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Normas regulamentadoras do Ministerio do Trabalho e Emprego (MTE) relativas aos programas de saude e a seguranca do trabalho

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Normas regulamentadoras do trabalho
relativas aos programas de saúde e
segurança do trabalho
As normas regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Previdência
estão divididas em normas setoriais, especiais e gerais. As normas setoriais definem
os parâmetros mínimos de segurança e saúde em setores econômicos específicos e
as normas classificadas como especiais definem requisitos de saúde e segurança no
trabalho (SST) relativos a atividades executadas, que podem ser empregadas em
qualquer segmento econômico. Já as normas regulamentadoras gerais são
compostas por normas que regulamentam condições de aplicação ampla e sem
relação expressa com atividades, segmentos econômicos, entre outros. A tabela 1
apresenta alguns exemplos de NRs, obedecendo a essa classificação e de acordo
com a Portaria n.º 787/2018 do extinto Ministério do Trabalho.
Geral Setorial Especial
NR-1: disposições
gerais e
gerenciamento de
riscos ocupacionais[1]
NR-18: segurança e
saúde no trabalho na
indústria da
construção[1]
NR-10: segurança
em instalações e
serviços em
eletricidade
NR-17: ergonomia
NR-22: segurança e
saúde ocupacional na
mineração
NR-19: explosivos
NR-28: fiscalização e
penalidades
NR-29: norma
regulamentadora de
segurança e saúde no
trabalho portuário
NR-33: segurança e
saúde nos trabalhos
em espaços
confinados
[1] Em vigor a partir do segundo semestre de 2022
Tabela 1 – Exemplos de normas regulamentadoras segundo sua classificação
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A existência de uma divisão entre as normas regulamentadoras auxilia os
profissionais de segurança do trabalho a determinarem quais requisitos legais são
aplicáveis à empresa. Naturalmente, uma empresa deverá atender a mais de uma
norma regulamentadora e a gestão delas será tão complexa quanto maior o número
de normas a serem atendidas e também da relação existente entre elas.
Para auxiliar a gestão das normas e de seus requisitos, existem normas que
tratam de programas de segurança ou de programas de saúde. Um programa é uma
ferramenta utilizada no gerenciamento de SST, que envolve análise das condições de
exposição, atendimento legal, planejamento, entre outros, além disso, tem um foco de
realimentação de informações com o objetivo de produzir uma melhoria na gestão
crescente e estruturada.
Algumas normas gerais tratam de programas de segurança e saúde, como, por
exemplo, a NR-1, que trata, entre outros aspectos, do Programa de Gerenciamento
de Riscos (PGR), que é um programa amplo e relacionado com diversas NRs das três
classificações. Outro exemplo é a NR-7, que trata do Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO), um programa voltado ao acompanhamento da
saúde dos trabalhadores e fortemente ligado ao PGR. A NR-18, por outro lado, que é
uma norma setorial, apresenta seu próprio PGR, embora ele utilize da estrutura
básica do PGR da NR-1.
Programas completos podem ser encontrados também em normas
regulamentadoras setoriais, como, por exemplo, na NR-22, uma norma que trata de
atividades ligadas à mineração e que contém um programa de gerenciamento próprio,
também chamado de PGR. A NR-31, que estabelece as condições mínimas de SST
em atividades como agricultura, exploração florestal e aquicultura, apresenta um
programa chamado Programa de Gerenciamento de Riscos no Trabalho Rural, ou
PGRTR.
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As NRs que tratam de programas ou que apresentam programas em sua
estrutura definem o objetivo, a extensão e uma estrutura mínima. As normas também
definem critérios para a revisão do programa e a frequência da condução de uma
análise geral. Embora exista uma estrutura e requisitos a serem atendidos, os
programas permitem uma adaptação na forma de elaboração e acompanhamento de
acordo com as características de cada empresa (procedimentos internos e nível de
maturidade em SST).
