronograma de execução serão apresentados em até 30
dias após a publicação dos orçamentos (LRF, art. 8º).
b) Errado. Conforme a CF:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
c) Errado. Apenas os suplementares, conforme comentário do item C.
d) Certo. Justamente a alteração na CF:
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) (Produção de efeito)
e) Errado. Não é matéria orçamentária e não pode ser atrelada à LOA, em atendimento ao
princípio da exclusividade.
Logo, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D.
65
138
4. FGV /TCE ES/2023
No processo de planejamento da ação pública, os entes precisam definir seus objetivos e metas
para um determinado período. Um servidor recém-empossado, que foi designado para a
instância de planejamento de um ente público, estava em dúvida sobre onde os objetivos e
metas da administração do ente para as despesas relativas aos programas de duração
continuada deveriam constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual.
b) anexo de metas fiscais.
c) lei orçamentária anual.
d) lei de diretrizes orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.
Comentário:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada (art. 165, § 1º). O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão
elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes, compatíveis e
coerentes com o PPA a que se referem. Logo, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A.
5. FGV/AGENERSA/2023
O Plano Plurianual (PPA) representa um dos principais instrumentos de organização das
atividades do governo, pelo qual são estabelecidas diretrizes, objetivos e metas para a
Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
66
138
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou o
plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Comentário:
O Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no
estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao
mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de
alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O
planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos,
orienta as escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento que
define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das
políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento
sustentável. O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no âmbito
federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com ele, conforme dispõe o art. 165, § 4º,
da CF: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. O
PPA é o instrumento de planejamento de MÉDIO prazo do governo federal. Logo, temos como
gabarito o item B.
Gabarito: B.
6. FGV/CGM RJ//2023
Os analistas de um tribunal de contas notificaram o prefeito e o chefe do Poder Legislativo de
um dado Município quanto ao conteúdo e forma do Plano Plurianual para o período de
2022-2025, que foi aprovado e publicado no Diário Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada.
b) de forma integrada ao programa de conversa.
c) conforme a classificação por função e subfunção.
d) de acordo com a classificação institucional das ações.
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.
Comentário:
67
138

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