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LEI DE ANTICORRUPaEO AULA 1

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LEI ANTICORRUPÇÃO 
FÁBIO MADRUGA CONCURSOS 
 
 
 
 
 
 
1.1 breve histórico da lei anticorrupção 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como uma resposta a esses ataques 
terroristas, o Congresso dos Estados 
Unidos 
da América aprovou, pouco mais de um mês depois, a chamada “Lei Patriótica” 
(Patriot Act), que alterou a Lei do Sigilo Bancário (Bank Secrecy Act - BSA). 
O Patriot Act visa reforçar as medidas dos 
EUA para prevenir, detectar e processar a 
lavagem internacional de dinheiro e o 
financiamento do terrorismo. Esses esforços 
incluíram ferramentas antilavagem de dinheiro 
que afetaram e impuseram controles mais 
rígidos às comunidades bancária, 
financeira e de investimento. 
Isso ocorreu porque grande parte das 
atividades terroristas no mundo era 
financiada com o dinheiro de diversas fontes, 
inclusive fontes lícitas, como a extração do 
petróleo no Oriente Médio, que era 
triangulado por diferentes paraísos fiscais 
até chegar às mãos dos terroristas, 
Você se lembra dos ataques 
terroristas de 11 de 
setembro de 2001? 
 
https://goo.gl/ygKDjR
https://goo.gl/ygKDjR
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dificultando a identificação das fontes dos 
recursos e a responsabilização dos 
envolvidos. 
Uma das saídas encontradas pelos Estados 
Unidos e seus aliados foi exatamente usar os 
seus avançados e sofisticados sistemas 
monetário e financeiro, nos quais circula a 
maior parte dos capitais domésticos e 
internacionais, para exigir a identificação, 
o rastreamento e o monitoramento desses 
recursos. 
 
Você deve estar se perguntando: 
 
“Mas o que a legislação anticorrupção tem a ver com 
Bem, as leis anticorrupção são também 
uma iniciativa significativa neste esforço 
mundial de combate ao terrorismo e que de 
forma indireta, mas duradoura, acabou 
atingindo este outro mal que aflige a 
sociedade mundial contemporânea: a 
corrupção. 
 
 
“É possível afirmar que a necessidade de combate ao terrorismo incentivou o 
aperfeiçoamento da legislação e dos mecanismos de prevenção e combate à 
corrupção?” 
 
 
1.2 A LEI ANTICORRUPÇÃO NO BRASIL 
Vamos ver agora o que vem acontecendo no 
nosso país a esse respeito. 
O Brasil não ficou de fora dessa 
tendência mundial e, em 1º de agosto de 
2013, foi 
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promulgada a Lei nº 12.846, conhecida como 
“Lei Anticorrupção”. 
 
 
 
Mais recentemente a CGU – Ministério da Transparência, Fiscalização 
e Controladoria-Geral da União – passou a se referir à Lei 12.846/13 como “Lei da Empresa 
Limpa”. 
 
