Unidade 1

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Unidade 1
1. 
Quanto ao planejamento estratégico, assinale a alternativa correta:
b) Tem por objetivo principal influenciar na evolução urbana.
O planejamento estratégico tem por objetivos:
- Organizar a cidade a partir de estratégias, não sendo setorizadas.
- Elaborar ações definidas dentro da lógica do mercado.
- Elaborar ações para o meio urbano e não para o meio rural.
- Promover ações nas mais variadas linhas e temas, não voltadas para o restauro.
2. 
O planejamento estratégico é importante para as cidades porque
A. 
a) propõe melhorias e mudanças positivas em diversos setores.
O planejamento estratégico não tem como função principal destacar obras específicas de patrimônio histórico e investir apenas em saneamento básico.
Ele propõe mudanças e formula diretrizes em diversas áreas da cidade.
3. 
O Plano Diretor é um instrumento obrigatório para cidades
integrantes de regiões metropolitanas.
O Plano Diretor é um instrumento obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes, integrantes de áreas de interesse turístico e inseridas na área de influência de grandes empreendimentos.
4. 
Sobre o Plano Diretor, é correto afirmar:
E. 
e) É instrumento básico da política de desenvolvimento urbano.
O Plano Diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal e deve ser revisto obrigatoriamente a cada 10 anos.
Ele deve englobar o território como um todo e é um instrumento básico da política de expansão urbana.
5. 
Assinale o instrumento legal que não influencia nem limita o planejamento urbano:
D. 
d) Lei do planejamento familiar.
A Lei do planejamento familiar não tem relação com o planejamento urbano, pois trata de métodos de concepção e contracepção cientificamente aceitos, que não colocam em risco a vida e a saúde das pessoas.
O Código Florestal trata dos recursos naturais que devem ser preservados no território urbano e rural, a Lei de uso e ocupação do solo limita altura e áreas que podem ser construídas, a Lei do parcelamento do solo institui formas de elaborar loteamentos e parcelamentos de áreas e o Plano Diretor é o responsável por formular todas as diretrizes de planejamento dos municípios.
1. 
Assinale a alternativa que apresenta dois fatores determinantes dos quais dependem os principais padrões de mobilidade das pessoas nas cidades:
C. 
Organização territorial e atividades gerais do espaço urbano.
2. 
Assinale a opção que NÃO apresenta uma razão pela qual as populações mais pobres são mais afetadas pelo planejamento de mobilidade urbana.
D. 
Tipo de emprego.
O tipo de emprego não influencia no deslocamento, mas influencia sim a sua localização no que se refere à moradia.
3. 
Assinale a alternativa que NÃO representa uma política pública de melhoria social relacionada ao transporte urbano:
A. 
Incentivo ao uso de transporte individual.
O uso de automóveis individuais gera gastos públicos elevados, impactos ambientais consideráveis e intensifica os conflitos de deslocamento.
4. 
Assinale a alternativa que contém 3 modais de transporte urbano que apresentam menores impactos ambientais quando em operação.
B. 
Ônibus, bicicleta e metrô.
Transportes de massa ou não motorizados são os modais mais sustentáveis quando em operação.
5. 
Existem necessidades de inserções nos Planos Diretores das cidades que ampliem a qualidade da mobilidade urbana. As alternativas abaixo apresentam algumas dessas necessidades, EXCETO:
B. 
Incentivo ao espalhamento urbano.
O espalhamento urbano, com baixa densidade, acarreta em deslocamentos longos aos grandes centros urbanos, gerando gastos públicos excessivos para a disponibilização de infraestrutura urbana adequada.
1. 
Conforme foi estudado, as vias, em áreas residenciais e em condomínios habitacionais, têm os mesmos princípios das vias de áreas industriais e comerciais, diferindo apenas em alguns detalhes. Sobre esse tema, analise as sentenças a seguir:
I. Nas áreas residenciais e nos condomínios habitacionais, as vias locais principais são grandes avenidas que fazem a distribuição do sistema viário e o acesso às propriedades ao longo de sua extensão. Atendem entre 200 e 400 moradias.
II. A espinha dorsal do sistema viário das áreas residenciais e dos condomínios habitacionais é formada pelas vias locais secundárias. Atendem até 200 moradias e têm 5,5m de largura com apenas um passeio.
III. As vias de acesso a estacionamentos privativos de áreas residenciais e condomínios habitacionais são projetadas para uso conjunto de pedestres e veículos, sendo pavimentadas, mas sem diferença de nível. Elas atendem, no máximo, 20 moradias por meio de acesso demarcado com rampa ou superfície áspera para reduzir o tráfego.
Assinale a resposta correta.
A. 
Somente as sentenças II e III estão corretas.
As vias locais em áreas residenciais se dividem em:
a) vias locais principais — vias curtas que conectam uma via de distribuição ao sistema viário local em uma junção em T e não fazem a distribuição do sistema viário, nem permitem acesso às propriedades ao longo de sua extenção;
b) espinha dorsal do sistema viário das áreas residenciais e condomínios habitacionais — formada pelas vias locais secundárias. Atendem até 200 moradias e têm 5,5m de largura com apenas um passeio;
c) vias de acesso a estacionamentos privativos de áreas residenciais e condomínios habitacionais — são projetadas para uso conjunto de pedestres e veículos, sendo pavimentadas, mas sem diferença de nível. Elas atendem, no máximo, 20 moradias por meio de acesso demarcado com rampa ou superfície áspera para reduzir o tráfego.
