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EBOOK CNU 
Bloco Temático: I – Infraestrutura, Exatas e Engenharias 
BANCA CESGRANRIO 
Gestão Governamental e Governança Pública 
 
Assuntos mais cobrados de Finanças Públicas pela banca Cesgranrio 
 
Com base no edital lançado no dia 10/01/2024 para o esperado Concurso Nacional Unificado o 
Estratégica Concursos está elaborando alguns Ebooks de alguns assuntos com alta probabilidade 
de serem cobrados na sua prova. A intenção do material é auxiliar na preparação de alto nível dos 
nossos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos Orçamentários 
6. Leis Orçamentárias 
i. Leis Orçamentárias: leis ordinárias, propostas pelos Poder Executivo e aprovadas pelo 
Legislativo. 
➢ Plano Plurianual (PPA). 
➢ Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
➢ Lei Orçamentária Anual (LOA). 
 
 Vigência Encaminhamento ao Poder Legislativo Retorno ao Poder Executivo para sanção 
PPA 4 anos 
Até 4 meses antes do término do 1° 
exercício (31 de agosto) 
Até o encerramento do segundo 
período da sessão legislativa do 
exercício em que foi encaminhado (22 
de dezembro) 
LDO Anual* 
Até 8 meses e meio antes do 
encerramento do exercício financeiro 
(15 de abril) 
Até o encerramento do primeiro 
período da sessão legislativa (17 de 
julho) 
LOA Anual 
Até 4 meses antes do término do 
exercício financeiro (31 de agosto) 
Até o encerramento do segundo 
período da sessão legislativa do 
exercício de sua elaboração (22 de 
dezembro) 
 
ii. União, Estados, DF e Município têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs. 
iii. União, Estados e DF legislam concorrentemente sobre direito financeiro e o orçamento. 
7. Plano Plurianual 
i. A lei que institui o Plano Plurianual (PPA) estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 
ii. Vigência: 4 anos. Inicia-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do 
Executivo e finaliza-se no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. 
iii. Instrumento de médio prazo. 
iv. Integram o PPA 2020-2023: 
▪ Programas Finalísticos - ações orçamentárias e não orçamentárias, suficientes para 
enfrentar problema da sociedade, conforme objetivo e meta. 
▪ Programas de Gestão - ações orçamentárias e não orçamentárias relacionadas à gestão 
da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas 
estatais. 
▪ Investimentos Plurianuais Prioritários - Impactam o programa finalístico em mais de 1 
exercício financeiro. 
▪ Investimentos Plurianuais das Empresas Estatais Não Dependentes - abrangem 
empresas controladas pela União, cujas programações não constem do Orçamento 
Fiscal ou da Seguridade Social. 
8. Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
i. Funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): 
➢ Prever as metas e prioridades da administração pública; 
➢ Orientar a elaboração da LOA; 
➢ Dispor sobre alterações na legislação tributária (a LDO considera tais alterações, mas 
não pode criar, aumentar, suprimir ou autorizar tributos); 
➢ Estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomentos; e 
➢ Inclui as despesas de capital para o exercício seguinte. 
ii. Características: 
➢ Alterações na LDO devem ser compatíveis com o PPA. 
➢ *Anual, porém sua vigência extrapola o exercício financeiro, pois é aprovada no primeiro 
período legislativo e assim orienta a elaboração da LOA no segundo período, bem como 
é executada ao longo do exercício financeiro subsequente. 
➢ A sessão legislativa não poderá ser interrompida sem aprovação da LDO. 
➢ Integrará a LDO no exercício a que se refere e nos 2 subsequentes (apenas para o 
Orçamento Fiscal e o de Seguridade Social da União): 
▪ Anexo com previsão de agregados fiscais; e 
▪ Proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na LOA. 
9. Lei Orçamentária Anual 
i. A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito. Cabe a ela prever as 
receitas e fixar as despesas. 
ii. Em caráter de exceção ao princípio da exclusividade, trará: 
➢ Autorizações para abertura de créditos adicionais suplementares; e 
➢ Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita - ARO. 
iii. São orçamentos que compõem a LOA: 
➢ Orçamento Fiscal (OF); 
➢ Orçamento de Investimento (OI) das Estatais (estatais não dependentes, as demais 
entram nos 2 outros orçamentos); e 
➢ Orçamento da Seguridade Social (OSS) - abrange saúde, previdência e assistência 
social. 
iv. O orçamento fiscal e o de investimento das estatais, compatibilizados com o PPA, terão, 
dentre suas funções, a de reduzir as desigualdades inter-regionais, segundo o critério 
populacional. 
v. Vigência: anual. 
vi. Emendas à LOA: 
➢ Compatíveis com o PPA e com a LDO. 
➢ Os recursos para custeá-las devem ser provenientes da anulação de despesa, desde 
que não incidam sobre dotação para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e 
transferências tributárias constitucionais; ou relacionadas a correções de erros ou 
omissões. 
 
Princípios Orçamentários 
10. Princípios impostos ao orçamento 
Anualidade O orçamento é elaborado e aprovado para um exercício financeiro. 
Clareza O orçamento deve ser expresso de forma clara, ordenada e completa. 
Equilíbrio 
Orçamentário 
Visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão 
de receitas. 
Especificação, 
Discriminação ou 
Especialização 
As receitas e despesas devem estar discriminadas, demonstrando a origem e 
a aplicação dos recursos. O orçamento não poderá conter dotações globais. 
Exceções: reserva de contingência, programas especiais de trabalho e regime 
de execução especial (ex. programa de proteção à testemunha). 
Exatidão Estimativas devem ser tão exatas quanto possível. 
Exclusividade 
Orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação 
de despesa. Exceções: autorização para abertura de crédito suplementar e 
para contratação de operações de crédito, inclusive ARO. 
Legalidade PPA, LDO, LOA e créditos adicionais devem ser objeto de lei. 
Não afetação (ou não 
vinculação) de 
receitas 
É vedada vinculação de receita de impostos. Exceções: repartições 
constitucionais; recursos para saúde, educação e pesquisa científica; 
administração tributária; prestação de garantias às operações de crédito por 
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e 
imóveis. 
ix. Esfera Orçamentária 
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de 
Investimento das Empresas Estatais. 
Ciclo Orçamentário 
13. Ciclo Orçamentário 
 
 
 
14. Discussão 
CICLOORCAMENTARIO
t urn pcocatto continuo, dlnamico •
flaxival, por ma«o do qua! %m
alabora/planaja, aprova. axacuta,
controla/avalia a programa^ao dedispend>os do setor publico nos
atpactos ftsKo a finaneairo.
AVAUACAO;
CONTROLE
EXCCU<;AO
CICLO ORQAMENTARIO AMPLIADO
WSCUSSAOE
APROVACAO
DA LOO
ELABORACAO
OALOA
V
ELABORACAODISCUSSAO /APROVACAO DO PPA DtSCUSSAO E
APROVAQAO
DA LOO
MUM
AVALIACAO/
CONTROLS EXECUQAOELABORACAO *»**DO PPA OALOA DALOA
 
 
15. Emendas Parlamentares 
 
 
16. Controle Externo 
Art.166. Os projetos de lei relatives ao piano plurianual, as diretrizes orgamentarias, ao orcamento
anual e aos creditos adicionais serao aprectados pelas duos Casas do Congresso National̂ noforma
do regimento comum.
Consoante a CF/1988, cabera a Comiissao mists permanente de Senadores e Deputados6:
/ - examinar e emftir parecer sobre os projetos relatives ao PPA, LDQ, LOA, creditos adicionais e
sobre as cantos apresentadas anualmente pelo Presidente da Republica;
If — examinar e emitir parecer sobre os pianos e programas nacionais, regionais e setoriais
previstos nesta Constituif&o e exercer o acompanhamento e a fiscalizagdo armamentaria, sem
prejuizo da atuagtao das demais comissoes do Congresso Nacional e de suas Casas criadas de
acordo com a CF/1988.
Emendas
ParlamcntaresQ Estrat£gia
I- sejam compativeis
com o PPA e com a IDO
II- indiquem os racursos nacassarios,
admitidos apanas os provoniantos da
anula^ao da desposa . excluidas as quaincidam sobra:
As amartdas ao PLOA ou
aos projatos qua o
modifiquem somente
podam ser aprovadas caso
{ art UiiP)
/
• dota^des para peisoale vruicncargov• sarvHoda dMda;
• transfer*ia* trlbutiriat constitutional*pa«•Evtadot,Municlpto*a Dlstrtio F adeval.1
III - sejam relacionadas:
com os disposifivos do
taxto do profeto da lai
com a corraqao da
arros ou omKtdes;ouSEH$>»
 
 
 
CONTROIE EXTERNO NA a/88
O controle externo, a cargo do Congresso National, sera exercido
com o auxflio do Tribunal de Contas da Uniao,ao qual compete:
r I- apreciar as contas prestadas anualmente polo President ® da Republica,mediant® parecer
previo qua devera ser elaborado am sessenta dias a contar de seu recebimento;
0Estra,̂ '»
Compete privativamcnteiCamera dot O*putado* proceder a tomada de contas do PR,
quandon#o apresentadasao CM dentrode sessentadias apds a abertora da sessiolegisiatlve-
^ III •julgar as contas dos adminrstradoras e damais rosponsaveis por dinheiros, bens a valores
publicos da admimstra{io direta e indireta, incluidas as funda^oes •sociedades instituidas emantidas polo Podor Publico fedaral, o as contas daqueles qua doram causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que result# prejuizo ao erario publico;
f da competfmi* eacluslva doIfgS.iJHLF* l̂ lgar anualmenteas conlat preitadas pelo Presktente da
Republke e apreciar os reiatdrfos sobre
a CUCUHAO dos pianos de governo.
President# da Administradores e
Republica demais responseveis
CONTROIE EXTERNO NA a/88
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Conus da Unilo,ao qual compete:
gEst/at*,.a
dos atos de admissio de pessoal,
tltulo,
administrate) direta a indireta,
incluidas as funda^oos instituidas•mantidas polo Podor Publico,
qualquera na
eacetuadas as nomeacdes para cargo
da provwnento am comutao.
' III - apreciar, para
fins da ragistro, a'
legalidade resvalvadas as mebiorias postortores
que nao alterem o fundamento legal
do ato corseessorio,
bam como a das concossoas da
aposantadorias, raformaso ponsdos,
" IV •raaluar, por inkiativa prbpria, da C4mara dos Daputados, do Sanado Fedaral, da Comissio
tbcnica ou de Inqubrito, inspa^des e auditories da natureza contbbrl, finance*ra. or^amenUria,operational a patrimonial, nas unidades administrativas dos Podor os Legislative, Executivo a
Judkierio,a dome*s antidados rafaridas no inclso II;
CONTROLE EXTERNO NA Cf/88 gtstrattgia
O control® externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Contas da Uniio, ao qual compete:
V • fiscalizar as contas nacionais das ompresas supranational d® cujo capital social
a Uniao participe,de forma direta ou indireta,nos termosdo trstado constitutivo.
^ VI * fiscalizar a aplicacao do quaisquer recursos repassados pels Uniao mediant® convenio,
acordo,ajuste ou outros instrumentos congeneres. a Estado,ao DF ou a Municipio,
* VII - prestar as informef&es solicitadas pelo Congresso Nacional,por qualquer de sues Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissoes, sobre a ftscabza^ao contatoil, finance!ra, orcamentaria.operacionale patrimonial e sobre resultadosde auditories e inspeedesrealizadas;
VIII •apltcar aos responseveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as
san$6es previstas em lei, que estabeleceri, entre outres comina(5es, muIta proporcional ao
dano causado ao erario;
r IX - assinar prazo para que o orgeo ou entidade adote as providential
necessaries ao exato cumprimentoda lei,se verifkada ilegalidade;
 
 
 
Créditos Ordinários e Adicionais 
17. Créditos Ordinários 
i. Créditos Ordinários ou Iniciais: 
➢ Aprovados na LOA. 
➢ Dotação orçamentária destinada a despesa específica. 
➢ Crédito orçamentário: categorias classificatórias e contas que especificam as ações 
autorizadas na LOA para que sejam executados os programas de trabalho do Governo. 
➢ Dotação: montante de recursos financeiros para cada crédito orçamentário. 
 
18. Créditos Adicionais 
i. Créditos Adicionais: autorização para realização de despesa não computadas ou 
insuficientemente dotadas na LOA. 
ii. Cada projeto de lei de créditos adicionais deve versar sobre uma única espécie de crédito. 
iii. Há 3 (três) tipos de créditos adicionais: suplementares, especiais e extraordinários: 
CONTROLE EXTERNO NA CF/88 0Es.,rat^la
O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, sera exercido
com o auxilio do Tribunal de Contas da Uni3o,ao qual compete:
r X - sustar, se nao atendido, a execucao do ato impugnado, comunicando a decisao a Camara
dos Deputadose ao SenadoFederal;
No caso de contrato, o ato de susta^ao sera adotado diretamente pelo CongressoNacional,quo solicitara,de imediato,ao Poder Exocutivo as medidas cabtveis.
So o CN (Hi o Poder taecuttvo
TCU decidiri a respoitoCabe ao CN
sustar contrato
Cabe aoTCU
sustar ato
n*o efetrvar at medAdat prevktat
CONTROLE
EXTERNO NA CF/88
O controls externo, a cargo do Congress National, sera exercido
con 0 auxilio do Tribunal de Comas do Unioo, 00 qual compete:
f XI - representar ac Podercompstent? sobre irr egularidadesou abuses apurados.
' As detisoes do Tribunal de que resulte imputafSo de debito ou multa terlo efieicio de
tftulo executive
0 Tribunal eneaminharS ao CN, trimestral e anualmente,relative de miialividades-
ARO; garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com 
esta; vinculação de verbas federais, estaduais e municipais p/ erradicação da 
pobreza; vinculação de verbas estaduais e do DF p/ promoção social e 
fomento à cultura. 
Orçamento Bruto 
As receitas e despesas serão apresentadas pelos valores brutos, sem qualquer 
dedução. 
Proibição do Estorno 
Vedação à transposição, remanejamento e transferência de recursos de uma 
categoria de programação para outra, ou de órgão para outro, sem 
autorização legislativa. Exceção: recursos para atividades de ciência, 
tecnologia e inovação. 
Programação O orçamento deve expressar os objetivos de forma programada, planejada. 
Publicidade O orçamento só terá validade após ser publicado em imprensa oficial. 
Quantificação dos 
Créditos 
Orçamentários 
 
Veda-se a concessão de créditos ilimitados. 
Transparência 
Orçamentária 
Ampla divulgação dos instrumentos de planejamento e orçamento, da 
prestação de contas, relatórios e anexos, inclusive em meios eletrônicos e em 
tempo real. 
Unidade e Totalidade Há um único orçamento para cada ente em cada exercício financeiro. 
Uniformidade 
O orçamento deve manter mínima padronização ou uniformidade na 
apresentação de seus dados, permitindo comparações com anos anteriores 
dentro do mesmo ente. 
Universalidade LOA deve conter todas as receitas e despesas. 
Receita Pública 
11. Conceito 
➢ Sentido amplo: Receita Pública = Receitas Orçamentárias + Receitas 
Extraorçamentárias. 
➢ Sentido Estrito: Receita Pública = Receitas Orçamentárias. 
12. Classificações 
i. Forma de ingresso: 
➢ Receitas orçamentárias: financiam gastos públicos, transitam pelo patrimônio público. 
Não necessariamente estão previstas no orçamento. Exemplo: doações em dinheiro. 
➢ Receitas extraorçamentárias: não transitam pelo patrimônio público, são passivos 
exigíveis, ou seja, pertencem a terceiros, não ao ente público (depósito caução, 
operações de crédito por antecipação de receita extraorçamentária, emissão de 
moeda, inscrição de restos a pagar). 
ii. Coercitividade ou procedência: 
➢ Originárias: provem do patrimônio do Estado - venda de produtos ou serviços, cessão 
remunerada de bens e valores. 
➢ Derivadas: obtidas mediante autoridade coercitiva do Estado - tributos e multas. 
iii. Por natureza da receita: reflete o fator gerador que ocasionou o ingresso de recursos aos 
cofres públicos. 
 
Categorias da Receita: 
1. Receitas correntes 
2. Receitas de capital 
3. Receitas correntes intraorçamentárias4. Receitas de capital intraorçamentárias 
ORIGENS DAS RECEITAS 
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL 
1. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 1. Operações de Crédito 
2. Contribuições 2. Alienação de Bens 
3. Receita Patrimonial 3. Amortização de Empréstimos 
4. Receita Agropecuária 4. Transferências de capital 
5. Receita Industrial --- 
6. Receita de Serviços --- 
7. Transferências Correntes --- 
9. Outras Receitas Correntes 9. Outras Receitas de Capital 
 
➢ Recebimento do principal de empréstimos concedidos: receita de capital - 
amortização de empréstimo. Não confunda com Amortização da dívida - ente público 
é devedor - despesa de capital. 
➢ Juros recebidos: receita corrente - receita patrimonial (se decorrente de aplicações) 
ou receita de serviços (se provenientes de empréstimos concedidos). 
3* . 8®1« 2« 4® ao 7®
Categoria _ Desdobramentos paraidentificacSo de
peculiaridades da receita
EspecieOrigem TipoEconomica
* QCIATENTO!
iv. Fonte de Recursos: classificação tanto da receita como da despesa. Indica como são 
financiadas as despesas orçamentárias. 
➢ Receita: indica a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas 
orçamentárias. 
➢ Despesa: apresenta a origem dos recursos utilizados. 
 
v. Afetação Patrimonial: 
➢ Efetivas: aumento do PL, sem correspondência no passivo. São as receitas correntes, 
exceto recebimento de dívida ativa e alienação de bens apreendidos. 
➢ Não efetivas ou mutação patrimonial: nada acrescentam ao PL, pois representam 
entradas ou alterações compensatórias. São as receitas de capital, exceto as 
transferências de capital. 
vi. Regularidade ou Periodicidade: 
➢ Ordinárias: ingressos permanentes e estáveis. Exemplo: Tributos. 
➢ Extraordinárias: nem sempre integram o orçamento, são inconstantes, eventuais. 
Exemplos: doações e indenizações em favor do Estado. 
vii. Poder de Tributar: 
Classifica a receita conforme o ente competente para tributar: Governo Federal, Estadual, 
Distrito Federal e Municipal. 
viii. Indicador de Resultado Primário 
Identifica as receitas do Governo Federal em: 
➢ Resultado Primário: Incluídas no cálculo do resultado primário. Regra: Receitas 
Correntes. Exceções: Receita de Aplicação Financeira e Receita de Juros. 
➢ Resultado Financeiro: Não são incluídas no cálculo do Resultado Primário, nem 
alteram o endividamento líquido do governo. Regra: Receitas de Capital: Exceções: 
1 ° DIGITO: GRUPO DE FONTES DE RECURSOS
1 - Recursos do Tesouro - Exercfcio Corrente
2 - Recursos de Outras Fontes - Exercicio Corrente
3 - Recursos do Tesouro - Exercfcios Anteriores
6 - Recursos de Outras Fontes - Exercicios Anteriores
9 - Recursos Condicionados
Transferências de Capital, Empréstimos Compulsórios e Alienação de bens móveis e 
imóveis. 
ix. Esfera Orçamentária 
Visa identificar se a receita pertence ao Orçamento Fiscal, da Seguridade Social ou de 
Investimento das Empresas Estatais. 
Ciclo Orçamentário 
13. Ciclo Orçamentário 
 
 
 
14. Discussão 
CICLOORCAMENTARIO
t urn pcocatto continuo, dlnamico •
flaxival, por ma«o do qua! %m
alabora/planaja, aprova. axacuta,
controla/avalia a programa^ao dedispend>os do setor publico nos
atpactos ftsKo a finaneairo.
AVAUACAO;
CONTROLE
EXCCU<;AO
CICLO ORQAMENTARIO AMPLIADO
WSCUSSAOE
APROVACAO
DA LOO
ELABORACAO
OALOA
V
ELABORACAODISCUSSAO /APROVACAO DO PPA DtSCUSSAO E
APROVAQAO
DA LOO
MUM
AVALIACAO/
CONTROLS EXECUQAOELABORACAO *»**DO PPA OALOA DALOA
Despesa Pública 
1. Classificações da Despesa Pública 
i. Forma de ingresso: 
➢ Orçamentárias: devem estar previstas na LOA. 
➢ Extraorçamentárias: não são consignadas na LOA ou nos créditos adicionais. 
Exemplos: devolução de recursos transitórios obtidos por meio de receitas 
extraorçamentárias - restituição de caução, resgate de operação de crédito por ARO, 
pagamento de restos a pagar. 
ii. Por natureza da despesa: 
 
Na LOA, a discriminação da despesa, quanto à natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria 
econômica, grupo de natureza da despesa e modalidade de aplicação. 
Importante distinguir as despesas por categoria econômica: 
 3. Despesas Orçamentárias Correntes. 
 4. Despesas Orçamentárias de Capital. 
 Também é importante distinguir despesas segundo seu grupo de natureza: 
GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA 
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 
1. Pessoal e Encargos Sociais 4. Investimentos 
2. Juros e Encargos da Dívida 5. Inversões Financeiras 
3. Outras Despesas Correntes 6. Amortização da Dívida 
29 39 e 49 59 e 6e 79 e 8?19
Grupo de
Natureza de
Despesa
7 Desdobramento
Facultativodo
Elemento
Modalidadede Elemento de
Aplica(5o Despesa
Categoria
Economica
 
• Pagamento do principal de empréstimos contraídos: despesa de capital - 
amortização da dívida. 
• Pagamento de juros: despesa corrente - juros e encargos da dívida. 
• Amortização da dívida - ente público é devedor - despesa de capital. 
• Amortização de empréstimo - ente público é credor - receita de capital. 
Modalidade de aplicação: indica se os recursos serão aplicados mediante transferência 
financeira, decorrente de descentralização orçamentária, ou, diretamente, pelo detentor do 
crédito orçamentário. 
Elemento da despesa: apresenta os objetos do gasto, como vencimentos, subvenções, obras 
e outras. 
iii. Competência institucional: 
Classifica as despesas de acordo com o ente político competente à sua instituição ou realização, 
quais sejam: Governo Federal, Estadual, do Distrito Federal e Municipal. 
iv. Afetação Patrimonial: 
➢ Despesa orçamentária efetiva: reduz a situação líquida da entidade, como despesas 
correntes, exceto aquisição de material para estoque. 
➢ Despesa Orçamentária não efetiva ou por mutação patrimonial: não reduz a situação 
patrimonial. Ex.: despesas de capital, exceto transferências de capital. 
v. Regularidade ou periodicidade: 
➢ Ordinárias: despesas perenes e com características de continuidade. 
➢ Extraordinárias: são despesas de caráter não continuado, como decorrentes de calamidade 
pública e guerra. 
vi. Esfera Orçamentária - Identifica qual orçamento será alocada a despesa. 
 
 
 
vii. Institucional: 
ATENTO!
CLASSIFICA^AO POR ESFERA10 OR^AMENTO FISCAL20 OR^AMEI ITO DA SEGURIDADE SOCIALOR^AMENTO DE INVESTIMENTOS30
➢ Reflete a estrutura organizacional de alocação dos créditos orçamentários e está 
estruturada em dois níveis hierárquicos, órgão orçamentário e unidade orçamentária. 
➢ Identifica o responsável pela programação da despesa pública. 
 
 
viii. Funcional: 
➢ Busca responder à indagação "em que áreas de despesa a ação governamental será 
realizada?". 
➢ Função é o maior nível de agregação das diversas áreas. 
➢ Pode ocorrer a combinação de funções com subfunções variadas (matricialidade). Exceção: 
função encargos especiais. 
 
 
ix. Estrutura Programática 
➢ Visa identificar qual o programa de trabalho a despesa está atendendo, bem como o 
resultado do trabalho para a sociedade. 
➢ Objetivo - O que se pretende alcançar com a política pública. 
➢ Programa - conjunto de políticas públicas financiadas por ações orçamentárias e não 
orçamentárias. 
➢ A classificação programática é composta por programas, ações e subtítulos. 
➢ Tipos de Ações: 
o Atividades - Operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta 
um produto ou serviço. 
o Projetos - Conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que 
concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. 
o Operações Especiais - Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou 
aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera 
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Constam apenas na LOA, não 
integrando o PPA. 
➢ Tipos de Padronizações das Ações Orçamentárias 
2 i 2i
Orgao Oifarnentdrio Uridade Orfameritdria
2 E 2
Fun^ao Subfun^ao
o Setorial - Ação Orçamentária que, em virtude da organização do Ministério, parafacilitar 
sua execução, é implementada por mais de uma unidade orçamentária (UO) do mesmo 
órgão. 
o Multissetorial - Ações orçamentárias que são executadas por mais de um órgão ou por UOs 
de órgãos diferentes. 
o Da União - Operações que perpassam diversos órgãos e/ou UOs sem contemplar as 
especificidades do setor ao qual estão vinculadas. 
➢ Subtítulo 
o Representa o menor nível de categoria de programação. 
o Utilizado para especificar a localização física da ação. 
o É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica 
ou beneficiário. 
x. Programação 
➢ Qualitativa: Classificação por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional, 
Estrutura Programática e principais informações do Programa e Ação. 
➢ Quantitativa: Compreende a programação: 
 
▪ Física - define quanto se pretende desenvolver do produto por meio da meta física. 
▪ Financeira - define o que adquirir e com quais recursos, por meio da natureza da despesa, 
identificador de uso, fonte de recursos, identificador de operações de crédito, identificador 
de resultado primário, dotação e justificativa 
xi. Identificador de Uso - IDUSO 
CODIGO COMPLETCT 10 39 252 26 782 2075 7M64 0043 9999 0 100 4490 2
Esfcra Or^amento Fiscal 10Q Orgao Mmisterio dos Transporter 39
U T,Cl-ASS1FICACAO
JCIOXALA Deportamento Naoonai de
Infreestrutura de Transporter -
DNIT
>?KfVVt< 252t
T Fimrifl Tranrporte 26CLASSIF1CACAO
FUNCIONALA Transporte Rodoviano 782T
PRQGRAXLA. Transporte Terrestre 2075I
CLASSIFICACAO
PRQGRAMATICA
ACAO Constru^io de Trect>oRodoviarioV 7M64A
SUBTITULQ: Rio Grande do Sol 0043
Q IDOC Outros recursor 9999
U IDT "SO Recursor nao destmador a contrapartida 0A
p Recurror do Tesouro - Exeraoo
Corrente (1) Recurror Ordinartos (00)
N 100T
NJ Oespesas
de Capital (4), Grupo de Natureza Invertimemos (4);
Aplicagao Oireta (90)
T 4490
A
T
I Pnm|no Pnmana 2V Discnoonana
A-Codigo como rena viruaiizado no SlAFI. exempk) meramente ilustratrvo
➢ Contempla a informação relativa à aplicação dos recursos e indica se os recursos compõem 
contrapartida nacional decorrente de empréstimos internacionais, ou referem-se a doações, 
ou destinam-se a outras aplicações constando da lei orçamentária e de seus créditos 
adicionais. 
xii. Identificador de Operação de Crédito - IDOC 
➢ Identifica as doações de entidades internacionais ou operações de crédito contratuais 
alocadas nas ações orçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União. 
xiii. Identificador de Resultado Primário 
➢ Possui caráter indicativo. 
➢ A finalidade é auxiliar a apuração do chamado resultado primário. 
2. Classificações da Despesa na Lei 4.320/1964 
Há algumas diferenças no que se refere a classificação da despesa por natureza, segundo a Lei nº 
4.320/64: 
GRUPO DE NATUREZA DE DESPESA 
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL 
1. Despesas de Custeio 3. Investimentos 
2. Transferências Correntes 4. Inversões Financeiras 
 
5. Transferências de Capital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obras Publicas
Servl^os em Regime de Programa^ao Especial
Equipamentos e instalagoes
Investimentos O Material Permanente
Participacao em constituigao ou aumento
de capital de empreas ou entidades industrials
ou agricolas
Aquisigao de imOveis
Participa^ao em constituigao ou aumentode capital de empreas ou entidades comerciais
ou financeiras
Despesa de capital
na Lei 4.320/64
Aquisi^So de titulos representatives de capitalde empresas em funcionamentoH Inversoes financeiras O
ConstituigSo de fundos rotativos
Concessao de empr^stimos
Diversas inversoes financeiras
Amortizagdo da divida publics
Auxilio para obras publcias
Auxilios para equipamentos e instalagoes
Transferencias de capital O
Auxilios para inversoes financeiras
Outras contribuigocs
 
 
Restos a Pagar, Despesas de Exercícios Anteriores e 
Suprimento de Fundos 
3. Restos a Pagar 
 
Pessoal Civil
Pessoal Militar
Material de Consumo
Despesas de custeio
Servi^os de Terceiros
Encargos diversos
Subvengoes sociais
Despesas correntes
Subvengoes economicas
Inativos
Pensionistas
Transferencias correntes Salario Familia e Abono Familiar
Juros da Divida Publica
Contribuigoes de Previdencia Social
Diversas Transferencias Correntes
Sao as despesas empenhadas,mas nio pagas
dentrodo exercicio financeiro, logo, ate 31/12Restos a Pagar V
Empenho Liquidacao Pagamento
Os restos a pagar, excluidos os servitosda divida,
constituom-se em modalidade de divida publica flutuante
 
 
 
RESTQS A PAGAR
Sao as despesas empenhadas,mas nao pagas dentro do exercfcio financeiro. Podem ser:
Processados: empenhados, liquidados e nao pagos.
Ou seja: restos a pagar processados = liquidado - pago.
Nao Processados: empenhados,nao liquidados e nao pagos.
Ou seja: restos a pagar nao processados = empenhado - liquidado
PagamentoEmpenho liquidado
r i
Restos a Pagar N3o Processados
A liquidar Em liquidado
Ocorreu o fato gerador da obriga^aopatrimonial, pois houve o adimplemento da
obrigacao pelo credor, caracterizado pela
entrega do material ou presta^ao do sen/150;porem,ainda nao se deu a devida liquidatio.
Ainda nao ocorreu o fato gerador da
obrigatao patrimonial para o ante,
ccpG|0,» estando pendente de entrega do^ material ou do servi^o adquirido.
No caso de estimativa, sao possfveis duas situagoes:;
Valor real > valor inscrito em RP: a diferenga sera empenhada a conta de
despesas de exercicios anteriores.
Valor real < valor inscrito em RP:: o saldo existente sera cancelado.
 
 
 
4. Despesas de Exercícios Anteriores 
 
A r«du{io CHI c*nc*Jam#nto,no aserciciofinanceiro, de compromisso qua caracteriiou o
empenho. impUcara sua anulifio parcial ou total.
A impoftinoi correspondents
a hda a raspactiva
tlr ia -
sara rave
fl r r jr 3 D
constderarsa-a racarta or^amantana do ano am qua tm afetivar
nk> devem tar reconhecido* como receita* or\amenunas o* recur**flruraairo^ amjrvdm da G*m*4j*na«ito da despesa* imcrfta* amrest©* a pagar, o qual comvite MJ baixa da obrifatio tomtituida emenrtxio)«n(«fiorevQuarvdo a anul«{io
de despeva ocorrar co
ap6s o encefrementcT""
do eNercicio,
de atot do
moMCASP, portant *>, trat* *e da re*l*bele<«me*ito da taftdo da di%ponib*dada
(ompromettda. onfioina da rateda* arracadada% am evrtkiiMantertore* a nao da uma nova receita a ver registrada
; O (jnedananto da RP nJo «a cootland# com o matHmanto da
f«unm provaniontn do rauatinanto ou da ra«tftu<io da OCA qua
1drvam %ar raconhacidot <omo recall* or^amantiria do aiankio
Situatesde Restos a Pagar como receita e como despesa extraor^amentaria
Inicialmente, a despesa e or^amentaria, fixada na LOA.
M MM despot* d#r a tarinscrita em RP no fim do
eaerctcJo
sarinecessdrfocomputa-la como RP do exerciclona receita extraor^amentdrlado balanfofinanceiro,para compensar sua InclusAo na despesa ornamentaria da LOA daqueleano
Na (ontraparttda,
tambem no
Baian^o financeiro
os RP, quando forem pagos, seriodassificado* como despesas extraorcamentirias
Despesas die Exerdcios Anteriores
Sao as despesas relatives a exerdcios encerrados, para as quais o orgamento
respective consignava credito proprio, com saldo suficiente para atende-las, que
nao se tenham processado na epoca propria, bem como os Restos a Pagar com
prescrigao interrompida e os compromissos reconhecidos apos o encerramento
do exercicio correspondente. Poderao ser pagos a conta de dotagao especifica
consignada no orgamento, discriminada poir elementos,obedecida, sempre que
possivel, a ordem cronologica (art. 37 da Lei 4.320/1964).
 
 
5. Suprimento de Fundos (Adiantamento) 
 
na classifica^ao por natureza da despesa, ha umelemento de despesa especifico denominado DEA
a despesa deve ser empenhada
novamente, comprometendo,
desse modo, o or^amento vigentea epoca do efetivo pagamento
Despesas de
Exerricios
Anteriores
sao or ^amentarias: hanecessidade de nova
autoriza^ao or^amentaria
o reconhecimento da obriga^ao de pagamento de DEAcabe a autoridade competente para empenhar a despesa
/\
Despesasde
Exercicios
Anteriores
Restos a Pagar
*
despesas sequer foram empenhada*ou, se foram,tiveram seiis empenhosanulados ou canceladosDespevasempenhadase nJo pagas
*
o pagamento* despesa ornamentAria
e aplicavel aos casos de despesas
expressamente definidas em lei e consiste
na entrega de numerario a servidor, sempre
precedida de empenho na dota^ao propria,
Conceito e
casos de
aplica^ao
SUPRIMENTO
DE FUNDOS
1
lf para o fim de realizar despesas quepela excepcionalidade,a criterio do ordenador de despesa e
sob sua inteira responsabilidade,nio possam subordinar-se ao processonormal de aplica^ao,nosseguintescasos:
Para atender despesas
de pequenovulto.Para atenderdespesas eventuaisi
assim entendidas aquelas cujo valor,
em cada caso, nao ultrapassar limite
estabelecido em portaria do MF
Lx: compradc R$200,00em
produtos de dedetiza^ao
inclusive em viagem e com
servi{OS especiais, que exijam
pronto pagamento
Ex despesa eventual
com tartdrio
conforme se dassificar
em regulamento
Ex: despesacom operetta
da Polkla federal
 
 
 
➔ Não se concederá suprimento de fundos: 
 
