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Gerenciamento de obras
Aspectos Gerais para Implantação de 
Instalações Rurais
• Nas propriedades rurais, uma das primeiras
providências a ser tomada, após a confirmação
de sua demarcação topográfica, será a
construção de cercas,
• Definindo os limites com os vizinhos;
• Evitando a entrada de animais ou pessoas
estranhas à área,
• Reduzindo a possibilidades de questões
limítrofes, que só trazem desgastes e problemas
jurídicos de soluções demoradas.
FASES DA CONSTRUÇÃO
a) Fase Preliminares;
b) Fase de Execução;
c) Fase de Acabamento;
FASES DA CONSTRUÇÃO
a) Preliminares: São os trabalhos iniciais que
antecedem a construção propriamente dita e
são os seguintes:
• elaboração do programa (finalidade da obra);
• escolha do local;
• organização do local de trabalho;
• estudo do solo e subsolo;
• terraplenagem ou acerto do terreno;
• projeto.
FASES DA CONSTRUÇÃO
b) Execução:
• abertura das valas de fundação;
• consolidação do terreno;
• alicerces;
• baldrames;
• obras de concreto armado ou simples;
• levantamento das paredes;
• cobertura ou telhado;
• pisos.
c) Acabamento:
• Instalações elétricas;
• encanação;
• equipamentos;
TRABALHOS PRELIMINARES
• 1.1. Programa
• Para se organizar o projeto de uma construção
qualquer deve-se levar em conta três fatores
básicos:
• lista dos cômodos e componentes que a obra
irá necessitar;
• conhecimento aprofundado do mecanismo de
serviços que ali serão realizados;
Exemplo:
• Para se planejar uma maternidade de suínos são
necessários conhecimentos de Economia, de Sociologia, de
Zootecnia e de Construções, pois o projeto deve-se
adequar as condições técnico-econômicas da propriedade,
à raça dos animais, às especificações de produção, ao
manejo, à forma de trabalho, aos equipamentos e às
condições físicas do terreno, a cultura local e regional de
modo a possibilitar que os trabalhos diários se
desenvolvam com segurança, rapidez e menor esforço
físico, apresentando ainda lucratividade.
• Esta programação deve ser elaborada em comum acordo
com o proprietário, sendo necessário o conhecimento do
projetista das condições locais.
TRABALHOS PRELIMINARES
• 1.2. Escolha do local
• Ele deve ser pouco inclinado, firme e seco;
• Importante a posição do terreno dentro da
propriedade;
• A escolha do local de implantação de qualquer tipo
de instalações impõe uma série de averiguações a
fim de que se possa tirar do local, o máximo de
vantagens;
Escolha do local
• As principais vantagens são:
• Se não há impedimento legal para uso do terreno;
• Se a topografia permite implantação econômica da
obra;
• Se a natureza do subsolo permite uma construção
estável e pouco onerosa;
• Se permite um fluxo eficiente;
• Se oferece boas condições quanto a vias de acesso,
direção de ventos, clima;
• Se há possibilidade de escoamento de águas
pluviais, águas servidas e dejetadas;
Manejo dos dejetos
• Cuidados para se evitar problemas ambientais;
Local adequado deve:
• Satisfazer exigências legais referentes ao Meio
Ambiente;
• Topografia deve permitir armazenamento e
drenagem;
• A área deve ser suficiente para armazenar ou
depositar os efluentes ;
• Direção/sentido de ventos dominantes e distâncias
adequadas devem ser observadas para que
habitações e vizinhos não sejam incomodados por
odores.
• Drenagem
• Fator importante a ser observado.
Topografia deve permitir boa drenagem a fim de:
• assegurar boas condições de piso;
• manter as fundações secas;
• evitar a ocorrência de encharcamentos (presença de lençol
freático superficial pode facilitar sua poluição e carrear
contaminação a longas distâncias).
• Água
• Quantidade, qualidade e acessibilidade;
Condições regionais e serviços
• Eletricidade,
• manutenção de estradas,
• coleta da produção,
• entrega de alimentos e outros produtos,
• comunicação (correios e telefone).
