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15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 1/50 Introdução à Consultoria de Segurança Prof. Roberto Vianna Descrição Você vai ser capaz de identificar as características de uma consultoria em segurança e do perfil do consultor que atua na área. Trabalhará a avaliação de cenários e como selecionar as principais metodologias que o auxiliarão em sua análise. Propósito O consultor de segurança deve ser o primeiro a justificar a importância do seu trabalho. Não se trata apenas de oferecer atividades de segurança para o cliente, mas visualizar o cenário no qual ele atua e prospectar recursos existentes e exequíveis, que sejam mais adequados para o objetivo que se deseja atingir com a consultoria. Preparação Antes de iniciar seu estudo, recomendamos a leitura prévia do Código de Ética do Consultor produzido pela Associação Brasileira de Consultores, tendo sua última revisão aprovada em 31 de março de 2022. Objetivos Módulo 1 Consultoria de segurança Identificar as características de uma consultoria e do profissional que a realiza. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 2/50 Módulo 2 Preparação dentro de um cenário arriscado Avaliar cenários, seus riscos, impactos e como tratá-los. Módulo 3 Consultoria de segurança como produto Relacionar o papel do cliente na realização da consultoria e na construção do projeto. Módulo 4 Modelando a consultoria de segurança Identificar os tipos de consultoria, com base nas classificações existentes, para a prestação adequada do serviço. Introdução Quando vamos ao consultório, seja de um profissional da saúde ou do direito, estamos atrás de orientação técnica. Reconhecemos que aquela pessoa que nos atenderá tem conhecimento e experiência para nos orientar, seja para sanarmos um problema que nos acomete, seja para melhorarmos algum ponto específico. Esses “consultores” se especializaram em determinada área do saber, adquiriram expertise em tratar daquele assunto particular e seguem uma metodologia muito parecida. Procuram nos ouvir, examinam os documentos que levamos e apresentam um roteiro para tentar solucionar nosso caso. Assim também acontece com as empresas que operam no mercado e com pessoas em relação à segurança. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 3/50 Em algum momento, no processo de construir seu negócio, o administrador percebe que precisa garantir a segurança de seus ativos, sejam os funcionários, os equipamentos, os produtos ou serviços. Ele pode conhecer muito do seu ofício, seja ele qual for, mas dependerá de ajuda para pensar sobre como ser o mais efetivo possível nessa proteção. Nesse ponto, o empresário estará pronto para solicitar assessoramento. Ele pode contratar imediatamente uma empresa de segurança, confiando que isso seja o suficiente, ou pode se valer de uma consultoria para até mesmo analisar se é necessária a contratação de vigilantes. O conteúdo deste material tem por objetivo ajudar você, consultor em exercício ou potencial, a conhecer como é operacionalizado esse trabalho de consultoria. Como um projeto prospectivo pode atender ao seu cliente e projetar você e sua empresa de forma positiva no mercado. 1 - Consultoria de segurança Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as características de uma consultoria e do pro�ssional que a realiza. Consultoria da indústria da segurança No vídeo a seguir, explicaremos e daremos alguns exemplos dos conceitos básicos de consultoria, perfil do consultor e ética na consultoria. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 4/50 Conceitos básicos Podemos definir “consultoria” como o serviço prestado por um ou mais profissionais com conhecimento e know-how sobre determinado assunto. Esses consultores analisam quais são as necessidades e os desejos de seus contratantes, valendo-se de ferramentas e processos para diagnósticos e levantamento de dados. Em seguida, apresentam propostas de reformulação de um ou mais aspectos para que sejam operadas as mudanças de forma orientada. Os consultores também podem reavaliar se as soluções funcionaram como o esperado. Essa é a grande vantagem que administradores enxergam no consultor: ele é um especialista no assunto e conhece as melhores práticas do mercado. Através disso, traz para a análise um olhar de fora, neutro, crítico daquelas rotinas do contratante. Observe que a empresa já começa a ganhar quanto tem a oportunidade para trocar conhecimentos e experiências com o seu consultor. Per�l do consultor O que objetivam essas mudanças? Resposta Sempre trabalhamos com a ideia de que consultores são contratados apenas quando algo está errado. Não é somente nesses casos que eles atuam. Eles também podem ser chamados para melhorar um determinado ponto. Uma empresa pode querer modernizar seu sistema eletrônico de segurança não porque ele esteja sendo ineficaz, mas por acreditar que é possível ser mais eficiente. Ela também pode ter ativos a serem protegidos e precisar que especialistas apontem como fazer isso de modo efetivo. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 5/50 Alguns quesitos são imprescindíveis para o perfil do consultor. Vamos conhecê-los a seguir. Pense como o cliente. Quem você contrataria como consultor de sua empresa? Alguém que conhecesse do assunto. O consultor enxerga a empresa como um todo, suas rotinas, sistemas e necessidades. Ele verifica o que funciona, o que não funciona e o que é promissor, pensando em como os diferentes fatores se relacionam, suas causas e consequências. O consultor deve ser capaz de estabelecer soluções. O consultor entende que comunicação não é o que se diz. É o que o outro entende. Portanto, sua linguagem oral e escrita deve ser objetiva, simples, capaz de ser facilmente compreendida pelos níveis hierárquicos que perpassam a empresa. Ao conversar com o cliente pela primeira vez, o consultor apresenta as suas qualidades, de sua equipe e de seu negócio. Ele ouve o que deseja o potencial contratante, mas coloca as regras de trabalho com que opera, estabelecendo a total cooperação da empresa e seus segmentos. No exercício da função, estabelece visitas, entrevistas e dinâmicas, agindo para que tudo ocorra dentro de um cronograma estabelecido. O consultor compreende que lidará com todos os tipos de pessoas e atitudes. Se a empresa está em crise, funcionários podem enxergar que a consultoria representa um gasto desnecessário. Outros podem imaginar que ele está ali para escolher quem vai ser demitido. Nesses casos, o profissional de consultoria deve ser capaz de compreender esses sentimentos e mostrar-se preocupado com essas pessoas. Ética na consultoria Especialização Capacidade analítica Comunicação Proatividade Inteligência emocional 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 6/50 Temos um último e muito importante quesito que não pode ser deixado de lado quando falamos em perfil do profissional de consultoria: a ética. Todos nós trabalhamos com uma ideia pessoal, própria, sobre o que é certo e errado. Essa ética é conhecida como individual. Quando estamos com outras pessoas, vigora um comportamento aceito por este conjunto. Chamamos isso de ética de grupo. Diversas profissões estabelecem um conjunto de normas para seus associados, definindo quais condutas devem ser adotadas por eles em seu trabalho. Trata-se da ética profissional, comumente transformada em um código escrito. Em 2014, foi fundada no Brasil a Associação Brasileira de Consultores. Elaproduziu uma série de documentos orientadores sobre o trabalho de consultoria. A Associação dá especial ênfase para a conduta ética do consultor, a ponto de ter elaborado um código de ética para esse profissional. A fim de nos mantermos alinhados com o posicionamento dessa instituição no país, apresentamos suas diretrizes. O Código de Ética do Consultor agrupa os comportamentos esperados dos consultores em cinco princípios: 1. Sustentabilidade e Responsabilidade Social 2. Responsabilidade Profissional 3. Integridade 4. Conflito de Interesses 5. Ética Digital O Código apresenta um resumo gráfico de seus princípios e ações, conforme apresentado no infográfico. Consultoria e Segurança Pública No vídeo a seguir, faremos um panorama sobre a segurança pública no Brasil. Ressaltamos alguns tópicos como: sistema de segurança pública no Brasil, órgãos de segurança pública e características dos órgãos de segurança pública. Sistema de Segurança Pública no Brasil Temos três grandes campos para serem abordados: segurança pública, privada e segurança corporativa. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 7/50 A Constituição Federal é a lei máxima do país. Ela específica no seu artigo 144 qual é a finalidade do sistema de segurança pública no Brasil e quais são as atribuições de cada órgão de segurança: Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I. polícia federal; II. polícia rodoviária federal; III. polícia ferroviária federal; IV. polícias civis; V. polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI. polícias penais federal, estaduais e distrital. § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas I. compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; II. compete, no âmbito dos Estados, do Distrito 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 8/50 Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. (BRASIL, 1988) Sobre os órgãos de segurança pública A seguir veremos alguns dos órgãos de segurança pública: Polícia ostensiva A polícia ostensiva exerce as funções de prevenir e de reprimir de forma imediata a prática de delitos. O policiamento ostensivo é feito por policiais uniformizados, ou que possam ser imediatamente identificados por equipamento ou viatura. Polícia de investigação e polícia judiciária A polícia de investigação realiza o trabalho de investigação criminal. Ela investiga crimes cometidos. O texto constitucional distingue as funções de polícia judiciária e de investigação criminal. Polícia de fronteiras A polícia de fronteiras controla a entrada e a saída de pessoas e mercadorias do território nacional. A tarefa é atribuída à Polícia Federal. Polícia marítima Vianna (2010, p. 21) explicita que “...a polícia marítima, que também é exercida pela Polícia Federal, em grande parte se identifica com a polícia de fronteiras.” Ao atuar em portos, também controla a entrada e a saída de pessoas e bens do país, concentrando-se, por exemplo, na repressão ao tráfico de drogas e de armas. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 9/50 Polícia aeroportuária Segundo Vianna (2010, p. 21), “a Constituição determina ainda a atividade de polícia aeroportuária – atividade também exercida pela Polícia Federal, que se identifica, igualmente, com a de polícia de fronteiras”. Polícia penal Exercida pela Polícia Penal Federal, nos presídios federais, pelas Polícias Penais Estaduais nos presídios estaduais e pela Polícia Penal Distrital, no Distrito Federal, a atividade é estabelecida para garantir a segurança dos estabelecimentos penais, isto é, em edificações nas quais são cumpridas sentenças judiciais de restrição da liberdade de locomoção. Proteção de bens, instalações e serviços A Constituição dedica com exclusividade essa missão às Guardas Municipais no que diz respeito aos bens, serviços e instalações do município. Fiscalização do trânsito viário Compreendemos que a fiscalização será a atividade operacional dos agentes de trânsito estaduais, municipais e distrital, cabendo aos órgãos de trânsito das respectivas unidades federativas atuar na educação e engenharia do tráfego viário. Corpo de Bombeiros Militares Ainda que a Constituição Federal não tenha explicitado suas atribuições, os Corpos de Bombeiros Militares trabalham na execução de atividades de salvamentos e socorros às pessoas nas mais diversas situações (afogamento, incêndio, desmoronamentos), exercendo funções ligadas à defesa civil. Características dos Órgãos de Segurança Pública A Polícia Civil tem suas atribuições previstas no art. 144, § 4º, da Constituição Federal. São-lhe conferidas as funções de polícia judiciária e de apuração de infrações penais, ressalvando-se a competência da União e a investigação de crimes militares. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 10/50 Sobre a Polícia Militar, Vianna afirma que ela: [...] está disciplinada no § 5º do art. 144. A Constituição lhe incumbiu do policiamento ostensivo e da preservação da ordem pública. As polícias militares estaduais organizam-se em conformidade com os princípios da hierarquia e da disciplina, e possuem sistema de patentes análogo ao que vigora nas Forças Armadas.” (VIANNA, 2010, p. 21) Falamos anteriormente sobre a Polícia Penal Estadual e Corpo de Bombeiros Militares. A Polícia Federal exerce, em nível federal, as atividades de polícia de investigação, de polícia judiciária e de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. A Polícia Rodoviária Federal é o outro órgão policial que atua no plano do Governo da União. De acordo com o §2º do art. 144, “a Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais”. Quanto às Polícias Penais, Corpos de Bombeiros e Agentes de Trânsito Viário, já sintetizamos suas atribuições anteriormente. Consultoria e as seguranças privada e corporativa No vídeo a seguir, apresentaremos e exemplificaremos os seguinte pontos: segurança privada no Brasil, segurança orgânica, segurança corporativa. Segurança privada no Brasil 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 11/50 A Portaria 3233/2012, expedida pela Diretoria Geral do Departamento de Polícia Federal, em 10 de dezembro de 2012, apresenta quais são as atividades previstas e permitidas para serem executadas por empresas de segurança privada. São elas: Vigilância patrimonial É definida como “atividade