- A responsável por dois suprimentos, ou seja, é permitida a concessão de até dois suprimentos com 
prazo de aplicação não vencido. 
- A servidor que tenha a seu cargo a guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não 
houver na repartição outro servidor. 
- A responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de 
sua aplicação. 
- A servidor declarado em alcance. 
A eoncessao de suprimento de fundos devera respeutar os estagios da
execu^ao da despesa publica:
Empenho, liquidagao e pagamento.
Estagios da despesa e
situagao do SF como despesa
E vedada a rcaliza^ao do despesasem previo empenho.
t despesa orcamentaria. O pagamento ao
suprido so sera realizado apos os estagios
do empenhoe liquida^ao.
A concessao de suprimento de
fundos devera respeitar os estagios
da execu(3o da despesa publica:
empenho,liquidate pagamento. Entretanto, nao representa umadespesa pelo enfoque patrimonial,
pois, no momento da concessao, nao
ocorre redu^aono patrimdnio liquido.
oo
Empenho
Liquidagao
Pagamento -oNa liquidagao da despesa orcamentaria. ao
mesmo tempo em quo ocorre o regbtro de um
passivo, ha tamb£m a incorporacao de um ativo,
que representa o direito de receber um bem ou
servi^o, objeto do gasto a ser efetuado pelosuprido, ou a devolu^ao do numerario adiantado.
Restitutes
as restitutes,por falta de aplicacao, parcial ou total,ou aplica^ao indevida
°° " ntoaoe»»«kioanulatiode despesa receita orcamentaria * •ffctrv!
Suprido
QUESTÕES COMENTADAS
1. CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Contabilidade/2023
No processo de planejamento dos entes públicos, estão previstos instrumentos de
planejamento de curto e médio prazos com objetivos e conteúdos específicos para favorecer a
melhoria da gestão dos recursos públicos.
Ao se analisar o conjunto das peças orçamentárias de um ente, um item previsto em
instrumento com perspectiva de médio prazo, mas com reflexos no orçamento anual, é(são)
a) a definição de condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
b) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
c) o orçamento de investimento das empresas estatais.
d) as normas para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos do
orçamento.
e) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada.
Comentários:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão elaboradas uma LDO e
uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes compatíveis e coerentes com o PPA a que
se referem. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim
como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas
de governo. Assim devemos marcar um item que contenha alguma matéria tratada pelo Plano
Plurianual, como consta no item E, conforme o art. 165, § 1º da Constituição Federal.
Gabarito: E
2. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Na elaboração do Plano Plurianual, de acordo com as disposições constitucionais, os objetivos,
as diretrizes e as metas da Administração Pública Federal devem ser estabelecidas
a) a partir de critérios de desempenho
40
138
b) de forma regionalizada
c) em conformidade com a LDO
d) em alinhamento ao programa de governo
e) para atendimento das metas fiscais
Comentários:
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Com o intuito de alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3º da CF /1988, o
critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é a regionalização.
Gabarito: B
3. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
Segundo a Constituição Federal e Leis Complementares, no Brasil, a Lei do Plano Plurianual de
Ação (PPA) deve dispor sobre as(os)
a) limitações para a elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério
Público.
b) diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
programas de duração continuada.
c) autorizações para a concessão de vantagens ou de aumentos de remuneração e criação de
cargos.
d) avaliações de resultados dos programas financiados com recursos do orçamento federal.
e) riscos fiscais, ou seja, situações que podem impactar as metas estabelecidas.
Comentários:
Segundo o art. 165 da CF/1988:
41
138
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Retrata, assim, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro anos,
podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração de
programas.
Gabarito: B
4. CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2016
O processo orçamentário no Brasil é conduzido a partir de instrumentos de planejamento
legalmente regulamentados e adotados por todos os entes da Federação.
O instrumento que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública é o(a)
a) Plano Plurianual
b) Anexo de Metas Fiscais
c) Anexo de Riscos Fiscais
d) Lei Orçamentária Anual
e) Lei de Diretrizes Orçamentárias
Comentários:
O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração
de programas. Logo o gabarito é o item A.
Gabarito: A
5. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
42
138
Em determinado município brasileiro, o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de
quatro anos. Assim como a União e os Estados, os municípios têm de elaborar o Plano Plurianual
(PPA).
Considerando as informações dadas e as normas e prazos para elaboração do PPA dispostos na
Constituição Federal,
a) o município é governado pelo prefeito Y no período de 2012-2015.
b) o PPA do município, elaborado pelo prefeito Y, tem o período de 2013-2016.
c) o orçamento do primeiro ano de mandato obedeceàs definições do PPA elaborado pelo
prefeito anterior.
d) o prefeito Y não executa o último ano de mandato, que fica sob responsabilidade do seu
sucessor.
e) todas as leis de diretrizes orçamentárias do mandato do prefeito Y são orientadas pelo PPA
elaborado em sua gestão.
Comentários:
Com relação à vigência do PPA, o art. 35, § 2º, das Disposições
Constitucionais Transitórias assim estabelece: até a entrada em vigor da lei
complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e 11 (ainda não elaborada),
serão obedecidas as seguintes normas:
“I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro
exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será
encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e
devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.”
Dessa forma, se o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de quatro anos, então ele
começa seu governo em 2013. Logo, o mandato do prefeito equivale ao período de 2013 a
2016. Conforme supracitado, o PPA possui vigência até o final do primeiro exercício financeiro do
mandato presidencial subsequente. Logo, em 2013, o prefeito está implementando ainda o
último ano do PPA anterior (PPA 2010-2013) e o próximo será elaborado por ele (ainda em 2013),
para vigência a partir de 2014 (PPA 2014-2017). Por fim, o orçamento do primeiro ano de
mandato obedece às definições do PPA elaborado pelo prefeito anterior, conforme explanado.
Gabarito: C
43
138
6. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) exerce um papel importante no sistema orçamentário
federal brasileiro. Essa lei
a) estabelece um plano de quatro anos para a ação governamental.
b) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
c) inclui o orçamento monetário relativo às políticas e às ações do Banco Central do Brasil.
d) é aprovada anualmente, após a elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).
e) é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e investimentos das empresas.
Comentários:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei
Orçamentária Anual (LOA). Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão ser
contemplados com dotações na LOA correspondente. A LDO também se materializa numa lei
ordinária de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.
Gabarito: B
7. CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Crédito, Finanças e Orçamento/2014
As metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o exercício financeiro seguinte,
inclusive no que diz respeito às mudanças tributárias e às despesas de capital, são estabelecidas,
anualmente, pela Lei de
a) Metas Prioritárias
b) Responsabilidade Fiscal
c) Diretrizes Orçamentárias
d) Plano Plurianual
e) Planejamento Estratégico
Comentários:
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165,
§ 2º,
44
138
" A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento. ".
Gabarito: C
8. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Administração Geral/2014
O orçamento público no Brasil é executado de forma cíclica, a partir de instrumentos de
planejamento previstos no texto constitucional e na legislação complementar, os quais
apresentam diversos conteúdos destinados a subsidiar o processo de planejamento e execução
orçamentária. A avaliação de passivos contingentes e de outros riscos capazes de afetar as
contas públicas é uma informação relevante para a gestão do orçamento público.
Essa informação deve ser encontrada na(o)
a) Lei Orçamentária Anual
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias
c) Plano Plurianual
d) Relatório de Gestão Fiscal
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Comentários:
Segundo a LRF (art. 4º), a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, em
que serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas,
informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem. Os passivos contingentes
correspondem às demandas judiciais de grande impacto que se encontram pendentes de
julgamento pelos tribunais superiores como STJ e STF; dívidas em geral que se encontram em
processo de reconhecimento; e operações de garantias e aval dados pelo Poder Público. Os
outros riscos são comumente classificados em riscos orçamentários e riscos de dívida.
Gabarito: B
9. CESGRANRIO - Aud (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
45
138
No Projeto de Lei Orçamentária Anual, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma
entidade autárquica que regula a área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento
a) financeiro
b) especial
c) setorial
d) fiscal
e) de investimento
Comentários:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece os Orçamentos da União, por intermédio dos quais
são estimadas as receitas e fixadas as despesas do governo federal. A Constituição Federal de
1988, art. 165 §5º, determina que a Lei Orçamentária Anual compreenderá o Orçamento Fiscal, o
de Investimento das Empresas Estatais e o da Seguridade Social, explicando cada tipo de
orçamento:
“ORÇAMENTO FISCAL - referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.”
Por sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado um dos mais importantes
dos três orçamentos. Alguns autores consideram um "exagero" a amplitude concedida pela
Constituição Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal, haja vista incluir empresas públicas e
sociedades de economia mista dependentes.
Logo, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma entidade autárquica que regula a
área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento fiscal.
Gabarito: D
10. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O modelo de gestão do Plano Plurianual 2012-2015 inovou ao
a) introduzir o “Pacto de Concertação”, que é um instrumento de gestão que facilita a
conciliação de interesses nacionais e locais.
b) introduzir o conceito “deslizante” no plano, com uma base permanente horizontal de
planejamento e uma projeção do exercício financeiro em cada revisão do plano.
46
138
c) propor, de forma conjunta, uma gestão estratégica e tático-operacional ao mesmo tempo em
que seguia critérios de eficiência, eficácia e efetividade.
d) propor estruturas simples e pragmáticas, dispensando ações de monitoramento, o que agiliza
a oferta pública de bens e serviços.
e) separar a gestão em três dimensões: estratégica, tática e operacional, permitindo maior
comunicação e coordenação entre órgãos do governo.
Comentários:
Conforme os manuais técnicos de elaboração do PPA, preparados e
publicados em todos os anos de elaboração do Plano, a gestão do
Plano Plurianual (PPA) de 2012-2015 inovou ao se dividir em gestão
tática e gestão operacional, além de estabelecer a gestão estratégica.
A dimensão estratégica tem como base os macrodesafios e a visão de
longo prazo do Governo Federal. A dimensão tática consiste nos
programas, com seus objetivos, objetivos específicos, indicadores,
metas, entregas, investimentos plurianuais e medidas institucionais e
normativas. Os Programas cumprem o papel de materializar os objetivos estratégicos declarados
na Dimensão Estratégica do plano. A dimensão operacional compreende o conjunto de ações
orçamentárias incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como ações não orçamentárias
presentes nos Programas Finalísticos do PPA. Dessa forma, o PPA proposto buscou separar a
gestão em três dimensões: estratégica, tática e operacional, permitindo maior comunicação e
coordenação entre órgãos do governo.Gabarito: E
11. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de planejamento previstos na Constituição
Federal de 1988.
Sua finalidade principal é
a) definir as prioridades da administração pública federal, estadual e municipal, além das
despesas de custeio e de capital para o exercício financeiro subsequente.
b) definir critérios de regionalização dos investimentos privados que concorrem para atenuar as
desigualdades regionais, por meio de programas de duração continuada.
47
138
c) estabelecer as políticas de aplicação e investimentos das agências financeiras oficiais de
fomento e as prioridades dos programas de duração continuada.
d) estabelecer as prioridades na alocação dos recursos dos orçamentos anuais e a promoção das
ações do governo em termos de investimentos nos projetos nacionais.
e) estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração
continuada.
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: E
12. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As políticas do Governo Federal deverão conformar-se com as leis orçamentárias, inclusive com
a Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual da União para o período
de 2012 a 2015. Nessa esteira, os Programas do Governo Federal relativos ao Enfrentamento do
Racismo e Promoção da Igualdade Racial; Cidadania e Justiça; Planejamento Urbano; Resíduos
Sólidos; Trabalho, Emprego e Renda são exemplos de programas temáticos
a) sociais
b) de infraestrutura
c) de desenvolvimento produtivo
d) ambientais
e) especiais
48
138
Comentários:
Conforme o Guia do PPA 2012-2015 do Governo Federal, está inscrito no
PPA 2012-2015 o reconhecimento da normatividade dos princípios, um
elemento do neoconstitucionalismo, especificamente por meio da
seguinte passagem (BRASIL, 2011a):
“Outra influência importante na construção do Plano Mais Brasil deriva da
interpretação que se faz da natureza do PPA, aqui concebido como
instrumento constitucional destinado a organizar e viabilizar a ação pública
com vistas a cumprir os fundamentos e objetivos da República, em
especial os sociais.”
A título de exemplo, são exemplos de programas temáticos sociais (políticas sociais)
Aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS)
Bolsa Família
Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)
Segurança Alimentar e Nutricional
Educação Básica
Educação Profi ssional e Tecnológica
Educação Superior - Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão
Cultura: Preservação, Promoção e Acesso
Esporte e Grandes Eventos Esportivos
Planejamento Urbano
Resíduos Sólidos
Segurança Pública com Cidadania
Coordenação de Políticas de Prevenção, Atenção
e Reinserção Social de Usuários de Crack, Álcool e Outras Drogas
Cidadania e Justiça
Agricultura Familiar
Reforma Agrária e Ordenamento da Estrutura Fundiária
Trabalho, Emprego e Renda
Previdência Social
Políticas para as Mulheres: Enfrentamento à Violência e Autonomia
Enfrentamento ao Racismo e Promoção da Igualdade Racial
Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes
Promoção e Defesa dos Direitos Humanos
Promoção dos Direitos de Pessoas com Defi ciência
Autonomia e Emancipação da Juventude
49
138
Proteção e Promoção dos Direitos dos Povos Indígenas
Gabarito: A
13. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
O Plano Plurianual - PPA da União Federal instituído mediante lei para o período de 2012 a 2015
visa a declarar as escolhas do Governo e da sociedade, e sinaliza os meios para a implementação
das políticas públicas, bem como orienta a ação do estado para alcançar os objetivos
pretendidos.
Nessa linha, uma das principais inovações trazidas pelo PPA em sua estrutura baseia-se:
a) nas disposições relativas às despesas com pessoal.
b) nas disposições relativas à administração da dívida pública.
c) nos limites para elaboração da proposta orçamentária de cada poder.
d) na inclusão dos objetivos e iniciativas e exclusão das ações, assim o elo entre o PPA e a Lei
Orçamentária Anual – LOA passa a ser a iniciativa.
e) na inclusão nas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente.
Comentários:
Conforme a Nota Técnica Conjunta nº 09/2011 do Congresso Nacional
[SUBSÍDIOS PARA A APRECIAÇÃO DO PROJETO DE LEI DO PLANO
PLURIANUAL PARA O PERÍODO DE 2012 A 2015 (PLN n° 29/2011)], a
estrutura seguida pelo PPA vigente (PPA 2008-2011), baseada em
programas e ações, foi alterada no PLPPA 2012-2015, passando a incluir
objetivos e iniciativas e excluir ações. As ações orçamentárias
aparecerão apenas nas leis orçamentárias anuais. O elo entre o Plano e
o orçamento passa a ser a iniciativa. As vinculações entre ações
orçamentárias e iniciativas constarão das leis orçamentárias anuais.
50
138
Gabarito: D
14. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública para as despesas de capital e
outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada são, de forma
regionalizada, objeto de Lei
a) Orçamentária Anual
b) de Diretrizes Orçamentárias
c) do Plano Plurianual
d) Delegada
e) Orçamentária Monetária
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
51
138
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: C
15. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
Um dos instrumentos importantes na administração pública brasileira, previsto na Constituição
de 1988, é o Plano Plurianual (PPA).
A lei que institui o PPA
a) tem vigência de um ano.
b) inclui programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro anual.
c) inclui apenas as despesas correntes do governo no ano fiscal.
d) é de iniciativa do Poder Legislativo.
e) é de iniciativa do Poder Judiciário.
Comentários:
O Plano Plurianual à PPA é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um período de quatro
anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão, exclusão ou alteração
de programas. Logo, o gabarito é o item B.
Gabarito: B
16. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2013
52
138
De forma regionalizada, as diretrizes e metas da Administração Pública Federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e também para as relativas aos programas de duração
continuada estarão previstas na Lei de(do)
a) Orçamento Fiscal
b) Orçamento Bimestral
c) Orçamento Monetário
d) Diretrizes Orçamentárias
e) PlanoPlurianual
Comentários:
O PPA é instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas da
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de viabilizar a implementação e
a gestão das políticas públicas.
Segundo o art. 165 da CF/1988:
“ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.”
Gabarito: E
17. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O artigo 165 da Constituição Federal determinou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) fosse
composta por três orçamentos: Fiscal, de Investimento das Empresas Estatais e da Seguridade
Social. No entanto, existem despesas que não podem ser contempladas com recursos. A Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 apresenta diversas vedações de recursos.
NÃO constitui uma dessas vedações a
a) compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta.
b) aquisição, locação ou arrendamento de imobiliário e equipamento para unidades residenciais
funcionais.
53
138
c) assistência social de todos os órgãos e entidades vinculados à Seguridade Social.
d) transferência a entidades privadas de recursos destinados à realização de eventos no âmbito
do Ministério da Cultura.
e) concessão de qualquer benefício a agentes públicos com a finalidade de moradia.
Comentários:
Conforme a LEI Nº 12.708, DE 17 DE AGOSTO DE 2012 (LDO 2013)
“Art. 18. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas
com:
I - início de construção, ampliação, reforma voluptuária, aquisição,
novas locações ou arrendamentos de imóveis residenciais funcionais;
II - aquisição, locação ou arrendamento de mobiliário e equipamento
para unidades residenciais funcionais;
III - aquisição de automóveis de representação;
IV - celebração, renovação e prorrogação de contratos de locação e arrendamento de quaisquer
veículos para representação pessoal;
V - ações de caráter sigiloso;
VI - ações que não sejam de competência da União, nos termos da Constituição;
VII - clubes e associações de agentes públicos, ou quaisquer outras entidades congêneres;
VIII - pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa por serviços prestados, inclusive
consultoria, assistência técnica ou assemelhados, à conta de quaisquer fontes de recursos;
IX - compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta;
X - pagamento de diárias e passagens a agente público da ativa por intermédio de convênios ou
instrumentos congêneres firmados com entidades de direito privado ou com órgãos ou entidades
de direito público;
XI - concessão, ainda que indireta, de qualquer benefício, vantagem ou parcela de natureza
indenizatória a agentes públicos com a finalidade de atender despesas relacionadas a moradia,
hospedagem, transporte ou atendimento de despesas com finalidade similar, seja sob a forma
de auxílio, ajuda de custo ou qualquer outra denominação;
54
138
XII - pagamento, a qualquer título, a empresas privadas que tenham em seu quadro societário
servidor público da ativa, ou empregado de empresa pública ou de sociedade de economia
mista, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados;
XIII - transferência de recursos a entidades privadas destinados à realização de eventos, no
âmbito dos Ministérios do Turismo e da Cultura.”
O único que não consta na lei é o item C.
Gabarito: C
18. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um dos instrumentos de planejamento previstos na
Constituição Federal e também na legislação complementar. A elaboração desse instrumento
contempla uma série de conteúdos que visam a dar suporte à elaboração e à execução do
orçamento anual.
NÃO faz(em) parte do conteúdo que deve constar na LDO:
a) Anexo de metas fiscais, com a evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios,
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
b) Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
c) Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
definidos no plano plurianual.
d) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.
e) Metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente.
Comentários:
Conforme a LRF
“Art. 5º O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano
plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:
55
138
==8f5==
I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com
os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;”
Todos os demais itens fazem parte da LDO, conforme o artigo 4º da LRF e artigo 165, §2º da CF
(item E).
Gabarito: C
19. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, no âmbito da administração pública brasileira, possui várias
características importantes, dentre as quais NÃO se encontra a seguinte:
a) autorizar a concessão de vantagens e aumentos de remuneração aos servidores.
b) dispor sobre alterações tributárias como a previsão de novos tributos.
c) dispor sobre a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
d) estabelecer os objetivos das despesas de capital para quatro exercícios financeiros
consecutivos.
e) ser iniciativa do Chefe do Poder Executivo.
Comentários:
É o Plano Plurianual PPA que é o instrumento de planejamento do Governo Federal que
estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública
Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas
de duração continuada. Retrata, em visão macro, as intenções do gestor público para um
período de quatro anos, podendo ser revisado, durante sua vigência, por meio de inclusão,
exclusão ou alteração de programas.
Já o conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art.
165, § 2º,
"A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento."
56
138
Gabarito: D
20. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
Observe as afirmações a seguir concernentes à Lei Orçamentária Anual (LOA).
I – A LOA define a gestão dos recursos públicos, ou seja, as despesas do exercício são
executadas com base nas autorizações feitas por meio dela, salvo por mecanismo de
créditos adicionais.
II – O projeto de lei da LOA deve ser aprovado até o fim do período da sessão legislativa
(22 de dezembro).
III – O projeto de lei da LOA é orientado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, a fim de
contemplar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e perseguir as metas
definidas no exercício financeiro.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários:
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o produto final do processo orçamentário coordenado pela
Secretaria de Orçamento Federal (SOF). Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere
e é o documento legal que contém a previsão de receitas e autorizaçãode despesas a serem
realizadas no exercício financeiro.
Além disso, conforme o ADCT
“Art. 35
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão
obedecidas as seguintes normas:
57
138
III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão
legislativa.”
Uma das principais funções da LDO é estabelecer parâmetros necessários à alocação dos
recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e
objetivos contemplados no PPA. É papel da LDO ajustar as ações de governo, previstas no PPA,
às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional e selecionar dentre os programas incluídos
no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente.
Assim, todos os itens estão corretos.
Gabarito: E
21. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A elaboração do orçamento determina a apresentação de tabelas com receitas e despesas para
análise e aprovação dos órgãos que irão participar do ato decisório final.
Dentre os itens obrigatórios da proposta, deve constar a receita
a) prevista para o exercício a que se refere a proposta.
b) prevista para os dois exercícios posteriores à proposta.
c) referida para o triênio posterior à proposta.
d) referida para o quadriênio posterior à proposta.
e) projetada para os cinco anos posteriores ao orçamento.
Comentários:
Segundo a Lei nº 4.320/1964
“Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos
prazos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á de:
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política
econômico-financeira do Govêrno; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante
ao orçamento de capital;
58
138
II - Projeto de Lei de Orçamento;
III - Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em
colunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a
proposta;
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta;
c) A receita prevista para o exercício a que se refere a proposta;
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta.”
Logo, o gabarito é o item A.
Gabarito: A
22. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
Um cidadão, preocupado com as questões orçamentárias, procura entender o mecanismo de
transferência de valores entre entidades públicas.
Ele constata que, em termos orçamentários, as cotas de receita que uma entidade pública deve
transferir a outra devem ser incluídas no orçamento da entidade obrigada a transferência como
a) receita
b) crédito
c) despesa
d) suplemento
e) complemento
Comentários:
Questão literal da Lei nº 4.320/64. Vejamos:
59
138
“Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas
quaisquer deduções.
§ 1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como
despesa, no orçamento da entidade obrigada à transferência e, como receita, no orçamento da
que as deva receber.”
Gabarito: C
23. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
A lei orçamentária anual tem limitações na sua elaboração estabelecidas por
a) decreto do Poder Executivo
b) resolução da Câmara dos Deputados
c) decreto legislativo do Senado
d) lei de diretrizes orçamentárias
e) regulamento administrativo
Comentários:
O projeto de Lei Orçamentária Anual contempla, conforme selecionado pela LDO, as prioridades
contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas no exercício financeiro. A
lei orçamentária disciplina todas as ações do Governo Federal. É com base nas autorizações da
Lei Orçamentária Anual que as despesas do exercício são executadas. A Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) é o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
Ela seleciona os programas do Plano Plurianual que deverão ser contemplados com dotações na
LOA correspondente.
Gabarito: D
24. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei Orçamentária Anual estabelece as ações a serem executadas para viabilizar as diretrizes,
objetivos e metas do Plano Plurianual (PPA).
Em consequência, essa lei
a) compreende o orçamento da seguridade social e de todos os órgãos e entidades a ela
relacionados.
60
138
b) inclui os investimentos de todas as empresas no país, públicas e privadas.
c) orienta a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) possui vigência plurianual como o PPA.
e) substitui a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Comentários:
O ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL abrange todas as entidades e órgãos a ele
vinculados, da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e
mantidos pelo Poder Público. Esse orçamento compreende as despesas relativas à Saúde, à
Previdência e à Assistência Social. Esse orçamento compreende as despesas relativas à saúde,
previdência e assistência social de todos os órgãos, entidades e fundos a ela vinculados, e não
apenas as despesas daqueles que fazem parte da seguridade social. Assim, os órgãos, entidades,
fundos e empresas dependentes estarão recebendo dotação do orçamento da Seguridade Social
para as despesas com saúde, previdência e assistência; e dotações do orçamento fiscal para as
demais despesas. Por outro lado, o orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência,
assistência e saúde) e não apenas àqueles diretamente relacionados à seguridade social, como os
hospitais que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse caso, apenas as despesas típicas
desses órgãos estarão no orçamento da Seguridade Social. Por exemplo, o Ministério do
Planejamento possui despesas de assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa
faz parte do orçamento da seguridade social; as demais despesas não relacionadas à seguridade
social estarão no orçamento fiscal.
Gabarito: A
61
138
QUESTÕES COMENTADAS
1. FGV/Pref RJ/2023
Ao elaborar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para um exercício que
correspondia ao primeiro ano de mandato, a recém-formada equipe de planejamento de um
dado Município precisa atentar para um dispositivo constitucional, o qual dispõe que o referido
ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal.
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis.
c) definir um percentual limite da sua receita corrente líquida que pode ser comprometido com
endividamento.
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado.
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.
Comentário:
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165,
§ 2º, "A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento". (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de
2021)
Assim, a LDO deve conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis
sustentáveis.Vejamos os demais itens:
a) Errado. As metas fiscais não são tomadas, conforme a CF, proporcionalmente às receitas.
c) Errado. O percentual definido é para emendas parlamentares individuais e de bancada.
d) Errado. A própria LDO estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em
consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
e) Errado. Apreciação é feita pelo Poder Legislativo (duas Casas do Congresso Nacional).
Logo, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B.
63
138
2. FGV - Cont (CGM RJ)/Pref RJ/2023
O planejamento é uma atividade importante para possibilitar a execução de políticas públicas
bem formuladas que geram benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República
de 1988 prevê instrumentos que formalizam esse processo para todas as esferas
governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado exercício
também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais especiais.
Comentário:
Analisando item a item, temos:
a) Certo. De fato, a LOA é a lei que estima a receita e fixa a despesa. Tais orçamentos serão
fixados por poder e órgão, que em geral refletem a estrutura administrativa do ente.
b) Errado. A LOA não pode tratar de matéria estranha à previsão de receitas e fixação de
despesas, ressalvadas as exceções constitucionais, o que não inclui a instituição de fundos (que
deve se dar por lei específica).
c) Errado. Não há qualquer determinação para tal vinculação. As exceções ao princípio da não
vinculação encontram-se no próprio texto da CF e não incluem o que propôs a alternativa.
d) Errado. A LOA não pode tratar de matéria estranha à previsão de receitas e fixação de
despesas, ressalvadas as exceções constitucionais, o que não inclui autorizar a concessão de
garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) Errado. A ressalva é para créditos adicionais suplementares.
Gabarito: A.
3. FGV/CGM RJ/2023
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138
Os instrumentos de planejamento dos entes da administração pública têm seus conteúdos
básicos dispostos no texto constitucional, tendo em vista assegurar a consistência do processo
em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma
de execução mensal de desembolso.
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica.
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento.
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no
âmbito do respectivo Poder Legislativo.
Comentário:
a) Errada. A programação financeira e o cronograma de execução serão apresentados em até 30
dias após a publicação dos orçamentos (LRF, art. 8º).
b) Errado. Conforme a CF:
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
c) Errado. Apenas os suplementares, conforme comentário do item C.
d) Certo. Justamente a alteração na CF:
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) (Produção de efeito)
e) Errado. Não é matéria orçamentária e não pode ser atrelada à LOA, em atendimento ao
princípio da exclusividade.
Logo, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D.
65
138
4. FGV /TCE ES/2023
No processo de planejamento da ação pública, os entes precisam definir seus objetivos e metas
para um determinado período. Um servidor recém-empossado, que foi designado para a
instância de planejamento de um ente público, estava em dúvida sobre onde os objetivos e
metas da administração do ente para as despesas relativas aos programas de duração
continuada deveriam constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual.
b) anexo de metas fiscais.
c) lei orçamentária anual.
d) lei de diretrizes orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.
Comentário:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada (art. 165, § 1º). O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão
elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes, compatíveis e
coerentes com o PPA a que se referem. Logo, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A.
5. FGV/AGENERSA/2023
O Plano Plurianual (PPA) representa um dos principais instrumentos de organização das
atividades do governo, pelo qual são estabelecidas diretrizes, objetivos e metas para a
Administração Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
66
138
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou o
plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Comentário:
O Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior alcance no
estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do governo. Ele traduz, ao
mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de futuro, assim como a previsão de
alocação dos recursos orçamentários nas funções de Estado e nos programas de governo. O
planejamento governamental é a atividade que, a partir de diagnósticos e estudos prospectivos,
orienta as escolhas de políticas públicas, e o PPA é um instrumento desse planejamento que
define diretrizes, objetivos e metas com o propósito de viabilizar a implementação e a gestão das
políticas públicas, orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento
sustentável. O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no âmbito
federal, que devem estar de acordo e harmonizar-se com ele, conforme dispõe o art. 165, § 4º,
da CF: os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. O
PPA é o instrumento de planejamento de MÉDIO prazo do governo federal. Logo, temos como
gabarito o item B.
Gabarito: B.
6. FGV/CGM RJ//2023
Os analistas de um tribunal de contas notificaram o prefeito e o chefe do Poder Legislativo de
um dado Município quanto ao conteúdo e forma do Plano Plurianual para o período de
2022-2025, que foi aprovado e publicado no Diário Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada.
b) de forma integrada ao programa de conversa.
c) conforme a classificação por função e subfunção.
d) de acordo com a classificação institucional das ações.
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.
Comentário:
67
138Segundo o art. 165 da CF/1988:
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Portanto, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A.
7. FGV/AGENERSA/2023
Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta.
Comentário:
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988.
Segundo o art. 165, § 2º,
" A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento."
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 109, de 2021)
Portanto, o gabarito correto consta no item E, uma vez que o detalhamento do orçamento de
investimentos é conteúdo da LOA.
Gabarito: E.
8. FGV/SEFAZ-AM/ 2022
68
138
De acordo com a Constituição Federal de 1988, nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem lei que autorize a inclusão, ou sem prévia
inclusão no(a)
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Orçamento Federal.
e) Orçamento de Capital.
Comentário: conforme CF/1988, art. 167, § 1º, “nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. “
Correto. Vide CF/1988.
a) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
b) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
c) Errada.Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
d) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
Gabarito: A.
9. FGV/SEN/2022
Considerando o processo de planejamento orçamentário, como assinalado na Constituição
Federal de 1988, relacione os instrumentos de planejamento aos respectivos objetivos e/ou
características.
1. Plano Plurianual
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias
3. Lei Orçamentária Anual
( ) Entre outros elementos, define as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as diretrizes da política fiscal de forma a assegurar consonância com a trajetória
sustentável da dívida pública para cada exercício financeiro.
69
138
( ) Estabelece objetivos, diretrizes e metas para as despesas de capital, e outras despesas
delas decorrentes, de forma regionalizada, além de estabelecer estes mesmos parâmetros
para despesas com programas de duração continuada, as quais devem ter reflexo em cada
orçamento anual.
( ) Contém a previsão da receita e fixa a despesa para o exercício financeiro a que se refere,
buscando garantir operacionalmente a execução do planejado.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 3 e 2.
c) 2, 1 e 3.
d) 2, 3 e 1.
e) 3, 1 e 2.
Comentário:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada. O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão elaboradas uma LDO e
uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes, compatíveis e coerentes com o PPA a que
se referem.
A LDO surgiu com o objetivo de ser o elo entre o planejamento mais próximo do
estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam
incorporar as diretrizes dos planejamentos existentes antes da CF/1988. A LOA é um instrumento
que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas
ações. É o orçamento propriamente dito.
Logo, nosso gabarito é o item C.
Gabarito: C.
10.FGV/SEN/2022
Relacione as leis orçamentárias federais com suas respectivas atribuições, definições ou
conteúdo:
70
138
1. Plano plurianual
2. Diretrizes orçamentárias
3. Orçamento anual
( ) Compreende as metas e prioridades da administração pública federal, estabelece as
diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável
da dívida pública, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as
alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento.
( ) Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas
aos programas de duração continuada.
( ) Compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
a) 1 – 3 – 2.
b) 2 – 3 – 1.
c) 1 – 2 – 3.
d) 3 – 2 – 1.
e) 2 – 1 – 3.
Comentário:
O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada (art. 165, § 1º). O PPA possui duração de quatro anos e nesse período serão
elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, de forma que sejam consoantes, compatíveis e
coerentes com o PPA a que se referem.
Segundo a CF/88, a lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades
da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei
orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento ( art. 165, § 2º). A LDO surgiu com o
71
138
objetivo de ser o elo entre o planejamento mais próximo do estratégico (PPA) e o planejamento
operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o
plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos
existentes antes da CF/1988.
Por fim, o art. 165, § 5º estabelece que a lei orçamentária anual compreenderá:
- o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
- o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
- o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações
instituídos e mantidos pelo Poder Público.
A LOA é um instrumento que expressa a alocação de recursos públicos, sendo operacionalizada
por meio de diversas ações. É o orçamento propriamente dito.
Logo, nosso gabarito é o item E.
Gabarito: E.
11. FGV/TJ-TO/2022
O Plano Plurianual é um planode médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a
serem seguidos pelos governos (União, Estados e Municípios) ao longo de um período de quatro
anos, conforme disposições constitucionais.
Na apresentação do projeto de Lei do Plano Plurianual, um critério que deve ser considerado
é:
a) afetação das metas fiscais.
b) natureza dos programas temáticos.
c) priorização de objetivos.
d) regionalização dos objetivos e metas.
e) vinculação entre objetivos e fonte de recursos.
Comentário: art. 165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma
regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
a) Errada. A afetação das metas fiscais é função da LDO.
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138
b) Errada. A natureza dos programas temáticos não é realizada pelo PPA, conforme texto da
CF/1988.
c) Errada. O PPA não estabelece prioridades de objetivos e metas, apenas os dispõe de
forma regionalizada. A LDO é que realiza as metas e prioridades do que o PPA
estabeleceu.
d) Correta. Em consonância com o texto da CF/1988.
e) Errada. O PPA não realiza essa função. Tal ação é mais passível de ser realizada pela LOA,
pois é ela que trata de previsão da receita e fixação da despesa.
Gabarito: D.
12.FGV/MP-SC/2022
Uma das funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é estabelecer parâmetros para
alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a possibilitar a realização das metas e
objetivos contemplados no Plano Plurianual (PPA).
O trecho a seguir foi extraído da LDO da União para o exercício de 2020: “As prioridades e as
metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas as despesas
obrigatórias e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas no Anexo VIII e na Lei do Plano Plurianual
2020- 2023”.
À luz dos objetivos e dos conteúdos a serem definidos na LDO, o trecho destacado evidencia
que:
a) a ênfase da LDO se restringe ao acompanhamento de metas e limites fiscais.
b) a LDO não tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre planejamento e
orçamento.
c) as metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro não devem ser
definidas na LDO.
d) há discrepância no ciclo orçamentário que impacta a elaboração da LDO com base no PPA.
e) o conteúdo a ser apresentado na LDO de cada exercício varia, conforme o que for definido
no PPA.
Comentário: galera, aqui a sugestão é ir por eliminação mesmo porque, "de cara“, o comando
não é muito claro, e o elaborador foi infeliz na escrita. Vejamos:
a) Errada. A LDO tem funções mais expansivas do que o apresentado no item, a exemplo
de limitação de empenho e equilíbrio entre receita e despesa (arts. 4º e 9º da LRF).
73
138
b) Errada. A LDO tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre
planejamento e orçamento.
c) As metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro devem ser
definidas na LDO.
d) Correta. Entendo que essa discrepância ocorre no primeiro ano de mandato do chefe do
Executivo, pois a LDO do seu primeiro ano realiza-se o PPA do candidato anterior que
ainda está em vigência. Sendo assim, há essa discrepância de LDO enviada até o limite
de 15/04 e PPA enviado até o limite de 31/08.
e) Errada. O PPA sendo aprovado, a LDO apresentará as metas e prioridades conforme o
previsto nele, não havendo essa alteração recorrente em regra geral.
Gabarito: D.
13.FGV/SEFAZ-AM/ 2022
De acordo com a Constituição Federal de 1988, nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem lei que autorize a inclusão, ou sem prévia
inclusão no(a)
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Orçamento Federal.
e) Orçamento de Capital.
Comentário: conforme CF/1988, art. 167, § 1º, “nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei
que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. “
Correto. Vide CF/1988.
a) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
b) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
c) Errada.Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
d) Errada. Não está em conformidade com o texto da CF/1988.
Gabarito: A.
14.FGV/CGU /2021
74
138
Ao avaliar o texto e anexos da Lei Orçamentária Anual (LOA) de um ente para um dado
exercício, um servidor da área de controle identificou um item que considerou incompatível para
esse instrumento. Porém, ao discutir o caso com outros colegas do seu departamento, o servidor
admitiu que estava equivocado. O item identificado pelo servidor na análise da LOA refere-se:
a) à definição da margem de expansão dos programas de duração continuada.
b) ao parâmetro para limitação de empenho em caso de frustração na arrecadação.
c) à previsão de alteração de alíquota de um tributo de competência do ente.
d) às previsões de despesas para exercícios seguintes.
e) à revisão de metas fiscais previstas na LDO.
Comentário: a LOA tem por finalidade a concretização dos objetivos e metas estabelecidos no
Plano Plurianual. É o que poderíamos chamar de orçamento por excelência ou orçamento
propriamente dito, realizando a previsão de receita e a fixação da despesa. Vejamos o texto
constitucional:
“Art. 165
§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento.”
Entre as alternativas, a única que se encaixa no conceito da LOA é a alternativa D.
a) Errada. Os programas de duração continuada estão previstos no PPA.
b) Errada. A LDO é que dispõe sobre a limitação de empenho.
c) Errada. A LDO dispõe sobre alteração da legislação tributária.
d) Correto. Conforme o conceito da LOA, está correta a previsão de receita e de despesa
nesse instrumento. Por esse motivo, incorre em erro o servidor ao afirmar o contrário.
e) Errada. Não há essa previsão para a LOA.
Gabarito: D.
15.FGV/CGU/2021
O processo de planejamento no âmbito da administração pública brasileira conta com
instrumentos legais que, de forma integrada, contribuem para a boa gestão dos recursos
públicos. Um desses instrumentos, o Plano Plurianual, é um dos mais desafiadores quanto à
elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de controle e da sociedade.
75
138
Um elemento desse instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo e com
outros entes é:
a) ausência de efetiva integração com a LDO.
b) dificuldade de alteração dos programas definidos.
c) excessivo detalhamento dos objetivos e metas.
d) falta de regulamentação dos critérios de regionalização.
e) inexistência de avaliação periódica dos programas.
Comentário: galera, essa é uma questão interessante de se resolver por eliminação. Vamos lá:
a) Errada. Há, sim, interação com a LDO e também com a LOA.
b) Errada. Existe, sim, a possibilidade de alterar os programas definidos mediante processo
de revisão do PPA. Galera, não esqueça que são instrumentos de planejamento; sendo
assim, são passíveis de revisão. Não há planejamento estático.
c) Errada. Não há essa dificuldade relacionada ao detalhamento dos objetivos e das metas.
Tal ação, inclusive, é necessária para auxiliar a ação fiscalizatória por parte dos órgãos
competentes.
d) Correto. Aqui chegamos a um ponto que realmente pode impor dificuldade. Ao longo
dos dispositivos constitucionais e legais referentes a orçamento, não são informados, ao
certo, esses critérios de regionalização, visto que deve ser trabalhado em Lei
Complementar, que ainda não foi editada.
e) Errada. Há, sim, avaliação periódica dos programas. Novamente, são instrumentos de
planejamento e são passíveis de revisão.
Gabarito: D.
16.FGV/SEFAZ-ES/2021
Em relação à lei orçamentária anual, analiseas afirmativas a seguir e assinale (V) para a
verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
( ) O orçamento fiscal é referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
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138
( ) O orçamento de investimento diz respeito a empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.
As afirmativas são, segundo a ordem apresentada, respectivamente,
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – V.
d) V – V – F.
e) F – F – F.
Comentário: de acordo com o § 5º do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária
Anual compreenderá:
“O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e as fundações instituídos e mantidos
pelo poder público. “
a) Correto. Todos os itens são verdadeiros.
b) Errada. Todos os itens são verdadeiros.
c) Errada. Todos os itens são verdadeiros.
d) Errada. Todos os itens são verdadeiros.
e) Errada. Todos os itens são verdadeiros.
Gabarito: A.
17.FGV/SEFAZ-ES/2021
O plano plurianual, considerando o mandato presidencial com início em 01/01/2019 e término
em 31/12/2022, tem vigência de
a) três anos, de 2019 a 2021.
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138
b) três anos, de 2020 a 2022.
c) quatro anos, de 2019 e 2022.
d) quatro anos, de 2020 a 2023.
e) cinco anos, de 2019 a 2023.
Comentário: o PPA será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro ano de
mandato, passando a vigorar, então, a partir do segundo ano de mandato e terminando no
primeiro ano do mandato subsequente. É de quatro anos o período de sua vigência NÃO
coincidente com mandato eletivo.
Conforme comando da questão:
● início do mandato - 01/01/2019; inicio do PPA - 01/01/2020 (2º ano de mandato);
● término do mandato - 31/12/2022; término do PPA - 31/12/2023 (1º ano do mandato
subsequente).
a) Errada. Não obedece à temporalidade correta.
b) Errada. Não obedece à temporalidade correta.
c) Errada. Não obedece à temporalidade correta.
d) Correto. Temporalidade correta conforme explicação acima.
e) Errada. Não obedece à temporalidade correta.
Gabarito: D.
18.FGV/TCE-PI/2021
A lei orçamentária anual do Estado Alfa estimou a receita e fixou a despesa pública para o
exercício financeiro a que se referia, tendo ainda previsto as despesas a serem realizadas nos três
exercícios seguintes, com a construção da barragem no Rio XX.
A previsão das despesas a serem realizadas nos exercícios seguintes, com a construção da
barragem, mostra-se
a) compatível com a ordem constitucional, pois se trata de um investimento plurianual.
b) compatível com a ordem constitucional, pois a hipótese versa sobre despesa corrente de
caráter plurianual.
78
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c) incompatível com a ordem constitucional, pois somente o plano plurianual pode alcançar mais
de um exercício.
d) compatível com a ordem constitucional, pois a lei orçamentária anual pode avançar para até
cinco exercícios.
e) incompatível com a ordem constitucional, pois a lei orçamentária anual não pode viger por
mais de um exercício.
Comentário: galera, muita atenção na parte do comando da questão que diz "A previsão das
despesas a serem realizadas nos exercícios seguintes", pois tal dispositivo representa uma
alteração dada pela EC 102/2019 que permite à LOA fazer previsões para mais de 1 exercício
financeiro. Vejamos:
art. 165,
“§ 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes,
com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento (incluído pela
Emenda Constitucional nº 102, de 2019).”
a) Correto. Em conformidade com a CF/1988.
b) Errada. Não está em conformidade com a CF/1988.
c) Errada. Não está em conformidade com a CF/1988.
d) Errada. Não está em conformidade com a CF/1988.
e) Errada. Não está em conformidade com a CF/1988.
Gabarito: A.
19.FGV/PC-RN/2020
Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, instaurou-se celeuma entre
os membros sobre a necessidade de lei complementar para aprovação do plano plurianual (PPA),
da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e da lei orçamentária anual (LOA). O relator da matéria
emitiu parecer pela desnecessidade de tal espécie normativa em todos esses casos.
Diante desse cenário, o relator:
a) tem razão, pois a Constituição da República de 1988 não exige lei complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
b) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir o PPA, mas não para a LDO e a LOA.
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138
c) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir o PPA e a LDO, mas não para a LOA.
d) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir a LDO, mas não para o PPA e a LOA.
e) não tem razão, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
Comentário: conforme a CF, todos os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA) são
editados mediante leis ordinárias. Vejamos:
“Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao
Orçamento Anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso
Nacional, na forma do regimento comum.”
a) Correto. Conforme texto da CF/1988.
b) Errada. Não está correto conforme texto da CF/1988.
c) Errada. Não está correto conforme texto da CF/1988.
d) Errada.Não está correto conforme texto da CF/1988.
e) Errada. Não está correto conforme texto da CF/1988.
Gabarito: A.
20.FGV/MPE RJ/2019
A Constituição da República de 1988 estabeleceu três instrumentos de planejamento e
orçamento. Sobre esses instrumentos, é INCORRETO afirmar que:
a) a Lei Orçamentária Anual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo.
b) o Plano Plurianual deverá estabelecer os programas de duração continuada.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento de conexão entre o PPA e o orçamento
anual.
d) o Plano Plurianual tem vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro exercício do
mandato do chefe do Poder Executivo.
e) a Lei Orçamentária Anual conterá três peças orçamentárias: o orçamento fiscal, o orçamento
de investimento das estatais e o orçamento da seguridade social.
Comentário:
a) Correta. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: o Plano Plurianual; as
diretrizes orçamentárias; os orçamentos anuais (art. 165, caput, da CF/1988).
80
138
b) Correta. A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as
diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e
outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º,
da CF/1988).
c) Correta. A LDO surgiu com o objetivo de ser o elo entre o planejamento mais próximo do
estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA). Sua relevância reside no fato de ter
conseguido diminuir a distância entre o plano e as LOAs, as quais dificilmente conseguiam
incorporar as diretrizes dos planejamentos existentes antes da CF/1988.
d) É a incorreta. O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. A vigência
do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do
Executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
e) Correta. Segundo a CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal,o orçamento da
Seguridade Social e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais).
Gabarito: D.
21.FGV /DPE RJ/2019
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma importante inovação trazida pela Constituição da
República de 1988 ao ordenamento político brasileiro, estipulando metas e prioridades da
Administração Pública. Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e
outros riscos fiscais imprevistos.
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de lei
ordinária específica para a matéria.
c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente.
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Comentário:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: E.
22.FGV /DPE RJ/2019
81
138
Conforme previsto na Constituição da República de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos
instrumentos do planejamento público, que estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. Em relação ao processo
orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato do chefe do Poder Executivo, é
correto afirmar que:
(A) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo.
(B) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro
ano do mandato seguinte.
(C) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo
ano do mandato seguinte.
(D) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro
ano do mandato seguinte.
(E) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo
variar entre dois e quatro anos desde o início do mandato.
Comentário:
A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do
chefe do Executivo e terminando no primeiro exercício financeiro do mandato subsequente.
Gabarito: B.
23.FGV/Câmara Municipal de Salvador/2018
Os instrumentos de planejamento previstos na Constituição da República de 1988 apresentados
na figura têm prazos e conteúdos específicos para auxiliar na gestão e no controle dos recursos
públicos. Esses instrumentos são elaborados sob a forma de lei, com a seguinte configuração:
a) apenas o PPA e a LOA são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
b) apenas a LDO e a LOA são elaboradas por iniciativa do Poder Executivo.
c) a LOA é elaborada por uma comissão mista com representantes dos Poderes Executivo e
Legislativo.
d) todos os instrumentos são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
e) todos os instrumentos são elaborados por iniciativa do Poder Legislativo.
Comentário:
82
138
“Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão (art. 165, caput, da CF/1988):
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.”
Logo, todos os instrumentos são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
Gabarito: D.
24. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018)
No processo de elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual, conforme disposições
constitucionais, o prazo para envio da proposta para apreciação é até:
a) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.
b) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.
c) quatro meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
d) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
e) oito meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.
Comentário:
Quanto aos prazos, a Lei Orçamentária Anual federal segue o ADCT. O projeto da Lei
Orçamentária Anual deverá ser encaminhado ao Legislativo quatro meses antes do término do
exercício financeiro (31 de agosto) e devolvido ao Executivo até o encerramento da sessão
legislativa (22 de dezembro) do exercício de sua elaboração.
Gabarito: A.
25.FGV/SEFIN RO/2018
De acordo com a Constituição da República, sob pena de crime de responsabilidade, nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão
a) nas diretrizes orçamentárias.
b) no plano plurianual.
c) no anexo de metas fiscais.
d) no orçamento anual.
e) no orçamento bianual.
Comentário:
83
138
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem
prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de
responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).
Gabarito: B.
26.FGV/SEFIN RO/2018
Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.
(A) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício.
(B) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício.
(C) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.
(D) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(E) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
Comentário:
a) b) e c) Erradas. A LOA deve conter uma estimativa das receitas e a fixação das despesas em
um exercício.
d) Correta. A LOA deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
e) Errada. A LOA deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, incluindo as fundações
instituídas e mantidas pelo poder público.
Gabarito: D.
27.FGV/CGM Niterói /2018
Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orçamentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I. Orçamento Fiscal
II. Orçamento de Investimento das Estatais
III. Orçamento de Seguridade Social
II. Orçamento de Investimento das Estatais
( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente
( ) Pagamento de Bolsa-Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal
84
138
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.
Comentário:
(II) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente. Os investimentos das
estatais não dependentes (ou independentes) integram o orçamento de investimento das
estatais.
(III) Pagamento de Bolsa-Família. É assistência social, logo integra o orçamento de
Seguridade Social (Saúde, Previdência e Assistência Social).
(I) Amortização da dívida pública federal. Não é investimento das estatais não dependentes,
tampouco Seguridade Social. Logo, integra o orçamento fiscal.
Logo, a sequência é II – III – I.
Gabarito: D.
28.FGV/ALE RO/2018
Em relação à despesa salarial da ALE-RO, é correto afirmar que pertence à esfera orçamentária
relativa ao orçamento
a) da Seguridade Social.
b) Fiscal.
c) de Investimento.
d) Base zero.
e) Extrafiscal.
Comentário:
A despesa salarial da Assembleia Legislativa não é investimento das estatais não dependentes,
tampouco Seguridade Social. Logo, integra o orçamento fiscal.
Gabarito: B.
29.FGV /SEPOG RO/2017
85
138
Com relaçãoao Plano Plurianual, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo o plano plurianual, para sua aprovação e sanção
presidencial.
( ) A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a
continuidade administrativa.
( ) No plano plurianual, estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as
grandes obras que serão feitas.
( ) O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da
Administração direta e indireta.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F – V – V – F.
b) V – F – V – F.
c) V – V – F – F.
d) F – F – V – V.
e) V – F – F – V.
Comentário:
(F) Cabe ao Congresso (Poder Legislativo) aprovar o Plano Plurianual.
(V) A passagem do Plano Plurianual de um governo para outro ocorre para promover a
continuidade administrativa; por isso o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em
vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato
seguinte.
(V) Literalmente, no Plano Plurianual, estão definidas as diretrizes, os objetivos e as metas do
governo, inclusive as grandes obras que serão feitas. Entretanto, ao fazer isso, o PPA está
também definindo prioridades. O item não foi bem elaborado porque, literalmente, o que trata
de metas e prioridades é a LDO. A única resposta possível desse item é V, pois, caso contrário,
não teríamos resposta na questão.
(F) A lei orçamentária anual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades
da Administração direta e indireta.
Logo, as afirmativas são, respectivamente, F – V – V – F.
Gabarito: A.
30.FGV /MRE/ 2016
86
138
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento que auxilia no planejamento
orçamentário das entidades públicas brasileiras, a partir das disposições constitucionais e legais.
Considerando tais disposições, é correto afirmar que a LDO deve:
(A) apresentar o orçamento fiscal para cada poder e órgão da administração direta.
(B) apresentar o orçamento de investimento das empresas estatais.
(C) consignar dotação para investimentos com prazo superior a doze meses.
(D) dispor sobre as alterações na legislação tributária.
(E) ser elaborada no primeiro ano de mandato para vigência nos demais anos.
Comentário
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: D.
31.FGV/IBGE/2016
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da Federação para um dado exercício
continha o seguinte trecho:
“As metas e prioridades da Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que se
refere esta lei serão estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual - PPA para os próximos
quatros anos, a ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano.”
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e
sabendo que o município obedece aos prazos legais, essa LDO refere-se:
(A) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo.
(B) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo.
(C) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo.
(D) ao último ano de mandato do Poder Executivo.
(E) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.
Comentário:
Relembro que a LDO é elaborada e enviada pelo Poder Executivo ao Legislativo no ano anterior
àquele a que se refere. Por exemplo, uma LDO que se refere a 2017 foi enviada ao Legislativo
até 15 de abril de 2016.
O trecho que está na LDO menciona o PPA que será enviado naquele ano, ou seja, trata-se de
uma LDO que está sendo elaborada no primeiro ano de mandato e, portanto, refere-se ao
segundo ano de mandato.
Gabarito: B.
87
138
32.FGV/TJ SC/2015
Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e devem
ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir efetivamente no
processo de planejamento. Se, na esfera estadual, houve eleições no ano de 2010 e os prazos do
processo orçamentário foram obedecidos, é correto afirmar que:
(A) em 2011 entrou em vigor um novo PPA.
(B) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.
(C) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.
(D) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.
(E) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.
Comentário:
a) Errada. Se a eleição foi em 2010, o início do mandato dá-se em 2011, quando estará
vigendo o PPA 2008-2011. Assim, em 2011, não entrará em vigor um novo PPA.
b) Errada. A LOA do segundo ano do novo mandato (2012) foi aprovada no ano anterior
(2011), pela nova gestão, para viger em 2012.
c) Correta. O projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias será encaminhado até oito
meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o
encerramento do primeiro período da sessão legislativa. Temos que, no 1º ano do mandato do
Executivo, é aprovada a LDO para o ano seguinte antes do envio do PPA!
d) Errada. O PPA não se confunde com o mandato do chefe do Executivo. O PPA é
elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua
vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Assim, o governo eleito em 2010 não
foi responsável pela execução de todos os programas do PPA elaborado na gestão, pois
executará programas da gestão anterior no primeiro ano de mandato, de forma que restarão
programas pendentes para a execução no primeiro ano da gestão subsequente.
e) Errada. A LOA do último ano do PPA da gestão, ou seja, a LOA do primeiro ano de
mandato, foi elaborada pelo governo anterior.
Gabarito: C.
33.FGV/DPE RO/2015
88
138
Dado que a última eleição para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA elaborado
pelo governo eleito neste ano:
a) terá vigência até o final de 2018.
b) terá vigência a partir do início de 2015.
c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato.
d) deverá ser votado até o final de 2015.
e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.
Comentário:
O PPA é elaborado e aprovado no primeiro ano de governo (no caso, em 2015) e entra em vigor
