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AULA 7. AVES UC Meio Ambiente e Medicina de Animais Silvestres ‹#› AVES ENDOTERMIA Aves e mamíferos são vertebrados que conquistaram inúmeros habitats e isso está relacionado à endotermia, o que lhes permite serem ativos à noite e em tempo frio, condições nas quais os ectótermicos são incapazes de sobreviver. VÔO Característica morfológica mais notável das aves. Dois fatores – são responsáveis pela grande distribuição das aves por toda parte do mundo. AVES MARINHAS Aves atuais - 9.680 espécies, agrupadas em 155 famílias em 27 ordens. 3.000 spp no Brasil Fatores que contribuíram para o sucesso da classe de espécies voadoras: os ovos desenvolvem-se fora do corpo materno; produtos de excreção nitrogenada são excretados sem o peso de uma abundante urina aquosa; perda da bexiga; esqueleto mais leve e modificado para diminuir a massa total do corpo; corpo compacto, aerodinâmico e rígido, adquirido nas aves pela fusão, perda e reforço dos ossos; as pernas localizam-se abaixo do corpo e podem ser retraídas entre as penas do ventre; grande acuidade visual e rápida acomodação elaboração da voz e da audição pela mobilidade e necessidade de comunicação a grandes distâncias; cuidado com os ovos e filhotes. Tipos de penas As penas presentes em todas as aves - sinapomorfia do grupo (grego = juntar + forma). São estruturas leves formadas por 90% de queratina, de origem epidérmica, 1% de lipídeos, 8% de água e o restante por outras proteínas e pigmentos. Possuem a função de auxiliar no vôo (sustentação e o contorno aerodinâmico), isolamento térmico e também função de camuflagem e exibição. Tipos de penas Usualmente são distinguidas em 5 tipos de penas: penas de contorno, (rêmiges – asas; e rectrizes - cauda); (2) semipluma; (3) plúmulas; (4) cerdas; (5) filoplumas. Penas Penas de contorno Base curta e tubular, o cálamo, permanece firmemente implantado no folículo até que ocorra a muda. Distal ao cálamo está a afilada raque que possui ramificações laterais, pouco separadas - barbas. Da raque sai uma estrutura denominada vexilo formada por barbas e bárbulas. Parte proximal dos vexilos - textura plumácea ou de penugem, macia, solta e fofa Importância como isolante térmico. Partes mais distais dos vexilos - textura penácea ou laminar, firme, compacta e intimamente entrelaçada. Produz um aerofólio que protege a penugem que fica embaixo, repele a água, reflete ou absorve a radiação solar e pode exercer um papel nas comunicações visual ou auditiva. PENAS Penas de contorno Rêmiges (penas das asas) Rectrizes (penas da cauda) são grandes e duras; PENAS (2) Semiplumas Penas com estruturas intermediárias entre penas de contorno e plúmulas. Raque grande com vexilos inteiramente plumáceos Distinguidas das plúmulas pelo fato da raque ser mais longa do que a maior barba. Em geral, as semiplumas estão escondidas sob as penas de contorno. Elas fornecem isolamento térmico e ajudam a preencher o contorno do corpo de uma ave. PENAS (3) Plúmulas Penas de vários tipos, mas que são inteiramente plúmaceas A raque é mais curta que a maior barba ou está ausente. Provêem isolamento térmico para as aves adultas de todas as espécies. Nos recém-nascidos, (estruturalmente mais simples que plúmula do adulto) fornece cobertura isolante em muitas aves já na eclosão ou logo depois. PENAS (4) Cerdas (vibrisas – castellano) Penas especializadas, com uma raque rígida e barbas, quando existem, apenas na parte proximal. Ocorrem mais comumente em torno da base do bico, ao redor dos olhos como pestanas, na cabeça ou mesmo nos artelhos de algumas aves. Função de proteção contra partículas estranhas nas narinas e olhos e até como órgãos sensoriais táteis. PENAS (5) Filoplumas Penas finas, capilares, com poucas barbas