Em função da Topografia da área, devem-
se aproveitar as quedas d’água por
gravidade para as diferentes necessidades
da propriedade, incluindo aí as criações e
irrigações de hortas e viveiros.
Escolha do local
Localização das instalações Arranjo das instalações 
deve objetivar a máxima eficiência:
• Reduzir distâncias percorridas; 
• Minimizar efeitos negativos do sol, vento e
elementos da topografia e maximizar os efeitos
positivos dos mesmos;
• Atenção especial para: Posição no terreno
• Instalações nas partes relativamente mais altas 
para melhor escoamento das águas, mantendo as 
fundações secas;
• Distâncias: Visar maior eficiência da mão-de-obra 
e controle de doenças e de odores
• Orientação solar: É importante verificar a
posição do sol, a predominância dos ventos
em relação ao terreno ;
• galpão para criação de aves, etc) necessitam
de uma proteção contra o sol, ventos ou frio.
• Regiões quentes e úmidas:
• direção adequada leste-oeste:
• Evitar insolação direta no interior da
instalação (quanto maior a latitude, maior o
beiral para proteção de insolação direta).
• Regiões de temperaturas amenas e umidade elevada:
• orientação norte-sul:
• - Insolação direta nas primeiras e últimas horas do dia.
• Em alguns casos, como na avicultura, o sol não é
imprescindível, e se possível, o melhor é evitá-lo
dentro dos aviários.
• Assim, devem ser construídos com o seu eixo
longitudinal orientado no sentido leste-oeste (Figura
1).
• Esta condição é de preferência, pois sabemos que nem
sempre é possível executar esta orientação, devido a
uma série de fatores como: topografia, ventos
dominantes, outras instalações existentes, etc
• Nessa posição nas horas mais quentes do dia a sombra vai
incidir embaixo da cobertura e a carga calorífica recebida
pelo aviário será a menor possível.
• Por mais que se oriente adequadamente o aviário em
relação ao sol, haverá incidência direta de radiação solar em
seu interior em algumas horas do dia na face norte, assim,
pode-se utilizar alternativas como forma de evitar a
incidência do sol (árvores, beiral, etc).
Figura 1. Orientação sentido leste-oeste
• Para a construção de estufas, a recomendação é que
deve-se observar a orientação dos ventos
predominantes, ou seja, a construção nunca deve ser
perpendicular à direção do vento, e sim, construída no
sentido da sua direção;
• Para se obter a máxima vantagem da radiação solar,
principalmente no inverno, a estufa deve ter seu eixo
maior na direção leste-oeste.
• Esta posição reduz a um mínimo o sombreamento das
vigas da estrutura e as mesmas se tornam mais
eficientes na transmissão da radiação solar.
TRABALHOS PRELIMINARES
• 1.3. O Projeto
• Existem inúmeros tipos de projetos, tais como:
estrutural, arquitetônico, hidráulico, sanitário, elétrico,
de decoração, de urbanização, etc..
• Os projetos constam de duas partes, a gráfica e a
descritiva.
• A parte gráfica compõem os desenhos fazendo parte a
planta de situação-orientação, a planta baixa, os cortes
(longitudinal e transversal), os detalhes, a planta de
cobertura e a(s) fachada(s).
• A parte descritiva contém as especificações técnicas, o
memorial descritivo, o orçamento e o cronograma
físico-financeiro.
O Projeto
• A apresentação gráfica prevê, na fase de composição do
programa, o ante-projeto (estudo),que são tentativas ou
esboços, inicialmente sem escala, onde se busca ordenar
os espaços e passar as idéias para o papel;
• A maioria das negociações com os proprietários se dá
nesta etapa;
• Convém ressaltar que atualmente, visto as adequações
comerciais decorrentes da globalização, esta etapa de
ante-projeto passou a ser de extrema importância, pois
muitas vezes é nesta fase que são fechados” os grandes
negócios;
• Somente após o ante-projeto estar do agrado geral é que
se inicia a elaboração do projeto, que no caso do Projeto
Arquitetônico, já foi visto em desenho técnico.
