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MATRIZ SWOT ��������������������������������������������������������������������6 8. CENÁRIOS SITUACIONAIS �������������������������������������������������7 9. BALANCED SCORECARD (BSC) �����������������������������������������7 9.1 Questões de provas anteriores ...................................................................... 8 10. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL ��������������������������������������9 10.1 Sistema Financeiro Nacional (SFN) ............................................................ 9 10.2 Instituições Financeiras ............................................................................ 10 10.3 Questões de provas anteriores ................................................................. 10 11. COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA �������������11 11.1 Banco Central do Brasil .............................................................................. 11 11.2 Comitê de Política Monetária (COPOM) do BACEN - Definição ............. 12 11.3 Taxa SELIC ................................................................................................. 12 11.4 Política Monetária ...................................................................................... 13 11.5 Emissão da moeda .................................................................................... 13 11.6 Reservas Compulsórias ............................................................................. 13 11.7 Redesconto ................................................................................................ 13 11.8 Open Market ............................................................................................... 14 11.9 Questões de provas anteriores .................................................................. 14 12. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO: CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS. CADASTRO DE PESSOAS JURÍDICAS ������������������������������������������������������������������������������15 Conhecimentos Técnicos IBGE Conhecimentos Técnicos IBGE 12.1 O Que é CCS? .............................................................................................. 15 12.2 Por Que o CCS foi Criado?.......................................................................... 15 12.3 Como é Tratada a Questão do Sigilo Bancário? ....................................... 15 12.4 Que Dados Constam do CCS? ................................................................... 15 12.5 O que Fazer se os Dados Estiverem Errados no CCS? ............................. 16 12.6 Como Faço para Obter o CCS? .................................................................. 16 12.7 Questões de provas anteriores .................................................................. 16 13. TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS: COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ACIONÁRIA. FORMA DE TRIBUTAÇÃO. MANDATOS E PROCURAÇÕES ���������������������17 13.1 Divisão por Cotas de Investimento ............................................................ 17 13.2 Divisão por Cotas de Qualificação ou Contribuição dos Sócios ............. 17 13.3 O Pró-Labore Deve ser Justo ..................................................................... 17 13.4 Os Sócios Devem Comprometer-Se Também com os Prejuízos ............ 17 13.5 Inclusão de Novos Sócios no Quadro Societário da Empresa ................ 18 13.6 Questões de provas anteriores .................................................................. 18 14. CONVÊNIOS DE ARRECADAÇÃO/PAGAMENTOS: SERVIÇO DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUE E OUTROS PAPÉIS. COBRANÇA. 3.12 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB). ASPECTOS JURÍDICOS �������������������������19 14.1 Circular Nº 3.532......................................................................................... 19 14.2 Sistema Brasileiro de Pagamento ............................................................. 19 14.3 Questões de provas anteriores .................................................................. 22 15. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS �������������������������������������22 15.1 Agências de Fomento. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento. Sociedades de Arrendamento Mercantil. Sociedades de Crédito Imobiliário ............................................................................................... 22 15.2 Questões de provas anteriores .................................................................. 23 16. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. BOLSAS DE VALORES. BOLSAS DE MERCADORIAS E DE FUTUROS. SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) 24 16.1 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) .................................................. 24 16.2 Decisões do Colegiado ............................................................................... 24 16.3 Bolsa de Valores ......................................................................................... 25 Conhecimentos Técnicos IBGE Conhecimentos Técnicos IBGE 16.4 Bolsas de Mercadorias e Futuros .............................................................. 25 16.5 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) .......................... 25 16.6 Questões de provas anteriores .................................................................. 26 17. CENTRAL DE LIQUIDAÇÃO FINANCEIRA E DE CUSTÓDIA DE TÍTULOS (CETIP). CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL �������������27 17.1 Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados .......... 27 17.2 Títulos Operados pela CETIP ..................................................................... 27 17.3 Participantes da CETIP ............................................................................... 28 17.4 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) .......... 28 17.5 Questões de provas anteriores .................................................................. 29 18. PLANOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO PRIVADOS. SEGUROS, PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E CAPITALIZAÇÃO ��������������������������������������������������������������������30 18.1 Planos de Aposentadoria e Pensão Privados ........................................... 30 18.2 Questões de provas anteriores .................................................................. 31 Conhecimentos Bancários6 Bases e princípios da Política Monetária Internacional CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 1. BASES E PRINCÍPIOS DA POLÍTICA MONETÁRIA INTERNACIONAL 1.1 Introdução ao Sistema Financeiro Internacional Nas últimas décadas, o mercado se tornou global, e o sistema financeiro de cada país, dependente de outros. As crises financeiras internacionais, a necessidade dos mercados se adequarem às regras internacionais, e a pre- sença cada vez maior de organizações internacionais operando em mercados estrangeiros trouxeram a necessidade da criação de instituições internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Foram iniciativas recentes, como as áreas de livre comércio, como o Mercosul e como o Banco de Desenvolvimento do BRICS (Brasil, Rússia,Índia, China e África do Sul). Neste contexto, no final dos anos 80 as principais economias do mundo se reuniram para criar regras e acordos internacionais no mercado financeiro, e estas reuniões passaram a se chamar Acordos de Basileia, em referência à cidade Suíça em que tais reuniões aconteceram. 2. ACORDO DE BASILEIA I (1988) O foco foi no reforço à solidez e à estabilidade do sistema bancário internacional - já que a partir de tal acordo as instituições financeiras só poderiam operar se tivessem um capital mínimo para isso, o que diminui o risco de uma crise de crédito (quando as instituições acabam por emprestar mais dinheiro do que a sua real capacidade). A minimização das desigualdades competitivas entre os bancos internacionalmente ativos, desigualdades essas criadas pelas diferentes regras sobre o capital mínimo exigido pelos reguladores nacionais, ou seja, o capital mínimo variava conforme o país, o que beneficiava alguns bancos em detrimento de outros, gerando até então uma grande desigualdade. 3. ACORDO DE BASILEIA II (2004) Este acordo avançou nos parâmetros internacionais do mercado financeiro e regras para atuação em mercados estrangeiros. Apresenta como principais objetivos: Promover a estabilidade financeira. Fortalecer a estrutura de capital das instituições. Favorecer a adoção das melhores práticas de gestão de riscos. Estimular maior transparência e disciplina de mercado. Também nesta reunião foram estabelecidos aqueles que são chamados de pilares do mercado financeiro internacional: https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia https://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%BAssia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndia https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul Conhecimentos Bancários7 Acordo de Basileia 3 (2010) Pilar I - fortalecimento da estrutura de capitais das instituições. Pilar II - estímulo à adoção das melhores práticas de gestão de riscos. Pilar III - redução da assimetria de informação e favorecimento da disciplina de mercado. 