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Nesta webaula, veremos os principais tipos de conhecimentos existentes no mundo, destacando suas
particularidades.
Conhecimento vulgar
O conhecimento vulgar (ou senso comum) é o tipo de saber transmitido ao longo de gerações, independente de
sua validade, preservando em seu núcleo crenças e mitos culturalmente aceitos entre nossos antepassados. De
forma lenta, ele absorve elementos e ideias de outros tipos de conhecimentos, sobretudo do religioso, do
�losó�co (empírico e racionalista) e do cientí�co. 
A importância desse tipo de conhecimento pode ser observada durante o processo de desenvolvimento da
criança, sobretudo quando ela incorpora certos códigos de condutas culturalmente desejáveis - por exemplo,
quando a criança entende que a desobediência aos pais não é algo apreciável ou desejável -, ou segue
determinadas regras para sua segurança - por exemplo, o simples ato de não colocar a mão no fogo para não se
queimar.
Fonte: Shutterstock.
Pensamento Cientí�ico
Qual a diferença entre o senso comum e o conhecimento cientí�ico
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Conhecimento religioso
O conhecimento religioso, no mínimo, apresenta dois tipos de abordagens, sendo a primeira veri�cada na
enfatização do papel da iluminação religiosa (vislumbre com o belo) como forma de alteração do estado
emocional, em que a pessoa vivencia uma experiência subjetiva semelhante ao efeito provocado por
psicofármacos, e a segunda na demonstração de sua característica interpretacionista, que leva o teólogo ou
hermeneuta à posição de intérprete de escrituras sagradas, com o objetivo de tentar trazer à tona alguma
informação nova ou simplesmente salvar sua doutrina da crítica �losó�ca responsável.
Conhecimento �losó�co
O conhecimento �losó�co é amplo, abarcando muito mais do que concepções empiristas e racionalistas. Sua
característica essencial é o tratamento semântico dos conceitos usados em diversos tipos de conhecimentos. Ele
também é visto como um tipo de conhecimento que permite generalizações, como a a�rmação de que todos os
seres humanos são dotados de consciência ou de que todos os constituintes básicos da realidade são materiais.
Esse tipo de conhecimento possui dois tipos de espectros:
Espectro empirista (conhecimento empirista)
Em seu espectro empirista (conhecimento empírico), esse tipo de conhecimento advoga pela construção de
conhecimento a partir dos dados sensíveis da experiência do sujeito.
Espectro racional (conhecimento racional)
Enquanto em seu espectro racionalista (conhecimento racional), o objetivo é o exercício da razão na
construção do conhecimento, independente dos dados da experiência. No geral, esse tipo de conhecimento
pode manter uma posição conciliável com o conhecimento cientí�co, em um tratamento recíproco positivo
(feedback positivo), que ocorre quando um tipo de conhecimento alimenta o outro, ou mesmo advogar por
uma posição anticientí�ca, negligenciando o conhecimento cientí�co e permanecendo no ostracismo.
O conhecimento cientí�co é único em sua forma, tendo características além da �loso�a cultivada pelos �lósofos
empiristas, contribuindo para a teorização e modelagem dos fenômenos da realidade, fazendo predições com
base em evidências, ajustando suas explicações à realidade e, principalmente, cultivando um mecanismo de
autocorreção, que favorece o ambiente crítico da comunidade cientí�ca, evitando o dogmatismo e a fossilização
frente à novidade cientí�ca.
Fonte: Digite aqui a fonte da imagem.
O conhecimento cientí�co não deve ser confundido com crenças ou ideias pseudocientí�cas, entre as quais
se incluem a difusão da crença no terraplanismo; a noção astrológica de que objetos celestes provocariam
mudanças positivas, sobretudo comportamentais, no curso de vida das pessoas; e a suposição psicanalítica
de que nossos cérebros possuem instâncias psíquicas (id, ego e superego) ou de que o inconsciente, da
forma como foi formulado por Sigmund Freud, assume o controle de nossas vidas. 
Todas essas hipóteses são incompatíveis com o conhecimento cientí�co (natural e social), apresentam con�itos
em algum nível da realidade (físico, químico, biológico, psicológico, social, arti�cial, etc.) e persistem na carência
por boas evidências, pois, diferentemente da pseudociência, a ciência é um campo de conhecimento marcado por
sua característica de estar constantemente se atualizando e enriquecendo com os melhores dados disponíveis. O
culto à autoridade, a negligência com os resultados negativos da investigação cientí�ca e o apelo à subjetividade
pertencem ao domínio da pseudociência.
Para entender como a cultura absorve diversos tipos de conhecimentos:
BUNGE, M. A Cultura como sistema concreto: a mudança cultural como aspecto da mudança social. Ciência e
Filoso�a, [S.l.], n. 1, p. 7-30, 1 dez. 1979. Universidade de São Paulo, Agência USP de Gestão da Informação
Acadêmica (AGUIA). 
Para um melhor aprofundamento sobre o conhecimento cientí�co e os pressupostos �losó�cos presentes na
atividade cientí�ca:
UNGE, M. O Realismo Cientí�co de Mario Bunge. Revista de Filoso�a Aurora, [S.l.], v. 29, n. 46, p. 353-361, 17
abr. 2017. Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR. 
Nesta webaula, veremos as características mais fundamentais do conhecimento cientí�co. De modo que sua
elucidação facilite a identi�cação desse tipo de conhecimento.
Sistemacidade
A sistemacidade é a estrutura ordenada logicamente entre enunciados que formam o conhecimento cientí�co em
sua totalidade. A abstenção desse tipo de característica levaria o conhecimento cientí�co a tolerar contradições
lógicas (por exemplo, “esse círculo é quadrado”) e confusões da linguagem ordinária (por exemplo, o conceito de
“observador” da física quântica, que, diferente do senso comum, signi�ca técnica ou instrumento de medida).
