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DESCRIÇÃO Neste tema, compreenderemos os processos da produção do conhecimento educacional no mundo contemporâneo, considerando as metodologias ativas como proposta de ação pedagógica. PROPÓSITO Este tema tem como propósito demonstrar como é necessário para a formação docente vincular as competências e habilidades desenvolvidas no interior da sala de aula ao contexto em que a escola está inserida no mundo contemporâneo. OBJETIVOS MÓDULO 1 Reconhecer os desafios da Educação para o século XXI MÓDULO 2 Identificar as teorias que embasam o uso das metodologias ativas MÓDULO 1 Reconhecer os desafios da Educação para o século XXI DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI A idade contemporânea se refere ao tempo presente, ou seja, aquele em que vivemos. É esse o contexto que nos interessa e com base no qual vamos estudar os processos didáticos que podem ser aplicados na Educação como forma de responder às suas demandas. Foto: Shutterstock.com Uma vez que o nosso foco é a Educação, podemos citar alguns aspectos do mundo contemporâneo que influenciam diretamente o contexto escolar e que se apresentam como desafios na contemporaneidade. São eles: Foto: Shutterstock.com ASPECTOS ECONÔMICOS Foto: Shutterstock.com PROBLEMAS DE EVASÃO ESCOLAR Foto: Shutterstock.com CONFLITOS RELACIONADOS À CONVIVÊNCIA ESCOLAR Foto: Shutterstock.com PERTINÊNCIA DA LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL Sobre isso, vejamos o que Delors (2001, p. 11) afirma: Foto: enciclopedia.cat DELORS Jacques Lucien Jean Delors é um economista e político francês. Formou-se em Economia na Sorbonne. Foi professor visitante na Universidade Paris-Dauphine no período de 1974 a 1979 e na Escola Nacional de Administração, na França. Foi autor do relatório da UNESCO “Educação, um Tesouro a descobrir”. Fonte: Gestão Escolar, [20--]. ANTE OS MÚLTIPLOS DESAFIOS DO FUTURO, A EDUCAÇÃO SURGE COMO UM TRUNFO INDISPENSÁVEL À HUMANIDADE NA SUA CONSTRUÇÃO DOS IDEAIS DA PAZ, DA LIBERDADE E DA JUSTIÇA SOCIAL. (DELORS, 2001) A citação acima faz parte do prefácio do relatório organizado por Delors, elaborado entre 1993 e 1996 por inúmeros especialistas do mundo todo, cujo objetivo era trazer de volta à Educação sua principal característica: ser ferramenta indispensável à convivência humana. Esse documento faz, então, uma retrospectiva do século XX, apresentando os cenários de uma Educação voltada ao século XXI. Para isso, o relatório organizado por Delors (2001) busca identificar o que denomina de tensões a ultrapassar, que constituem a base do que se apresentaria no século XXI. Podemos resumir essas tensões provenientes do século XX da seguinte forma: Foto: Livraria Pública RELATÓRIO ORGANIZADO POR DELORS O relatório organizado por Delors, editado no Brasil como livro intitulado Educação: um tesouro a descobrir caracteriza a proposta para UNESCO e os projetos educacionais que deveriam servir de base para uma Educação para o século XXI. O livro, portanto, mantém-se plenamente atual e merece uma leitura atenta. SÉCULO XX O final do século XX pode ser resumido como um tempo de desencanto que, apesar das inúmeras inovações no campo da tecnologia, economia e saúde, trouxe a sensação de exclusão para muitas pessoas. Mais que mera sensação, a exclusão foi real para muitos, principalmente no campo material, em que o desenvolvimento e progresso de algumas áreas conviveram, lado a lado, com o desemprego gigantesco e a distribuição de renda plenamente irregular. Foto: Shutterstock.com Fonte: Shutterstock Havia também a perspectiva de um futuro melhor, pois o fim da polaridade da Guerra Fria não garantiu a paz esperada. As telecomunicações tornaram o mundo globalizado. No entanto, a convivência entre povos, inclusive entre pessoas de um mesmo país, passou a ser cada vez mais caótica, pois a contradição entre as possibilidades de crescimento (econômico, social) e a realidade em que as pessoas vivem gera um desencanto. Também o sistema educacional não conseguiu oferecer condições de superação desse processo de desencantamento com o mundo e com o futuro. Todos nós somos chamados a nos tornar cidadãos do mundo, especialmente a partir da difusão de informações das mídias digitais, mas sem perder a identidade e o interesse pela realidade local, regional. GLOBAL LOCAL Refere-se à inevitável mundialização da cultura: cada vez mais, somos chamados a consumir uma cultura globalizada. Disso resulta a importância de buscar formas de preservar as raízes culturais do próprio povo, da própria etnia. UNIVERSAL SINGULAR Especialmente por conta dos avanços das Tecnologias da Informação (TIs), corre-se o risco de abandonar tudo que não se enquadre nos moldes da sociedade midiática. TRADIÇÃO MODERNIDADE Essa mesma sociedade midiática tem levado as pessoas a um imediatismo em vários âmbitos da convivência social. Torna-se necessário pensar em planejamentos mais sólidos (ainda que com prazos maiores que o esperado) frente aos problemas encontrados, mas sem negar as urgências também presentes. SOLUÇÕES DE CURTO PRAZO SOLUÇÕES DE LONGO PRAZO Talvez, esta seja