4. ACORDO DE BASILEIA 3 (2010) Este foi o último encontro de Basileia, e como demonstram as decisões abaixo, houve uma preocupação elevada de controle de riscos. 01. Elevar a qualidade, consistência e transparência da base de capital por meio de regras mais rígidas relaciona- das à elegibilidade de instrumentos a serem considerados no capital. 02. Reduzir pró-ciclicalidade por meio de parcelas adicionais de capital. 03. Endereçar risco sistêmico. 04. Complementar requerimento de capital baseado em risco com um índice de alavancagem. 05. Aprimorar a cobertura de riscos por meio do fortalecimento das exigências de capital para riscos de crédito de contraparte existente em derivativos, operações de recompra e outros. 06. Introduzir novos padrões de gestão de liquidez, incluindo testes de estresse para os índices propostos. 5. TIPOS DE RISCOS Riscos controlados e de forma prospectiva e analisados têm direta relação com a saúde financeira das insti- tuições. Seguem abaixo os tipos de riscos. Risco de mercado. Risco de crédito. Risco de liquidez. Risco operacional. Risco legal. Risco do fator humano. 6. FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCOS A administração desenvolveu ao longo das últimas décadas ferramentas para a análise e consequente controle dos riscos existentes. Seguem abaixo as principais ferramentas de análise riscos utilizada no mercado: Diagrama de Ishikawa. Gráfico de dispersão. Matriz SWOT. Balanced Scorecard. Conhecimentos Bancários8 Matriz SWOT 7. MATRIZ SWOT Ferramenta criada por Albert Humphrey, da Universidade de Stanford, na década de 70 e adotada majori- tariamente na Administração Pública no Brasil. Sua função é permitir a análise dos ambientes externo e interno, para balizar o planejamento estratégico da organização. O anagrama “SWOT” vem das palavras STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES e THREATS, que respectivamente são traduzidas em FORÇAS, FRAQUEZAS, OPOR- TUNIDADES e AMEAÇAS. Para que uma organização possa ter todas as informações sobre o ambiente que a cerca, e com estas infor- mações desenvolver o planejamento estratégico, é necessário realizar a análise dos ambientes. 7.1.1 Ambiente externo O ambiente externo não tem governabilidade por parte dos gestores públicos, pois estão além de seu controle. Ao analisar o ambiente externo, verificam-se situações políticas, econômicas e sociais, que têm relação direta ou indireta no quadro em que a organização está inserida. Quando é feita esta análise, são identificadas as OPORTU- NIDADES que podem existir no ambiente externo, fatores que podem ser um ponto de apoio para cumprimento de metas presentes no planejamento a ser construído. Também devem ser identificados os RISCOS existentes no ambiente externo, para que as ameaças que tais riscos apresentam sejam diminuídas, e não superados, pois não existe controle sobre tais riscos. Influenciar o ambiente externo, dentro das possibilidades do gestor, deve favorecer oportunidades e minimizar tais riscos. 7.1.2 Ambiente interno O ambiente interno deve ser alvo de uma análise sistêmica e metodológica, para que a organização tenha pleno conhecimento daquilo que tem governabilidade, pois ao contrário do ambiente externo, o gestor público tem controle sobre o ambiente interno. Os aspectos analisados no ambiente interno são os recursos humanos, materiais, orçamentários e de cultura organizacional. Esta análise interna tem o objetivo de identificar FORÇAS na organização e, identificando-as, combiná-las para que haja sinergia entre as distintas forças de setores e depar- tamentos da organização. A análise ambiental interna também procura identificar FRAQUEZAS, e quando estas existem, é necessário criar meios para superá-las, ou com o ingresso de novos servidores, educação corporativa, reestruturação orçamentária e outros meios. Conhecimentos Bancários9 Cenários situacionais 8. CENÁRIOS SITUACIONAIS A consequência da Matriz SWOT é a realização de análises de cenários prospectivos, para que se tenha base para as ações futuras da organização. Oportunidades + Forças = Desenvolvimento. Oportunidades + Fraquezas = Crescimento. Ameaças + Forças = Manutenção. Ameaças + Fraquezas = Sobrevivência. O cenário situacional pode ser definido como oportunidades representarem sempre crescimento. Neste sentido, podemos definir. Oportunidades + Forças = Crescimento horizontal. Oportunidades + Fraquezas = Crescimento vertical. 9. BALANCED SCORECARD (BSC) O Balanced Scorecard foi desenvolvido por professores da escola de negócios de Harvard e seus quatro ele- mentos são: financeira; clientes; processos internos; e aprendizado e crescimento. Todos os elementos integrados com visão e estratégia, além dos indicadores de desempenho. O BSC hoje é utilizado inclusive na gestão estratégica, como forma de apresentar os elementos do planeja- mento estratégico para os funcionários da organização. Dentre seus elementos estão a comunicação, a tradução e o alinhamento, por meio da geração de um único MAPA. Comunicação: por gerar um único elemento (MAPA) facilita a divulgação para todos os envolvidos no planejamento. Tradução: o MAPA , por meiode perspectivas e relações causa/efeito, traduz a estratégia de forma simples e objetiva. Alinhamento: como a comunicação e a tradução são eficazes, todos na organização passam a conhecer, torna-se mais fácil o alinhamento do órgão com a estratégia traçada. Conhecimentos Bancários10 Balanced Scorecard (BSC) 9.1 Questões de provas anteriores 01. De acordo com a Figura abaixo, observa-se que o mercado financeiro está basicamente segmentado em quatro grandes mercados: mercado monetário, mercado de crédito, mercado de câmbio e mercado de capitais. Caracteriza um mercado de capitais ser o a) mercado em que são negociadas as trocas de moedas estrangeiras por moeda nacional, participando desse mercado todos os agentes econômicos que realizam transações com o exterior, ou seja, têm recebi- mentos ou pagamentos a realizar em moeda estrangeira. b) segmento do mercado financeiro em que são criadas as condições para que as empresas captem recursos diretamente dos investidores, por meio da emissão de instrumentos financeiros (ações, debêntures, bônus de subscrição, etc.), com o objetivo principal de financiar suas atividades ou viabilizar projetos de investimentos. c) mercado utilizado basicamente para controle da liquidez da economia, no qual o Banco Central intervém para condução da Política Monetária. d) mercado para realização, registro e negociação de determinados instrumentos financeiros, basicamente divididos em quatro produtos, como: mercado a termo, mercado futuro, opções e swaps, com a finalidade de proteção, elevação de rentabilidade (alavancagem), especulação e arbitragem. e) segmento do mercado financeiro em que as instituições financeiras captam recursos dos agentes supe- ravitários e os emprestam às famílias ou empresas, sendo remuneradas pela diferença entre seu custo de captação e o que cobram dos tomadores. 02. O Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex) registra, acompanha e controla integradamente as diferentes etapas das operações do comércio externo brasileiro. O Siscomex a) pode ser acessado por qualquer instituição financeira atuando no Brasil. b) permite acompanhar e regular as variações de cotação no mercado de câmbio flutuante. c) integra os departamentos do Banco Central do Brasil ligados ao comércio exterior, mas não envolve a Secretaria da Receita Federal (SRF). d) possibilita a emissão de um único documento para uma operação de comércio exterior: o Registro de Exportação (RE) ou a Declaração de Importação (DI). e) permite registrar, acompanhar e regular a entrada e a saída de capitais financeiros no Brasil. Conhecimentos Bancários11 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional 03. Uma desvalorização cambial da moeda brasileira (Real) frente à moeda norte-americana (Dólar), implica a(o) a) diminuição do número de Reais necessários para comprar um Dólar. b) diminuição do estoque de dólares do Banco Central do Brasil. c) diminuição do preço em reais de um produto importado dos EUA. d) estímulo às exportações brasileiras para os EUA. e) aumento das cotações das ações das empresas importadoras na bolsa de valores. GABARITO 1 B 2 D 3 D 10. ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 10.1 Sistema Financeiro Nacional (SFN) O Sistema Financeiro Nacional pode ser definido como um conjunto de instituições financeiras e órgãos que regulam, executam e fiscalizam as operações relacionadas à circulação de crédito ou moeda, ou seja, é um sistema organizado que visa a manter a estabilidade econômica do país. Assim, estabelece regras e normas sobre a con- cessão de crédito para evitar um endividamento excessivo das empresas e da população. O SFN é dividido entre entidades Normativas e entidades de Intermediação. 10.1.1 Entidades Normativas Normativo (Supervisão) - o qual é formado por instituições que além de estabelecem as regras e diretrizes de funcionamento, também definem os parâmetros para a intermediação financeira e fiscalizam a atuação das instituições operativas. Conselho Monetário Nacional - CMN. Banco Central do Brasil (BACEN). Comissão de Valores Mobiliários – CVM. Superintendência de Seguros Privados. Superintendência Nacional de Previdência Privada. Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN. 10.1.2 Entidades de Intermediação (Operativos) É formado pelas instituições que atuam na intermediação financeira e tem como função operacionalizar a transferência de recursos entre os agentes superavitários e os agentes deficitários, a partir das regras, diretrizes e parâmetros definidos pelo subsistema normativo. Pertencem a esse subsistema: Instituições financeiras bancárias. Instituições financeiras não bancárias. Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Instituições não financeiras e auxiliares. Conhecimentos Bancários12 Estrutura do Sistema Financeiro Nacional: Conselho Monetário Nacional 10.2 Instituições Financeiras Lei 4.595/1964 - Art. 17. Consideram-se instituições financeiras, para os efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou apli- cação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Lei 7.492/1986 - Parágrafo único. Equipara-se à instituição financeira: I. a pessoa jurídica que capte ou administre seguros, câmbio, consórcio, capitalização ou qualquer tipo de poupança, ou recursos de terceiros; II. a pessoa natural que exerça quaisquer das atividades referidas neste artigo, ainda que de forma eventual . Bancárias ou monetárias: têm a faculdade de criar moedas ou meios de pagamento, os quais são formados pelo papel-moeda e pelos depósitos à vista nos bancos, ou seja, são aquelas instituições que têm autorização para captar recursos sob a forma de depósitos à vista podem assim criar moeda. As principais formas de captação de depósitos à vista são: conta corrente e poupança. Bancos comerciais. Caixas Econômicas. Cooperativas de Crédito. Bancos Cooperativos. Não Bancárias ou não monetárias: são as instituições que não possuem a faculdade de criar moeda, pois não têm autorização para acolher depósitos à vista. Bancos de investimentos. Bancos de desenvolvimento. Sociedade de Arrendamento Mercantil. Companhias hipotecárias. 10.3 Questões de provas anteriores 01. Admita que um empresário brasileiro, acionista majoritário de uma empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acusado pelos acionistas minoritários de uso de informação privilegiada e manipulação de preços das ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa). O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo administrativo contra o empresário é o(a) a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa). c) Supremo Tribunal Federal (STF). d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ). e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 02. Periodicamente, o Banco Central do Brasil determina, nas reuniões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a) a) valor máximo do volume de operações de compra e venda de títulos públicos pelo sistema bancário bra- sileiro. Conhecimentos Bancários13 COPOM – Comitê de Política Monetária b) quantidade de papel-moeda e moeda metálica em circulação, dentro dos limites autorizados pelo Conselho Monetário Nacional. c) valor máximo de todas as formas de crédito no país. d) valor máximo do fluxo de entrada no país de capitais financeiros vindo do exterior. e) taxa de juros de referência para as operações de um dia com títulos públicos. 03. O Banco Central do Brasil tem por objetivo zelar pela liquidez da economia. A liquidez é um atributo de um ativo que deve, em maior ou menor grau, conservar valor ao longo do tempo e ser capaz de liquidar dívidas. Sendo a moedaum ativo líquido, o Banco Central do Brasil interfere na liquidez da economia quando a) as reservas monetárias estão baixas. b) os empréstimos excedem as reservas bancárias. c) a inflação está acima do esperado. d) o balanço comercial está equilibrado. e) os empréstimos excedem os depósitos à vista. GABARITO 1 – E 2 – E 3 – C 11. COPOM – COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA 11.1 Banco Central do Brasil 11.1.1 Funções do BACEN O Banco Central do Brasil (BACEN) é autarquia federal (órgão da Administração Indireta) integrante do Sistema Financeiro Nacional, sendo vinculado ao Ministério da Fazenda do Brasil. Foi criado em 31 de dezembro de 1964 pela da Lei nº 4.595. O BACEN é órgão normativo do Sistema Financeiro Nacional, executa as políticas definidas pelo Conselho Monetário Nacional e tem funções tanto de fiscalização quanto de controle das instituições bancárias e de execução de políticas do sistema financeiro. Seguem abaixo as principais funções do BACEN: Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas. Administrar a dívida interna. Controlar e fiscalizar o crédito. Autorizar o funcionamento das instituições financeiras. Garantir o poder de compra da moeda brasileira. Depositário das reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras no país. O BACEN, devido ao seu papel estratégico no Sistema Financeiro Nacional, tem algumas definições que podem ser abordadas em provas, e dentre as principais estão as que seguem abaixo: Agente financeiro do governo - o Banco Central é o responsável pela administração da dívida pública e depositário das reservas internacionais. Autoridade Monetária – órgão responsável pelo controle de fluxo e liquidez monetário. Conhecimentos Bancários14 COPOM – Comitê de Política Monetária Banco dos Bancos – já que é o responsável pelas operações de redesconto e recolhimento compulsório. Banco Emissor – é responsável pela emissão de moeda e seu controle do fluxo . Gestor do Sistema Financeiro Nacional – responsável pela fiscalização das instituições financeiras. 11.1.2 Diretoria Colegiada do BACEN - Composição O Banco Central do Brasil (BACEN) tem seus membros indicados pelo Presidente da República, entre brasi- leiros de ilibada reputação e notória capacidade em assuntos econômico-financeiros, e os indicados devem ter sua nomeação aprovada pelo Senado Federal. Esta nomeação é de livre provimento, podendo ser livremente nomeados, segundo as regras estabelecidas, e exonerados. A composição de sua Diretoria Colegiada é de até 9 membros, sendo um deles o presidente do BACEN (Hoje, novembro de 2016, o presidente do BACEN é o professor e economista israelo-brasileiro Ilan Goldfajn). 11.1.3 Diretoria Colegiada do BACEN – Reuniões A Diretoria Colegiada reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, na forma prevista no Regimento, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do número de Diretores. Lembrando que as decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente, ou a seu substituto, o voto de qualidade. 11.2 Comitê de Política Monetária (COPOM) do BACEN - Definição Segundo o site do BACEN – O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório, a exemplo do que já era adotado pelo Federal Open Market Committee (FOMC) do banco central dos Estados Unidos e pelo Central Bank Council, do banco central da Alemanha. Em junho de 1998, o Banco da Inglaterra também instituiu o seu Monetary Policy Committee (MPC), assim como o Banco Central Europeu, desde a criação da moeda única em janeiro de 1999. Atualmente, uma vasta gama de autoridades monetárias em todo o mundo adota prática semelhante, facilitando o processo decisório, a transparência e a comunicação com o público em geral. Neste contexto, o COPOM tem como centro três elementos: Processo Decisório – Existem decisões programadas e não programadas. As decisões programadas são aquelas recorrentes, em que existe maior previsibilidade, podem ser planejadas e apresentam menores riscos; já as decisões não programadas são inéditas, têm menos previsibilidade, não podem ser planejadas e apresentam maiores riscos. Transparência – Além de tornar públicos seus relatórios e decisões, de acordo com o princípio constitucional da publicidade, tal procedimento deve ser realizado com tempo hábil para ampla divulgação e reação dos interessados. Comunicação – A comunicação pode ser formal ou informal, assim como pode ser realizada por meio de pronunciamento (verbal) ou de documentos e publicações em Diário Oficial (documental). 11.3 Taxa SELIC A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa das taxas, a taxa básica que define todas as taxas aplicadas no sistema financeiro, como as taxas para financiamento de imóveis e outros bens. Conhecimentos Bancários15 COPOM – Comitê de Política Monetária A taxa de juros definida na reunião do COPOM é a taxa Selic, ou seja, taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados pelo Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, que passa a vigorar por todo o período entre as reuniões do Comitê. O Copom reúne-se ordinariamente oito vezes por ano e, extraordinariamente, por convocação de seu Pre- sidente, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade do número de Diretores. As reuniões ordinárias são realizadas em duas sessões, discriminadas a seguir: » A primeira sessão ocorrerá às terças-feiras, sendo reservada às apresentações técnicas de conjuntura econômica. » A segunda sessão ocorrerá às quartas-feiras, destinando-se à decisão acerca das diretrizes de política monetária. 11.4 Política Monetária É o conjunto de ferramentas utilizadas pelas autoridades monetárias de um país para realizar a gestão do meio circulante, do crédito e das taxas de juros. Isso se dá com o intuito de controlar a liquidez da economia, ou seja, a quantidade de moeda e a velocidade de sua circulação na economia. Existem duas abordagens sobre a política monetária: Expansionista: quando o intuito das autoridades monetárias é aumentar a quantidade / velocidade da circulação da moeda, visando baixar as taxas de juros e estimular os empréstimos. Restritiva: quando o intuito é reduzir a quantidade e a velocidade da circulação da moeda, visando conter os empréstimos por meio do aumento das taxas de juros. 