Além disso, a sistematização permite a extração de enunciados objetivos e, portanto, foge de qualquer
interpretação subjetiva.
Racionalidade
A característica ordenada pelo conjunto de regras ou a clareza necessária para o livre debate cientí�co. Sem
racionalidade, a ciência não seria debatível e nem mesmo entendível. Na verdade, ela não passaria de um jogo de
palavras obscuras e, consequentemente, intraduzíveis. Portanto, a ciência requer racionalidade.
Fonte: Shutterstock.
Pensamento Cientí�ico
Qual a diferença entre o senso comum e o conhecimento cientí�ico
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qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Veri�cabilidade
Procedimentos experimentais, através de veri�cação direta, indireta ou por comparabilidade empírica. Sem
veri�cabilidade, a ciência não seria diferente da �loso�a, da religião ou das artes. A veri�cabilidade é o requisito
fundamental para avaliar o grau de con�rmação (e de verdade) de hipóteses e teorias. 
O conceito de veri�cabilidade no contexto do conhecimento cientí�co não deve ser confundido com uma
forma de empirismo ingênuo. O conceito também não deve ser visto como sinônimo do conceito de
veri�cacionismo da tese de Rudolf Carnap (2003) , e nem com o falseacionismo da tese de Karl Popper
(2013) . A tese de Carnap se refere a um critério para enunciados, enquanto a de Popper se refere à condição
de refutabilidade de hipóteses e teorias. A de�nição admitida no texto se refere à condição para testar
hipóteses e teorias com o auxílio do raciocínio lógico-matemático. 
Questionabilidade
A questionabilidade também é conhecida como ceticismo cientí�co. Sem ceticismo, o dogmatismo triunfaria na
ciência, demodo que as teorias não seriam mais escolhidas pela sua compatibilidade com a realidade, mas
simplesmente por votos populares ou fé.
Para entender as características básicas da ciência:
ARAUJO, A. P. F. O que é ciência a�nal? Revista de Estudos e Pesquisas Sobre Ensino Tecnológico (Educitec),
[S.l.], v. 1, n. 1, p. 1-7, 26 maio 2015. Instituto Federal do Amazonas. 
Para um melhor aprofundamento sobre os postulados �losó�cos do conhecimento cientí�co:
BUNGE, M. O Realismo Cientí�co de Mario Bunge. Revista de Filoso�a Aurora, [S.l.], v. 29, n. 46, p. 353-361, 17
abr. 2017. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. 
Nesta webaula, veremos os princípios éticos que norteiam a comunidade cientí�ca.
Universalidade
A universalidade é o princípio segundo o qual a ciência pode ser produzida por todos os pesquisadores,
independente de etnia, cultura, gênero, orientação sexual e localização geográ�ca.
Fonte: Shutterstock.
Desinteresse
O desinteresse é o princípio ético segundo o qual os cientistas devem agir por interesses coletivos, em vez do
interesse individual e, possivelmente, ganancioso.
Pensamento Cientí�ico
Como agir com ética na pesquisa cientí�ica?
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qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Fonte: Shutterstock.
Ceticismo coletivo
O ceticismo coletivo é o princípio antidogmático da ciência, também chamado de ceticismo cientí�co, pois advoga
que a comunidade cientí�ca deve cultivar o senso crítico na discussão de hipóteses, teorias e problemas
cientí�cos. Esse princípio é adotado também sob perspectiva individual, quando o cientista avalia criticamente sua
hipótese contrastando com a melhor evidência disponível no momento. 
Fonte: Shutterstock.
Comunismo epistêmico 
O comunismo epistêmico é o princípio ético segundo o qual os resultados da ciência são propriedade de toda a
sociedade, sem exceção. Essa posição con�ita com a posição das revistas acadêmicas modernas que
transformaram a produção de conhecimento cientí�co em um tipo de propriedade particular – e esse princípio
não deve ser confundido com o comunismo político.
Fonte: Shutterstock.
Originalidade
A originalidade é o princípio ético que norteia a busca pela novidade e progresso cientí�cos, de modo que enfatiza
a procura por novas técnicas, hipóteses e teorias para alimentar a ciência.
Fonte: Shutterstock.
Ceticismo coletivo
O ceticismo coletivo é o princípio antidogmático da ciência, também chamado de ceticismo cientí�co, pois advoga
que a comunidade cientí�ca deve cultivar o senso crítico na discussão de hipóteses, teorias e problemas
cientí�cos. Esse princípio é adotado também sob perspectiva individual, quando o cientista avalia criticamente sua
hipótese contrastando com a melhor evidência disponível no momento. 
Princípios éticos
Os princípios éticos que norteiam o comportamento da comunidade cientí�ca também são conhecidos sob o
nome de Normas de Merton. No entanto, existem também as contra normas, que são princípios opostos ao
comportamento ético esperado de uma comunidade cientí�ca. São eles: 
Isolamento
A atitude de não publicação de potenciais resultados com o objetivo de gerar lucro, principalmente com a
elaboração de patentes.
Particularismo
O julgamento prévio de trabalhos com base numa perspectiva puramente pessoal
Interesse
Quando o que está em evidência é a recepção da publicação da pesquisa mais do que qualquer outra coisa.
Dogmatismo
O culto a uma ideia ou a rejeição ao abandono de uma teoria obsoleta, por razões não cientí�cas.
Para entender com profundidade o ethos da ciência:
KROPF, S. P.; LIMA, N. T. Os valores e a prática institucional da ciência: as concepções de Robert Merton e
Thomas Kuhn. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, [S.l.], v. 5, n. 3, p. 565-581, fev. 1999. FapUNIFESP
(SciELO). 
