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UNIDADE 4 - Exercicio - 1 Tentativa - Introdução a Filosofia

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Questão 1
Respondida
"O existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser como já dado ou constituído. A análise da existência não será então o simples esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades cognoscitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimento e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas possibilidades".
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia (Vol. XIV). Lisboa: Presença, 1984.
Acerca do Existencialismo, assinale a opção correta:
· Os filósofos existencialistas aceitam o conceito de espírito, ao considerá-lo como essencial no âmbito da vivência religiosa.
· As relações sociais são contempladas pelos existencialistas como parte da dimensão concreta do indivíduo.
· A filosofia existencialista entende o homem como parte de um corpo ideal, como síntese da evolução biológica.
· A história é concebida pelos existencialistas como uma construção fluida e intrinsecamente individual.
· Segundo a filosofia existencialista, o ser humano é um dado da realidade e sua essência precede a existência.
Questão 2
Respondida
"No século XX, o pensamento sobre o ser humano assumiu novas perspectivas, com as concepções dos filósofos Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre. As raízes dessas ideias surgiram um século antes, especialmente com Kierkegaard e Nietzsche".
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 2014.
 
A importância de Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) para a filosofia contemporânea motiva uma reflexão a respeito deste autor, no âmbito da corrente existencialista.
 
Sobre a obra de Nietzsche, avalie as seguintes afirmações:
 
I – Este autor discorda da teoria hegeliana, ao defender que a consciência é a chave de interpretação da natureza humana.
II – Há uma convergência teórica importante com Schopenhauer, que define que o homem deve ter um senso de autoafirmação, prevalecendo sua vontade contra o meio.
III – Este autor defende que o homem deve ser um ser fortalecido, de modo a entender-se no espaço e viabilizar sua vontade individual, superando limitações.
É correto o que se afirma em:
· I, apenas.
· II, apenas.
· III, apenas.
· I e II, apenas.
· I e III, apenas.
Questão 3
Respondida
"Inquietação com a ação e consciência do problema da escolha na existência humana talvez seja o que mais caracterize os autores que integram o que chamamos Existencialismo. Alguns desses autores negaram fazer parte deste “movimento”, pois não reconheciam neste termo o seu pensamento".
EWALD, Ariane. Fenomenologia e existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 8, n.2, Rio de Janeiro, ago/2008. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v8n2/v8n2a02.pdf. Acesso em 14 fev 2020.
Considerando a história da filosofia, analise as seguintes afirmativas, julgando-as como (V) Verdadeiras ou (F) Falsas:
(  ) A filosofia existencialista do século XIX transitou da contemplação do real para o ideal, segundo o espírito árcade.
(  ) A filosofia hegeliana havia afirmado a supremacia do real sobre os elementos do espírito.
(  ) A corrente existencialista determinava a supremacia do real, baseado no espírito humano, como motor das ações individuais.
Agora, assinale a opção que corresponde à sequência correta:
· V – V – F.
· V – F – V.
· F – F – V.
· F – V – F.
· V – F – F.
Questão 4
Respondida
"O século XIX prosseguiu uma tradição filosófica que veio desde a Antiguidade e que foi muito alimentada pelo pensamento cristão. Nessa tradição, o mais importante sempre foi a ideia do infinito, isto é, a natureza eterna (dos gregos), o Deus eterno (dos cristãos), o desenvolvimento pleno e total da história ou do tempo como totalização de todos os seus momentos ou suas etapas".
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2010.
 
A contribuição dos filósofos existencialistas, recuperando conceitos da Antiguidade, está pautada a partir do pensamento de autores como Arthur Schopenhauer, o qual estabeleceu um diálogo importante com filósofos do século XVIII, como Immanuel Kant.
Deste modo, pode-se definir corretamente que a relação entre Kant e Schopenhauer é pautada por
· uma crítica de Kant a Schopenhauer, que definia a materialidade do homem para entender a sua existência individual.
· uma convergência analítica, na qual Kant determina que o ideal do indivíduo segue o conceito hegeliano de fenômeno.
· uma divergência analítica, pois Schopenhauer criticava o conceito kantiano que definia a insaciabilidade dos desejos humanos para a satisfação da existência individual.
· uma negação, efetuada pelos dois autores, do conceito de ascese para a superação dos desejos individuais, criticando a doutrina cristã.
· uma aproximação teórica em relação a Kant, que determinava a divisão da realidade em fenômeno e númeno.
Questão 5
Respondida
"Para Aristóteles, a essência humana existe antes mesmo de o ser humano existir. Ao longo da vida humana, a essência vai se realizando com a ação. (...) A filosofia existencial se opõe a essa ideia e afirma que, no caso do ser humano, a existência precede a essência".
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 2014.
 
