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Teste_ Atividade Objetiva 4

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Antropologia: Iden�dade e … Ques�onários A�vidade Obje�va 4
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7
A�vidade Obje�va 4
Iniciado: 21 mai em 16:41
Instruções do teste
Salvando... 
Online Presencial | 2022.1
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Importante:
Caso você esteja realizando a a�vidade através do aplica�vo "Canvas Student", é necessário que
você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no final da página.
0,2 ptsPergunta 1
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma jus�fica�va da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma jus�fica�va da I.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
Leia o texto a seguir:
 
Quando dois homens estavam envolvidos, o O�cio da Sagrada Inquisição que se
instalou em Portugal em 1553, assim como o código penal português
consideravam tanto o penetrador quanto o receptor como sodomitas. Uma
pessoa culpada por essa ofensa era condenada à fogueira e podia ter suas
propriedades confiscadas. Entre 1587 e 1794, a Inquisição portuguesa registrou
4.419 denúncias. Estas incluíam tanto os suspeitos de terem pra�cado sodomia
quanto os que forneciam confissões atestando o fato de terem come�do o
“pecado abominável e perver�do”. Do total, 394 foram a julgamento, dos quais
trinta acabaram sendo queimados: três no século 16 e 27 no século 17. Os que
não recebiam a pena de morte podiam ser condenados a trabalhos forçados nos
navios de guerra do rei ou ao exílio temporário ou perpétuo na África, Índia ou
no Brasil. Em geral, essas duras punições eram decretadas após o condenado já
ter �do suas propriedades confiscadas e sido brutalmente chicoteado em
público.
 
GREEN, J. Além do carnaval: A homossexualidade masculina no Brasil do século
XX. São Paulo: UNESP, 1999. pp.54-55. Tradução de Cris�na Fino e Cássio
Arantes Leite.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta
entre elas.
 
1. A tendência à perseguição de homossexuais foi incorporada pela formação
da sociedade brasileira de maneira profunda, como se pode observar através
dos indicadores referentes a crimes mo�vados por homofobia.
 
PORQUE
 
2. O processo de colonização do território brasileiro foi acompanhado de
perseguição aos homens homossexuais. Entretanto, essas prá�cas não ficaram
restritas aos primórdios da nossa formação nacional.
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
0,2 ptsPergunta 2
Para Arendt, as emoções subje�vas e os sen�mentos privados não estão
relacionados com a realidade do mundo e dos homens.
As sociedades contemporâneas têm presenciado aquilo que a filósofa chama de
“declínio da esfera pública”, de modo que as iden�dades contemporâneas devem ser
conformadas e projetadas apenas nos espaços privados.
Nas democracias contemporâneas tornou-se preferível que as iden�dades
par�culares das minorias não sejam projetadas no espaço público, uma vez que são
diferentes dos padrões tradicionais.
O reconhecimento da pluralidade de iden�dades existentes nas sociedades
contemporâneas é fundamental para que os indivíduos possam exercer par�cipação
a�va e democrá�ca no espaço público.
Para Hannah Arendt, a realidade de nossa existência não está relacionada com o
reconhecimento da nossa iden�dade por parte dos outros.
Leia o texto a seguir:
 
A presença de outros que veem o que vemos e ouvem o que ouvimos garantem-
nos a realidade do mundo e de nós mesmos; e, embora a in�midade de uma vida
privada plenamente desenvolvida, tal como jamais se conheceu antes do
surgimento da era moderna e do concomitante declínio da esfera pública,
sempre intensifica e enriquece grandemente toda a escala de emoções
subje�vas e sen�mentos privados, esta intensificação sempre ocorre às custas
da garan�a da realidade do mundo e dos homens.
 
Hannah Arendt. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. Rio de
Janeiro: Editora Forense universitária, [1958] 1981. p. 61.
A par�r do texto, escolha a alterna�va correta:
0,2 ptsPergunta 3
O poema de Bertolt Brecht é inapropriado para se pensar a atuação dos
colonizadores sobre os colonizados, uma vez que foi graças aos europeus que as
colônias ob�veram sucesso em desenvolvimento industrial posterior.
As lutas pela descolonização foram travadas exclusivamente nos tribunais
internacionais, mediante atuação diplomá�ca.
Os revolucionários que se dispuseram a confrontar o sistema de exploração das
colônias não alcançaram sucesso em sua atuação, pois a luta an�colonialista
prescindiu de embates expressivos, resultando em frustração quanto à libertação
dos territórios dominados pelos europeus.
A colonização foi um processo que se pautou exclusivamente pela troca comercial
entre colonizados e colonizadores, de maneira tal que a população das colônias
manteve preservado seu direito à autodeterminação de suas polí�cas nacionais e
internacionais.
Ao longo dos tempos, a dominação colonial foi marcada por violências �sicas e
simbólicas. Entretanto, tais violências não foram sen�das de maneira passiva, uma
vez que desencadearam diversos processos revolucionários de libertação dos
colonizados.
Leia os textos a seguir:
 
Texto 1:
 
“Nós havíamos nos tornado estrangeiros em nosso próprio país”, dizem, cada um
de seu lado, Gandhi, na Índia, Pham Quynh, no Vietnã, os mexicanos-
americanos, no Arizona, os nacionalistas, na Argélia. A presença europeia nunca
foi aceita pelos povos colonizados. Mas alguns elementos serviram de alavanca
para a contestação. Os movimentos de libertação podem ser revolucionários: é o
caso do Viêt Minh, na Indochina. É o caso também do congresso de Baku, em
1919, no qual o tártaro Sultan-Galiev preconiza a união dos povos colonizados –
as “nações proletárias” que o proletariado ocidental con�nua explorando.
 