Memorial descritivo
• É onde o projetista justifica a solução abordada;
• Deve ser uma dissertação clara, direta e simples;
• Os temas são abordados na seqüência mostrada nas fases de
construção, ou seja: trabalhos preliminares, trabalhos de
execução e trabalhos de acabamento;• Dentro de cada fase deve-se destacar cada etapa;
• Indica claramente as técnicas construtivas e os materiais a
serem utilizados em cada item da construção;
• No entanto, somente em obras de vulto ou licitações é que há
a necessidade do memorial;
• Fora destes casos, a explicação é verbal entre projetista e
cliente ou mesmo pode deixar de existir;
Orçamento
• É a estimativa do custo da obra;
• Construtores práticos costumam fazer um
orçamento sumário, resultado da área da construção
multiplicada por um custo arbitrário para mão-de-
obra e material ou mesmo para o global da
construção;
• Este custo arbitrário é baseado nas últimas obras que
este construtor fez dentro do mesmo padrão de
acabamento, ou obras próximas parecidas.
• Para países em desenvolvimento, sofrendo por
0scilações na área econômica é um método
perigoso.
Orçamento
• Já o orçamento detalhado é um processo minucioso
que se avalia os custos atuais de cada item, como
materiais, mão-de-obra, leis sociais, despesas de
projetos e aprovações, serviço de escritório,
administração e margem de lucro;
• Exige bastante prática, visão e atenção estando no
entanto, também sujeito a erros.
PROJETO DE EDIFICAÇÕES
RURAIS
2. PROJETOS
• 2.1. PARTE GRÁFICA
• Planta de situação
• Planta de localização
• Projeto arquitetônico
• Planta baixa
• Cortes
• Fachadas
• Projetos luminotécnico, paisagístico
• PLANTA DE SITUAÇÃO:
• Situa a área em relação às estradas e
perímetro urbano mais próximo;
• Como a área que esta planta engloba é
significativa não é necessário alto grau de
detalhamento, a escala utilizada é geralmente
1/1000.
• PLANTA DE LOCALIZAÇÃO
• Situa a projeção da edificação (área coberta) 
no terreno, conforme mostra a figura abaixo.
• Nesta planta geralmente é utilizada a escala 
1/200.
• PLANTA BAIXA
• As plantas-baixas são seções horizontais da
edificação e representam informações
relativas à largura e comprimento (eixos X,Y);
• Convenciona-se que a edificação é “cortada” 
na altura 1,50m, o que acarreta uma diferença 
entre as linhas visíveis e não visíveis e suas 
respectivas representações.
Detalhes do plano de corte horizontal (a) e elementos seccionados (b).
a b
Planta
baixa de uma
habitação
• CORTES
• Os cortes são seções verticais da edificação e representam
informações relativas aos ambientes internos e
principalmente às alturas de paredes (pé-direito), peitoris de
janelas, elementos de cobertura, etc.
• FACHADAS
• As fachadas são vistas externas ao objeto e 
procuram mostrar a aparência da edificação 
conforme o conceito de vista ortográfica 
(eixos x e y).
2.2. PARTE ESCRITA
• Memorial descritivo
• Orçamento
• Memorial descritivo
• Especificação sucinta das etapas e técnicas
construtivas e os materiais a serem
empregados na obra.
Exemplo de Memorial descritivo:
• Obra: Armazém para 3000 sacas.
• Local: Marianópolis– Fazenda Alvorada
• Proprietário: Marcelo Gonçalves Cunha
• CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• Unidade armazenadora com capacidade para 3.000
sacas, nas dimensões 12,75 x 8,60 metros e instalações
para recepção de 6,40 x 8,60 metros, com possibilidade
de ampliação para 6, 12, 18 e 36 mil sacas, conforme
projeto em anexo (planta de locação).
• 1. SERVIÇOS PRELIMINARES
• O terreno será roçado, desentulhado e nivelado,
conforme as exigências do projeto;
• As instalações provisórias serão constituídas de:
barracão de tábua de pinho de terceira, com 2,5 x 6,0
metros; ligação hidráulica e elétrica;
• 2. FUNDAÇÕES
• A tensão admissível do terreno para efeito de cálculo das
fundações foi considerada igual a 1 kgf/cm2 a 0,5 m de
profundidade, para o dimensionamento da sapata corrida e
de 1,5 kgf/cm2 a 1,0 m de profundidade, para o
dimensionamento da sapata descontínua. As valas para as
fundações terão os fundos consolidados com pedras socadas
e os alicerces em concreto ciclópico (fundo de perda
argamassada) no traço 1:2,5:5 (cimento, areia e brita) + 30%
de pedra de mãos.