2. 
A circulação viária faz parte do planejamento urbano. É ela que proporciona a locomoção das pessoas e mercadorias pela cidade, além de possibilitar abastecimento e descarga. Por ela, as pessoas circulam em seus veículos pelo transporte público ou a pé, pois as calçadas e as travessias também fazem parte da via. A seguir, desmembramos a via em suas partes e definições. Assinale a alternativa que faz a relação correta entre ambas.
E. 
O passeio é o local da via destinado ao tráfego de pedestres.
É uma área reservada aos pedestres, incluindo os portadores de deficiências, os que utilizam a cadeira de rodas e os que possuem mobilidade reduzida.
3. 
As calçadas verdes são uma das soluções para a impermeabilização exagerada da paisagem, muito comum hoje nos grandes centros urbanos. Para que elas sejam eficientes, devem ser permeáveis. A seguir, foram relacionados alguns materiais que podem ser utilizados para que elas se tornem permeáveis e, assim, calçadas verdes. Assinale a alternativa que não corresponde a um desses materiais.
C. 
Concreto estampado.
O concreto estampado é o concreto, porém se utiliza uma forma na sua execução para dar a estampa, o desenho pretendido. Por ser um concreto comum, é um piso impermeável, e a água escorre sobre ele.
5. 
As caçadas também fazem parte da via. Na elaboração do projeto, não se pode esquecer de desenhá-las e de dimensioná-las corretamente, visto que a circulação e a cidade devem ser inclusivas. Para que o dimensionamento e o desenho correto das calçadas sejam acessíveis a todos, sejam pessoas portadoras de deficiência ou idosos, a ABNT NBR 9050 delibera sobre este assunto. Conforme a norma, verifique a alternativa correta em relação às calçadas.
C. 
A faixa livre deve ter inclinação transversal de no máximo 3 %.
A faixa livre destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, por isso deve ter no máximo 3 % de inclinação transversal.
1. 
Sobre saneamento ambiental, assinale a alternativa correta.
É um conjunto de ações realizadas de forma coletiva, pelo poder público, com participação popular e de técnicos.
Ações de saneamento ambiental que forem elaboradas coletivamente, com diferentes percepções sobre uma mesma questão, certamente levarão em consideração uma gama muito maior de aspectos.
2. 
Marque a alternativa INCORRETA quanto às causas da degradação ambiental das águas superficiais, imprescindível para o adequado saneamento básico.
D. 
A retirada da mata ciliar.
A retirada da mata ciliar pode acelerar oprocesso erosivo das margens, mas não contribui necessariamente para a degradação das águas superficiais.
3. 
Marque a alternativa INCORRETA quanto à destinação de resíduos:
 
O lixão é a técnica adequada de disposição de resíduos sólidos urbanos.
Aterro sanitário é a técnica de disposição de resíduos sólidos que não causa danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.
4. 
São exemplos de obras com a finalidade de melhorar o saneamento básico:
sistema de esgoto, sanitários públicos e aterros sanitários.
Todos os exemplos citados são obras de saneamento e aumentam a qualidade de vida e a saúde da população.
5. 
A eutrofização é um processo acelerado pela poluição hídrica. A esse respeito, qual das alternativas a seguir é consequência desse processo e contribui para a diminuição da qualidade da água disponível para consumo?
A proliferação de algas unicelulares e cianobactérias.
Esse fenômeno é chamado de floração, sendo causado pela eutrofização dos corpos de água.
Unidade 2
1.Em qual década surgiram as primeiras discussões sobre direito à cidade?
 1960.
2. Quais os artigos da Constituição que falam de políticas urbanas?
182 e 183
3. Em que ano o Estatuto da Cidade virou lei?
 2001.
4. Qual instrumento do planejamento passou a se tornar obrigatório (para cidades com mais de 20 mil habitantes)?
c) Plano diretor.
5. Qual das legislações abaixo, ligadas ao desenvolvimento urbano, não surgiu após o Estatuto da Cidade?
b) Lei de Zoneamento.
1. 
As cidades brasileiras crescem em uma proporção que foge ao controle dos poderes públicos municipais, resultado da explosão demogrática  das últimas décadas, sem que se promovesse nenhuma medida efetiva para conter esse crescimento. Cabe ao Poder Público promover habitação de qualidade, promover equipamentos básicos, infraestrutura, determinar locais onde podem ocorrer programas de habitação de intersse social, por exemplo, dentre outras ações urbanas. ​​​​​​​Segundo o artigo 2° da Lei n° 10.257/01 (que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal), “a política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais”
Garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações.​​​​​​​
Lei nº 10.257 de 10 de Julho de 2001
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações.
2. 
O plano diretor é um instrumento da política urbana instituído pela Constituição Federal de 1988, que o define como “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.” O estatuto da cidade determina como deve ser o plano diretor?
Não. O Estatuto estabelece a necessidade do plano diretor para orientar o planejamento, mas não determina como cada um deve ser.