Filósofos como Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foram responsáveis por uma transformação importante no ambiente filosófico do século XIX, no âmbito da ‘Filosofia Existencial’.
Neste sentido, de acordo com as reflexões propostas, é correto que
· a principal contribuição de Schopenhauer à Filosofia diz respeito à reflexão sobre ao espírito, em contraposição à abordagem sobre a realidade proposta por Hegel.
· a origem material pobre de Schopenhauer é fundamental para a sua concepção da supremacia do real, ou seja, das necessidades materiais sobre as abordagens sobre ideais e idealismos.
· há uma convergência analítica e filosófica entre as obras de Hegel e Schopenhauer, à medida que ambos afirmam que as relações humanas são pontuadas pelo idealismo social.
· a crítica de Schopenhauer a Hegel é contundente, à medida que este é considerado um agente a serviço do Estado para legitimar o funcionamento de suas estruturas de coerção.
· Schopenhauer foi criticado em seu tempo como um acadêmico mercenário, pois seu estudo sobre a supremacia do real determinava a necessidade do Estado para o ordenamento da sociedade.
CORREÇÃO
Questão 1
Correta
"O existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser como já dado ou constituído. A análise da existência não será então o simples esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades cognoscitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimento e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas possibilidades".
ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia (Vol. XIV). Lisboa: Presença, 1984.
Acerca do Existencialismo, assinale a opção correta:
Sua resposta
Correta
As relações sociais são contempladas pelos existencialistas como parte da dimensão concreta do indivíduo.
Comentário
A filosofia existencialista determinava que o ser humano deve ser pensado a partir de sua existência concreta: a necessidade de sentido à existência leva o homem a uma busca por aspectos reais, objetivos, que também são definidos em uma perspectiva social; deste modo, as relações do homem em comunidade e em sociedade também são vistas como aspectos da soberania do real, isto é, do domínio da existência, do concreto, sobre o ideal, sobre a essência e seus elementos subjetivos.Questão 2
Correta
"No século XX, o pensamento sobre o ser humano assumiu novas perspectivas, com as concepções dos filósofos Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre. As raízes dessas ideias surgiram um século antes, especialmente com Kierkegaard e Nietzsche".
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 2014.
 
A importância de Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) para a filosofia contemporânea motiva uma reflexão a respeito deste autor, no âmbito da corrente existencialista.
 
Sobre a obra de Nietzsche, avalie as seguintes afirmações:
 
I – Este autor discorda da teoria hegeliana, ao defender que a consciência é a chave de interpretação da natureza humana.
II – Há uma convergência teórica importante com Schopenhauer, que define que o homem deve ter um senso de autoafirmação, prevalecendo sua vontade contra o meio.
III – Este autor defende que o homem deve ser um ser fortalecido, de modo a entender-se no espaço e viabilizar sua vontade individual, superando limitações.
É correto o que se afirma em:
Sua resposta
Correta
III, apenas.
Comentário
A primeira afirmação está incorreta: Nietzsche afirma que a consciência não define a natureza humana, e sim, a sua vontade individual, que gera autodeterminação e justifica sua existência. A segunda afirmação está incorreta, haja visto que Nietzsche discorda de Schopenhauer em torno da questão da vontade; o primeiro autor demonstra que o homem deve fazê-la valer sobre outros obstáculos, ao passo que Schopenhauer demonstra que a vontade deve ser controlada como fator de moderação. A terceira afirmação está correta: o homem deve buscar, segundo Nietzsche, a superação de suas limitações morais e tradicionais, que foram impostas por outros, atingindo assim um senso de autodeterminação.
Questão 3
Correta
"Inquietação com a ação e consciência do problema da escolha na existência humana talvez seja o que mais caracterize os autores que integram o que chamamos Existencialismo. Alguns desses autores negaram fazer parte deste “movimento”, pois não reconheciam neste termo o seu pensamento".
EWALD, Ariane. Fenomenologia e existencialismo: articulando nexos, costurando sentidos. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 8, n.2, Rio de Janeiro, ago/2008. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v8n2/v8n2a02.pdf. Acesso em 14 fev 2020.
 