• 3. ALVENARIA
• As paredes terão 0,2 m de espessura, sendo utilizados blocos
de concreto (40 x 20 x 15 cm), assentados em argamassa
plástica de cimento, cal e areia no traço 1:1:6.
4. ESTRUTURA
• Os pilares e as cintas de amarração serão executados em
concreto armado (fck = 250 kgf/cm2) e aço CA-50 no traço
1:2:3 (cimento, areia e brita) de acordo com a ABNT;
5. TELHADO
• Será em telha de fibrocimento com 6 mm de espessura,
apoiadas sobre estrutura de madeira de lei nas dimensões
determinadas pelo projeto;
• Serão utilizados também 5 (cinco) exaustores elétricos, para
permitir uma melhor ventilação, e 6% da cobertura será em
telhas translúcidas para o aproveitamento da iluminação
natural no interior do armazém;
6. PISO
• O piso será confeccionado em concreto simples, traço 1:3:5
(cimento, areia e brita), e revestimento cimentado no traço
1:3 (cimento e areia).
• O sanitário terá piso cerâmico de 20 x 20 cm.
7. REVESTIMENTOS
• As paredes internas e externas primeiramente serão
chapiscadas com argamassa no traço 1:3 (cimento e areia), e
posteriormente “rebocadas” com argamassa plástica de
cimento, cal e areia no traço 1:1:8.
• As paredes internas do sanitário serão revestidas até o teto
com azulejos brancos de 15 x 15 cm.
8. ESQUADRIAS
• As portas serão metálicas (de correr) e a do sanitário será em 
madeira. 
• As comportas (sistema de ventilação do armazém) serão em 
chapa de aço, obedecidas as dimensões e detalhes do projeto.
9. PINTURA
• As paredes internas e externas serão lixadas e pintadas com 
tinta a base de cal, em 3 demãos. 
10. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
• O sanitário terá vaso sanitário, lavatório, suporte para papel, 
porta sabonete, porta toalha, cabide para roupas e chuveiro 
elétrico. 
• A tubulação será em PVC com caixa d’água de 250 litros.
11. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
• Para iluminação existirão 5 pontos de luz (4 no
interior e 1 no exterior) a 5 m de altura do piso
com luminária tipo refletor-difusor e lâmpada
HWL de 250W/220V.
• Deverão ser previstos pelo menos 4 circuitos
adicionais de 220V, com capacidade para 5.000W
cada.
12. LIMPEZA
• Os pisos serão lavados e os entulhos removidos.
Local e Data
Assinatura
2.2. ORÇAMENTO
• É o custo provável de um serviço ou obra a ser
executada.
Procedimento:
• Através da estimativa da quantidade de
materiais e horas de serviço (trabalhoso e
suscetível a erros).
• Através das unidades compostas (simples e
precisas) citadas em revistas específicas.
• O custo nacional por metro quadrado em 
media R$ 790,90 , dos quais R$ 440,07 são 
relativos a materiais e R$ 350,83 à mão-de-
obra.
TRABALHOS PRELIMINARES
1.4 Organização da praça de trabalho
• Antes de iniciar-se a construção, há a necessidade
de preparar o terreno previamente, de modo a
conter a obra e mais uma área suficiente para a
circulação de veículos, pessoal e depósito de
materiais.
• Este local denomina-se “canteiro de obras” ou “praça 
de trabalho”.
1.4. Organização da praça de trabalho
Uma boa praça deve ter as seguintes características:
• Ser vedada aos animais e pessoas estranhas ao serviço;
• Conter espaço desimpedido para carga e descarga;
• Fácil acesso a veículos e pessoas;
• Possuir depósito provisório para guarda de materiais
como cimento, azulejos, etc., e ferramentas.
• Cópia do projeto a ser executado para consultas;
• Ponto de água de boa qualidade;
• Ponto de energia elétrica.