no segundo ano (2016). A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato
seguinte (2019).
Gabarito: D.
34.FGV / TJ RO/2015
Um dos objetivos da elaboração do Plano Plurianual é:
a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos compensatórios.
b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada.
c) definir as metas e prioridades da administração pública federal.
d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas estatais.
Comentário:
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os
objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da
CF/1988).
Gabarito: B.
35.FGV/DPE MT/2015
Com relação às Leis de iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa verdadeira e F
para a falsa.
( ) A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública, disporá sobreas
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas
para o exercício financeiro.
89
138
( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada. As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, V e V.
c) F, F e V.
d) F, V e F.
e) V, V e V.
Comentário:
(V) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
(V) A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o Poder Público prevê a arrecadação de
receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano.
(V) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os
objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da
CF/1988).
Logo, as afirmativas são, respectivamente, V, V e V.
Gabarito: E.
36.FGV/CGE MA/ 2014
Assinale a alternativa que completa corretamente o fragmento a seguir.
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.
(A) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de forma regionalizada.
(B) as metas e as prioridades da Administração Pública.
(C) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
(D) o orçamento de investimento das empresas estatais.
(E) as alterações na legislação tributária.
Comentário:
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os
objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
90
138
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada (art. 165, § 1º, da
CF/1988).
Gabarito: A.
37.FGV/Funarte/2014
Conforme disposto no artigo 165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e
apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as diretrizes, objetivos e
metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato.
Esse plano é denominado:
(A) Plano de Metas.
(B) Plano Estratégico.
(C) Plano de Governo Integrado.
(D) Plano Plurianual.
(E) Plano Quadrienal de Governança.
Comentário:
O Plano Plurianual – PPA é o instrumento de planejamento do governo federal que estabelece,
de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de
duração continuada. Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no
segundo exercício financeiro do mandato do chefe do Executivo e terminando no primeiro
exercício financeiro do mandato subsequente.
Gabarito: D.
38.FGV/ TJ GO/2014
A Constituição previu que a realização da despesa pública será precedida pela apreciação de
três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual (PPA) é a mais estratégica. O PPA foi
concebido para ser um instrumento de planejamento estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação pelo
Congresso
Nacional.
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a
formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais.
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da Administração Pública
Federal.
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas por
parte dos órgãos da Administração Pública Federal.
91
138
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.
Comentário:
a) Errada. O PPA dispõe sobre as metas e os objetivos da Administração Pública Federal e
deve ser aprovado pelo Congresso Nacional.
b) Correta. O PPA orienta a formulação das leis orçamentárias e dos planos setoriais e
regionais. Segundo o ADCT, a vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do Executivo e terminando no primeiro exercício
financeiro do mandato subsequente. A ideia é manter a continuidade dos programas. Assim,
pode-se dizer que o PPA estabelece um acordo político para além do mandato presidencial.
c) e d) Erradas. O PPA não dificulta a execução de políticas públicas, tampouco estabelece
prazo para a execução de despesas.
e) Errada. O PPA não constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.
Gabarito: B.
39.FGV /DPE RJ/2014
Processo de Aprovação de Orçamento
“A presidente Dilma Rousseff sancionou com vários vetos o projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) da União para 2014, na virada da quinta para esta sexta-feira. Nenhum
deles, entretanto, atingiu o artigo 52, que torna obrigatória a execução orçamentária e
financeira, de forma equitativa, da programação de despesas incluídas no orçamento por
emendas parlamentares individuais.
A LDO resultante da sanção parcial foi publicada em edição extra do ‘Diário Oficial da União’
que circula hoje com data de ontem. Ao converter o projeto na Lei 12.919/2013 preservando a
regra do ‘orçamento impositivo’, a presidente cumpriu acordo firmado com o Congresso para
viabilizar politicamente a aprovação da lei orçamentária de 2014, concluída na madrugada do
último dia 18. O Congresso só aprovou a proposta para a LDO de 2014 em novembro passado,
quando o orçamento do ano que vem já estava em fase avançada de tramitação. Um dos
motivos da demora foi a polêmica em torno da regra do orçamento impositivo, que também é
objeto de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).”
(http://www.valor.com.br/politica/3381006/dou-publica-ldo-2014-vetos-de-dilma-nao-atingemor
camento-impositivo)
Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014
relatadas no texto ”Processo de Aprovação de Orçamento”, é correto afirmar que a sua
elaboração foi orientada pela
(A) disponibilidade na pauta de votações do Congresso Nacional em 2013.
92
138
(B) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014.
(C) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 2001.
(D) aprovação da regra relativa ao “orçamento impositivo” para 2014.
(E) lei que instituiu o Plano Plurianual para o período 2011-2014.
Comentário
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: B.
40.FGV /Funarte/2014
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas que serão arrecadadas no ano subsequente
ao de sua elaboração e fixa as despesas que o governo pretende realizar com os recursos. Essa
lei contém três orçamentos, que são:
(A) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas.
(B) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
(C) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas.
(D) saúde, educação e previdência social.
(E) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
Comentário:
Segundo a CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o
orçamento de investimento das empresas (ou investimentosdas estatais).
Gabarito: E.
41. FGV /Funarte/2014
Para responder as duas questões seguintes, considere o texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos rumos da
política fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no
Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das
contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) -
proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-anuncia-cortedo-orcamentod
e-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)
93
138
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
(A) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Plano Plurianual.
(E) Plano Orçamentário Anual.
Comentário:
A Lei Orçamentária Anual é o instrumento pelo qual o poder público prevê a arrecadação de
receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por
excelência ou o orçamento propriamente dito.
Gabarito: B.
42. FGV /Funarte/2014
O documento que contém as metas do orçamento anual, em consonância com o
Plano
Plurianual, é:
(A) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Legislação Tributária.
(E) Plano Orçamentário Anual.
Comentário:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: C.
43.FGV /Pref. de Cuiabá/2014
Conforme prevê a Constituição da República, a Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I. o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II. o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
94
138
III. o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos
pelo Poder Público.
Ainda segundo a Constituição da República, dois desses três orçamentos, “compatibilizados
com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,
segundo critério _____”.
Assinale a opção que indica os dois orçamentos que se prestam a reduzir desigualdades
inter-regionais e o critério que preenche a lacuna do fragmento acima.
(A) I e II populacional.
(B) I e III populacional.
(C) II e III geográfico.
(D) I e II geográfico.
(E) II e III populacional.
Comentário:
Os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o Plano Plurianual,
terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério
populacional (art. 165, § 7º, da CF/1988).
Gabarito: A.
44.FGV – Contador – Sudene – 2013
Quanto ao orçamento público, analise as afirmativas a seguir.
I. O Poder Legislativo é responsável pela aprovação da proposta orçamentária elaborada pelo
Poder Executivo, bem como pelo controle da execução orçamentária.
II. O instrumento constitucional de planejamento que liga o Plano Plurianual de investimento
com a Lei de Diretrizes Orçamentárias, é a Lei Orçamentária Anual.
III. A Lei Orçamentária Anual é exclusiva para as receitas e despesas públicas, sendo aprovada no
todo ou em partes de acordo com sua divisão em orçamento fiscal, da seguridade social e de
investimentos em empresas estatais.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentário:
I) Correto. O Poder Legislativo é responsável pela aprovação e pelo controle do orçamento. O
Poder Executivo é responsável pela elaboração e pela execução da LOA.
II) Errado. O instrumento constitucional que liga o Plano Plurianual com a Lei Orçamentária Anual
é a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
95
138
==8f5==
III) Errado. A Lei Orçamentária Anual é aprovada no todo. Segundo o princípio da unidade, o
orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada
ente da Federação em cada exercício financeiro.
Gabarito: A
45.FGV/ TJ AM/2012 - Adaptada
Os instrumentos de planejamento utilizados na administração pública são definidos como: Plano
Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei de Orçamento Anual (LOA).
A esse respeito, leia o fragmento a seguir.
“A Lei _____ compreenderá _____ e prioridades da administração pública federal, estabelecerá
as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da
dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação _____ e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.”
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
(A) de Diretrizes Orçamentárias - as metas – tributária.
(B) de Orçamento Anual - as metas – orçamentária.
(C) do Plano Plurianual - as metas – orçamentária.
(D) Diretrizes Orçamentárias - as metas – orçamentária.
(E) Diretrizes Orçamentárias - as metas – tributária.
Comentário:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: A.
46.FGV DETRAN RN /2010
Segundo o § 5º do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual compreenderá:
A) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento-programa.
B) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento.
C) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social.
D) Somente as despesas correntes e de capital.
96
138
E) O orçamento fiscal, o plano plurianual e as diretrizes orçamentárias.
Comentário
Segundo a CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o
orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais).
Gabarito: C.
47.FGV/DETRAN RN/2010
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração
Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento e ainda orientará a elaboração do seguinte instrumento de
planejamento:
A) Plano Plurianual.
B) Lei Orçamentária Anual.
C) Plano Diretor.
D) Lei Orgânica.
E) Manual de Controle Interno.
Comentário:
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Resposta: alternativa B.
Gabarito: B.
48.FGV/CAERN/2010 - Adaptada
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, criada pela atualCarta Magna, inovou em matéria
orçamentária ao estabelecer uma ponte, um link entre o PPA e a LOA. Nesse diapasão, compete
à LDO, com base no previsto no PPA, entre outros aspectos, elencar as metas e prioridades que
deverão ser observadas na confecção do orçamento. Considerando o enunciado na Carta Magna
e em outros normativos aplicáveis, é possível afirmar que ela NÃO conterá:
a) Diretrizes de política fiscal e respectivas metas.
b) Alterações da legislação tributária.
c) Política de aplicação das agências de fomento.
97
138
d) A totalidade dos programas de trabalho a serem executados no próximo exercício,
discriminados até o nível “subelemento de despesa”.
e) Política de pessoal.
Comentário:
a) b) c) Corretas. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da
administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas,
em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei
Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política
de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
d) É a incorreta. Não cabe a nenhum dos instrumentos de planejamento e orçamento conter
a totalidade dos programas de trabalho a serem executados no próximo exercício, discriminados
até o nível “subelemento de despesa”.
e) Correta. De acordo com o art. 169 da CF/1988, é necessária autorização específica na
LDO em vários aspectos no que tange à política de pessoal.
Gabarito: D.
49.FGV / Senado/2008
A respeito da disciplina constitucional da elaboração do orçamento público, assinale a
alternativa incorreta.
(A) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei.
(B) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
(C) Cabe a lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
(D) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, será obrigatoriamente incluído na lei orçamentária anual.
(E) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da
União, excluídas as entidades de administração indireta que possuam autonomia econômica e
financeira.
Comentário:
98
138
As quatro primeiras alternativas abordam corretamente as disposições constitucionais referentes
aos instrumentos de planejamento e orçamento.
A alternativa E exclui as entidades de administração indireta que possuam autonomia econômica
e financeira, o que está incorreto. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal
referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Gabarito: E.
50.FGV /TCM PA/2008
Assinale a alternativa que indique corretamente a lei que estabelece as metas e prioridades da
administração, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, bem como dispõe
sobre as alterações na legislação tributária.
(A) Lei Orçamentária Anual.
(B) Lei de Crédito Adicional.
(C) Lei Específica de Alteração do PPA.
(D) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) Lei do Plano Plurianual de Investimentos.
Comentário
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento (art. 165, § 2º, da CF/1988).
Gabarito: D.
51.FGV /TCM PA/2008
Com base na Constituição da República de 1988, assinale a afirmativa incorreta.
(A) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais.
(B) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
(C) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
99
138
(D) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
Comentário
A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo poder público.
Logo, a alternativa C está incorreta. As demais replicam vários pontos exatamente como
estudados nesta lista de questões.
Gabarito: C.
52.FGV /MinC/2006
O Plano Plurianual é um dos principais instrumentos de planejamento governamental instituído
pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 165, prevê como principal finalidade:
(A) estabelecer as diretrizes, objetivos e metas do Governo para as despesas de capital e
outras decorrentes delas e para as relativas a programas de duração continuada.
(B) estabelecer as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente.
(C) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento e os
investimentos das empresas estatais para o período de mandato do governante.
(D) estabelecer o equilíbrio entre receitas e despesas, de modo a não comprometer as metas
do resultado primário e do superávit financeiro, previamente determinadas.
(E) estabelecer os propósitos, objetivos e metas que o Governo deseja alcançar,
identificando os custos dos programas propostos para consecução dos objetivos de longo e
médio prazos.
Comentário:
O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento do governo federal que estabelece, de
forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para
as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
continuada.
Gabarito: A.
53.FGV /MinC/2006
100
138
Assinale a alternativa que contém corretamente os orçamentos contidos na Lei Orçamentária
Anual (LOA):
(A) Fiscal, de Custeio e de Investimentos.
(B) Monetário, de Investimentos e de Custeio.
(C) Fiscal, de Investimentos e da Seguridade Social.
(D) Monetário, Fiscal e da Seguridade Social.
(E) Global, Fiscal e da Saúde.
Comentário:
De acordo com a CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social
e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais).
Gabarito: C.
101
138
LISTA DE QUESTÕES
CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Contabilidade/2023
No processo de planejamento dos entes públicos, estão previstos instrumentos de
planejamento de curto e médio prazos com objetivos e conteúdos específicos parafavorecer a
melhoria da gestão dos recursos públicos.
Ao se analisar o conjunto das peças orçamentárias de um ente, um item previsto em
instrumento com perspectiva de médio prazo, mas com reflexos no orçamento anual, é(são)
a) a definição de condições para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
b) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
c) o orçamento de investimento das empresas estatais.
d) as normas para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos do
orçamento.
e) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada.
2. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Na elaboração do Plano Plurianual, de acordo com as disposições constitucionais, os objetivos,
as diretrizes e as metas da Administração Pública Federal devem ser estabelecidas
a) a partir de critérios de desempenho
b) de forma regionalizada
c) em conformidade com a LDO
d) em alinhamento ao programa de governo
e) para atendimento das metas fiscais
3. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
Segundo a Constituição Federal e Leis Complementares, no Brasil, a Lei do Plano Plurianual de
Ação (PPA) deve dispor sobre as(os)
102
138
a) limitações para a elaboração das propostas orçamentárias do Poder Judiciário e do Ministério
Público.
b) diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e
programas de duração continuada.
c) autorizações para a concessão de vantagens ou de aumentos de remuneração e criação de
cargos.
d) avaliações de resultados dos programas financiados com recursos do orçamento federal.
e) riscos fiscais, ou seja, situações que podem impactar as metas estabelecidas.
4. CESGRANRIO - Ass Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2016
O processo orçamentário no Brasil é conduzido a partir de instrumentos de planejamento
legalmente regulamentados e adotados por todos os entes da Federação.
O instrumento que estabelece as diretrizes, objetivos e metas da administração pública é o(a)
a) Plano Plurianual
b) Anexo de Metas Fiscais
c) Anexo de Riscos Fiscais
d) Lei Orçamentária Anual
e) Lei de Diretrizes Orçamentárias
5. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
Em determinado município brasileiro, o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de
quatro anos. Assim como a União e os Estados, os municípios têm de elaborar o Plano Plurianual
(PPA).
Considerando as informações dadas e as normas e prazos para elaboração do PPA dispostos na
Constituição Federal,
a) o município é governado pelo prefeito Y no período de 2012-2015.
b) o PPA do município, elaborado pelo prefeito Y, tem o período de 2013-2016.
103
138
c) o orçamento do primeiro ano de mandato obedece às definições do PPA elaborado pelo
prefeito anterior.
d) o prefeito Y não executa o último ano de mandato, que fica sob responsabilidade do seu
sucessor.
e) todas as leis de diretrizes orçamentárias do mandato do prefeito Y são orientadas pelo PPA
elaborado em sua gestão.
6. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Economia/2018
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) exerce um papel importante no sistema orçamentário
federal brasileiro. Essa lei
a) estabelece um plano de quatro anos para a ação governamental.
b) orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA).
c) inclui o orçamento monetário relativo às políticas e às ações do Banco Central do Brasil.
d) é aprovada anualmente, após a elaboração do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).
e) é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e investimentos das empresas.
7. CESGRANRIO - Ana (FINEP)/FINEP/Crédito, Finanças e Orçamento/2014
As metas e as prioridades da Administração Pública Federal para o exercício financeiro seguinte,
inclusive no que diz respeito às mudanças tributárias e às despesas de capital, são estabelecidas,
anualmente, pela Lei de
a) Metas Prioritárias
b) Responsabilidade Fiscal
c) Diretrizes Orçamentárias
d) Plano Plurianual
e) Planejamento Estratégico
Gabarito: C
Comentários:
104
138
O conceito da LDO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988. Segundo o art. 165,
§ 2º:,
" A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância
com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual,
disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das
agências financeiras oficiais de fomento. ".
8. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Administração Geral/2014
O orçamento público no Brasil é executado de forma cíclica, a partir de instrumentos de
planejamento previstos no texto constitucional e na legislação complementar, os quais
apresentam diversos conteúdos destinados a subsidiar o processo de planejamento e execução
orçamentária. A avaliação de passivos contingentes e de outros riscos capazes de afetar as
contas públicas é uma informação relevante para a gestão do orçamento público.
Essa informação deve ser encontrada na(o)
a) Lei Orçamentária Anual
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias
c) Plano Plurianual
d) Relatório de Gestão Fiscal
e) Relatório Resumido da Execução Orçamentária
9. CESGRANRIO - Aud (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
No Projeto de Lei Orçamentária Anual, os recursos e autorizações de despesas referentes a uma
entidade autárquica que regula a área de inovação e tecnologia devem constar no orçamento
a) financeiro
b) especial
c) setorial
d) fiscal
e) de investimento
105
138
10. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O modelo de gestão do Plano Plurianual 2012-2015 inovou ao
a) introduzir o “Pacto de Concertação”, que é um instrumento de gestão que facilita a
conciliação de interesses nacionais e locais.
b) introduzir o conceito “deslizante” no plano, com uma base permanente horizontal de
planejamento e uma projeção do exercício financeiro em cada revisão do plano.
c) propor, de forma conjunta, uma gestão estratégica e tático-operacional ao mesmo tempo em
que seguia critérios de eficiência, eficácia e efetividade.
d) propor estruturas simples e pragmáticas, dispensando ações de monitoramento, o que agiliza
a oferta pública de bens e serviços.
e) separar a gestão em três dimensões: estratégica, tática e operacional, permitindo maior
comunicação e coordenação entre órgãos do governo.
11. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O Plano Plurianual (PPA) é um dos instrumentos de planejamento previstos na Constituição
Federal de 1988.
Sua finalidade principal é
a) definir as prioridades da administração pública federal, estadual e municipal, além das
despesas de custeio e de capital para o exercício financeiro subsequente.
b) definir critérios de regionalização dos investimentos privados que concorrem para atenuar as
desigualdades regionais, por meio de programas de duração continuada.
c) estabelecer as políticas de aplicação e investimentos das agências financeiras oficiais de
fomento e as prioridades dos programas de duração continuada.
d) estabelecer as prioridades na alocação dos recursos dos orçamentos anuais e a promoção das
ações do governo em termos de investimentos nos projetos nacionais.
e) estabelecer, de forma regionalizada, diretrizes, objetivos e metas da administração pública
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para os programas de duração
continuada.
12. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As políticas do Governo Federal deverão conformar-se com as leis orçamentárias, inclusive com
a Lei nº 12.593, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Plano Plurianual da União para o período
de 2012 a 2015. Nessa esteira, os Programas do Governo Federal relativos ao Enfrentamento do
106
138
Racismo e Promoção da Igualdade Racial; Cidadania e Justiça; Planejamento Urbano; Resíduos
Sólidos; Trabalho, Emprego e Renda são exemplos de programas temáticos
a) sociais
b)de infraestrutura
c) de desenvolvimento produtivo
d) ambientais
e) especiais
13. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
O Plano Plurianual - PPA da União Federal instituído mediante lei para o período de 2012 a 2015
visa a declarar as escolhas do Governo e da sociedade, e sinaliza os meios para a implementação
das políticas públicas, bem como orienta a ação do estado para alcançar os objetivos
pretendidos.
Nessa linha, uma das principais inovações trazidas pelo PPA em sua estrutura baseia-se:
a) nas disposições relativas às despesas com pessoal.
b) nas disposições relativas à administração da dívida pública.
c) nos limites para elaboração da proposta orçamentária de cada poder.
d) na inclusão dos objetivos e iniciativas e exclusão das ações, assim o elo entre o PPA e a Lei
Orçamentária Anual – LOA passa a ser a iniciativa.
e) na inclusão nas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas
de capital para o exercício subsequente.
14. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Planejamento e Gestão/2013
As diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública para as despesas de capital e
outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada são, de forma
regionalizada, objeto de Lei
a) Orçamentária Anual
b) de Diretrizes Orçamentárias
107
138
==8f5==
c) do Plano Plurianual
d) Delegada
e) Orçamentária Monetária
15. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
Um dos instrumentos importantes na administração pública brasileira, previsto na Constituição
de 1988, é o Plano Plurianual (PPA).
A lei que institui o PPA
a) tem vigência de um ano.
b) inclui programas cuja execução ultrapassa um exercício financeiro anual.
c) inclui apenas as despesas correntes do governo no ano fiscal.
d) é de iniciativa do Poder Legislativo.
e) é de iniciativa do Poder Judiciário.
16. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Direito/2013
De forma regionalizada, as diretrizes e metas da Administração Pública Federal para as despesas
de capital e outras delas decorrentes e também para as relativas aos programas de duração
continuada estarão previstas na Lei de(do)
a) Orçamento Fiscal
b) Orçamento Bimestral
c) Orçamento Monetário
d) Diretrizes Orçamentárias
e) Plano Plurianual
108
138
17. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
O artigo 165 da Constituição Federal determinou que a Lei Orçamentária Anual (LOA) fosse
composta por três orçamentos: Fiscal, de Investimento das Empresas Estatais e da Seguridade
Social. No entanto, existem despesas que não podem ser contempladas com recursos. A Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013 apresenta diversas vedações de recursos.
NÃO constitui uma dessas vedações a
a) compra de títulos públicos por parte de entidades da administração pública federal indireta.
b) aquisição, locação ou arrendamento de imobiliário e equipamento para unidades residenciais
funcionais.
c) assistência social de todos os órgãos e entidades vinculados à Seguridade Social.
d) transferência a entidades privadas de recursos destinados à realização de eventos no âmbito
do Ministério da Cultura.
e) concessão de qualquer benefício a agentes públicos com a finalidade de moradia.
18. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um dos instrumentos de planejamento previstos na
Constituição Federal e também na legislação complementar. A elaboração desse instrumento
contempla uma série de conteúdos que visam a dar suporte à elaboração e à execução do
orçamento anual.
NÃO faz(em) parte do conteúdo que deve constar na LDO:
a) Anexo de metas fiscais, com a evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios,
destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
b) Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de
expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
c) Demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas
definidos no plano plurianual.
d) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas
financiados com recursos dos orçamentos.
e) Metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o
exercício financeiro subsequente.
109
138
19. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei de Diretrizes Orçamentárias, no âmbito da administração pública brasileira, possui várias
características importantes, dentre as quais NÃO se encontra a seguinte:
a) autorizar a concessão de vantagens e aumentos de remuneração aos servidores.
b) dispor sobre alterações tributárias como a previsão de novos tributos.
c) dispor sobre a política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento.
d) estabelecer os objetivos das despesas de capital para quatro exercícios financeiros
consecutivos.
e) ser iniciativa do Chefe do Poder Executivo.
20. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
Observe as afirmações a seguir concernentes à Lei Orçamentária Anual (LOA).
I – A LOA define a gestão dos recursos públicos, ou seja, as despesas do exercício são
executadas com base nas autorizações feitas por meio dela, salvo por mecanismo de
créditos adicionais.
II – O projeto de lei da LOA deve ser aprovado até o fim do período da sessão legislativa
(22 de dezembro).
III – O projeto de lei da LOA é orientado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, a fim de
contemplar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e perseguir as metas
definidas no exercício financeiro.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
110
138
21. CESGRANRIO - Ana (IBGE)/IBGE/Orçamento e Finanças/2013
A elaboração do orçamento determina a apresentação de tabelas com receitas e despesas para
análise e aprovação dos órgãos que irão participar do ato decisório final.
Dentre os itens obrigatórios da proposta, deve constar a receita
a) prevista para o exercício a que se refere a proposta.
b) prevista para os dois exercícios posteriores à proposta.
c) referida para o triênio posterior à proposta.
d) referida para o quadriênio posterior à proposta.
e) projetada para os cinco anos posteriores ao orçamento.
22. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
Um cidadão, preocupado com as questões orçamentárias, procura entender o mecanismo de
transferência de valores entre entidades públicas.
Ele constata que, em termos orçamentários, as cotas de receita que uma entidade pública deve
transferir a outra devem ser incluídas no orçamento da entidade obrigada a transferência como
a) receita
b) crédito
c) despesa
d) suplemento
e) complemento
23. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2013
A lei orçamentária anual tem limitações na sua elaboração estabelecidas por
a) decreto do Poder Executivo
b) resolução da Câmara dos Deputados
c) decreto legislativo do Senado
d) lei de diretrizes orçamentárias
111
138
e) regulamento administrativo
24. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Ciências Econômicas/2013
A Lei Orçamentária Anual estabelece as ações a serem executadas para viabilizar as diretrizes,
objetivos e metas do Plano Plurianual (PPA).
Em consequência, essa lei
a) compreende o orçamento da seguridade social e de todos os órgãos e entidades a ela
relacionados.
b) inclui os investimentos de todas as empresas no país, públicas e privadas.
c) orienta a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
d) possui vigência plurianual como o PPA.
e) substitui a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
112
138
GABARITO
1. E
2. B
3. B
4. A
5. C
6. B
7. C
8. B
9. D
10.E
11.E
12.A
13.D
14.C
15.B
16.E
17.C
18.C
19.D
20.E
21.A
22.C
23.D
24.A
113
138
LISTA DE QUESTÕES
1. FGV/Pref RJ/2023
Ao elaborar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para um exercício que
correspondia ao primeiro ano de mandato,a recém-formada equipe de planejamento de um
dado Município precisa atentar para um dispositivo constitucional, o qual dispõe que o referido
ente deve:
a) adotar, proporcionalmente à sua receita, as metas fiscais definidas no âmbito federal.
b) conduzir sua política fiscal de forma a manter a dívida pública em níveis sustentáveis.
c) definir um percentual limite da sua receita corrente líquida que pode ser comprometido com
endividamento.
d) observar as diretrizes fiscais estabelecidas pelo respectivo Estado.
e) submeter o projeto à apreciação do respectivo tribunal de contas.
2. FGV - Cont (CGM RJ)/Pref RJ/2023
O planejamento é uma atividade importante para possibilitar a execução de políticas públicas
bem formuladas que geram benefícios a toda a sociedade. Por isso, a Constituição da República
de 1988 prevê instrumentos que formalizam esse processo para todas as esferas governamentais.
O instrumento que estima a receita e fixa a despesa de um ente para um determinado exercício
também:
a) deve apresentar a despesa fixada por poder e órgãos, que em geral reflete a estrutura
administrativa do ente.
b) deve instituir fundos para a cobertura de despesas extraordinárias.
c) deve vincular a aplicação de receitas de capital em investimentos em atividades finalísticas.
d) pode autorizar a concessão de garantias a órgãos e entidades da sua estrutura.
e) pode autorizar percentual da despesa fixada para a abertura de créditos adicionais especiais.
114
138
3. FGV/CGM RJ/2023
Os instrumentos de planejamento dos entes da administração pública têm seus conteúdos
básicos dispostos no texto constitucional, tendo em vista assegurar a consistência do processo
em todos os níveis de governo.
Nesse contexto, a Lei que estimar a receita e fixar a despesa para o exercício:
a) deverá apresentar termos para estabelecimento da programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolso.
b) não deverá incluir autorização para contratação de operações de crédito, que cabe à lei
específica.
c) poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais.
d) poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, detalhando investimentos
plurianuais e em andamento.
e) poderá dispor sobre parâmetros para iniciativa de lei para fixação das remunerações no âmbito
do respectivo Poder Legislativo.
4. FGV /TCE ES/2023
No processo de planejamento da ação pública, os entes precisam definir seus objetivos e metas
para um determinado período. Um servidor recém-empossado, que foi designado para a instância
de planejamento de um ente público, estava em dúvida sobre onde os objetivos e metas da
administração do ente para as despesas relativas aos programas de duração continuada deveriam
constar.
Um servidor mais experiente o orientou que deveriam ser inicialmente apresentados no(a):
a) plano plurianual.
b) anexo de metas fiscais.
c) lei orçamentária anual.
d) lei de diretrizes orçamentárias.
e) relatório da execução orçamentária.
5. FGV/AGENERSA/2023
115
138
O Plano Plurianual (PPA) representa um dos principais instrumentos de organização das atividades
do governo, pelo qual são estabelecidas diretrizes, objetivos e metas para a Administração
Pública.
Acerca do PPA, assinale a afirmativa correta.
a) Tem início no primeiro ano do mandato do governante eleito.
b) Equivale a um plano de médio prazo, abrangendo o período de 4 anos.
c) Deve ser elaborado anualmente, visando se adequar ao orçamento anual.
d) Tem duração até o fim do segundo ano do mandato posterior ao mandatário que formulou o
plano.
e) Abrange um período trianual, correspondendo ao disposto na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
6. FGV/CGM RJ//2023
Os analistas de um tribunal de contas notificaram o prefeito e o chefe do Poder Legislativo de um
dado Município quanto ao conteúdo e forma do Plano Plurianual para o período de 2022-2025,
que foi aprovado e publicado no Diário Oficial com inconsistências.
Na notificação enviada, os analistas destacaram que as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública municipal deveriam ser apresentados:
a) de forma regionalizada.
b) de forma integrada ao programa de conversa.
c) conforme a classificação por função e subfunção.
d) de acordo com a classificação institucional das ações.
e) de forma vinculada às respectivas fontes de financiamento.
7. FGV/AGENERSA/2023
Em relação à Lei de Diretrizes Orçamentárias, no âmbito da União, assinale a afirmativa incorreta.
a) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.
b) Compreende as metas e as prioridades da Administração Pública federal.
c) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
116
138
d) Estabelece as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória
sustentável da dívida pública.
e) Detalha o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta.
8. FGV/SEFAZ-AM/ 2022
De acordo com a Constituição Federal de 1988, nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem lei que autorize a inclusão, ou sem prévia inclusão
no(a)
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Orçamento Federal.
e) Orçamento de Capital.
9. FGV/SEN/2022
Considerando o processo de planejamento orçamentário, como assinalado na Constituição
Federal de 1988, relacione os instrumentos de planejamento aos respectivos objetivos e/ou
características.
1. Plano Plurianual
2. Lei de Diretrizes Orçamentárias
3. Lei Orçamentária Anual
( ) Entre outros elementos, define as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as diretrizes da política fiscal de forma a assegurar consonância com a trajetória
sustentável da dívida pública para cada exercício financeiro.
( ) Estabelece objetivos, diretrizes e metas para as despesas de capital, e outras despesas
delas decorrentes, de forma regionalizada, além de estabelecer estes mesmos parâmetros
para despesas com programas de duração continuada, as quais devem ter reflexo em cada
orçamento anual.
117
138
( ) Contém a previsão da receita e fixa a despesa para o exercício financeiro a que se refere,
buscando garantir operacionalmente a execução do planejado.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 2 e 3.
b) 1, 3 e 2.
c) 2, 1 e 3.
d) 2, 3 e 1.
e) 3, 1 e 2.
10.FGV/SEN/2022
Relacione as leis orçamentárias federais com suas respectivas atribuições, definições ou conteúdo:
1. Plano plurianual
2. Diretrizes orçamentárias
3. Orçamento anual
( ) Compreende as metas e prioridades da administração pública federal, estabelece as
diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável
da dívida pública, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações
na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
( ) Estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos
programas de duração continuada.
( ) Compreende o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada.
a) 1 – 3 – 2.
b) 2 – 3 – 1.
118
138
c) 1 – 2 – 3.
d) 3 – 2 – 1.
e) 2 – 1 – 3.
11. FGV/TJ-TO/2022
O Plano Plurianual é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a
serem seguidos pelos governos (União, Estados e Municípios) ao longo de um período de quatro
anos, conforme disposições constitucionais.
Na apresentação do projeto de Lei do Plano Plurianual, um critério que deve ser considerado é:
a) afetação das metas fiscais.
b) natureza dos programas temáticos.c) priorização de objetivos.
d) regionalização dos objetivos e metas.
e) vinculação entre objetivos e fonte de recursos.
12.FGV/MP-SC/2022
Uma das funções da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é estabelecer parâmetros para
alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a possibilitar a realização das metas e
objetivos contemplados no Plano Plurianual (PPA).
O trecho a seguir foi extraído da LDO da União para o exercício de 2020: “As prioridades e as
metas da administração pública federal para o exercício de 2020, atendidas as despesas
obrigatórias e as de funcionamento dos órgãos e das entidades que integram os Orçamentos
Fiscal e da Seguridade Social, serão estabelecidas no Anexo VIII e na Lei do Plano Plurianual
2020- 2023”.
À luz dos objetivos e dos conteúdos a serem definidos na LDO, o trecho destacado evidencia
que:
a) a ênfase da LDO se restringe ao acompanhamento de metas e limites fiscais.
b) a LDO não tem cumprido a função de ser instrumento de integração entre planejamento e
orçamento.
119
138
c) as metas e prioridades da administração pública para cada exercício financeiro não devem ser
definidas na LDO.
d) há discrepância no ciclo orçamentário que impacta a elaboração da LDO com base no PPA.
e) o conteúdo a ser apresentado na LDO de cada exercício varia, conforme o que for definido no
PPA.
13.FGV/SEFAZ-AM/ 2022
De acordo com a Constituição Federal de 1988, nenhum investimento cuja execução ultrapasse
um exercício financeiro poderá ser iniciado sem lei que autorize a inclusão, ou sem prévia inclusão
no(a)
a) Plano Plurianual.
b) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) Lei Orçamentária Anual.
d) Orçamento Federal.
e) Orçamento de Capital.
14.FGV/CGU /2021
Ao avaliar o texto e anexos da Lei Orçamentária Anual (LOA) de um ente para um dado exercício,
um servidor da área de controle identificou um item que considerou incompatível para esse
instrumento. Porém, ao discutir o caso com outros colegas do seu departamento, o servidor
admitiu que estava equivocado. O item identificado pelo servidor na análise da LOA refere-se:
a) à definição da margem de expansão dos programas de duração continuada.
b) ao parâmetro para limitação de empenho em caso de frustração na arrecadação.
c) à previsão de alteração de alíquota de um tributo de competência do ente.
d) às previsões de despesas para exercícios seguintes.
e) à revisão de metas fiscais previstas na LDO.
120
138
15.FGV/CGU/2021
O processo de planejamento no âmbito da administração pública brasileira conta com
instrumentos legais que, de forma integrada, contribuem para a boa gestão dos recursos
públicos. Um desses instrumentos, o Plano Plurianual, é um dos mais desafiadores quanto à
elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de controle e da sociedade.
Um elemento desse instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo e com
outros entes é:
a) ausência de efetiva integração com a LDO.
b) dificuldade de alteração dos programas definidos.
c) excessivo detalhamento dos objetivos e metas.
d) falta de regulamentação dos critérios de regionalização.
e) inexistência de avaliação periódica dos programas.
16.FGV/SEFAZ-ES/2021
Em relação à lei orçamentária anual, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira
e (F) para a falsa.
( ) O orçamento da seguridade social abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
( ) O orçamento fiscal é referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
( ) O orçamento de investimento diz respeito a empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto.
As afirmativas são, segundo a ordem apresentada, respectivamente,
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – V.
d) V – V – F.
121
138
e) F – F – F.
17.FGV/SEFAZ-ES/2021
O plano plurianual, considerando o mandato presidencial com início em 01/01/2019 e término
em 31/12/2022, tem vigência de
a) três anos, de 2019 a 2021.
b) três anos, de 2020 a 2022.
c) quatro anos, de 2019 e 2022.
d) quatro anos, de 2020 a 2023.
e) cinco anos, de 2019 a 2023.
18.FGV/TCE-PI/2021
A lei orçamentária anual do Estado Alfa estimou a receita e fixou a despesa pública para o
exercício financeiro a que se referia, tendo ainda previsto as despesas a serem realizadas nos três
exercícios seguintes, com a construção da barragem no Rio XX.
A previsão das despesas a serem realizadas nos exercícios seguintes, com a construção da
barragem, mostra-se
a) compatível com a ordem constitucional, pois se trata de um investimento plurianual.
b) compatível com a ordem constitucional, pois a hipótese versa sobre despesa corrente de
caráter plurianual.
c) incompatível com a ordem constitucional, pois somente o plano plurianual pode alcançar mais
de um exercício.
d) compatível com a ordem constitucional, pois a lei orçamentária anual pode avançar para até
cinco exercícios.
e) incompatível com a ordem constitucional, pois a lei orçamentária anual não pode viger por
mais de um exercício.
19.FGV/PC-RN/2020
122
138
Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, instaurou-se celeuma entre os
membros sobre a necessidade de lei complementar para aprovação do plano plurianual (PPA), da
lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e da lei orçamentária anual (LOA). O relator da matéria
emitiu parecer pela desnecessidade de tal espécie normativa em todos esses casos.
Diante desse cenário, o relator:
a) tem razão, pois a Constituição da República de 1988 não exige lei complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
b) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir o PPA, mas não para a LDO e a LOA.
c) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir o PPA e a LDO, mas não para a LOA.
d) tem razão em parte, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar
para instituir a LDO, mas não para o PPA e a LOA.
e) não tem razão, pois a Constituição da República de 1988 exige lei complementar para
instituir o PPA, a LDO e a LOA.
20.FGV/MPE RJ/2019
A Constituição da República de 1988 estabeleceu três instrumentos de planejamento e
orçamento. Sobre esses instrumentos, é INCORRETO afirmar que:
a) a Lei Orçamentária Anual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo.
b) o Plano Plurianual deverá estabelecer os programas de duração continuada.
c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias é um instrumento de conexão entre o PPA e o orçamento
anual.
d) o Plano Plurianual tem vigência de quatro anos, iniciando-se no primeiro exercício do mandato
do chefe do Poder Executivo.
e) a Lei Orçamentária Anual conterá três peças orçamentárias: o orçamento fiscal, o orçamento de
investimento das estatais e o orçamento da seguridade social.
21.FGV /DPE RJ/2019
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma importante inovação trazida pela Constituição da
República de 1988 ao ordenamento político brasileiro, estipulando metas e prioridades da
Administração Pública. Trata-se de uma de suas atribuições constitucionais:
a) conter reserva de contingência com a finalidade de atender os passivos contingentes e outros
riscos fiscais imprevistos.
123
138
b) fixar prazos para elaboração das leis orçamentárias, enquanto não houver a edição de lei
ordinária específica para a matéria.
c) modificar e atualizar elementos materiais da legislação tributária.
d) dispor sobre alterações nas despesas de capital no exercício corrente.
e) estabelecer políticas de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
22.FGV /DPE RJ/2019
Conforme previsto na Constituição da República de 1988, o Plano Plurianual (PPA) é um dos
instrumentos do planejamento público, que estabelece “de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administraçãopública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada”. Em relação ao processo
orçamentário do PPA e a sua vigência relativamente ao mandato do chefe do Poder Executivo, é
correto afirmar que:
(A) sua vigência se confunde com o mandato, vigendo durante os quatro anos do governo.
(B) entra em vigor no segundo ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do primeiro ano
do mandato seguinte.
(C) entra em vigor no terceiro ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do segundo
ano do mandato seguinte.
(D) entra em vigor no quarto ano do mandato, mantendo-se vigente até o final do terceiro ano
do mandato seguinte.
(E) tem a vigência prescrita em decreto específico do chefe do Poder Executivo, podendo
variar entre dois e quatro anos desde o início do mandato.
23.FGV/Câmara Municipal de Salvador/2018
Os instrumentos de planejamento previstos na Constituição da República de 1988 apresentados
na figura têm prazos e conteúdos específicos para auxiliar na gestão e no controle dos recursos
públicos. Esses instrumentos são elaborados sob a forma de lei, com a seguinte configuração:
a) apenas o PPA e a LOA são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
b) apenas a LDO e a LOA são elaboradas por iniciativa do Poder Executivo.
c) a LOA é elaborada por uma comissão mista com representantes dos Poderes Executivo e
124
138
Legislativo.
d) todos os instrumentos são elaborados por iniciativa do Poder Executivo.
e) todos os instrumentos são elaborados por iniciativa do Poder Legislativo.
24. (FGV – Analista Legislativo – Controladoria – Câmara Municipal de Salvador – 2018)
No processo de elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual, conforme disposições
constitucionais, o prazo para envio da proposta para apreciação é até:
a) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro.
b) quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.
c) quatro meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
d) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro.
e) oito meses e meio antes do encerramento do primeiro exercício financeiro.
25.FGV/SEFIN RO/2018
De acordo com a Constituição da República, sob pena de crime de responsabilidade, nenhum
investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia
inclusão
a) nas diretrizes orçamentárias.
b) no plano plurianual.
c) no anexo de metas fiscais.
d) no orçamento anual.
e) no orçamento bianual.
26.FGV/SEFIN RO/2018
Em relação à Lei Orçamentária Anual (LOA), assinale a afirmativa correta.
(A) Deve conter uma estimativa das receitas e das despesas em um exercício.
(B) Deve conter a fixação para as receitas e para as despesas em um exercício.
(C) As despesas e as receitas apresentadas devem ter valores iguais.
(D) Deve compreender o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
(E) Deve compreender o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e
entidades da administração direta e indireta, sem incluir as fundações instituídas e mantidas
pelo Poder Público.
125
138
27.FGV/CGM Niterói /2018
Relacione os diferentes orçamentos da Lei Orçamentária Anual aos seus respectivos exemplos.
I. Orçamento Fiscal
II. Orçamento de Investimento das Estatais
III. Orçamento de Seguridade Social
II. Orçamento de Investimento das Estatais
( ) Aquisição de um ativo imobilizado por uma estatal independente
( ) Pagamento de Bolsa-Família
( ) Amortização da Dívida Pública Federal
Assinale a opção que apresenta a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) I – II – III.
b) III – I – II.
c) III – II – I.
d) II – III – I.
e) II – I – III.
28.FGV/ALE RO/2018
Em relação à despesa salarial da ALE-RO, é correto afirmar que pertence à esfera orçamentária
relativa ao orçamento
a) da Seguridade Social.
b) Fiscal.
c) de Investimento.
d) Base zero.
e) Extrafiscal.
29.FGV /SEPOG RO/2017
Com relação ao Plano Plurianual, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.
( ) Cabe ao Congresso encaminhar ao Executivo o plano plurianual, para sua aprovação e sanção
presidencial.
126
138
( ) A passagem do plano plurianual de um governo para outro ocorre para promover a
continuidade administrativa.
( ) No plano plurianual, estão definidas as metas e as prioridades do governo, inclusive as grandes
obras que serão feitas.
( ) O plano plurianual contemplará o orçamento fiscal da União, seus fundos e entidades da
Administração direta e indireta.
As afirmativas são, respectivamente,
a) F – V – V – F.
b) V – F – V – F.
c) V – V – F – F.
d) F – F – V – V.
e) V – F – F – V.
30.FGV /MRE/ 2016
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento que auxilia no planejamento
orçamentário das entidades públicas brasileiras, a partir das disposições constitucionais e legais.
Considerando tais disposições, é correto afirmar que a LDO deve:
(A) apresentar o orçamento fiscal para cada poder e órgão da administração direta.
(B) apresentar o orçamento de investimento das empresas estatais.
(C) consignar dotação para investimentos com prazo superior a doze meses.
(D) dispor sobre as alterações na legislação tributária.
(E) ser elaborada no primeiro ano de mandato para vigência nos demais anos.
31.FGV/IBGE/2016
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de um ente da Federação para um dado exercício
continha o seguinte trecho:
“As metas e prioridades da Administração Pública municipal para o exercício financeiro a que se
refere esta lei serão estabelecidas no projeto de lei do Plano Plurianual - PPA para os próximos
quatros anos, a ser enviado ao Poder Legislativo até 31 de agosto do corrente ano.”
A partir da análise do trecho e da legislação aplicável à elaboração e aprovação da LDO, e
sabendo que o município obedece aos prazos legais, essa LDO refere-se:
(A) ao primeiro ano de mandato do Poder Executivo.
(B) ao segundo ano de mandato do Poder Executivo.
(C) ao terceiro ano de mandato do Poder Executivo.
(D) ao último ano de mandato do Poder Executivo.
(E) não é possível definir, por se tratar de conteúdo específico da LDO.
127
138
32.FGV/TJ SC/2015
Os instrumentos de planejamento vigentes no Brasil, PPA, LDO e LOA, são integrados e devem
ser elaborados de acordo com os prazos legais para que possam contribuir efetivamente no
processo de planejamento. Se, na esfera estadual, houve eleições no ano de 2010 e os prazos do
processo orçamentário foram obedecidos, é correto afirmar que:
(A) em 2011 entrou em vigor um novo PPA.
(B) a LOA do segundo ano do mandato foi elaborada pela gestão anterior.
(C) a LDO do segundo ano de mandato foi aprovada antes do PPA correspondente.
(D) o governo eleito em 2010 foi responsável pela execução de todos os programas do PPA
elaborado na gestão.
(E) a LOA do último ano do PPA da gestão foi elaborada pelo governo seguinte.
33.FGV/DPE RO/2015
Dado que a última eleição para governadores dos Estados ocorreu em 2014, o PPA elaborado
pelo governo eleito neste ano:
a) terá vigência até o final de 2018.
b) terá vigência a partir do início de 2015.
c) orientará a elaboração de todos os orçamentos do mandato.
d) deverá ser votado até o final de 2015.
e) deverá manter os critérios de regionalização do PPA anterior.
34.FGV / TJ RO/2015
Um dos objetivos da elaboração do Plano Plurianual é:
a) avaliar efeito das renúncias de receitas e os respectivos mecanismos compensatórios.
b) definir as diretrizes relativas aos programas de duração continuada.
c) definir as metas e prioridades da administração pública federal.
d) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
e) orientar a elaboração do orçamento de investimento das empresas estatais.
128
138
==8f5==
35.FGV/DPE MT/2015
Com relação às Leis de iniciativa do Poder Executivo, assinale V para afirmativa verdadeira e F
para a falsa.
( ) A LDO compreenderá asmetas e prioridades da administração pública, disporá sobre as
alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
( ) A LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das despesas
para o exercício financeiro.
( ) O PPA tem como função estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas
da administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
relativas aos programas de duração continuada. As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, V e V.
c) F, F e V.
d) F, V e F.
e) V, V e V.
36.FGV/CGE MA/ 2014
Assinale a alternativa que completa corretamente o fragmento a seguir.
A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá _____.
(A) as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública, de forma regionalizada.
(B) as metas e as prioridades da Administração Pública.
(C) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
(D) o orçamento de investimento das empresas estatais.
(E) as alterações na legislação tributária.
37.FGV/Funarte/2014
Conforme disposto no artigo 165 da Constituição Federal, o Poder Executivo deve elaborar e
apresentar, na forma de projeto de lei, plano onde são estabelecidas as diretrizes, objetivos e
metas a serem seguidos pelo governo, com vigência de 4 anos e início no 2º ano do mandato.
Esse plano é denominado:
129
138
(A) Plano de Metas.
(B) Plano Estratégico.
(C) Plano de Governo Integrado.
(D) Plano Plurianual.
(E) Plano Quadrienal de Governança.
38.FGV/ TJ GO/2014
A Constituição previu que a realização da despesa pública será precedida pela apreciação de três
leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual (PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido
para ser um instrumento de planejamento estratégico na medida em que:
a) dispensa as metas e objetivos da Administração Pública Federal de aprovação pelo Congresso
Nacional.
b) estabelece um acordo político para além do mandato presidencial, que vai orientar a
formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais.
c) dificulta a execução das políticas públicas por parte dos órgãos da Administração Pública
Federal.
d) estabelece um prazo-limite de noventa dias para que todas as verbas sejam executadas por
parte dos órgãos da Administração Pública Federal.
e) constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.
39.FGV /DPE RJ/2014
Processo de Aprovação de Orçamento
“A presidente Dilma Rousseff sancionou com vários vetos o projeto da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) da União para 2014, na virada da quinta para esta sexta-feira. Nenhum
deles, entretanto, atingiu o artigo 52, que torna obrigatória a execução orçamentária e financeira,
de forma equitativa, da programação de despesas incluídas no orçamento por emendas
parlamentares individuais.
A LDO resultante da sanção parcial foi publicada em edição extra do ‘Diário Oficial da União’ que
circula hoje com data de ontem. Ao converter o projeto na Lei 12.919/2013 preservando a regra
do ‘orçamento impositivo’, a presidente cumpriu acordo firmado com o Congresso para viabilizar
politicamente a aprovação da lei orçamentária de 2014, concluída na madrugada do último dia
18. O Congresso só aprovou a proposta para a LDO de 2014 em novembro passado, quando o
orçamento do ano que vem já estava em fase avançada de tramitação. Um dos motivos da
130
138
demora foi a polêmica em torno da regra do orçamento impositivo, que também é objeto de
uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC).”
(http://www.valor.com.br/politica/3381006/dou-publica-ldo-2014-vetos-de-dilma-nao-atingemorc
amento-impositivo)
Considerando as circunstâncias envolvendo o trâmite da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014
relatadas no texto ”Processo de Aprovação de Orçamento”, é correto afirmar que a sua
elaboração foi orientada pela
(A) disponibilidade na pauta de votações do Congresso Nacional em 2013.
(B) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014.
(C) Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de 2001.
(D) aprovação da regra relativa ao “orçamento impositivo” para 2014.
(E) lei que instituiu o Plano Plurianual para o período 2011-2014.
40.FGV /Funarte/2014
A Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas que serão arrecadadas no ano subsequente ao
de sua elaboração e fixa as despesas que o governo pretende realizar com os recursos. Essa lei
contém três orçamentos, que são:
(A) educação, da seguridade social e de investimento em obras públicas.
(B) monetário, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
(C) fiscal, monetário e de investimento em obras públicas.
(D) saúde, educação e previdência social.
(E) fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais.
41. FGV /Funarte/2014
Para responder as duas questões seguintes, considere o texto abaixo:
“Depois de meses de expectativas e incertezas dos investidores em relação aos rumos da política
fiscal, o governo anunciou nesta quinta-feira, 20 (20/02/2014), corte de R$ 44 bilhões no
Orçamento da União deste ano. O governo vai perseguir uma meta de superávit primário das
contas do setor público de R$ 99 bilhões, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) -
proporcionalmente, o mesmo obtido no último ano.”
(http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,governo-anuncia-cortedo-orcamentode
-r-44-bilhoes-em-2014,178225,0.htm)
O documento que definiu os valores do Orçamento da União para 2014 foi:
131
138
(A) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Plano Plurianual.
(E) Plano Orçamentário Anual.
42. FGV /Funarte/2014
O documento que contém as metas do orçamento anual, em consonância com o
Plano
Plurianual, é:
(A) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(B) Lei Orçamentária Anual.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Legislação Tributária.
(E) Plano Orçamentário Anual.
43.FGV /Pref. de Cuiabá/2014
Conforme prevê a Constituição da República, a Lei Orçamentária Anual compreenderá:
I. o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II. o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha
a maioria do capital social com direito a voto;
III. o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados,
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
Ainda segundo a Constituição da República, dois desses três orçamentos, “compatibilizados com
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério _____”.
Assinale a opção que indica os dois orçamentos que se prestam a reduzir desigualdades
inter-regionais e o critério que preenche a lacuna do fragmento acima.
(A) I e II populacional.
(B) I e III populacional.
(C) II e III geográfico.
(D) I e II geográfico.
(E) II e III populacional.
132
138
44.FGV – Contador – Sudene – 2013
Quanto ao orçamento público, analise as afirmativas a seguir.
I. O Poder Legislativo é responsável pela aprovação da proposta orçamentária elaborada pelo
Poder Executivo, bem como pelo controle da execução orçamentária.
II. O instrumento constitucional de planejamento que liga o Plano Plurianual de investimento com
a Lei de Diretrizes Orçamentárias, é a Lei Orçamentária Anual.
III. A Lei Orçamentária Anual é exclusiva para as receitas e despesas públicas, sendo aprovada no
todo ou em partes de acordo com sua divisão em orçamento fiscal, da seguridade social e de
investimentos em empresas estatais.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
45.FGV/ TJ AM/2012- Adaptada
Os instrumentos de planejamento utilizados na administração pública são definidos como: Plano
Plurianual (PPA); Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); Lei de Orçamento Anual (LOA).
A esse respeito, leia o fragmento a seguir.
“A Lei _____ compreenderá _____ e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as
diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da
dívida pública, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na
legislação _____ e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de
fomento.”
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.
(A) de Diretrizes Orçamentárias - as metas – tributária.
(B) de Orçamento Anual - as metas – orçamentária.
(C) do Plano Plurianual - as metas – orçamentária.
(D) Diretrizes Orçamentárias - as metas – orçamentária.
(E) Diretrizes Orçamentárias - as metas – tributária.
46.FGV DETRAN RN /2010
133
138
Segundo o § 5º do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual compreenderá:
A) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento-programa.
B) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento.
C) O orçamento fiscal, o orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social.
D) Somente as despesas correntes e de capital.
E) O orçamento fiscal, o plano plurianual e as diretrizes orçamentárias.
47.FGV/DETRAN RN/2010
A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração
Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, disporá sobre
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento e ainda orientará a elaboração do seguinte instrumento de
planejamento:
A) Plano Plurianual.
B) Lei Orçamentária Anual.
C) Plano Diretor.
D) Lei Orgânica.
E) Manual de Controle Interno.
48.FGV/CAERN/2010 - Adaptada
A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, criada pela atual Carta Magna, inovou em matéria
orçamentária ao estabelecer uma ponte, um link entre o PPA e a LOA. Nesse diapasão, compete
à LDO, com base no previsto no PPA, entre outros aspectos, elencar as metas e prioridades que
deverão ser observadas na confecção do orçamento. Considerando o enunciado na Carta Magna
e em outros normativos aplicáveis, é possível afirmar que ela NÃO conterá:
a) Diretrizes de política fiscal e respectivas metas.
b) Alterações da legislação tributária.
c) Política de aplicação das agências de fomento.
d) A totalidade dos programas de trabalho a serem executados no próximo exercício,
discriminados até o nível “subelemento de despesa”.
e) Política de pessoal.
134
138
49.FGV / Senado/2008
A respeito da disciplina constitucional da elaboração do orçamento público, assinale a alternativa
incorreta.
(A) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação de
despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e
contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei.
(B) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração
pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente,
orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
(C) Cabe a lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a
elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei
orçamentária anual.
(D) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, será obrigatoriamente incluído na lei orçamentária anual.
(E) A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União,
excluídas as entidades de administração indireta que possuam autonomia econômica e financeira.
50.FGV /TCM PA/2008
Assinale a alternativa que indique corretamente a lei que estabelece as metas e prioridades da
administração, incluindo as despesas de capital para o exercício subsequente, bem como dispõe
sobre as alterações na legislação tributária.
(A) Lei Orçamentária Anual.
(B) Lei de Crédito Adicional.
(C) Lei Específica de Alteração do PPA.
(D) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(E) Lei do Plano Plurianual de Investimentos.
51.FGV /TCM PA/2008
Com base na Constituição da República de 1988, assinale a afirmativa incorreta.
(A) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão o plano plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais.
(B) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes,
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
135
138
(C) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes
da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público.
(D) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do
efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e
benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
(E) Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
52.FGV /MinC/2006
O Plano Plurianual é um dos principais instrumentos de planejamento governamental instituído
pela Constituição Federal de 1988, que, em seu art. 165, prevê como principal finalidade:
(A) estabelecer as diretrizes, objetivos e metas do Governo para as despesas de capital e
outras decorrentes delas e para as relativas a programas de duração continuada.
(B) estabelecer as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de
capital para o exercício financeiro subsequente.
(C) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento e os
investimentos das empresas estatais para o período de mandato do governante.
(D) estabelecer o equilíbrio entre receitas e despesas, de modo a não comprometer as metas
do resultado primário e do superávit financeiro, previamente determinadas.
(E) estabelecer os propósitos, objetivos e metas que o Governo deseja alcançar, identificando
os custos dos programas propostos para consecução dos objetivos de longo e médio prazos.
53.FGV /MinC/2006
Assinale a alternativa que contém corretamente os orçamentos contidos na Lei Orçamentária
Anual (LOA):
(A) Fiscal, de Custeio e de Investimentos.
(B) Monetário, de Investimentos e de Custeio.
(C) Fiscal, de Investimentos e da Seguridade Social.
(D) Monetário, Fiscal e da Seguridade Social.
(E) Global, Fiscal e da Saúde.
136
138
Gabarito
1. B
2. A
3. D
4. A
5. B
6. A
7. E
8. A
9. C
10.E
11.D
12.D
13.A
14.D
15.D
16.A
17.D
18.A
19.A
20.D
21.E
22.B
23.D
24.A
25.B
26.D
27.D
28.B
29.A
30.D
31.B
32.C
33.D
34.B
35.E
36.A
37.D
38.B
39.B
40.E
41.B
42.C
43.A
44.A
45.A
46.C
47.B
48.D
49.E
50.D
51.C
52.A
53.C
137
138
QUESTÕES COMENTADAS
1. CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Contabilidade/2023
 