Não. O estatuto da cidade é um conjunto de diretrizes gerais e, dentre essas diretrizes, ele estabelece que algumas cidades, como acima explicado, precisam ter o plano diretor para orientar o planejamento e o desenvolvimento urbano de forma organizada e sustentável, mas não determina como cada um deve ser, uma vez que cada cidade tem suas particularidades.
3. 
A palavra Estatuto está relacionado à escrita, e pode ser entendido como referência de uma variedade de normas que caracterizem as relações humanas de pessoas que pertençam a um território ou sociedade. A legislação brasileira, através da Constituição Federal de 1988, estabeleceu nos art. 182 e 183 as normativas básicas intituladas como Estatuto da Cidade. De acordo com esta legislação, o que é o Estatuto da Cidade?
É uma lei federal que estabelece diretrizes de política urbana no Brasil.
É uma lei federal, sob número 10.257, que estabelece diretrizes de política urbana para o território brasileiro, abordando diferentes assuntos relacionados a urbanização. Dentre as diretrizes citadas pelo estatuto encontra-se a de que municípios com certas características deverão ter um plano diretor municipal.​​​​​​​
4. 
O Estatuto da Cidade foi muito comemorado quando aprovado em 2001. Essa legislação permitiu aos urbanistas maior embasamento para que fossem promovidas políticas de desenvolvimento urbano sustentáveis, como a ocupação e reutilização de espaços urbanos já consolidados, por exemplo.
De acordo com o disposto no Estatuto da Cidade, assinale a opção correta.
O município poderá aumentar a alíquota do IPTU progressivamente pelo prazo de cinco anos consecutivos, como forma de penalizar a retenção do imóvel para fins de especulação e valorização imobiliária.
Segundo o Estatuto da Cidade, o município poderá aumentar a alíquota de IPTU progressivamente pelo prazo de cinco anos consecutivos, como forma de penalizar a retenção do imóvel para fins de especulação e valorização imobiliária. Determina também que o proprietário de imóvel urbano possa realizar a transmissão de posse de seus direitos de propriedade, evitando que os imóveis urbanos se mantenham inutilizados, principalmente se localizados em zonas de interesse de desenvolvimento, permitindo, ainda, medidas de usucapião especial, quando necessário. Por fim, estabelece que compete tanto à União, quanto aos municípios a promoção de programas de construção de moradias.
5. 
O planejamento urbano no Brasil sofreu uma mudança importante a partir da promulgação do Estatuto da Cidade, Lei Federal 10.257/2001. Essa lei veio regulamentar os dois artigos da Constituição Federal de 1988 que tratam da política urbana (artigos 182 e 183), na qual se prevê que a política de desenvolvimento urbano será executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes fixadas em lei. Sobre os princípios constitucionais norteadores do Plano Diretor, estabelecidos no Estatuto da Cidade, assinale a alternativa correta:
O Estatuto da Cidade estabelece que o Plano Diretor deve promover a participação popular no desenvolvimento das cidades.
O Estatuto da Cidade, Lei Federal 10.257 de 2001, estabelece os princípios constitucionais fundamentais norteadores do Plano Diretor, que são:
- da função social da propriedade.
- do desenvolvimento sustentável.
- das funções sociais da cidade.
- da igualdade e da justiça social.
- da participação popular.
1. 
Todas as leis são criadas dentro de um contexto histórico. Elas buscam resolver alguma situação existente e podem ser retratos dos apelos sociais para resolver alguma causa. Tendo em vista o contexto histórico no qual o Estatuto da Cidade foi criado, identifique a alternativa que apresenta um dos seus objetivos.
Democratizar a participação da sociedade no planejamento urbano.
O Estatuto da Cidade surgiu como a primeira iniciativa para democratizar as discussões acerca do planejamento das cidades. Apesar de as outras alternativas poderem apresentar elementos em que os instrumentos atuam, a democratização era a principal revindicação da época em que o Estatuto foi concebido.  
2. 
Alguns dos instrumentos do Estatuto da Cidade apoiam o poder público na melhora da condição de moradia da população carente, atraindo vantagens aos próprios entes reguladores. Segundo o direito de preempção, o poder público tem vantagens de negociação em qual das opções abaixo? 
Na aquisição de imóveis alienados que podem ser usados em destinação social. 
O direito de preempção garante que o poder público municipal tenha prioridade na aquisição de imóveis alienados que possam ser usadospara uma destinação social. Podendo ser exercido quantas vezes necessário, possibilita ao poder municipal estocar imóveis ou terrenos de interesse social. O poder público não tem vantagens de aquisição dos elementos apresentados nas outras alternativas. 
3. 
Alguns dos instrumentos do Estatuto da Cidade atuam na mesma frente de trabalho, mas com regras específicas. A principal diferença entre usucapião e concessão de uso especial para fins de moradia é:
O usucapião é um direito adquirido, enquanto a concessão é temporária. 
No usucapião, o requerente adquire a propriedade do imóvel, enquanto na concessão o bem segue sendo público. Ambos podem atuar no meio urbano e de áreas residenciais e não há diferenças quanto ao tempo de ocupação ou área do imóvel. 
4. 
Os instrumentos do Estatuto da Cidade devem se adaptados à realidade de cada cidade. Isso porque as cidades têm diferentes realidades socioeconomicas e características do ambiente construído. Sendo assim, as regras de utilização dos instrumentos devem estar descritas em qual destas legislações municipais?
No Plano Diretor Urbano.