Para entender como a ética é importante no contexto da ciência:
GONZALEZ, W. J. Ciencia y valores éticos: de la posibilidad de la ética de la ciencia al problema de la valoración
ética de la ciencia básica. Arbor: Ciencia, Pensamiento y Cultura, [S. l.], v. 162, n. 638, p. 139-171, fev. 1999. 
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
Nesta webaula, conheceremos os principais tipos de pesquisas cientí�cas.
Tipos de pesquisas cientí�cas
Há diversos tipos de pesquisas cientí�cas, cada qual com seus objetivos, particularidades e, principalmente,
objetos de estudos. A diversidade da pesquisa cientí�ca permite estudar diversos problemas, da origem do
Universo ao comportamento humano, também permite estudar um mesmo problema sob diferentes perspectivas
metodológicas, com o objetivo de enriquecer o conhecimento cientí�co, proporcionando uma visão de mundo
mais ampla e consistente com as evidências cientí�cas.
Fonte: Shutterstock.
Por causa dessa ampla variedade metodológica de pesquisas, uma consequência inevitável é o investimento
diversi�cado para cada tipo de pesquisa, de modo que um físico experimental, por conta da necessidade de
instrumentação adequada e a necessidade de exportar ainda mais ferramentas para empreender sua
pesquisa, acaba recebendo mais verba para sua pesquisa do que um �lósofo ou sociólogo literário, que
desenvolve pesquisas de cunho teórico, geralmente revisando a literatura acadêmica vigente para
desenvolver seu trabalho.
Pensamento Cientí�ico
Quais os principais tipos de pesquisa?
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Os tipos diversi�cados de pesquisas cientí�cas incluem:
Pesquisa bibliográ�ca.
Pesquisa documental. 
Pesquisa de campo. 
Pesquisa de laboratório.
Pesquisa qualitativa.
Pesquisa quantitativa.
Pesquisa exploratória.
Pesquisa descritiva.
Pesquisa explicativa.
A seguir, veremos as características dessas pesquisas cientí�cas.
Pesquisa bibliográ�ca
Um tipo de estudo que busca consultar amplas bases de dados, sobretudo indexadores de artigos cientí�cos
e livros-textos, cujo objetivo é buscar saber o quanto um problema já foi estudado e o quão signi�cativo é a
sua evidência. 
Pesquisa documental
Um tipo de estudo de investigação primária de algum fenômeno ou ocorrência do passado com base na
coleta de documentos, livros, testamentos, gravações, fotogra�as, cartas, artefatos e mais outras coisas das
quais seriam úteis na condução da investigação.  
Pesquisa de campo
Um tipo de pesquisa que ocorre localmente, sendo importante para estudar fenômenos atmosféricos,
biológicos, climáticos, geológicos e paleontológicos, por exemplo.
Pesquisa de laboratório
Um tipo de pesquisa que visa produzir ou reproduzir pequenas condições em seu objeto de estudo e avaliar
suas possíveis implicações. 
Pesquisa quantitativa
Um tipo de estudo que emprega ferramentas formais da matemática, como a própria estatística, com o
objetivo de quanti�car dados e resultados após a investigação de um fenômeno.  
Pesquisa qualitativa
Um tipo de estudo que visa o emprego de questionários para entender algum componente de uma dada
população, como comportamento, crença ou opinião pública.
Pesquisa exploratória
Um tipo de pesquisa inicial, que não tem como objetivo proporcionar um conhecimento avançado sobre
algum tema. Esse tipo de pesquisa serve como ponto de partida para pesquisas mais aprofundadas, podendo
ser realizada por alunos em início de graduação ou técnicos de laboratórios.  
Pesquisa descritiva
Um tipo de pesquisa cujo objetivo é interpretar e mapear a ocorrência de um fenômeno com base em
ferramentas e técnicas de observação e análise de dados. 
Pesquisaexplicativa
Um tipo de pesquisa cuja proposta é proporcionar um conhecimento avançado sobre um fenômeno ou
problema da realidade. Nesse tipo de pesquisa, o cientista também analisa a compatibilidade de uma
hipótese com o conhecimento atual, empregando pesquisas empíricas e buscando explicar as causas de um
evento.  
Robert Grosseteste e o método experimental
O pai do método cientí�co é o �lósofo Robert Grosseteste, que foi o primeiro a pensar em um método
experimental para a ciência. Ele também ousou especular sobre a origem do Universo com base numa
representação mais primitiva do Big Bang. No entanto, o método cientí�co sofreu diversas variações ao longo dos
anos. Foi apenas no século XX que o debate ganhou mais espaço nas universidades, sobretudo com os modelos
hipotético-dedutivo, a falseabilidade de Karl Popper e a concepção de ciência e método cientí�co do �lósofo Mario
Bunge. Além disso, o método cientí�co é uma metodologia indispensável para realizar diversos tipos de pesquisas
cientí�cas, de modo que sem método cientí�co não seria possível a produção de conhecimento mediante
investigação da realidade.
Para entender um pouco mais sobre a ciência e o método cientí�co:
ARAUJO, A.P.F. O que é ciência a�nal? Revista de Estudos e Pesquisas Sobre Ensino Tecnológico (Educitec),
[S.L.], v. 1, n. 01, p. 1-7, 26 maio 2015. Instituto Federal do Amazonas. 
Para entender um pouco sobre a base �losó�ca do método cientí�co:
BUNGE, M. O Realismo Cientí�co de Mario Bunge. Revista de Filoso�a Aurora, [S.L.], v. 29, n. 46, p. 353-361, 17
abr. 2017. Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR. 
Nesta webaula, conheceremos os principais recursos dos softwares de ferramentas altimétricas.
Altimetria na ciência
Há formas de bibliometrias não tradicionais que surgem como alternativas ou complementos às métricas
tradicionais. Chamadas de altmetrias (altmetrics), não são baseadas em contagens de citações, mas sim no
impacto acadêmico medido com base nas pesquisas on-line, mídias sociais, mídias on-line etc. 