curtas ou bárbulas na ponta. Em algumas aves, tais como os biguás, as filoplumas crescem por cima das penas de contorno e contribuem para a aparência externa da plumagem, mas normalmente elas não estão expostas. Função sensorial que ajuda na ação das outras penas. Voo Dois tipos básicos de vôos: planado batido. Todas as aves podem esticar suas asas e planar, porém algumas espécies dependem principalmente deste tipo de vôo para planar em altitude aproveitando correntes ascendentes de ar. Ex.: albatrozes. O vôo batido é caracterizado pelo bater das asas – pode auxiliar no desenvolvimento da musculatura em filhotes. As asas podem ter diferentes formatos e tamanhos em relação ao tamanho corpóreo - depende do tipo de vôo utilizado pela espécie. Os vários segmentos da asa (mão, ante-braço e braço) apresentaram diferenças nas proporções devido ao tipo de vôo. Adaptações O vôo domina a biologia das aves. Características morfológicas diretamente ou indiretamente relacionada às necessidades do vôo. Ex.: impõem um limite máximo ao tamanho do corpo das aves. A redução do peso por ser observada em vários aspectos estruturais. O esqueleto é mais leve, em relação a massa corpórea total, do que o esqueleto de um mamífero de tamanho semelhante. O que torna o esqueleto mais leve? 1. Ossos pneumáticos - os ossos são ocos e cheios de ar o esqueleto das aves é muito leve, em relação a massa corpórea, por exemplo uma fragata com 1,5 m de envergadura de asa, tem um esqueleto que pesa somente 114 gramas, que é menos que o peso das penas da ave. 2. Ausência de dentes – bicos córneos = tartarugas 3. Não possuem bexiga urinária 4. Maioria das espécies tem somente um ovário (o esquerdo). As gônadas de ambos os sexos são normalmente pequenas e regridem quando a época reprodutiva termina. Circulação O coração das aves é formado por átrios e ventrículos esquerdos e direitos, essa separação do sistema é vista pela primeira vez nos crocodilos. O sangue nas aves, assim como nos mamíferos, flui em dois sistemas fechados, o venoso e o arterial. As aves possuem corações grandes com alta velocidade de fluxo sanguíneo e pulmões complexos que usam sistema de contra-corrente de ar e sangue, para maximizar a troca de gases e dissipar o calor produzido pelos altos níveis de atividade muscular durante o vôo. Sistema respiratório O sistema respiratório das aves é único entre os vertebrados atuais. Sacos aéreos – sistema de sacos de ar localizados no tórax e abdômen e ossos longos das pernas e asas. Estes sacos estocam ar fresco e são conectados ao pulmão por uma série de tubos que alimentam os pulmões. Sistema respiratório único entre os vertebrados atuais Sacos aéreos ocupam porção apreciável da parte dorsal do corpo O fluxo de ar através dos pulmões tem um sentido único, em vez de fluxo e refluxo devido aos sacos aéreos Cardiorespiratório O volume de gases nos sacos aéreos é cerca de 9 x o volume dos pulmões. Durante a inspiração e a expiração o ar flui através do pulmão na mesma direção. A troca de gases ocorre no pulmão em uma finíssima rede de capilares que se entrelaçam com os capilares sanguíneos em direções opostas, contra–corrente. Esta eficiente na troca dos gases permite que as aves respirem em altitudes maiores do que os mamíferos. Alimentação Presença de asas e ausência de dentes – não manipulam alimento com membros anteriores e sim com bicos e pés. Ausência de dentes impede as aves de processar demais o alimento na boca e, portanto o sistema gástrico assume o papel. Diversas adaptações são exigidas para a alimentação. Esôfago e papo – Muitas aves possuem um papo, uma porção dilatada do esôfago que é utilizada para estocar o alimento, o papo também tem a função de armazenar o alimento para os filhotes, alimento regurgitado. O papo das