AUGÉ, M. A colonização explicada a todos. Traduzido por Fernando Santos. São
Paulo: UNESP, 2017. p. 124.
 
Texto 2:
 
A árvore que não dá fruto
É xingada de estéril.
Quem examinou o solo?
O galho que quebra
É xingado de podre, mas
Não haveria neve sobre ele?
Do rio que tudo arrasta
Se diz que é violento
Ninguém diz violentas
Às margens que o cerceiam.
 
BRECHT, B. Poemas: 1913-1956. São Paulo: Editora 34, 2004.
Com base nos textos e em seus conhecimentos sobre os processos de
descolonização ao longo do século XX, assinale a alterna�va correta:
0,2 ptsPergunta 4
I e II, apenas.
I, apenas.
I, II e III.
II e III, apenas.
III, apenas.
Leias os textos a seguir:
 
Texto 1:
 
[...] O movimento feminista e o movimento homossexual brotam no mesmo meio
social. Isso também poderia ser dito de outros movimentos polí�cos geralmente
chamados de “progressistas”, como o movimento ecológico, a anis�a etc. Todos
eles adquirem maior fôlego no momento em que o regime brasileiro começa a
permi�r uma expressão mais livre através da imprensa e dos meios de
comunicação em geral (a assim chamada “abertura”).
 
FRY, P. Para inglês ver: iden�dade e polí�ca na cultura brasileira. Rio de Janeiro:
Zahar Editores, 1982, p. 110.
 
Texto 2:
 
Incenso fosse música
 
Isso de querer
Ser exatamente aquilo
Que a gente é
Ainda vai
Nos levar além
 
Paulo Leminski. Melhores Poemas. São Paulo: Global. p. 141.
 
Sobre os dois textos, analise as afirmações a seguir:
 
I. A abertura polí�ca posterior ao fim da Ditadura Militar no Brasil potencializou
a atuação polí�ca dos movimentos sociais, a exemplo do movimento feminista e
do movimento homossexual.
 
II. Uma leitura possível e livre do poema de Paulo Leminski pode extrair um
es�mulo à afirmação das iden�dades individuais, de modo a expandir as
referidas iden�dades para o espaço cole�vo.
 
III. Os meios de comunicação exerceram papel importante para a difusão das
pautas feministas e homossexuais a par�r da redemocra�zação do país, na
década de 1980.
 
É correto o que se afirmaem:
0,2 ptsPergunta 5
I, II, III e IV
I e IV
II
I e III.
II, III e IV
Leia o texto a seguir:
 
As mulheres negras [...], após a abolição dos escravos, con�nuariam trabalhando
nos setores os mais desqualificados, recebendo salários baixíssimos e péssimo
tratamento. Sabemos que sua condição social quase não se alterou, mesmo
depois da Abolição e da formação do mercado de trabalho livre no Brasil. Os
documentos oficiais e as esta�s�cas
fornecidas por médicos e autoridades policiais revelam um grande número de
negras e mulatas entre empregadas domés�cas, cozinheiras, lavadeiras,
doceiras, vendedoras de rua e pros�tutas, e suas fotos não se encontram nos
jornais de grande circulação do período – como o Correio Paulistano e o Estado
de S. Paulo ou o Jornal do Comercio e A Noite, do Rio de Janeiro –, ao contrário
do que ocorre com as imigrantes europeias. Contrastando com o texto das
no�cias que relatavam crimes passionais ou “ba�das policiais” nos bordéis e
casas de tolerância, nos jornais, as fotos ilustra�vas revelavam meretrizes
brancas, finas e elegantes, lembrando muitas vezes as atrizes famosas da época.
 
RAGO, M. Trabalho feminino e sexualidade. In: História das mulheres no Brasil.
São Paulo: Contexto, 2004. p. 582.
A par�r da leitura do texto, e com base em seus conhecimentos sobre o conceito
de interseccionalidade, analise as afirmações a seguir:
 
I. A Abolição propiciou o ingresso das mulheres no mercado de trabalho livre,
sendo que os postos de trabalho disponíveis para as mulheres negras foram os
mesmos que os homens brancos ocupavam na época.
II. A noção de interseccionalidade procura evidenciar algumas minorias como
alvos de processos cumula�vos de subalternização. No caso descrito por
Margareth Rago, nota-se que as mulheres negras possuíram menos destaque na
imprensa pós-Abolição do que as mulheres brancas.
III. O feminismo, enquanto perspec�va que procura atribuir os mesmos poderes
sociais a homens e mulheres, é incompa�vel com a questão da iden�dade negra.
IV. O texto evidencia a vulgarização e a exposição semelhantes que os jornais da
época faziam sobre o corpo das mulheres, a despeito de serem negras ou
brancas.
 
É correto apenas o que se afirma em:
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Perguntas
 Pergunta 1
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 Pergunta 4
 Pergunta 5
Tempo transcorrido:
Prazo da tenta�va encerrado: 22 mai em
23:59
6 Minutos, 24 Segundos
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