• Primeiramente é feito o acerto do terreno, em seguida
construção das instalações provisórias como o galpão
para depósito, tablado para preparo de argamassa e
concreto (ou fixação da betoneira), instalação
hidráulica e elétrica, etc..
• É importante observar que os materiais
devem ser dispostos na praça de trabalho de
modo a permitir rápida execução das diversas
fases da construção.
• Todos estes fatores aliados possibilitarão
seguir o princípio fundamental das
construções, qual seja a de fazer obra
“perfeita”, ao “menor tempo” com “menor
custo”.
TRABALHOS PRELIMINARES
• 1.5. Pesquisa do subsolo
• É necessário para se planejaro tipo de alicerce a ser
indicado.
• Para construções de vulto, sujeitas a elevadas cargas,
o serviço é entregue a firmas especializadas e
registradas no CREA (Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia) as quais
dispõem de técnicos e equipamentos para
sondagens.( GEOLOGIA)
TRABALHOS PRELIMINARES
• Estas sondagens determinarão o perfil do leito
resistente para determinadas cargas, indicando
profundidade e sugerindo soluções;
• Para obras urbanas, de pequeno porte e para
construções rurais, muitas vezes é suficiente uma
simples observação do terreno;
• Um terreno de pouca resistência pode ser
denunciado na própria superfície, algumas vezes
aparecendo alagada, outras vezes mostrando cor
indicativa da presença de matéria orgânica em
decomposição;
TRABALHOS PRELIMINARES
1.6. Terraplanagem ou acerto do terreno
• Instalações rurais como aviários, estábulos, pocilgas
entre outros, exigem terrenos planos a fim de facilitar a
construção, não onerar o alicerce e facilitar a
movimentação dentro da instalação;
• A terraplanagem de grandes áreas exige trator de
esteira ou pelo menos trator de pneu com lâmina,
retirando-se a terra com caminhões;
• Serviços em áreas reduzidas podem ser feitos com
ferramentas manuais, retirando-se a terra com
caminhões ou mesmo carrinho de mão.
• Antes de se realizar a terraplanagem é necessário que se faça
a limpeza da superfície do terreno, bem como de demolições
caso forem necessárias;
• Normalmente a terraplanagem consiste em corte e aterro;
• Os aterros devem ser feitos por superposições de camadas de
0,20 a 0,40 m de espessura (sem a presença de matéria
orgânica, entulhos ou restos de vegetação) , recalcadas (bem
compactadas) de modo a apresentar uma boa resistência e
poder servir de base para a construção.
TRABALHOS PRELIMINARES
• 1.7. Locação da obra
• Locar uma construção é marcar no terreno as
projeções de paredes e alicerces, de
conformidade com a planta baixa (Gabarito).
• Dois processos são usuais, cavalete e tábua
corrida.
• Processo cavalete
• É utilizado para terrenos planos ou levemente
inclinados.
• Deve-se usar trena de boa qualidade, a fim de
não cometer erros de medida.
Processo Tábua Corrida
• Usado para terrenos inclinados.
•
Os eixos são determinados a partir de pregos fixados sobre 
as tábuas.
B) TRABALHOS DE EXECUÇÃO
1. Abertura de valas de fundação;
2. Alicerces;
3. Baldrames;
4. Obras em concreto;
5. Aterros e apilamentos;
6. Paredes e divisórias;
7. Armação de andaimes;
B) TRABALHOS DE EXECUÇÃO
8. Chapisco, Emboço e Reboco;
9. Engradamentos e cobertura de telhado;
10. Pisos;
11. Forros e esquadrias;
12.Assentamento de tubulações de água
esgoto e elétrica.
Abertura de valas de fundação
Fundação
• São obras enterradas no solo com a finalidade de
receber todas as cargas da construção
transmitindo-as uniformemente sobre a fundação;
• A necessidade de enterrar as fundações visa evitar
o escorregamento lateral e eliminar a camada
superficial, geralmente composta de material em
decomposição (de baixa resistência).
• O leito de fundação é o plano que se prepara no
subsolo para o assentamento dos alicerces.
• Tipos: direta (contínua e descontínua) ou indiretas.
