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Zoologia de Vertebrados - Livro-Texto - Unidade III

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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
Unidade III
7 OS SINAPSIDA
A seguir serão explorados alguns detalhes dos Sinapsida, grupo de amniotas primitivos que está 
na base da evolução dos mamíferos. A julgar pelo objetivo do presente material didático, não faz 
muito sentido trabalhar as características morfológicas e ecológicas dos sinapsida de maneira muito 
pormenorizada, conforme fazem alguns livros sobre paleontologia ou mesmo evolução dos amniotas 
primitivos. Informação há. Contudo, ela exigiria muito espaço para ser trabalhada a contento. A 
apresentação desse grupo será feita com informações evolutivas, ecológicas e morfológicas integradas, 
servindo de suporte para a origem dos mamíferos que será tratada na sequência.
7.1 Sistemática
Sabe‑se muito sobre a descendência dos mamíferos a partir de ancestrais amniotas bem primitivos. 
É possível resgatar essas relações desde seus parentes ainda ectotérmicos e sem pelo, classificados como 
Sinapsida. O que liga os dois grupos são características compartilhadas relacionadas ao crânio e aos 
dentes (CARVALHO, 2011; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
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Theria
Synapsida
Therapsida
Cinodonta
Mammalia
1
2
3
4
5
6
Sinapomorfias
1 Abertura lateral do crânio localizada entre o teto do crânio e o arco zigomático
2 Dentes caniniformes aumentados; palato mais forte e arqueado
3 Expansão da musculatura das maxilas; modo de andar ereto; expansão do cerebelo
4
Osso dentário aumentado, ossos 
pós‑dentários reduzidos; dentes pós‑
caninos bem desenvolvidos; palato 
secundário completo; ossos turbinados; 
perda das costelas lombares
5
Pelos; glândulas mamárias e epidérmicas; 
dentes difiodontes de oclusão perfeita; 
articulação das maxilas dentário‑esquamosal; 
três ossículos na orelha média
6 Modificações da caixa craniana; membrana timpânica vertical
Figura 71 – Cladograma mostrando relações de parentesco hipotéticas dos Sinapsida. Números correspondem às sinapomorfias de 
cada clado (ver legenda)
Dessa forma, de acordo com Hickman Jr., Roberts e Larson (2013), a subclasse Synapsida é 
composta de:
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Unidade III
• ordem Pelycosauria: grupo típico dos Períodos Carbonífero e Permiano (Era Paleozoica), com 
muitas características ancestrais dos amniotas;
• ordem Therapsida: sinapsidos dos Períodos Permiano (Paleozoica) e Triássico (Mesozoica) que 
apresentam muitas características mamaliformes; os mamíferos atuais descendem dessa linhagem.
7.2 História evolutiva
Já foi mencionada a classificação dos amniotas que decorre da diferença morfológica do crânio. 
Os grupos Anapsida, Diapsida e Sinapsida já estavam definidos desde o Período Carbonífero da Era 
Paleozoica. Especificamente sobre os sinapsidos, seu crânio apresenta apenas um par de aberturas 
temporais para fixação dos músculos das maxilas. Correspondem ao primeiro grupo de amniotas a 
diversificar‑se amplamente em habitats terrestres (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; CARVALHO, 2011; 
HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
O primeiro grupo a surgir foi o dos pelicossauros, formado por animais herbívoros e carnívoros. 
Foram os maiores e mais comuns amniotas do final da Era Paleozoica. Semelhantes a lagartos, dos quais 
são parentes bem distantes (CARVALHO, 2011; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013). As formas mais 
conhecidas, pertencentes ao gênero Dimetrodon, tinham uma típica vela ao longo de todo o dorso, 
sendo, talvez por isso, confundidos com os dinossauros. No entanto, essa estrutura estava presente em 
poucas espécies. Para os carnívoros, dentes pontiagudos faziam parte da anatomia de suas poderosas 
mandíbulas (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; CARVALHO, 2011).
A)
C)
B)
Figura 72 – Representantes dos Synapsida. A) Pelicossauro Dimetrodon. B) Pelicossauro Cotylorrhyncus. 
C) Terapsídeo cinodonte Lycaenops
A partir de pelicossauros carnívoros surgiram os terapsídeos, o único grupo de sinapsidos que 
sobreviveu após a Era Paleozoica, uma vez que a maioria foi extinta ao final daquela era geológica. Vale 
ressaltar que o nome correto para esse grupo inicial seria terapsídeos não mamíferos, haja vista que 
seus membros mais derivados são, exatamente, os mamíferos. Assim, o grupo primitivo sobreviveu até o 
Período Cretáceo da Era Mesozoica, enquanto seus descendentes mais derivados existem até hoje, tendo 
sobrevivido à grande extinção que dizimou os dinossauros e muitas outras formas de vida (POUGH; 
JANIS; HEISER, 2009; CARVALHO, 2011).
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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
O grupo caracteriza‑se pelo andar quadrúpede ereto, uma vez que os membros ficavam na vertical em 
relação ao corpo. Isso fez a busca do equilíbrio corporal tornar‑se um passo fundamental para a sobrevivência, 
e o cerebelo bem‑desenvolvido foi o principal aliado. Além disso, o crânio e a musculatura associada a ele se 
modificaram e tornaram a alimentação mais eficiente, permitindo o aparecimento de muitas formas herbívoras 
e carnívoras (CARVALHO, 2011; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013). Os grandes terapsídeos carnívoros 
podem ter tido um papel ecológico semelhante aos dos grandes felinos atuais (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
 Lembrete
Os pelicossauros e os terápsidos foram anteriormente chamados “répteis 
semelhantes a mamíferos”, ou simplesmente “répteis mamaliformes”, mas esse 
termo é inapropriado porque esses animais não fazem parte do clado Reptilia. 
Passada a grande extinção permotriássica, já na Era Mesozoica, os terápsidos do grupo dos cinodontes 
(carnívoros) e dicinodontes (herbívoros) foram protagonistas. Eles apresentavam várias características associadas 
a uma taxa metabólica alta, tais como aumento e especialização da musculatura das maxilas (permitindo uma 
mordida mais forte), cabeça grande, pernas fortes, dentes heterodontes (para uso em alimentos diversos), ossos 
na cavidade nasal para retenção do calor corpóreo e um palato ósseo secundário (separando o caminho do ar 
do caminho do alimento). Ainda, perderam costelas lombares para o desenvolvimento do músculo diafragma e 
maior flexibilidade da coluna vertebral. Vale lembrar que o aumento da taxa metabólica está relacionado com 
a passagem de uma condição ectotérmica para uma endotérmica e exige maiores quantidades e qualidades 
dos alimentos, além de maior eficiência dos sistemas corporais como circulação, respiração e digestão (POUGH; 
JANIS; HEISER, 2009; CARVALHO, 2011; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Além de todas essas novidades, os cinodontes se revestem de importância por conterem, 
provavelmente, o ancestral dos mamíferos (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Os pelicossauros foram encontrados em latitudes paleoequatoriais do hemisfério Norte (Laurásia) e 
eram predominantes no início do Período Permiano (Era Paleozoica). Os terapsídeos foram encontrados, 
principalmente, no hemisfério Sul (Gondwana) e datam desde o final do Período Permiano até o início do 
Cretáceo, mas eram preponderantes do final do Período Permiano até o início do Triássico. Os terapsídeos 
passaram a ser um componente cada vez menor dos ambientes terrestres durante o Triássico, chegando quase 
à extinção no final dele. Isso, provavelmente, tenha acontecido em virtudeda competição e da predação 
realizadas pelos dominantes répteis diapsida da época (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; CARVALHO, 2011).
8 CLASSE MAMMALIA
Os mamíferos podem ser encontrados em, virtualmente, todos os ambientes da Terra. Sua 
diversidade não é a maior entre os vertebrados, apresentando aproximadamente 5.400 espécies, mas, 
em compensação está entre os seus grupos mais derivados. De fato, sua variedade de tamanho, forma 
e função impressionam. Incluem os maiores vertebrados viventes, aquáticos e terrestres (a baleia‑azul, 
com cerca de 170 toneladas, é um dos maiores animais conhecidos) (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). 