11.5 Emissão da moeda É o instrumento pelo qual a autoridade monetária pode interferir diretamente no mercado monetário, aumen- tado ou diminuindo a quantidade de moeda em circulação no mercado. Cumpre lembrar que essa ação dá-se tanto para moeda física (papel-moeda ou moeda metálica), quanto para moeda escritural ( criação de moeda pelos bancos). CMN – Autoriza a emissão. Bacen – Emite (impressão feita pela Casa da Moeda). 11.6 Reservas Compulsórias Trata-se de um percentual sobre os depósitos à vista ou a prazo que é recolhido pelas instituições finan- ceiras junto à autoridade monetária, que no Brasil corresponde ao Banco Central do Brasil. Essa ferramenta pode ser considerada restritiva, já que “congela” parte dos recursos que as instituições bancárias poderiam emprestar aos clientes e, consequentemente, criar moeda. » A taxa do compulsório no Brasil é de 45% sobre os depósitos à vista. 11.7 Redesconto Empréstimo de assistência à liquidez, é utilizado pelo Banco Central/autoridade monetária para atender a eventuais problemas de liquidez enfrentados pelas instituições financeiras em caráter circunstancial e breve. Somente algumas instituições o utilizam. Esse instrumento ganha um caráter punitivo, já que as taxas de juros do financiamento de redesconto são mais altas que as de taxas de mercado. Conhecimentos Bancários16 COPOM – Comitêde Política Monetária Segundo o próprio BACEN: Operação de compra, com compromisso de revenda de títulos públicos federais registrados no Selic. A operação de redesconto é concedida a exclusivo critério do Banco Central do Brasil, por soli- citação das instituições financeiras. Essa modalidade de operação tem suas características como prazo, taxas etc. definidas na Resolução 2.949, de 4/4/2002. 11.8 Open Market Esse instrumento pode ser chamado de operação de mercado aberto. Trata-se basicamente do controle ins- tantâneo da liquidez bancária, ou seja, é um instrumento de política monetária de curto prazo. Para tanto, o Banco Central utiliza-se da compra e da venda de títulos públicos federais para “enxugar” ou refazer a liquidez do mercado. 11.9 Questões de provas anteriores 01. O Banco Central do Brasil tem como missão institucional a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do sistema financeiro nacional. Nesse sentido, é uma função do Banco Central a) atuar como depositário das reservas em moeda estrangeira, lastreadas na dívida externa. b) emitir papel-moeda e responsabilizar-se pela liquidez. c) supervisionar apenas as instituições bancárias. d) definir políticas e diretrizes para propiciar o aperfeiçoamento das instituições financeiras. e) conceder liquidez aos bancos de câmbio e instituições financeiras em dificuldade. 02. No Brasil, a condução e a operação diárias da política monetária, com o objetivo de estabilizar a economia, atingindo a meta de inflação e mantendo o sistema financeiro funcionando adequadamente, são uma respon- sabilidade do(a). a) Caixa Econômica Federal. b) Comissão de Valores Mobiliários. c) Banco do Brasil. d) Banco Central do Brasil. e) Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 03. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil estabelece as ações que definem a política monetária do governo. O Copom a) administra as reservas em divisas internacionais do Brasil. b) determina periodicamente a taxa de juros interbancários de referência, a taxa Selic. c) é presidido pelo Ministro da Fazenda. d) impõe limites mínimos de capitalização aos bancos comerciais. e) impede a entrada de capitais financeiros especulativos no país. GABARITO 1 B 2 D 3 B Conhecimentos Bancários17 Operações de Crédito Bancário: Cadastro de Pessoas Físicas. Cadastro de Pessoas Jurídicas 12. OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO: CADASTRO DE PESSOAS FÍSICAS. CADASTRO DE PESSOAS JURÍDICAS O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema destinado ao registro de infor- mações relativas a correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como a seus representantes legais ou convencionais. Consideram-se correntistas e clientes as pessoas físicas ou jurídicas, residentes, domiciliadas ou com sede no País ou no exterior, que detenham a titularidade de contas de depósitos ou ativos financeiros sob a forma de bens, direitos e valores mantidos ou administrados nas referidas instituições. O cadastro contém dados de pessoas físicas e jurídicas com bens, direitos e valores vigentes em 1°/01/2001, bem como de todo relacionamento iniciado a partir desta data. Portanto, não há registro de contas que tenham sido encerradas antes de 1°/01/2001. O CCS informa a data do início e, se for o caso, a data do fim do relacionamento com a instituição, mas não contém dados de valor, de movimentação financeira ou de saldos de contas/aplicações. O cidadão pode ter acesso à sua posição pessoal no CCS. 12.1 O Que é CCS? O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema de informações de natureza cadastral que tem por objeto os relacionamentos mantidos pelas instituições participantes com os seus correntistas e/ou clientes e com os representantes legais dos mesmos correntistas e/ou clientes. 12.2 Por Que o CCS foi Criado? A Lei 10.701/2003 determinou ao Banco Central a manutenção de um “cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores”. O legislador considerou que havia dificuldades em identificar contas de depósitos e ativos mantidos no sistema financeiro por pessoas físicas (naturais) e jurídicas, o que comprometia investigações e ações destinadas a combater a criminalidade. 12.3 Como é Tratada a Questão do Sigilo Bancário? As regras relativas ao sigilo bancário e ao direito à privacidade são observadas em toda a operação do CCS. Podem requisitar os dados constantes do cadastro o Poder Judiciário, as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs), o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e outras autoridades, quando devidamente habi- litadas e legitimadas para requisitar informações. 12.4 Que Dados Constam do CCS? O cadastro contém as seguintes informações sobre o relacionamento dos clientes com as instituições do Sistema Financeiro Nacional: → identificação do cliente e de seus representantes legais e procuradores; → instituições financeiras nas quais o cliente mantém seus ativos e/ou investimentos; → datas de início e, se houver, de fim de relacionamento. O CCS permite ainda que, por ofício eletrônico, sejam requisitados às instituições financeiras os dados de agência, número e tipos de contas do cliente. O cadastro não contém dados de valor, de movimentação financeira ou de saldos de contas/aplicações. http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/2003/L10.701.htm Conhecimentos Bancários18 Operações de Crédito Bancário: Cadastro de Pessoas Físicas. Cadastro de Pessoas Jurídicas 12.5 O que Fazer se os Dados Estiverem Errados no CCS? As instituições participantes são responsáveis pela exatidão e pela tempestividade no fornecimento de infor- mações ao Cadastro. Nesse sentido, qualquer necessidade de eventual alteração de informações presentes na base de dados do CCS deve ser dirigida à instituição financeira que promoveu os registros. 12.6 Como Faço para Obter o CCS? Em função de sigilo, a solicitação de consulta ao relatório do CCS não pode ser realizada por e-mail, nem por telefone. 12.7 Questões de provas anteriores 01. A Orientação Normativa n°12/2013, da Secretaria de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, define orientações para os órgãos e as entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal (SIPEC) sobre o regime de previdência complementar instituído pela Lei n° 12.618/2012. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta. a) É competência da Funpresp-Exe dar ciência e oferecer a inscrição no Plano Executivo Federal no momento da posse do servidor. b) Apenas a adesão do servidor ao plano precisa ser documentada, podendo ser dispensado o registro em caso de não adesão. c) Os órgãos e as entidades do SIPEC só têm o dever de comunicar à Funpresp-Exe sobre situações de afastamento e licenças sem direito à remuneração se o participante não efetuar a comunicação para a Fundação no prazo de 10 dias. d) A opção pela inclusão, em sua base de contribuição, de parcelas remuneratórias decorrentes do local de trabalho ou do exercício de cargo em comissão ou função de confiança não pode ser revista pelo servidor. e) É competência dos órgãos e das entidades integrantes do SIPEC a classificação dos participantes nas mo- dalidades previstas no regulamento do Plano Executivo Federal. O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema informatizado, centralizado no BACEN, que permite indicar onde os clientes de instituições financeiras mantêm bens, direitos e valores, di- retamente ou por seus representantes legais e procuradores. No que se refere ao CCS, julgue o item a seguir. 02. Antes da existência desse cadastro, havia dificuldade em identificar contas de depósitos e ativos mantidos no SFN por pessoas físicas e jurídicas, o que dificultava investigações e ações destinadas a combater a crimina- lidade. Certo ( ) Errado ( ) O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS) é um sistema informatizado,centralizado no BACEN, que permite indicar onde os clientes de instituições financeiras mantêm bens, direitos e valores, di- retamente ou por seus representantes legais e procuradores. No que se refere ao CCS, julgue o item a seguir. 