uma das tensões mais antigas, identificada desde o início do século. Na maioria das vezes, a competitividade, que poderia levar à criatividade, à inovação e ao desenvolvimento, concretiza-se na forma de exclusão social. LIVRE COMPETITIVIDADE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES A preocupação é estabelecida, aqui, pela tendência de se formar o aluno para atender às exigências do mercado. Não se pode renunciar a uma formação que dê atenção à saúde física e psicológica dos indivíduos, o que engloba, também, uma relação mais saudável com o meio ambiente. CONHECIMENTO SABER É preciso encontrar caminhos de valorização da subjetividade humana, uma formação de valores que, longe de provocar conflitos, deve servir de instrumento de tolerância e respeito às diferenças e aos pluralismos em diversos âmbitos da sociedade. ESPIRITUAL MATERIAL PARA ENFRENTAR ESSES DESAFIOS, SÃO APRESENTADOS QUATRO GRANDES PILARES QUE SERVEM DE SUPORTE A UM PROJETO EDUCACIONAL CHAMADO EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI: APRENDER A CONHECER, APRENDER A FAZER, APRENDER A CONVIVER E APRENDER A SER. CONVIVER Em língua portuguesa, o pilar CONVIVER significa, normalmente, “conviver junto”. Esse conceito reforça a ideia de que grupos não existem simplesmente na mesma sociedade, mas que o ambiente escolar deve estimular a vivência de grupos diversos, compartilhando espaços juntos. Imagem: Shutterstock.com Perceba que a simples articulação entre as palavras conhecer-fazer-conviver-ser já aponta para as características essenciais da Educação: contribuir para que o aluno construa conhecimentos, de modo que ele possa agir sobre a sua realidade social e transformá-la. No vídeo a seguir, a professora Dalta Motta fala sobre os pilares da Educação propostos no relatório organizado por Delors, abordando a convergência desses pilares na prática educacional. Foto: Currículo Lattes. DALTA MOTTA Mestre em Educação pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), Especialista em Gestão Escolar pela Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO) e Graduada em Pedagogia – Supervisão e Magistério – pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente, é professora da Pós-graduação em Docência e Gestão do Ensino Superior a distância do curso de Pedagogia presencial da UNESA, e Conselheira Municipal de Educação em São João de Meriti. REFLEXÕES PEDAGÓGICAS PARA O SÉCULO XXI Alinhados à percepção do relatório organizado por Delors sobre a educação contemporânea, três autores merecem destaque por suas reflexões pedagógicas. São eles: Edgar Morin, Philippe Perrenoud e Ken Robinson. Vamos conhecê-los! Foto: Escola educação. EDGAR MORIN Edgar Nahoum (codinome Edgar Morin) nasceu em 8 de julho de 1921 em Paris – França. Formou-se em Direito, Geografia e História, além de ter desenvolvido estudos nas áreas de Filosofia, Sociologia e Epistemologia. É considerado um dos principais pensadores da contemporaneidade, tendo desenvolvidoa Teoria da Complexidade e obras importantes, como: Os sete saberes necessários à Educação do Futuro, As duas globalizações: complexidade e comunicação, uma pedagogia do presente, Para navegar no século XXI/21: tecnologias do imaginário e cibercultura, dentre outras. Fonte: Vasconcelos, [20--]. Foto: Ao Pé das Letras PHILIPPE PERRENOUD Psicólogo suíço, Perrenoud nasceu em 1944. É doutor em Sociologia e Antropologia e atua nas áreas de currículo e práticas pedagógicas. Em suas análises, esse autor questiona o objetivo de o aluno ir à escola, abordando o conceito de aprendizagem por meio de competências. Fonte: Paula, [20--]. Foto: Paradigma Matrix KEN ROBINSON Nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 4 de março de 1950. Ken Robinson estudou Inglês e Dramatização na Universidade de Leeds, tendo concluído o Doutorado na área de drama e teatro na educação, em 1981, pela Universidade de Londres. É conhecido mundialmente, atuando como consultor educacional, com ênfase em criatividade e inovação. Fonte: Paradigma da Matrix, 2011. EDGAR MORIN HÁ SETE SABERES FUNDAMENTAIS QUE A EDUCAÇÃO DO FUTURO DEVERIA TRATAR EM TODA A SOCIEDADE E EM TODA A CULTURA, SEM EXCLUSIVIDADE NEM REJEIÇÃO [...]. (MORIN, 2001, p. 13) Esta citação faz parte do famoso livro de Edgar Morin, Os sete saberes necessários à Educação do Futuro. A proposta de Morin é apresentar esses saberes como condição reflexiva para se pensar a Educação na forma como vinha se apresentando ao longo do século XX. A ideia é, a partir disso, projetar os avanços necessários para assumir seu papel de protagonista na formação do cidadão do século XXI. Morin, então, aborda sete problemas específicos da Educação, que chama de “buracos negros”. Vejamos: Imagem: Shutterstock.com O QUE É O CONHECIMENTO? O ensino dá o conhecimento, porém não ensina o que é. QUAL A PERTINÊNCIA DO CONHECIMENTO? O ensino tende a valorizar as disciplinas, deixando de lado o contexto no qual o conhecimento será implementado. Imagem: Shutterstock.com Imagem: Shutterstock.com QUAL O PAPEL DA IDENTIDADE HUMANA? O ensino, em geral, ignora a identidade humana e a sua relação com as ciências. O QUE