Ainda, nenhum outro táxon de vertebrados possui formas tão diferenciadas umas das outras, como uma 
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baleia e um morcego, ou, considerando apenas formas terrestres, uma toupeira e uma girafa. Além disso, 
é a esse grupo que pertencem os seres humanos. Logo, estudar os mamíferos é estudar a história natural 
do próprio homem. O ramo da biologia que estuda os mamíferos é a mastozoologia.
8.1 Sistemática
As classificações mais recentes colocam os mamíferos nas subclasses Prototheria e Theria, em um 
total de 29 ordens. Os animais atribuídos à primeira são conhecidos como monotremados (HICKMAN 
JR.; ROBERTS; LARSON, 2013). A classificação completa é apresentada a seguir.
Quadro 4 – Sistemática dos Mammalia
Classe Mammalia
 Subclasse Prototheria (1 ordem)
 Infraclasse Ornithodelphia: mamíferos monotremados
 Ordem Monotremata: ornitorrinco, equidnas
 Subclasse Theria
 Infraclasse Metatheria: mamíferos marsupiais (7 ordens)
 Ordem Didelphimorphia: gambás e cuícas
 Ordem Paucituberculata: musaranhos marsupiais
 Ordem Microbiotheria: colocolo ou Monito del Monte
 Ordem Dasyuromorphia: mamíferos carnívoros australianos e “camundongos” marsupiais
 Ordem Peramelemorphia: bandicoots
 Ordem Notoryctemorphia: toupeiras marsupiais
 Ordem Diprotodontia: coalas, vombates, gambás, cangurus
 Infraclasse Eutheria: mamíferos placentários (21 ordens)
 Ordem Afrosoricida: tenrecos e toupeiras douradas
 Ordem Macroscelidea: musaranhos‑elefante
 Ordem Tubulidentata: aardvark
 Ordem Proboscidea: elefantes
 Ordem Hyracoidea: hírax
 Ordem Sirenia: peixes‑boi, dugongos
 Ordem Cingulata: tatus
 Ordem Pilosa: bichos‑preguiça, tamanduás
 Ordem Dermoptera: colugos ou lêmures‑voadores
 Ordem Scandentia: tupaias ou musaranhos‑arborícolas
 Ordem Primates: prossímios, macacos, grandes macacos, humanos
 Ordem Lagomorpha: coelhos, lebres, lebres‑assobiadoras
 Ordem Rodentia: esquilos, ratos, marmotas
 Ordem Soricomorpha: musaranhos, toupeiras
 Ordem Erinaceomorpha: ouriços e gimnuros
 Ordem Chiroptera: morcegos
 Ordem Pholidota: pangolins
 Ordem Carnivora: cães, lobos, gatos, ursos, doninhas, focas, leões‑marinhos e morsas
 Ordem Perissodactyla: mamíferos ungulados com número ímpar de dedos: cavalos, asnos, zebras, antas, rinocerontes
 Ordem Artiodactyla: mamíferos ungulados com número par de dedos: suínos, camelos, veados e afins, girafas, hipopótamos, 
 antílopes, bois, carneiros, cabras
 Ordem Cetacea: baleias, golfinhos, toninhas
Fonte: Hickman Jr., Roberts e Larson (2013).
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8.2 História evolutiva
Alguns autores consideram a origem dos mamíferos como a transição mais bem‑documentada 
da história dos vertebrados, sendo seguida de maneira bem satisfatória pelos últimos 150 milhões de 
anos, desde os seus ancestrais pequenos, ectotérmicos e sem pelos (sinapsidas do grupo dos terápsidos 
cinodontes) (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Carnívoros
Roedores
Marsupiais
Ornitorrinco
Mamíferos 
placentários
Baleias
Primatas
Terapsídeo ancestral
Insetívoto 
ancestral
Figura 73 – Filogenia para os mamíferos a partir de um terapsídeo ancestral
Para a análise da origem e evolução inicial dos mamíferos é necessário que se trate das alterações 
morfológicas e fisiológicas que representam grandes novidades evolutivas. Assim, a seguir serão apresentadas 
essas informações. No item destinado à morfologia trataremos de aspectos dos mamíferos atuais.
 Saiba mais
Entre os vários tipos de terapsídeos cinodontes existentes na Era 
Mesozoica, um deles, carnívoro, denominado tritelodontídeos, é o que mais 
se assemelha aos mamíferos, compartilhando com eles várias características 
derivadas do crânio e dos dentes. Para mais informações consulte: 
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de 
Zoologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
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Os primeiros mamíferos surgiram, ao que tudo indica, no final do Período Triássico, mas só tiveram 
sucesso evolutivo e puderam se diversificar na Era Cenozoica. Isso, provavelmente, tenha ocorrido 
porque seus principais predadores (ou seja, dinossauros e outros répteis carnívoros), foram extintos 
(HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013). Boa parte das informações sobre esses primeiros mamíferos 
vem dos estudos de seus dentes fossilizados, haja vista que a maioria de seus ossos era muito frágil e 
acabava se perdendo antes de se fossilizar (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
A bem da verdade, enquanto os dinossauros dominaram a superfície dos continentes, todos os 
grupos de sinapsidos, com exceção dos mamíferos, extinguiram‑se. Talvez o tamanho pequeno, o hábito 
fossorial, noturno e a dieta à base de insetos tenham sido estratégias que contribuíram para esse sucesso. 
Ainda no Período Cretáceo (Era Mesozoica), quando os dinossauros já experimentavam certo declínio, 
mas principalmente durante o Eoceno (Cenozoica), os mamíferos começaram uma rápida diversificação, 
passando a ocupar os vários habitats que ficaram desocupados com a extinção. No entanto, se os 
mamíferos não tivessem morfologia e fisiologia adequadas, essa diversificação não teria ocorrido. Foi 
graças à sua agilidade, endotermia, inteligência, capacidade de adaptação e reprodução vivípara que 
conseguiram aproveitar as oportunidades (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
O gênero Morganucodon representa um desses primeiros seres. Inicialmente eram muito pequenos, 
do tamanho aproximado de um camundongo ou de um musaranho. No entanto suas características já 
eram derivadas e justificavam o reconhecimento de um novo grupo de sinapsidas derivados. O crânio 
era grande, com maxilas redesenhadas e dentição difiodonte (dentes trocados apenas 1 vez) (POUGH; 
JANIS; HEISER, 2009).
Uma das transformações evolutivas mais impressionantes foi o desenvolvimento dos três ossos da 
orelha média (o martelo, a bigorna e o estribo). O estribo já existia com outro formato e função parecida 
em outros amniotas, mas o martelo e a bigorna surgiram a partir de ossos que faziam a articulação das 
maxilas (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Esquamosal
Esquamosal
Esquamosal Esquamosal
Quadrado Bigorna
B Cinodonte Primitivo
A Pelicossauro
D Mamífero
C Cinodonte Derivado
Quadrado Quadrado
Articular Martelo
Articular Articular
Dentário
Dentário
Dentário
Dentário
Figura 74 – Representação dos crânios de terapsídeos, com especial destaque para a evolução dos ossos da orelha média a partir de 
ossos craniais voltados à articulação (articular e quadrado, marcados em vermelho e azul)
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Uma vez que osancestrais cinodontes já possuíam modificações que davam suporte a uma alta 
taxa metabólica, é bem provável que os primeiros mamíferos já fossem endotérmicos, embora sua 
temperatura corpórea deva ter sido um pouco mais baixa do que nos mamíferos placentários atuais.