 
Em vigor desde 29 de janeiro de 2014, a norma visa suprir uma lacuna na 
legislação brasileira que não alcançava a responsabilização das pessoas jurídicas 
por condutas que causem ou possam causar danos financeiros ou ético-morais à 
coisa pública¹ (res pubblica). A Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de1990, por exemplo, já 
previa os crimes contra a economia e as relações de consumo, incluindo o abuso de 
poder econômico, o cartel, a fraude ao consumidor, dentre outros ilícitos. Ocorre 
que essas práticas antijurídicas não diziam respeito à relação com a 
Administração Pública, mas somente à relação 
econômica entre agentes privados. 
Por outro lado, o Código Penal Brasileiro prevê em seu Título XI, “Dos Crimes contra a 
Administração Pública”, artigo 317, a “corrupção passiva”, assim tipificada: “solicitar ou 
receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou 
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal 
vantagem: Pena – reclusão, de 2 a 12 anos, e multa”. Contudo, a pena se 
Além disso, há os crimes praticados por 
particular contra a Administração Pública, 
mais especificamente o do artigo 333 – 
“corrupção ativa” –, assim descrito: 
“oferecer ou prometer vantagem indevida a 
funcionário público, para determiná-lo a 
praticar, omitir ou retardar ato de ofício: 
Pena – reclusão, de 2 a 12 anos, e 
multa”. Entretanto, aqui 
Ressaltamos que a Lei Anticorrupção vai ao encontro de compromissos internacionais 
assumidos pelo país no combate à corrupção, a exemplo de tratados celebrados, além de seu 
texto guardar semelhança com leis estrangeiras de mesma inspiração, como o Foreign 
Corruption Practice Act - FCPA, dos EUA, e o Anti-Bribery Act, do Reino Unido 
https://goo.gl/wubk21
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https://goo.gl/bYqagg
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Em relação à prevenção e ao combate à 
corrupção, o Brasil ratificou três 
tratados 
que preveem a cooperação internacional nessa 
área: 
1. A Convenção sobre o Combate da Corrupção
 de Funcionários Públicos 
Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, da Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, ratificada pelo Brasil em 15 de 
junho de 2000 e promulgada pelo Decreto nº 3.678, de 30 de novembro 
de 2000; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
¹CARVALHO, P. R. G. Legislação anticorrupção no mundo: análise comparativa entre a Lei anticorrupção brasileira, o 
Foreign Corrupt Practices Act – FCPA Norte Americano e o Bribery Act do Reino Unido. 
https://goo.gl/wubk21
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https://goo.gl/mV4h2e
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2. A Convenção Interamericana contra a 
Corrupção, da Organização dos Estados Americanos – OEA, de 1996, o primeiro instrumento 
jurídico internacional contra a corrupção, acompanhado de mecanismo adotado em 2002 
para avaliar o seu cumprimento; 
3. A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, da 
Organização das 
Nações Unidas – ONU, que entrou em vigor em 
dezembro de 2005. 
 
Vale ressaltar que o momento de aprovação 
no Congresso Nacional brasileiro da Lei 
Anticorrupção coincidiu com o aprofundamento 
e a crescente divulgação dos resultados de 
investigações e processos judiciais de dois 
grandes casos de corrupção no Brasil, além 
dos esforços das autoridades de controle e 
transparência Ministério Público: 
o “Mensalão” e a “Operação Lava-Jato”. 
 
 
 
“O Banco Mundial estima que cerca de um trilhão de dólares estadunidenses (US$ 
1,000,000,000,000)² são pagos a cada ano em propinas em todo o mundo e a perda 
econômica total gerada pela corrupção é estimada em muitas vezes esse número”. 
²Cerca de três trilhões de reais (R$ 3.000.000.000.000,00) 
 
 
 
http://lavajato.mpf.mp.br/entenda-o-caso
http://lavajato.mpf.mp.br/entenda-o-caso
http://combateacorrupcao.mpf.mp.br/
http://www.portaltransparencia.gov.br/
http://www.portaltransparencia.gov.br/
http://www.infoescola.com/politica/mensalao/
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Definição legal dos atos condenados pela Lei 
Anticorrupção: 
A Lei nº 12.846/13 define, em seu 
artigo 5º, como atos de corrupção 
praticados por pessoas jurídicas, ou atos 
lesivos à administração pública, nacional ou 
estrangeira, “todos aqueles que atentem 
contra o patrimônio público nacional ou 
estrangeiro, contra princípios da 
administração pública ou contra os 
compromissos internacionais assumidos pelo 
Brasil”, assim definidos: 
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público, ou a 
terceira pessoa a ele relacionada; 
II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a 
prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei; 
III comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou 
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados;IV - no tocante a licitações e contratos: 
a) frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o 
caráter competitivo de procedimento licitatório público; 
b) impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório 
público; 
c) afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem 
de qualquer tipo; 
d) fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente; 
e) criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação pública ou 
celebrar contrato administrativo; 
f) obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou prorrogações de 
contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em lei, no ato convocatório da 
licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais; ou 
g) manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com 
a administração pública; 
V - dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes públicos, ou 
intervir em sua atuação, inclusive no âmbito das agências reguladoras e dos órgãos de fiscalização 
do sistema financeiro nacional. 
 