SIGNIFICA COMPREENDER? O ensino não aborda o significado da palavra “compreender” e a necessidade de se compreender uns aos outros. Imagem: Shutterstock.com Imagem: Shutterstock.com O QUE FAZER COM AS INCERTEZAS? O ensino não aborda a capacidade de lidar com aquilo que não é previsível. QUAL O PAPEL DA GLOBALIZAÇÃO NO CONHECIMENTO? O ensino, em geral, não aborda o fato de que tudo está conectado e de que a comunidade tem sido direcionada para um destino comum. Imagem: Shutterstock.com Imagem: Shutterstock.com QUAL A RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL E SOCIAL? O ensino não aborda essa relação de responsabilidades nos âmbitos social e individual. Perceba que os sete problemas apontados por Morin como buracos negros são a base para construção de sete saberes a serem explorados, uma vez que conduzem a uma reflexão complexa acerca dos reais impactos que tais saberes trazem à realidade escolar. No entanto, é importante ressaltar que a proposta desse autor não é modificar os programas educacionais, anulando a estrutura de disciplinas. Antes, Morin propõe uma integração dos sete saberes com as disciplinas já estabelecidas. Então, reveja o gráfico anterior e observe que, para o desenvolvimento de cada saber escolar de maneira encadeada, devemos levar em consideração esses saberes. PHILIPPE PERRENOUD NINGUÉM PODE OBSERVAR E CONCEITUAR TODAS AS FACETAS DO OFÍCIO DE PROFESSOR, CONHECER COM A MESMA PRECISÃO E A MESMA PERTINÊNCIA TODAS AS COMPETÊNCIAS CORRESPONDENTES [A ESTE OFÍCIO]. (PERRENOUD, 2000, p. 171) Esta citação faz parte da obra de Perrenoud (2000), Dez novas competências para ensinar, e mostra uma preocupação específica desse autor acerca da formação docente e, consequentemente, da aprendizagem. Perrenoud, nessa obra, elenca as 10 competências necessárias para o professor: Imagem: Shutterstock.com Imagem: Shutterstock.com Apesar da complexidade de definir o papel do professor e, portanto, sua formação, nesse livro, Perrenoud (2000) procurou apresentar algumas competências possíveis e explorá-las de forma a oferecer um suporte ao docente que desejasse assumir um papel mais comprometido com a Educação do século XXI. A principal contribuição de Perrenoud para a educação contemporânea foi a valorização do conceito de competências. Esse conceito parece não só ter sobrevivido às duas décadas do século XXI, como tem fundamentado grande parte da legislação educacional, especialmente no Brasil. KEN ROBINSON A EDUCAÇÃO É O SISTEMA QUE SUPOSTAMENTE DEVERIA DESENVOLVER NOSSAS APTIDÕES NATURAIS E NOS PERMITIR TRILHAR NOSSO CAMINHO NO MUNDO. EM VEZ DISSO, ELA ESTÁ SUFOCANDO TALENTOS E HABILIDADES DE UM NÚMERO EXCESSIVO DE ESTUDANTES E ACABANDO COM A MOTIVAÇÃO DELES PARA APRENDER. (ROBINSON, 2010, p. 28) Esta citação expressa um dos questionamentos de Robinson feito em 2006 enquanto ele se apresentava em uma importante conferência nos Estados Unidos: As escolas matam a criatividade? Nessa mesma conferência, Robinson buscou responder a esse questionamento criticando o que ele chama de “modelo técnico-industrial da educação”, disfarçado de “modelo acadêmico”. Esse modelo, presente no mundo todo, valoriza apenas um aspecto da formação humana – geralmente a lógico-matemática – e não permite que outras perspectivas tenham relevância na formação do indivíduo. A partir disso, pode-se responder à pergunta de Robinson: Sim! As escolas estão matando a criatividade! Como resposta a esse contexto, Robinson propõe um processo educacional que valorize as aptidões individuais, permitindo que cada estudante trace caminhos para seu aprendizado e, consequentemente, realize-se pessoal e profissionalmente. Dessa forma, o estudante poderá contribuir efetivamente para a sociedade em que vive. Embora com teor bastante utópico, as ideias de Robinson continuam presentes em muitas conferências e projetos educacionais além de seus livros. UTÓPICO A palavra utopia, de origem grega, significa, etimologicamente, “lugar que não existe”. Em geral, entendemos esse conceito como algo que é inalcançável. No entanto, essa palavra também pode representar o comprometimento com um ideal, trazendo a necessidade de agir para que ele se concretize. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. PARA RESPONDER AOS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI, PERCEBIDOS NO RELATÓRIO UNESCO COMO TENSÕES, SÃO APRESENTADOS PILARES QUE SERIAM BASE PARA TODOS OS PROJETOS EDUCACIONAIS DAQUELE PERÍODO EM DIANTE. SOBRE ISSO, MARQUE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA CORRETAMENTE UM DOS PILARES PROPOSTOS NO RELATÓRIO: A) Aprender a fazer: o aprendizado não se reduz ao acúmulo de conhecimentos, mas à capacidade de aproveitar e adaptar tais conhecimentos ao seu contexto social e cultural. B) Aprender a conviver: a habilidade adquirida pelo aprendizado não pode desistir de oferecer condições concretas para a realização de um trabalho específico, atual ou futuro. C) Aprender a conhecer: o aprendizado deixa de ter um caráter meramente individual e adquire uma responsabilidade social, que visa à convivência plural e harmônica. D) Aprender a ser: a Educação deve dar oportunidade para a formação do cidadão coletivo, mas também valorizar as potencialidades de cada indivíduo. 