A principal fonte de financiamento dos entes públicos está nas receitas obtidas de forma
impositiva, em decorrência de previsão constitucional ou legal, as quais são previstas no
orçamento anual e alocadas para o custeio da ação pública. Embora em menor volume, há
também a geração de receitas a partir da exploração de atividades econômicas pela
administração pública.
 
Ao analisar as receitas previstas e arrecadadas de um ente público, ao final de um dado
exercício, para avaliar as fontes de financiamento das atividades do ente, um analista deve
considerar que as receitasa)  decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser aplicadas em despesas que
tenham impacto positivo no patrimônio.
b)  decorrentes da exploração de atividades econômicas, por sua natureza não coercitiva, não
compõem a previsão inicial de receitas.
c)  decorrentes da exploração de atividades econômicas, quando arrecadadas, devem ser
reconhecidas como receitas de capital.
d)  obtidas de forma impositiva e decorrentes da exploração de atividades econômicas devem
ser classificadas quanto à categoria econômica da receita.
e)  obtidas de forma impositiva são vinculadas ao custeio dos programas de duração continuada
a cargo do ente.
Comentários:
Analisemos item a item:
a) decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser aplicadas em despesas que
tenham impacto positivo no patrimônio.
ERRADA. Não há exigência que as receitas originárias sejam aplicadas em despesas que tenham
impacto positivo. Perceba também que a despesa não gerará impacto positivo, mas, poderá,
quando efetiva, gerar impacto negativo no patrimônio líquido.
b) ERRADA. Mesmo decorrendo da exploração de atividades econômicas (originárias), por sua
natureza não coercitiva, fazem parte do planejamento das receitas, por meio da previsão inicial
de arrecadação.
c) ERRADA. Em sua maioria, as receitas originárias são correntes, mas não somente elas. Por
exemplo, as alienações são receitas originárias e são de capital. Já as tributárias são correntes e
não decorrem da exploração da atividade econômica, pois são derivadas da supremacia estatal.
d) CERTA. Tanto as receitas originárias quanto as derivadas devem ser classificadas quanto à
categoria econômica, podendo ser correntes ou capital.
e) ERRADA.
Gabarito: D
68
189
2. CESGRANRIO - Tec (UNIRIO)/UNIRIO/Contabilidade/2019
 
As receitas orçamentárias por categoria econômica são classificadas em Receitas Correntes e
Receitas de Capital e especificadas em Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de
Capital Intraorçamentárias. O MCASP na Tabela-Resumo: Origens e Espécies de Receitas
Orçamentárias na ótica da nova Estrutura de Codificação, válida para União a partir de 2016, e,
para Estados e Municípios, a partir de 2018, ratifica a classificação das receitas orçamentárias por
categoria, origem e espécie.
 
Nesse contexto, analise as receitas, a seguir, apresentadas por um determinado estado, em
2018.
 
Receita Valor em R$ milhões
Alienação de bens intangíveis 60
Cessão de direitos 120
Contribuições para custeio de iluminação
pública
70
Multas administrativas, contratuais e judiciais 10
Resgate de títulos do tesouro 80
Serviços e atividades financeiras 100
 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as orientações do MCASP, o valor
das Receitas Correntes / Intraorçamentárias, em R$ milhões, é
a)  140
b)  240
c)  300
d)  360
e)  440
Comentários:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, com alterações introduzidas pela Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações
posteriores, são:
69
189
Dessa forma, são receitas correntes:
Receita Valor em R$ milhões
Categoria
Econômica
Alienação de bens intangíveis 60 Capital
Cessão de direitos 120 Corrente
Contribuições para custeio de iluminação
pública
70 Corrente
Multas administrativas, contratuais e judiciais 10 Corrente
Resgate de títulos do tesouro 80 Capital
Serviços e atividades financeiras 100 Corrente
Total das correntes: R$ 300,00.
Resgate de títulos do tesouro é receita de capital, conforme o MTO 2023
Gabarito: C
70
189
3. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
 
Considerando-se o impacto de uma receita pública na situação líquida patrimonial do ente, uma
espécie de receita que, quando arrecadada, tem efeito nulo no patrimônio do ente refere-se a
a)  royalties
b)  outorga de direitos de uso
c)  alienação de títulos mobiliários
d)  inscrição em concursos e processos seletivos
e)  serviços de registro, certificação e fiscalização
Comentários:
Conforme o MCASP 10ª Edição, para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:
Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos
não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem
obrigações correspondentes.
Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de
recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem
obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.
Geralmente, as receitas de capital representam fato permutativo no patrimônio líquido, ou seja,
não geram variação patrimonial aumentativa. Logo, o item solicitado consta no item C, pelo fato
de as alienações de títulos serem receitas de capital.
Gabarito: C
4. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
 
Uma das classificações da receita pública no orçamento federal refere-se ao identificador de
apuração do resultado primário, que tem como objetivo identificar quais são as receitas e as
despesas que compõem o resultado primário. Nessa classificação, as receitas primárias são
aquelas que contribuem para alterar o endividamento líquido do Governo.
 
Em geral, as receitas correntes são consideradas primárias, no entanto uma espécie de receita
corrente NÃO considerada no cálculo do resultado primário refere-se a recursos oriundos de
a)  doações
b)  concessões
c)  dividendos
d)  cota-parte de compensações financeiras
71
189
e)  remuneração de depósitos bancários
Comentários:
Conforme os Manuais Técnicos (MTO e MCASP), as receitas primárias referem-se,
predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das
concessões, dos dividendos recebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras,
das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das Unidades Orçamentárias (UOs), das
provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias.
As receitas financeiras são geralmente adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da
emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das
aplicações financeiras da União, entre outras. Como regra geral, são aquelas que não alteram o
endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro), uma vez que criam uma
obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno
e/ou externo. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de operações financeiras,
que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento líquido, também se caracterizam
como receita financeira. Assim, o único item que traz uma receita financeira é o item é a
remuneração de depósitos bancários, que é receita financeira e não incluída no resultado
primário.
Gabarito: E
5. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2018
 
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as Receitas Tributárias são classificadas como Receitas
a)  Originárias
b)  Essenciais
c)  Específicas
d)  Correntes
e)  Capitalizadas
Comentários:
Conforme o MTO 2023, A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em
originárias e derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto,
não é utilizada como classificador oficial da receita pelo poder público.
Receitas públicas originárias, segundo a doutrina, são as arrecadadas por meio da
exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam,
principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de
aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos
industriais ou agropecuários.
Receitas públicas derivadas, segundo a doutrina, são as obtidas pelo poder público por
meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são
auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de
contribuições especiais.
72
189
As receitas tributárias são correntes(quanto à categoria econômica), derivadas (quanto à
coercitividade), primárias (quanto ao indicador de resultado primário) e podem se adequar em
várias outras classificações, inclusive como receitas ordinárias (quanto à regularidade).
Logo, o gabarito é o item D.
Gabarito: D
6. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2018
As receitas com operações de crédito, nos termos da Lei nº 4.320/1964, são consideradas como
Receitas de
a)  Investimento
b)  Operação
c)  Capital
d)  Gerência
e)  Constituição
Comentários:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, com alterações introduzidas pela Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações
posteriores, são:
Logo, o gabarito é o item C.
Gabarito: C
73
189
7. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Tecnologia da Informação/2014
 
Na busca do equilíbrio orçamentário, o Governo estabelece uma meta para superavit do
orçamento corrente.
Tal receita, consoante a Lei Geral que regula a Contabilidade Pública, é considerada como sendo
uma receita de
a) capital
b) inversão
c) exploração
d) aplicação
e) patrimônio
Comentários:
De acordo com o § 2º do art. 11 da Lei nº 4.320, de 1964, com a redação dada pelo Decreto-Lei
nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de: realização de
recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de bens e
direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
destinados a atender Despesas de Capital; e superávit do Orçamento Corrente.
Gabarito: A
8. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Contabilidade/2014
 
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, a receita
orçamentária (receita pública), quanto ao reflexo na situação patrimonial líquida, sob o enfoque
contábil, pode ser classificada como efetiva e não efetiva.
Nesse enfoque da situação patrimonial líquida, uma receita orçamentária efetiva indica a
ocorrência de um fato contábil
a) misto aumentativo
b) misto diminutivo
c) modificativo aumentativo
d) modificativo diminutivo
e) permutativo
Comentários:
Conforme o MCASP 10ª Edição, para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:
74
189
==8f5==
Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos
não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem
obrigações correspondentes. Constituem fato modificativo aumentativo.
Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de
recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem
obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. Constituem fato
permutativo
Assim, as receitas efetivas são as receitas orçamentárias que causam aumento no patrimônio, ou
seja, essas receitas integram o patrimônio sem quaisquer condições, restrições ou
correspondências no passivo, inserindo-se no conceito de fato contábil modificativo aumentativo.
As receitas de operações de crédito, alienação de bens e de amortização de empréstimos são
receitas que ao serem registradas geram uma mutação patrimonial decorrente, respectivamente,
da incorporação de uma dívida, baixa de um bem e baixa de um direito.
Gabarito: C
9. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
 
De acordo com os conceitos e categorias de receitas previstas na Lei nº 4.320/1964, constituem
receitas orçamentárias os recursos provenientes de
a) cauções
b) depósitos em garantia
c) emissões de papel-moeda
d) compensações financeiras
e) operações de crédito por antecipação da receita
Comentários:
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não
integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis,
os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações
de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras
entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
Logo, nosso gabarito é o item D, pois todos os demais itens são extraorçamentários.
Gabarito: D
10.CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
 Nos termos da Lei nº 4.320-1964, é considerada receita patrimonial a originária de:
a) alienação
75
189
b) dividendos
c) amortizações
d) operações de crédito
e) dívida ativa
Comentários:
Conforme os manuais técnicos (MTO e MCASP), são receitas provenientes da fruição do
patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens
intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e
de natureza patrimonial. Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar
como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre
outras. São provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as
decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre
outras.
Logo, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B
11.CESGRANRIO - Adm (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
 Duas receitas distintas precisam ser registradas no sistema de controle contábil e orçamentário
de uma entidade pública: a primeira receita, no montante de R$ 1.000,00, tem caráter
temporário e devolutivo; e a segunda, no montante de R$ 2.000,00, não estava prevista na Lei
Orçamentária anual.
 