Um programa amplo como o PGR, que envolve todos os fatores de riscos, pode
contemplar outros programas ou operar com um programa principal, desde que eles
contenham objetivos em comum. Por exemplo, o PGR foca no gerenciamento de
riscos, já o Programa de Proteção Respiratória (PPR) foca no gerenciamento de
riscos de agentes químicos que podem ingressar pela via respiratória do trabalhador,
e uma das medidas preventivas é o uso de proteção respiratória. Nesse sentido,
pode-se imaginar o PPR como uma parte do PGR. Assim, o PPR poderia ser
contemplado pelo programa da NR-1 ou poderia constituir programa próprio, mas
ligado ao PGR (programa principal). A decisão de como a gestão e a integração entre
os programas devem ser conduzidas é da equipe responsável pelo PGR, seguindo os
preceitos das normas regulamentadoras e alinhada à gestão da empresa. São
exemplos de outros programas que podem estar ligados ou serem integrados ao PGR
durante a implantação e implementação o Programa de Conservação Auditiva (PCA)
e o Programa de Prevenção Exposição Ocupacional ao Benzeno (PPEOB), quando
pertinentes à determinada atividade.
A gestão de um programa, além de seguir os requisitos previstos na própria
norma, pode apresentar uma relação com outras normas, como, por exemplo, as NRs
5 e 6. O programa previsto na NR-1 exige que a comissão interna de prevenção de
acidentes seja ouvida quanto à percepção dos riscos. Quando os equipamentos de
proteção individual são uma das estratégias para controlar a exposição dos
trabalhadores, uma gestão da NR-6 deve ser conduzida junto ao programa. A
condução e implementação dos programas também está ligada ao correto
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dimensionamento do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho (SESMT), do qual o técnico faz parte, pois um quadro
insuficiente de profissionais de SST, de acordo com a NR-4, além de ser uma não
conformidade, impacta negativamente a gestão de SST.
Embora programas e laudos tenham objetivos e estruturas diferentes, uma parte
dos dados pode ser comum a eles, assim, durante a elaboração de um programa,
poderão ser coletados dados que posteriormente serão utilizados em programas,
como atividades desenvolvidas, condições de exposição, medidas de controle. Essa
relação ocorre principalmente entre o PGR, o Laudo Técnico das Condições do
Ambiente de Trabalho (LTCAT) e o laudo de insalubridade que têm os agentes
biológicos, químicos e físicos como foco (LTCAT e laudo de insalubridade) ou como
parte de seus fatores de riscos (PGR).
Encerramento
Para verificar a evolução de um programa e sua implementação, o profissional
de segurança pode promover algumas opções, como indicadores de SST, por
exemplo.
Os indicadores são uma ferramenta para acompanhar as perdas, como
acidentes e doenças ocupacionais, ou para acompanhar processos, como
treinamentos e desvios de segurança. O foco principal de qualquer programa está
relacionado às ações preventivas, entretanto as simples proposição e implementação
das ações não significam um bom desempenho em SST. Dessa maneira, é preciso
realizar o acompanhamento por meio de indicadores que podem apontar se alguma
tendência de precarização das medidas de controle está se desenvolvendo ou se
perdas estão ocorrendo. Esses resultados são utilizados para definir ajustes no
programa.
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Entre as ações e os indicadores há um item básico, que é o acompanhamento
da implementação das medidas previstas. Se as ações planejadas não forem
executadas, um programa não produzirá resultados positivos e nem oportunidades de
melhorias poderão ser identificadas. Assim, algum mecanismo de acompanhamento
deve ser previsto. Algumas perguntas básicas podem auxiliar nos pontos importantes
da implementação e no seu acompanhamento ao longo do tempo:
As medidas de controle foram implementadas nos prazos definidos no
plano de ação ou no cronograma?
Os controles coletivos que dependem de efetiva instalação, como
sistemas de ventilação e enclausuramento de fontes de perigos, foram
instalados e inspecionados?
Os trabalhadoresreceberam instruções adequadas no uso de controles
coletivos e individuais?
Os trabalhadores receberam instruções sobre como conduzir um
trabalho seguro de acordo com as mudanças ocorridas?
Os controles implementados fazem parte de cronograma de inspeções
que verifique sua eficácia ao longo do tempo?
As análises de doenças ocupacionais e de acidentes indicaram como
uma das causas falhas nos controles implementados?
Dados de exposição, como nível de pressão sonora, são coletados para
determinar que os controles permanecem eficazes?
Assim, além do conhecimento dos programas a serem elaborados na empresa,
por força da legislação, é necessário traçar estratégias para acompanhar sua
implementação. A correta implementação traz benefícios à empresa como um
ambiente de trabalho seguro, maior produtividade, foco no negócio, entre outros.
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