 
 
 
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1.3 os princípios constitucionais aplicáveis 
Vimos até aqui que a promulgação da Lei 
Anticorrupção no Brasil não foi um fato 
isolado, ela é consequência de várias 
situações e desafios da sociedade moderna e 
de sua natural evolução em direção ao 
compromisso com a honestidade e a 
transparência. 
Vamos agora estudar o que diz a nossa 
Constituição e por que ela é a base do 
esforço do Estado Brasileiro em combater a 
corrupção. 
A Constituição Brasileira lista expressamente em seu art. 37, caput, os 
princípios que regem a Administração Pública, bem como a sua importância para 
nortear a gestão pública. Deles podemos destacar os da moralidade, 
impessoalidade, legalidade e eficiência. 
Para a Lei Anticorrupção interessam os 
princípios que devem guiar a atuação da 
administração pública e daqueles que com ela 
contratam ou se relacionam. A lei denota 
caráter protetivo, especialmente ao princípio 
da moralidade na Administração Pública. 
 
Analisemos brevemente esses princípios: 
 
1. O princípio da moralidade impõe aos agentes 
públicos e privados que contratem com a 
Administração que atuem com honestidade, 
respeito, boa-fé e lisura em suas atividades; 
 
2. O princípio da impessoalidade demanda 
tratamento isento e imparcial a todos, 
sem preferências ou benefícios, exceto quando 
a própria lei dispuser em sentido contrário, 
o que sempre será exceção. Especialmente no 
direito administrativo relativo às licitações 
e contratos públicos, o princípio da 
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impessoalidade e, indiretamente, o princípio 
geral da isonomia, se fazem ainda mais 
importantes, pois definem a relação da 
República com os administrados, em que 
qualquer benefício somente poderá ser 
concedido se expressamente autorizado por 
lei; 
3. A legalidade é inata aos atos 
administrativos e imperativa à sua validade. 
Em Direito Administrativo, como é sabido, 
qualquer ato somente poderá vir ao mundo 
jurídico se a lei previamente o tiver 
autorizado; 
4. Por fim, a eficiência, por meio da qual 
deve o Estado buscar sempre os melhores 
resultados com o menor dispêndio possível. 
Todos esses princípios e tantos outros 
foram homenageados pelo legislador pátrio 
com a promulgação da Lei Anticorrupção. 
 
1.4.1 o princípio da realidade na administração pública 
O princípio da realidade no âmbito da 
Administração Pública vem sendo implantado 
como forma de impedir as fraudes e, afinal, o 
locupletamento ilícito daqueles que contratam 
ou se relacionam com a Administração Pública. 
Ele tem uma intuitiva ligação com o 
princípio da moralidade. Segundo ele, ainda 
que o agente privado que contrate com a 
Administração esteja aparentemente agindo de 
acordo com a lei, mas ainda assim aufira ou 
busque auferir vantagem indevida, poderá ser 
punido. 
Isso garante que a análise do caso concreto 
seja feita com ênfase em princípios, 
ainda que, para tanto, seja necessário dar 
presunção relativa ao comando legal 
aplicável. 
 
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EMENTA - ICMS - BASE DE CÁLCULO - DEFLAÇÃO. 
Surge harmônico com o sistema tributário nacional decisão no sentido de o Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias e Serviços ser calculado considerado o valor do negócio jurídico 
decorrente da deflação. Tomar-se como base o valor primitivo implica menosprezo aos 
princípios da realidade e da razoabilidade, alcançando a Fazenda do Estado verdadeira 
vantagem sem causa. 
 
 
 
Consoante o já decidido pelo Superior 
Tribunal de Justiça sobre o princípio da 
realidade: “(...) merece(...) prestígio o 
princípio da realidade administrativa em 
detrimento de previsão normativa de 
subterfúgio utilizada (...)” (Agravo 
Regimental no Recurso Especial nº 203.363, 
Ministro Mauro Campbell Marques). 
 