As classificações possíveis para essas receitas são, respectivamente,
a)  corrente e de capital
b)  corrente e extraorçamentária
c)  orçamentária e extraorçamentária
d)  extraorçamentária e orçamentária
e)  de transferência e extraorçamentária
Comentários:
Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado,
que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos
financeiros para o erário, e ingressos extraorçamentários, quando representam apenas entradas
compensatórias. Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias.
Assim, a primeira receita, no montante de R$ 1.000,00, tem caráter temporário e devolutivo,
deve ser classificada como extraorçamentária; ao passo que a segunda, no montante de R$
2.000,00, não estava prevista na Lei Orçamentária anual, é receita em sentido estrito,
orçamentária.
Gabarito: D
76
189
QUESTÕES COMENTADAS - FGV
1. FGV/TCE ES/2023
A Desvinculação de Receitas da União (DRU) é um mecanismo que permite ao governo federal
usar livremente um percentual de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou
despesas. Criada em 1994 com o nome de Fundo Social de Emergência (FSE), essa
desvinculação foi instituída para estabilizar a economia logo após o Plano Real. No ano 2000, o
nome foi trocado para Desvinculação de Receitas da União. Atualmente, o percentual e os
tributos que NÃO podem ser desvinculados são:
Fonte: Agência Senado
a) percentual de 30% e contribuições para a Seguridade Social e salário-educação.
b) percentual de 20% e contribuições para a Previdência Social e taxas.
c) percentual de 30% e contribuições de Intervenção no Domínio Econômico e contribuições
para a Seguridade Social.
d) percentual de 20% e impostos e contribuições de Intervenção no Domínio Econômico.
e) percentual de 30% e contribuição sobre o Lucro Líquido e taxas.
Comentário:
Conforme o ADCT, na CF:
Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2024, 30% (trinta
por cento) da arrecadação da União relativa às contribuições sociais, sem prejuízo do pagamento
das despesas do Regime Geral de Previdência Social, às contribuições de intervenção no domínio
econômico e às taxas, já instituídas ou que vierem a ser criadas até a referidadata. (Redação
dada pela Emenda Constitucional nº 126, de 2022)
§ 2° Excetua-se da desvinculação de que trata o caput a arrecadação da contribuição social do
salário-educação a que se refere o § 5º do art. 212 da Constituição Federal . (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 68, de 2011).
Logo, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A.
78
189
2. FGV /CGM RJ/2023
Sob a perspectiva da receita, o orçamento deve, a partir do preceito da universalidade, prever o
fluxo de ingressos com o qual o ente poderá contar ao longo de um exercício financeiro.
A despeito disso, há ingressos de recursos que não compõem a receita pública e, portanto, não
podem custear as ações orçamentárias, como é o caso de:
a) multas e juros de mora de tributos vencidos;
b) receitas de depósitos em garantia;
c) receitas de permissão de uso;
d) rendimentos de aplicações financeiras;
e) taxa de licenciamento de projetos sociais.
Comentário:
A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art. 57, e no art. 35
da Lei nº 4.320/1964:
Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de
crédito autorizadas em lei.
Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de crédito por
antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo
e passivo financeiros. [...]
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita à autorização legislativa, portanto, não
integram à Lei Orçamentária Anual (LOA), como é o caso de uma caução ou um depósito em
garantia, por exemplo. Logo, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B
3. FGV/TCE ES/2023
Em relação ao Orçamento, temos as receitas públicas correntes e as de capital.
São receitas de capital:
79
189
a) receita agropecuária;
b) receita industrial;
c) receitas tributária e de contribuições;
d) as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos;
e) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes.
Comentário:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, com alterações introduzidas pela Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações
posteriores, são:
Além disso, de acordo com o § 2º, do art. 11, da Lei nº 4.320, de 1964, com a redação dada pelo
Decreto-Lei nº 1.939, de 20 de maio de 1982, Receitas de Capital são as provenientes de:
realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas; conversão, em espécie, de
bens e direitos; recebimento de recursos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
destinados a atender Despesas de Capital; e superávit do Orçamento Corrente. Logo, nosso
gabarito é o item D.
Gabarito: D
4. FGV/CGE SC/2023
80
189
Em uma entidade do setor público, as receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente
público, como bens mobiliários e imobiliários são classificadas como
a) Correntes - patrimoniais.
b) Correntes - de contribuições.
c) De capital - alienação de bens.
d) De capital - operações de crédito.
e) Correntes - outras receitas correntes.
Comentário:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, com alterações introduzidas pela Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações
posteriores, são:
Além disso, conforme o MTO 2023 e MCASP 9ª ed.
Receitas patrimoniais são receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, por
exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias.
São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Quanto à
procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial
as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.
Assim, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A
5. FGV/AGENERSA/2023
81
189
Assinale a opção que, segundo a Lei nº 4.320/64, apresenta as categorias econômicas que
classificam as receitas orçamentárias.
a) Fixas e variáveis.
b) Diretas e indiretas.
c) Correntes e de capital.
d) Recorrentes e não recorrentes.
e) Operacionais e de investimento.
Comentário:
O §§ 1º e 2º, do art. 11, da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas
Correntes” e “Receitas de Capital”. Assim, nosso gabarito é o item C.
Gabarito: C
6. FGV/CGM RJ/2023
As receitas públicas devem ser apresentadas a partir de categorias de classificação previamente
definidas. A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e
visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
O item a seguir que representa o desdobramento de uma espécie de receita de natureza
corrente de origem patrimonial é:
a) indenizações;
b) alienação de estoques;
c) alienação de bens móveis;
d) impostos sobre o patrimônio;
e) juros e correções monetárias.
Comentário:
As receitas patrimoniais são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público,
tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties,
concessões, entre outras. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e
permissões, cessão de direitos, dentre outras. Vejamos um recorte das tabelas constantes no
MTO:
82
189
Logo, nosso gabarito é o item E.
Gabarito: E
7. FGV/TCE ES/2023
Com o objetivo de possibilitar maior controle e transparência dos recursos públicos à disposição
dos entes estatais, a classificação das receitas públicas é definida em lei e atualizada de forma a
refletir as necessidades informacionais dos entes e órgãos de controle.
Em se tratando da classificação econômica da receita, para a sua adequada aplicação, deve-se
considerar que:
a) apresenta codificação que especifica receitas correntes e de capital orçamentárias e
intraorçamentárias;
b) contempla como espécies de receitas as orçamentárias e as extraorçamentárias;
c) está alinhada aos parâmetros para controle do impacto na situação patrimonial (variações
patrimoniais);
d) não está sujeita ao princípio do orçamento bruto aplicado às receitas orçamentárias;
e) possibilita o controle da fonte e da destinação da receita (ordinária e vinculada).
Comentário:
Importante destacar que a classificação da receita orçamentária por natureza é utilizada por todos
os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador:
acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita nos cofres públicos. Analisemos item a
item:
83
189
a) Certo. De fato, temos codificações específicas para as receitas e despesas intraorçamentárias.
b) Errado. Existe essa divisão, mas não é por espécie. O 1º passo para se classificar uma despesa
é identificar se o registro do fato é de caráter orçamentário ou extraorçamentário.
c) Errado. Não está alinhada, uma vez que, na contabilidade, utilizamos basicamente o fato
gerador como momento para reconhecimento.
d) Errado. O princípio do Orçamento Bruto aplica-se às receitas e despesas.
e) Errado. Essa é a classificação por fonte/destinação e não a classificação por natureza.
Assim, nosso gabarito é o item A.
Gabarito: A
8. FGV/TCE ES/2023
A classificação da receita orçamentária, a exemplo do que ocorre na despesa, é de utilização
obrigatória por todos os entes da Federação.
Uma das classificações exigidas é por fonte/destinação de recursos, sobre a qual é correto
considerar que:
a) contempla codificação relativa aos desdobramentos para identificação de peculiaridades da
receita;
b) é obrigatória na apresentação dos programas no plano plurianual;
c) identifica a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos;
d) permite identificar destinação vinculada e não vinculada (ou livre);
e) segrega o recurso arrecadado em receita principal ou de acréscimos legais.
84
189
Comentário:Conforme o MTO 2024, denomina-se “Fonte/Destinação de Recursos” cada agrupamento de
receitas que possui as mesmas normas de aplicação. A fonte, nesse contexto, é instrumento de
gestão da receita e da despesa ao mesmo tempo, pois tem como objetivo assegurar que
determinadas receitas sejam direcionadas para financiar projetos e atividades (despesas) do
governo em conformidade com leis que regem o tema. Analisemos item a item:
a) Errado. O desdobramento é um dos níveis da classificação por natureza.
b) Errado. A classificação por fonte é destinada aos recursos e destinações na LOA.
c) Errado. A classificação por precedência é a que separa as receitas em originárias ou derivadas.
d) Certo. Em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não vinculadas:
a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Há, ainda, ingressos de
recursos em decorrência de convênios ou de contratos de empréstimos e de financiamentos.
Esses recursos também são vinculados, pois foram obtidos com finalidade específica - e à
realização dessa finalidade deverão ser direcionados.
b) destinação não vinculada (ou livre): é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação
de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das
competências de atuação do órgão ou entidade.
e) Errado. Essa é uma função da classificação por natureza, através do TIPO de gasto.
Portanto, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D
9. FGV/SRFB/2023
Em relação aos ingressos públicos, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas
(F).
( ) Transferências do Imposto sobre a Renda e sobre Produtos Industrializados estão
inseridas no Grupo da Fonte de Recursos do Tesouro, tanto do exercício corrente como
dos exercícios anteriores.
( ) A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa
identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
( ) Segundo a classificação pela origem, a Receita Corrente inclui a Receita Patrimonial, esta
sendo proveniente da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as
decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre
outras.
85
189
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) V, F e F.
d) F, V e V.
e) F, F e F.
Comentário:
Analisando item a item, temos:
(FALSO). Antes da alteração da classificação por fontes, tínhamos de fato o que consta no item.
Entretanto, hoje, o Anexo II da Portaria SOF/ME nº 14.956, de 21 de dezembro de 2021, lista os
grupos de fontes e as respectivas especificações das fontes de recursos vigentes:
Assim, a depender do exercício (corrente ou anteriores), a codificação da fonte muda,
independentemente da natureza do gasto.
(VERDADEIRO). Conforme os manuais técnicos, a classificação da receita por natureza é utilizada
por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
(VERDADEIRO). Conforme o MTO 2024 e MCASP 9ª ed.
Receitas patrimoniais são receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como
bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Quanto à
procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial
as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.
Assim, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D
86
189
10.FGV/CGM RJ/2023
Um tipo de controle importante para os entes públicos refere-se à classificação por fontes ou
destinações de recursos (FR), a qual tem como objetivo agrupar receitas que possuam as
mesmas normas de aplicação na despesa.
Para atingir os objetivos dessa classificação, é necessário observar que:
a) a classificação pode ser adaptada para subsidiar a apuração das metas fiscais;
b) a destinação de recursos vinculados a finalidades específicas está restrita ao exercício de sua
arrecadação;
c) as vinculações podem ser definidas por mandamentos legais ou instrumentos infralegais;
d) o controle por fonte ou destinação de recursos é aplicável somente na fase de execução
financeira;
e) uma FR pode agrupar receitas sujeitas a até duas possibilidades de aplicação.
Comentário:
Conforme o MTO, em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não
vinculadas:
a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Há, ainda, ingressos de
recursos em decorrência de convênios ou de contratos de empréstimos e de financiamentos.
Esses recursos também são vinculados, pois foram obtidos com finalidade específica - e à
realização dessa finalidade deverão ser direcionados.
b) destinação não vinculada (ou livre): é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação
de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das
competências de atuação do órgão ou entidade.
Dessa forma, nosso gabarito é o item C.
Gabarito: C
11.FGV/CGE SC/2023
Em uma entidade do setor público, os créditos referentes à dívida ativa devem ser inicialmente
registrados
a) no Ativo circulante.
b) no Passivo circulante.
87
189
c) no Ativo não circulante.
d) na Variação patrimonial.
e) no Passivo não circulante.
Comentário:
Conforme o MCASP 9ª ed., os créditos referentes à dívida ativa devem ser inicialmente
registrados como dívida ativa do ativo não circulante, tendo em vista que o inadimplemento
torna incerto o prazo para realização do crédito. Caso o ente tenha condições de estimar com
razoável certeza o montante de créditos inscritos em dívida ativa com expectativa de
recebimento em até 12 meses da data das demonstrações contábeis, esta parcela poderá ser
reclassificada para o ativo circulante. É o caso, por exemplo, dos acordos de parcelamento ou
renegociação da dívida ativa, efetuados pelo órgão ou entidade competente, que possibilitem a
fixação de datas e valores para os recebimentos futuros. Nesse caso, a parcela que se espera
realizar em até 12 meses após a data das demonstrações contábeis poderá ser reclassificada para
a dívida ativa do ativo circulante, permanecendo a parcela restante no ativo não circulante.
Assim, nosso gabarito é o item C.
Gabarito: C
12.FGV/CGE SC/2023
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), as receitas
correntes intraorçamentárias e as receitas de capital intraorçamentárias foram incluídas nas
categorias econômicas da receita corrente e de receita de capital, com a finalidade de
a) criar novas categorias econômicas de receita corrente e de receita de capital.
b) evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto de operações intraorçamentárias na
consolidação das contas públicas.
c) representar a contrapartida das despesas classificadas como inversões financeiras.
d) diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da destinação dos juros de mora da dívida
ativa.
e) registrar as operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública
que integram o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social de entes federativos
distintos.
Comentário:
88
189
Conforme o MTO 2024, operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e
demais entidades da Administração Pública integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade
Social do mesmo ente federativo. Não representam novas entradas de recursos nos cofres
públicos do ente, mas apenas remanejamento de receitas entre seus órgãos. As receitas
intraorçamentárias são contrapartida de despesas classificadas na modalidade de aplicação 91-
Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes do
Orçamento Fiscal e do Orçamento da Seguridade Social, que, devidamente identificadas, evitam
a dupla contagem na consolidação das contas governamentais.Logo, temos como gabarito o
item B.
Gabarito: B
13.FGV /SEN/2022
A Dívida Ativa da União configura o conjunto dos créditos devidos à Fazenda Pública Nacional
por terceiros e que ainda não foram espontaneamente pagos.
Acerca da classificação das espécies de créditos que se inserem na Dívida Ativa da União, à luz
da Lei nº 4.320/1964, interpretada conforme a Constituição Federal de 1988, assinale a
afirmativa correta.
a) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de empréstimos
compulsórios como os provenientes das taxas de ocupação.
b) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de empréstimos
compulsórios como os provenientes dos laudêmios.
c) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de custas processuais como
os provenientes dos foros.
d) compõem a Dívida Ativa Não Tributária tanto os créditos provenientes de laudêmios como os
provenientes das taxas de ocupação.
e) compõem a Dívida Ativa Não Tributária tanto os créditos provenientes de meras multas
tributárias como os provenientes das multas de trânsito.
Comentário:
Mais uma questão literal da Lei nº 4.320/64. Vejamos:
Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão
escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas
orçamentárias. (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.735, de 1979)
89
189
§ 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento,
serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após
apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.
(Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735, de 1979)
§ 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de
obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária
são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos
compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto
as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de
serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições,
alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de
obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de
contratos em geral ou de outras obrigações legais. (Incluído pelo Decreto Lei nº 1.735,
de 1979)
Portanto, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D
14.FGV/TJ-TO/2022
Embora a maior parte das receitas públicas seja originada de transações sem contraprestação,
há recursos que ingressam nos cofres públicos em decorrência de uma contraprestação e
requerem o devido registro e controle.
As receitas que têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial de determinados
serviços públicos são arrecadadas sob a forma de:
a) contribuições;
b) receitas de concessões;
c) receitas de permissões;
d) receitas de serviços;
e) taxas pela prestação de serviços.
Comentário:
Um detalhe importante do comando da questão, que já pode dar uma pista sobre a resposta, é
"ingressam nos cofres públicos em decorrência de uma contraprestação e requerem o devido
90
189
registro e controle". Isso já nos dá um indício de que se trata de um tributo, pois os tributos são a
principal fonte de arrecadação das receitas públicas.
Para obtermos de forma mais prática a resposta, vamos recorrer ao Mcasp 9ª edição.
Receita Corrente – Taxas
As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito
das respectivas atribuições, são, também, espécie de tributo na classificação orçamentária da
receita, tendo, como fato gerador, o exercício regular do poder de polícia administrativa, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte
ou posto à sua disposição – art. 77 do CTN.
Gabarito: E
15.FGV/TJ-DFT/2022
Ao final do primeiro bimestre de um determinado exercício financeiro, um servidor de um ente
público estava fazendo a conferência de informações relativas à execução orçamentária para
publicação no portal da transparência do ente. O servidor detectou uma inconsistência na
apuração das receitas primárias, feita manualmente em decorrência de uma pane no sistema. A
inconsistência detectada pelo servidor refere-se à classificação equivocada do identificador de
resultado primário, que gerou uma receita primária maior. Um item que pode ter chamado a
atenção do servidor se refere a receitas de:
a) doações;
b) dividendos;
c) alienação de bens;
d) aplicações financeiras;
e) compensações financeiras.
Comentário:
Dentre as alternativas presentes, as aplicações financeiras não entram no resultado primário, e
caso sejam inseridas, será uma classificação equivocada.
Receitas do resultado primário: Receitas que diminuem a Dívida Líquida do Setor Público e que
não têm relação com a apropriação de juros aos estoques dessa mesma dívida. São exemplos:
receitas tributárias, de contribuições sociais e de concessões e dividendos recebidos pela União.
91
189
O MTO 2024 diz que as receitas primárias referem-se, predominantemente, às receitas correntes
que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendos recebidos
pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de
arrecadação das Unidades Orçamentárias (UOs), das provenientes de doações e convênios e
outras também consideradas primárias.
Receitas financeiras: As receitas financeiras são aquelas que não constam da apuração do
resultado fiscal, sendo derivadas de aplicações no mercado financeiro e de privatizações, bem
como da rolagem e emissão de títulos. O MTO 2024 diz que as receitas financeiras são
geralmente adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da
contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das aplicações financeiras da União,
entre outras. Como regra geral, são aquelas que não alteram o endividamento líquido do
Governo (setor público não financeiro), uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um
direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. A exceção a
essa regra é a receita advinda dos juros de operações financeiras, que, apesar de contribuírem
com a redução do endividamento líquido, também se caracterizam como receita financeira.
Assim, o resultado primário quer dizer quanto o governo economiza para pagamento do serviço
da dívida pública: principal, juros e encargos.
Gabarito: D
16.FGV/TJ-DFT/2022
Para um controle adequado do volume dos recursos públicos, é necessário distinguir os recursos
que efetivamente pertencem ao Estado e são destinados ao financiamento das políticas públicas
daqueles que representam entradas compensatórias. Um recurso de caráter temporário e do
qual o Estado é agente depositário é exemplificado por:
a) subvenções econômicas;
b) transferências voluntárias;
c) compensações financeiras;
d) tarifas de uso de serviços públicos;
e) antecipações da receita orçamentária.
Comentário:
92
189
A palavrinha-chave no comando da questão é "caráter temporário", classificadas como receitas
extraorçamentárias. Geralmente, em prova, os mais cobrados são: ARO (antecipação da receita
orçamentária), caução, depósitos judiciais a terceiros, emissão de papel-moeda e as finanças.
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não
integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis,
os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações
decrédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras
entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
a) Errada. É uma receita orçamentária, e não extraorçamentária.
b) Errada. É uma receita orçamentária, e não extraorçamentária.
c) Errada. É uma receita orçamentária, e não extraorçamentária.
d) Errada. É uma receita orçamentária, e não extraorçamentária.
e) Correto. É uma receita extraorçamentária.
Gabarito: E
17.FGV/SEFAZ-AM/2022
Assinale a opção que indica um fato classificado como Receita Corrente-Patrimonial por uma
entidade do setor público.
a) Multas de trânsito.
b) Multas pelo atraso no pagamento de impostos.
c) Multas pelo atraso na devolução de livros em biblioteca.
d) Multas pelo atraso no pagamento da dívida ativa de aluguéis.
e) Multas pelo atraso no pagamento na dívida ativa de impostos.
Comentário:
É sempre marcante em prova como receitas patrimoniais os aluguéis.
Vejamos:
Receita Corrente – Patrimonial: São receitas provenientes da fruição
do patrimônio do ente público, por exemplo, bens mobiliários e
imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São
93
189
classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.
a) Errada. São classificadas como outras receitas correntes.
b) Errada. São classificadas como tributárias.
c) Errada. São classificadas como outras receitas correntes.
d) Correto. É receita patrimonial.
e) Errada. São classificadas como tributárias.
Gabarito: D
18.FGV/SEFAZ-AM/2022
Segundo a Lei nº 4.320/1964, assinale a opção que apresenta as duas categorias econômicas em
que as receitas orçamentárias são classificadas.
a) Públicas e privadas.
b) Originárias e derivadas.
c) Correntes e de capital.
d) Ordinárias e extraordinárias.
e) Operacionais e patrimoniais.
Comentário:
Conforme a Lei 4.320/64, as receitas por categoria econômica são classificadas em: receita
corrente e de capital.
Gabarito: C
19.FGV/CGU/2021
As receitas são um dos pilares do orçamento público e sua correta classificação contribui para
gerar relatórios relevantes para o processo de gestão pública. A classificação econômica das
receitas públicas apresenta as categorias correntes e de capital.
Ao examinar um relatório analítico de receitas ao final de um dado exercício para identificar
eventuais inconsistências, um servidor técnico da área de controle deve considerar que:
94
189
a) as disponibilidades financeiras do ente são diversamente afetadas pela arrecadação de
receitas correntes e de capital;
b) as operações intraorçamentárias são restritas a receitas correntes;
c) as receitas correntes e as de capital provocam efeitos diferentes no patrimônio líquido do ente;
d) as receitas de capital são reconhecidas em base diferente das receitas correntes;
e) os investimentos devem ser custeados prioritariamente por receitas de capital.
Comentário:
Em regra, as receitas correntes aumentam a disponibilidade financeira do
Estado, ao passo que as receitas de capital não aumentam a
disponibilidade financeira do Estado. Sendo assim, provocam efeitos
diferentes no patrimônio líquido. Ressaltando que estamos diante da
regra.
a) Errada. Na arrecadação, o impacto é o mesmo, ambas aumentam
a disponibilidade.
b) Errada. As operações intraorçamentárias podem ser Receitas
Correntes ou de Capital.
c) Correto. Conforme MCASP.
d) Errada. Não estão em base diferente.
e) Errada. Não há respaldo nas leis para esta regra.
Gabarito: C
20.FGV/SEFAZ-ES/2021
Uma entidade do setor público contabilizou as seguintes receitas no ano de X0:
Amortização de empréstimos: R$ 25.000;
Impostos e taxas: R$ 50.000;
Operações de crédito: R$ 12.000;
De serviços: R$ 40.000;
Patrimonial: R$ 30.000;
95
189
Alienação de bens: R$ 60.000.
Assinale a opção que indica o montante das receitas de capital da entidade em X0.
a) R$ 90.000.
b) R$ 97.000.
c) R$ 115.000.
d) R$ 125.000.
e) R$ 127.000.
Comentário:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de
acordo com a Lei nº 4.320/1964, com alterações introduzidas pela
Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações posteriores, são:
Amortização de empréstimos: R$ 25.000,00
Operações de crédito: R$ 12.000,00
Alienação de bens: R$ 60.000,00
Total = R$ 97.000,00
96
189
Portanto, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B
21.FGV/SEFAZ-ES/2021
As receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como bens mobiliários e
imobiliários, são classificadas como Receita
a) corrente – patrimonial.
b) corrente – de contribuições.
c) corrente – de serviços.
d) de capital – de contribuições.
e) de capital – operações de crédito.
Comentário:
Sempre que constar receita de aluguel, mobiliário e imobiliário pode desconfiar de receita
patrimonial. Vejamos:
Receita Corrente – Patrimonial: são receitas provenientes da fruição do patrimônio do ente
público, por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações
societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.
a) Correto. Em conformidade com a classificação da Receita Patrimonial.
b) Errada. Não está em conformidade com a classificação da Receita Patrimonial.
c) Errada. Não está em conformidade com a classificação da Receita Patrimonial.
d) Errada. Não está em conformidade com a classificação da Receita Patrimonial.
e) Errada. Não está em conformidade com a classificação da Receita Patrimonial.
Gabarito: A
22.FGV/SEFAZ-ES/2021
Segundo a Lei nº 4.320/64, assinale a opção que indica somente receitas de capital.
a) Tributárias e de contribuição.
97
189
b) Alienação de bens e operações de crédito.
c) Amortização de empréstimos e patrimoniais.
d) Industriais e de serviços.
e) Agropecuárias e transferências de capital.
Comentário:
Os códigos da Origem para as receitas correntes e de capital, de acordo com a Lei nº
4.320/1964, com alterações introduzidas pela Portaria Interministerial 163/2001 e atualizações
posteriores, são:
Vejamos as classificações direto nas alternativas.
a) Errada. São receitas correntes.
b) Correto. São receitas de capital.
c) Errada. Patrimoniais são receitas correntes.
d) Errada. São receitas correntes.
e) Errada. Agropecuárias são receitas correntes.
Portanto, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B
23. FGV/TCE-AM/2021
Considere o detalhamento das receitas arrecadadas por um ente até o sexto bimestre de um
exercício financeiro, especificado por origem.
98
189
As receitas que serão consideradas na apuração da receita corrente líquida totalizam:
a) R$ 11.062.850,00;
b) R$ 12.090.300,00;
c) R$ 22.357.550,00;
d) R$ 22.490.300,00;
e) R$ 22.875.150,00.
Comentário:
O somatório da RCL será extraído do montante das receitas correntes:
Receita industrial = 25.950
Receita patrimonial = 132.750
Receita de serviços = 174.600
Outras receitas correntes = 220.000
Contribuições = 3.892.000
99
189
Transferência corrente = 6.367.000
Tributária (impostos, taxas e contribuições de melhoria) = 10.678.000.
Total = 22.490.300,00.
Gabarito: D
24.FGV/TCE-PI/2021
A classificação da receita para apuração do resultado primário foi criada com o objetivo de
identificar as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do governo.
No que tange às receitas, uma que NÃO deve ser incluída na apuração do resultado primário é a
receita de:
a) contribuições sociais;
b) cota-parte das compensações financeiras;
c) dividendos recebidos;
d) emissão de títulos públicos;
e) doações e convênios.
Comentário:
A emissão de títulos públicos gera uma receita proveniente de aplicações no mercado financeiro.
Sendo assim, é uma receita financeira que não entra no cálculo primário. Vejamos:
Receitas do resultado primário: Receitas que diminuem a Dívida Líquida do Setor Público e que
não têm relação com a apropriação de juros aos estoques dessa mesma dívida. São exemplos:
receitas tributárias, de contribuições sociais e de concessões e dividendos recebidos pela União.Receitas financeiras: As receitas financeiras são aquelas que não constam da apuração do
resultado fiscal, sendo derivadas de aplicações no mercado financeiro e de privatizações, bem
como da rolagem e emissão de títulos.
a) Errada. Pertence às receitas do resultado primário.
b) Errada. Pertence às receitas do resultado primário.
c) Errada. Pertence às receitas do resultado primário.
100
189
d) Correto. É receita financeira.
e) Errada. Pertence às receitas do resultado primário.
Gabarito: D
25.FGV/TCE-PI/2021
Considere os dados do quadro a seguir, com informações apresentadas em milhares de reais,
relativas à execução da receita orçamentária de um ente federativo no terceiro bimestre de um
dado exercício.
O montante de receitas arrecadadas com impacto financeiro, mas sem reflexos no patrimônio,
representa, em milhares de reais:
a) 117.250,00;
b) 115.000,00;
c) 110.250,00;
d) 96.250,00;
e) 94.000,00.
Comentário:
101
189
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial
líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:
RECEITA ORÇAMENTÁRIA EFETIVA aquela em que os ingressos de
disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de
reconhecimento do direito e não constituem obrigações
correspondentes.
RECEITA ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVA é aquela em que os
ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de
registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o
caso das operações de crédito.
O cálculo será apurado mediante as receitas não efetivas devido às palavrinhas-chaves “sem
reflexos no patrimônio”. Vejamos:
● Alienação de bens = R$ 14.000
● Operação de crédito interna = R$ 50.000
● Vendas de títulos públicos = R$ 30.000
Total = R$ 94.000
Gabarito: E
26.FGV /CGM Niterói/2018
Cinco empreiteiras, interessadas em participar de uma licitação de obra pública promovida pela
Prefeitura do Município X, entregam o valor de R$ 200 mil em caução. Em relação a esse tipo de
procedimento, assinale a afirmativa correta.
a) O valor será classificado como uma taxa de participação, enquadrado nas receitas tributárias.
b) O valor será, obrigatoriamente, enviado para um fundo de desenvolvimento da educação
básica.
c) O valor será classificado como receita extraorçamentária e acarretará um aumento de igual
valor no ativo financeiro e no passivo financeiro.
d) O valor constitui uma renda ordinária do Estado, derivada de seu poder de império.
e) O valor integrará o orçamento público e será utilizado como recurso para emendas
parlamentares, desde que para correção de erros ou omissões.
Comentário:
102
189
A caução é uma receita extraorçamentária e constitui uma entrada compensatória no ativo e no
passivo financeiro. Assim, o gabarito é o item C.
Gabarito: C
27.FGV/MPE BA/2017
Uma empresa assinou um contrato com uma entidade da administração pública, o qual previa
que a empresa contratada deveria depositar um valor em dinheiro em uma conta bancária
definida pela entidade. Esse valor será retido até o final do contrato, quando poderá ser
restituído, desde que a empresa contratada não tenha sido penalizada. Sob a perspectiva da
classificação da receita pública, esse recurso é um exemplo de:
a) receita extraorçamentária;
b) receita intraorçamentária;
c) receita contratual;
d) receita derivada;
e) outras receitas correntes.
Comentário:
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não
integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis,
os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade.
São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações
de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras
entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. No caso em apreço, trata-se de uma
caução e, portanto, uma receita extraorçamentária.
Gabarito: A
28.FGV/Pref. de Cuiabá MT/2016
Assinale a opção que indica a correta contabilização das operações de crédito por antecipação
da receita.
a) Receitas Extraordinárias.
b) Receitas Extraorçamentárias.
c) Ativo não Circulante.
d) Passivo não Circulante.
e) Patrimônio Líquido.
Comentário:
103
189
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não
integra a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os
ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São
exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de
crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiro. As operações de crédito por antecipação da receita
são receitas extraorçamentárias.
Gabarito: B
29.FGV/IBGE/2016
Considere os dados do Quadro a seguir, extraídos da execução orçamentária de um ente público
e expressos em milhares de reais.
Receita Valor
Depósitos em garantia 1.716,00
Amortização de empréstimos 2.580,50
Receitas de serviços 3.107,00
Antecipação da receita orçamentária 4.433,00
Receitas patrimoniais 4.842,50
Receitas de alienação de bens 6.142,50
Receitas de operações de crédito 10.530,00
Receitas de contribuições 17.758,00
Receitas tributárias 39.877,50
Transferências correntes 60.554,00
A partir dos dados apresentados no Quadro e dos conceitos de receita pública, o valor total da
receita orçamentária é:
a) 139.249,50;
b) 141.011,00;
c) 142.811,50;
d) 145.392,00;
e) 151.541,00.
Comentário:
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
104
189
Amortização de empréstimos 2.580,50
Receitas de serviços 3.107,00
Receitas patrimoniais 4.842,50
Receitas de alienação de bens 6.142,50
Receitas de operações de crédito
10.530,00
Receitas de contribuições 17.758,00
Receitas tributárias 39.877,50
Transferências correntes 60.554,00
Depósitos em garantia 1.716,00
Antecipação da receita orçamentária
4.433,00
Total = 145.392,00 Total = 6.149,00
Gabarito: D
30.FGV/Senado/2008
São receitas orçamentárias do exercício:
a) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento.
b) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício.
c) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
d) os recebimentos da dívida ativa.
e) os valores inscritos em restos a pagar.
Comentário:
As receitas orçamentárias são entradas de recursos que o Estado utiliza para financiar seus
gastos, transitando pelo Patrimônio do Poder Público. Segundo o art. 57 da Lei 4.320/1964,
“serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas
arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no
Orçamento.” Na questão, apenas os recebimentos da dívida ativa são receitas orçamentárias.
Gabarito: D
31.FGV/Senado/2008
Analise a receita a seguir discriminada:
105
189
As receitas de natureza extraorçamentárias somam:
a) 13.000.
b) 16.000.
c) 15.000.
d) 18.000.
e) 14.000.
Comentário:
Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é
mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não
integra a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os
ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São
exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de
crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas
compensatórias no ativo e passivo financeiro.
106
189
RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS
Operação de crédito por AROR$ 2.000,00
Cauções R$ 2.000,00
Consignações em folha R$ 3.000,00
Inscrição em Restos a Pagar R$ 2.000,00
Depósito de terceiros R$ 2.000,00
Inscrição do Serviço da Dívida a pagar R$ 2.000,00
Total = R$ 13.000,00
Gabarito: A
32.FGV/IBGE/2016
Considere o Quadro a seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.
Receita Valor
Receita de cessão de direitos 64.270,00
Receita de serviços 95.350,00
Receita imobiliárias 215.510,00
Contribuição de iluminação pública 242.860,00
Receita de concessões e permissões 336.400,00
Taxas 409.125,00
Contribuições sociais 531.485,00
Receita de valores mobiliários 699.300,00
Receita de transferências - FPM 6.352.465,00
Impostos 9.294.500,00
Total 18.241.265,00
Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e
derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em relação à receita total, representam:
a) 34,8%;
b) 57,4%;
c) 89,4%;
d) 92,3%;
e) 98,3%.
107
189
Comentário:
Receita Originária é a receita efetiva oriunda das rendas produzidas pelos ativos do Poder
Público, pela cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras),
ou aplicação em atividades econômicas (produção, comércio ou serviços). As receitas originárias
são provenientes do patrimônio público (bens e direitos). O Estado obtém essas receitas
colocando parte do seu patrimônio à disposição da sociedade, que paga pela sua utilização. São
formadas por receitas correntes e também são denominadas receitas de economia privada.
Receita Derivada é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de
tributos, penalidades, indenizações e restituições. As receitas derivadas são formadas por receitas
correntes, segundo a classificação da receita por categoria econômica.
Assim, são receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas
coercitivamente. No nosso ordenamento jurídico, caracterizam-se pela exigência do Estado para
que o particular entregue de forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos
ou de multas.
RECEITAS DERIVADAS RECEITAS ORIGINÁRIAS
Contribuição de iluminação
242.860,00
Taxas 409.125,00
Contribuições sociais 531.485,00
Transferências - FPM 6.352.465,00
Impostos 9.294.500,00
públic
a
Receita de cessão de direitos
64.270,00
Receita de serviços 95.350,00
Receita imobiliárias 215.510,00
Receita de concessões e
permissões 336.400,00
Receita de valores mobiliários 699.300,00
Total = 16.830.435,00 Total = 1.410.830,00
Total das Receitas = 18.241.265,00
Percentual = 16.830.435,00/18.241.265,00
Percentual = 92,3%
Percentual =
1.410.830,00/18.241.265,00
Percentual = 7,7%
Gabarito: D
33.FGV/TJ RO/2015
As receitas públicas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela
administração pública, decorrentes de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado
(receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de
produtos industriais ou agropecuários são denominadas:
a) derivadas;
b) extraorçamentárias;
108
189
c) originárias;
d) permutativas;
e) primárias.
Comentário:
Receita Originária é a receita efetiva oriunda das rendas produzidas
pelos ativos do Poder Público, pela cessão remunerada de bens e
valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação
em atividades econômicas (produção, comércio ou serviços). As
receitas originárias são provenientes do patrimônio público (bens e
direitos). O Estado obtém essas receitas colocando parte do seu
patrimônio à disposição da sociedade, que paga pela sua utilização.
São formadas por receitas correntes e também são denominadas
receitas de economia privada.
Receita Derivada é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de
tributos, penalidades, indenizações e restituições. As receitas derivadas são formadas por receitas
correntes, segundo a classificação da receita por categoria econômica.
Assim, o gabarito é o item C.
Gabarito: C
34.FGV/Pref. de Niterói RJ/2015
“Procedem do setor privado da economia, isto é, de famílias, empresas e do resto do mundo;
são devidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, que desenvolvam atividades
econômicas, exceto as que desfrutem de imunidade ou isenção, e correspondem aos tributos.”
Essa afirmação se refere à receita:
a) originária;
b) corrente líquida;
c) derivada;
d) total;
e) extraorçamentária.
Comentário:
São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas coercitivamente.
No nosso ordenamento jurídico, caracterizam-se pela exigência do Estado para que o particular
entregue de forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas.
Receita Derivada é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de
tributos, penalidades, indenizações e restituições. As receitas derivadas são formadas por receitas
correntes, segundo a classificação da receita por categoria econômica. Logo, o gabarito é o item
C.
Gabarito: C
109
189
35.FGV/ TCE RJ/2015
O Estado X aufere receitas de variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas
derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela ocupação de imóvel
cedido a particular;
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto
sobre a propriedade de veículos automotores) e taxa pela ocupação de imóvel cedido a
particular;
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto
sobre a propriedade de veículos automotores) e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis
ou doação);
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia
mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e ITD (imposto sobre a transmissão causa
mortis ou doação);
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo e dividendos
oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia mista.
Comentário:
Receita Originária é a receita efetiva oriunda das rendas produzidas pelos ativos do Poder
Público, pela cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras),
ou aplicação em atividades econômicas (produção, comércio ou serviços). As receitas originárias
são provenientes do patrimônio público (bens e direitos). O Estado obtém essas receitas
colocando parte do seu patrimônio à disposição da sociedade, que paga pela sua utilização. São
formadas por receitas correntes e também são denominadas receitas de economia privada.
Receita Derivada é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua soberania, por meio de
tributos, penalidades, indenizações e restituições. As receitas derivadas são formadas por receitas
correntes, segundo a classificação da receita por categoria econômica.
A “taxa” pela ocupação de imóvel cedido a particular, os royalties do petróleo e os dividendos
oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia mista são receitas
originárias, pois decorrem da exploração do patrimônio público.
Na alternativa “C”, são receitas derivadas os impostos ICMS, IPVA e ITD.
Gabarito: C
36.FGV /Câmara do Recife PE/2014
As receitas provenientes do uso de bens do Estado, de impostos e de taxas são consideradas,
respectivamente, receitas:
110
189
a) originária, derivada e derivada;
b) derivada, derivada e derivada;
c) derivada, derivada e originária;
d) originária, derivada e originária;
e) originária, originária e derivada.
Comentário:
As receitas provenientes do uso de bens do Estado são originárias, pois provêm do patrimônio
do Estado. Já as de impostos e de taxas são consideradas derivadas, pois provêm da autoridade
coercitiva do Estado.
Gabarito: A
37.FGV /IMBEL/2021
De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias são classificadas nas seguintes
categorias econômicas:
(A) fixas e variáveis.
(B) diretas e indiretas.
(C) correntes e de capital.
(D)previstas e realizadas.
(E) operacionais e não operacionais.
Comentário:
Lei 4320/64, Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas
Correntes e Receitas de Capital.