2. PERRENOUD, AUTOR DO LIVRO 10 NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR, FAZ UMA ABORDAGEM SOBRE AS COMPETÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI NECESSÁRIAS À ATUAÇÃO DO PROFESSOR. SOBRE ISSO, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR E MARQUE A QUE NÃO APRESENTA UMA AÇÃO DOCENTE COERENTE COM AS COMPETÊNCIAS PROPOSTAS POR PERRENOUD (2000): A) O professor deve elaborar atividades avaliativas a serem aplicadas antes, durante e após a ação educacional, de modo que o aluno possa manifestar o progresso de sua aprendizagem. B) O professor deve valorizar o trabalho individual durante o planejamento e a elaboração de suas aulas. C) O professor deve envolver os pais dos alunos nas ações educacionais,de modo a torná-los participativos na construção de novos saberes. D) O professor deve estar atento às inovações tecnológicas e deve buscar os conhecimentos necessários, de modo que possa explorar em sala de aula as potencialidades didáticas das tecnologias. GABARITO 1. Para responder aos desafios da Educação para o século XXI, percebidos no Relatório Unesco como tensões, são apresentados pilares que seriam base para todos os projetos educacionais daquele período em diante. Sobre isso, marque a alternativa que apresenta corretamente um dos pilares propostos no Relatório: A alternativa "D " está correta. Enquanto aprender a conhecer propõe um aprendizado que busca autonomia do aprendiz, permitindo que ele desenvolva novas formas de aprendizado, aprender a fazer indica um ensino que ofereça condições efetivas de assumir determinada prática social como cidadão. Aprender a conviver sugere que sua atuação extrapola interesses pessoais, apresentando responsabilidades sociais de convivência, o que efetiva o processo de aprender a ser. 2. Perrenoud, autor do livro 10 novas competências para ensinar, faz uma abordagem sobre as competências para o século XXI necessárias à atuação do professor. Sobre isso, analise as afirmativas a seguir e marque a que não apresenta uma ação docente coerente com as competências propostas por Perrenoud (2000): A alternativa "B " está correta. Essa alternativa está incorreta pois, ao contrário, Perrenoud (2000) cita como competência para ensinar a capacidade do professor de trabalhar em equipe, desenvolvendo projetos e trabalhos em grupo, com o objetivo de gerar representações comuns. MÓDULO 2 Identificar as teorias que embasam o uso das metodologias ativas METODOLOGIAS ATIVAS Como vimos, os pilares da Educação para o século XXI, conhecer-fazer-conviver-ser, influenciam significativamente na aprendizagem dos alunos. Um fator importante nesse processo é a motivação para a aprendizagem. Por isso, no contexto contemporâneo, torna-se necessário identificar os aspectos que motivam e encantam os mais jovens. Sobre isso, vejamos o que Martha Gabriel afirma: Foto: Martha Gabriel MARTHA GABRIEL Escritora, consultora e palestrante, atua nas áreas de marketing digital, inovação e educação. É autora de seis livros, dentre eles o best seller Marketing na Era Digital. Fonte: GABRIEL, [20--]. A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO TEM TRANSFORMADO PROFUNDAMENTE A SOCIEDADE EM TODAS AS SUAS DIMENSÕES, INCLUSIVE NA EDUCAÇÃO. (GABRIEL, 2013) Essa autora identifica as tecnologias digitais como um fator que tem transformado a sociedade. Uma vez que vem ocupando um lugar central na vida das pessoas, a tecnologia tem sido identificada como um fator de motivação dos alunos. Por isso, torna-se necessário integrar essas tecnologias às metodologias de ensino, de modo que sejam importantes aliadas da aprendizagem. Foto: Shutterstock.com Uma estratégia pedagógica bastante centrada no aluno e que é potencializada pelo uso das tecnologias digitais é a metodologia ativa. Vejamos como José Moran (2015) define essa metodologia: AS METODOLOGIAS ATIVAS SÃO PONTOS DE PARTIDA EM DIREÇÃO A PROCESSOS MAIS AVANÇADOS DE REFLEXÃO, DE INTEGRAÇÃO COGNITIVA, DE GENERALIZAÇÃO, DE REELABORAÇÃO DE NOVAS PRÁTICAS. NAS METODOLOGIAS ATIVAS, O APRENDIZADO SE DÁ A PARTIR DA ANTECIPAÇÃO, DURANTE O CURSO, DE PROBLEMAS E SITUAÇÕES REAIS (OS MESMOS QUE OS ALUNOS VIVENCIARÃO DEPOIS NA VIDA PROFISSIONAL). (MORAN, 2015, p. 18-19) Foto: Currículo Lattes JOSÉ MORAN Filósofo espanhol naturalizado brasileiro. Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professor, pesquisador, conferencista e orientador de projetos de transformação da Educação com metodologias ativas e modelos híbridos. Fonte: Currículo Lattes. Portanto, as metodologias ativas buscam colocar o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem, permitindo que crie soluções e busque os conhecimentos de que necessita. Nesse contexto, o professor atua muito mais como um orientador do processo de construção da aprendizagem, estimulando, também, a interação entre os alunos. Perceba que o professor deixa de ser o detentor do conhecimento, pois, atualmente, o aluno tem acesso a uma quantidade enorme de informações proporcionadas pelas tecnologias digitais. Ao professor, cabe, então, orientar os alunos nessa busca pelo conhecimento. Podemos citar alguns dos métodos utilizados nas metodologias ativas: Imagem: Shutterstock.com Imagem: Shutterstock.com O sucesso de qualquer uma dessas metodologias depende da mudança decisiva na atuação do professor em sala de aula. Com o uso de metodologias ativas, o professor precisa enxergar o aluno sob a perspectiva da ação e da parceria, ou seja, o trabalho pedagógico deve estar fundamentado no diálogo. O que caracteriza um meio que se propõe ativo é o posicionamento da inteligência em contraposição à passividade característica dos métodos tradicionais de ensino. Além de pensar, o aluno precisa sentir o que está fazendo para não ficar entediado com o conteúdo. Para incluir os sentimentos na construção de conhecimento, é necessário dar significado ao que se aprende, a partir do bom humor, da disposição e da alegria no processo de aprendizado. Portanto, as tecnologias digitais são muito importantes para oferecer ferramentas para a realização dessa proposta. Convidamos a professora Martha Amaral para falar um pouco mais sobre as metodologias ativas. Assista a seguir. Foto: Currículo Lattes MARTA TEIXEIRA DO AMARAL MONTES Possui Pós-doutorado e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado em Educação pela Universidade Estácio de Sá (UNESA), Pós- graduação em Educação a Distância (EAD) pelo Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto (UNISEB) e em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), e Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Atualmente, é Coordenadora Nacional do Curso de Pedagogia EAD da UNESA e Coordenadora do curso de Pedagogia do Centro Universitário Univeritas. Fonte: Currículo Lattes. Percebeu que, nas metodologias ativas, como o foco do ensino está no aluno, ele pode traçar o seu próprio caminho para chegar ao conhecimento? Isso acontece porque, nessas metodologias, os meios para se buscar o conhecimento não são determinados. O aluno pode, de acordo com suas características, utilizar diferentes ferramentas e métodos para buscar uma informação e construir o conhecimento, de acordo com seu perfil de aprendizagem. O autor Howard Gardner desenvolveu uma teoria que nos ajuda a identificar diferentes perfis de aprendizagem - a Teoria das Inteligências Múltiplas –, segundo a qual existem nove perfis de inteligência que determinam a forma de aprender. São eles: Foto: e-Global HOWARD GARDNER Cientista norte-americano formado em Psicologia e Neurologia. Desenvolveu a Teoria das Inteligências Múltiplas, divulgada na década de 1980, que influenciou significativamente o campo educacional. Fonte: Ferrari, 2008. Inteligência verbal Habilidade de utilizar as palavras de forma efetiva. Foto: Shutterstock.com Foto: Shutterstock.com Inteligência lógico-matemática Habilidade de utilizar os números de forma efetiva. Inteligência cinestésica-corporal Habilidade de expressar ideias e sentimentos usando o corpo. Foto: Shutterstock.com Foto: Shutterstock.com Inteligência espacial Habilidade de perceber o espaço físico. Inteligência musical Habilidade de expressar formas musicais. Foto: Shutterstock.com Foto: Shutterstock.com Inteligência interpessoal Habilidade de perceber os sentimentos, as emoções e as motivações das pessoas. Inteligência intrapessoal Habilidade de se autoconhecer e agir com base nisso. Foto: Shutterstock.com Foto: Shutterstock.com Inteligência natural Habilidade de lidar com a natureza. Inteligência existencial Habilidade de compreender o mundo transcendental. Foto: Shutterstock.comO conhecimento dos diferentes tipos de inteligência permite ao professor selecionar os métodos que mais se adéquam aos perfis de aprendizagem dos seus alunos. Esse autoconhecimento possibilita ao aluno escolher as ferramentas e os métodos que facilitarão não só a busca, como também a manifestação do conhecimento. Imagem: Shutterstock.com E você, conhece o seu perfil de aprendizagem? Vamos fazer um teste? Clique no botão abaixo. Começar TEORIAS QUE EMBASAM O USO DE METODOLOGIAS ATIVAS A concepção teórica que embasa as metodologias ativas é o interacionismo. Essa concepção entende o sujeito como um ser ativo, que constrói e se apropria de seus conhecimentos particulares a partir dos elementos e estímulos fornecidos por outras pessoas e pelo meio em que vive. DE ACORDO COM ESSA TEORIA, CABE AO PROFESSOR ESTIMULAR E OFERECER VÁRIAS OPÇÕES DE APRENDIZADO E CAMINHOS, A FIM DE QUE O ALUNO CONSTRUA SEUS CONHECIMENTOS POR MEIO DE UM PLANEJAMENTO DIDÁTICO E PEDAGÓGICO QUE FACILITE A APRENDIZAGEM. Foto: Shutterstock.com Os principais teóricos que embasam a perspectiva interacionista são Jean Piaget, Lev Vygotsky e John Dewey. Em suas concepções, esses teóricos concebem o aprendizado sempre relacionado ao contexto social no qual o aluno está inserido. Foto: Ebiografia JEAN PIAGET Nasceu em Neuchâtel, na Suíça, no dia 9 de agosto de 1896. Estudou Biologia na Universidade de Neuchâtel e, em 1918, tornou-se Doutor em Biologia. Desenvolveu estudos na área da Psicologia, onde revolucionou os conceitos de inteligência e de desenvolvimento