pombas, flamingos e pingüins imperadores tanto macho quanto fêmea são capazes de produzir um fluido nutritivo (leite do papo), é formado por células ricas em gordura. Digestório Aparelho gástrico - duas câmaras um estômago glandular anterior, o proventrículo, e um estômago muscular posterior,a moela. O proventrículo contém glândulas que secretam ácido e enzimas digestivas, e a moela tem a função de processar o alimento mecanicamente, possui paredes musculares espessas. Pequenas pedras são mantidas no interior para ajudar a moer o alimento. Excreção – ácido úrico, retém maior parte da água AVES MARINHAS AVES MARINHAS Adaptações: 1. Modificação dos membros posteriores – membranas interdigitais 2. Corpo largo que aumenta a estabilidade na água 3. Plumagem densa que provê flutuabilidade e isolamento 4. Glândula uropigial, produtora de óleo que impermeabiliza a plumagem contra a água 5. Modificações estruturais das penas do corpo que retardam a penetração da água até a pele 6. Pernas ficam próximas a região posterior do corpo, de forma que a musculatura das pernas interfere o mínimo possível na hidrodinâmica. AVES MARINHAS Osmorregulação A grande maioria das aves marinhas possui glândulas de sal (localizadas no crânio, acima dos olhos), que são estruturas extremamente eficientes em excretar o excesso de sal ingerido com a água e com os alimentos, tornando-os vertebrados independentes da água doce. Retiram o sal do sangue e expelem pela narina. Glândula supra–orbital, excreta das narinas uma solução altamente salina. 27 Ordens Sphenisciformes Pingüins compreendem um grupo de aves altamente modificadas e adaptadas a viverem em climas mais frios. A maior parte dos pingüins vive no hemisfério sul nas costas da África, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia e nas margens do continente Antártico. Somente uma espécie vive acima da linha do Equador nas ilhas Galápagos, a qual é banhada pela fria corrente de Humboldt. São as aves mais típicas e mais numerosas da zona subantártica e antártica, constituindo mais de 90% da avifauna dessa região. Sphenisciformes Há 18 espécies que variam de tamanho, o menor é um pingüim que vive na Nova Zelândia (Eudyptula minor) o qual tem cerca de 30 cm de altura e o maior é o pingüim imperador com cerca de 120 cm de altura, pesando em torno de 45 kg. Das 18 espécies, 7 se distribuem na América do Sul, 1 na costa do Peru, Chile, 1 em Galápagos e 5 nas Ilhas Malvinas. No Brasil estas aves são apenas visitantes. AVES MARINHAS As narinas são fendas quase imperceptíveis e apresentam glândulas nasais para a excreção do excesso de sal. Os pingüins enxergam muito bem dentro da água e fora a visão é reduzida. Adaptações para o ambiente frio: 1. Grossa camada de gordura sob a pele 2. Densa plumagem –grande quantidade de ar 3. Apêndices curtos -diminui a perda de calor Eudyptes chrysocome - Rockhopper Eudyptes chrysolophus (Pinguim-de-testa-amarela) Eudyptes chrysolophus (Pinguim-de-testa-amarela) Spheniscus magellanicus (Pinguim-de-Magalhães) Spheniscus magellanicus (Pinguim-de-Magalhães) Spheniscus magellanicus (Pinguim-de-Magalhães) S dermesus - Africano S dermesus - Africano Adelia Eudyputela minor Pygocelis antartica Pygocelis papua - Gentoo Aptenodytes forsteri (Pinguim-imperador) Aptenodytes forsteri (Pinguim-imperador) Aptenodytes forsteri (Pinguim-imperador) P Aptenodytes patagonicus- Rei Aptenodytes patagonicus- Rei Aptenodytes patagonicus- Rei Derrames de Petroléo Derrames de Petróleo – Africa do Sul/ 2000 Struthioniformes 5 famílias de aves não voadora Podem atingir até 70 Km/h em corrida Únicas aves do mundo com apenas dois dedos Mito: nunca registrado comportamento de enterrar a cabeça na areia Avestruzes - 2 espécies (África) Nadus - 3 spp América do Sul Tinamus - 48 spp