Gabarito: C
38.FGV /IMBEL/2021
A receita pública pode ser classificada como corrente e de capital. Nesse sentido, assinale a
opção que indica somente receitas de capital.
(A) Receita tributária e receita de serviços.
(B) Alienação de bens e receita patrimonial.
(C) Receita industrial e receita de contribuições.
(D) Receita agropecuária e outras receitas operacionais.
(E) Amortização de empréstimos e operações de crédito.
Comentário:
111
189
Conforme dispõe os Manuais Técnicos
RECEITAS DE CAPITAL: são as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em
despesas de capital e, ainda, o superávit do orçamento corrente.
Amortização de empréstimos: é o ingresso referente ao recebimento de parcelas de empréstimos
ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos, ou seja, representam o retorno dos
recursos anteriormente emprestados pelo poder público.
Operações de crédito: são os ingressos provenientes da colocação de títulos públicos ou da
contratação de empréstimos e financiamentos internos ou externos obtidos junto a entidades
estatais ou privadas. Para efeitos de classificação orçamentária, os empréstimos compulsórios
também são classificados como operações de crédito.
As operações de crédito e amortização de empréstimos concedidos são receitas de capital.
Gabarito: E
39.FGV/MPE RJ/2019
A nova estrutura de codificação das naturezas de receita estabelecida pela Portaria nº 05, de 25
de agosto de 2015, acrescentou a categoria Tipo, que tem a finalidade de identificar o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza. Nessa categoria, o dígito 3 representa:
(A) receita principal;
(B) receita patrimonial;
(C) transferências correntes;
(D) dívida ativa da receita principal;
112
189
(E) multa e juros da receita principal.
Comentário:
Os tipos variam de 0 a 9. Vejamos:
0 Quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora
1 Quando se tratar da arrecadação principal da receita
2 Quando se tratar de multas e juros de mora da respectiva receita
3 Quando se tratar de dívida ativa da respectiva receita
4 Quando se tratar de multas e juros de mora da dívida ativa da respectiva receita
5 Quando se tratar das multas da respectiva receita quando a legislação pertinente
diferenciar a destinação das multas da destinação dos juros de mora, situação na
qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “2 – multas e juros de
mora”;
6 Quando se tratar dos juros de mora da respectiva receita, quando a legislação
pertinente diferenciar a destinação das multas da destinação dos juros de mora,
situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “2 –
multas e juros de mora”;
7 Quando se tratar das multas da dívida ativa da respectiva receita, quando a
legislação pertinente diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da
destinação dos juros de mora da dívida ativa, situação na qual não poderá ser
efetuado registro de arrecadação no tipo “4 – multas e juros de mora da dívida
ativa”;
8 Quando se tratar dos juros da dívida ativa da respectiva receita, quando a legislação
pertinente diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da destinação dos
juros de mora da dívida ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de
arrecadação no tipo “4 – multas e juros de mora da dívida ativa”;
9 Quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela
secretaria de orçamento federal do ministério do planejamento, desenvolvimento e
gestão – sof/mp, mediante portaria específica.
Tipo 0: quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora;
Tipo 1: quando se tratar da arrecadação principal da receita;
Tipo 2: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da respectiva receita;
Tipo 3: quando se tratar de Dívida Ativa da respectiva receita;
Tipo 4: quando se tratar de Multas e Juros de Mora da Dívida Ativa da respectiva receita.
Logo, o gabarito é o item D.
Vale lembrar que o MTO 2024 suprimiu o tipo 9, apresentando somente os tipos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7
e 8, conforme quadro abaixo:
113
189
MTO 2024
Gabarito: D
40.FGV/CGM Niterói/2018
Os montantes provenientes da realização de recursos financeiros, oriundos de constituição de
dívidas, constituem receita
a) de capital.
b) industrial.
c) corrente líquida.
d) tributária.
e) patrimonial.
Comentário:
São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.
Gabarito: A
41.FGV /MPE AL/2018
114
189
As receitas públicas são classificadas em corrente e de capital. Assinale a opção que apresenta
receitas de capital.
a) Receita tributária, receita de contribuições e receita patrimonial.
b) Receita agropecuária, receita industrial e receita de serviços.
c) Alienação de bens, receita patrimonial e operações de crédito.
d) Amortização de empréstimos, receita tributária e receita de serviços.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.
Comentário:
São receitas correntes: tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de
serviços, transferências correntes e outras receitas correntes.
São receitas de capital: operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos,
transferências de capital e outras receitas de capital.
Logo, o gabarito é o item E.
Gabarito: E
42.FGV/CGM Niterói/2018
O Estado do Rio de Janeiro aluga as vagas do estacionamento da Universidade do Estado para
pessoas alheias à Universidade, aos domingos. A receita auferida deve ser classificada em
Receita Corrente Líquida, como
a) receita de contribuições.
b) receita patrimonial.
c) receita de serviços.
d) outra receita operacional.
115
189
e) transferência corrente.
Comentário:
A receita auferida da exploração do patrimônio público é classificada como patrimonial.
Gabarito: B
43.FGV /CGM Niterói/2018
No mês de outubro de 2017, o Município de Panópolis arrecadou os seguintes valores, em mil
reais:
• Alienação de bens imóveis - 100
• Amortização de empréstimos - 20
• Operações de créditos internas - 150
• Transferência da União para obra no portal da cidade - 50
• Arrecadação de impostos - 300
• Contribuição de melhoria - 20
• Contribuição de iluminação pública - 10
• Arrecadação de laudêmio - 10
Com base nessas informações, o total dos valores arrecadados como receita de serviços é de
a) 350.
b) 260.
c) 200.
116
189
d) 30.
e) 0.
Comentário:
Receita Origem
Alienação de bens imóveis Alienação de Bens
Amortização de empréstimos Amortização de Empréstimos
Operações de créditos internas Operações de Créditos
Transferência da União para obra no portal da
cidade
Transferências de Capital
Arrecadação de impostos, Contribuição de
melhoria e Contribuição de iluminação pública
Receitas Tributárias
Arrecadação de laudêmio Receitas Patrimoniais
Logo, com base nessas informações, o total dos valores arrecadados como receita de serviços é
de zero.
Gabarito: E
44.FGV/CGM Niterói/2018
A Prefeitura de Vila Grande decide alugar uma edificação onde funcionava uma escola municipal,
agora desativada. Após o devido processo legal, o contrato é firmado com um particular para a
instalação de uma fábrica de roupas no local. Com base nas regras orçamentárias, a origem da
receita do aluguel será classificada como
a) tributária.
b) de serviços.
c) industrial.
d) patrimonial.
e) de contribuição.
Comentário:
A receita auferida da exploraçãodo patrimônio público é classificada como patrimonial. A receita
de aluguel é classificada como uma receita patrimonial. As receitas patrimoniais são aquelas
provenientes da utilização, fruição ou alienação de bens patrimoniais do órgão ou entidade
pública, como aluguéis, arrendamentos, cessões de uso, entre outros. Essas receitas são
registradas no orçamento público e são importantes fontes de recursos para o financiamento das
atividades governamentais. A classificação adequada das receitas, como patrimoniais, contribui
para uma gestão financeira eficiente e transparente, permitindo o controle e a análise adequada
dos recursos arrecadados. Logo, o gabarito é o item D.
Gabarito: D
117
189
45.FGV/Câmara Municipal de Salvador/2018
O Quadro I a seguir apresenta as receitas tributárias realizadas do Estado Fênix, relativas ao
exercício 20X1, extraídas do Balanço Orçamentário do ente.
Receita Tributária Total - R$35.900.200,00
Receita IPVA – Parte Municípios - R$1.750.000,00
Receita ICMS – Parte Municípios - R$8.500.200,00
Outras Receitas Correntes - Parte Municípios - R$510.750,00
De acordo com o Quadro I, o valor da receita tributária orçamentária do Estado Fênix no
exercício 20X1 é de:
a) R$35.900.200,00;
b) R$35.389.450,00;
c) R$34.150.000,00;
d) R$27.400.000,00;
e) R$25.139.250,00.
Comentário:
A própria questão já dá a resposta: 35.900.200,00. As receitas de IPVA e ICMS, ainda que
pertencentes aos municípios, compõem a receita tributária orçamentária arrecadada pelo Estado.
A seguir, elas serão computadas como despesas com as respectivas transferências. É o que
denominamos de princípio orçamentário do orçamento bruto, pois todas as receitas e despesas
devem constar do orçamento, vedadas quaisquer deduções.
A origem “Outras receitas correntes” não é a mesma que a origem “Receitas Tributárias”.
Assim, o gabarito é o item A.
Gabarito: A
46.FGV /Câmara Municipal de Salvador/2018
Considere o Quadro 1 a seguir, com dados da arrecadação de um ente municipal durante o
exercício de 2016. Os valores estão expressos em milhões de reais.
Descrição Previsto Arrecadado
Receita de cauções contratuais - 9
Receitas de Taxas de Serviço 76 79
118
189
Receitas de Contribuição para Custeio da Iluminação
Pública
98 100
Receitas de Alienação de Bens Móveis 100 19
Receitas Patrimoniais de Aluguéis 119 161
Receitas de Taxas de Fiscalização 141 145
Receitas de Contribuições Sociais 159 158
Receitas de transferências de capital voluntárias 174 60
Receitas de Operações de Crédito Internas 322 15
Receitas de Impostos sobre Serviços 596 545
Receitas de Impostos sobre o Patrimônio 1392 1273
Receitas de transferências correntes legais 2480 2583
Considerando os dados do Quadro I e a classificação da receita por categoria econômica, as
receitas correntes realizadas no exercício, em milhões de reais, totalizaram:
a) 5.044,00;
b) 5.053,00;
c) 5.061,00;
d) 5.087,00;
e) 5.494,00.
Comentário:
Classificam-se como categoria receitas correntes aquelas receitas oriundas do poder impositivo
do Estado – tributária e de contribuições; da exploração de seu patrimônio – patrimonial; da
exploração de atividades econômicas – agropecuária, industrial e de serviços; as provenientes de
recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando
destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes – transferências correntes; e
as demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores – outras receitas correntes.
119
189
Receitas correntes realizadas (arrecadadas): taxas de serviços + contribuição de iluminação +
patrimoniais de aluguéis + taxas de fiscalização + contribuições sociais + impostos sobre serviços
+ impostos sobre o patrimônio + transferências correntes = 5.044,00.
Gabarito: A
47.FGV /ALERJ /2017
No primeiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia sido
aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos cofres públicos
nos primeiros dias do ano. Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas antes da
aprovação do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias, EXCETO:
a) receitas tributárias;
b) receitas de contribuições;
c) receitas originárias;
d) receitas de operações de crédito;
e) receitas de dívida ativa.
Comentário:
Não sabemos qual é a receita, mas sabemos que não é necessária autorização na LOA para que
se arrecadem receitas tributárias, de contribuições, originárias e de dívida ativa. Por outro lado,
pelo princípio orçamentário da exclusividade, a autorização para a contratação de operações de
crédito pode constar na LOA. Assim, a alternativa que menciona as operações de crédito é a
única alternativa possível, pois ela não poderia ser realizada sem a aprovação da LOA.
Gabarito: D
48.FGV/Pref. de Paulínia/2016
Receita Pública é o conjunto dos recursos econômicos e financeiros previsto no orçamento de
um Estado e arrecadado compulsoriamente para fazer face às suas despesas. Pode ser
classificada em dois grupos: receitas correntes e receitas de capital.
Classifique cada um dos itens a seguir como exemplo de Receita Corrente (CO) ou de Receita de
Capital (CA).
( ) Receita tributária
( ) Receita de serviços
( ) Operações de crédito
120
189
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) CO – CO – CA
b) CO – CO – CO
c) CO – CA – CA
d) CO – CA – CO
e) CA – CO – CA
Comentário:
(CO – Receita Corrente) Receita tributária
(CO – Receita Corrente) Receita de serviços
(CA – Receita de Capital) Operações de crédito
Logo, a sequência correta é CO – CO – CA.
Gabarito: A
49.FGV /Pref. de Paulínia/2016
De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, assinale a opção que indica exemplos de Receitas de
Capital.
a) Tributárias, de contribuições e agropecuária.
b) Alienação de bens, agropecuária e industrial.
c) Transferências de capital, de serviços e tributárias.
d) Amortização de empréstimos, de serviços e de contribuições.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.
121
189
Comentário:
São receitas correntes: tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de
serviços, transferências correntes e outras receitas correntes.
São receitas de capital: operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos,
transferências de capital e outras receitas de capital.
Gabarito: E
50.FGV /DPE RO/2015
A folha de pagamento dos servidores encontra-se sob o controle do ente público por período
indeterminado, ao contrário do direito de sua exploração, que pode ser cedido a um terceiro
mediante disposições contratuais e legais para usufruto por um período determinado. Nesse
contexto, as receitas decorrentes da cessão do direito para exploração econômica da folha de
pagamento são classificadas como:
a) operações de crédito;
b) orçamentárias;
c) de capital;
d) extraorçamentárias;
e) superávit corrente.
Comentário:
Receitas patrimoniais são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais
como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões,
entre outras. Ainda temos como receitas patrimoniais a Delegação de Serviços Públicos Mediante
Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: de Transporte, de Infraestrutura e de
122
189
Telecomunicações; da Exploração do Patrimônio Intangível, como o Direito de Uso da Imagem e
de Reprodução dos Bens do Acervo Patrimonial; e a Cessão de Direitos: como a Cessão do
Direito de Operacionalização de Pagamentos.
A cessão do direito para exploração econômica da folha de pagamento é uma receita corrente
patrimonial e, portanto, orçamentária, logo o gabarito é o item B.
Gabarito: B
51.FGV/Câmara Municipal de Caruaru PE/2015
Em relação às receitas, de acordo com a Lei nº 4.320/64, assinale a afirmativa correta.
a) As receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários e alienação de bens móveis são receitas
correntes.
b)Os impostos, taxas e contribuições de melhoria são receitas correntes.
c) As operações de crédito, amortização de empréstimos concedidos e participações e
dividendos são receitas de capital.
d) As receitas de serviços industriais, operações de crédito e receitas imobiliárias são receitas de
capital.
e) As receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários e participações e dividendos são
receitas de capital.
Comentário:
a) Errada. As receitas imobiliárias e receitas de valores mobiliários são
receitas correntes patrimoniais; porém a receita de alienação de bens
móveis é de capital.
b) Correta. Os impostos, taxas e contribuições de melhoria são receitas
correntes tributárias.
c) Errada. As operações de crédito e amortização de empréstimos concedidos são receitas de
capital; porém as participações e dividendos são receitas correntes patrimoniais.
d) Errada. Operações de crédito são receitas de capital; porém as receitas de serviços, industriais
e imobiliárias são receitas correntes.
e) Errada. As receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários e participações e dividendos são
receitas correntes.
Gabarito: B
123
189
52.FGV/TJ SC/2015
Quadro I – Dados extraídos do sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao
segundo bimestre em um determinado exercício:
Receitas Despesas
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00
Taxas 200,00 Juros 250,00
Contribuições sociais 450,00
Atualizações cambiais da
dívida 100,00
Multas 100,00 Multas 50,00
Juros 150,00 Material de consumo 450,00
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00
Serviços 150,00
Pagamento do principal da
dívida 400,00
Amortização de
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00
Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00
Pagamento de restos a
pagar 250,00
A partir das informações do Quadro I e das disposições legais e normativas relativas à
classificação das receitas públicas, é correto afirmar que:
a) as receitas tributárias foram de 1.650,00;
b) não houve recebimento de receitas extraorçamentárias;
c) as receitas de capital totalizaram 1.250,00;
D) as receitas correntes representam menos de 2/3 do total arrecadado;
e) mais de 1/3 das receitas correntes não foram arrecadadas pelo ente.
Comentário:
a) Errada. Receitas Correntes Tributárias: 1.200,00 (impostos e taxas).
b) Errada. Receita extraorçamentária: 200,00 (depósito em garantia).
124
189
c) Errada. Receitas de Capital: 1.000,00 (operações de crédito e amortização de empréstimos).
d) Errada. Total das Receitas = 5.400,00 x 2/3 = 3.600,00. Ao compararmos com a receita
corrente, que foi de 4.150,00, veremos que ela representa mais do que 2/3 da receita total.
e) Correta. As transferências correntes equivalem a 1.500,00. O total de receitas correntes foram
de 4.150,00. 1/3 de 4.150,00 é igual a 1.383,33. Logo, mais de 1/3 das receitas correntes não
foram arrecadadas pelo ente.
Gabarito: E
53.FGV /Pref. do Recife PE/2014
Analise a relação de receitas a seguir.
1. Impostos e taxas.
2. Aluguéis.
3. Operações de crédito.
4. Alienação de bens.
5. Transferências do FUNDEB.
6. Amortização de empréstimos.
Assinale a opção que indica as que são classificadas como receitas correntes.
a) Somente 1, 2 e 5.
b) Somente 1, 2 e 3.
c) Somente 3, 4 e 5.
d) Somente 1, 4 e 6.
e) Somente 2, 3 e 6.
Comentário:
125
189
São receitas correntes:
1. Impostos e taxas.
2. Aluguéis.
5. Transferências do FUNDEB (são transferências correntes).
As demais são receitas de capital:
3. Operações de crédito.
4. Alienação de bens.
6. Amortização de empréstimos.
Gabarito: A
54.FGV/Câmara do Recife PE/2014
Tributo não vinculado é aquele que tem por fato gerador uma situação que independe de
qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, diz-se um "tributo não vinculado".
Nesse sentido, é "tributo não vinculado":
a) o IPTU;
b) a taxa de fiscalização;
c) a contribuição de melhoria;
d) a taxa de melhoramento dos aeroportos;
e) a taxa de limpeza pública.
Comentário:
Quanto à hipótese de incidência, os tributos dividem-se assim:
126
189
Tributos não-vinculados: são os tributos que têm por fato gerador um “fato do
contribuinte”. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte
Art. 16 (CTN) - Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte
Tributos Vinculados: são os tributos que têm por fato gerador um “fato do Estado”
Logo, o gabarito é o item A.
Gabarito: A
55.FGV/Funarte/2014
Conforme Art. 11 da Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias classificam-se em duas
categorias econômicas; Receitas Correntes e Receitas de Capital. As Receitas de Capital são:
A) as tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras,
e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público
ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes;
B) as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital, e,
ainda, o superávit do Orçamento Corrente;
C) o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das
atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto os
aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários;
D) os benefícios oriundos da venda de ativos permanentes. Toda operação de venda de ativo
imobilizado, intangível ou investimento na qual a entidade tenha auferido resultado positivo;
E) as referentes ao ingresso líquido de benefícios econômicos das atividades
complementares. Os ingressos da atividade principal são classificados como Receitas Correntes.
Comentário:
São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de
constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de
outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em
Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente (art. 11, § 2º, da Lei
4320/1964).
Gabarito: B
56.FGV/CGE MA/2014
127
189
Considere as receitas a seguir.
RECEITAS VALORES R$
Taxas de Incêndio 2.000
Contribuição de Melhoria 3.000
Amortização da dívida 2.500
Alienação de bens 2.400
Cota parte royalties de Petróleo 5.000
Fundo de participação dos ESTADOS (FPE) 5.500
ICMS 7.000
Imposto de renda 4.550
IPVA 4.000
ISS 3.500
Operações de crédito por antecipação de receita 3.200
Total 57.200
O valor das Receitas Correntes é de
a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00
Comentário:
Receitas Orçamentárias Correntes
Taxas de Incêndio 2.000
Contribuição de Melhoria 3.000
Cota parte royalties de Petróleo 5.000
Fundo de participação dos ESTADOS (FPE) 5.500
ICMS 7.000
Imposto de renda 4.550
IPVA 4.000
ISS 3.500
Total 34.550
Receitas Orçamentárias de Capital
Amortização da dívida 2.500
Alienação de bens 2.400
Total 4.900
128
189
Receitas extraorçamentárias:
Operações de crédito por antecipação de receita 3.200
Total 3.200
Gabarito: C
57.FGV/Pref. de Cuiabá MT/2014
Assinale a opção que apresenta elemento estranho ao conceito legal de tributo.
a) Prestação compulsória.
b) Prestação pecuniária.
c) Prestação com natureza de sanção.
d) Prestação cobrada mediante atividade administrativa vinculada.
e) Prestação instituída em lei.
Comentário:
De acordo com o art. 3º do CTN, tributo é toda prestação pecuniária (alternativa B) compulsória
(alternativa A), em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, quenão constitua sanção de ato
ilícito (alternativa C), instituída em lei (alternativa E) e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada (alternativa D).
Gabarito: C
58.FGV/Sudene/2013
Para o Orçamento Público, a receita classificar‐se‐á nas seguintes categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de
receita corrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
Comentário:
Um exemplo de receita corrente é a tributária.
129
189
As demais são receitas de capital. Logo, o gabarito é o item A.
Gabarito: A
59.FGV/Assembleia Legislativa MT/2013
A arrecadação obtida a partir da cobrança de títulos de laudêmios, concessões e permissões de
serviços de transporte e de juros de título de renda, é classificada como
a) receitas de transferências.
b) receitas de serviços.
c) receitas de operações de créditos.
d) receitas patrimoniais.
e) outras receitas correntes.
Comentário:
A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos
do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros
rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Exemplos: aluguéis, arrendamentos,
concessões e permissões, foros e laudêmios, taxas de ocupação de imóveis, juros de títulos de
renda, dividendos, participações, remuneração de depósitos bancários, remuneração de
depósitos especiais e remuneração de saldos de recursos não desembolsados.
Gabarito: D
60.FGV/MPE MS/2012
Assinale a afirmativa que relaciona atividades classificadas como receita corrente patrimonial.
130
189
a) Prestação de serviço com transporte, serviço de armazenagem, serviço de comunicação.
b) Aluguel ativo de equipamentos, dividendos recebidos e laudêmios recebidos.
c) Imposto sobre propriedade, imposto sobre serviço e taxa de coleta.
d) Venda de produto de extração mineral, juros ativos e transferências patrimoniais.
e) Superávit financeiro do ano anterior, cobrança de dívida ativa e alienação de bens móveis.
Comentário:
a) Errada. São receitas correntes de serviços: a prestação de
serviço com transporte, serviço de armazenagem, serviço de
comunicação.
b) Correta. Aluguel ativo de equipamentos, dividendos recebidos
e laudêmios recebidos são receitas correntes patrimoniais.
c) Errada. São receitas correntes de Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria: imposto sobre propriedade, imposto sobre serviço e taxa de coleta.
d) Errada. Venda de produto de extração mineral é receita corrente industrial; juros ativos
(recebidos) são receitas correntes de serviços (se oriunda de serviços financeiros); e transferências
patrimoniais não são diretamente classificadas como receitas.
e) Errada. Superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do ano anterior é apenas uma
apuração contábil; cobrança de dívida ativa é “identificada pelo Tipo (8º dígito)”; e alienação de
bens móveis é receita de capital de alienação de bens.
Gabarito: B
61.FGV/BADESC/2010
Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Receita tributária ................................................... 201.070,00;
Operação de crédito .............................................. 810.832,10;
Alienação de bens ..................................................... 2.405,50;
Receita patrimonial .................................................. 43.917,20;
Receita industrial ........................................................... 513,00;
Receita de serviços ................................................... 25.941,50.
Com base nesses dados, assinale a alternativa que apresenta o valor correto do total das receitas
de capital.
a) 70.371,70.
b) 72.777,20.
c) 271.441,70.
131
189
d) 813.237,60.
e) 857.154,80.
Comentário:
CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
Receita tributária (Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria) R$ 201.070,00
Receita patrimonial R$ 43.917,20
Receita industrial R$ 513,00
Receitas de serviços R$ 25.941,50
Operação de crédito R$ 810.832,10
Alienação de bens R$ 2.405,50
Total = R$ 271.441,70 Total = R$ 813.237,60
Gabarito: D
62.FGV/Auditor Fiscal da Receita Municipal de Angra do Reis/2010
Considere os seguintes dados de receita de um ente hipotético da administração pública
estadual: um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA = R$
230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$ 710.543,10; Alienação de bens =
R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00; Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e
Receita industrial = R$ 900,00. Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas
correntes desse ente?
a) R$ 731.996,00.
b) R$ 778.431,10.
c) R$ 798.984,00.
d) R$ 799.884,00.
e) R$ 801.208,10.
Comentário:
CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
132
189
IPVA = R$ 230.773,00
ICMS = R$ 500.323,00
Juros = R$ 47.888,00
Aluguéis = R$ 20.000,00
Receita industrial = R$ 900,00
Operação de crédito = R$ 710.543,10
Alienação de bens = R$ 4.222,00
Amortização = R$ 18.555,00
Total = R$ 799.884,00 Total = R$ 733.320,10
Gabarito: D
63.FGV/CMS RJ/2010
Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Receita tributária R$ 100,00
Receita patrimonial R$ 39,00
Receita Industrial R$ 15,00
Operação de crédito R$ 315,00
Alienação de bens R$ 21,00
Amortização R$ 43,00
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas correntes.
a) R$ 75,00.
b) R$ 154,00.
c) R$ 369,00.
d) R$ 430,00.
e) R$ 458,00.
Comentário:
CATEGORIAS DAS RECEITAS ARRECADADAS
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
Receita tributária (Impostos, Taxas e
Contribuições de Melhoria) R$ 100,00
Receita patrimonial R$ 39,00
Receita Industrial R$ 15,00
Operação de crédito R$ 315,00
Alienação de bens R$ 21,00
Amortização R$ 43,00
Total = R$ 154,00 Total = R$ 379,00
Gabarito: B
133
189
64.FGV/ICMS RJ/2009
Assinale a alternativa que não corresponda a uma receita corrente.
a) Receita de operação de crédito.
b) Receita tributária.
c) Receita patrimonial.
d) Receita industrial.
e) Receita de contribuições.
Comentário:
É receita de capital aquela proveniente de operação de crédito.
As demais são receitas correntes. Logo, o gabarito é o item B.
Gabarito: A
65.FGV/Senado/2008
A receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
a) de serviços.
b) patrimonial.
c) financeira.
d) de valores mobiliários.
e) de contribuições.
134
189
==8f5==
Comentário: A receita patrimonial corresponde ao ingresso proveniente de rendimentos sobre
investimentos do ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de
mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Por exemplo, temos as
receitas de arrendamentos, como o que acontece quando se arrenda os terrenos da União, em
que o Poder Público concede à outra parte o gozo temporário de um terreno mediante
retribuição. Tal retribuição se torna receita patrimonial.
Gabarito: B
66.FGV/TCM RJ/2008
Em relação à receita pública, assinale a afirmativa incorreta.
a) Atualmente, segundo a doutrina moderna, ingresso e receita são expressões sinônimas.
b) A receita se classificará nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de
Capital.
c) As operações de crédito são consideradas receitas de capital.
d) A receita tributária é considerada como receita corrente.
e) O superávit do orçamento constitui receita corrente.
Comentário:
a) Correta. A banca seguiu o conceito de receita pública em sentido amplo (lato sensu) ou
ingresso público. Nessa abordagem, receita pública são todas as entradas ou ingressos de
bens ou direitos a qualquer título, em certo período de tempo, que o Estado utiliza para
financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio e independente de
haver contrapartida no passivo.
b) Correta. São as categorias econômicas da receita:corrente e de capital.
c) Correta. As operações de crédito são uma das origens das receitas de capital.
d) Correta. A receita tributária é classificada como receita corrente.
e) É a incorreta. O superávit do orçamento constitui receita de capital, conforme a Lei nº
4.320/1964, art. 11
“§ 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e
despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo nº 1, não constituirá item
de receita orçamentária.”
Assim, o gabarito é o item E.
Gabarito: E
135
189
67.FGV/Senado/2008-Adaptada1
Analisando o código da receita (1.1.1.3.01.1.1), identifique o desdobramento a que pertence:
a) Impostos sobre a Renda de Pessoa Física.
b) Impostos sobre a Produção e a Circulação.
c) Imposto sobre Comercialização do Ouro.
d) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
e) Impostos Extraordinários.
Comentário:
Estrutura completa da natureza da receita: 1.1.1.3.01.1.1:
1 – Categoria Econômica: Receitas Correntes
1 – Origem: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria
1 – Espécie: Impostos
3.01.1 – Desdobramento para identificação de peculiaridades: Impostos sobre a Renda de Pessoa
Física
1 – Tipo: Principal
Gabarito: A
FGV /Senado/ 2008
Analise a receita a seguir discriminada e responda às duas questões seguintes.
1 Adaptada à nova classificação por natureza da receita.
136
189
68. O valor das receitas orçamentárias é:
a) 50.000.
b) 48.000.
c) 51.000.
d) 46.000.
e) 49.000.
Comentário:
CATEGORIAS DAS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
137
189
Imposto de Renda R$ 20.000,00
CSLL R$ 5.000,00
Compensações financeiras R$ 3.000,00
Salário-educação R$ 2.000,00
Aplicações financeiras R$ 1.000,00
Aluguel de imóveis R$ 2.000,00
Emolumentos e custas R$ 2.000,00
Concessões e permissões R$ 3.000,00
Recebimento da dívida ativa R$ 3.000,00
Amortização de empréstimos R$ 6.000,00
Operações de crédito R$ 2.000,00
Alienações de bens R$ 2.000,00
Total = R$ 41.000,00 Total = R$ 10.000,00
Total das receitas orçamentárias = R$ 51.000,00
Gabarito: C
69. As receitas correntes somam:
a) 36.000.
b) 38.000.
c) 41.000.
d) 35.000.
e) 39.000.
Comentário:
Como vimos no quadro anterior, as receitas correntes somam R$ 41.000,00.
CATEGORIAS DAS RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
RECEITAS CORRENTES RECEITAS DE CAPITAL
Imposto de Renda R$ 20.000,00
CSLL R$ 5.000,00
Compensações financeiras R$ 3.000,00
Salário-educação R$ 2.000,00
Aplicações financeiras R$ 1.000,00
Aluguel de imóveis R$ 2.000,00
Emolumentos e custas R$ 2.000,00
Concessões e permissões R$ 3.000,00
Recebimento da dívida ativa R$ 3.000,00
Amortização de empréstimos R$ 6.000,00
Operações de crédito R$ 2.000,00
Alienações de bens R$ 2.000,00
Total = R$ 41.000,00 Total = R$ 10.000,00
138
189
Total das receitas orçamentárias = R$ 51.000,00
Gabarito: C
70.FGV/TJ SC/2015
A parte I do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que aborda os Procedimentos
Contábeis Orçamentários, trata da classificação orçamentária por fontes e destinações de
recursos. Acerca dessa classificação, analise as afirmativas a seguir.
I) Um mesmo código é utilizado para o controle das destinações da receita orçamentária e
para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.
II) O controle das disponibilidades financeiras por fonte e destinação de recursos deve ser
feito apenas durante a execução orçamentária.
III) O princípio da não vinculação de receitas veda a apresentação das receitas por vinculação
de recursos na proposta orçamentária.
IV) Na destinação ordinária ocorre a alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos,
para atender a quaisquer finalidades.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II e III;
e) III e IV.
Comentário:
I) Correto. Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de
destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução orçamentária. Para a receita
orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização
de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos
recursos que estão sendo utilizados. Assim, o mesmo código utilizado para controle das
destinações da receita orçamentária também é utilizado na despesa, para controle das fontes
financiadoras da despesa orçamentária.
II) Errado. O controle das disponibilidades financeiras por fonte de recursos deve ser feito
desde a elaboração do orçamento até a sua execução, incluindo o ingresso, o comprometimento
e a saída dos recursos orçamentários.
III) Errado. É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa,
respeitadas as ressalvas constitucionais. A destinação vinculada é o processo de vinculação entre
139
189
a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela
norma.
IV) Correto. A destinação ordinária é o processo de alocação livre entre a origem e a
aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.
Dessa maneira, a classificação por fonte ou destinação de recursos identifica se os recursos são
vinculados ou não e, no caso dos vinculados, pode indicar a sua finalidade. A destinação pode
ser classificada em:
a. Destinação Vinculada: é o processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em
atendimento às finalidades específicas estabelecidas pelo marco legal;
b. Destinação Livre: é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para
atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do
órgão ou entidade.
Logo, está correto somente o que se afirma em I e IV.
Gabarito: C
71.FGV /ALERJ/2017
Considere as informações sobre receitas a seguir.
(1) Decorrem da exploração de atividades econômicas
(2) Não devem ultrapassar o valor das despesas de capital
(3) Não impactam a situação líquida patrimonial
(4) Receitas de caráter coercitivo
(5) Recursos financeiros de caráter temporário
(6) Reduzem a autonomia financeira do ente
( ) Operações de crédito
( ) Receita de alienação de bens
( ) Receitas extraorçamentárias
( ) Receitas originárias
( ) Receitas tributárias
( ) Transferências correntes
A sequência que apresenta a correspondência correta é:
a) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
b) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
c) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
d) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
e) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 – 4.
Comentário:
140
189
(2) Operações de crédito: de acordo com a regra de ouro, é vedada a realização de
operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados
pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
(3) Receita de alienação de bens: são receitas de capital não efetivas, pois nada acrescentam
ao patrimônio público (não impactam a situação líquida patrimonial), já que se referem às
entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem.
(5) Receitas extraorçamentárias: não integram o orçamento público e constituem passivos
exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa.
Isso ocorre porque possuem caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público.
(1) Receitas originárias: são denominadas também de receitas de economia privada ou de direito
privado. Correspondem àquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado. São resultantes
da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários ou da cessão remunerada
de bens e valores.
(4) Receitas tributárias: são receitas derivadas, portanto correspondem àquelas obtidas pelo
Estado mediante sua autoridade coercitiva.
(6) Transferências correntes: pode-se inferir que reduzem a autonomia financeira do ente, pois um
valor elevado de transferências em relação à receita total do ente demonstra a dependência
dessas transferências, como do Fundo de Participação dos Estados-FPE e do Fundo de
Participação dos Municípios-FPM.
Logo, a sequência corretaé 2 - 3 - 5 - 1 - 4 – 6.
Gabarito: A
72.FGV/IBGE/ 2016
Considere o detalhamento de receitas apresentado no Quadro a seguir:
Receita/ valor
Depósitos em Garantia 2.640,00
Amortização de empréstimos 3.970,00
Receita de serviços 4.780,00
Antecipação da receita orçamentária 6.820,00
Receita patrimonial 7.450,00
Alienação de bens 9.450,00
Operações de crédito 16.200,00
Receita de contribuições 27.320,00
141
189
Receita Tributária 61.350,00
Transferências Correntes 93.160,00
O montante das receitas que, no momento do reconhecimento do crédito, contribui para
aumentar a situação líquida patrimonial da entidade é:
a) 100.900,00;
b) 194.060,00;
c) 203.510,00;
d) 219.710,00;
e) 223.680,00.
Comentário:
As receitas efetivas contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no
passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa,
que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva. São exemplos de receitas correntes não
efetivas a cobrança de dívida ativa e a alienação de bens caucionados ou apreendidos. São
exemplos de receitas de capital efetivas o resultado do BACEN e as Transferências de
Capital.
Receitas Efetivas:
Receita de serviços 4.780,00
Receita patrimonial 7.450,00
Receita de contribuições 27.320,00
Receita Tributária 61.350,00
Transferências Correntes 93.160,00
Total = 194.060,00
Gabarito: B
73.FGV /TCE RJ/2015
Quadro I – Informações relativas à execução orçamentária de um município do Estado do Rio de
Janeiro durante o exercício de 20x4 (Janeiro a Dezembro).
DESCRIÇÃO VALORES EM
MILHARES
Receitas Tributárias 2.750.000,00
Receitas de Contribuições 440.000,00
Receita Patrimonial 770.000,00
142
189
Receita Industrial 8.200,00
Receita de Serviços 155.000,00
Transferências Correntes 3.500.000,00
Outras Receitas Correntes 1.700.000,00
Receitas de Operações de Crédito Internas 250.000,00
Antecipação da Receita Orçamentária 50.000,00
Receita de Amortização de empréstimos 65.000,00
Receita de Alienação de bens 10.000,00
Receitas de Depósitos e Cauções 20.000,00
Contribuições dos Servidores p/ Plano de Previdência 440.000,00
Compensação Financeira entre Regimes
Previdenciários
5.000,00
Dedução de Receita para Formação do FUNDEF 190.000,00
Despesa com Juros e Encargos da Dívida 450.000,00
Despesa total com Pessoal Ativo 3.150.000,00
Despesa total com Pessoal Inativo 750.000,00
Despesa total com Pessoal Terceirizado 2.300.000,00
Considerando as informações do Quadro I e supondo que as receitas de contribuições geraram
reconhecimento de obrigações e as transferências correntes decorreram da repartição das
receitas tributárias, o montante de receitas orçamentárias efetivas arrecadadas pelo município no
exercício de 20x4 foi de:
a) 5.383.200,00;
b) 8.463.200,00;
c) 8.883.200,00;
d) 9.258.200,00;
e) 9.323.200,00.
Comentário:
As receitas efetivas contribuem para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no
passivo. São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa,
que representa fato permutativo e, assim, é não efetiva. São exemplos de receitas correntes não
efetivas a cobrança de dívida ativa e a alienação de bens caucionados ou apreendidos. São
exemplos de receitas de capital efetivas o resultado do BACEN e as Transferências de
Capital.
Entretanto a questão informou que “as receitas de contribuições geraram reconhecimento de
obrigações”. Logo, tais receitas, de acordo com o comando da questão, não podem ser
consideradas efetivas.
143
189
Assim:
RECEITAS EFETIVAS VALORES EM
MILHARES
Receitas Tributárias 2.750.000,00
Receita Patrimonial 770.000,00
Receita Industrial 8.200,00
Receita de Serviços 155.000,00
Transferências Correntes 3.500.000,00
Outras Receitas Correntes 1.700.000,00
Total 8.883.200,00
Gabarito: C
74.FGV/Câmara do Recife PE/2014
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser efetiva
ou não efetiva. A receita orçamentária efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do
crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. É um exemplo de receita efetiva
aquela proveniente de:
a) alienação de bens;
b) amortização de empréstimos;
c) depósitos em garantia;
d) transferências correntes;
e) operação de crédito.
Comentário:
São efetivas todas as receitas correntes, com exceção do recebimento de dívida ativa, que
representa fato permutativo e, assim, é não efetiva. São exemplos de receitas correntes não
efetivas a cobrança de dívida ativa e a alienação de bens caucionados ou apreendidos. São
exemplos de receitas de capital efetivas o resultado do BACEN e as Transferências de
Capital.
Os depósitos em garantia são receitas extraorçamentárias.
As demais são receitas não efetivas: alienação de bens; amortização de empréstimos e operação
de crédito.
Gabarito: D
144
189
75.FGV/Pref. do Recife PE/2014
Com relação às receitas públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de ingresso de recursos.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio
próprio.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de ingresso de recursos.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que beneficiem o Estado.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas
coercitivamente.
Comentário:
a) Errada. São ordinárias as receitas públicas compostas por
ingressos permanentes e estáveis, com arrecadação regular em
cada exercício financeiro. Assim, são perenes e possuem
característica de continuidade.
b) Errada. São originárias as receitas públicas que representam
a exploração, pelo Estado, de patrimônio próprio.
c) Errada. São extraordinárias as receitas que não integram
sempre o orçamento. São ingressos de caráter não continuado, eventual, inconstante,
imprevisível.
d) Errada. Tem natureza originária a receita proveniente das heranças vacantes (é um instituto
do direito civil, mas para nós aqui podemos entender como “herança sem dono”), que
beneficiem o Estado. É originária porque não há a coercitividade do estado, o qual fica com os
bens depois de verificada a inexistência de herdeiros.
e) Correta. São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas
coercitivamente. No nosso ordenamento jurídico se caracterizam pela exigência do Estado para
que o particular entregue de forma compulsória uma determinada quantia na forma de tributos
ou de multas.
Gabarito: E
76.FGV /Sudene/2013
Assinale a alternativa que indica os fatos que são classificados como receitas efetivas correntes.
145
189
a) Cobrança da dívida ativa tributária e arrecadação de impostos.
b) Aluguéis arrecadados e transferência de capital recebida.
c) Pessoal ativo e recebimento de depósito de caução.
d) Alienação de bens e amortização de empréstimos concedidos.
e) Dividendos recebidos e multas arrecadadas.
Comentário:
a) Errada. Arrecadação de impostos é receita corrente efetiva. Entretanto a receita decorrente da
cobrança da dívida ativa tributária é não efetiva.
b) Errada. Aluguéis arrecadados são receitas correntes efetivas, porém a receita decorrente da
transferência de capital é receita de capital efetiva.
c) Errada. Pessoal ativo é despesa corrente efetiva e recebimento de depósito de caução é
receita extraorçamentária.
d) Errada. Alienação de bens e amortização de empréstimos concedidos são receitas de capital
não efetivas.
e) Correta. Dividendos recebidos e multas arrecadadas são receitas correntes efetivas.
Gabarito: E
77.FGV /INEA RJ/2013
Assinale a alternativa que apresenta exemplos de receitas ordinárias para a periodicidade
orçamentária adotada no Brasil.
a) Alienação por privatização e recebimento de depósito de caução de licitação pública.
b) Aquisição de bens e folha de pagamento de pessoal ativo.
c) Depósito de terceiros recebidos e consignações de folha de pagamento recolhidas.
d) Impostos arrecadados e cobrançada dívida ativa tributária.
e) Empréstimos concedidos e amortização de operação de crédito contraído.
Comentário:
a) Errada. Alienação por privatização é extraordinária e recebimento de depósito de caução de
licitação pública é extraorçamentária.
146
189
b) Errada. Aquisição de bens e folha de pagamento de pessoal ativo são despesas.
c) Errada. Depósito de terceiros recebidos e consignações de folha de pagamento recolhidas são
receitas extraorçamentárias.
d) Correta. Impostos arrecadados e cobrança da dívida ativa tributária são receitas ordinárias.
e) Errada. A receita oriunda de empréstimos concedidos é ordinária, mas a amortização de
operação de crédito contraída é despesa.
Gabarito: D
78.FGV /CAERN/2010
De acordo com a doutrina e a legislação vigente, os recursos arrecadados por um determinado
estado da federação, implicando o aumento da sua situação líquida financeira, sem gerar uma
obrigação ou restituição a terceiros, são classificados quanto ao aspecto da repercussão
patrimonial, como receita pública:
a) Orçamentária.
b) Derivada.
c) Efetiva.
d) Ordinária.
e) Primária.
Comentário:
Quanto à afetação (ou repercussão) patrimonial, as receitas efetivas são aquelas que contribuem
para o aumento do patrimônio líquido, sem correspondência no passivo.
Gabarito: C
147
189
LISTA DE QUESTÕES
1. CESGRANRIO - Ana Desenv (AgeRIO)/AgeRIO/Contabilidade/2023
 