cognitivo. Piaget também criou uma metodologia educacional que valorizava os âmbitos pessoal e social do indivíduo no processo de construção do conhecimento. Fonte: Frazão, 2015. Foto: Nova Escola LEV VYGOTSKY Nasceu em Orsha, cidade próximo a Minsk, capital da Bielo-Rússia, no dia 17 de novembro de 1896. Formou-se em Direito pela Universidade de Moscou, onde também estudou Literatura e História da Arte. Desenvolveu pesquisas na área de Psicologia, enfatizando os processos de aprendizagem. A teoria de Vygosky foi de grande relevância para a Educação. Fonte: Frazão, 2017. Foto: UDESC JOHN DEWEY Dewey nasceu em Burlington, cidade do estado norte-americano de Vermont, no ano de 1859. Formou-se na Universidade Johns Hopkins, onde estudou Artes e Filosofia. Escreveu sobre arte, religião, moral, teoria do conhecimento, psicologia, política, filosofia e educação. Fonte: Só Pedagogia, [20--]. JEAN PIAGET SOMENTE A EDUCAÇÃO PODE SALVAR NOSSAS SOCIEDADES DE UMA POSSÍVEL DISSOLUÇÃO, VIOLENTA OU GRADUAL. (PIAGET apud MUNARI: 2010, p. 17) Para Piaget (apud MUNARI, 2010), as interações sociais possuem grande importância, pois é por meio delas que novas informações e características do meio são transmitidas, contribuindo para a assimilação do conhecimento de maneira ativa, de acordo com o estágio de desenvolvimento cognitivo do sujeito. Vejamos como ocorre esse processo: Imagine um grupo social em que diversas informações e conhecimentos são compartilhados. Imagem: Shutterstcok.com Imagem: Shutterstcok.com À medida que se relaciona com esse grupo, o indivíduo processa as informações oferecidas e as reestrutura de maneira única, integrando-as aos conhecimentos já construídos. Nessa reestruturação, o indivíduo produz novos conhecimentos. Imagem: Shutterstcok.com Imagem: Shutterstcok.com Esses novos conhecimentos são compartilhados com o grupo em um processo de cooperação. Perceba que, para Piaget (apud MUNARI, 2010), as interações sociais são o principal meio de aprendizado, pois à medida que interage com pessoas e objetos, o indivíduo está progredindo em suas formas de pensamento e em suas ações. Nesse processo interacional, o sujeito compreende que sua ação deve contribuir para a cooperação do grupo, desenvolvendo, assim, uma vida afetiva. LEV VYGOTSKY É POR MEIO DE OUTROS, POR INTERMÉDIO DO ADULTO, QUE A CRIANÇA SE ENVOLVE EM SUAS ATIVIDADES. ABSOLUTAMENTE TUDO NO COMPORTAMENTO DA CRIANÇA ESTÁ FUNDIDO, ENRAIZADO NO SOCIAL. (VYGOTSKY apud IVIC: 2010, p. 16) Para Vygotsky (apud IVIC, 2010), os processos sociais são importantes para a construção do conhecimento. Dessa forma, o desenvolvimento do indivíduo acontece a partir das interações que estabelece desde sua infância com o meio social no qual está inserido. Vejamos como ocorre esse processo: Imagine uma criança crescendo no seu meio familiar e recebendo todo tipo de informações. Imagem: Shutterstock.com A partir das interações estabelecidas, essa mesma criança desenvolve os processos mentais superiores, que são: Imagem: Shutterstock.com Para Vygotsky (apud IVIC, 2010), é por meio do contato com outras pessoas que o sujeito se apropria dos instrumentos e signos e os internaliza, desenvolvendo-se intelectualmente. De acordo com essa perspectiva, é importante partir do que o aluno sabe para acessar o conhecimento ainda não aprendido por ele. Por isso, o professor deve levar em conta o conhecimento real da criança e gerar situações que provoquem novas aprendizagens. JOHN DEWEY NO QUE SE REFERE À CRIANÇA, HÁ DE SE SABER QUE SUA EXPERIÊNCIA JÁ CONTÉM EM SI OS ELEMENTOS – FATOS E VERDADES – DO MESMO TIPO DOS CONSTITUTIVOS DOS ESTUDOS ELABORADOS PELOS ADULTOS E O MAIS IMPORTANTE: SOB QUE FORMA CONTÉM AS ATITUDES, OS INCENTIVOS E OS INTERESSES QUE CONTRIBUÍRAM PARA DESENVOLVER E ORGANIZAR OS PROGRAMAS LOGICAMENTE ORDENADOS. (DEWEY apud WESTBROOK; TEIXEIRA, 2010, p. 16-17) Dewey (apud WESTBROOK; TEIXEIRA, 2010, p. 16-17) defende que a aprendizagem ocorre pela experiência. Para ele, quando os alunos frequentam um espaço de aprendizado, estão vivendo a vida e aprendendo a partir dela. Por isso, o autor considera errada o pensamento cujo princípio afirma que a escola forma o aluno para a vida. De acordo com a perspectiva desse teórico, a vivência na escola faz parte da vida. Essa instituição precisa proporcionar momentos de aprendizagem com significado para o estudante, propiciando experiências motivadoras. Para Dewey (apud WESTBROOK; TEIXEIRA, 2010, p. 16-17), ao chegar na escola, a criança já traz conhecimentos e experiências que devem ser considerados no processo de ensino e aprendizagem. Vamos entender um pouco mais a visão do autor: Imagem: Shutterstock.com Quando a criança inicia sua escolaridade, leva consigo quatro impulsos inatos: Imagem: Shutterstock.com Comunicar Imagem: Shutterstock.com Construir Imagem: Shutterstock.com Indagar Imagem: Shutterstock.com Expressar-se de forma mais precisa Esses impulsos são os recursos naturais, que devem ser utilizados como pontos de partida para se investir no desenvolvimento ativo da criança. Nesse processo, cabe ao professor buscar os interesses e o contexto social da