Os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade devem ser incorporados e regulados no Plano Diretor de desenvolvimento do município. Apesar de muitos planos só reproduzirem os textos do Estatuto, os municípios devem adaptar os instrumentos à realidade local. Embora as diretrizes sejam nacionais, elas devem ser aplicadas no planejamento local. E, ainda que afetem o uso e ocupação do solo, assim como a mobilidade urbana, os instrumentos devem estar previstos no Plano Diretor Urbano. 
5. 
Vulnerabilidade significa estar em um estado vulnerável, ou seja, um estado de fraqueza, seja em relação a pessoas, objetos, situações, ideias ou outros. ​​​​​​​​​​​​​​O que mede o índice de vulnerabilidade urbana?
 
A relação entre a área de risco e a área do setor censitário.
O índice de vulnerabilidade urbana visa a identificar as áreas comprometidas pelo alto risco dentro do setor censitário e é calculado dividindo-se as áreas dos locais considerados de risco pela área do setor. Sendo assim, o índice não avalia o número de cidadãos que vivem abaixo da linha da pobreza, sem moradia própria ou em áreas de risco nem o número de zonas de especial interesse social da cidade. 
1. 
O urbanismo moderno surge em um período entre guerras, marcado por avanços na tecnologias e nas ciências, pelos movimentos sociais, pela formação de teorias e experimentações. Considere as seguintes assertivas acerca do período moderno no urbanismo:
    I - O urbanismo dessa época caracterizava-se pela ruptura da racionalização.
    II - Uma de suas ideias centrais era a separação das funções de moradia, trabalho e lazer.
    III - O modelo de edificações proposto pelo urbanismo moderno contemplava construções horizontalizadas, ocupando boa parte do solo.
    IV - A integração da vida urbana com o ambiente natural e a coexistência do bucólico com o artificial era uma das premissas dessa época.
Quais podem ser consideradas corretas?
Somente II e IV.
O urbanismo moderno era caracterizado pela forte aspiração à raciocionalização. Suas ideias centrais baseavam-se na separação das funções de habitar, de trabalhar e de lazer, integrando a vida urbana com o ambiente natural. A edificações deveriam ser verticalizadas, de modo a liberar o solo para que o ambiente artificial pudesse coexistir em harmonia com o bucólico.
2. 
As mudanças sociais e políticas ocorridas na Europa durante a Revolução Industrial tiveram impacto significativo no modo de pensar o espaço urbano. Com base no que você aprendeu nesta unidade, analise as seguintes assertivas:
(  ) Retomada dos valores da cidade tradicional em função da reapreciação crítica dos centros urbanos das cidades medievais.
(  ) Exponencial aumento populacional, estando entre suas principais causas a diminuição da mortalidade.
(  ) Diminuição dos bens produzidos pela agricultura, uma vez que a mão de obra se deslocou, quase que integralmente, para a cidade.
(  ) Maior velocidade de circulação de mercadorias em função do desenvolvimento dos meios de transporte.
A sequência correta em relação à veracidade das assertivas acima é a seguinte:
F - V - F - V.
A retomada dos valores da cidade tradicional corresponde à abordagem contemporânea do Urbanismo, não se relaciona, necessariamente, com a reapreciação dos centros de cidades medievais e sim em colocar o ser humano como centro das considerações envolvendo o espaço construído. O aumento populacional durante a Revolução Industrial se deve, entre outros fatores, à diminuição das taxas de mortalidade. Tanto os bens agrícolas quanto industriais, além dos serviços, floresceram em função do desenvolvimento tecnológico do período. Melhorias e avanços nos meios de transporte possibilitaram maior rapidez na circulação de pessoas e mercadorias.
3. 
Durante o século XX, duas correntes de planejamento urbano dominaram as discussões do urbanismo. Se, no início do século, as ideias modernistas de Le Corbusier eram as mais aceitas, a partir da metade do século, as discussões e críticas a esse modelo levaram às tendências contemporâneas de planejamento urbano. Associe as colunas que relacionam corretamente as características do pensamento urbano moderno e o contemporâneo:
A - Planejamento Urbano Modernista.
B - Planejamento Urbano Contemporâneo.
(  ) Aspiração a ideais racionalistas com impacto na setorização da cidade em zonas de funções diferentes (morar, trabalhar, lazer).
(  ) Espaço construído e natureza se relacionariam de maneira direta mas segregada pela verticalização dos edifícios e liberação do solo.
(  ) Retomada dos valores da cidade tradicional com presença concomitante de funções diferentes na mesma zona, ideal de diversidade urbana.
(  ) Ser humano como eixo valorativo do desenho urbano. Para configuração dos espaços, deve-se levar em consideração as características e limitações dos indivíduos.
A sequência correta para as lacunas é a seguinte:
A-A-B-B.
O Urbanismo Modernista preconizava conceitos e ideais racionalizadores. Para essa vertente, a cidade deveria ser organizada de acordo com as suas funções precípuas: morar, trabalhar, lazer. Nesse modelo, a natureza seria integrada ao espaço construído pela verticalização dos edifícios e liberação do solo. Nota-se que há relação de complementariedade, porém de maneira segregada. O Urbanismo Contemporâneo se caracteriza pela valorização dos aspectos humanos das cidades: as físicas e biológicas dos indivídos (como altura, velocidade média, campo de visão) passam a integrar o rol de preocupações daqueles envolvidos no desenho das cidades. Além disso, há uma retomada dos valores das cidades antigas, sobretudo no que diz respeito a diversidade e pluralidade de usos.