03. O CCS contém todos os dados de valor, de movimentação financeira e de saldos de contas e(ou) aplicações. Certo ( ) Errado ( ) Gabarito 1 E Certo 2 3 Errado Conhecimentos Bancários19 Tipos e Constituição das Pessoas 13. TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS: COMPOSIÇÃO SOCIETÁRIA/ ACIONÁRIA. FORMA DE TRIBUTAÇÃO. MANDATOS E PROCURAÇÕES A estrutura ou quadro societário é uma ferramenta bastante importante para determinar exatamente qual é o percentual sobre os direitos e obrigações de cada sócio, bem como para definir o melhor regime tributário para a empresa. A divisão das cotas de sociedade pode ser feita por investimentos financeiros, esforços de mão de obra aplicada ou outras formas de participação que designam a distribuição dos lucros e prejuízos no negócio. O valor investido por cada acionista também deve ser traduzido em percentuais de participação e determinar o tamanho da fatia de direito para cada um. 13.1 Divisão por Cotas de Investimento A divisão das cotas dos acionistas por investimento financeiro é o meio mais utilizado para a formação do quadro societário. Ou seja, representa o valor que cada sócio aplica para tornar o projeto realidade e formar o capital social. As cotas se diferenciam conforme o valor investido e esse percentual se reflete na participação dos lucros (assim como dos prejuízos). 13.2 Divisão por Cotas de Qualificação ou Contribuição dos Sócios Nem sempre o quadro societário da empresa é formado por investidores financeiros. Em muitos casos, um sócio pode ser determinado pela participação direta no esforço de mão de obra aplicada. Geralmente isso acontece quando um dos sócios possui um conhecimento técnico fundamental para o funcionamento do negócio. Então ele entra na participação com o valor de know how aplicado que é traduzido em valores mensuráveis para medir a sua fatia de participação. 13.3 O Pró-Labore Deve ser Justo Os sócios que realizam investimentos financeiros no negócio e não dedicam força de trabalho nele recebem suas devidas participações no quadro societário. Porém, se os sócios trabalham diretamente no negócio devem receber mais que apenas as divisões de lucros. O pró-labore serve para isso. É ele que vai designar um salário mensal para os acionistas ativamente envolvidos com a empresa. A remuneração deve corresponder as atividades exercidas por ele e ser definida com base no valor de mercado. 13.4 Os Sócios Devem Comprometer-Se Também com os Prejuízos Os acionistas que compõem o quadro societário da empresa não dividem somente lucros, mas também prejuízos. A divisão ocorre na mesma proporção que a divisão de lucros e pode implicar em necessidades de novos investimentos para manter o negócio em sua plena atividade. Caso algum sócio não queira ou não possa investir mais, a divisão das participações será refeita com base nos novos valores reduzindo o percentual de participação do sócio que não investiu. http://br.sageone.com/2015/11/24/qual-o-melhor-regime-tributario-para-minha-empresa/ http://blog.sagestart.com.br/a-importancia-do-pro-labore-nas-contas-da-empresa/ Conhecimentos Bancários20 Tipos e Constituição das Pessoas 13.5 Inclusão de Novos Sócios no Quadro Societário da Empresa Um novo acionista pode entrar na participação do negócio e reconfigurar as cotas. Para isso, ele pode comprar parte das ações dos sócios, entrar com um investimento financeiro para aumentar o capital social da empresa ou trazer ativos de valor para o negócio como tecnologias, carteiras de clientes ativas e etc. Convém atentar para a saída ou morte de acionistas, pois a empresa tem até 180 dias para recompor o qua- dro e reformular o contrato social. Depois disso, o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) pode ser suspenso impedindo a emissão de notas fiscais. 13.6 Questões de provas anteriores 01. Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais e têm como objetivo principal prestar serviços que proporcionem o desenvolvimento econômico e social do Estado. Um serviço característico dos bancos de desenvolvimento é a(o): a) captação de depósitos à vista. b) operação de participação societária de caráter temporário. c) operação no mercado imobiliário e no sistema financeiro da habitação. d) financiamento em longo prazo de programas e projetos. e) financiamento do capital de giro de uma empresa. No que se refere ao COSIF, julgue o item a seguir. 02. Se uma instituição autorizada a funcionar pelo BACEN controla outra instituição que possui participação so- cietária na controladora, as participações recíprocas e eventuais dividendos declarados entre ambas devem ser eliminados para a obtenção do balanço patrimonial consolidado. Certo ( ) Errado ( ) 03. Dadas as normas vigentes no Brasil, pode-se afirmar que: a) a competência da CVM exclui a das Bolsas. b) a competência da CVM decorre, nos mercados sobre os quais atua, do objeto das operações celebradas. c) no mercado de derivativos cambiais, a regulação da CVM exclui a competência do Banco Central do Brasil. d) a competência da CVM concorre com a da SUSEP na fiscalização das operações de seguro de responsabili- dade civil garantidoras da gestão de administradores de companhias abertas. e) a reorganização societária de companhias abertas afasta a competência da CVM no que diz respeito a operações de cessão de controle. Gabarito 1 D 2 Certo 3 B http://br.sageone.com/2015/10/21/tecnologia-na-gestao-de-uma-empresa/ http://br.sageone.com/ Conhecimentos Bancários21 Convênios de Arrecadação/Pagamentos 14. CONVÊNIOS DE ARRECADAÇÃO/ PAGAMENTOS: SERVIÇO DE COMPENSAÇÃO DE CHEQUE E OUTROS PAPÉIS. COBRANÇA. 3.12 SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO (SPB). ASPECTOS JURÍDICOS 14.1 Circular Nº 3.532 Institui a truncagem como procedimento padrão no âmbito da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe), altera e consolida a pertinente regulamentação. A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil, em sessão realizada em 20 de abril de 2011, com base no art.11, inciso VI, da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e tendo em conta o disposto no art. 19, inciso IV, da citada Lei, e na Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001, D E C I D I U : Art. 1º Fica instituída a truncagem como procedimento padrão no âmbito da Centralizadora da Compensação de Cheques (Compe). § 1º A truncagem consiste na retenção do cheque em papel pela instituição financeira que o acolheu em depósito, realizando-se sua apresentação à instituição financeira sacada por intermédio de imagem digital e outros registros eletrônicos. § 2º A truncagem deve ser efetuada em conformidade com os procedimentos, as especificações e os requisitos de segurança aprovados no âmbito do Grupo Consultivo para Assuntos de Compensação (Grupo Compe). § 3º A instituição financeira acolhedora deve guardar o cheque em papel até a sua liquidação final. § 4º O Banco do Brasil S.A., executante dos serviços de compensação de cheques na forma da legislação em vigor, deve divulgar, para os participantes da Compe, os procedimentos, as especificações e os requisitos de segurança de que trata o § 2º. Art. 2º O participante que, até a data definida no art. 4º, não tiver implantado a truncagem não poderá participar da Compe até que esteja apto a operar segundo a nova sistemática. Art. 3º Fica aprovado o regulamento anexo, que disciplina, de forma consolidada, o funcionamento da Compe. Pará- grafo único. Os procedimentos de funcionamento da Compe são detalhados em manual operacional elaborado pelo executante e aprovado pelo Banco Central do Brasil. 14.2 Sistema Brasileiro de Pagamento Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacio- nados com o processamentoe a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos financeiros e valores mobiliários. São integrantes do SPB, os serviços de compensação de cheques, de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito, de transferência de fundos e de outros ativos financeiros, de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros, e outros, chamados coletivamente de entidades operadoras de Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF). A partir de outubro de 2013, com a edição da Lei 12.865, os arranjos1 e as instituições de pagamento2 passaram, também, a integrar o SPB. As infraestruturas do mercado financeiro desempenham um papel fundamental para o sistema financeiro e a economia de uma forma geral. É importante que os mercados financeiros confiem na qualidade e continuidade dos Conhecimentos Bancários22 Convênios de Arrecadação/Pagamentos serviços prestados pelas IMF. Seu funcionamento adequado é essencial para a estabilidade financeira e condição necessária para salvaguardar os canais de transmissão da política monetária. Para acesso à lista de sistemas em funcionamento no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro acessar “Comunicados”. Para informações detalhadas acerca de cada infraestrutura, acesse “IMF – Infraestruturas do Mercado Financeiro”. O Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB apresenta alto grau de automação, com crescente utilização de meios eletrônicos para transferência de fundos e liquidação de obrigações, em substituição aos instrumentos baseados em papel. Até meados dos anos 90, as mudanças no SPB foram motivadas pela necessidade de se lidar com altas taxas de inflação e, por isso, o progresso tecnológico então alcançado visava principalmente