O surgimento da altmetria pode ser explicado por fatores como: a insatisfação com os medidores tradicionais
de impacto das pesquisas cientí�cas; a ampliação das ferramentas de rede e das formas de comunicação
como um todo; a carência de �ltros para a seleção de informações relevantes; o movimento open access, que
visa democratizar o acesso aos resultados das pesquisas cientí�cas.
Tais ferramentas analisam a quantidade de compartilhamentos em redes sociais, como Facebook, Twitter, Blogs
etc., citações, menções, comentários, curtidas, downloads, tagueamento, visualizações, notícias etc. A altmetria se
preocupa com o debate e a repercussão das publicações cientí�cas em toda a sociedade; nesse sentido é
importante compreender como os resultados das pesquisas têm sido vistos e utilizados. A seguir, conheceremos
algumas das ferramentas utilizadas dentro da altmetria.
Altimetric
É uma empresa que rastreia onde as pesquisas publicadas são mencionadas, fornecendo formas de
monitorar as publicações no meio digital. 
Impactstory
É uma ferramenta de código aberto que ajuda os pesquisadores a medir o impacto dos resultados de
pesquisa em periódicos, blogs, base de dados etc.
Plum Analytics
É uma empresa de altimetria, pertencente à Elsevier, que realiza a mensuração de artigos e trabalhos
acadêmicos considerando uma ampla base de dados. 
Pensamento Cientí�ico
Quais métricas são utilizadas na pesquisa?
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Como acontece com os outros indicadores, cabe lembrar que a altmetria não mede de maneira automática a
qualidade de um artigo cientí�co, mas auxilia no processo de avaliação do impacto deste. Artigos bem citados e
publicados em periódicos relevantes têm uma grande chance de serem bons. Todavia, é possível existir casos de
artigos citados repetidamente pelo fato de terem cometidos grandes erros, o que mostra que uma análise da
qualidade dos artigos apenas por indicadores de citações nem sempre é con�ável. Sendo assim, para medir de
fato a qualidade de um artigo é indispensável uma análise rigorosa sobre o seu conteúdo, metodologia e
resultados.
A expressão “publish or perish” (publique ou pereça) é uma expressão comum utilizada para exempli�car a
pressão por publicações no meio cientí�co. Em sua visão, quais são as principais vantagens e desvantagens
de um ambiente competitivo na produção de conhecimento cientí�co?
Marketing cientí�co digital
Com as redes de internet, as formas de comunicação passaram por grandes transformações. Devido à grande
presença de pessoas on-line, cresceu a necessidade de que a comunicação cientí�ca chegue nesses espaços. Dada
essas novas necessidades, novas práticas de publicação das pesquisas e de mensuração de relevância têm sido
adotadas no mundo todo, levando à criação da ciência 2.0.
Com o objetivo de melhorar a comunicação cientí�ca nesses espaços e seu engajamento, surgiram iniciativas
como o marketing cientí�co digital. O marketing cientí�co digital é uma modalidade de marketing que está sendo
utilizada para auxiliar no processo de consumo do conhecimento cientí�co. Dessa maneira, ele é utilizado para
alavancar uma boa imagem da ciência e de seus resultados (produtos), tendo como um dos �ns a ampliação da
con�ança e do investimento nas pesquisas cientí�cas. 
Fonte: Shutterstock.
Segundo Araújo (2015), o marketing cientí�co busca uma adesão ampla pelo público do discurso cientí�co, a
promoção e divulgação dos trabalhos visando o reconhecimento das pesquisas em diversos âmbitos e a projeção
de autores a �m de conquistarem o prestígio e a visibilidade. 
As estratégias de marketing cientí�co digital são de�nidas com base no tipo de imagem que se quer transmitir
para o público-alvo. De acordo com Araújo (2015), os pesquisadores, os editores e as instituições que buscam o
marketing cientí�co precisam observar três fatores indispensáveis:
Presença online
É importante que os interessados visem o alcance de um público amplo. Criar blogs ou per�s em mídias
sociais são ações que auxiliam nesse objetivo.
Conteúdo adequado ao ambiente
O conteúdo a ser transmitido nas redes deve ser criativo e a linguagem adequada à mídia social em questão. 
Atuação responsiva
É necessário que se atente à interação com os usuários consumidores do conteúdo para que se tenha um
bom desempenho no ambiente digital. Sugere-se a criação de espaços de participação e colaboração pelos
usuários.
Visibilidade cientí�ca
Dada a importância das redes de internet no mundo atual, a visibilidade nestas redes tem sido cada vez mais
almejada pelo impacto social que gera tanto na ampliação do debate acadêmico quanto na popularização da
ciência. Todavia no âmbito da comunicação cientí�ca digital cabe diferenciar as diferentes expressões e
modalidades de divulgação. 
Comunicação cientí�ca
Por comunicação cientí�ca, entende-se a produção e circulação de dados sobre a ciência, tecnologia e inovação.
Em geral, a comunicação cientí�ca se destina a um público especializado, de modo que ela se dirige aos
periódicos, eventos acadêmicos etc., e geralmente possui a linguagem formal utilizada nas pesquisas. 
Divulgação cientí�ca
Por divulgação cientí�ca, entende-se um processo de difusão de informação cientí�ca ao público mais amplo,
especializada em um público leigo. Dessa maneira, o discurso e a linguagem cientí�ca são adequados para
atender esse público, pois há a necessidade de tradução de termos cientí�cos para termos de entendimento mais
popular; o objetivo é fazer com a audiência entenda o assunto. 