Fundação
• Fundações diretas contínuas: São utilizadas quando o leito
resistente encontra-se a profundidade inferior a 1,0 m.
• Para obras rurais e habitações de 1 ou 2 pavimentos o leito
resistente pode ser encontrado muitas vezes a essa
profundidade.
• Fundações diretas contínuas são valas contínuas sob todos os
segmentos das paredes.
Baldrames
• A fim de elevar o piso da construção em relação ao terreno
utiliza-se o baldrame;
• Os materiais podem ser os mesmos usados no alicerce;
• A fim de não aprofundar as fundações diretas contínuas além
de 0,5 m pode-se usar o artifício de alcançar leito de maior
resistência com o auxílio de brocas.
• Estas são furos feitos com um trado de 20 cm de diâmetro. As
brocas são feitas a cada 0,50 m aprofundando até o solo
resistente.
• Finalmente enche-se os furos de concreto.
• As cabeças são cobertas com concreto armada, conforme
desenho específico.
• Sobre estas, eleva-se o alicerce normalmente.
Fundação
• Fundações diretas descontínuas: são indicadas quando
encontra-se abaixo de um metro de profundidade;
• Também para o caso específico de projetos cujas cargas de 
telhado, lajes e alvenarias sejam carregados em vigas e estas 
aos pilares, e estes por sua vez ao alicerce. 
• A fundação portanto restringir-se-á ao pilar. 
• São limitadas a 5,0 m de profundidade do leito resistente.
Bloco
• é o elemento de fundação de
concreto simples,
dimensionado de maneira
que as tensões de tração nele
produzidas possam ser
resistidas pelo concreto, sem
necessidade de armadura.
Sapata
• É um elemento de 
fundação de concreto 
armado, de altura 
menor que o bloco, 
utilizando armadura 
para resistir a 
esforços de tração.
Fundação
• Fundações indiretas: são utilizadas quando encontra-se a 
uma profundidade superior a cinco metros;
• Ambos os processos anteriores seriam
antieconômicos, tornando-se necessário a
utilização de estacas (concreto ou madeira) ou
tubulões concretados.
• Utilizadas geralmente para obras civis em forma 
de prédios com mais de 2 pavimentos. 
• Devem ser entregues a firmas especializadas de 
engenharia civil, que utilizam os chamados “bate-
estacas”.
http://www.cristinaferraz.com.br/index.htm#19
O melhor tipo de fundação é aquela que
suporta as cargas da estrutura com segurança e
se adequa aos fatores topográficos, maciço de
solos, aspectos técnicos e econômicos, sem
afetar a integridade das construções vizinhas”
Problemas de fundação
Obras em Concreto Armado
• Constituem as estruturas fundamentais, associado a
armadura de ferro;
• Na forma de pilares, vigas, lajes e sapatas;
• O concreto simples resiste apenas a esforços de
compressão, devendo associar-se a armadura de
ferro para resistir a esforços de tração, flexão.
Obras em Concreto Armado
• Lajes maciças: placas de concreto armado, feitas para suportar
cargas perpendiculares;
• No meio rural, elas são mais aplicadas em pisos, paredes de
reservatórios, pontes, etc;
• As lajes podem ser simples ou contínuas;
• As lajes simples (ou isoladas) apoiam-se nas suas
extremidades, não possuindo continuidade com lajes vizinhas.
• As lajes contínuas por sua vez possuem continuidade com lajes
vizinhas e também são apoiadas nas suas extremidades.
Lajes pré-fabricadas
• Constam de vigotas de concreto armado e de 
lajotas, de barro ou isopor, complementados 
com um capeamento de concreto simples. 
Lajes pré-fabricadas
• Vigas: são seções 
retangulares empregadas 
para sustentar lajes, 
transmitindo as cargas das 
lajes para os pilares.
.
• Pilares: peças alongadas sujeitas a esforços de
compressão, recolhem as cargas das vigas,
distribuindo-as para as fundações.
Atividade
• Pesquise matériais alternativos utilizados em 
forma de concreto armado (vigas e pilares) e 
discuta em grupo e apresente o que descobriu
• Em grupos;
• Valor 1,0

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