Figura 75 – Por serem endotérmicos, resistem a situações de baixa temperatura
Nesse aspecto, os pelos foram peças importantes para dar isolamento térmico. Além disso, vale 
lembrar que eles são estruturas dérmicas, e sua presença está associada a glândulas sebáceas e 
sudoríparas, que ajudam em sua manutenção, lubrificando a pelagem e ajudando na termorregulação 
por meio da produção de suor (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Abertura da glândula 
sudorípara
Camada córnea
Camada germinativa
Glândula sebácea
Músculo horripilador
Duto
Glândula sudorípara
Vaso sanguíneo
Gordura
Corpúsculo sensorial
NervoFolículo piloso
HI
PO
DE
RM
E
DE
RM
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EP
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M
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Papila
Figura 76 – Representação da estrutura típica da pele de um mamífero. Destaque para a associação com 
as glândulas sebáceas e as sudoríparas
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Além dos pelos, as glândulas mamárias são características diagnósticas de todo mamífero atual. Não 
obstante, o nome da classe é derivado justamente desse tipo de glândulas. No entanto, não há evidência 
clara de sua origem no registro fossílífero, de modo que sua aparição é apenas inferida. Alguns estudos 
sugerem a origem de tais estruturas a partir de glândulas sebáceas que secretavam um feromônio para 
guiar o filhote até a mãe e passaram a expelir uma substância mais rica em nutrientes (POUGH; JANIS; 
HEISER, 2009). Devem ter surgido antes do fim do Período Triássico, quando os filhotes dos primeiros 
mamíferos eclodiam de ovos muito imaturos e dependentes do leite, do calor e da proteção da mãe. Essa 
condição primitiva de reprodução entre os mamíferos permanece hoje em dia apenas nos monotremados, 
caracterizados pelo ornitorrinco e pela equidna (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Saiba mais
A lactação permitiu que a produção de filhotes ocorresse 
independentemente da disponibilidade sazonal de alimento, já que os 
mamíferos podem armazenar alimento na forma de gordura e posteriormente 
transformá‑lo em leite; mais detalhes na obra de POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; 
HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009.
8.3 Morfologia
Externamente os mamíferos já são, em sua maioria, totalmente distintos dos demais amniotas, e não 
é por causa da sua cor ou da forma do corpo. A pele, o pelo e outras estruturas tegumentares ajudam a 
dar essa exclusividade. A estrutura (epiderme e derme) é a mesma dos demais vertebrados, mas a maneira 
como seus elementos estão organizados e, sobretudo, seus anexos fazem toda a diferença. Mesmo entre 
os mamíferos ela apresenta diferenças entre as espécies ou grupos maiores. Isso ocorre porque a pele 
reflete o modo de vida do animal. Nos mamíferos a pele é mais grossa do que em outras classes de 
vertebrados. A epiderme pode tornar‑se queratinizada em um grau maior ou menor, dependendo da 
parte do corpo em que está e do uso que é feito dessa parte (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A importância evolutiva e adaptativa do pelo já foi comentada no item anterior. Embora característicos 
dos mamíferos, a quantidade pode variar bastante, como ocorre em lobos, seres humanos e cetáceos. São 
formadas células epidérmicas mortas cheias de queratina (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; 
ROBERTS; LARSON, 2013). Em uma classificação bem simplificada podem ser identificados dois tipos:
• pelos lanosos (ou viliformes): densos e macios para isolamento térmico; conservam uma camada 
de ar que isola a superfície da pele do meio externo; funciona para o ar e a água, e em focas, 
lontras e castores são tão densos que é quase impossível molhar sua pele;
• pelos de cobertura: mais ásperos e longos para proteção; responsáveis pela coloração do animal.
Ambos podem ser encontrados em um mesmo animal, já que desempenham funções diferentes e 
complementares. Normalmente a pelagem é renovada de forma periódica no processo conhecido como 
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muda, estimulada por diferentes fatores fisiológicos ou ambientais, como a mudança das estações do 
ano (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Observação
A pelagem branca dos mamíferos das regiões árticas no inverno não 
deve ser confundida com albinismo, causado por um gene recessivo que 
bloqueia a formação de pigmentos (melanina). 
São observadas, ainda, diversas modificações envolvendo os pelos, sempre para fornecer alguma 
vantagem adaptativa aos animais. Exemplos disso são as cerdas dos porcos selvagens e os espinhos dos 
porcos‑espinhos, ambas com função de proteção e defesa, além das vibrissas (bigodinhos) nos focinhos, 
com função sensorial (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
Figura 77 – Pelos modificados. A) Espinhos na equidna (ordem Monotremata). B) Vibrissas no leão‑marinho (Carnivora)
Outros anexos tegumentares são conhecidos como cornos ou chifres. Os primeiros são típicos 
de animais como bois, carneiros e rinocerontes, e correspondem a estruturas ocas de epiderme 
queratinizada que se formaram ao redor de uma parte central óssea que se projeta do crânio. Eles não 
são trocados periodicamente, não são ramificados, crescem continuamente e ocorrem nos dois sexos. 
Tais características servem para diferenciá‑los dos chifres, estruturas típicas dos cervos e veados. Chifres 
podem ser muito ramificados, e todo o seu interior corresponde a uma estrutura óssea, revestida por 
uma pele fina e macia chamada veludo. Periodicamente são trocados e voltam a crescer um pouco 
maiores e mais ramificados a cada ano. Com poucas exceções, se desenvolvem apenas nos machos 
(HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Observação
As girafas possuem cornos cuja estrutura é semelhante à dos chifres, 
porém retêm sua cobertura tegumentar e não são trocados. 
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A) B)
Figura 78 – Exemplos de anexos tegumentares. A) Cornos, no rinoceronte (ordem Perissodactyla). 
B) Chifres, no caribu (Arthiodactyila)
Assim como os pelos, garras, unhas e cascos são formados por queratina e servem para proteger 
a falange terminal dos dedos. As unhas dos humanos e de outros primatas são uma estrutura mais 
simples do que a garra retrátil e o casco. O casco dos ungulados é uma modificação da unha que cobre 
inteiramente a terceira falange e é utilizada para se manter em pé (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
Glândulas não são nenhuma novidade no reino animal, muito menos entre os vertebrados. Contudo, 
os mamíferos diversificaram bastante essa estrutura no que se refere à função e à posição. As que 
mais caracterizam o grupo são as sudoríparas, odoríferas, sebáceas e mamárias. Todas são derivadas 
da epiderme e podem estar espalhadas pelo corpo (por exemplo, as sudoríparas) ou concentradas em 
algumas regiões (mamárias) (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
C)
Pele de 
mamífero
Glândula 
sudorípara
Glândula 
sebácea
Tecido 
adiposo
Glândula 
mamária
Alvéolos
Figura 79 – Três tipos de glândulas dos mamíferos. A) Sudorípara. B) Sebácea. C) Mamária
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As sudoríparas atuam na regulação da temperatura corporal (écrinas) e no comportamentoreprodutivo 
(apócrinas). As odoríferas possuem função bastante variada, servindo para comunicação com membros da 
mesma espécie, marcação de territórios, aviso ou defesa. Esse tipo ocorre em regiões restritas, mas pode 
variar entre espécies. Por exemplo, podem estar nas patas, na região dos olhos, nas bochechas, na base da 
cauda e até no pênis (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Lembrete
Os seres humanos também são dotados de glândulas odoríferas. 
Entretanto, tendemos a não gostar de nosso próprio odor, uma preocupação 
que estimulou a indústria lucrativa de desodorantes a fabricar uma gama 
infinita de sabonetes e outros produtos para disfarçar odores. 
As sebáceas produzem secreções que servem como revestimento para manter a pele e os pelos 
saudáveis. A maioria dos mamíferos apresenta glândulas sebáceas por todo o corpo. Por fim, mas não 
menos importante, as mamárias estão presentes em todas as fêmeas e, de forma rudimentar, em todos 
os machos. Na maioria das vezes o leite é secretado pelos mamilos. Exceção ocorre nos monotremados, 
nos quais o leite é secretado diretamente sobre os pelos do ventre da mãe. A quantidade de glândulas 
mamárias está diretamente ligada à de filhotes gerados a cada período reprodutivo. Assim, o número 
é variável entre os mamíferos (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Lembrete
A presença de glândulas mamárias nos machos, mesmo vestigiais, torna 
possível a ocorrência de câncer de mama. 