A principal fonte de financiamento dos entes públicos está nas receitas obtidas de forma
impositiva, em decorrência de previsão constitucional ou legal, as quais são previstas no
orçamento anual e alocadas para o custeio da ação pública. Embora em menor volume, há
também a geração de receitas a partir da exploração de atividades econômicas pela
administração pública.
 
Ao analisar as receitas previstas e arrecadadas de um ente público, ao final de um dado
exercício, para avaliar as fontes de financiamento das atividades do ente, um analista deve
considerar que as receitas
a)  decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser aplicadas em despesas que
tenham impacto positivo no patrimônio.
b)  decorrentes da exploração de atividades econômicas, por sua natureza não coercitiva, não
compõem a previsão inicial de receitas.
c)  decorrentes da exploração de atividades econômicas, quando arrecadadas, devem ser
reconhecidas como receitas de capital.
d)  obtidas de forma impositiva e decorrentes da exploração de atividades econômicas devem
ser classificadas quanto à categoria econômica da receita.
e)  obtidas de forma impositiva são vinculadas ao custeio dos programas de duração continuada
a cargo do ente.
2. CESGRANRIO - Tec (UNIRIO)/UNIRIO/Contabilidade/2019
 
As receitas orçamentárias por categoria econômica são classificadas em Receitas Correntes e
Receitas de Capital e especificadas em Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de
Capital Intraorçamentárias. O MCASP na Tabela-Resumo: Origens e Espécies de Receitas
Orçamentárias na ótica da nova Estrutura de Codificação, válida para União a partir de 2016, e,
para Estados e Municípios, a partir de 2018, ratifica a classificação das receitas orçamentárias por
categoria, origem e espécie.
 
Nesse contexto, analise as receitas, a seguir, apresentadas por um determinado estado, em
2018.
 
Receita Valor em R$ milhões
Alienação de bens intangíveis 60
Cessão de direitos 120
Contribuições para custeio de iluminação
pública
70
148
189
Multas administrativas, contratuais e judiciais 10
Resgate de títulos do tesouro 80
Serviços e atividades financeiras 100
 
Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as orientações do MCASP, o valor
das Receitas Correntes / Intraorçamentárias, em R$ milhões, é
a)  140
b)  240
c)  300
d)  360
e)  440
3. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
 
Considerando-se o impacto de uma receita pública na situação líquida patrimonial do ente, uma
espécie de receita que, quando arrecadada, tem efeito nulo no patrimônio do ente refere-se a
a)  royalties
b)  outorga de direitos de uso
c)  alienação de títulos mobiliários
d)  inscrição em concursos e processos seletivos
e)  serviços de registro, certificação e fiscalização
4. CESGRANRIO - Adm (UNIRIO)/UNIRIO/2019
 
Uma das classificações da receita pública no orçamento federal refere-se ao identificador de
apuração do resultado primário, que tem como objetivo identificar quais são as receitas e as
despesas que compõem o resultado primário. Nessa classificação, as receitas primárias são
aquelas que contribuem para alterar o endividamento líquido do Governo.
 
Em geral, as receitas correntes são consideradas primárias, no entanto uma espécie de receita
corrente NÃO considerada no cálculo do resultado primário refere-se a recursos oriundos de
a)  doações
b)  concessões
c)  dividendos
d)  cota-parte de compensações financeiras
e)  remuneração de depósitos bancários
149
189
==8f5==
5. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2018
 
De acordo com a Lei nº 4.320/1964, as Receitas Tributárias são classificadas como Receitas
a)  Originárias
b)  Essenciais
c)  Específicas
d)  Correntes
e)  Capitalizadas
6. CESGRANRIO - Prof Jr (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Auditoria/2018
As receitas com operações de crédito, nos termos da Lei nº 4.320/1964, são consideradas como
Receitas de
a)  Investimento
b)  Operação
c)  Capital
d)  Gerência
e)  Constituição
7. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Tecnologia da Informação/2014
 
Na busca do equilíbrio orçamentário, o Governo estabelece uma meta para superavit do
orçamento corrente.
Tal receita, consoante a Lei Geral que regula a Contabilidade Pública, é considerada como sendo
uma receita de
a) capital
b) inversão
c) exploração
d) aplicação
e) patrimônio
8. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Contabilidade/2014
 
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, a receita
orçamentária (receita pública), quanto ao reflexo na situação patrimonial líquida, sob o enfoque
contábil, pode ser classificada como efetiva e não efetiva.
150
189
Nesse enfoque da situação patrimonial líquida, uma receita orçamentária efetiva indica a
ocorrência de um fato contábil
a) misto aumentativo
b) misto diminutivo
c) modificativo aumentativo
d) modificativo diminutivo
e) permutativo
9. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
 
De acordo com os conceitos e categorias de receitas previstas na Lei nº 4.320/1964, constituem
receitas orçamentárias os recursos provenientes de
a) cauções
b) depósitos em garantia
c) emissões de papel-moeda
d) compensações financeiras
e) operações de crédito por antecipação da receita
10.CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
 Nos termos da Lei nº 4.320-1964, é considerada receita patrimonial a originária de:
a) alienação
b) dividendos
c) amortizações
d) operações de crédito
e) dívida ativa
11.CESGRANRIO - Adm (CEFET RJ)/CEFET RJ/2014
 Duas receitas distintas precisam ser registradas no sistema de controle contábil e orçamentário
de uma entidade pública: a primeira receita, no montante de R$ 1.000,00, tem caráter
temporário e devolutivo; e a segunda, no montante de R$ 2.000,00, não estava prevista na Lei
Orçamentária anual.
 
As classificações possíveis para essas receitas são, respectivamente,
a)  corrente e de capital
b)  corrente e extraorçamentária
c)  orçamentária e extraorçamentária
d)  extraorçamentária e orçamentária
e)  de transferência e extraorçamentária
151
189
GABARITO
1. D
2. C
3. C
4. E
5. D
6. C
7. A
8. C
9. D
10. B
11. D
152
189
LISTA DE QUESTÕES
1. FGV/TCE ES/2023
A Desvinculação de Receitas da União (DRU) é um mecanismo que permite ao governo federal
usar livremente um percentual de todos os tributos federais vinculados por lei a fundos ou
despesas. Criada em 1994 com o nome de Fundo Social de Emergência (FSE), essa
desvinculação foi instituída para estabilizar a economia logo após o Plano Real. No ano 2000, o
nome foi trocado para Desvinculação de Receitas da União. Atualmente, o percentual e os
tributos que NÃO podem ser desvinculados são:
Fonte:Agência Senado
a) percentual de 30% e contribuições para a Seguridade Social e salário-educação.
b) percentual de 20% e contribuições para a Previdência Social e taxas.
c) percentual de 30% e contribuições de Intervenção no Domínio Econômico e contribuições
para a Seguridade Social.
d) percentual de 20% e impostos e contribuições de Intervenção no Domínio Econômico.
e) percentual de 30% e contribuição sobre o Lucro Líquido e taxas.
2. FGV /CGM RJ/2023
Sob a perspectiva da receita, o orçamento deve, a partir do preceito da universalidade, prever o
fluxo de ingressos com o qual o ente poderá contar ao longo de um exercício financeiro.
A despeito disso, há ingressos de recursos que não compõem a receita pública e, portanto, não
podem custear as ações orçamentárias, como é o caso de:
a) multas e juros de mora de tributos vencidos;
b) receitas de depósitos em garantia;
c) receitas de permissão de uso;
153
189
d) rendimentos de aplicações financeiras;
e) taxa de licenciamento de projetos sociais.
3. FGV/TCE ES/2023
Em relação ao Orçamento, temos as receitas públicas correntes e as de capital.
São receitas de capital:
a) receita agropecuária;
b) receita industrial;
c) receitas tributária e de contribuições;
d) as provenientes da conversão, em espécie, de bens e direitos;
e) as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes.
4. FGV/CGE SC/2023
Em uma entidade do setor público, as receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente
público, como bens mobiliários e imobiliários são classificadas como
a) Correntes - patrimoniais.
b) Correntes - de contribuições.
c) De capital - alienação de bens.
d) De capital - operações de crédito.
e) Correntes - outras receitas correntes.
5. FGV/AGENERSA/2023
154
189
Assinale a opção que, segundo a Lei nº 4.320/64, apresenta as categorias econômicas que
classificam as receitas orçamentárias.
a) Fixas e variáveis.
b) Diretas e indiretas.
c) Correntes e de capital.
d) Recorrentes e não recorrentes.
e) Operacionais e de investimento.
6. FGV/CGM RJ/2023
As receitas públicas devem ser apresentadas a partir de categorias de classificação previamente
definidas. A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e
visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
O item a seguir que representa o desdobramento de uma espécie de receita de natureza
corrente de origem patrimonial é:
a) indenizações;
b) alienação de estoques;
c) alienação de bens móveis;
d) impostos sobre o patrimônio;
e) juros e correções monetárias.
7. FGV/TCE ES/2023
Com o objetivo de possibilitar maior controle e transparência dos recursos públicos à disposição
dos entes estatais, a classificação das receitas públicas é definida em lei e atualizada de forma a
refletir as necessidades informacionais dos entes e órgãos de controle.
Em se tratando da classificação econômica da receita, para a sua adequada aplicação, deve-se
considerar que:
155
189
a) apresenta codificação que especifica receitas correntes e de capital orçamentárias e
intraorçamentárias;
b) contempla como espécies de receitas as orçamentárias e as extraorçamentárias;
c) está alinhada aos parâmetros para controle do impacto na situação patrimonial (variações
patrimoniais);
d) não está sujeita ao princípio do orçamento bruto aplicado às receitas orçamentárias;
e) possibilita o controle da fonte e da destinação da receita (ordinária e vinculada).
8. FGV/TCE ES/2023
A classificação da receita orçamentária, a exemplo do que ocorre na despesa, é de utilização
obrigatória por todos os entes da Federação.
Uma das classificações exigidas é por fonte/destinação de recursos, sobre a qual é correto
considerar que:
a) contempla codificação relativa aos desdobramentos para identificação de peculiaridades da
receita;
b) é obrigatória na apresentação dos programas no plano plurianual;
c) identifica a procedência das receitas no momento em que ingressam nos cofres públicos;
d) permite identificar destinação vinculada e não vinculada (ou livre);
e) segrega o recurso arrecadado em receita principal ou de acréscimos legais.
9. FGV/SRFB/2023
Em relação aos ingressos públicos, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas
(F).
( ) Transferências do Imposto sobre a Renda e sobre Produtos Industrializados estão
inseridas no Grupo da Fonte de Recursos do Tesouro, tanto do exercício corrente como
dos exercícios anteriores.
( ) A classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da Federação e visa
identificar a origem do recurso segundo o fato gerador.
156
189
( ) Segundo a classificação pela origem, a Receita Corrente inclui a Receita Patrimonial, esta
sendo proveniente da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as
decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre
outras.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e V.
b) V, V e F.
c) V, F e F.
d) F, V e V.
e) F, F e F.
10.FGV/CGM RJ/2023
Um tipo de controle importante para os entes públicos refere-se à classificação por fontes ou
destinações de recursos (FR), a qual tem como objetivo agrupar receitas que possuam as
mesmas normas de aplicação na despesa.
Para atingir os objetivos dessa classificação, é necessário observar que:
a) a classificação pode ser adaptada para subsidiar a apuração das metas fiscais;
b) a destinação de recursos vinculados a finalidades específicas está restrita ao exercício de sua
arrecadação;
c) as vinculações podem ser definidas por mandamentos legais ou instrumentos infralegais;
d) o controle por fonte ou destinação de recursos é aplicável somente na fase de execução
financeira;
e) uma FR pode agrupar receitas sujeitas a até duas possibilidades de aplicação.
11.FGV/CGE SC/2023
Em uma entidade do setor público, os créditos referentes à dívida ativa devem ser inicialmente
registrados
a) no Ativo circulante.
157
189
b) no Passivo circulante.
c) no Ativo não circulante.
d) na Variação patrimonial.
e) no Passivo não circulante.
12.FGV/CGE SC/2023
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), as receitas
correntes intraorçamentárias e as receitas de capital intraorçamentárias foram incluídas nas
categorias econômicas da receita corrente e de receita de capital, com a finalidade de
a) criar novas categorias econômicas de receita corrente e de receita de capital.
b) evitar a dupla contagem dos valores financeiros objeto de operações intraorçamentárias na
consolidação das contas públicas.
c) representar a contrapartida das despesas classificadas como inversões financeiras.
d) diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da destinação dos juros de mora da dívida
ativa.
e) registrar as operações realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública
que integram o orçamento fiscal e o orçamento da seguridade social de entes federativos
distintos.
13.FGV /SEN/2022
A Dívida Ativa da União configura o conjunto dos créditos devidos à Fazenda Pública Nacional
por terceiros e que ainda não foram espontaneamente pagos.
Acerca da classificação das espécies de créditos que se inserem na Dívida Ativa da União, à luz
da Lei nº 4.320/1964, interpretada conforme a Constituição Federal de 1988, assinale a
afirmativa correta.
a) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de empréstimos
compulsórios como os provenientes das taxas de ocupação.
b) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de empréstimos
compulsórios como os provenientes dos laudêmios.
c) compõem a Dívida Ativa Tributária tanto os créditos provenientes de custas processuais como
os provenientes dos foros.
158
189
d) compõem a Dívida Ativa Não Tributária tanto os créditos provenientes de laudêmios como os
provenientes das taxas de ocupação.
e) compõem a Dívida Ativa Não Tributáriatanto os créditos provenientes de meras multas
tributárias como os provenientes das multas de trânsito.
14.FGV/TJ-TO/2022
Embora a maior parte das receitas públicas seja originada de transações sem contraprestação,
há recursos que ingressam nos cofres públicos em decorrência de uma contraprestação e
requerem o devido registro e controle.
As receitas que têm como fato gerador a utilização efetiva ou potencial de determinados
serviços públicos são arrecadadas sob a forma de:
a) contribuições;
b) receitas de concessões;
c) receitas de permissões;
d) receitas de serviços;
e) taxas pela prestação de serviços.
15.FGV/TJ-DFT/2022
Ao final do primeiro bimestre de um determinado exercício financeiro, um servidor de um ente
público estava fazendo a conferência de informações relativas à execução orçamentária para
publicação no portal da transparência do ente. O servidor detectou uma inconsistência na
apuração das receitas primárias, feita manualmente em decorrência de uma pane no sistema. A
inconsistência detectada pelo servidor refere-se à classificação equivocada do identificador de
resultado primário, que gerou uma receita primária maior. Um item que pode ter chamado a
atenção do servidor se refere a receitas de:
a) doações;
b) dividendos;
c) alienação de bens;
d) aplicações financeiras;
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189
e) compensações financeiras.
16.FGV/TJ-DFT/2022
Para um controle adequado do volume dos recursos públicos, é necessário distinguir os recursos
que efetivamente pertencem ao Estado e são destinados ao financiamento das políticas públicas
daqueles que representam entradas compensatórias. Um recurso de caráter temporário e do
qual o Estado é agente depositário é exemplificado por:
a) subvenções econômicas;
b) transferências voluntárias;
c) compensações financeiras;
d) tarifas de uso de serviços públicos;
e) antecipações da receita orçamentária.
17.FGV/SEFAZ-AM/2022
Assinale a opção que indica um fato classificado como Receita Corrente-Patrimonial por uma
entidade do setor público.
a) Multas de trânsito.
b) Multas pelo atraso no pagamento de impostos.
c) Multas pelo atraso na devolução de livros em biblioteca.
d) Multas pelo atraso no pagamento da dívida ativa de aluguéis.
e) Multas pelo atraso no pagamento na dívida ativa de impostos.
18.FGV/SEFAZ-AM/2022
Segundo a Lei nº 4.320/1964, assinale a opção que apresenta as duas categorias econômicas em
que as receitas orçamentárias são classificadas.
a) Públicas e privadas.
b) Originárias e derivadas.
160
189
c) Correntes e de capital.
d) Ordinárias e extraordinárias.
e) Operacionais e patrimoniais.
19.FGV/CGU/2021
As receitas são um dos pilares do orçamento público e sua correta classificação contribui para
gerar relatórios relevantes para o processo de gestão pública. A classificação econômica das
receitas públicas apresenta as categorias correntes e de capital.
Ao examinar um relatório analítico de receitas ao final de um dado exercício para identificar
eventuais inconsistências, um servidor técnico da área de controle deve considerar que:
a) as disponibilidades financeiras do ente são diversamente afetadas pela arrecadação de receitas
correntes e de capital;
b) as operações intraorçamentárias são restritas a receitas correntes;
c) as receitas correntes e as de capital provocam efeitos diferentes no patrimônio líquido do ente;
d) as receitas de capital são reconhecidas em base diferente das receitas correntes;
e) os investimentos devem ser custeados prioritariamente por receitas de capital.
20.FGV/SEFAZ-ES/2021
Uma entidade do setor público contabilizou as seguintes receitas no ano de X0:
Amortização de empréstimos: R$ 25.000;
Impostos e taxas: R$ 50.000;
Operações de crédito: R$ 12.000;
De serviços: R$ 40.000;
Patrimonial: R$ 30.000;
Alienação de bens: R$ 60.000.
Assinale a opção que indica o montante das receitas de capital da entidade em X0.
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189
a) R$ 90.000.
b) R$ 97.000.
c) R$ 115.000.
d) R$ 125.000.
e) R$ 127.000.
21.FGV/SEFAZ-ES/2021
As receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como bens mobiliários e
imobiliários, são classificadas como Receita
a) corrente – patrimonial.
b) corrente – de contribuições.
c) corrente – de serviços.
d) de capital – de contribuições.
e) de capital – operações de crédito.
22.FGV/SEFAZ-ES/2021
Segundo a Lei nº 4.320/64, assinale a opção que indica somente receitas de capital.
a) Tributárias e de contribuição.
b) Alienação de bens e operações de crédito.
c) Amortização de empréstimos e patrimoniais.
d) Industriais e de serviços.
e) Agropecuárias e transferências de capital.
Gabarito: B
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189
23. FGV/TCE-AM/2021
Considere o detalhamento das receitas arrecadadas por um ente até o sexto bimestre de um
exercício financeiro, especificado por origem.
As receitas que serão consideradas na apuração da receita corrente líquida totalizam:
a) R$ 11.062.850,00;
b) R$ 12.090.300,00;
c) R$ 22.357.550,00;
d) R$ 22.490.300,00;
e) R$ 22.875.150,00.
24.FGV/TCE-PI/2021
A classificação da receita para apuração do resultado primário foi criada com o objetivo de
identificar as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do governo.
No que tange às receitas, uma que NÃO deve ser incluída na apuração do resultado primário é a
receita de:
a) contribuições sociais;
163
189
b) cota-parte das compensações financeiras;
c) dividendos recebidos;
d) emissão de títulos públicos;
e) doações e convênios.
25.FGV/TCE-PI/2021
Considere os dados do quadro a seguir, com informações apresentadas em milhares de reais,
relativas à execução da receita orçamentária de um ente federativo no terceiro bimestre de um
dado exercício.
O montante de receitas arrecadadas com impacto financeiro, mas sem reflexos no patrimônio,
representa, em milhares de reais:
a) 117.250,00;
b) 115.000,00;
c) 110.250,00;
d) 96.250,00;
e) 94.000,00.
26.FGV /CGM Niterói/2018
164
189
Cinco empreiteiras, interessadas em participar de uma licitação de obra pública promovida pela
Prefeitura do Município X, entregam o valor de R$ 200 mil em caução. Em relação a esse tipo de
procedimento, assinale a afirmativa correta.
a) O valor será classificado como uma taxa de participação, enquadrado nas receitas tributárias.
b) O valor será, obrigatoriamente, enviado para um fundo de desenvolvimento da educação
básica.
c) O valor será classificado como receita extraorçamentária e acarretará um aumento de igual
valor no ativo financeiro e no passivo financeiro.
d) O valor constitui uma renda ordinária do Estado, derivada de seu poder de império.
e) O valor integrará o orçamento público e será utilizado como recurso para emendas
parlamentares, desde que para correção de erros ou omissões.
27.FGV/MPE BA/2017
Uma empresa assinou um contrato com uma entidade da administração pública, o qual previa
que a empresa contratada deveria depositar um valor em dinheiro em uma conta bancária
definida pela entidade. Esse valor será retido até o final do contrato, quando poderá ser
restituído, desde que a empresa contratada não tenha sido penalizada. Sob a perspectiva da
classificação da receita pública, esse recurso é um exemplo de:
a) receita extraorçamentária;
b) receita intraorçamentária;
c) receita contratual;
d) receita derivada;
e) outras receitas correntes.
28.FGV/Pref. de Cuiabá MT/2016
Assinale a opção que indica a correta contabilização das operações de crédito por antecipação
da receita.
a) Receitas Extraordinárias.
b) Receitas Extraorçamentárias.
c) Ativo não Circulante.
d) Passivo não Circulante.
e) Patrimônio Líquido.
29.FGV/IBGE/2016
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189
Considere os dados do Quadro a seguir, extraídos da execução orçamentária de um ente
público e expressos em milhares de reais.
Receita Valor
Depósitos em garantia 1.716,00
Amortização de empréstimos 2.580,50
Receitas de serviços 3.107,00
Antecipação da receita orçamentária 4.433,00
Receitas patrimoniais 4.842,50
Receitas de alienação de bens 6.142,50
Receitas de operações de crédito 10.530,00
Receitas de contribuições17.758,00
Receitas tributárias 39.877,50
Transferências correntes 60.554,00
A partir dos dados apresentados no Quadro e dos conceitos de receita pública, o valor total da
receita orçamentária é:
a) 139.249,50;
b) 141.011,00;
c) 142.811,50;
d) 145.392,00;
e) 151.541,00.
30.FGV/Senado/2008
São receitas orçamentárias do exercício:
a) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento.
b) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício.
c) as despesas anuladas após o encerramento do exercício.
d) os recebimentos da dívida ativa.
e) os valores inscritos em restos a pagar.
31.FGV/Senado/2008
Analise a receita a seguir discriminada:
166
189
As receitas de natureza extraorçamentárias somam:
a) 13.000.
b) 16.000.
c) 15.000.
d) 18.000.
e) 14.000.
32.FGV/IBGE/2016
Considere o Quadro a seguir, originado da execução orçamentária de um ente municipal
referente ao último exercício financeiro.
Receita/Valor
Receita de cessão de direitos 64.270,00
Receita de serviços 95.350,00
Receita imobiliárias 215.510,00
Contribuição de iluminação pública 242.860,00
Receita de concessões e permissões 336.400,00
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Taxas 409.125,00
Contribuições sociais 531.485,00
Receita de valores mobiliários 699.300,00
Receita de transferências - FPM 6.352.465,00
Impostos 9.294.500,00
Total 18.241.265,00
Considerando a classificação das receitas públicas, quanto à procedência, em originárias e
derivadas, as receitas auferidas de forma impositiva, em relação à receita total, representam:
a) 34,8%;
b) 57,4%;
c) 89,4%;
d) 92,3%;
e) 98,3%.
33.FGV/TJ RO/2015
As receitas públicas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela
administração pública, decorrentes de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado
(receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de
produtos industriais ou agropecuários são denominadas:
a) derivadas;
b) extraorçamentárias;
c) originárias;
d) permutativas;
e) primárias.
34.FGV/Pref. de Niterói RJ/2015
“Procedem do setor privado da economia, isto é, de famílias, empresas e do resto do mundo;
são devidas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, que desenvolvam atividades
econômicas, exceto as que desfrutem de imunidade ou isenção, e correspondem aos tributos.”
Essa afirmação se refere à receita:
a) originária;
b) corrente líquida;
c) derivada;
d) total;
e) extraorçamentária.
168
189
35.FGV/ TCE RJ/2015
O Estado X aufere receitas de variadas fontes. A alternativa que só compreende receitas
derivadas é:
a) royalties do petróleo, taxa pela fiscalização ambiental e taxa pela ocupação de imóvel
cedido a particular;
b) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto
sobre a propriedade de veículos automotores) e taxa pela ocupação de imóvel cedido a
particular;
c) ICMS (imposto sobre a circulação de mercadorias e serviços específicos), IPVA (imposto
sobre a propriedade de veículos automotores) e ITD (imposto sobre a transmissão causa mortis ou
doação);
d) dividendos oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia
mista, taxa pelo serviço público de combate a incêndio e ITD (imposto sobre a transmissão causa
mortis ou doação);
e) taxa pela ocupação de imóvel cedido a particular, royalties do petróleo e dividendos
oriundos da participação societária do Estado em sociedade de economia mista.
36.FGV /Câmara do Recife PE/2014
As receitas provenientes do uso de bens do Estado, de impostos e de taxas são consideradas,
respectivamente, receitas:
a) originária, derivada e derivada;
b) derivada, derivada e derivada;
c) derivada, derivada e originária;
d) originária, derivada e originária;
e) originária, originária e derivada.
37.FGV /IMBEL/2021
De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias são classificadas nas seguintes
categorias econômicas:
(A) fixas e variáveis.
(B) diretas e indiretas.
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(C) correntes e de capital.
(D) previstas e realizadas.
(E) operacionais e não operacionais.
38.FGV /IMBEL/2021
A receita pública pode ser classificada como corrente e de capital. Nesse sentido, assinale a
opção que indica somente receitas de capital.
(A) Receita tributária e receita de serviços.
(B) Alienação de bens e receita patrimonial.
(C) Receita industrial e receita de contribuições.
(D) Receita agropecuária e outras receitas operacionais.
(E) Amortização de empréstimos e operações de crédito.
39.FGV/MPE RJ/2019
A nova estrutura de codificação das naturezas de receita estabelecida pela Portaria nº 05, de 25
de agosto de 2015, acrescentou a categoria Tipo, que tem a finalidade de identificar o tipo de
arrecadação a que se refere aquela natureza. Nessa categoria, o dígito 3 representa:
(A) receita principal;
(B) receita patrimonial;
(C) transferências correntes;
(D) dívida ativa da receita principal;
(E) multa e juros da receita principal.
40.FGV/CGM Niterói/2018
Os montantes provenientes da realização de recursos financeiros, oriundos de constituição de
dívidas, constituem receita
a) de capital.
b) industrial.
c) corrente líquida.
d) tributária.
e) patrimonial.
41.FGV /MPE AL/2018
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189
As receitas públicas são classificadas em corrente e de capital. Assinale a opção que apresenta
receitas de capital.
a) Receita tributária, receita de contribuições e receita patrimonial.
b) Receita agropecuária, receita industrial e receita de serviços.
c) Alienação de bens, receita patrimonial e operações de crédito.
d) Amortização de empréstimos, receita tributária e receita de serviços.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.
42.FGV/CGM Niterói/2018
O Estado do Rio de Janeiro aluga as vagas do estacionamento da Universidade do Estado para
pessoas alheias à Universidade, aos domingos. A receita auferida deve ser classificada em
Receita Corrente Líquida, como
a) receita de contribuições.
b) receita patrimonial.
c) receita de serviços.
d) outra receita operacional.
e) transferência corrente.
43.FGV /CGM Niterói/2018
No mês de outubro de 2017, o Município de Panópolis arrecadou os seguintes valores, em mil
reais:
• Alienação de bens imóveis - 100
• Amortização de empréstimos - 20
• Operações de créditos internas - 150
• Transferência da União para obra no portal da cidade - 50
• Arrecadação de impostos - 300
• Contribuição de melhoria - 20
• Contribuição de iluminação pública - 10
• Arrecadação de laudêmio - 10
Com base nessas informações, o total dos valores arrecadados como receita de serviços é de
a) 350.
b) 260.
c) 200.
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d) 30.
e) 0.
44.FGV/CGM Niterói/2018
A Prefeitura de Vila Grande decide alugar uma edificação onde funcionava uma escola
municipal, agora desativada. Após o devido processo legal, o contrato é firmado com um
particular para a instalação de uma fábrica de roupas no local. Com base nas regras
orçamentárias, a origem da receita do aluguel será classificada como
a) tributária.
b) de serviços.
c) industrial.
d) patrimonial.
e) de contribuição.
45.FGV/Câmara Municipal de Salvador/2018
O Quadro I a seguir apresenta as receitas tributárias realizadas do Estado Fênix, relativas ao
exercício 20X1, extraídas do Balanço Orçamentário do ente.
Receita Tributária Total - R$35.900.200,00
Receita IPVA – Parte Municípios - R$1.750.000,00
Receita ICMS – Parte Municípios - R$8.500.200,00
Outras Receitas Correntes - Parte Municípios - R$510.750,00
De acordo com o Quadro I, o valor da receita tributária orçamentária do Estado Fênix no
exercício 20X1 é de:
a) R$35.900.200,00;
b) R$35.389.450,00;
c) R$34.150.000,00;
d) R$27.400.000,00;
e) R$25.139.250,00.
46.FGV /Câmara Municipal de Salvador/2018
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Considere o Quadro 1 a seguir, com dados da arrecadação de um ente municipal durante o
exercício de 2016. Os valores estão expressos em milhões de reais.
Descrição Previsto Arrecadado
Receita de cauções contratuais - 9
Receitas de Taxas de Serviço 76 79
Receitas de Contribuição para Custeio da Iluminação
Pública98 100
Receitas de Alienação de Bens Móveis 100 19
Receitas Patrimoniais de Aluguéis 119 161
Receitas de Taxas de Fiscalização 141 145
Receitas de Contribuições Sociais 159 158
Receitas de transferências de capital voluntárias 174 60
Receitas de Operações de Crédito Internas 322 15
Receitas de Impostos sobre Serviços 596 545
Receitas de Impostos sobre o Patrimônio 1392 1273
Receitas de transferências correntes legais 2480 2583
Considerando os dados do Quadro I e a classificação da receita por categoria econômica, as
receitas correntes realizadas no exercício, em milhões de reais, totalizaram:
a) 5.044,00;
b) 5.053,00;
c) 5.061,00;
d) 5.087,00;
e) 5.494,00.
47.FGV /ALERJ /2017
No primeiro mês do exercício financeiro, o orçamento de um ente público ainda não havia sido
aprovado pelo Poder Legislativo. Porém, algumas receitas foram recolhidas aos cofres públicos
nos primeiros dias do ano. Considerando que as receitas estão relacionadas ao orçamento do
exercício e o ente não atravessa situações extraordinárias, as receitas arrecadadas antes da
aprovação do orçamento poderiam ser classificadas nas seguintes categorias, EXCETO:
a) receitas tributárias;
b) receitas de contribuições;
c) receitas originárias;
d) receitas de operações de crédito;
173
189
e) receitas de dívida ativa.
48.FGV/Pref. de Paulínia/2016
Receita Pública é o conjunto dos recursos econômicos e financeiros previsto no orçamento de
um Estado e arrecadado compulsoriamente para fazer face às suas despesas. Pode ser
classificada em dois grupos: receitas correntes e receitas de capital.
Classifique cada um dos itens a seguir como exemplo de Receita Corrente (CO) ou de Receita de
Capital (CA).
( ) Receita tributária
( ) Receita de serviços
( ) Operações de crédito
Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) CO – CO – CA
b) CO – CO – CO
c) CO – CA – CA
d) CO – CA – CO
e) CA – CO – CA
49.FGV /Pref. de Paulínia/2016
De acordo com a Lei n.º 4.320/1964, assinale a opção que indica exemplos de Receitas de
Capital.
a) Tributárias, de contribuições e agropecuária.
b) Alienação de bens, agropecuária e industrial.
c) Transferências de capital, de serviços e tributárias.
d) Amortização de empréstimos, de serviços e de contribuições.
e) Operações de crédito, alienação de bens e amortização de empréstimos.
50.FGV /DPE RO/2015
A folha de pagamento dos servidores encontra-se sob o controle do ente público por período
indeterminado, ao contrário do direito de sua exploração, que pode ser cedido a um terceiro
mediante disposições contratuais e legais para usufruto por um período determinado. Nesse
contexto, as receitas decorrentes da cessão do direito para exploração econômica da folha de
pagamento são classificadas como:
174
189
a) operações de crédito;
b) orçamentárias;
c) de capital;
d) extraorçamentárias;
e) superávit corrente.
51.FGV/Câmara Municipal de Caruaru PE/2015
Em relação às receitas, de acordo com a Lei nº 4.320/64, assinale a afirmativa correta.
a) As receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários e alienação de bens móveis são receitas
correntes.
b) Os impostos, taxas e contribuições de melhoria são receitas correntes.
c) As operações de crédito, amortização de empréstimos concedidos e participações e
dividendos são receitas de capital.
d) As receitas de serviços industriais, operações de crédito e receitas imobiliárias são receitas de
capital.
e) As receitas imobiliárias, receitas de valores mobiliários e participações e dividendos são
receitas de capital.
52.FGV/TJ SC/2015
Quadro I – Dados extraídos do sistema de contabilidade de um órgão público referentes ao
segundo bimestre em um determinado exercício:
Receitas Despesas
Impostos 1.000,00 Folha de pagamento 1.300,00
Taxas 200,00 Juros 250,00
Contribuições sociais 450,00
Atualizações cambiais da
dívida 100,00
Multas 100,00 Multas 50,00
Juros 150,00 Material de consumo 450,00
Dívida Ativa 350,00 Aluguéis 600,00
Transferências correntes 1.500,00 Doações e auxílios 200,00
Operações de crédito 700,00 Diárias 300,00
Aluguéis 250,00 Aquisição de softwares 550,00
175
189
Serviços 150,00
Pagamento do principal da
dívida 400,00
Amortização de
empréstimos 300,00 Execução de obras 800,00
Depósitos em garantia 250,00 Aquisição de móveis 400,00
Pagamento de restos a
pagar 250,00
A partir das informações do Quadro I e das disposições legais e normativas relativas à
classificação das receitas públicas, é correto afirmar que:
a) as receitas tributárias foram de 1.650,00;
b) não houve recebimento de receitas extraorçamentárias;
c) as receitas de capital totalizaram 1.250,00;
D) as receitas correntes representam menos de 2/3 do total arrecadado;
e) mais de 1/3 das receitas correntes não foram arrecadadas pelo ente.
53.FGV /Pref. do Recife PE/2014
Analise a relação de receitas a seguir.
1. Impostos e taxas.
2. Aluguéis.
3. Operações de crédito.
4. Alienação de bens.
5. Transferências do FUNDEB.
6. Amortização de empréstimos.
Assinale a opção que indica as que são classificadas como receitas correntes.
a) Somente 1, 2 e 5.
b) Somente 1, 2 e 3.
c) Somente 3, 4 e 5.
d) Somente 1, 4 e 6.
e) Somente 2, 3 e 6.
54.FGV/Câmara do Recife PE/2014
Tributo não vinculado é aquele que tem por fato gerador uma situação que independe de
qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, diz-se um "tributo não vinculado".
Nesse sentido, é "tributo não vinculado":
176
189
a) o IPTU;
b) a taxa de fiscalização;
c) a contribuição de melhoria;
d) a taxa de melhoramento dos aeroportos;
e) a taxa de limpeza pública.
55.FGV/Funarte/2014
Conforme Art. 11 da Lei nº 4.320/64, as receitas orçamentárias classificam-se em duas
categorias econômicas; Receitas Correntes e Receitas de Capital. As Receitas de Capital são:
A) as tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras, e,
ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público
ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes;
B) as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da
conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito
público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital, e,
ainda, o superávit do Orçamento Corrente;
C) o ingresso bruto de benefícios econômicos durante o período observado no curso das
atividades ordinárias da entidade que resultam no aumento do seu patrimônio líquido, exceto
os aumentos de patrimônio líquido relacionados às contribuições dos proprietários;
D) os benefícios oriundos da venda de ativos permanentes. Toda operação de venda de ativo
imobilizado, intangível ou investimento na qual a entidade tenha auferido resultado positivo;
E) as referentes ao ingresso líquido de benefícios econômicos das atividades complementares.
Os ingressos da atividade principal são classificados como Receitas Correntes.
56.FGV/CGE MA/2014
Considere as receitas a seguir.
RECEITAS VALORES R$
Taxas de Incêndio 2.000
Contribuição de Melhoria 3.000
Amortização da dívida 2.500
Alienação de bens 2.400
Cota parte royalties de Petróleo 5.000
Fundo de participação dos ESTADOS (FPE) 5.500
ICMS 7.000
177
189
Imposto de renda 4.550
IPVA 4.000
ISS 3.500
Operações de crédito por antecipação de receita 3.200
Total 57.200
O valor das Receitas Correntes é de
a) R$ 31.550,00
b) R$ 29.550,00
c) R$ 34.550,00
d) R$ 29.050,00
e) R$ 32.550,00
57.FGV/Pref. de Cuiabá MT/2014
Assinale a opção que apresenta elemento estranho ao conceito legal de tributo.
a) Prestação compulsória.
b) Prestação pecuniária.
c) Prestação com natureza de sanção.
d) Prestação cobrada mediante atividade administrativa vinculada.
e) Prestação instituída em lei.
58.FGV/Sudene/2013
Para o Orçamento Público, a receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:
Receitas Correntes e Receitas de Capital. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de
receitacorrente.
a) Receita tributária.
b) Receita de operações de crédito.
c) Receita de investimentos.
d) Receita de alienação de bens.
e) Receita de inversões financeiras.
178
189
59.FGV/Assembleia Legislativa MT/2013
A arrecadação obtida a partir da cobrança de títulos de laudêmios, concessões e permissões de
serviços de transporte e de juros de título de renda, é classificada como
a) receitas de transferências.
b) receitas de serviços.
c) receitas de operações de créditos.
d) receitas patrimoniais.
e) outras receitas correntes.
60.FGV/MPE MS/2012
Assinale a afirmativa que relaciona atividades classificadas como receita corrente patrimonial.
a) Prestação de serviço com transporte, serviço de armazenagem, serviço de comunicação.
b) Aluguel ativo de equipamentos, dividendos recebidos e laudêmios recebidos.
c) Imposto sobre propriedade, imposto sobre serviço e taxa de coleta.
d) Venda de produto de extração mineral, juros ativos e transferências patrimoniais.
e) Superávit financeiro do ano anterior, cobrança de dívida ativa e alienação de bens móveis.
61.FGV/BADESC/2010
Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Receita tributária ................................................... 201.070,00;
Operação de crédito .............................................. 810.832,10;
Alienação de bens ..................................................... 2.405,50;
Receita patrimonial .................................................. 43.917,20;
Receita industrial ........................................................... 513,00;
Receita de serviços ................................................... 25.941,50.
Com base nesses dados, assinale a alternativa que apresenta o valor correto do total das receitas
de capital.
a) 70.371,70.
b) 72.777,20.
c) 271.441,70.
d) 813.237,60.
e) 857.154,80.
179
189
62.FGV/Auditor Fiscal da Receita Municipal de Angra do Reis/2010
Considere os seguintes dados de receita de um ente hipotético da administração pública
estadual: um demonstrativo financeiro hipotético conforme a seguir descrito: IPVA = R$
230.773,00; ICMS = R$ 500.323,00; Operação de crédito = R$ 710.543,10; Alienação de bens =
R$ 4.222,00; Juros = R$ 47.888,00; Aluguéis = R$ 20.000,00; Amortização = R$ 18.555,00; e
Receita industrial = R$ 900,00. Com base nesses dados, qual é o valor total das receitas
correntes desse ente?
a) R$ 731.996,00.
b) R$ 778.431,10.
c) R$ 798.984,00.
d) R$ 799.884,00.
e) R$ 801.208,10.
63.FGV/CMS RJ/2010
Considere o seguinte demonstrativo financeiro hipotético:
Receita tributária R$ 100,00
Receita patrimonial R$ 39,00
Receita Industrial R$ 15,00
Operação de crédito R$ 315,00
Alienação de bens R$ 21,00
Amortização R$ 43,00
Com base nesses dados, assinale o valor correto do total das receitas correntes.
a) R$ 75,00.
b) R$ 154,00.
c) R$ 369,00.
d) R$ 430,00.
e) R$ 458,00.
64.FGV/ICMS RJ/2009
Assinale a alternativa que não corresponda a uma receita corrente.
a) Receita de operação de crédito.
180
189
b) Receita tributária.
c) Receita patrimonial.
d) Receita industrial.
e) Receita de contribuições.
65.FGV/Senado/2008
A receita de arrendamentos, de acordo com a classificação das receitas, é:
a) de serviços.
b) patrimonial.
c) financeira.
d) de valores mobiliários.
e) de contribuições.
66.FGV/TCM RJ/2008
Em relação à receita pública, assinale a afirmativa incorreta.
a) Atualmente, segundo a doutrina moderna, ingresso e receita são expressões sinônimas.
b) A receita se classificará nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de
Capital.
c) As operações de crédito são consideradas receitas de capital.
d) A receita tributária é considerada como receita corrente.
e) O superávit do orçamento constitui receita corrente.
67. FGV/Senado/2008-Adaptada1
Analisando o código da receita (1.1.1.3.01.1.1), identifique o desdobramento a que pertence:
a) Impostos sobre a Renda de Pessoa Física.
b) Impostos sobre a Produção e a Circulação.
c) Imposto sobre Comercialização do Ouro.
d) Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza.
e) Impostos Extraordinários.
1 Adaptada à nova classificação por natureza da receita.
181
189
FGV /Senado/ 2008
Analise a receita a seguir discriminada e responda às duas questões seguintes.
68. O valor das receitas orçamentárias é:
a) 50.000.
b) 48.000.
c) 51.000.
d) 46.000.
e) 49.000.
182
189
==8f5==
69. As receitas correntes somam:
a) 36.000.
b) 38.000.
c) 41.000.
d) 35.000.
e) 39.000.
70.FGV/TJ SC/2015
A parte I do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, que aborda os Procedimentos
Contábeis Orçamentários, trata da classificação orçamentária por fontes e destinações de
recursos. Acerca dessa classificação, analise as afirmativas a seguir.
I) Um mesmo código é utilizado para o controle das destinações da receita orçamentária e
para controle das fontes financiadoras da despesa orçamentária.
II) O controle das disponibilidades financeiras por fonte e destinação de recursos deve ser
feito apenas durante a execução orçamentária.
III) O princípio da não vinculação de receitas veda a apresentação das receitas por vinculação
de recursos na proposta orçamentária.
IV) Na destinação ordinária ocorre a alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos,
para atender a quaisquer finalidades.
Está correto somente o que se afirma em:
a) I e II;
b) I e III;
c) I e IV;
d) II e III;
e) III e IV.
71.FGV /ALERJ/2017
Considere as informações sobre receitas a seguir.
(1) Decorrem da exploração de atividades econômicas
183
189
(2) Não devem ultrapassar o valor das despesas de capital
(3) Não impactam a situação líquida patrimonial
(4) Receitas de caráter coercitivo
(5) Recursos financeiros de caráter temporário
(6) Reduzem a autonomia financeira do ente
( ) Operações de crédito
( ) Receita de alienação de bens
( ) Receitas extraorçamentárias
( ) Receitas originárias
( ) Receitas tributárias
( ) Transferências correntes
A sequência que apresenta a correspondência correta é:
a) 2 - 3 - 5 - 1 - 4 - 6;
b) 2 - 6 - 4 - 5 - 1 - 3;
c) 3 - 2 - 5 - 6 - 1 - 4;
d) 3 - 2 - 5 - 1 - 4 - 6;
e) 5 - 2 - 3 - 1 - 6 – 4.
72.FGV/IBGE/ 2016
Considere o detalhamento de receitas apresentado no Quadro a seguir:
Receita/valor
Depósitos em Garantia 2.640,00
Amortização de empréstimos 3.970,00
Receita de serviços 4.780,00
Antecipação da receita orçamentária 6.820,00
Receita patrimonial 7.450,00
Alienação de bens 9.450,00
Operações de crédito 16.200,00
Receita de contribuições 27.320,00
Receita Tributária 61.350,00
Transferências Correntes 93.160,00
O montante das receitas que, no momento do reconhecimento do crédito, contribui para
aumentar a situação líquida patrimonial da entidade é:
a) 100.900,00;
b) 194.060,00;
c) 203.510,00;
d) 219.710,00;
184
189
e) 223.680,00.
73.FGV /TCE RJ/2015
Quadro I – Informações relativas à execução orçamentária de um município do Estado do Rio de
Janeiro durante o exercício de 20x4 (Janeiro a Dezembro).
DESCRIÇÃO VALORES EM
MILHARES
Receitas Tributárias 2.750.000,00
Receitas de Contribuições 440.000,00
Receita Patrimonial 770.000,00
Receita Industrial 8.200,00
Receita de Serviços 155.000,00
Transferências Correntes 3.500.000,00
Outras Receitas Correntes 1.700.000,00
Receitas de Operações de Crédito Internas 250.000,00
Antecipação da Receita Orçamentária 50.000,00
Receita de Amortização de empréstimos 65.000,00
Receita de Alienação de bens 10.000,00
Receitas de Depósitos e Cauções 20.000,00
Contribuições dos Servidores p/ Plano de Previdência 440.000,00
Compensação Financeira entre Regimes
Previdenciários
5.000,00
Dedução de Receita para Formação do FUNDEF 190.000,00
Despesa com Juros e Encargos da Dívida 450.000,00
Despesa total com Pessoal Ativo 3.150.000,00
Despesa total com Pessoal Inativo 750.000,00
Despesa total com Pessoal Terceirizado 2.300.000,00
Considerando as informações do Quadro I e supondo que as receitas de contribuições geraram
reconhecimento de obrigações e as transferências correntes decorreram da repartição das
receitas tributárias, o montante de receitasorçamentárias efetivas arrecadadas pelo município no
exercício de 20x4 foi de:
a) 5.383.200,00;
b) 8.463.200,00;
c) 8.883.200,00;
d) 9.258.200,00;
185
189
e) 9.323.200,00.
74.FGV/Câmara do Recife PE/2014
Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser efetiva
ou não efetiva. A receita orçamentária efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do
crédito, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. É um exemplo de receita efetiva
aquela proveniente de:
a) alienação de bens;
b) amortização de empréstimos;
c) depósitos em garantia;
d) transferências correntes;
e) operação de crédito.
75.FGV/Pref. do Recife PE/2014
Com relação às receitas públicas, assinale a afirmativa correta.
a) São ordinárias as receitas públicas que representam maior intensidade de ingresso de recursos.
b) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio
próprio.
c) São extraordinárias as receitas que representam menor impacto de ingresso de recursos.
d) Tem natureza derivada a receita proveniente das heranças vacantes, que beneficiem o Estado.
e) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas
coercitivamente.
76.FGV /Sudene/2013
Assinale a alternativa que indica os fatos que são classificados como receitas efetivas correntes.
a) Cobrança da dívida ativa tributária e arrecadação de impostos.
b) Aluguéis arrecadados e transferência de capital recebida.
c) Pessoal ativo e recebimento de depósito de caução.
d) Alienação de bens e amortização de empréstimos concedidos.
e) Dividendos recebidos e multas arrecadadas.
77.FGV /INEA RJ/2013
186
189
Assinale a alternativa que apresenta exemplos de receitas ordinárias para a periodicidade
orçamentária adotada no Brasil.
a) Alienação por privatização e recebimento de depósito de caução de licitação pública.
b) Aquisição de bens e folha de pagamento de pessoal ativo.
c) Depósito de terceiros recebidos e consignações de folha de pagamento recolhidas.
d) Impostos arrecadados e cobrança da dívida ativa tributária.
e) Empréstimos concedidos e amortização de operação de crédito contraído.
78.FGV /CAERN/2010
De acordo com a doutrina e a legislação vigente, os recursos arrecadados por um determinado
estado da federação, implicando o aumento da sua situação líquida financeira, sem gerar uma
obrigação ou restituição a terceiros, são classificados quanto ao aspecto da repercussão
patrimonial, como receita pública:
a) Orçamentária.
b) Derivada.
c) Efetiva.
d) Ordinária.
e) Primária.
187
189
GABARITO
1. A
2. B
3. D
4. A
5. C
6. E
7. A
8. D
9. D
10.C
11.C
12.B
13.D
14.E
15.D
16.E
17.D
18.C
19.C
20.B
21.A
22.B
23.D
24.D
25.E
26.C
27.A
28.B
29.D
30.D
31.A
32.D
33.C
34.C
35.C
36.A
37.C
38.E
39.D
40.A
41.E
42.B
43.E
44.D
45.A
46.A
47.D
48.A
49.E
50.B
51.B
52.E
53.A
54.A
55.B
56.C
57.C
58.A
59.D
60.B
61.D
62.D
63.B
64.A
65.B
66.E
67.A
68.C
69.C
70.C
71.A
72.B
73.C
74.D
75.E
76.E
77.D
78.C
188
189
QUESTÕES COMENTADAS
1. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Contabilidade/2014
O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, no campo conceitual da receita e
da despesa, apresenta a seguinte definição: “é toda transação que depende de autorização
legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser efetivada”.
Os termos acima transcritos indicam a definição de
a) despesa orçamentária
b) dispêndio extraorçamentário
c) empréstimo vencível antes de 10 meses
d) receita extraorçamentária
e) receita orçamentária
Comentários:
Segundo o MCASP, o orçamento é o instrumento de planejamento de qualquer entidade, pública
ou privada, e representa o fluxo de ingressos e aplicação de recursos em determinado período.
Para o setor público, é de vital importância, pois é a lei orçamentária que fixa a despesa pública
autorizada para um exercício financeiro. A despesa orçamentária pública é o conjunto de
dispêndios realizados pelos entes públicos para o funcionamento e manutenção dos serviços
públicos prestados à sociedade. Dessa forma, despesa orçamentária é toda transação que
depende de autorização legislativa, na forma de consignação de dotação orçamentária, para ser
efetivada.
Gabarito: A
2. CESGRANRIO - AGC (EPE)/EPE/Finanças e Orçamento/2014
Em um dado exercício, um determinado órgão teve créditos orçamentários aprovados para
aquisição de bens, materiais e serviços com o seguinte detalhamento:
 