América do Sul Casuares e Emu - 4 spp - Oceania Kiwis - 5 spp - Nova Zelândia ‹#› Struthioniformes Ex. Avestruz Struthio camelus Maior ave do mundo viva Não voadora Distribuição: áfrica subsariana ‹#› Struthioniformes Ema ou Nandu Rhea americana Brasil, Argentina e Paraguai. Não ameaçada. Adulto atinge 1,70 m; peso 36kg. ‹#› Struthioniformes Kiwi (ou quivis) grande Apteryx haastii 5 spp - Nova Zelândia Únicas aves com narinas na extremidade do bico Macho com 45cm fêmeas com 50 cm. ‹#› Rheiformes Única sp nativa do Brasil - Ema Rhea americana Ave pernalta de grande porte, terrícola, não voa - não possui carena - local da inserção da musculatura de voo. ‹#› Ordem Casuariiformes Casuar-do-sul ou Casuar-australiano Casuarius casuarius Australásia 2a spp de ave mais pesada do mundo - até 85kg Comprimento de1,27 a 1,70cm Ave feroz ‹#› Ordem Charadriformes Gaivotas, maçaricos. 3 Subordens Famílias cosmopolitas de aves costeiras ˜ 350 sp Família Charadriidae Batuíra - Charadrius alexandrinus BATUÍRA DE COLEIRA – Charadrius collaris Batuíra de bando – Charadrius semipalmatus BATUÌRA DE AXILA PRETA – Pluvialis squatarola Família Scolopacidae Calidrus alba - Maçarico Família Haematopodidae PIRU-PIRU Haematopus palliatus Família Recurvirostridae PERNILONGO – Himantopus himantopus GAIVOTÃO – Larus dominicanus Família Laridae Larus argentus – gaivotão Larus occidentalis TRINTA RÉIS BOREAL – Sterna hirundo Trinta réis miudo – Sterna antillarium TRINTA RÉIS DE BICO VERMELHO – Sterna hirundinacea TRINTA RÈIS REAL – Sterna maxima Família Stercorariidae Catharacta skua Ordem Columbiformes 1 família Columbidae - Pombas, rolinhas e dodôs Ampla distribuição geográfica; vivem no meio urbano Cabeça pequena em relação ao corpo, bicos curtos, dedos moles e bastante desenvolvidos Quando voam produzem som sibilante devido às suas sonoras rêmiges (penas da ponta das asas que ajudam na estabilidade e navegabilidade) Juriti-vermelha Geotrygon violacea Avoante Zenaida auriculata Pariri Geotrygon montana Pomba-asa-branca Patagioenas picazuro ‹#› Ordem Psitaciformes Aves com cérebro mais desenvolvido Comunicação, imitação Podem viver mais de 50 anos Bicos altos e aduncos - mandíbula superior maior, não fixa no crânio Língua carnuda com papilas gustativas. Ex. periquitos com papilas eréteis na língua- semelhante a escova, lambem néctar e pólen das flores Pernas com tarsos curtos e 4 dedos oponíveis - 2 para frente e 2 para trás: seguram alimento até o bico Plumagem colorida - glândula uropigeal pouco desenvolvida Nidificam em cavidades Filhotes nascem desprovidos de penas e cegos - cuidado parental longo Maioria das espécies sociáveis - vivem em bandos ‹#› Família Psittacidae Arara vermelha Ara chloropterus Ordem Psitaciformes ‹#› Família Psittacidae Amazona aestiva Papagaio-verdadeiro Não ameaçado Mede entre 30 e 36-37 cm peso de cerca de 400 gramas. Cabeça amarela, corpo esverdeado, narinas escuras, ombros vermelhos Bico negro Ordem Psitaciformes ‹#› Família Psittacidae Ararinha azul Cyanopsitta spixii Corpo com 55-57cm; 286-410 g Distribuição desconhecida Monogâmicos vitalícios 1995 - fêmea em cativeiro imprintou em macho selvagem Último macho avistado em 2000 - desde então espécie extinta na natureza 2019 - 166 indivíduos em cativeiro no mundo; 03/03/2020 - 22 indivíduos no Brasil Soltura prevista para 2021 Ordem Psitaciformes ‹#› Família Psittacidae Periquito da Amazônia Cerca de 12 cm Patas e bicos rosados Ordem Psitaciformes ‹#› Corujas, mochos, mucurututus, jacurutu e caburé 2 famílias Olhos grandes voltados para frente, audição especializada, habilidade de localizar animal em movimento Aves de rapina noturnas - caçadores eficientes Podem girar a cabeça até 270o. Aves tímidas, solitárias Ordem Strigiformes ‹#› Ordem Strigiformes Familia