Abaixo da estrutura da pele está a musculatura que reveste o esqueleto e interage diretamente com 
ele. Um aspecto interessante sobre a musculatura é que, entre os vertebrados, apenas os mamíferos 
possuem músculos faciais. Eles são responsáveis por uma grande variedade de expressões faciais e 
provavelmente tenham evoluído para viabilizar a amamentação, tendo criado lábios e bochechas que 
contribuem para que o filhote mamasse (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
Figura 80 – Filhote de zebra em processo de amamentação
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O esqueleto tem um crescimento limitado que é concluído quando o animal chega à maturidade. 
Dos seus ancestrais terapsídeos herdaram a postura ereta, com os membros posicionados sob o corpo, 
permitindo uma movimentação característica. Com poucas exceções, todos os mamíferos possuem sete 
vértebras no pescoço. Além disso, o encaixe do crânio com a coluna, chamado articulação atlas‑axis, é 
único e especializado, afetando as duas primeiras vértebras cervicais. Assim, podem rodar suas cabeças 
da maneira tradicional (de cima para baixo) e, também, de um lado para outro. Suas costelas estão 
restritas às vértebras torácicas (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
Áxis
Atlas
Crânio
Mandíbula
Hioide
Omoplata
Clavícula
Úmero
Rádio Tíbia
Patela
Íleo
Púbis
Ísquio
Fêmur
Estemo
Vértebras
Torác
icas
Lombares Sacras
Caudais
Cervicais
Cúbito
Carpais Tarsais
Perônio
Costelas 
cartilaginosas
Costelas 
ósseas
Metacarpais
MetatarsaisFalanges
Figura 81 – Esqueleto de mamífero carnívoro
Parte do sucesso da diversidade que conquistaram veio do aproveitamento de fontes diferentes 
de alimento. Nesse universo alimentício alguns se tornaram altamente especializados, enquanto 
outros se tornaram generalistas e oportunistas. Não se pode esquecer que, assim como ocorre 
com as aves, os hábitos alimentares estão intimamente relacionados à estrutura física da boca, do 
crânio, dos dentes, entre outras partes do corpo. Afinal, mamíferos são predadores e, muitas vezes, 
são presas, então devem conseguir predar (obter alimento) ou evitar a predação. Além disso, suas 
adaptações devem permitir encontrar, capturar, mastigar, engolir e digerir o alimento (HICKMAN 
JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Os dentes revelam muito sobre o hábito alimentar. Com poucas exceções (isto é, monotremados, 
tamanduás e certas baleias), todos os mamíferos apresentam dentes, e suas modificações estão 
relacionadas com o que o animal come. Mamíferos apresentam dentição heterodonte, ou seja, 
os dentes tornaram‑se diferenciados para realizar funções específicas, como cortar, apanhar, 
roer, fragmentar, triturar e mastigar. Os tipos básicos são: incisivos, usados principalmente para 
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pequenos cortes e mordidas; caninos, especializados para perfurar; pré‑molares e molares, estes 
dois últimos adaptados para cortar, esmagar e triturar (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN 
JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Figura 82 – Exemplo de dentes pré‑molares e molares
Mamíferos não conseguem repor os dentes perdidos, como fazem tubarões, por exemplo. A maioria 
apresenta uma dentição temporária (dentes de leite) e a dentição permanente (em conjunto, chamadas 
de difiodontes). Os molares não são substituídos e devem durar por toda a vida. Correspondem a uma 
das adaptações dos mamíferos que interferem diretamente em sua alimentação. Apenas eles mastigam 
sua comida até desgastá‑la, formando pequenos pedaços. Mas isso não é uma função somente do dente, 
pois envolve o movimento complexo da mandíbula que vai muito além do sobe e desce apresentado 
pelos outros gnatostomados (POUGH; JANIS; HEISER, 2009). No entanto, todo o tubo digestório e as 
glândulas anexas são necessários para que a digestão seja completa, incluindo a absorção dos nutrientes 
e água gerados ao final do processo, e a produção e eliminação das fezes (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; 
HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Todos possuem basicamente os mesmos componentes no sistema digestório, embora haja alterações 
e adaptações de acordo com a dieta. Além dos dentes podem ser encontradas cavidade bucal, faringe, 
esôfago, estômago, intestino e ânus. Cecos intestinais (o apêndice vermiforme humano é um exemplo), 
divertículos digestivos, pâncreas e fígado também estão presentes. Cloacas estão presentes apenas em 
monotremados (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
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Fígado
Vesícula biliar
Duodeno
Cólon ascendente
Cólon desscendente
Cólon transverso
Ceco
Apêndice
Ânus
Reto
Sigmoide
Íleo
Jejuno
Pâncreas
Estômago
Esôfago
Glândulas salivares
Figura 83 – O sistema digestório humano como modelo para os mamíferos
Herbívoros necessitam de outras adequações para conseguirem extrair o carboidrato das plantas 
ingeridas, uma vez que nenhum vertebrado possui enzimas que quebrem a celulose. Entre essas 
adaptações estão tratos intestinais mais longos, associação com protistas e bactérias simbiontes, entre 
outras (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Os microrganismos simbiontes conseguem quebrar a celulose e produzir carboidratos, proteínas e 
lipídios que são digeridos pelos mamíferos. Pode ocorrer fermentação da matéria vegetal no intestino 
grosso e nos cecos intestinais. Por isso os cecos dos herbívoros são muito maiores do que os dos carnívoros 
(HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Ceco
Intestino delgado
Apêndice 
vermiforme
HomemCoelho
Intestino grosso
Figura 84 – Comparativo entre o ceco de um coelho, utilizado para fermentação de matéria vegetal, o ceco humano, chamado 
apêndice vermiforme, sua função digestiva aparente
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Os coelhos e outros roedores frequentemente comem as próprias fezes, fazendo o mesmo alimento 
passar duas vezes pelo trato digestório, na tentativa deextrair mais nutrientes da celulose. Há, ainda, o 
caso dos mamíferos herbívoros ruminantes (por exemplo, boi, bisão, búfalo, cabras, antílopes, carneiros, 
veados, girafas) que possuem um grande estômago com quatro compartimentos, sendo um deles o 
rúmen, o local de ação dos microrganismos simbiontes (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Esôfago
Rúmen
(pança)
Retículo
(barrete)
Omaso
(folhoso)
Abomaso
(coagulador)
Duodeno
Figura 85 – Representação de um estômago de mamífero herbívoro ruminante
O sistema cardiovascular é tão complexo quanto o de aves e crocodilianos, tendo em comum com 
esses grupos um coração tetracavitário. A principal diferença em relação às aves é que o arco aórtico 
esquerdo conduz à aorta dorsal. O sangue contém hemácias anucleadas e bicôncavas. Esse sistema 
mantém de modo eficiente as condições de homeotermia e endotermia do grupo (POUGH; JANIS; 
HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Artéria 
aorta
Veia 
pulmonar
Veias pulmonaresÁtrio 
esquerdo Átrio esquerdo
Átrio 
direito
Átrio direitoVeia cava 
inferior
Veia cava 
inferior Septo 
intercentricular
Veia cava 
superior
Veia cava 
superior
Artéria 
pulmonar
Artéria pulmonar
Crossa da aorta
Válvula 
bicúspide 
ou mitral
Valva bicúspide
Valva semilunar Valva semilunar 
fechada
Válvula 
tricúspide
Valva tricúspide
Ventrículo 
esquerdo
Ventrículo esquerdo
Endocárdio
Miocárdio
Pericárdio
Ventrículo 
direito
Ventrículo direito
Cone muscular 
cardíaco
Figura 86 – Representações do coração, e seus principais vasos sanguíneos, em mamíferos. 