Considerando a história da filosofia, analise as seguintes afirmativas, julgando-as como (V) Verdadeiras ou (F) Falsas:
 
(  ) A filosofia existencialista do século XIX transitou da contemplação do real para o ideal, segundo o espírito árcade.
(  ) A filosofia hegeliana havia afirmado a supremacia do real sobre os elementos do espírito.
(  ) A corrente existencialista determinava a supremacia do real, baseado no espírito humano, como motor das ações individuais.
Agora, assinale a opção que corresponde à sequência correta:
Sua resposta
Correta
F – F – V.
Comentário
A primeira afirmação é falsa: a criação do modelo existencialista procurou apresentar a importância dos aspectos concretos e reais do homem como elementos de determinação de sua existência, realizando assim uma transição entre os elementos contemplativos e a reflexão sobre o Ideal, determinados por autores como Immanuel Kant. A segunda afirmação é falsa: Hegel apontava o conceito de Ideal, isto é, o que se aspira como justo e perfeito, como desdobramento do espírito. Segundo Hegel, o espírito, ou seja, a dimensão subjetiva e transcendente do homem, prevalece sobre a vida concreta. A terceira afirmação é verdadeira: os existencialistas propunham entender a realidade humana como elemento motivador das suas ações. Assim, os elementos ligados às ideias e ao espírito se colocavam para estes filósofos como secundários, em favor da realidade.
Questão 4
Correta
"O século XIX prosseguiu uma tradição filosófica que veio desde a Antiguidade e que foi muito alimentada pelo pensamento cristão. Nessa tradição, o mais importante sempre foi a ideia do infinito, isto é, a natureza eterna (dos gregos), o Deus eterno (dos cristãos), o desenvolvimento pleno e total da história ou do tempo como totalização de todos os seus momentos ou suas etapas".
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia. 1. Ed. São Paulo: Ática, 2010.
 
A contribuição dos filósofos existencialistas, recuperando conceitos da Antiguidade, está pautada a partir do pensamento de autores como Arthur Schopenhauer, o qual estabeleceu um diálogo importante com filósofos do século XVIII, como Immanuel Kant.
Deste modo, pode-se definir corretamente que a relação entre Kant e Schopenhauer é pautada por
Sua resposta
Correta
uma aproximação teórica em relação a Kant, que determinava a divisão da realidade em fenômeno e númeno.
Comentário
Schopenhauer e Kant convergiam analiticamente em torno de alguns elementos e dimensões da filosofia; em particular, estes autores apresentaram a importância do conceito de fenômeno (a reflexão da essência das coisas, que pode ser captada pelo homem) e númeno (a essência das coisas, de acesso impossível ao indivíduo). Esta divisão é fundamental para entender os aspectos da existência humana, ainda que Kant afirmasse que o acesso ao número era impossível, no que era contestado por Schopenhauer.
Questão 5
Correta
"Para Aristóteles, a essência humana existe antes mesmo de o ser humano existir. Ao longo da vida humana, a essência vai se realizando com a ação. (...) A filosofia existencial se opõe a essa ideia e afirma que, no caso do ser humano, a existência precede a essência".
GALLO, Silvio. Filosofia: experiência do pensamento. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 2014.
 
Filósofos como Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) foram responsáveis por uma transformação importante no ambiente filosófico do século XIX, no âmbito da ‘Filosofia Existencial’.
Neste sentido, de acordo com as reflexões propostas, é correto que
Sua resposta
Correta
a crítica de Schopenhauer a Hegel é contundente, à medida que este é considerado um agente a serviço do Estado para legitimar o funcionamento de suas estruturas de coerção.
Comentário
Hegel era considerado por Schopenhauer como um ‘mercenário’, haja vista que o primeiro autor estaria produzindo uma filosofia voltada para os interesses do Estado, legitimando suas formas de controle e dominação, segundo interesses políticos. Schopenhauer, este modo, critica Hegel de forma dura, negando o sentido de sua obra.

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