Tytonidae Coruja-da-igreja Tyto furcatta Familia Strigidae Corujas - todas as demais espécies Antiga família Bubonidae Ordem Anseriformes Maioritariamente aquáticos - Patos e gansos 2 famílias, spp cosmopolitas Grandes membranas interdigitais que ligam 3 dedos dianteiros Pernas curtas, bico forte coberto de pele finacom ponta achatada Bico com aberturas laterais que servem de filtro Plumagem espessa - extremamente impermeável Glândula uropigial desenvolvida Dimorfismo sexual extremamente desenvolvido em várias espécies Ninho feito no solo - fêmea não incuba ovos até a postura do último - crias eclodem simultaneamente ‹#› Ordem Anseriformes Família Anhimidae Anhumas e Tachã Anhuma Anhima cornuta Tachã Chauna torquata ‹#› Ordem Anseriformes Família Anatidae Marrecos, patos e cisnes Marreca de coleira Callonetta leucophrys ‹#› Ordem Falconiformes Aves de rapina diurnas Na antiga taxonomia famílias inseridas nos Ciconiiformes Adaptações à predação - bico curso e aguçado, garras afiadas Visão apurada Musculatura sobre o cristalino estriada. Maturidade sexual tardia, fêmea maior que macho, relações monogâmicas em algumas espécies. Família Falconidae - Falcões e carcarás ‹#› Ordem Falconiformes Falcão peregrino Falco peregrinus ‹#› Ordem Falconiformes Família Falconidae Carcará Vida solitária ou em bandos, bordas de mata, cerrado, centros urbanos Caracara plancus ‹#› Ordem Galliformes Aves corpulentas, tamanho médio ou grande Bicos arredondados e fortes, garras cegas úteis para escavar o solo Macho colorido Largam as penas fugindo de predador - defesa Cosmopolitas - exceto antártica 2 famílias - Cracidae e Odontophoridae ‹#› Ordem Galliformes Família Cacidae Mutum, Jacu e Aracuã Aburria cumanensis ‹#› Ordem Passeriformes Ordem mais numerosa Mais da metade de todas as spp de aves Aves pequenas e médias Quatro dedos - primeiro invertido. Tarso coberto de pequenas escamas Filhotes nascem cegos, desprovidos de penas e raramente cobertos por penugem Subordens: Tyranni e Passeri ‹#› ‹#› ‹#› ‹#› Familia Tyranninae - Bem te vi Pitangus sulphuratus ‹#› Família Passeidae - Pardal Passer domesticus ‹#› Família Turdidae - Sabiás Turdus albicollis Sabiá coleira ‹#› Subordem Passeri; Parvordem: Passerida: Família: Thraupidae Tiê-sangue Ramphocelus bresilius ‹#› Subordem Passeri; Parvordem: Passerida; Família: Thraupidae Saíra-sete-cores Tangara seledon ‹#› Ordem Família Número Exemplo Procellariformes Diomeidae 13 albatroz Hydrobatidae 20 Andorinha-do-mar Procellaridae 64 petreís Pelecanoididae 4 Petrel-mergulhador Ordem Procellariiformes Aves oceânicas – pelágicas Aproximam-se da costa ou ilhas – reprodução Grande diversidade de tamanhos No mar territorial brasileiro são descritas a ocorrência das 4 famílias e de 34 espécies Ordem Procellariiformes Plumagem espessa (5 cm) e glândula uropigial desenvolvida; Ordem Procellariiformes Ranfotecas ( membrana cutânea que recobre o bico) composta por distintas placas; Ponta da maxila em forma de gancho; Narinas em forma de tubo; Ordem Procellariiformes Ordem Procellariiformes Vôo: planado Asa longa e estreita; Patas palmadas. Procellariiformes usam as patas principalmente para a natação e as manobras de decolagem e pouso na água. Os membros posteriores estão situados na parte posterior do corpo, atrás do centro de gravidade da aves. Em conseqüência disto, as patas dificilmente sustentam o peso da ave, em terra firme são tipicamente vistos com os tarsos e a barriga no chão e caminham com dificuldade. Ordem Procellariiformes Diomedea epomophora Ordem Procellariiformes Migrações - picos de produtividade 2.950 milhas em 22 dias = média diária de 214,4 km Transequatorial – Puffinus puffinus Latitudinal circumpolar – Thallasarche melanophris Transequatorial – maioria dos petréis do gênero