Destaque para o desvio para a esquerda do arco aórtico
O sistema respiratório é muito eficiente, talvez um pouco menos que o das aves, devido à ausência 
dos sacos aéreos. O ar entra no corpo pelas narinas (ou cavidade respiratória) que correspondem, 
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geralmente, a um par de aberturas que dão acesso à cavidade nasal. Em baleias e golfinhos a narina está 
representada por uma abertura única (espiráculo) deslocada para o topo da cabeça, facilitando, assim, 
inspiração e expiração sem que o animal tenha de colocar a cabeça para fora da água, interrompendo seu 
movimento. Vale a pena lembrar que todo mamífero, incluindo os aquáticos, tem respiração pulmonar 
(aérea) (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Cérebro
Cerebelo
Bulbo
Artéria
Veia
Porção do 
intestino 
delgado 
omitida
Medula 
espinhal
Pulmão
Baço
Estômago
Vesícula 
biliarFígado
Aorta dorsal
Rim Pós‑cava
Bexiga
Ureter
Reto
Pênis
Ânus
Testículo
Ducto deferente
Glândula de Cowper
Intestino grosso
Veia porta hepática
Diafragma
Cavidade torácica
Veia hepática
Coração
Esterno
Artéria bucal
Laringe
Cavidade bucal
Palato
Cavidade respiratória
Artéria e veia ilíacas
Aorta e veias caudais
Próstata
Pâncreas
Intestino 
delgado
Glândula suprarrenal
Artéria 
celíaca
Apófises 
espinhosas das 
vértebras
Figura 87 – Representação geral da anatomia interna de um felino, como modelo para os mamíferos
O ar chega à traqueia passando por um caminho exclusivo, que é a cavidade nasal, separada da bucal pela 
presença do palato secundário, e pela laringe. No lugar dos parabrônquios das aves estão potentes pulmões 
alveolares encerrados em eficientes caixas torácicas formadas pelas costelas e músculos intercostais (parte 
superior e laterais), e pelo músculo diafragma (parte inferior). Este último separa a cavidade torácica da 
abdominal. O diafragma é exclusivo dos mamíferos. A ação combinada dos elementos da caixa torácica 
altera a pressão dentro do corpo, permitindo que o ar flua para dentro (baixa pressão interna – inspiração) 
e fora (alta pressão interna – expiração) (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Observação
Em outros vertebrados, como tartarugas e crocodilianos, podem ser 
encontrados músculos denominados diafragma, mas nenhum deles tem 
função exclusiva para a respiração, como acontece nos mamíferos. 
O sistema excretor é composto de potentes rins metanéfricos e ureteres que, em geral, se abrem 
em uma bexiga, de onde sai a uretra que leva até a abertura na extremidade do pênis ou na vagina. A 
substância nitrigenada eliminada é a ureia (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
O sistema reprodutor conta com testículos e pênis nos machos, ovário, oviduto e útero nas fêmeas. São 
animais dioicos, e o dimorfismo sexual normalmente se torna evidente por meio de estruturas como bolsa 
escrotal e chifres presentes nos machos. A fecundação é interna, e os embriões se desenvolvem, na maioria dos 
casos, aderidos à placenta no útero (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
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Embora já fosse bastante avançado nas aves, o encéfalo dos mamíferos é altamente desenvolvido, 
com destaque para as modificações no córtex cerebral (neocórtex). Sofreu um grande aumento de 
capacidade sem precisar ocupar um volume muito grande, graças à presença dos sulcos e giros, 
exclusividade dos mamíferos. Associado a ele estão os órgãos dos sentidos que fazem a leitura das 
informações ambientais (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
De uma maneira geral os cinco sentidos estão bem‑desenvolvidos. Merecem destaque a visão, 
realizada por olhos lenticulares com pálpebras móveis, e a audição, que conta com orelha externa bem 
visível e desenvolvida (pelo menos na maioria). Em alguns, como os elefantes africanos, a orelha não 
serve apenas à audição, mas também é uma superfície importante de perda de calor e regulação térmica 
(HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
Figura 88 – Exemplos de orelhas externas em mamíferos. A) Lebre (ordem Lagomorpha). B) Elefante africano (Proboscidea)
8.4 Ecologia
Em contraste com o que é observado em aves, lagartos e até serpentes, a maioria dos mamíferos não 
tem coloração chamativa, apresentando cores e padrões discretos que os ajudam a se disfarçar no ambiente 
(camuflagem), estratégia útil para ser predador ou para não ser predado. Isso pode ser constatado nas manchas 
dos leopardos e dos filhotes de zebras (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
Figura 89 – Exemplos de coloração e padrão na pelagem de mamífero que fornecem a vantagem da camuflagem. A) Guepardo 
(ordem Carnivora). B) zebras (Perissodactyla)
Toda a estrutura morfológica e fisiológica desenvolvida pelos mamíferos serve a quatro hábitos 
alimentares: insetívoros, carnívoros, onívoros e herbívoros. Os mamíferos insetívoros (por exemplo, musaranhos 
e tamanduás) são geralmente pequenos e ingerem poucas fibras vegetais, o que permite que tenham trato 
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intestinal curto. Insetos, assim como uma grande variedade de alimentos de origem animal (ovos, mel) e 
vegetal (raízes, frutos), fazem parte da dieta dos onívoros (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Há uma grande variedade de material vegetal disponível para servir de alimento para os mamíferos 
herbívoros. Daí resulta uma divisão básica em dois grupos: pastadores (cavalos, veados) e roedores 
(ratos, castores, coelhos). Os primeiros apresentam molares e pré‑molares desenvolvidos, enquanto os 
demais possuem os incisivos bem maiores e com crescimento constante ao longo da vida. Vale lembrar, 
ainda, que os herbívoros necessitam de adaptações para conseguirem extrair o carboidrato das plantas 
ingeridas (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Oscarnívoros são bem‑equipados com dentes perfurantes e cortantes e membros com garras 
poderosas para matar suas presas, que correspondem a outros vertebrados. É um alimento rico em 
proteína e gordura, ambos de fácil digestão, o que dispensa tratos digestivos longos (HICKMAN JR.; 
ROBERTS; LARSON, 2013).
Muitos mamíferos, sobretudo roedores, armazenam em esconderijos reservas de comida durante os períodos 
de abundância, para que sejam consumidas em épocas de escassez. É comum que cada item seja escondido em 
um lugar diferente, marcado com odores que auxiliam a localização (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Ao longo de sua evolução, os mamíferos primitivos se modificaram rapidamente para poderem 
explorar todas as oportunidades vagas nos ambientes pós‑extinção do final da Era Mesozoica. Então 
surgiram seus variados modos de vida.
Arborícola Alado
Corredor
Escavador
Aquático
Terrestre
Membros curtos 
pentadáctilos
Figura 90 – Alguns modos de vida dos mamíferos originados a partir do padrão insetívoro primitivo
Embora não seja sua especialidade, os mamíferos também aprenderam a voar. Não todos, é verdade. 
O grupo especializado é da ordem Chiroptera, que corresponde aos morcegos. Vale ressaltar que outros 
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mamíferos pequenos e arborícolas podem mover‑se pelas árvores e alguns conseguem planar de uma 
árvore a outra. Isso, no entanto, não é considerado um voo pleno. Exemplos desses animais são alguns 
marsupiais, esquilos‑voadores e lêmures‑voadores. Entre os vertebrados, além dos morcegos, apenas os 
pterossauros e as aves desenvolveram essa capacidade (POUGH; JANIS; HEISER, 2009).