4. 
O planejamento urbano é uma disciplina complexa que demanda soluções em diferentes escalas de intervenção, desde a legislação mais abrangente até planos específicos para um local da cidade. Relacione os níveis de planejamento descritos abaixo com as assertivas a seguir:
A - Planejamento Setorial.
B - Planejamento Integrado.
C - Plano Diretor.
(  ) Derivam das reformas pós-industriais europeias, sendo relacionados à resolução de problemas de insalubridade nos grandes centros.
(  ) Levam em consideração, além das melhorias físicas, aspectos relacionados às condições socioeconômicas da população.
(  ) Regulamentado pelo Estatuto da Cidade, possibilitam ao município a aplicação de sanções a áreas subutilizadas pela iniciativa privada.
A ordem que preenche corretamente as lacunas acima é a seguinte:
A-B-C.
O Planejamento Setorial surgiu na Europa e Estados Unidos logo após o surgimento dos primeiros problemas decorrentes do crescimento desordenado dos centros urbanos pós Revolução Industrial. No Brasil, foi implantado no final do século XIX e início do século XX. O Planejamento Integrado é uma evolução do setorial, quando sítios distintos são pensados de forma integrada, juntamente com outros aspectos além do físico, como os níveis socioculturais da populaçãoe as desigualdades sociais. O Plano Diretor, como uma evolução dos planejamentos integrados, é a regulamentação das diretrizes urbanas feitas pelos municípios, subordinados ao Estatuto das Cidades.
5. 
O Estatuto da Cidade é uma importante ferramenta de gestão urbana, sendo instituído pela Lei Federal 10.257 no ano de 2001. Suas diretrizes abrangem todo o território brasileiro, de modo a guiar a implementação dos planos diretores em nível nacional. É correto afirmar sobre o Estatuto da Cidade:
De acordo com o Estatuto, a União tem competência para estabelecer diretrizes para habitação, saneamento básico e transporte público.
O Estatuto da Cidade estabelece, em um dos seus artigos, que a elaboração de Plano Diretor é obrigatória para cidades com mais de vinte mil habitantes. No Estatuto, estão previstos princípios gerais de concepção da cidade, sem, com isso, tirar a autonomia dos municípios, que são os responsáveis pela clara explicitação desses princípios. O Estatuto da Cidade dispõe sobre as competências dos entes federativos na política urbana: à União, cabe estabelecer diretrizes para habitação, saneamento básico e transporte público;  aos Estados, cabe a edição das leis estaduais de política urbana, caso não exista uma completa o suficiente em nível federal.
Unidade 3
1. 
O artigo 182 da Constituição Federal de 1988 dispõe sobre a função social da propriedade urbana.
​​​​​​​Em conformidade com o enunciado da Constituição, qual é o instrumento básico para efetivação da política de desenvolvimento e expansão urbana?
O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
O artigo 182 da Constituição de 1988, em seu inciso 1º, define que o Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.  
A Lei Orgânica dos Municípios é a lei de maior competência municipal, pois rege o munícipio instituindo obrigação de princípio de simetria constitucional para com as constituições estaduais e federal.
O Código de Obras é um conjunto de leis que permite à administração municipal controlar e fiscalizar o espaço construído e seu entorno.
O Plano de Transportes e do Sistema Viário é um planejamento integrado que permite às prefeituras melhorar a mobilidade das cidades.
​​​​​​​O Código Ambiental disciplina a Política Ambiental do Município com suas diretrizes e formas de aplicação.
2. 
Na madrugada do dia 01/05/2018, o edifício Wilton Paes de Almeida, de 24 andares, ocupado pelo Movimento Social de Luta por Moradia (MSLM) e que abrigava 140 famílias, foi consumido pelo fogo e desabou no Largo do Paiçandu, em SP.
​​​​​​​Essa tragédia trouxe à tona – além da discussão sobre a escassez de políticas habitacionais necessárias às metrópoles nacionais – qual tema fundamental da Constituição Federal e do Estatuto da Cidade?
O princípio da função social da propriedade urbana.
O incêndio seguido do desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, em São Paulo, trouxe à tona o tema basilar do Estatuto da Cidade, relativo à função social da propriedade urbana.
Conforme o artigo 182 da CF em seu inciso II, ratificado no Estatuto da Cidade: “A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor”.
​​​​​​​Segundo o princípio da função social da propriedade urbana, estabelecido nos planejamentos municipais, ao Poder Público Municipal é facultado exigir do proprietário do solo urbano subutilizado, que promova seu adequado aproveitamento.
​​​​​​​No caso da tragédia de SP, o proprietário é o Estado que, todavia, não manteve o edifício seguindo as normas de segurança e utilização.
3. 
Em seu artigo 2º, o Estatuto da Cidade preceitua que todos devem ter direito a cidades sustentáveis e traz dezesseis incisos destinados a ordenar ações de interesse social para a democratização da utilização do espaço urbano.
​​​​​​​É considerada uma das diretrizes expressas no artigo 2º do Estatuto da Cidade: ​​​​​​​
 
a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano.