Item Valor Item Valor
Computadores 5.000,00 Seguro para veículos 3.000,00
Impressoras 3.000,00
Serviço de limpeza e
vigilância
18.000,00
Material de expediente 12.000,00 Livros 3.500,00
Mobiliário (estantes, mesas e
cadeiras)
25.000,00
Aparelho de ar
condicionado
2.500,00
Diárias 10.000,00 Pen-drives 500,00
48
133
Passagens aéreas 15.000,00 Frigobar 1.000,00
Veículos 70.000,00 Forno de Micro-ondas 500,00
Combustível 8.000,00
Serviços de Telefonia e
Internet
3.000,00
 
Em relação ao total dos créditos aprovados, os montantes das despesas correntes e das
despesas de capital representam, respectivamente,
a) 40,3% e 59,7%
b) 40,6% e 59,4%
c) 38,3% e 61,7%
d) 40,8% e 59,2%
e) 39,7% e 60,3%
Comentários:
Vamos classificar os itens quanto às categorias econômicas:
Item Valor
Categori
a
Econômi
ca
Corrente
Categori
a
Econômi
ca
Capital
Computadores 5.000,00 Capital
Impressoras 3.000,00 Capital
Material de expediente
12.000,0
0
Corrente
Mobiliário (estantes, mesas e
cadeiras)
25.000,0
0
Capital
Diárias
10.000,0
0
Corrente
Passagens aéreas
15.000,0
0
Corrente
Veículos
70.000,0
0
Capital
Combustível 8.000,00 Corrente
Seguro para veículos 3.000,00 Corrente
Serviço de limpeza e
vigilância
18.000,0
0
Corrente
Livros 3.500,00 Corrente
Aparelho de ar condicionado 2.500,00 Capital
49
133
==8f5==
Pen-drives 500,00 Corrente
Frigobar 1.000,00 Capital
Forno de Micro-ondas 500,00 Capital
Serviços de Telefonia e
Internet
3.000,00 Corrente
TOTAL
180.000,
00
(100%)
73.000,0
0 (40,6%)
107.000,
00 (59,%)
Logo, o gabarito é o item B.
Gabarito: B
50
133
QUESTÕES COMENTADAS - FGV
1. FGV/TCE ES/2023
O controle das despesas é auxiliado por classificações predefinidas que permitem análises da
alocação dos recursos públicos sob diferentes perspectivas.
Sob a perspectiva da classificação funcional, inicialmente instituída pela Portaria nº 42/1999,
considera-se que apresenta utilidade como agregador dos gastos públicos por área de ação
governamental e:
a) depende da definição dos programas e ações em cada ciclo do Plano Plurianual.
b) tem uma estrutura comum aplicável a todos os entes públicos, mas facultativa a Municípios de
pequeno porte.
c) por ser de aplicação comum, possibilita a consolidação nacional dos gastos do setor público.
d) tem as categorias funcionais estabelecidas a partir da estrutura administrativa dos entes
federativos.
e) veda a combinação de subfunções típicas entre diferentes categorias funcionais.
Comentário:
Analisando item a item, temos:
a) Errado. O governo federal, a partir de 1974, começou a inserir a classificação
funcional-programática. O que ocorreu, na verdade, foi que o governo aproveitou um dispositivo
da Lei nº 4.320/1964 (art. 113), que permitia ao Executivo atualizar os anexos da lei, e ampliou
bastante a classificação funcional, além de desdobrá-la em mais níveis detalhados. A classificação
funcional associada à programática vigorou até 1999 (União, estados e DF) e até 2001 (nos
municípios). Foi então que a Portaria nº 117/1998, substituída pela Portaria nº 42/1999 do MPOG
(hoje, MPDG), retornou à classificação por funções e subfunções separada da classificação
programática (dissociada – classificação funcional e classificação programática, e não mais
funcional-programática).
b) Errado. É uma classificação comum e obrigatória a todos os entes.
c) Certo. Justamente por ser uma classificação comum e obrigatória a todos os entes, possibilita
a consolidação nacional dos gastos do setor público.
d) Errado. Essa é a classificação institucional.
e) Errado. A matricialidadedas subfunções significa que uma mesma despesa pode ser alocada
em mais de uma subfunção, quando ela abrange mais de um campo de atuação. Isso ocorre
52
133
quando uma despesa é considerada compartilhada entre diferentes áreas e não pode ser
atribuída exclusivamente a uma subfunção. A utilização da matricialidade de subfunções na
classificação funcional da despesa permite uma análise mais abrangente e detalhada das
despesas públicas, facilitando a compreensão das áreas prioritárias de investimento do governo e
auxiliando no monitoramento e avaliação das políticas públicas.
Gabarito: C.
2. FGV/TCE ES/2023
O gestor máximo de um ente assumiu o compromisso de ser mais transparente na evidenciação
dos gastos públicos. Uma das iniciativas foi instalar outdoors na cidade com gráficos e
informações simplificadas sobre a execução do orçamento. Um ponto destacado pelo gestor foi
que o cidadão deve ser informado sobre o que se pretende alcançar com a implementação de
uma política pública.
Nesse contexto, as informações mais apropriadas para que a assessoria de comunicação
prepare o material informativo podem ser obtidas a partir da classificação da despesa por:
a) função.
b) programas.
c) identificador de uso.
d) modalidade de aplicação.
e) grupo de natureza de despesa.
Comentário:
O orçamento-programa é a única técnica que integra planejamento e orçamento e, como o
planejamento começa pela definição de objetivos, não há orçamento-programa sem definição
clara de objetivos. A ênfase do orçamento-programa é nas realizações, e a avaliação de
resultados abrange a eficácia (alcance das metas) e a efetividade (análise do impacto final das
ações).
Nesse contexto, a classificação por programa busca responder o questionamento sobre o alcance
de uma política pública ( implementação da política e efetividade). Não seria a classificação por
funções, tendo em vista que essa classificação visa encontrar em qual área de despesa a ação
governamental será realizada. O identificador de uso indica se os recursos compõem
contrapartida nacional de empréstimos ou de doações, ou se são destinados a outras aplicações,
constando da LOA e dos créditos adicionais. Já a modalidade de aplicação tem por finalidade
indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma
53
133
esfera de governo ou por outro ente da federação e suas respectivas entidades, e objetiva
possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Por
fim, o grupo de natureza de despesa diz respeito à agregação de elementos de despesa de
mesmas características quanto ao objeto de gasto.
Portanto, nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B.
3. FGV /CGE SC/2023
De acordo com o Decreto nº 1.323/2012, as despesas orçamentárias são classificadas em
correntes e de capital.
Assinale a opção que indica a distinção entre as despesas orçamentárias correntes e de capital.
a) As correntes são de curto prazo, enquanto as de capital são de longo prazo.
b) As correntes são intragovernamentais, enquanto as de capital são intergovernamentais.
c) As correntes aumentam o resultado, enquanto as de capital aumentam o patrimônio líquido.
d) As correntes não se relacionam à manutenção de serviços existentes, enquanto as de capital
se relacionam.
e) As correntes não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de
capital, enquanto as de capital contribuem.
Comentário:
A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é
classificada em duas categorias econômicas, e sua principal
finalidade é dar indicações sobre os efeitos que o gasto público
tem sobre toda a economia do país. Ela apresenta os seguintes
códigos:
DESPESAS
CORRENTES
Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Conforme GIACOMONI (2018), possibilitam determinar a participação
54
133
do setor público no consumo geral do país.
DESPESAS DE
CAPITAL
Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Assim, nosso gabarito é o item E.
Gabarito: E.
4. FGV/CGE SC/2023
Em uma entidade do setor público, as despesas orçamentárias relacionadas a serviços de
consultoria e a planejamento e execução de obras são classificadas, respectivamente, como
a) investimentos e investimentos.
b) outras despesas correntes e investimentos.
c) inversões financeiras e inversões financeiras.
d) outras despesas correntes e inversões financeiras.
e) outras despesas correntes e outras despesas correntes.
Comentário:
Conforme o MTO, serviços de consultoria são despesas orçamentárias
decorrentes de contratos com pessoas físicas ou jurídicas, prestadoras de
serviços nas áreas de consultorias técnicas ou auditorias financeiras ou
jurídicas, ou assemelhadas.
Planejamento e execução de obras são despesas de capital, no grupo
“investimentos”, conforme Lei nº 4.320/1964.
Agora preste atenção: serviços de consultoria aparecem no MTO tanto no
GND 3 (“outras despesas correntes”) como no GND 4 (“investimentos”), conforme tabelas
recortadas do manual [p. 299].
55
133
Consultando as alternativas, nota-se que a única possível é o item B. Atente para esse tipo de
questão! Nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B.
5. FGV/AGENERSA/2023
Assinale a opção que indica a categoria econômica em que estão classificadas as despesas que
não contribuem, diretamente, para a formação ou a aquisição de bens de capital.
a) De capital.
b) Diretas.
c) Indiretas.
d) Correntes.
e) Operacionais.
Comentário:
A despesa orçamentária, assim como a receita orçamentária, é classificada em duas categorias
econômicas, e sua principal finalidade é dar indicações sobre os efeitos que o gasto público tem
sobre toda a economia do país. Ela apresenta os seguintes códigos:
DESPESAS
CORRENTES
Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Conforme GIACOMONI (2018), possibilitam determinar a participação
do setor público no consumo geral do país.
DESPESAS DE
CAPITAL
Classificam-se nessa categoria aquelas despesas que contribuem,
diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Assim, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D.
6. FGV/CGM RJ/2023
56
133
Uma das classificações legais da despesa pública refere-se à classificação funcional, a qual
segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente
à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada.
Nesse contexto, considerando que se enquadre na função Administração, as despesas gerais da
Controladoria Geral de um Município poderiam ser congregadas na subfunção relativa a:
a) administração de receitas.
b) controle administrativo.
c) controle externo.
d) controle interno.
e) defesa do interesse público.
Comentário:
É uma questão técnica e aprofundada do MTO, que exigia que o
candidato soubesse o nome da subfunção relacionada ao enunciado.
Trago um recorte da tabela da classificação no MTO que justifica o
gabarito:
Portanto, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D.
7. FGV/CGM RJ/2023
57
133
Um analista de controle precisou fazer uma análise comparativa da alocação dos recursos de um
ente público abrangendo dois mandatos de um mesmo gestor a fim de identificar as unidades
orçamentárias priorizadas no processo alocativo.
Como o analista deseja identificar os responsáveis pelas decisões em termos de recursos
aplicados, deve usar como base a classificação:
a) funcional.
b) institucional.
c) por natureza.
d) programática.
e) por modalidade de aplicação.
Comentário:
A classificação institucional (também chamada de DEPARTAMENTAL) é provavelmente a mais
antiga classificação: reflete a estrutura de alocação dos créditos orçamentários e está estruturada
em dois níveis hierárquicos (duas categorias) — órgão orçamentário e unidade orçamentária. Sua
principal finalidade éevidenciar as unidades administrativas responsáveis pela execução das
despesas, os órgãos e as unidades que gastam o dinheiro público conforme a programação
orçamentária. Os órgãos orçamentários têm sentido de órgãos do governo ou unidades
administrativas, isto é, podem corresponder a agrupamentos de unidades orçamentárias. Logo,
nosso gabarito é o item B.
Gabarito: B.
8. FGV/SEN/2022
As despesas orçamentárias são aquelas que dependem de autorização legislativa e crédito
orçamentário correspondente para serem realizadas. Relacione os tipos de despesas
orçamentárias listados a seguir à respectiva aplicação.
1. Despesa de custeio
2. Transferências correntes
3. Investimentos
4. Inversões financeiras
5. Transferência de capital
( ) Aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização.
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133
( ) Despesas destinadas ao pagamento do pessoal militar.
( ) Despesas relacionadas ao pagamento de juros da dívida pública.
( ) Despesas com o planejamento e a execução de obras.
( ) Despesas com amortização da dívida pública.
Assinale a opção que indica a relação correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 2, 4, 3 e 5.
b) 5, 1, 2, 4 e 3.
c) 4, 2, 1, 5 e 3.
d) 4, 1, 2, 3 e 5.
e) 3, 1, 4, 5 e 2.
Comentário:
Mais uma questão literal da Lei nº 4.320/1964. Vejamos a classificação da lei:
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL
DESPESAS DE CUSTEIO INVESTIMENTOS INVERSÕES
FINANCEIRAS
pessoa civil obras públicas aquisição de imóveis
pessoal militar
serviços em regime de programação
especial
participação em
constituição ou aumento
de capital de empresas ou
entidades comerciais ou
financeiras
material de consumo
equipamentos e instalações aquisição de títulos
representativos de capital
de empresa em
funcionamento
serviços de terceiros material permanente constituição de fundos
rotativos
encargos diversos
participação em constituição ou
aumento de capital de empresas ou
entidades industriais ou agrícolas
concessão de
empréstimos
59
133
diversas inversões
financeiras
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
subvenções sociais amortização da dívida pública
subvenções econômicas
inativos
pensionistas
auxílios para obras públicas
auxílios para equipamentos e instalações
auxílios para inversões financeiras
outras contribuições.
salário-família e abono familiar
juros da dívida pública
contribuições de previdência social
diversas transferências correntes.
Dessa forma, nosso gabarito é o item D.
Gabarito: D.
9. FGV/MP-SC/2022
A classificação econômica da despesa pública foi concebida para propiciar elementos para
avaliação do efeito econômico das transações do setor público.
Considere o caso em que o governo de um estado da Federação aloca recursos para a
construção de moradias para doar a pessoas que perderam suas casas em decorrência de fortes
chuvas que causaram graves inundações e perdas em uma região desse estado.
As despesas associadas a essa ação governamental de construção das moradias para doação à
população afetada pelas inundações devem ser classificadas como:
a) indenizações e restituições, na categoria “despesas correntes”, pois não geram um ativo para
o setor público.
b) inversões financeiras na categoria “despesas de capital”, pois não terão impacto no
patrimônio do ente.
c) investimentos, na categoria “despesas de capital”, pois constituem formação bruta de capital
fixo para o país.
d) transferências de capital, pois se destinam a compensar as perdas patrimoniais sofridas por
parte da população.
60
133
e) transferências intergovernamentais, pois são custeadas com repasses de recursos do governo
federal.
Comentário: as palavrinhas-chave que nos fazem acertar com clareza a questão são "construção
das moradias", pois toda obra pública é uma despesa de capital - investimento.
Despesa de capital (conforme Lei nº 4.320/1964)
Conceito: são despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem
de capital.
● Investimento: correspondem às dotações para planejamento e execução de obras e suas
derivações, inclusive aquelas destinadas à aquisição de imóveis novos.
● Inversões financeiras correspondem às dotações destinadas à compra de imóveis já em
utilização, à aquisição de títulos de empresas já constituídas, quando não importar
aumento de capital
● Transferência de capital: as transferências de capital correspondem às dotações para
investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta de bens e serviços, bem
como as dotações para amortização de dívida pública.
a) Errada. Não está de acordo com a classificação apresentada.
b) Errada. Não está de acordo com a classificação apresentada.
c) Correta. Está de acordo com a classificação apresentada.
d) Errada. Não está de acordo com a classificação apresentada.
e) Errada. Não está de acordo com a classificação apresentada.
Gabarito: C.
10.FGV/MP-SC/2022
Analisar as despesas de um ente público a partir da classificação funcional, além de refletir a
competência institucional do órgão, contribui para identificar as preferências na alocação de
recursos em grandes áreas (funções e subfunções). No caso de órgãos vinculados à justiça, as
funções 02 - Judiciária e 03 - Essencial à Justiça podem ser relacionadas, embora cada uma
tenha subfunções típicas associadas.
Uma subfunção típica da função 02 – Judiciária é:
a) Defesa da Ordem Jurídica.
b) Defesa do Interesse Público no Processo Judiciário.
61
133
c) Direitos Individuais, Coletivos e Difusos.
d) Normatização e Fiscalização.
e) Representação Judicial e Extrajudicial.
Comentário:
Essa é uma questão bem específica. Localizei a resposta na Portaria nº
42/1999, que diz que a função 02 - judiciária tem como subfunção a
defesa do interesse público no processo judiciário.
Logo, o gabarito é o item B.
Gabarito: B.
11.FGV/MP-SC/2022
Em decorrência de danos causados por um intenso período de chuvas, um trecho, incluindo
uma ponte, de uma rodovia federal situada no Estado de Santa Catarina precisou de obras
emergenciais para sua reconstrução. A ação orçamentária foi autorizada no âmbito do Ministério
da Infraestrutura, acompanhada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT), com recursos do Tesouro.
Sob o ponto de vista da classificação programática, tal ação:
a) constitui uma operação especial, dado o caráter emergencial da ação.
b)deve ser classificada como uma atividade continuada, uma vez que ações desse tipo são
frequentes no orçamento anual.
c) não impacta as metas de resultado primário definidas para o exercício.
62
133
d)por se tratar de uma despesa coberta com créditos extraordinários, dispensa a classificação
programática.
e) trata-se de um projeto, pois é limitada no tempo e contribui para a expansão da ação do
Estado.
Comentário:
Nessa questão, você começa achando que será sobre créditos adicionais, mas, logo nas
alternativas, a questão dá-nos pista de que se trata da classificação programática da despesa.
O que você precisa saber sobre essa classificação que cai muito (muito mesmo) nas provas é o
seguinte:
CLASSIFICAÇÃO PROGRAMÁTICA
Ações são operações da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender
ao objetivo de um programa.
Elas dividem-se em:
Atividade: conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais
resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo.
Projeto: conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre
para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.
Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou
aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e que não geram
contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
63
133
Já revisada essa parte, podemos responder a questão.
a) Errada. Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão
ou aperfeiçoamentodas ações de governo.
b) Errada. A construção da ponte é um projeto, pois é uma obra que deve ter início e fim, e
as atividades são um conjunto de operações contínuas.
c) Errada. Há o impacto no resultado primário por se tratar de despesa de investimento.
d) Errada. O crédito não dispensa a classificação da despesa.
e) Correta. Conforme o conceito de projetos apresentado acima.
Gabarito: E.
12.FGV/SEFAZ-AM/2022
Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada em despesa orçamentária
efetiva e despesa orçamentária não efetiva.
Assinale a opção que indica a diferença entre elas.
64
133
a) As efetivas representam despesa de capital, enquanto as não efetivas representam despesa
corrente.
b)As efetivas reduzem a situação líquida patrimonial da entidade no momento da realização,
enquanto as não efetivas não produzem este impacto.
c) As efetivas têm previsão de realização no curto prazo, enquanto as não efetivas, no longo
prazo.
d)As efetivas relacionam-se à atividade fim da entidade, enquanto as não efetivas apresentam
outras finalidades.
e) As efetivas são contabilizadas de acordo com o regime de competência, enquanto as não
efetivas, de acordo com o regime de caixa.
Comentário:
Conforme MCASP 9ª Ed., temos que:
● Despesa orçamentária efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a
situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.
Geralmente são as despesas correntes.
● Despesa orçamentária não efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz
a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.
Geralmente são as despesas de capital.
a) Errada. Não está conforme a classificação.
b) Correta. Conforme a classificação.
c) Errada. Não está conforme a classificação.
d) Errada. Não está conforme a classificação.
e) Errada. Não está conforme a classificação.
Há despesas correntes que podem ser não efetivas, por exemplo: a despesa com a aquisição de
materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.
A mesma regra vale para as despesas de capital, em que pode ocorrer despesa de capital efetiva,
por exemplo: as transferências de capital.
Gabarito: B.
65
133
13.FGV/SEFAZ-AM/2022
Assinale a opção que indica uma diferença entre despesas correntes e despesas de capital.
a) As despesas de capital não são contempladas no orçamento, enquanto as despesas correntes
são.
b) As despesas de capital contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de
capital, enquanto as despesas correntes não.
c) As despesas de capital são aquelas sobre as quais incorrem juros, enquanto as despesas
correntes não.
d) As despesas de capital são incorridas com terceiros, enquanto as despesas correntes são
realizadas com órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do
orçamento do mesmo ente federativo.
e) As despesas de capital são liquidadas após o exercício financeiro, enquanto as correntes,
durante o exercício.
Comentário: a questão quer saber a diferença entre despesa corrente e de capital. Nossa
resposta é extraída da Lei 4.320/1964. Vejamos:
● Despesas correntes: são todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a
formação ou aquisição de um bem de capital.
● Despesa de capital: são despesas que contribuem diretamente para a formação ou
aquisição de um bem de capital.
a) Errada. Não está de acordo com a classificação.
b) Correta. Está de acordo com a classificação.
c) Errada. Não está de acordo com a classificação.
d) Errada. Não está de acordo com a classificação.
e) Errada. Não está de acordo com a classificação.
Gabarito: B.
14.FGV/CGU/2021
No arcabouço conceitual-normativo do orçamento público há muitos conceitos associados à
contabilidade. Quando se fala de despesa contábil, por exemplo, tem-se a ideia de consumo de
recursos, com consequente redução patrimonial.
Esse entendimento é importante principalmente para a avaliação do impacto e dos
desdobramentos da execução de despesas no patrimônio público. Porém, no orçamento
público, a concepção de despesa tem uma perspectiva diversa.
66
133
Uma despesa orçamentária cujo reconhecimento diverge do conceito contábil de despesa pode
ser ilustrada por:
a) amortização da dívida.
b) arrendamento mercantil.
c) concessão de benefícios sociais.
d) juros e encargos da dívida.
e) subvenções econômicas.
Comentário:
O lance da questão é entender no comando que o elaborador está pedindo a alternativa que
contenha uma receita não efetiva, ou seja, aquela que não gera impacto no patrimônio.
Observe que, no primeiro momento da questão, ele cita despesa contábil, que,
consequentemente, traz redução patrimonial (despesa efetiva). Logo após, há uma contradição
em "Porém, no orçamento público, a concepção de despesa tem uma perspectiva diversa", ou
seja, aquela que não causa tal redução. As despesas não efetivas geralmente são as despesas de
capital, sendo assim, chegamos à letra A.
a) Correta. É uma despesa não efetiva.
b) Errada. É uma despesa corrente, logo é despesa efetiva.
c) Errada. É uma despesa corrente, logo é despesa efetiva.
d) Errada. É uma despesa corrente, logo é despesa efetiva.
e) Errada. É uma despesa corrente, logo é despesa efetiva.
Gabarito: A.
15.FGV/CGU/2021
Um servidor lotado em uma comissão de orçamento de um ente legislativo estava tentando
explicar para um parlamentar a diferença entre despesas de capital que devem ser classificadas
como investimentos e aquelas que são tidas como inversões financeiras. O parlamentar queria
propor uma emenda ao orçamento para uma despesa de capital do tipo inversão financeira.
Uma característica das despesas classificáveis nesse grupo é:
a) preservar a disponibilidade financeira do ente.
b) relacionar-se ao custeio do serviço da dívida pública.
67
133
c) ser direcionada à constituição ou ao aumento do capital de empresas.
d) ser limitada a um percentual da receita corrente líquida do ente.
e) ser proposta exclusivamente por meio de emendas parlamentares.
Comentário:
Conforme a Lei nº 4.320/1964 sobre inversões financeiras, temos que:
Art. 12
“§ 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de
obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização
destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,
equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de empresas que
não sejam de caráter comercial ou financeiro.
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos
comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.”
A alternativa está incompleta para a Lei nº 4.320/1964, porém está de
acordo com o MCASP. Observe como Inversões são definidas pelo
Manual:
Inversões financeiras são despesas orçamentárias com a aquisição de
imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos
representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do
capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além
de outras despesas classificáveis neste grupo. Perceba que no Manual não temos especificação
quanto ao tipo de empresa, diferentemente do que acontece com a definição da Lei.
a) Errada. Não está de acordo com a classificação da Lei nº 4.320/1964.
b) Errada. Não está de acordo com a classificação da Lei nº 4.320/1964.
c) Correta. Está de acordo com a classificação do MCASP.
d) Errada. Não está de acordo com a classificação da Lei nº 4.320/1964.
68
133
e) Errada. Não está de acordo com a classificação daLei nº 4.320/1964.
Gabarito: C.
16.FGV/Prefeitura Manaus-AM/2021
Em relação à classificação da despesa, de acordo com a Lei nº 4.320/64, é correto afirmar que
a) as inversões financeiras e os investimentos são despesas de capital.
b) as despesas de custeio e as inversões financeiras são despesas correntes.
c) as transferências correntes e os investimentos são despesas de capital.
d) as inversões financeiras e as transferências correntes são despesas de correntes.
e) as despesas de custeio a as transferências de capital são despesas de capital.
Comentário:
De forma objetiva, faremos as classificações e posteriormente a explicação aos moldes da Lei nº
4.320/1964:
a) Correta. As duas despesas são despesas de capital.
b) Errada. As inversões financeiras são despesas de capital.
c) Errada. Transferência corrente é despesa corrente.
d) Errada. As inversões financeiras são despesas de capital.
e) Errada. Despesas de custeio são despesas correntes.
Agora, caso você queira realizar uma revisão, segue o texto da Lei nº 4.320/1964.
Conforme a Lei nº 4.320/1964, temos que:
DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL
DESPESAS DE CUSTEIO INVESTIMENTOS INVERSÕES
FINANCEIRAS
pessoa civil obras públicas aquisição de imóveis
pessoal militar
serviços em regime de programação
especial
participação em
constituição ou aumento
de capital de empresas ou
entidades comerciais ou
financeiras
69
133
material de consumo
equipamentos e instalações aquisição de títulos
representativos de capital
de empresa em
funcionamento
serviços de terceiros material permanente constituição de fundos
rotativos
encargos diversos
participação em constituição ou
aumento de capital de empresas ou
entidades industriais ou agrícolas
concessão de
empréstimos
diversas inversões
financeiras
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL
subvenções sociais amortização da dívida pública
subvenções econômicas
inativos
pensionistas
auxílios para obras públicas
auxílios para equipamentos e instalações
auxílios para inversões financeiras
outras contribuições.
salário família e abono familiar
juros da dívida pública
contribuições de previdência social
diversas transferências correntes.
Despesas correntes: são todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação
ou aquisição de um bem de capital.
1. Despesa de custeio: dotações destinadas à manutenção dos serviços anteriormente
criados, inclusive as destinadas a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
Ex.: despesa de pessoal, serviços de terceiros (água, luz, telefone, limpeza, manutenção
etc.), aquisição de material de consumo (material de expediente, medicamento, merenda,
material de limpeza etc.), obras de conservação e adaptação de bens imóveis.
2. Transferência corrente: dotações para despesas às quais não corresponda a
contraprestação direta em bens e serviços, inclusive para contribuições e subvenções
destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público e direito
privado.
Subvenções: transferências destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas.
- Subvenções sociais: as que se destinam a instituições públicas ou privadas de caráter
assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa.
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- Subvenções econômicas: as que se destinam às empresas públicas ou privadas de
caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril.
Para saber: conforme a Lei nº 4.320/1964, consideram-se igualmente como subvenção
econômica:
1. As dotações destinadas a cobrir diferenças entre os preços de mercado e os preços de
revenda, pelo governo, de gêneros alimentícios ou outros materiais.
2. As dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados
gêneros ou materiais.
É MUITO IMPORTANTE: o art. 167, X da CF diz que são vedadas a
transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimo,
inclusive por antecipação de receita, pelos governos federal e estaduais e
suas instituições financeiras, para pagamento de despesa de pessoal
ativo, inativo e pensionista de todas as esferas. Despesa de capital: são
despesas que contribuem diretamente para a formação ou aquisição de
um bem de capital.
● Investimento: correspondem às dotações para planejamento e
execução de obras e suas derivações, inclusive aquelas destinadas à aquisição de imóveis
novos.
● Inversões financeiras: correspondem às dotações destinadas à compra de imóveis já em
utilização, à aquisição de títulos de empresas já constituídas, quando não importar
aumento de capital
● Transferência de capital: as transferências de capital correspondem às dotações para
investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado
devam realizar, independentemente de contraprestação direta de bens e serviços, bem
como as dotações para amortização de dívida pública.
Logo, o gabarito é o item A.
Gabarito: A.
17.FGV/SEFAZ-ES/2021
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Em uma entidade do setor público, as aquisições de títulos representativos do capital de
empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importa
aumento do capital, são classificadas em despesa orçamentária, como
a) corrente - despesas de custeio.
b) corrente - transferências correntes.
c) de capital - investimentos.
d) de capital - inversões financeiras.
e) de capital - transferências de capital.
Comentário: a questão é respondida conforme a Lei nº 4.320/1964. Vejamos:
“Art. 12
§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;
II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer
espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos
comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.”
a) Errada. Não está conforme a Lei nº 4.320/1964.
b) Errada. Não está conforme a Lei nº 4.320/1964.
c) Errada. Não está conforme a Lei nº 4.320/1964.
d) Correta. Está conforme a Lei nº 4.320/1964.
e) Errada. Não está conforme Lei nº 4.320/1964.
Gabarito: D.
18.FGV/TJ-RO/2021
Considere os itens a seguir.
I. “Serve como ponto de partida para o estabelecimento de um programa de contabilização de
custos”.
II. “Se usada de forma predominante, impede que se tenha uma visão global dos gastos do
governo”.
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III. “Tende a gerar rivalidades interorganizacionais na obtenção de dotações”.
Os itens apresentados acima referem-se a características relacionadas à:
a) abertura de créditos adicionais.
b) classificação institucional da despesa.
c) classificação programática da despesa.
d) descentralização de créditos orçamentários.
e) regionalização de programas no PPA.
Comentário:
De forma objetiva, estamos diante da classificação institucional, cujas principais características
são:
• É a mais antiga e tradicional das classificações da despesa orçamentária.
• Finalidade principal é demonstrar qual é o órgão e a unidade responsável pela execução
de uma determinada despesa.
• O código da classificação institucional compõe-se de 5 dígitos, sendo os dois primeiros a
identificação do órgão e os demais, as unidades orçamentárias.
Conforme a obra de Giacomo, os itens II e III apontados na questão apresentam desvantagens
da classificação institucional. Com relação ao item I, temos o seu conceito.
a) Errada. Não se relaciona com o assunto da questão.
b) Correta. Conforme a explicação.
c) Errada. A classificação programática refere-se aos eixos temáticos da despesa.
d) Errada. Não se relaciona com o assunto da questão.
e) Errada. Não se relaciona com o assunto da questão.
Gabarito: B.
19.FGV/TCE-AM/2021
A despesa pública é apresentada no orçamento sob diferentes critérios de classificação, com o
objetivo de subsidiar o controle do processo orçamentário. A classificação funcional da despesa
pública:
a) apresenta a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano

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