Como são animais noturnos (a maioria), não competem com as aves que são predominantemente 
diurnas. Um dos segredos desse voo noturno é a navegação por ecolocalização, que permite aos morcegos 
voarem e evitarem obstáculos na escuridão absoluta, localizarem e capturarem insetos com precisão, e 
se orientem dentro de cavernas. Suas orelhas são grandes e servem como antenas que captam as ondas 
sonoras refletidas pelo ambiente. Nas espécies de morcego que não possuem esse sistema o olfato e os 
olhos grandes indicam a direção a ser seguida. Outros mamíferos também utilizam a ecolocalização em 
seu dia a dia. É o que ocorre com alguns animais da ordem Cetacea, como é o caso dos cachalotes e dos 
golfinhos (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Embora estejam distribuídos por quase todos os ecossistemas do planeta, abrangendo a terra, a água e o ar, 
nem sempre os mamíferos encontram as melhores condições em um único lugar durante o ano todo. Mudanças 
nas estações do ano, estiagens, falta de alimento e variação da temperatura são algumas das adversidades que 
fazem esses animais migrarem, em um comportamento parecido com o que foi descrito para as aves. Contudo, 
a migração é uma tarefa mais difícil para os mamíferos do que para as aves e os peixes, porque a locomoção 
por terra requer maior gasto de energia. Por isso, são poucos os mamíferos que se submetem a esse processo 
desgastante. Um deles é o caribu, do norte da América do Norte, que forma bandos que percorrem até 1.100 
km duas vezes por ano, indo das florestas boreais para a tundra. No entanto, as migrações mais longas não são 
realizadas em terra, mas sim no oceano. As baleias‑cinzentas migram do Alasca, no verão, até o México, no 
inverno, percorrendo cerca de 18.000 km (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Entre os mamíferos podemos encontrar muitos que se reproduzem em épocas específicas, visando 
a que os filhotes nasçam em períodos favoráveis em recursos. Isso não é definido pelos machos, que, 
geralmente, estão sempre prontos para o acasalamento. Quem define a época correta são as fêmeas, 
de acordo com seu período fértil (estral), quando estão fisiologicamente prontas para a reprodução e, 
durante um breve período conhecido como cio (ou estro), permitem a aproximação do macho e a cópula. 
Nesse contexto algumas espécies têm fêmeas que entram no cio apenas uma vez (monoestrais – por 
exemplo, cães, morcegos) em sua estação reprodutiva, enquanto outras entram várias vezes (poliestrais 
– ratos, esquilos) em uma mesma estação (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A reprodução tem como objetivo a perpetuação da espécie, e após a cópula, espera‑se que um 
novo indivíduo seja formado. A partir daí, podemos observar três padrões distintos de procriação nos 
mamíferos, repetindo, com algumas adaptações, o que se observa em outras classes de vertebrados 
(POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Há mamíferos ovíparos. Embora sejam minoria nos dias de hoje, correspondem ao padrão exibido 
pelos mamíferos mais primitivos, reconhecido como uma herança direta dos ancestrais terapsídeos. 
Atualmente ocorre na ordem Monotremata, equivalente ao ornitorrinco e à equidna. Nos ornitorrincos 
a fecundação é interna e depois que os óvulos são fecundados os embriões continuam a se desenvolver 
no útero por quase duas semanas. Em seguida, uma casca fina é produzida ao redor deles, e os ovos 
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finalmente são colocados no ambiente, geralmente uma toca escavada no solo. O nascimento ocorre 
em aproximadamente duas semanas, e os filhotes ainda são muito imaturos. Ao nascerem são cuidados 
pela fêmea, que secreta o leite em seu pelo (não há mamilo) para que seja consumido pelos filhotes. A 
diferença básica em relação à equidna é que os ovos são chocados em uma bolsa abdominal. Nenhum 
monotremado tem placenta (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
Figura 91 – Ornitorrinco (ordem Monotremata). A) Aspecto geral externo. B) Cuidado parental
Outro padrão reprodutivo é o vivíparo, que, nos mamíferos, está representado de duas maneiras. Uma 
delas caracteriza o grupo dos marsupiais (infraclasse Metatheria) que possuem bolsas (ou marsúpios) 
para acomodar os filhotes em diferentes estágios do desenvolvimento. São exemplos de marsupiais o 
canguru, o coala e, na América do Sul, o gambá (ou saruê). É errada a ideia de que os marsupiais não têm 
placenta. Ela existe sim, apenas não é igual à dos mamíferos placentários. Nos marsupiais a placenta é 
coriovitelínica (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
A) B)
Figura 92 – Exemplos de mamíferos marsupiais. A) Canguru. B) Coala (ambos da ordem Diprotodontia)
O embrião no início de seu desenvolvimento é envolvido por membranas da casca do ovo e flutua 
por vários dias no fluido uterino. Passado esse período, o embrião abandona essas membranas, mas não 
chega a se implantar firmemente ao útero, ficando apenas em contato com ele para que possa se nutrir. 
A gestação é curta, e o filhote nasce muito pequeno e ainda com características de embrião. Após o 
nascimento recebe leite e outros cuidados da fêmea. Para se ter uma ideia, o macho adulto do canguru 
vermelho pode chegar a mais de 2 m de altura, enquanto seu filhote, ao nascer, tem cerca de 3 cm de 
comprimento (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
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A outra variedade de mamíferos vivíparos corresponde aos placentários. É, na verdade, o que 
caracteriza a maioria dos mamíferos, todos reunidos na infraclasse Eutheria. Embora o nome sugira 
isso, os placentários não são os únicos a apresentarem placenta, conforme foi apresentado. A 
estratégia que diferencia esse grupo dos demais é o prolongado tempo de gestação. Os embriões 
permanecem no útero, ligados inicialmente a uma placentacoriovitelina e, mais tarde, a uma 
placenta alantocórica, que representa uma conexão íntima entre a mãe e o filhote (HICKMAN 
JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Pelo exposto anteriormente, pode‑se concluir que os dois grupos de vivíparos possuem placenta 
coriovitelina. Nos marsupiais ela se mantém durante toda a gestação, enquanto nos placentários ela está 
presente nos primeiros momentos do desenvolvimento embrionário e é substituída pela alantocórica. 
Presumivelmente, este último tipo esteve presente no ancestral comum de marsupiais e placentários, 
mas foi perdido no antecessor da maioria dos marsupiais. Assim, a placenta alantocórica é primitiva e a 
coriovitelínica é derivada (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Geralmente, quanto maior o placentário, mais longa será sua gestação. Ao nascerem os filhotes ainda 
dependem de cuidados parentais, mas são muito mais resistentes e bem‑formados do que marsupiais e 
monotremados (POUGH; JANIS; HEISER, 2009; HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
 Observação
O período de gestação de alguns placentários é de 21 dias nos ratos, 62 
dias em cães, 280 dias nas vacas e 22 meses nos elefantes. 
Colo do útero
Útero
Líquido amniótico
Cordão 
umbilical
Trompa de 
Falópio
Vesículas coriônicas
Alantoide (atrofiado)
Endométrico
Placenta 
(troca de substâncias)
Saco vitelínico
(atrofiado)
Córion
Âmnio
(proteção mecânica)
A) B)
Figura 93 – Representação da placenta alantocórica em placentários. A) Em humanos, com detalhes dos anexos embrionários e 
estrutura reprodutiva. B) Em tatus (ordem Cingulata)
Outra generalização que pode ser feita é com relação ao número de crias. Quanto maior o animal, 
menor o número de filhotes por estação reprodutiva. Na verdade, o número de filhotes que os mamíferos 
originam depende da taxa de mortalidade da população. Por exemplo, pequenos roedores, que servem 
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de presa para muitos carnívoros e morrem frequentemente, em geral produzem mais de uma ninhada 
com vários filhotes a cada estação. A maioria dos carnívoros tem uma ninhada de três a cinco filhotes 
por ano. Grandes mamíferos, como os elefantes e os cavalos, dão à luz um único filhote a cada gestação 
(HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Se forem colocados em uma balança o padrão placentário e o marsupial a vantagem aparentemente 
será do primeiro. A favor estão a diversidade maior, a enorme área de distribuição geográfica e a maior 
taxa reprodutiva apresentadas pelos placentários, além do que o padrão marsupial parece inviável para 
mamíferos aquáticos. Contudo, o padrão marsupial também tem suas vantagens. Entre elas, destaca‑se 
o menor gasto energético dispendido pelos pais com os recém‑nascidos, o que lhes permite repor uma 
eventual perda da cria (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013).