Uma das diretrizes do artigo 2º do Estatuto da Cidade é a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano.
​​​​​​​As cidades sustentáveis mencionadas no artigo 2º devem ser fruto de um desenvolvimento urbano preocupado não só com as gerações presentes, mas também com as futuras gerações.
4. 
O Estatuto da Cidade instituiu a obrigatoriedade da Plano Diretor para municípios brasileiros que possuem um determinado perfil populacional. Para as cidades incluídas na obrigatoriedade de implantação de um Plano Diretor, o Estatuto da Cidade também orienta uma média de intervalo de tempo para revisão desses planos.
​​​​​​​Esses números equivalem a:
o plano diretor é uma lei municipal obrigatória para os municípios com população superior a 20.000 habitantes e o tempo de revisão sugerido é de dez anos.
Formalmente, o plano diretor é uma lei municipal obrigatória para os municípios com população superior a 20.000 habitantes, que deve ser aprovada pela Câmara Municipal. A exigência do plano diretor se estende a municípios inseridos em regiões de interesse turístico, de implantação de empreendimentos de significativo impacto ambiental e de regiões metropolitanas. Sugere-se fortemente que o plano diretor deva ser elaborado por todos os municípios, pois representa um importante documento legal para orientar os rumos do desenvolvimento local e regional. É necessário estabelecer métodos e condutas de revisão do plano, entendendo que a cidade sofre mudanças difíceis de serem previstas. A média de intervalo sugerida para revisão de um plano é de dez anos.
5. 
O Estatuto da Cidade orienta as diretrizes para a construção e aplicação dos Plano Diretores nos municípios brasileiros. Dentre as análises e hipóteses formuladas pelos especialistas quanto ao entendimento da população a respeito do cumprimento da função social da propriedade urbana por meio dos Planos Diretores, podemos destacar:
Para a população, o Plano Diretor costuma ser considerado uma construção descolada da realidade social, mantendo-se numa perspectiva excessivamente teórica.
Uma das análises recorrentes por parte dos especialistas refere-se ao fato de que, frequentemente, o Plano Diretor é considerado uma construção descolada da realidade social, se limitando a princípios, objetivos e diretrizes gerais, não avançando além dessa perspectiva teórica. A manutenção do caráter tecnicista dos planos é a responsável pela falta de conexão entre a teoria e a prática para grande parte da população. A comunidade, de maneira geral, não compreende de imediato o que significam: infraestrutura urbana, mobilidade, macrozoneamento, densidade, etc. É necessária uma abordagem menos técnica e mais didática a fim de atrair maior participação dos cidadãos.
1. 
Todas as cidades que estejam sob as obrigatoriedades previstas no Estatuto da Cidade devem elaborar o seu plano diretor. Sobre a definição de plano diretor e a competência para a sua elaboração, assinale a alternativa correta:
O plano diretor é o instrumento básico de planejamento municipal que deve ser elaborado pelo governo do município, apoiado por uma equipe multidisciplinar e com participação da sociedade.
A elaboração do plano diretor deve contar com uma equipe multidisciplinar que pode ou não ser de funcionários da prefeitura, e contar, por determinação constitucional, com a participação de todos os setores da sociedade. Cada cidade elabora o seu plano diretor de acordo com as suas especificidades, não existindo modelos predeterminados.
2. 
Com as exigências para a política urbana previstas na Constituição de 1988 e com a aprovação do Estatuto da Cidade, algumas cidades foram obrigadas a elaborar os seus planos diretores. Sobre esta obrigação, assinale a alternativa correta:
Cidades com mais de 20.000 habitantes passam a ter a obrigatoriedadede elaboração do plano diretor, segundo o texto constitucional. Obrigação que foi mantida e ampliada no Estatuto da Cidade.
A constituição Federal de 1988 prevê a obrigatoriedade para municípios com mais de 20.000 habitantes e o Estatuto da Cidade amplia essa obrigação para municípios integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, municípios que pretendam aplicar os instrumentos previstos na legislação, municípios em áreas de especial interesse turístico ou inseridos em área de influência de empreendimentos ou atividades de significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional. Áreas ambientalmente sensíveis ou com riscos de desabamentos não constam no texto da Constituição ou da Lei n.° 10.257/01.
3. 
A origem do planejamento urbano se deu no final do século XVIII com o grande aumento das cidades devido à Revolução Industrial. A evolução do planejamento urbano trouxe instrumentos para ajudarem na organização municipal, entre eles o plano diretor. Sobre a origem do plano diretor, assinale a alternativa correta:
O plano diretor já era utilizado desde as décadas de 1960 e 1970.
As primeiras referências ao plano diretor são de 1930, época anterior à Constituição atual, ao Estatuto da Cidade e muito posterior à idade média e à Revolução Industrial. Porém, a sua utilização tem registro das décadas de 1960 e 1970, era chamado de Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado e não previa um processo participativo.
4. 
Considere a situação hipotética: o município de Ribeira do Sul sofreu forte pressão da população para a elaboração do seu plano diretor, pois passou a encaixar-se na obrigatoriedade com a entrada em vigência do estatuto da Cidade. Visando à reeleição, o prefeito correu para apresentar uma proposta que deveria ser aprovada com celeridade. Ele acionou os técnicos existentes na prefeitura, utilizou estudos da região dos últimos dez anos, que não eram muitos, e apresentou diretamente para a câmara municipal diretrizes para o zoneamento urbano, proteção ambiental, inclusão social, entre outros, que dependeriam de legislações posteriores mais detalhadas para entrar em vigor. Pode-se inferir do texto que:
O processo aplicado em Ribeira do Sul não atende ao Estatuto da Cidade, pois não foi participativo nem autoaplicável.