Puffinus e a Alma-de-mestre Oceanites oceanicus. Puffinus puffinus nidifica nas ilhas Britânicas durante o verão do norte e migra em agosto para o sudoeste do Oceano Atlântico, aparecendo na costa do Rio Grande do Sul em setembro e outubro no seu caminho para as águas argentinas. Ali, a espécie passa o verão do sul até fevereiro, quando volta para o norte. Ordem Procellariiformes Puffinus gravis – nidifica na latitude de 37ºS no Arquipélago de Tristão da Cunha e passa os meses de maio a agosto no norte do oceano Atlântico. Ordem Procellariiformes Latitudinal – muitas espécies que nidificam em altas latitudes, evitam as condições adversas do inverno através da migração para latitudes mais baixas do mesmo hemisfério, acompanhando também o deslocamento sazonal das massas de água. Procellaria aequinoctialis, Daption capense, Thalassarche melanophris, são exemplos esta categoria, estes nidificam durante o verão nas ilhas subantárticas. Ordem Procellariiformes Ordem Procellariiformes Alimentação – diversas técnicas Peixes, lulas e crustáceos Visão, atividades de outras aves Superfície Mergulho Ordem Procellariiformes Reprodução – k estrategistas 5 a 11 anos Ordem Procellariiformes Ordem Procellariiformes Ninhais – ilhas oceânicas afastadas do continente Ordem Procellariiformes Estágio pré-ovo – 3 semanas Ordem Procellariiformes Período de núpcias – 20 dias Ordem Procellariiformes Período de tempo no ninho 260 a 300 dias D.exulans e 62 a 76 dias para P. puffinus Incubação – macho e fêmea 43 a 11 semanas Diomedea exulans – albatroz viajeiro, errante Diomedea exulans Albatroz errante - D. exulans Albatroz errante - D. exulans Albatroz errante - D. exulans Diomedea epomophora – albatroz-real Thalassarche melanophris – albatroz-de-sobrancelha Thalassarche melanophris – albatroz-de-sobrancelha Thalassarche melanophris – albatroz-de-sobrancelha Thalassarche chlororhynchos – albatroz-de-bico-amarelo Thallasarche chrysostoma – albatroz-de-cabeça-cinza Macronectes giganteus - Petrel-gigante Fulmarus glacialoides – petrel prateado Procellaria aequinoctialis – pardela-preta Procellaria conspiccilita Pardela-de-óculos Puffinus puffinus – pardela pequena Puffinus gravis Puffinus griseus – pardela-escura alma-de-mestre Oceanites oceanicus Ordem Pelecaniformes Aves marinhas – distribuição costeira Pelecaniformes Sulidae 9 atobá Phaethontidae 3 Rabo-de-palha Pelecanidae 7 pelicano Phalacrocoracidae 27 biguá Fregatidae 5 fragata Anhingidae 1 Biguatinga Rabo-de-palha-de-bico-vermelho – Phaeton aethereus Família Phaetontidae Rabo-de-palha-de-bico-laranja - Phaeton lepturus Família Sulidae (Atobás) bico serrilhado não apresentam narinas externas ótimos mergulhadores Família Sulidae Reprodução – ilhas oceânicas – 2 ovos S. Leucogaster e S. dactylatra – chão; S. sula árvores Família Sulidae ATOBÁ – Sula leucogaster Família Sulidae Sula dactylatra – atobá branco Sula neuboxi – atobá-de-pé-azul Atóba de pé vermelho Sula sula Pelicano-marrom Pelecanus occidentalis Família Pelecanidae Pelicano-branco Pelecanus erythororhynchos Pelicano-austrália Pelecanus conspicillatus Phalacrocorax auritus - Biguá Família Phalacrocoracidae Phalacrocorax brasilianus - biguá FRAGATA – Fregata magnificens Família Fregatidae Fragata Ciconiiformes Ciconiiformes Ardeidae Garças, socós Threskiornithidae Guará, colhereiros Cochleariidae Arapapá Ciconiidae Jaburu, maguari Cathartidae Urubus, condor Cosmerodius albus - garça branca grande Ardea alba (sin.) – garça branca grande Egretta thula – garça branca pequena Egretta caerulea – garça-azul Egretta tricolor – garça-tricolor Eudocimus ruber – guará-vermelho Ajaja ajaja - colhereiro Coragyps atratus – urubu-preto Cathartes aura Cathartes aura – urubu-cabeça-vermelha
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