o aumento da velocidade de processamento das transações financeiras. Na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil – BCB até 2002, o foco foi redirecionado para a adminis- tração de riscos. A entrada em funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas – STR, em abril de 2002, marca o início de uma nova fase do SPB. O STR, operado pelo BCB, é um sistema de liquidação bruta em tempo real onde há a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil. São participantes do STR as instituições financeiras, as câmaras de compensação e liquidação e a Secretaria do Tesouro Nacional. Com esse sistema, o país ingressou no grupo daqueles em que transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em caráter irrevogável e incondicional, Além disso, qualquer transferência de fundos entre as contas dos participantes do STR passou a ser condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na conta do participante emitente da transferência. Para que haja liquidez e consequentemente um melhor funcionamento do sistema de pagamentos no ambiente de liquidação em tempo real, três aspectos são especialmente importantes: → o BCB concede, às instituições financeiras participantes do STR, crédito intradia na forma de operações com- promissadas com títulos públicos federais, sem custos financeiros; → utilização pelos bancos dos saldos dos recolhimentos compulsórios ao longo do dia para fins de liquidação de obrigações, já que a verificação de cumprimento é feita com base em saldos de final do dia; e → acionamento pelo BCB de rotina para otimizar o processo de liquidação das ordens de transferência de fundos mantidas em filas de espera no âmbito do STR. Esses fatos possibilitaram a redução dos riscos de liquidação3 nas operações interbancárias, com consequente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de uma instituição financeira provoque a quebra em cadeia de outras, no chamado “efeito dominó”. Até abril de 2002, para mitigar tal risco e não propagar a falta de liquidez de um participante aos outros, muitas vezes o BCB bancava operações a descoberto em conta Reservas Bancárias, o que significava elevar o seu risco de não receber os recursos em caso de liquidação da instituição finan- ceira, consequentemente, provocando prejuízo para a sociedade brasileira. Com as alterações nos procedimentos, houve significativa redução do risco de crédito incorrido pelo BCB. A reforma de 2002, entretanto, foi além dessas modificações. Para redução do risco sistêmico, que era o objetivo maior da reforma, foram igualmente importantes algumas alterações legais. https://www.bcb.gov.br/?SPBCOMUNICA https://www.bcb.gov.br/?SPBIMF https://www.bcb.gov.br/?SPBIMF Conhecimentos Bancários23 Convênios de Arrecadação/Pagamentos A base legal relacionada com os sistemas de liquidação foi fortalecida por intermédio da Lei 10.214, de março de 2001, que, entre outras disposições, reconhece a compensação multilateral e possibilita a efetiva realização de garantias no âmbito desses sistemas mesmo no caso de insolvência civil de participante. Caso uma entidade opere algum sistema sistemicamente importante4 é necessário que atue como contraparte central5 e, ressalvado o risco de emissor, assegure a liquidação dessas operações em seu sistema. As entidades que atuam como contraparte central devem adotar adequados mecanismos de proteção, depen- dendo do tipo de sistema e da natureza das operações cursadas em seus sistemas, e devem ser autorizadas pelo BCB. O princípio da entrega contra pagamento é observado em todos os sistemas de compensação e de liquidação de títulos e valores mobiliários. No caso de operação em câmara de compensação e de liquidação envolvendo moeda estrangeira, o princípio de pagamento contra pagamento também é observado. Após a implantação das reformas de 2002, o Banco Central do Brasil iniciou um projeto institucional de moder- nização de pagamentos de varejo. O processo gerou os relatórios “Diagnóstico do Sistema de Pagamentos de Varejo do Brasil”, em 2005, e “Relatório sobre a Indústria de Cartões de Pagamentos”, em 2010, apontado ineficiências e sugerindo melhorias no mercado de pagamentos de varejo, culminando com edição da Lei 12.865 em 2013. Em decorrências das novas competências atribuídas pela referida Lei, o Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do Brasil editaram normas disciplinando arranjos e instituições de pagamento6 . Esse novo arcabouço normativo buscou estabelecer condições mínimas para a oferta segura de serviços de pagamento, estimular a competição, com a entrada de novos atores, potencializando o surgimento de modelos mais competitivos e eficientes, criando, portanto, um ambiente mais inclusivo e favorável a inovações em pagamentos de varejo. O CMN estabeleceu as diretrizes a serem observadas pelo BCB na regulamentação, supervisão e vigilância e, em linha com os objetivos estabelecidos pela Lei, e direcionou as ações desta autarquia no sentido de promover a interoperabilidade, a inovação, a solidez, a eficiência, a competição, o acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas, o atendimento às necessidades dos usuários finais e a inclusão financeira. 01. Arranjo de pagamento: conjunto de regras e procedimentos que disciplina a prestação de determinado serviço de pagamento ao público aceito por mais de um recebedor, mediante acesso direto pelos usuários finais, pagadores e recebedores; 02. Instituição de pagamento: pessoa jurídica não financeira que preste serviço de pagamento, tais como gerir conta de pagamento, emitir instrumento de pagamento, credenciar para aceitação desses instrumentos, fazer remessa de fundos e outras atividades previstas na Lei. 03. Os riscos de liquidação compreendem os riscos de crédito e de liquidez, isto é, respectivamente, o risco de perda definitiva do valor total ou parcial de uma operação e o risco de a liquidação de uma operação ocorrer em data posterior à combinada. 04. Sistema sistemicamente importante: sistema de liquidação em que o volume ou a natureza dos negócios, a critériodo BCB, é capaz de oferecer risco à solidez e ao normal funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. 05. Contraparte central: entidade que atua como comprador para todo vendedor e como vendedor para todo comprador para uma série específica de contratos, por exemplo, aqueles que se executam em uma bolsa ou bolsas particulares. 06. Resoluções nº 4.282 e nº 4.283 e circulares nº 3.680, nº 3.681, nº 3.682 e nº 3.683, todas de 4 de novembro de 2013, e circulares nº 3.704 e nº 3.705, ambas de 24 de abril de 2014. Conhecimentos Bancários24 Conhecimentos bancários 14.3 Questões de provas anteriores 01. Os serviços que os bancos devem prestar gratuitamente incluem, além dos relacionados à conta-salário, o(a) devolução de cheques pelo Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis, por qualquer motivo. Certo ( ) Errado ( ) 02. O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) tem o objetivo de proporcionar. a) redução do risco sistêmico. b) crédito para pessoas físicas. c) transferências orçamentárias entre empresas estatais. d) rentabilidade para as instituições financeiras credenciadas. e) centralização da compensação de cheques no Banco Central. 03. Assinale a opção correta a respeito do cheque. a) Na compensação de cheque de valor igual ou superior ao VLBcheque, o cheque acolhido em depósito será pago diretamente pela instituição financeira sacada à instituição financeira acolhedora no mesmo dia de sua apresentação. b) Os prazos de apresentação, de pagamento e de bloqueio de cheque de valor igual ou superior ao VLB- -cheque não podem ser prorrogados. c) Na compensação de cheque de valor igual ou superior ao valor de referência para liquidação bilateral de cheques (VLBcheque), o pagamento à instituição acolhedora será efetuado por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas, em caráter irrevogável e incondicional. d) Segundo a regulamentação do sistema de compensação de cheques, a apresentação dos cheques à ins- tituição financeira sacada caracteriza-se pela entrega física do título, não sendo admitida a apresentação de cheques por meio da remessa dos correspondentes registros eletrônicos. e) Segundo a regulamentação do sistema de compensação de cheques, a instituição financeira sacada não será responsabilizada, em hipótese alguma, por eventuais prejuízos causados aos clientes em caso de retardamento do pagamento de cheques tempestivamente apresentados. Gabarito 1 E 2 A 3C 15. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS 15.1 Agências de Fomento. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento. Sociedades de Arrendamento Mercantil. Sociedades de Crédito Imobiliário 15.1.1 Agências de Fomento Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendi- mentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central. Conhecimentos Bancários25 Conhecimentos bancários 15.1.2 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento As sociedades de crédito, financiamento e investimento são também conhecidas como “financeiras” e têm como principal objetivo fornecer crédito para a aquisição de bens e serviços a seus clientes finais. Conseguem captar recursos por meio da emissão de letras de câmbio (um tipo de título de renda fixa). É uma atividade de alto risco. Por isso, os juros cobrados dos clientes finais são mais altos do que os juros bancários. 