O processo de elaboração e aplicação do plano diretor deve seguir o que diz o Estatuto da Cidade; precisa ser participativo; audiências públicas e reuniões com todos os setores da sociedade devem acontecer antes do projeto ser enviado à Câmara Municipal. Ainda, precisa de um levantamento atualizado da realidade local. O plano pode ser elaborado pela equipe da prefeitura, com ou sem ajuda de consultorias contratadas ou por empresa contratada por uma licitação; e o ideal é que as determinações sejam autoaplicáveis.
. 
Imagine que uma pequena cidade interiorana que acabou de atingir os 20 mil habitantes vai elaborar o seu plano diretor pela primeira vez. A prefeitura organizou uma equipe que precisará fazer análises e levantamentos que embasarão as propostas de ordenamento territorial. A primeira medida foi levantar as matérias que são inerentes ao planejamento da cidade. Entre elas, pode-se citar:
Uso e ocupação do solo, zoneamento ambiental e transporte urbano.
Uso e ocupação do solo, áreas que devem ser preservadas e transporte urbano, entre outros, são matérias de competência do município. As rodovias são de competência estadual ou federal, e a política de desenvolvimento agrário é de competência federal. Planos de assistência financeira não estão relacionados ao ordenamento territorial. Ainda, as medidas do plano diretor devem estar contidas na lei de diretrizes orçamentárias e no orçamento anual, e não contê-las.
1. 
"Aplicado a nível local, tem o intuito de integrar, identificando as áreas que necessitam de políticas sociais para reduzir as desigualdades urbanas".
A frase acima é referente a que tipo de zoneamento?
Zoneamento por prioridade.
É na aplicação do zoneamento por prioridade que surgem as zonas de especial interesse social e a busca pela redução das desigualdades. Já o zoneamento funcional ou o zoneamento por uso, se divide, geograficamente, o município pelos seus usos ou funções com efeitos de segregação e não de integração. Por outro lado, o zoneamento ambiental ou zoneamento ecológico econômico está mais preocupado com as questões ambientais do que com as questões sociais.
2. 
A política urbana brasileira e o zoneamento têm sua origem e embasamento nas legislações federais; entre elas, a Constituição e o Estatuto das cidades. No entanto, o zoneamento urbano é responsabilidade de que esfera do poder público?
Municipal - Poder Executivo.
Apesar de ter embasamento em leis federais, o zoneamento não é responsabilidade dos organismos federais. É o poder público urbano, no âmbito municipal, em parceria entre o poder executivo, legislativo e a sociedade civil, que deve estabelecer as políticas de zoneamento, resultante do planejamento urbano constante no Plano Diretor. O zoneamento relativo à ocupação do solo urbano deve ser realizado a um nível menor do que o estadual, cabe ao Poder Executivo (prefeitos) propor estes planos de ação (e não vereadores, ainda que o Poder Legislativo deva votar e aprovar o zoneamento como lei de uso e ocupação do solo).
3. 
As legislações relativas ao zoneamento e ao urbanismo existem para implementação de diferentes níveis de planejamento. Algumas apresentam nível mais estratégico, enquanto outras buscam trazer aplicações mais práticas.
Sendo assim, assinale a alternativa que traz a lei responsável pelo maior nível estratégico do planejamento urbano?
Estatuto das cidades.
O Estatuto das cidades é a lei geral do urbanismo brasileiro. É válida para todas as cidades do país e traz diretrizes para construção de um ambiente urbano democrático, sendo, portanto, a mais estratégica das opções apresentadas. O Plano Diretor, apesar de ter um caráter estratégico, é de nível local, sendo adaptado a cada cidade. O mesmo ocorre com a Lei de saneamento básico, a Lei dos resíduos sólidos e a Lei da mobilidade. Todos devem ser transformados em próprios planos e leis municipais; no entanto, devem ser submetidos aos prescritos presentes no Plano Diretor.
4. 
A obrigação de realização de planos diretores para cidade de mais de 20 mil habitantes surgiu na Constituição de 1988. No entanto, o Estatuto das cidades incluiu novos critérios que ampliaram o número de cidades que tiveram que realizar seu planejamento urbano.
Marque a alternativa que apresenta um dos critérios incorporados pelo Estatuto das cidades.
Cidades integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.
O completo grupo de cidades que, após o Estatuto das cidades, ficou obrigada a realizar seus planos diretores, engloba as com mais de 20 mil habitantes, integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, integrantes de áreas de especial interesse turístico, inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
5. 
O ambiente urbano afeta as nossas rotas de deslocamento, o tempo que levamos para ir da origem ao destino e até a escolha do modo de transporte. É importante entender esses feitos, para compreender como o zoneamento urbano e os parâmetros urbanísticos de cada zona podem contribuir para melhoria da mobilidade urbana.
Dentre as ações listadas a seguir, escolha a alternativa que está diretamente relacionada ao zoneamento.
Densificar as áreas no entorno dos corredores de transporte.