criança e utilizá-los como insumo para elaborar atividades que motivem o seu desenvolvimento, atuando como um orientador no processo de construção do conhecimento. VERIFICANDO O APRENDIZADO 1. LEIA A AFIRMAÇÃO DE MORIN (2001) SOBRE METODOLOGIAS ATIVAS: “NAS METODOLOGIAS ATIVAS DE APRENDIZAGEM, O APRENDIZADO SE DÁ A PARTIR DE PROBLEMAS E SITUAÇÕES REAIS; OS MESMOS QUE OS ALUNOS VIVENCIARÃO DEPOIS NA VIDA PROFISSIONAL, DE FORMA ANTECIPADA, DURANTE O CURSO”. COM BASE NISSO, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR E MARQUE A QUE NÃO CONTEMPLA UMA CARACTERÍSTICA DAS METODOLOGIAS ATIVAS: A) As metodologias ativas buscam deslocar para o centro do processo de ensino e aprendizagem as tecnologias digitais, pois potencializam o conhecimento. B) Nas metodologias ativas, o professor atua muito mais como um orientador do processo de construção da aprendizagem, estimulando, também, a interação entre os alunos. C) Nas metodologias ativas, o professor deixa de ser o detentor único do conhecimento, pois considera que seu aluno tem acesso a uma quantidade enorme de informações proporcionadas pelas tecnologias digitais. D) Nas metodologias ativas, cabe ao professor estimular os alunos na busca pela criação de soluções, construindo os conhecimentos de que necessita. 2. SABEMOSQUE A CONCEPÇÃO TEÓRICA QUE FUNDAMENTA AS METODOLOGIAS ATIVAS É O INTERACIONISMO. SEUS PRINCIPAIS TEÓRICOS SÃO PIAGET, VYGOTSKY E DEWEY. CADA TEÓRICO TROUXE IMPORTANTES CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DA EDUCAÇÃO. SOBRE ISSO, ANALISE AS AFIRMATIVAS A SEGUIR E MARQUE A INCORRETA: A) Segundo Piaget, as interações sociais possuem grande importância no processo de aprendizagem, pois é por meio delas que novas informações e características do meio são transmitidas. B) Segundo Vygotsky, à medida que se relaciona com determinado grupo social, o indivíduo processa as informações oferecidas e as reestrutura de maneira única, de acordo com seu desenvolvimento cognitivo. C) Segundo Dewey, a aprendizagem ocorre pela experiência, ou seja, quando os alunos frequentam um espaço de aprendizado, estão vivendo a vida e aprendendo a partir dela. D) Segundo Vygotsky, os processos sociais são importantes para a construção do conhecimento pelos sujeitos, pois é essa interação que promove o desenvolvimento intelectual do indivíduo. GABARITO 1. Leia a afirmação de Morin (2001) sobre metodologias ativas: “Nas metodologias ativas de aprendizagem, o aprendizado se dá a partir de problemas e situações reais; os mesmos que os alunos vivenciarão depois na vida profissional, de forma antecipada, durante o curso”. Com base nisso, analise as afirmativas a seguir e marque a que não contempla uma característica das metodologias ativas: A alternativa "A " está correta. As tecnologias digitais potencializam as metodologias ativas. No entanto, o centro do processo de ensino e aprendizagem deve ser o aluno. Essa é a grande mudança que as metodologias trazem para a estratégia pedagógica, como mostrado nas alternativas b, c e d. 2. Sabemos que a concepção teórica que fundamenta as metodologias ativas é o interacionismo. Seus principais teóricos são Piaget, Vygotsky e Dewey. Cada teórico trouxe importantes contribuições para o campo da Educação. Sobre isso, analise as afirmativas a seguir e marque a incorreta: A alternativa "B " está correta. Esta afirmativa pertence à Piaget. Em Vygotsky, a ênfase é dada ao processo de interação, embora não despreze os elementos cognitivos próprios de cada etapa do desenvolvimento do sujeito. Isso acontece pois, para o autor, é essa interação que promove o desenvolvimento intelectual do indivíduo. CONCLUSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste tema, você identificou alguns dos principais desafios para a Educação do século XXI e percebeu as metodologias ativas como a principal estratégia pedagógica a ser utilizada como resposta a esse contexto cada vez mais permeado pelas tecnologias digitais. Sabendo da complexidade do processo de ensino e aprendizagem, torna-se essencial reconhecer as individualidades dos alunos, envolvendo-os nas tomadas de decisão, a fim de torná-los ativos e participativos na construção do conhecimento. AVALIAÇÃO DO TEMA: REFERÊNCIAS DELORS, J. Educação: tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001. FERRARI, M. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas. São Paulo: Nova Escola, 2008. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1462/howard-gardner-o- cientista-das-inteligencias-multiplas. Acesso em: 23 jan. 2020. FRAZÃO, D. Jean Piaget – psicólogo e pesquisador em Pedagogia. [S. l.]: Biografias, 2015. Disponível em: https://www.ebiografia.com/jean_piaget/. Acesso em: 23 jan. 2020. FRAZÃO, D. Lev Vygotsky – psicólogo bielo-russo. [S. l.]: Biografias, 2017. Disponível em: https://www.ebiografia.com/lev_vygotsky/. Acesso em: 23 jan. 2020. GABRIEL, M. Biografia. [S. l.]: Martha Gabriel, [20--]. Disponível em: https://www.martha.com.br/biografia/. Acesso em: 23 jan. 2020. GABRIEL, M. Educar: a (r)evolução digital na educação. São Paulo: Saraiva, 2013. GESTÃO ESCOLAR. Organização do trabalho pedagógico – pensadores da educação – Jacques Delors. Curitiba: Secretaria da Educação do Paraná, [20--]. Disponível em: https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=337. Acesso em: 23 jan. 2020. IVIC, I. Lev Semionovich Vygotsky. Recife: Massangana, 2010. MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Ponta Grossa: UEPG, 2015. MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001. MUNARI, A. Jean Piaget. Recife: Massangana, 2010. PARADIGMA DA MATRIX. Biografia: Ken Robinson. [S. l.]: Paradigma da Matrix, 2011. Disponível em: https://pt.paradigmatrix.com/2011/01/12/biografia-ken-robinson/. Acesso em: 23 jan. 2020. PAULA, R. N. F. de. Philippe Perrenoud. [S. l.]: InfoEscola, [20--]. Disponível em: https://www.infoescola.com/biografias/philippe-perrenoud/. Acesso em: 23 jan. 2020. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SÓ PEDAGOGIA. John Dewey. [S. l.]: Virtuous Tecnologia da Informação, [20--]. Disponível em: https://www.pedagogia.com.br/biografia/john_dewey.php. Acesso em: 23 jan. 2020. VASCONCELOS, A. Edgar Morin. [S. l.]: Escola Educação, [20--]. Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/edgar-morin/. Acesso em: 23 jan. 2020. WESTBROOK, R. (org.). John Dewey. Recife: Massangana, 2010. EXPLORE+ Vídeos O saber e o sabor Jean Piaget - Fases do desenvolvimento Ken Robinson: Escolas matam a criatividade? Artigos A noção de experiência em John Dewey, a educação progressiva e o currículo de Ciências As teorias pedagógicas modernas revisitadas pelo debate contemporâneo na educação Os sete saberes necessários à educação do futuro Inteligências múltiplas e representações Obra VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000. CONTEUDISTA Marta Teixeira do Amaral Montes CURRÍCULO LATTES O QUE VOCÊ FAZ NO SEU TEMPO LIVRE? Jogo xadrez. Leio um livro. Contemplo a natureza. Saio com os amigos para conversar. Aproveito para realizar autorreflexões. Faço desenhos. Ensaio movimentos de dança. Toco um instrumento musical. Faço reflexões sobre o mundo espiritual. QUAL É A SUA MAIOR COMPETÊNCIA? Raciocino logicamente. Uso bem a fala e a escrita. Cuido bem do ecossistema. Interpreto sentimentos e emoções. Sou um bom planejador. Crio facilmente imagens visuais dos ambientes. Manuseio objetos facilmente. Percebo diferentes tipos de sons. Relaciono facilmente o mundo físico com o mundo espiritual. O QUE VOCÊ FAZ PARA RESOLVER UM PROBLEMA? Crio um gráfico para visualizar melhor o problema e encontrar uma solução. Escrevo uma lista de soluções para o problema. Interajo com a natureza para encontrar elementos ou padrões do ecossistema que me ajudem a solucionar o problema. Peço ajuda para um amigo ou familiar para encontrar uma solução. Separo um tempo para refletir sobre possíveis soluções para o problema. Crio desenhos para ajudar a visualizar o problema e encontrar uma solução. Faço exercícios para clarear a mente e ver se encontro uma solução. Ouço música, pois ajuda a encontrar uma solução para o problema. Faço meditação, pois contribui para encontrar uma solução. COMO OS SEUS AMIGOS DESCREVEM VOCÊ? Racional. Prolixo. Naturalista. Compreensivo. Reservado. Artista. Equilibrista. Musical. Filósofo. QUANDO ALGUÉM PEDE ORIENTAÇÕES NA RUA, VOCÊ: Explica o caminho mais lógico. Escreve as coordenadas em um papel. Explica o caminho usando árvores e elementos naturais como referência. Oferece sua companhia para levar a pessoa ao destino. Explica, timidamente, como chegar ao destino. Desenha um mapa com o caminho a percorrer. Explica, gestualmente, como chegar ao destino. Explica o caminho usando elementos audiovisuais. Antes de explicar o caminho, questiona para si todas as possibilidades. NA ESCOLA, QUAL ERA A SUA DISCIPLINA PREFERIDA? Matemática. Línguas. Biologia. Projeto em grupo. Psicologia. Geometria. Educação Física. Educação Musical. Filosofia. QUAL PROFISSÃO VOCÊ QUERIA SEGUIR QUANDO CRIANÇA? Engenheiro(a).Escritor(a). Agricultor(a). Jornalista. Psicólogo(a). Arquiteto(a). Dançarino(a). Cantor(a). Filósofo(a). QUAL MÉTODO VOCÊ UTILIZA PARA ESTUDAR? Tento encontrar uma lógica no encadeamento dos fatos. Escrevo resumos do que aprendo. Fico recluso em um ambiente natural, pois o contato com a natureza me ajuda a estudar. Estudo em grupo, pois gosto de trocar ideias. Procuro ambientes onde possa estudar sozinho. Elaboro mapas e esquemas sobre a matéria. Assisto a tutoriais. Ouço música, pois ajuda na concentração. Elaboro indagações sobre o assunto da matéria. DAS AFIRMAÇÕES A SEGUIR, COM QUAL VOCÊ MAIS SE IDENTIFICA? Sou ótimo com números. Gosto de contar histórias. Adoro interagir com a natureza. Percebo facilmente os sentimentos das pessoas. Sou muito sensível e intuitivo(a). Gosto de projetar espaços. Sou muito bom com ritmos. Identifico facilmente quando uma pessoa canta desafinado. Gosto de estudar sobre a existência humana. ATENÇÃO ! O feedback para essa atividade é baseado no conjunto de suas respostas, dessa forma, só pode ser visualizado na versão online. javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0) javascript:void(0); javascript:void(0);
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