Hickman Jr., Roberts e Larson (2013) fazem interessantes correlações acerca da situação atual dos 
mamíferos e suas relações com os seres humanos. Os autores consideram que:
Apesar de sua adaptabilidade a diferentes situações e ambientes, e, em 
alguns casos, por causa dessa capacidade, os mamíferos têm sofrido a 
influência da atividade humana mais do que qualquer outro grupo de 
animais. Domesticamos vários mamíferos para que nos servissem de 
alimento e vestimenta, para utilizá‑los como animais de carga e para 
mantê‑los como bichos de estimação. A cada ano, usamos milhões 
de mamíferos em pesquisas biomédicas. Introduzimos mamíferos em 
novos habitats, ocasionalmente sem resultados danosos, porém mais 
frequentemente com consequências inesperadas e desastrosas. Embora 
a história nos dê vários alertas, continuamos a explorar excessivamente 
reservas valiosas de mamíferos silvestres. A indústria baleeira esteve 
sob ameaça de colapso total por exterminar quase completamente seu 
próprio recurso – um clássico exemplo de autodestruição, em que os 
segmentos competidores de uma indústria visam apenas usufruir tudo 
o que for possível no presente sem preocupação com as provisões 
para o futuro. Em alguns casos, a destruição de um recurso valioso é 
deliberada, como foi a política oficialmente autorizada e tragicamente 
bem‑sucedida durante as guerras indígenas norte‑americanas, cujo 
objetivo era exterminar os bisões para levar os índios das planícies à 
inanição. Embora a caça comercial esteja em declínio, a população 
humana em constante crescimento e a concomitante destruição de 
habitats têm ameaçado e modificado profundamente as faunas de 
mamíferos. Em 2007, 512 espécies de mamíferos foram consideradas 
“criticamente ameaçadas” ou “ameaçadas” pela União Internacional 
para Conservação da Natureza e Recursos Naturais (IUCN – International 
Union for Conservation of Nature), incluindo muitos morcegos, cetáceos, 
felinos e primatas (HICKMAN JR.; ROBERTS; LARSON, 2013, p. 647).
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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
 Resumo
Os mamíferos apresentam como características importantes o fato de 
serem endotérmicos e homeotérmicos, com os corpos geralmente cobertos por 
pelos e com glândula mamária para produzir leite e alimentar os filhotes. São 
descendentes diretos das primeiras linhagens de Sinapsida, amniotas primitivos 
que surgiram na Era Paleozoica e prosperaram na Era Mesozoica. Esse grupo 
primitivo tinha formas muito diferentes, como os pelicossauros (Permiano) e os 
terápsidos (do Permiano ao Triássico). Merece destaque o grupo de terápsidos 
conhecido como cinodontes, pois provavelmente nele esteja o ancestral 
de todos os mamíferos. Nessa transição ancestral de terápsido – mamífero 
primitivo responsável pelo surgimento de muita novidade evolutiva importante 
para caracterizar os mamíferos e explicar seu sucesso a partir do final da Era 
Mesozoica. Podem ser citadas estruturas como encéfalo, órgãos dos sentidos, 
metabolismo mais alto, endotermia, dentição e esqueleto.
A glândula mamária é importante para a história do grupo e seu 
sucesso. Muito mais do que uma estrutura, seu significado é enorme. Está 
relacionada com o cuidado parental prolongado e, como consequência, 
garante maior sucesso no processo reprodutivo e na propagação e 
manutenção da espécie. Algo semelhante ocorre com os pelos, que 
conferem a esses animais uma série de vantagens adaptativas, como 
isolamento térmico, proteção à pele, coloração, entre outras. Seu 
conjunto de características indica que, na maioria dos casos, os mamíferos 
apresentam grande interação social e cuidado parental.
Estão representados atualmente por três grupos, que incluem 
os mais primitivos monotremados, os marsupiais e os placentários. 
Os monotremados ainda preservam as características reprodutivas 
primitivas de postura de ovos. Ao nascer, o filhote recebe os cuidados 
da mãe. Os marsupiais e placentários são vivíparos. Nos primeiros 
os embriões saem do útero ainda muito imaturos e migram para o 
marsúpio, onde terminam seu desenvolvimento.
A placenta também deu um novo sentido à procriação e ao sucesso 
reprodutivo dos mamíferos, pois por meio dela é possível manter os filhotes 
por muito tempo no útero. Ferramentas importantes para diversas funções 
do dia a dia são os dentes, que passaram a se apresentar com quatro tipos 
diferentes: incisivos, caninos, pré‑molares e molares. Cada um reflete uma 
função diferente, sendo a principal, sem dúvida, a alimentação. Os mamíferos 
herbívoros precisam de adaptações nos dentes e no trato digestório para 
poderem se nutrir a partir da celulose, o que não conseguem fazer sem a 
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colaboração de seressimbiontes. Já os carnívoros também têm adaptações, 
mas para outros propósitos, tais como músculos das maxilas e dentes.
Sua diversidade atingiu tal nível que surgiram mamíferos terrestres, 
aéreos e aquáticos. Muitos fazem grandes migrações para procurar melhores 
condições de vida durante as estações mais rigorosas do ano.
Os humanos são primatas, um grupo de mamíferos que descende de 
um ancestral semelhante a um musaranho. Portanto, estudar a história dos 
mamíferos é estudar um pouco de nossa própria história.
 Exercícios
Questão 1. (UFSC, 2013) A árvore filogenética a seguir se refere à evolução do grupo de vertebrados 
terrestres denominado Diapsida. Estudos paleontológicos realizados nas últimas décadas evidenciam 
vínculos evolutivos entre dinossauros e aves modernas, como a semelhança na postura dos ovos, na 
construção dos ninhos e até em detalhes da anatomia óssea.
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Diapsida
365 m. a.
285 m. a.
245 m. a.
208 m. a.
144 m. a.
65 m. a.
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a)
Surgimento das penas
m. a. milhões de anos
Figura 94
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ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS
Relacione a árvore filogenética prévia com as afirmativas adiante.
I – Uma forte evidência do parentesco entre dinossauros e aves foi a descoberta de penas em fósseis 
de dinossauros, estrutura antes vista como exclusiva das aves.
II – Os dinossauros, assim como as aves, por possuírem fecundação interna e colocarem ovos com 
casca, eram independentes do meio aquático para sua reprodução.
III – Entre os representantes vivos, os pterossauros são os parentes mais próximos das aves modernas.
IV – As penas tiveram sua origem em animais com capacidade de voo, sendo importantes para a 
finalidade por serem estruturas leves e impermeáveis à água.
V – Todos os animais representados no grupo Diapsida possuem ovo amniótico.
Assinale a alternativa que contenha apenas as afirmações corretas:
A) As afirmativas I, II, III, IV e V estão corretas.
B) As afirmativas I, II e V estão corretas.
C) As afirmativas I, III e IV estão corretas.
D) As afirmativas II, III e V estão corretas.
E) As afirmativas IV e V estão corretas.
Alternativa correta: B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa correta.
Justificativa: as penas encontradas nos fósseis dos dinossauros os coloca (visto na árvore genealógica 
da figura) como parentes próximos.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: os ovos com casca permitem a esses animais a reprodução em terra.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os pterossauros já estão extintos há milhares de anos, e a figura os aponta como 
representantes vivos mais próximos das aves, porém eles estão claramente indicados como extintos na 
figura apresentada no enunciado da questão.
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Unidade III
IV – Afirmativa incorreta.
Justificativa: as penas surgiram depois da capacidade de voo dos répteis.
V – Afirmativa correta.
Justificativa: o ovo amniótico lhes conferiu decisiva vantagem, assim como aos répteis, sobre os 
anfíbios, possibilitando seu domínio e expansão.
Questão 2. (FUC‑MT) Os mamíferos são os únicos animais que apresentam:
A) Glândulas mamárias e pelos, mas não hemácias anucleadas e diafragma.
B) Glândulas mamárias, pelos, hemácias anucleadas e diafragma.
C) Glândulas mamárias, pelos e hemácias anucleadas, mas não diafragma.
D) Glândulas mamárias e diafragma, mas não pelos e hemácias anucleadas.
E) Glândulas mamárias, mas não pelos, hemácias anucleadas e diafragma.
Resolução desta questão na plataforma.
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FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
01_05_N.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9823/ 
01_05_N.png>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 2
01P.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9143/01p.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 3
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009. p. 4.