15.1.3 Sociedades de Crédito Imobiliário As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras que atuam no financiamento habitacional. Financiam a compra e a construção de imóveis, além de fornecerem crédito para o capital de giro de empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. 15.1.4 Sociedades de Crédito ao Microempreendedor Sociedades de crédito ao microempreendedor têm o objetivo exclusivo de fornecer crédito a micro e pequenas empresas, e também a pessoas físicas que tenham interesse em desenvolver projetos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. 15.1.5 Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários operam na bolsa de valores e são responsáveis pela compra e venda de títulos e valores mobiliários no mercado. Elas também criam e administram fundos e clubes de investimento, sob supervisão do Banco Central. 15.1.6 Sociedades Corretoras de Câmbio As sociedades corretoras de câmbio são responsáveis por intermediar as operações de câmbio e por operar no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central. 15.1.7 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são responsáveis por intermediar a oferta pública e a distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado. Elas administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários, administram fundos e clubes de investimento, compram, vendem e distribuem títulos e valores mobiliários. Também efetuam lançamentos públicos de ações, operam no mercado aberto e fazem a intermediação de operações de câmbio. 15.1.8 Sociedades de Arrendamento Mercantil As sociedades de arrendamento mercantil trabalham com operações passivas de emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras. Suas operações ativas são constituídas por títulos da dívida pública, cessão de direitos creditórios e, principalmente, por operações de arrendamento mercantil de bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, além de bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso próprio do arrendatário. 15.2 Questões de provas anteriores 01. D1entre as sociedades de crédito e afins regulamentadas pelo Sistema Financeiro Nacional não conta a) Sociedades de arrendamento mercantil. b) Sociedades de crédito ao microempreendedor. c) Sociedades corretoras de câmbio. Conhecimentos Bancários26 Comissão de Valores Mobiliários. Bolsas de Valores d) Sociedades de crédito, financiamento e investimento. e) Sociedade de crédito para previdência privada. 02. “São responsáveis por intermediar a oferta pública e a distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado. Elas administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários, administram fundos e clubes de investimento, compram, vendem e distribuem títulos e valores mobiliários”, esta definição está vinculada a a) Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. b) Sociedades de arrendamento mercantil. c) Sociedades corretoras de câmbio. d) Agências de fomento. e) Sociedades de crédito ao microempreendedor. 03. Indique a alternativa que apresenta a instituição que tem como sua atribuição efetuar lançamentos públicos de ações, operam no mercado aberto e fazem a intermediação de operações de câmbio. a) Sociedades corretoras de câmbio. b) Sociedades de crédito, financiamento e investimento. c) Sociedade de crédito para previdência privada. d) Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. e) Agências de fomento. Gabarito 1 E 2 A 3 D 16. COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. BOLSAS DE VALORES. BOLSAS DE MERCADORIAS E DE FUTUROS. SISTEMA ESPECIAL DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA (SELIC) 16.1 Comissão de Valores Mobiliários (CVM) A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi criada em 07/12/1976 pela Lei 6.385/76, com o objetivo de fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. A CVM é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, com personali- dade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária. Em 2013, a CVM reformulou sua estratégia institucional e lançou o seu atual Plano Estratégico, reafirmando valores e propósitos,e definindo os Objetivos Estratégicos com projeção para 2023. 16.2 Decisões do Colegiado O Colegiado da CVM, formado pelo Presidente e quatro Diretores, reúne-se, semanalmente, em sessão reser- vada, para analisar as matérias de competência da Autarquia, inclusive sobre as questões decididas pelas suas Conhecimentos Bancários27 Comissão de Valores Mobiliários. Bolsas de Valores diversas áreas executivas, atuando como órgão máximo de deliberação. Também nesse foro são apreciados os processos administrativos não sancionadores. 16.3 Bolsa de Valores A bolsa de valores é o mercado organizado no qual se negociam ações de sociedades de capital aberto (públicas ou privadas) e outros valores mobiliários, tais como as opções. Pode ser organizada na forma de uma sociedade civil sem fins lucrativos, que mantém o local ou o sistema de negociação eletrônico adequado à ação de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários. Porém, o mais usual hoje em dia é que as bolsas de valores atuem como sociedades anônimas, visando ao lucro por meio de seus serviços. No caso de ser organizada como sociedade civil, seu patrimônio é representado por títulos pertencentes às sociedades corretoras que a compõem; se for organizada como S.A., esse patrimônio é composto por ações. A bolsa deve preservar elevados padrões éticos de negociação, divulgando – com rapidez, amplitude e detalhes – as operações realizadas. 16.4 Bolsas de Mercadorias e Futuros As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a com- pensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante as flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários. 16.5 Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), do Banco Central do Brasil, é um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao registro e à liquidação de operações com esses títulos. As liquidações no âmbito do Selic ocorrem por meio do mecanismo de entrega contra pagamento (Delivery versus Payment — DVP), que opera no conceito de Liquidação Bruta em Tempo Real (LBTR), sendo as operações liquidadas uma a uma por seus valores brutos em tempo real. Além do sistema de custódia de títulos e de registro e liquidação de operações, integram o Selic os seguintes módulos complementares: a) Oferta Pública (Ofpub); b) Oferta a Dealers (Ofdealers); c) Lastro de Operações Compromissadas (Lastro); e d) Negociação Eletrônica de Títulos (Negociação). Os módulos Ofpub e Ofdealers são sistemas eletrônicos que têm por finalidade acolher propostas e apurar resultados de ofertas públicas (leilões) de venda ou de compra definitiva de títulos; de venda de títulos com com- promisso de recompra ou de compra de títulos com compromisso de revenda; e de outras operações, a critério do Administrador do Selic. Podem participar do Ofpub todas as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, desde que participantes do Selic. Já do Ofdealers participam apenas as instituições credenciadas a operar com o Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab) do Banco Central do Brasil e com a Coordenação-Geral de Operações da Dívida Pública (Codip) da Secretaria do Tesouro Nacional. O módulo Lastro tem por finalidade auxiliar a especificação dos títulos objeto das operações compromissadas Conhecimentos Bancários28 Comissão de Valores Mobiliários. Bolsas de Valores (venda ou compra de títulos com o compromisso de recompra ou revenda). O módulo Negociação consiste em uma plataforma eletrônica de negociação de títulos públicos federais acessível aos participantes do Selic. O módulo dispõe de duas funções: Negociação, para o cadastramento de ordens de compra e de venda e o fechamento dos negócios; e Especificação, para a definição das contas e dos percentuais de distribuição, entre essas contas, da quantidade negociada em cada ordem. As duas funções são exclusivas dos dealers. Os demais participantes têm acesso apenas para fins de consulta de ordens e taxas. É permitido, contudo, que os dealers especifiquem ordens para terceiros, por meio da utilização de sua conta de corretagem (intermediação). O funcionamento do módulo Negociação encontra-se disciplinado na Carta-Circular 3.568, de 19/10/2012. A administração do Selic e de seus módulos complementares é de competência exclusiva do Demab e o sistema é operado em parceria com a Asso- ciação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). 16.6 Questões de provas anteriores 01. Segundo a Instrução CVM no 555/2014, o fundo de investimento é uma comunhão de recursos, constituí- da sob a forma de condomínio aberto ou fechado, destinada à aplicação em ativos financeiros. Quanto aos fundos fechados, assinale a alternativa correta. a) Só podem ser criados na modalidade fundos de renda fixa. b) A distribuição das cotas independe de prévio registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). c) O resgate das cotas só pode ocorrer após o término do prazo de duração do fundo. d) O patrimônio líquido deve obrigatoriamente ser composto por até 60% de ativos de renda variável, e o restante por ativos de renda fixa. e) Uma vez constituído, o fundo somente poderá ser encerrado com prévia autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). 