Apesar de a melhoria na qualidade do sistema de transporte, os incentivos à compras de bicicleta e as restrições de circulação de veículos afetarem a mobilidade urbano, essas medidas não têm ação direta do zoneamento. O mesmo ocorre com a alteração do sistema viário; visto que este, muitas vezes, cria barreiras para as atividades humanas e, por isso, é o limite do zoneamento. O zoneamento pode atuar na promoção de princípios do desenvolvimento voltado ao transporte; para essa atuação,uma das ações possíveis, é densificar as áreas no entorno dos corredores de transporte.
1. 
O Plano Diretor é o nome dado os instrumentos de planejamento urbano dos municípios, estabelecido pela Lei n.º 10.257, denominada Estatuto da Cidade. Sobre o Plano Diretor, é correto afirmar:
o plano deve contemplar a área urbana e rural do município.
O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo, devendo ser revisto, pelo menos, a cada dez anos. No processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação, os poderes Legislativo e Executivo municipais garantirão a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos e o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações. É obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes e integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas.
2. 
A Lei n.º 13.098 foi criada no ano de 2015 e é denominada como Estatuto da Metrópole, tendo como objetivo principal contribuir para o desenvolvimento ordenado das regiões metropolitanas. Sobre o Estatuto da Metrópole, é correto afirmar:​​​​​​​
tem por intuito estabelecer instrumentos que envolvam governança interfederativa.
O Estatuto da Metrópole estabelece diretrizes gerais para o planejamento, a gestão e a execução das funções públicas de interesse comum em regiões metropolitanas e em aglomerações urbanas instituídas pelos Estados, normas gerais sobre o plano de desenvolvimento urbano integrado e outros instrumentos de governança interfederativa, e critérios para o apoio da União a ações que envolvam governança interfederativa no campo do desenvolvimento urbano. Além disso, o documento estimula e viabiliza ações integradas entre os diversos agentes, com o intuito de implementar um planejamento urbano que vá além dos limites do próprio município.
3. 
O Plano Diretor para Regiões Metropolitanas, denominado como Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado é um dos instrumentos do Estatuto da Cidade. Levando em consideração sua função, complete corretamente as lacunas da frase abaixo.
O PDUI tem por intuito ___________ o desenvolvimento urbano de forma ___________ de uma região, considerando os interesses _________ e políticas sustentáveis. O Plano deve ser _________ a cada ___  anos.
organizar – integrada – comuns – revisto – 10.
O PDUI trata-se de um mecanismo de planejamento, que contém diretrizes, ações, projetos, a fim de organizar o desenvolvimento urbano de forma integrada de uma região, considerando os interesses comuns e políticas sustentáveis. Além disso, o Estatuto regulamenta que esse plano deverá ser revisto pelo menos a cada 10 anos, devendo sempre considerar todo o conjunto de municípios que compõem cada unidade territorial urbanas, levando em conta tanto suas áreas urbanas quanto rurais.
4. 
Pode-se afirmar que as regiões metropolitanas são núcleos urbanos que se destacam no território e exercem grande influência na sociedade. Sobre as Regiões Metropolitanas, é correto afirmar:​​​​​​​
é uma porção do território composto por várias cidades, lado a lado, tendo uma metrópole que polariza as cidades ao redor.
Uma região metropolitana pode ser compreendida como um recorte político-espacial complexo, envolvendo uma cidade central (metrópole) que polariza e dinamiza as demais cidades ao redor, influenciando-as econômica, social e politicamente. O que se observa nas regiões metropolitanas é que há um movimento em que a população dos municípios menores da região se desloca até a metrópole, por encontrar lá mais opções de emprego e serviços. Da mesma forma, o movimento assume um sentido inverso com relação a procura por moradia, que torna-se uma opção mais viável nas cidades menores da região, tanto para aqueles de menor poder aquisitivo, como para aqueles de maior poder. As cidades menores, que formam a região metropolitana juntamente com a metrópole, são chamadas de cidades-dormitórios, uma vez que a maior parte da sua população realiza suas atividades na metrópole e volta para essas cidades menores somente ao final do dia. Para que haja uma região metropolitana, as cidades precisam estar lado a a lado, encostando seus limites.
5. 
A formação de regiões metropolitanas pode se dar por alguns processos, denominados urbanização, metropolização e conurbação. Assim, pode-se dizer que:
I – O processo de metropolização iniciou paralelamente à sociedade, quando a população passou a se fixar nos centros urbanos.
II – O processo de conurbação refere-se à formação de regiões metropolitanas pela fusão de municípios próximos.
​​​​​​​III – O processo de urbanização acontece quando ocorre uma polarização ao redor de um município maior, mas com baixa densidade demográfica.
São corretas:
Apenas II.
Apenas a II está correta. O processo de metropolização se dá a partir da polarização de uma região em torno de uma cidade maior, com grande área, que se destaca, também, em virtude da sua alta densidade e alta taxa de urbanização. O processo de urbanização iniciou paralelamente à constituição da sociedade e tem continuidade até os dias atuais. É o processo em que as pessoas se fixam nos centros urbanos e vão estabelecendo seus serviços e sua rotina nesse local. Já o processo de conurbação, trata-se da formação de uma cidade a partir da fusão das áreas urbanas de vários municípios limítrofes.