Figura 4
A) FILE7291331655046.JPG. Disponível em: <http://cdn.morguefile.com/imageData/public/files/d/
destinycole/preview/fldr_2012_03_13/file7291331655046.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 4
B) 142.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/142.
jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 5
VITT, L. J.; CALDWELL, J. P. Herpetology: an introductory biology of amphibians and reptiles. Oklahoma: 
Academic Press, 2013. p. 59. Adaptado.
Figura 6
B) 01.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_6827/01..jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 7
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 526. VitalBook file. Adaptado. 
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Figura 8
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 597. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 9
120.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/120.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 10
A) HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 599. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 10
B) OPENPHOTONET_SHEDDING‑BOBTAIL.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
aries/20070705/openphotonet_Shedding‑Bobtail.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 11
A) 135.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/ 
135.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 11
B) TORTOISE123456.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/t/tortoise123 
456.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 11
C) 123.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/ 
123.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 12
A) A36_5.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8383/
A36_5.gif>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 12
B) A36_6.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8383/
A36_6.gif>. Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 12
C) A36_7.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8383/
A36_7.gif>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 13
A) OPENPHOTONET_LIZARDS2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/dkeats/20050705/
openphotonet_lizards2.JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 13
B) OPENPHOTONET_TURTLES.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/miro/20131028/
openphotonet_turtles.JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 14
A) 01.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/01.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 14
B) 04.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/04.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 15
A) POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu,2009. p. 304.
Figura 15
B) BOX_TURTLE_ARKANSAS.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/b/box_
turtle_arkansas.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 16
GAFFNEY, E. S. The comparative osteology of the Triassic turtle Proganochelys. Bulletin of the AMNH, 
Nova York, n. 194, p. 7, 1990.
Figura 17
A) 125_.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/ 
125_.gif>. Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 17
B) GIANTTORTOISE.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/g/gianttor 
toise.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 18
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 602. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 19
A) SLIDER.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/s/slider.jpg>. Acesso em: 29 
jun. 2016.
Figura 19
B) TORTOISE61.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/t/tortoise61.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 20
132.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/132.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 21
BB087.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/b/bb087.jpg>. Acesso em: 29 
jun. 2016.
Figura 22
131.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/131.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 23
A) 03.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/03.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 23
B) 06.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/06.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 24
134.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/134.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 25
27.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/27.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 26
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 610. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 27
A) OPENPHOTONET_IGUANA.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/miro/20131028/
openphotonet_iguana.JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 27
B) 133.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/133.
jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 28
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 607. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 29
LIZARDHEADDETAIL.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/l/lizardheaddetail.
jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 30
FIGURA1.PNG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/
Figura1.png>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 31
A) 136.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/136.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 31
B) 137.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/137.
gif>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 31
C) 139.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/139.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 31
D) 140.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/140.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 31
E) 138.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/138.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 32
KOMODO.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/k/komodo.jpg>. Acesso em: 
29 jun. 2016.
Figura 33
A) IMAGEM326.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12275/
imagem326.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 33
B) IMAGEM327.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12275/
imagem327.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 34
OPENPHOTONET_ALBINO_BURMESE_PITHON.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
miro/20131028/openphotonet_albino_burmese_pithon.JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 35
OPENPHOTONET_BLUE%20TONGUE3.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/TALUDA/ 
20080501/openphotonet_blue%20tongue3.JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 36
LIZARDSHATCHING.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/l/lizardshatching.
jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 37
02.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8122/02.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 38
A) POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009. p. 393.
Figura 38
B) BRI_GUY_S_BACHELOR_PARTY_076. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/b/
bri_guy_s_bachelor_party_076.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 38
C) CROC1.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/c/croc1.jpg>. Acesso em: 29 
jun. 2016.
Figura 38
D) GHARIAL.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/g/gharial.jpg>. Acesso em: 
29 jun. 2016.
Figura 39
OPENPHOTONET_NOV%2023%20067.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
mike/20071219/openphotonet_nov%2023%20067.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 40
IVB.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8389/IVb.jpg>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 41
127.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/127.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
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Figura 42
PICT8006.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/stg/20061208/openphotonet_PICT8006.
JPG>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 43
75.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9155/75.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 44
101P.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9166/101p.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 45
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 613. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 46
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009. 
p. 403‑405. Adaptado.
Figura 47
121.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/121.gif>. 
Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 48
PHOTONET_DSC3408.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/prysme/20060516/
openphotonet_dsc3408.jpg>. Acesso em: 29 jun. 2016.
Figura 49
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009. p. 415.
Figura 50
22.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/22.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
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Figura 51
109.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9166/109.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 52
2.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8231/2.jpg>.Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 53
29.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8127/29.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 54
A) OPENPHOTONET_YELLOW%20COCKATIEL.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
TALUDA/20080604/openphotonet_yellow%20cockatiel.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 54
B) OPENPHOTONET_PEACOCK%20COLOUR3.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
TALUDA/20080603/openphotonet_Peacock%20colour3.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 55
144.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/144.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 56
103.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9166/103.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 57
56.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8127/56.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 58
VB.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8389/Vb.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
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Figura 59
146.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/146.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 60
149.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/149.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 61
30.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8127/30.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 62
31.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8127/31.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 63
104.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9166/104.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 64
148.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/148.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 65
A) OPENPHOTONET_HERON_2.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/miro/20131028/
openphotonet_heron_2.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 65
B) OPENPHOTONET_ADSCF1574_RESIZE.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
miro/20140630/openphotonet_aDSCF1574_resize.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 66
18.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/18.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
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Figura 67
183.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/183.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 68
OPENPHOTONET_KOKOT%20P07%2006.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/miro/ 
20070415/openphotonet_kokot%20p07%2006.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 69
150.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/150.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 70
A) OPL_DSC00080.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/helloandhi/20050212/opl_
DSC00080.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 70
B) 01.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/01.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 70
C) 141.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/141.
jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 70
D) OPL_BILD%20055.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/sourcecraft/20050924/
opl_Bild%20055.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 71
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 649. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 72
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu, 2009. 
p. 491. Adaptado.
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Figura 73
152.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/152.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 74
HICKMAN JR., C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. 15. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. p. 650. VitalBook file. Adaptado. 
Figura 75
16.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9655/16.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 76
33.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8128/33.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 77
A) 153.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/153.
jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 77
B) OPENPHOTONET_SEALCL03.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/amanzi/20041119/
openphotonet_sealcl03.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 78
A) OPENPHOTONET_RHINO.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/amanzi/20041119/
openphotonet_rhino.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 78
B) DSCN2547.JPG. Disponível em: <http://images2.pics4learning.com/catalog/d/dscn2547.jpg>. Acesso 
em: 6 jul. 2016.
Figura 79
A) 34.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8128/34.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
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Figura 79
B) 57.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8128/57.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 79
C) 36.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8128/36.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 80
154.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/154.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 81
155.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/155.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 82
OPENPHOTONET_IMG_0509.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/mike/20080219/
openphotonet_IMG_0509.JPG>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 83
IMAGEM339.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12275/
imagem339.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 84
102.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9166/102.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 85
A35_1.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8382/A35_1.
gif>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 86
A) 05.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_8387/05.jpg>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
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Figura 86
B) IMAGEM359.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/Aula_12275/
imagem359.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 87
158_P.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/158_p.
gif>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 88
A) OPENPHOTONET_AFR_SCRUBHARE.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/
dkeats/20050705/openphotonet_afr_scrubhare.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 88
B) 151.JPG. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/151.
jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 89
A) OPENPHOTONET_CHTFRM03.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/amanzi/20041119/
openphotonet_chtfrm03.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 89
B) OPENPHOTONET_ZEBRA1.JPG. Disponível em: <http://openphoto.net/volumes/dkeats/20050705/
openphotonet_zebra1.jpg>. Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 90
21.GIF. Disponível em: <http://www.objetivo.br/conteudoonline/imagens/conteudo_9598/21.gif>. 
Acesso em: 6 jul. 2016.
Figura 91
A) 157.JPG. Disponível

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