02. De acordo com a Instrução CVM no 539/2013, o perfil do investidor será determinado por meio da verificação: I. da adequação do produto aos objetivos do cliente; II. da compatibilidade entre a situação financeira do cliente e o produto; e III. dos conhecimentos do cliente acerca dos riscos relacionados ao produto. A fim de verificar se um produto é adequado aos objetivos do cliente, os distribuidores e consultores de valores mobiliários devem analisar, entre outras coisas, a) o valor das receitas regulares declaradas pelo cliente. b) o período em que o cliente deseja manter o investimento. c) o valor e os ativos que compõem o patrimônio do cliente. d) os tipos de produtos, serviços e operações com os quais o cliente tem familiaridade. e) a formação acadêmica e a experiência profissional do cliente. 03. Para um investidor interessado em aplicar seus recursos financeiros no mercado de ações, sua rentabilidade será positivamente afetada pela tendência de valorização das ações na bolsa de valores. O Ibovespa, índice que acompanha a variação média das cotações das ações negociadas na BM&F Bovespa é um dos mais im- portantes indicadores do comportamento do mercado acionário brasileiro, sendo utilizado como indicador do comportamento médio do mercado. Considerando-se que o Ibovespa venha mostrando tendência média de alta nos últimos meses, o evento que, supondo tudo o mais constante, poderia representar uma reversão abrupta dessa tendência e desenca- dear resultados negativos no índice nos movimentos seguintes é a(o) a) aumento da lucratividade média das companhias brasileiras de capital aberto. Conhecimentos Bancários29 Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP) b) aumento das taxas de juros nos Estados Unidos, para níveis superiores aos esperados pelo mercado. c) continuidade do processo de recuperação econômica brasileira. d) redução das taxas de desemprego no Brasil. e) redução das taxas de juros reais no Brasil. Gabarito 1 C 2 B 3B 17. CENTRAL DE LIQUIDAÇÃOFINANCEIRA E DE CUSTÓDIA DE TÍTULOS (CETIP). CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL 17.1 Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados A CETIP (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados) iniciou sua operação em 1984, sendo um departamento operacional da ANBIMA (atual ANBIMA com a fusão da ANDIMA e ANBID em 2009), sob a forma de instituição sem fins lucrativos visando auxiliar na transparência e eficiência da liquidação dos títulos privados. Para cumprir tal função, a CETIP disponibiliza por meio de sistemas eletrônicos a liquidação e a custódia de títulos públicos e privados atuando como uma Clearing House. A participação da ANBIMA através da CETIP no desenvolvimento no mercado financeiro nacional foi crucial para a idealização e a operacionalização do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB). 17.2 Títulos Operados pela CETIP A central de títulos, como é conhecida, é um sistema eletrônico que processa as transações de títulos, sendo os principais títulos de renda fixa privados, títulos públicos estaduais e municipais (títulos federais são operacio- nalizados pelo SELIC). O seu diferencial consiste em realizar as liquidações em mercado de balcão, possibilitando então uma maior flexibilidade para o registro e a negociação de títulos, diferentemente da Câmara de Ações, que faz as liquidações das operações realizadas em ambiente de bolsa de valores. Apesar de a maioria dos títulos transacionados ser escritural (eletrônicos), ainda existem alguns títulos emitidos em papel que são transferidos ao CETIP no ato da negociação e custodiados fisicamente pelo registrador. Essas operações são realizadas em Mercado de Balcão. » CDI; » CDB; » RDB; » Letras Hipotecárias; » Debêntures; » Swaps; » TED; » DOC. De acordo com o tipo da transação realizada e o horário em que é efetuada, a sua liquidação pode ser imediata, em D ( no mesmo dia) ou em D+1 (no próximo dia útil). Conhecimentos Bancários30 Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP) A grande maioria das operações é liquidada por meio da compensação multilateral das obrigações, tendo a CETIP como contraparte. Já as operações realizadas em mercado de balcão secundário são realizadas com liquidação bruta em tempo real e mediante compensação bilateral. 17.3 Participantes da CETIP A CETIP deixou de ser uma instituição sem fins lucrativos e é hoje a maior depositária de títulos privados da América Latina e também a maior Clearing House operante no país. Agora, em meados de 2017, a CETIP (antes negociada em bolsa de valores pelo código CTIP3) realizou um fusão com a BVM&Bovespa, fundando então a B³. A B³ é única bolsa de valores do Brasil e também responsável pela liquidação dos títulos. No início de 2017 a CETIP contava com mais de quinze mil instituições que utilizam seus serviços. Entre eles: → Bancos Comerciais; → Bancos Múltiplos; → Bancos de Investimento; → Corretoras de Valores Mobiliários; → Distribuidoras de Valores Mobiliários; → Financeiras; → Operadoras de Consórcio; → Leasing; → Crédito Imobiliário; → Fundos de Investimento. 17.4 Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BACEN e CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF e demais autoridades competentes. Conhecimentos Bancários31 Central de Liquidação Financeira e de Custódia de Títulos (CETIP) 17.5 Questões de provas anteriores 01. A CEPIT (Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados) opera vários títulos, deste não consta(m): a) CDI. b) CDB. c) Debêntures. d) Swaps. e) LCI. 02. Dentre as instituições que utilizam os serviços da Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados não está(ão): a) a Comissão de Valores Mobiliários. b) os Bancos Comerciais. c) os Bancos de Investimento. d) as Financeiras. e) as Operadoras de Consórcio. 03. “Órgão colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Economia e tem por finalidade julgar, em última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BACEN e CVM”. Essa definição corresponde: a) à Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados. b) ao Conselho de Valores Mobiliários. c) aos Bancos Comerciais. d) às Cooperativas de Crédito. e) ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional Gabarito 1 E 3 A 2 E Conhecimentos Bancários32 Planos de Aposentadoria e Pensão Privados. Seguros, Previdência Complementar e Capitalização 18. PLANOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO PRIVADOS. SEGUROS, PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E CAPITALIZAÇÃO 18.1 Planos de Aposentadoria e Pensão Privados 18.1.1 Fundo de Aposentadoria Programada Individual – FAPI É constituído sob a forma de um condomínio aberto e administrado por instituições financeiras credenciadas no SISBACEN(sistema de Informações do Banco Central), ou seguradoras autorizadas pela SUSEP (superintendência de seguros privados). Trata-se de um fundo de investimento como os FIF, cujo objetivo é constituir para o aplicador um plano de complementação da aposentadoria básica da Previdência Social na forma de um condomínio capitalizado. Qualquer pessoa física poderá aplicar no Fapi mediante a abertura de uma conta específica em banco múltiplo, comercial, de investimento, caixa econômica ou seguradora. O público-alvo são as pessoas físicas que não dispõem de fundos de pensão, tais como profissionais liberais, empresários e funcionários de pequenas e médias empresas. 18.1.2 Plano Gerador de Benefícios Livres – PGBL PGBL – PLANO GERADOR DE BENEFÍCIO LIVRE – Os planos denominados (sob a sigla) PGBL, durante o período de deferimento, terão como critério de remuneração da provisão matemática de benefícios a conceder, a rentabilidade da carteira de investimentos do FIE instituído para o plano, ou seja, durante o período de deferimento não há garantia de remuneração mínima. As contribuições pagas permitem a dedução do Imposto de Renda até o limite de 12% da renda bruta anual. O Plano PGBL poderá ter sua carteira de investimentos estruturada sob as seguintes modalidades: SOBERANO, RENDA FIXA OU COMPOSTO. O objetivo do Plano é a concessão de benefícios de previdência aberta complementar (não confundir com fundos de investimento de mercado financeiro). O valor do benefício será calculado em função da provisão mate- mática de benefícios a conceder na data da concessão do benefício e do tipo de benefício contratado, de acordo com os fatores de renda apresentados na Proposta de Inscrição. 18.1.3 Seguros, Previdência e Capitalização Seguros, previdência e capitalização são segmentos do mercado que apresentam boas perspectivas no país nos próximos anos. Para ganho de eficiência e reforço na competitividade do BB neste mercado, o Banco desen- volveu parcerias estratégicas e reestruturou a estrutura societária de suas empresas de seguridade, favorecendo o aumento da participação do resultado destes produtos no lucro do BB, conforme pode ser visto no gráfico abaixo: Conhecimentos Bancários33 Planos de Aposentadoria e Pensão Privados. Seguros, Previdência Complementar e Capitalização 18.1.4 SUSEP – Superintendência de Seguros Privados É uma aplicação oferecida pelos bancos, seguradoras e empresas de previdência privada como mais uma alternativa de complementação de aposentadoria. A SUSEP é o órgão responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro. Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, foi criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966. 18.1.5 Composição Atual do CNSP → MINISTRO DA FAZENDA – Presidente → SUPERINTENDENTE DA SUSEP – Presidente Substituto → Representante
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