Jornalismo cientí�co
Por jornalismo cientí�co, entende-se uma publicação que é produzida e tratada por pro�ssionais de jornalismos
que têm acesso a dados das pesquisascientí�cas. O objetivo muitas vezes é comunicar em meios de comunicação
de massa a informação cientí�ca de interesse público, todavia, há casos em que as pesquisas são tratadas com
sensacionalismos e distorcidas, visando apenas uma maior audiência e engajamento do público. Por meio desses
canais, os cientistas podem buscar a visibilidade de suas pesquisas. Além disso, um fator que tem contribuído
para o aumento da visibilidade são as redes de colaboração entre os cientistas. 
Internalização da ciência
Atualmente, há uma tendência crescente do processo de internacionalização da ciência que é percebida como
uma forma de melhoria na qualidade de conhecimento produzido e de democratização da produção cientí�ca.
Essa internacionalização tem sido expressa a partir da participação de autores de outros países nas publicações
regionais (coautoria), da difusão dos resultados das pesquisas em outros idiomas e periódicos internacionais e,
também, na mensuração dos impactos das publicações internacionais que mostram a in�uência das pesquisas em
outros países. Uma expressão de suas vantagens está na contestação realizada por estudos de que o número de
citações das publicações que envolvam pesquisadores de diferentes países é superior quando comparado ao
número de citações das publicações estritamente nacionais (GHENO, 2020).
O indicador impacto da citação é calculado dividindo o número total de citações obtidas pelo número total de
publicações. O IC mostra o número médio de citações que uma publicação recebeu em determinado período
de tempo. Entretanto, o indicador ignora o volume total da produção e isso pode causar distorções. Exemplo,
o pesquisador X publica um artigo que obtém 50 citações. Por sua vez, o pesquisador Y publica 10 artigos
com receberam 200 citações. No cálculo do impacto de citação, o pesquisador X tem um maior número que o
pesquisador Y, mesmo que ele tenha publicado mais.
Esse caso ilustra que é preciso ter cuidado na interpretação e no uso dos indicadores.
Por �m, assegurar a qualidade da produção cientí�ca é parte constitutiva de sua credibilidade. Tão fundamental
quanto conhecer as etapas da produção cientí�ca é saber encontrar produções de qualidade. Os indicadores e as
ferramentas digitais altimétricas estão disponíveis para nos auxiliar com essa tarefa. 
Nesta webaula, conheceremos mais afundo sobre os indexadores, o con�ito de interesses e sobre as fake news.
Indexadores
Os indexadores reúnem inúmeros periódicos acadêmicos a partir de um processo de seleção criterioso. Eles
divulgam informações ou resumos dos artigos originais, facilitando a localização pelos leitores. Tais informações
incluem, usualmente: autor; título do artigo; título do periódico; ano, volume e/ou número do fascículo; número de
páginas; etc. Exemplos mais conhecidos são SciELO e Web of Science.  
Con�ito de interesses
Os con�itos de interesses são situações em que o avaliador é parte do que é avaliado, favorecendo uma pessoa,
um projeto, etc. Ocorre quando há uma preferência por um trabalho em vez de outro, sem necessariamente estar
relacionada ao conteúdo. Essas situações devem ser evitadas sempre que possível pelos avaliadores dos
periódicos. Uma vez identi�cado o con�ito de interesse, ele deve ser explicitamente reconhecido pelos pares. 
Fake News
Fake News é um termo usado para se referir a notícias fabricadas com a intenção de enganar as pessoas. As
informações são falsas, mas parecem verdadeiras. Essas notícias falsas têm sido utilizadas amplamente visando o
abalo da reputação de pessoas públicas, em geral, e a manipulação da opinião popular sobre um tema especí�co.
Elas devem ser combatidas porque podem causar muitos danos à sociedade. O conhecimento cientí�co pode ser
um bom aliado nessa tarefa. 
Pensamento Cientí�ico
É possível con�iar em uma pesquisa cientí�ica?
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Fonte: Shutterstock.
Qualis periódicos
O Qualis Periódicos é um sistema brasileiro de avaliação de periódicos ligado à Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Esse sistema relaciona e classi�ca os periódicos utilizados para a divulgação
cientí�ca quanto ao âmbito da circulação (local, nacional ou internacional) e à qualidade (A, B, C) por área de
avaliação. A classi�cação representa os periódicos com maior fator de impacto.
Para um aprofundamento sobre os indicadores de produção cientí�ca:
GREGOLIN, Jose Angelo Rodrigues et al. Capítulo 5-Análise de Indicadores de Produção Cientí�ca. 2004. 
Para um aprofundamento sobre Fake News e ciência:
DELMAZO, C.; VALENTE, J. CL. Fake news nas redes sociais online: propagação e reações à desinformação em
busca de cliques. Media & Jornalismo. v. 18, n. 32, p. 155-169, 2018. 
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
Nesta webaula, veremos as principais etapas de uma pesquisa cientí�ca quantitativa.
Etapas de uma pesquisa cientí�ca
A elaboração da pergunta e problematização, a elaboração de modelo de análise, a veri�cação e os resultados, são
as principais etapas na construção de uma pesquisa cientí�ca. A seguir, veremos melhor cada uma dessas etapas.
Elaboração da pergunta e problematização
O primeiro passo para iniciar uma pesquisa é identi�car um problema, dúvida ou impasse na área de estudos
desejada. A fonte dessa pergunta pode vir dos fatos da experiência ou conhecimento prévio já estabelecido. Após
fazer isso, é necessário tornar a questão de pesquisa simples, concisa e com consistência lógica, de modo que seja
compatível com o conhecimento cientí�co. 
Fonte: Shutterstock. 
Elaboração de modelo de análise
Pensamento Cientí�ico
Qual é sua pergunta e como respondê-la?
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Uma vez indicado o problema, cabe ao pesquisador elaborar uma explicação plausível. Essa deve ser uma ou mais
hipóteses, tendo como característica principal a capacidade de ser testada, confrontando-a com a realidade.
Fonte: Shutterstock.