Noutra decisão, o STJ negou provimento a 
recurso estabelecendo que: 
 
“A improbidade, no caso dos autos, é a desonestidade (...). Sendo assim, torna-se irrelevante a margem 
de lucro obtida ou mesmo os preços praticados com a licitação fraudulenta. Isto é, a obtenção de 
vantagem econômica, por meio de fraude na contratação, (...) em detrimento da coisa pública (...)”. 
O dano ao erário é manifesto e decorre não só da vulneração da ordem jurídica, como também do 
fato de que a fraude impediu, com absoluta certeza, uma melhor contratação em consideração ao 
interesse público. 
(Agravo em Recurso Especial nº 637.766/MT-2014/0328814-0, Ministra Assuete Magalhães) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A aparência do direito, segundo Falzea 
(1997), é “a situação de fato que manifesta 
como real uma situação jurídica não real. 
Este parecer sem ser coloca em jogo 
interesses 
humanos relevantes que a lei não pode 
ignorar”. 
 
A ideia de aparência se dá quando uma 
situação faz parecer real aquilo que é 
irreal. Ou seja, quando há uma 
“descoincidência absoluta entre a situação 
manifesta e 
a realidade”3. 
Pela teoria da aparência na 
Administração Pública, é necessário 
investigar o 
que pode estar por trás de uma 
aparência de legalidade e honestidade e 
verificar a 
realidade das situações envolvidas. 
 
 
1.4.2 o princípio da verdade material 
O princípio da verdade material ou real, 
vinculado ao princípio da oficialidade, 
exprime que a Administração deve tomar as 
decisões com base nos fatos tais como se 
apresentam na realidade, não se satisfazendo 
com a versão oferecida pelos sujeitos. 
Para tanto, tem a Administração o direito 
e o dever de carrear para o expediente todos 
os dados, informações e documentos a respeito 
da matéria tratada, sem estar jungida aos 
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aspectos considerados pelos sujeitos. Assim, 
no tocante a provas, desde que obtidas por 
meios lícitos (como impõe o inciso LVI do art. 5º da 
CF), detém liberdade 
plena de produzi-las (MEDAUAR, 2008). 
 
Não é possível, assim, consoante os 
novos parâmetros de licitude trazidos 
pela Lei Anticorrupção de 2013, que, por 
exemplo, sob um manto de legalidade, se 
busque, ainda que sem a intenção de 
prejudicar o erário, obter vantagens sobre 
outros potenciais contratantes com a 
Administração num procedimento de 
licitação. Nas 
próximas aulas estudaremos casos concretos a 
esse respeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
³ IORIO, Luiz Carlos da Cruz. A teoria da aparência. Âmbito Jurídico. Disponível em: http://www.ambito-
juridico.com.br/ site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17357&revista_caderno=7 
https://goo.gl/VZmuRx
https://goo.gl/VZmuRx
https://goo.gl/VZmuRx
https://goo.gl/VZmuRxhttp://www.ambito-juridico.com.br/
http://www.ambito-juridico.com.br/
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Dê uma olhada no índice de percepção da 
corrupção (como a opinião pública percebe a 
corrupção em cada país) elaborado pela 
Organização 
Transparência Internacional em 2015. Acesse 
o mapa que se encontra no link: 
 As pontuações estão organizadas em uma 
escala de 0 a 100, na qual “0” 
significa que um país é percebido como 
altamente corrupto. 
Você acha que essa percepção no Brasil 
vai melhorar ou piorar nos próximos anos? 
Por quê? 
 
 
1.5 considerações finais 
 
Nesta aula estudamos: 
Aspectos históricos, sociais e políticos 
que determinaram o nascimento 
da legislação anticorrupção no mundo; 
A promulgação da Lei Anticorrupção no 
Brasil, suas influências e objetivos; 
Os princípios da Constituição Federal 
de 1988 que autorizam e guiam a 
legislação anticorrupção; 
Os princípios da realidade e da verdade 
material. 
 
Tudo bem até aqui? 
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Na próxima aula, estudaremos os aspectos 
jurídicos da Lei Anticorrupção, inclusive a 
responsabilização por danos causados ao 
Estado, a responsabilização objetiva da 
pessoa jurídica e a inexigibilidade de 
consumação dos ilícitos.

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