Veri�cação
Com a hipótese em mãos, o cientista a confronta com a realidade através de experimentos, coleta de dados e
análise. O objetivo é tentar provar que a hipótese não é verdadeira buscando meios para tal. É muito importante
ressaltar que essa etapa deve ser repetida, a �m de que os dados sejam con�áveis.  
Fonte: Shutterstock.
Resultados
Após a coleta de dados, há que se comparar os resultados esperados com os resultados obtidos. A partir disso, o
pesquisador poderá evidenciar a favor ou contra a hipótese inicial. Com essas informações, o pesquisador elabora
o relatório cientí�co e disponibiliza (há diversas formas) para que outros cientistas possam replicar seu estudo. 
Fonte: Shutterstock.
Karl Popper e a �loso�a da ciência
Karl Popper (1902-1994) foi um dos �lósofos da ciência mais in�uentes do século XX. Ele fez contribuições
signi�cativas para debates sobre metodologia cientí�ca geral e escolha de teorias, demarcação da ciência e da não
ciência, natureza da probabilidade e da mecânica quântica e metodologia das ciências sociais. Seu trabalho é
notável por sua ampla in�uência na �loso�a da ciência, na própria ciência e em um contexto social mais amplo.
Por �m, Para aprofundar o seu entendimento sobre boas condutas em pesquisa: 
DE MENEZES SUCCI, R.C. et al. Resultados negativos na pesquisa cientí�ca: aspectos éticos. Revista Bioética, v.
26, n. 2, 2018. 
E para entender melhor sobre metodologia de pesquisa cientí�ca: 
ARAGÃO, E. M.; DE BARROS, M. E. B.;DE OLIVEIRA, S. P. Falando de metodologia de pesquisa. Estudos e
pesquisas em psicologia, v. 5, n. 2, p. 18-28, 2005. 
Nesta webaula, conheceremos os principais conceitos estatísticos dentro da pesquisa cientí�ca.
Principais conceitos estatísticos
O universo, a amostra e a variável, são pontos importantes dentro dos conceitos estatísticos nas pesquisas
cientí�cas. Sendo assim, a seguir, veremos um pouco mais sobre cada um desses pontos.
Universo
O universo corresponde ao grupo de sujeitos ou objetos que você pretende representar e sob quem você deseja
apresentar resultados. Dessa maneira, o universo é mais abrangente que a amostragem e representa o grupo em
sua totalidade. 
Fonte: Shutterstock.
Amostra
A amostra é uma parte do universo. São, por exemplo, pessoas dentro do grupo universo que irão preencher o
questionário. Há diversos tipos de amostragem, sendo a aleatória a mais con�ável e adequada para a
generalização representativa de um grupo.  
Pensamento Cientí�ico
Como coletar dados e analisá-los?
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
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Fonte: Shutterstock.
Fonte: Digite aqui a fonte da imagem.
Variável
Os fenômenos que observamos podem estar ligados a diversas condições,
causas, relações. Nesse sentido, a variável é entendida como uma
característica que pode possuir diversos valores numéricos. Ela é uma forma
de classi�car ou medir os dados coletados. Indispensável na pesquisa
quantitativa. 
Inferência estatística
É o procedimento realizado quando se quer fazer a�rmações sobre
características gerais de uma população a partir dos resultados de uma
amostra. É um procedimento muito comum na pesquisa cientí�ca, pois o uso de dados amostrais para concluir
sobre um grupo de pessoas se tornou corriqueiro em todos os segmentos da sociedade. Exemplo: apontamentos
de pessoas consideradas como grupo de risco de determinadas doenças.
Por �m, para aprofundar seus conhecimentos em metodologia cientí�ca: 
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia cientí�ca. São Paulo: Atlas, 2004
E para aprofundar seus conhecimentos de pesquisa quantitativa: MORGADO SOUSA, P.; VALE, M.
Mapeamento e estatísticas. Ruínas e terrenos vagos: explorações, re�exões e especulações, p. 16-22, 2019.
Nesta webaula, estudaremos mais a fundo sobre: artigo cientí�co; normalização de trabalhos acadêmicos; open
acess ou acesso aberto; e gerenciador de referências bibliográ�cas.
Artigo cientí�co
O artigo cientí�co é o formato mais comum de publicação de resultados de uma pesquisa original. Eles têm uma
estrutura própria e trazem em seu conteúdo uma contribuição para o corpo de conhecimento em uma
determinada área. Geralmente é publicado após feita a revisão por pares.
Fonte: Shutterstock. 
Normalização de trabalho acadêmicos
A normalização de trabalhos acadêmicos é um processo de organização dos conteúdos que visa uma maior
facilidade de comunicar os dados e a prevenção de más posturas como os plágios. Possui, pelo menos, quatro
vantagens: garante a veracidade e segurança das informações, protege os direitos autorais, facilita a comunicação
das informações e evita a duplicidade de fontes. No Brasil, a norma brasileira de padronização de Referências
Bibliográ�cas é a NBR 6023/Agosto 2002. 
Pensamento Cientí�ico
Escrever e publicar: como levar a ciência para as pessoas?
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que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Fonte: Shutterstock.
Open acess (acesso aberto)
O open acess (ou acesso aberto( no âmbito da ciência é um conceito que se refere à pesquisa disponível
gratuitamente, sem restrições de uso. Essa ideia se baseia na visão de que as informações cientí�cas devem estar
disponíveis a todos e se põe ao paywall ou acesso pago, que obriga a assinatura de revistas para ter acesso aos
conteúdos publicados. 
Fonte: Shutterstock.
Gerenciador de referências bibliográ�cas
Os gerenciadores de referências bibliográ�cas são softwares que permitem o armazenamento, gestão e
organização das referências, de acordo com as normas especí�cas adotadas pelos trabalhos acadêmicos, por
exemplo, as normas ABNT. São exemplos deles: Mendeley, EndNote, Zotero e fastformat.co. 
Fonte: Shutterstock.
Revistas predatórias
Nesse universo da publicação cientí�ca, existem as chamadas revistas predatórias. Elas consistem em publicações
acadêmicas que divulgam artigos sem submetê-los a revisão por pares, bastando que o autor pague pela
publicação. Tais revistas carecem de credibilidade porque frequentemente publicam qualquer coisa,
representando um risco a con�abilidade e segurança das informações. Recomenda-se sempre checar as métricas
de qualidade de uma revista antes de submeter um artigo. 
Para �nalizarmos esta webaula, sugerimos, para ampliar seus conhecimentos sobre publicação de artigos
cientí�cos, as seguintes leituras:
AQUINO, I. S. Como escrever artigos cientí�cos. Saraiva Educação SA, 2017.
PEREIRA, M. G. Artigos cientí�cos: como redigir, publicar e avaliar. In: Artigos cientí�cos: como redigir, publicar
e avaliar. 2012. p. 383.
Nesta webaula, vamos compreender a modalidade mais comum de divulgação cientí�ca: o artigo cientí�co.
Artigo cientí�co
A produção de artigos cientí�cos deve seguir uma metodologia rigorosa que permita a explanação clara dos
resultados e a plena comunicação com seus pares. Os artigos têm uma estrutura que comumente consiste em
introdução, desenvolvimento, metodologia e resultados, mas que pode variar dependendo do campo de pesquisa.
Saber como redigir artigos cientí�cos, bem como saber interpretá-los, é parte essencial na busca por informações
quali�cadas nos dias atuais e pode contribuir em muito com o aprimoramento e a atualização da prática
pro�ssional em qualquer área de atuação. 
Apesar de parecer uma criação recente, é difícil precisar exatamente quando e como surgiu o artigo cientí�co.
Desde a �loso�a grega, escritos com teses eram apresentados na forma de discursos para serem debatidos.
Todavia, a Europa foi a pioneira na criação de periódicos. Os primeiros foram criados em 1665, chamados de
Journal des Scavants (periódicos dos sábios) e Philosophical Transactions. 
Pesquise mais
Para aprofundar seus conhecimentos sobre publicação de artigos cientí�cos, leia os livros disponíveis na
Minha biblioteca da Biblioteca Virtual. 
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos cientí�cos. 9. ed. São Paulo: Saraiva Educação SA, 2017. p. 29-
90.
PEREIRA, Maurício Gomes. Artigos cientí�cos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2018, p. 67-307. 
Escrever um artigo cientí�co pode exigir muito tempo e esforço, mas seus resultados contribuem para o avanço
do conhecimento cientí�co, o que torna o processo grati�cante. Com as ferramentas adequadas e a metodologia
correta, a escrita cientí�ca pode ser facilitada. A prática constante da redação cientí�ca é a garantia para um
aprimoramento contínuo da comunicação cientí�ca pelo pesquisador. 
Pensamento Cientí�ico
Como analisar um trabalho cientí�ico?
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Nesta webaula, abordaremos aspectos nos permitem diferenciar informações, dados e conhecimento.
Nos dias atuais, temos um grande volume de informação disponível a nós apenaspor um clique. Com tanta
informação disponível, é comum nós assimilarmos inteligência com quantidade de informação, mas essa conexão
pode ser bastante enganosa. 
Tratar a informação e o conhecimento como sinônimos é uma crença bastante comum nos nossos tempos. Nós
lidamos com dados, informações e conhecimento diariamente, todavia muitas vezes os tomamos como sinônimos
e cabe saber diferenciá-los. 
Os dados podem ser de�nidos como a matéria-prima da informação, eles representam signi�cados que
isoladamente não transmitem nenhuma mensagem ou conhecimento. Em uma pesquisa de opinião sobre a
qualidade de um produto, por exemplo, a coleta da opinião de cada pessoa só poderá produzir alguma
informação signi�cativa sobre a satisfação com o produto depois de ser tratada e agregada às demais. 
As informações, por sua vez, são os dados tratados. A informação é resultado do processamento dos dados
coletados que interessam ao pesquisador. Como elas possuem signi�cado, auxiliam no processo de tomadas de
decisão. Com base no exemplo da pesquisa de opinião, a informação expressaria os níveis de satisfação das
pessoas entrevistadas com o produto, revelando se a imagem que elas têm é positiva ou negativa. 
O conhecimento está além da informação porque tem tanto signi�cado como aplicação. O conhecimento envolve
nossa faculdade de abstração, em que se é capaz de produzir novas ideias a partir das informações que temos em
dado momento. 
Com base nessa diferenciação, apresentaremos um resumo sobre dados.
Veja um resumo das principais características desses três pilares:
Diferenciação entre dados, informações e conhecimento
DADOS INFORMAÇÕES CONHECIMENTO
Os dados são observações
simples sobre do mundo,
facilmente estruturados e que
podem ser obtidos por meio de
maquinários. São quanti�cáveis
e transferíveis. 
As informações são dados
tratados em termos de relevância
e propósito. Sempre exigem
intervenção humana, pois
precisam de um consenso acerca
de seu signi�cado.
O conhecimento é a informação
tratada em termos de re�exão, síntese
e contexto. Sua estruturação é difícil, já
que não é fácil construí-lo por meio de
máquinas, e frequentemente é difícil
transferi-lo.
Fonte: elaborada pela autora.
Dados
Os dados brutos são observações não estruturadas e desorganizadas que devem ser tratadas para que possam
oferecer uma informação e, portanto, ganharem signi�cância. Os dados não possuem uma �nalidade incutida
neles, diferentemente da informação. Os dados são a matéria-prima da informação, enquanto esta é matéria-
prima do conhecimento. 
Dados, informação e conhecimento
Pensamento Cientí�ico
Quais fatores podem interferir em uma análise?
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
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Os dados podem ser estruturados, em tabelas, grá�cos, árvore de dados. Já as informações são linguagens, ideias
e pensamentos com base nos dados fornecidos.
Nesta seção, você aprendeu a diferenciar informação, dados e conhecimento.
Paul Otlet (1868-1944) é considerado um dos pais da ciência da informação. Otlet desenvolveu inúmeros ensaios
sobre como coletar e organizar o conhecimento do mundo na década de 1890 e, no �nal da vida pro�ssional,
resumiu suas ideias em dois grandes livros de síntese, o Traité de documentation, em 1934, e o Monde: Essai
d'universalisme, em 1935. A principal preocupação do advogado belga era a questão de como tornar o
conhecimento disponível para aqueles que precisam dele.
Fonte: elaborada pela autora.
Os dados podem ser classi�cados em quantitativos e qualitativos. Os dados quantitativos são numéricos e usados
para medir ou contar, classi�cando-se em discretos e contínuos. Os dados qualitativos são não numéricos,
expressam atributo ou qualidade, classi�cando-se em nominais e ordinais. 
Classi�cação dos dados
Fonte: elaborada pela autora.
Saiba mais
Para aprofundar seus conhecimentos em gestão de informação, leia o texto indicado a seguir: 
BURCH, Sally. Sociedade da informação/sociedade do conhecimento. In: AMBROSI, A.; PEUGEOT, V.; PIMENTA,
D. Desa�os das palavras, 2005. 
Esperamos que esta webaula tenha contribuído para que você compreenda a diferença entre formação, dados e
conhecimento.
Máquina agrícola
Nesta webaula, vamos compreender as contribuições da ciência em diferentes áreas.
Atualmente, é crescente a preocupação para se adotar uma mentalidade cientí�ca na prática pro�ssional. Toda
pro�ssão requer uma ampla e diversi�cada gama de habilidades. Os cientistas têm habilidades e maneiras de
trabalhar que são relevantes e transferíveis para problemas fora da ciência. 
Incorporar um pensamento cientí�co sólido às decisões do dia a dia na prática pro�ssional pode ajudar a
inovação, ao estimular o pensamento ousado e criativo. Uma mentalidade cientí�ca apreende o mundo de uma
forma sistemática: comece com alguma pergunta geral baseada em sua experiência; formule uma hipótese que
resolveria o quebra-cabeça e que também gere uma previsão testável; reúna dados para testar sua previsão; e,
�nalmente, avalie sua hipótese em relação às hipóteses concorrentes. 
O método cientí�co é instrutivo, não para extrair respostas, mas para destacar os limites do que pode ser
conhecido. Uma mente cientí�ca deve sempre permanecer cética sobre o que sabe. Seja cético em relação
aos dados por todos os meios, mas também seja cético em relação a explicações plausíveis, sabedoria
convencional, ideologias inspiradoras, anedotas convincentes e, acima de tudo, sua própria intuição. 
O resultado não deve ser uma paralisia total nem uma adesão servil aos dados, muito menos excluir a criatividade
ou a imaginação. Em vez disso, deve nos levar a um mundo mais racional e baseado em evidências.
Vamos agora conhecer algumas contribuições da ciência em diferentes áreas.
Agricultura
Na agricultura, a ciência teve muito impacto sob esse campo milenar. Nos dias atuais, as máquinas agrícolas
permitem a coleta de grãos em uma velocidade e quantidade sem precedentes. Todos os sistemas de irrigação e
fertilizantes também são inovações da ciência. 
Pensamento Cientí�ico
Como traduzir pesquisas para a prática pro�issional?
Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a
qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre
que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!
Fonte: Pixabay.
Medicina
Na medicina, o campo médico é inteiramente baseado em ciência. Medicamentos, aparelhos medidores,
máquinas, dedetização são frutos de muita pesquisa básica e multidisciplinar: biologia, química, �loso�a, física
etc. 
Ressonância magnética
Fonte: Wikimedia Commons.
Transporte
No transporte, os veículos também são invenção da ciência. Por muito tempo, a humanidade utilizou animais
como instrumentos de locomoção. Os motores, a gasolina, a aerodinâmica e as asas do avião foram desenvolvidos
inteiramente com base em pesquisas. Hoje em dia, viajar virou questões de horas. 
Avião em decolagem
https://pixabay.com/pt/photos/colheitadeira-agricultura-colheita-702413/
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Resson%C3%A2ncia_Magn%C3%A9tica_H._Alvorada.JPG
Fonte: Pixy.
Construção
Na construção pode ser mais difícil de perceber, mas a construção de imóveis também foi revolucionada pela
ciência. Basta pensar nas máquinas de construção civil, como motoniveladoras, retroescavadeiras, etc. 
Retroescavadeira
Fonte: Shutterstock.
Fotogra�a
Na fotogra�a, a existência de máquinas fotográ�cas se deu em decorrência da evolução da óptica na física, assim
como a lupa, os projetos e o microscópio. Também houve muita pesquisa em química, na confecção de �lmes
fotográ�cos com determinadassubstâncias, como brometo de prata, que servem para absorver a luz. 
Filme fotográ�co
https://pixy.org/397232/
https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/construction-equipment-on-site-1237573657
Fonte: Pixabay.
Nesta webaula, destacamos a presença e a importância da ciência na vida cotidiana, o modo como a produção
cientí�ca revolucionou as necessidades de grande parte da humanidade. A ciência se destaca não só por seus
feitos, mas por ser uma maneira de pensar. 
Pesquise mais
Para re�etir sobre ciência no cotidiano:
PASTERNAK, N.; ORSI, C. Ciência no cotidiano: Viva a razão. Abaixo a ignorância! São Paulo: Editora Contexto,
2020. Disponível em: Biblioteca Virtual 3.0.
Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.
https://cdn.pixabay.com/photo/2016/08/24/09/43/celluloid-1616548_960_720.jpg

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