exercida em eventos sociais e dentro de estabelecimentos, urbanos ou rurais, públicos ou privados, com a finalidade de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio”, segundo a Portaria 3.233. Transporte de valores É definido como “atividade de transporte de numerário, bens ou valores, mediante a utilização de veículos, comuns ou especiais”, o transporte de valores também exige que os vigilantes que atuam nessa atividade tenham realizado o curso de extensão em transporte de valores. Escolta armada É definidacomo “atividade que visa garantir o transporte de qualquer tipo de carga ou de valor, incluindo o retorno da equipe com o respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários”. Segurança pessoal É definida como “atividade de vigilância exercida com a finalidade de garantir a incolumidade física de pessoas, incluindo o retorno do vigilante com o respectivo armamento e demais equipamentos, com os pernoites estritamente necessários”. A regulação, autorização e fiscalização da segurança privada no Brasil é feita pela Polícia Federal, através do DPF – Departamento de Polícia Federal. Segurança orgânica A Portaria 3.233 nos apresenta também a possibilidade de uma empresa possuir o seu próprio sistema de segurança ao definir que uma Empresa possuidora de serviço orgânico de segurança é uma “pessoa jurídica de direito privado autorizada a constituir um setor próprio de vigilância patrimonial ou de transporte de valores”. Para conseguir autorização para ter sua própria segurança, a empresa deve exercer atividade econômica diversa da vigilância patrimonial e do transporte de valores, utilizando os próprios empregados na execução dos serviços orgânicos de segurança. Será exigido também o Certificado de Segurança, expedido caso as condições das instalações físicas atendam ao determinado na Portaria. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 12/50 Suas atividades relacionadas à segurança orgânica deverão ser comunicadas ao Secretário de Segurança Pública da Unidade Federativa onde se localiza sua instalação. Há uma certa discussão sobre qual é o melhor modelo para uma empresa: contratar segurança privada ou desenvolver sua segurança orgânica. Em uma análise preliminar, parece-nos que a melhor opção é a contratação da empresa especializada, não gerando as preocupações com as normas da Polícia Federal. A terceirização no mundo capitalista é uma realidade desejada. Entretanto, há que colocar outra variável sob esse olhar. Certas empresas lidam com segredos na produção e nas rotinas de trabalho. Para essas, talvez seja melhor o investimento na construção de sua segurança orgânica. Segurança corporativa Você estudou as atividades de segurança privada. Não existem dúvidas quais são, vez que legisladas e reguladas. Mas será que empresas precisam se preocupar somente com isso? Imagine o seguinte cenário: Exemplo Uma empresa farmacêutica está trabalhando com o desenvolvimento de uma nova fórmula para fazer crescer o cabelo em pessoas calvas. Quanto vale essa informação? Isso poderia fazer com que funcionários tentassem obter a composição e vender para concorrência? O que impediria uma empresa rival de conseguir colocar um empregado espionando a equipe de desenvolvimento? Nesse exemplo, você percebeu que todas as atividades de segurança existentes não teriam como lidar adequadamente com essas ameaças. O que fazer então? É exatamente neste tipo de lacuna que a segurança corporativa entra. A segurança corporativa irá além das atividades de segurança privada, abarcando medidas e estratégias diferenciadas e personalizadas. Para ficar mais claro, vamos listar alguns campos de atuação da segurança corporativa: Segurança da Informação Governança Corporativa Gestão de Riscos Gerenciamento de Crises Podemos colocar ainda como problemas a serem administrados pela segurança corporativa as greves, paralisações, deficiência em relação ao fornecimento de insumos (energia elétrica, por exemplo) e o planejamento para eventos corporativos. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 13/50 Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Certa empresa de produção de bens está com problemas em relação aos roubos de suas mercadorias. Você é contatado para prestar serviço de consultoria para essa empresa. Os diretores solicitam que você assuma o setor responsável pelas vendas por um período, a fim de resolver de uma vez essa crise. O que um consultor deve fazer? Parabéns! A alternativa B está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EO%20consultor%20%C3%A9%20um%20analista%20de%20cen%C3%A1rios%2C%20detectando% Questão 2 Determinado Shopping Center contrata uma empresa de segurança privada para atuar na segurança patrimonial, no interior do espaço. Entretanto, o gestor acredita ser prudente contratar um consultor de segurança para avaliar o trabalho dos vigilantes e relatar se está tudo sendo realizado da forma mais efetiva possível. Sobre esse fato, é possível afirmar que A Reavaliar o preço a ser cobrado, pois a consultoria é mais custosa. B Negar o convite para o cargo, pois esse não é o papel de um consultor. C Aceitar o cargo, mas deixar claro que é por tempo limitado. D Indicar pessoa de sua confiança para assumir o cargo. E Aceitar o cargo desde que lhe seja pago o valor de consultoria. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 14/50 Parabéns! A alternativa C está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EO%20trabalho%20do%20consultor%20%C3%A9%20analisar%20todas%20as%20rotinas%2C%20 2 - Preparação dentro de um cenário arriscado Ao �nal deste módulo, você será capaz de avaliar cenários, seus riscos, impactos e como tratá-los. A o consultor não poderá aceitar o contrato, pois feriria a ética profissional examinar o trabalho de uma empresa que atua na área da segurança. B o consultor deverá explicar a necessidade de gerenciar por tempo determinado os trabalhos desenvolvidos pela equipe de segurança. C o consultor deverá explicar ao potencial cliente que o correto é avaliar todas as rotinas e sistemas do shopping para uma análise completa. D o consultor não poderá aceitar avaliar shoppings, visto que são diversas empresas em um espaço físico, não sendo possível exigir uniformidade no trato do risco. E o consultor deverá elevar o preço, considerando a possibilidade de ter que atuar como vigilante por certo período, a fim de entender o serviço prestado. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 15/50 Cenários e riscos No vídeo a seguir, vamos reconhecer os diferentes riscos bem e identificar cenários. O risco Você já deve ter percebido que trabalhar a consultoria na área de segurança exige analisar os cenários de atuação. Eles podem ser mais ou menos arriscado. Para entender do que falaremos, comecemos com algumas definições importantes. “Risco” é uma palavra com muitas definições. Para nossos estudos, tomamos a expressa pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): risco é o "efeito que a incerteza tem sobre os objetivos da organização". Incerteza é algo que não é determinado, não é certo. É uma expressão de um grau em que um valor não é conhecido. O risco está ligado à probabilidade de um perigo. Pode ser possível que aconteça como esperamos ou que sua ação seja minimizada ou potencializada. O Perigo é uma condição ou um conjunto de circunstâncias com potencial para prejudicar uma pessoa física ou jurídica. Observe que o risco, a incerteza, o perigo, deverão ser analisados em um cenário. Este, por sua vez, é um espaço físico, virtual ou hipotético que comporta uma série de elementos que juntos constroem o palco das ações. Atenção! Precisamos também definir a percepção que as pessoas possuem sobre o processo. Neste ponto, é importante diferenciarmos a sensação de insegurança objetiva da sensação de insegurança subjetiva. Na sensação de insegurança objetiva, temos o comportamento de uma pessoa ou suas preocupações relacionadas a fatos concretos. Na sensação de insegurança subjetiva,as ações das pessoas e seus pensamentos não correspondem à situação. Consultoria preventiva, projetiva e os riscos laborais 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 16/50 Como falamos anteriormente, consultorias não precisam ser contratadas apenas para corrigir problemas. Por vezes, elas podem atuar preventivamente, apontando quais novos processos podem ser inovadores. Além dessa consultoria preventiva, podemos pensar também em projetar o cenário futuro daquela empresa se ela continuar no caminho que está hoje. Essa consultoria projetiva vale-se da estatística, da avaliação quantitativa, que levanta os números do presente e do passado para prever o futuro. Conhecer os riscos diretos é o primeiro passo para um consultor de segurança se familiarizar com o cenário a ser visitado. A NR-9 (Norma Regulamentadora 9) é um conjunto de diretrizes regulamentadas pelo Ministério do Trabalho e do Emprego, relativas à segurança dos trabalhadores, a fim de lhes assegurar condições ideais para o exercício de suas atividades. Os riscos laborais são classificados em cinco tipos: Risco de acidente Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, seu bem-estar físico e psíquico. Risco ergonômico Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde. Risco físico As diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Risco químico As substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. Risco biológico As bactérias, vírus, fungos, parasitas entre outros. Consultoria prospectiva e o mapa de riscos Quando você analisa um cenário, separa elemento por elemento dele. Ao verificar o ambiente de trabalho dos funcionários de uma empresa, levanta quais são os riscos aos quais ele está exposto. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 17/50 A partir da construção desse “mapa”, você começa a pensar formas de minimizar a exposição desses trabalhadores a esses riscos. No momento de construir seu relatório de consultoria, você trabalhará a partir de uma perspectiva prospectiva, isto é, desenhará um cenário futuro no qual as medidas sugeridas por você foram adotadas no tempo presente. A fim de racionalizar o processo de identificação e minimização desses tipos de riscos, as normas brasileiras previram a confecção de uma Mapa de Riscos. Ele é uma representação gráfica do conjunto de fatores presentes em um ambiente de trabalho, capazes de acarretar danos à saúde dos trabalhadores como acidentes e doenças de trabalho. O seguinte guia agrupa os tipos de riscos que estudamos e padroniza suas cores. Grupo Riscos Cor de identificação Descrição 1 Físicos Verde Ruído, calor, frio, pressões, umidade, radiações ionizantes e não ionizantes e vibrações. 2 Químicos Vermelho Poeiras, fumo, gases, vapores, névoas, neblinas e substâncias compostas ou produtos químicos em geral. 3 Biológicos Marrom Fungos, vírus, parasitas, bactérias, protozoários e bacilos. 4 Ergonômicos Amarelo Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 18/50 Grupo Riscos Cor de identificação Descrição excessivos, trabalho em turno e noturno, jornadas de trabalho prolongadas, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico. 5 Acidentes Azul Arranjo físico inadequado, iluminação inadequada, probabilidade de incêndio e explosão, eletricidade, máquinas e equipamentos sem proteção, armazenamento inadequado, quedas e animais peçonhentos. Tabela: Mapa de risco cipa.fmrp.usp.br Existem muitas formas de valorar cada nível de gravidade dos riscos. A seguir, apresentamos um modelo que apresenta um valor para cada um dos três gradientes. SÍMBOLO PROPORÇÃO TIPO DE RISCOS 4 Grande 2 Médio 1 Pequeno Tabela: Modelo de mapa de riscos cipa.fmrp.usp.br 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 19/50 Para decidir se um risco é pequeno, médio ou grande, é preciso avaliar a probabilidade de que ocorra aquela situação que exponha o trabalhador ao risco e a severidade dos danos à integridade do mesmo em caso de exposição. Analisando cenários No vídeo a seguir, vamos explicar e exemplificar a análise de cenários, comentando sobre as vulnerabilidades e ameaças, oportunidades e fraquezas dentre outros tópicos. Vulnerabilidades e ameaças Façamos a distinção entre “ameaça” e “risco”, valendo-nos de Portella (2005, p. 30): “No risco, o dano é real, ou seja, se acontecer o evento, haverá necessariamente a perda. Já na ameaça, o dano é potencial, isto é, se acontecer o evento, poderá haver perda ou não”. Para nos ajudar a entender melhor a diferença, vamos discutir sobre vulnerabilidade. Ela é considerada um ponto fraco no sistema, no processo, na rotina. Como consultor de segurança, você verifica que não há rotinas para proteção de dados dos clientes da empresa. Em todas as seções, funcionários que usam o sistema da empresa conseguem acessar essas informações, ainda que não sejam pertinentes aos serviços que executam. Qual é a vulnerabilidade? O ponto fraco é a ausência de um sistema e de normas sobre a proteção desses dados. Qual é a ameaça? Um funcionário pode se apropriar dessas informações. Veja que isso pode ocorrer ou não. Entretanto, como consultor, você precisa lidar com essa possibilidade. Qual é o risco? Tendo o funcionário se apropriado dessas informações, poderá vazá-las na internet, colocando a culpa na empresa. A partir do levantamento dos riscos, poderemos pensar no impacto deles. O conceito de “impacto” nos remete a idealização das proporções 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 20/50 relacionadas aos riscos. Se uma empresa não protege os seus clientes e isso ganha ampla divulgação midiática, as ações tendem a cair. Os consumidores perdem a confiança e podem decidir comprar em outra empresa. Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças Como estudamos, “vulnerabilidade” é uma fragilidade, um ponto fraco ligado aos aspectos internos de uma empresa. Tratamos as vulnerabilidades para impedir que ameaças se concretizem. Agora imaginemos que mesmo com vulnerabilidades na guarda de dados, a empresa conte com um setor de RH que contrata perfis excepcionais, executando treinamentos contínuos sobre comportamento dentro da organização. Poderíamos considerar isso um ponto forte para lidar com essa vulnerabilidade. Diante de um cenário de crise, no qual a empresa está sob julgamento midiático e público, o que podemos considerar como ameaça externa, como elemento ofensor? Quais oportunidades se apresentam para revertermos essa imagem? Essa introdução objetiva apresentar uma metodologia que nos auxilia na consultoria de segurança: a matriz SWOT, cuja sigla em inglês significa Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Em nosso idioma, é conhecida como FOFA, colocando “Oportunidades” logo após “Forças”. Aálise SWOT O componente “Forças” lista os pontos fortes da empresa, ou seja, os fatores internos. Seu contraponto é o elemento “Fraquezas” que, como vimos, aponta as fragilidades internas. O elemento “Oportunidades” importa em aspectos externos à corporação que podem auxiliar a mesma e nem sempre estão sob o seu controle. “Ameaças”,no contexto da Matriz, significa ofensores externos à organização. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 21/50 Análise preliminar de riscos Essa excelente ferramenta é conceituada por Meireles (2011, p. 23) como uma metodologia que consiste em “[...] identificar eventos, causas e impactos e estabelecer medidas de controle. Preliminar em virtude de ser primeira abordagem do objeto de estudo. O objeto pode ser: área, sistema, procedimento, projeto ou atividade.” A primeira análise geralmente se dá em conversa com o gestor, ouvindo o que ele deseja. É nesse ponto que você precisa saber o que perguntar após ouvir o relato que pode ser genérico (“estamos sendo vítimas de roubo de nossa carga todos os dias) ou bem específico (“tenho aqui um relatório produzido pela empresa de vigilância patrimonial com as indicações do que deve ser feito para melhorar o serviço). Seja o cenário apresentado a você de um jeito ou de outro, sempre caberá essa análise preliminar que será complementada por outras metodologias sobre as quais falaremos em outros módulos. Em acordo com Meireles (2011, p. 163), a análise preliminar de riscos descreve o objeto de estudo, valendo-se das subdivisões que considerar necessárias. A seguir, deve-se: Selecionar um elemento do objeto. Selecionar um evento indesejável. Identificar as causas possíveis do evento. Identificar os impactos do evento. Estabelecer medidas de controle de risco e de controle de emergência. Repetir o processo para outros eventos. Selecionar outros objetos do processo e repetir as etapas. Como a empresa administra o risco? No vídeo a seguir, vamos apresentar e exemplificar formas de gestão de risco e metodologias importantes. Roteiro para gerir o risco Após entender os riscos da empresa, suas causas possíveis e seus impactos, temos que dar o passo seguinte, questionando de que forma o gestor lida com o risco. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 22/50 A NBR ISO 31000, elaborada pela ABNT, trata dessa questão com muita objetividade, começando por afirmar que a gestão de risco deve ser parte indissociável de qualquer empresa, estando presente em todas as rotinas e sistemas. A norma estabelece que esse deve ser um processo estruturado e apresenta-o em sete fases: Comunicação e consulta Os funcionários devem conhecer os riscos e as medidas adotadas para neutralizá-lo e mitigar seu impacto. Estabelecimento de contexto O gestor da empresa precisa aplicar a Matriz SWOT para compreender os fatores externos e internos que atuam como protetivos e de risco para sua organização. Também é preciso determinar quais riscos a organização está disposta a correr. Identi�cação de riscos A empresa deve ir além de identificar apenas os riscos. Deve-se avaliar quais são as fragilidades que levam aos riscos. Análise de riscos A fase na qual a empresa avalia a probabilidade do risco e dos impactos dele para a organização. Avaliação dos riscos O gestor compara os riscos e delibera sobre qual deles deve ser priorizado. Tratamento dos riscos O gestor dispõe de diversas opções de tratamento do risco. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 23/50 Alternativas para tratamento dos riscos Aprendemos com o roteiro que há uma fase para tratar os riscos identificados, analisados e avaliados. Discutiremos agora as opções de tratamento desses riscos. Evitar que o risco aconteça Existem determinados contratos que a empresa pode aceitar que fazem com que se exponha a riscos. Aumentar o risco Parece estranho que “aumentar o risco” seja uma opção, mas visualize um cenário no qual um comercial televisivo seja repudiado por seu contexto político-ideológico, mas gera um aumento na venda de produtos. Remoção da fonte de risco Existem vulnerabilidades que podem ser eliminadas de forma célere, geralmente ligadas aos aspectos estruturais como, por exemplo, a ausência de obstáculos físicos que impeçam o acesso às áreas internas da empresa. Alteração da probabilidade Vimos que existe probabilidade de certo risco acontecer. Funcionários treinados reduzem a probabilidade de acidentes de serviço. Alteração das consequências Monitoramento e análise O momento no qual o gestor verifica se o tratamento de um risco específico foi eficaz plena ou parcialmente. Isso é feito obedecendo a uma certa periodicidade ou imediatamente após a implantação do tratamento. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 24/50 Retornando ao exemplo anterior, imagine que a empresa possui um pronto atendimento médico em sua infraestrutura de suporte. Se um funcionário se ferir ao manusear um equipamento ou um material, o célere tratamento dispensado por um profissional da saúde poderá reduzir as consequências desse acidente. Compartilhamento do risco Se o gestor percebe existirem certas vulnerabilidades no controle de acesso de clientes e funcionários, poderá optar por contratar um prestador de serviço: uma empresa de vigilância patrimonial ou de portaria. Retenção de risco Por vezes, é inevitável a exposição ao risco. A empresa pode trabalhar com entregas de produtos valiosos. Aguardar para que seja entregue em outro dia, com a presença de escolta armada, pode ser uma opção, reduzindo a probabilidade do risco. Metodologias importantes What if – o que aconteceria se...? Essa é uma metodologia que nos auxilia a detectar ameaças e riscos. Destinada aos processos, sistemas, rotinas e eventos, permite que se faça um questionamento aberto sobre o que poderia dar errado. Quanto mais se conhece do aspecto está sendo avaliado, mais especializadas são as perguntas. Essa ferramenta é facilmente aplicável, podendo ser complementada com a resposta ao risco – se ele ocorrer, como devemos proceder? Trouxemos um exemplo. A equipe de vigilância patrimonial também usa armas não letais no serviço. O consultor de segurança questiona o que aconteceria eles usassem a munição de elastômero (conhecida popularmente como “bala de borracha”) e acertassem a curta distância a cabeça de um ofensor ou de um não-ofensor. Eis o quadro que montamos: ATIVIDADE O QUE ACONTECERIA SE? Acertasse a cabeça do ofensor CONSEQU Disparo com munição de elastômero. Acertasse a cabeça do ofensor. Lesionasse Lesionasse gravemente o ofensor. Lesão grav cabeça do ofensor. Integridad 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 25/50 ATIVIDADE O QUE ACONTECERIA SE? Acertasse a cabeça do ofensor CONSEQU gravemente o ofensor. do ofenso gravement comprome Roberto Vianna Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 O administrador de uma empresa estuda o uso de softwares analíticos em centros comerciais. Ele decide contratar uma consultoria de segurança para analisar a aplicação dessa ideia. Podemos afirmar que Parabéns! A alternativa E está correta. A o administrador está certo em pensar que a consultoria poderá implementar as câmeras e os softwares com muito mais qualidade do que outras empresas. B o administrador está errado. Empresas de segurança não precisam e não devem contratar consultores de segurança, pois seriam ridicularizadas no mercado. C o administrador está certo em contratar a consultoria para explicitar o que está de errado a ponto de se pensar o uso de tecnologia. D o administrador está errado ao pensar dessa forma, pois consultorias somente podem ser contratadas quando há problemas ocorrendo na empresa. E o administrador está correto em cogitar a contratação de uma consultoria preventiva que pode lhe auxiliar comnovos processos. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 26/50 %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20consultoria%20preventiva%20pode%20ser%20contratada%20para%20ajudar%20o%20clien Questão 2 Determinada organização decide realizar um grande evento musical em certa cidade, com a duração de uma semana. São esperadas mais de 50 mil pessoas por dia no evento. Vigilantes são contratados para o evento. Ficarão expostos a radiação solar e ao som oriundo do palco. Esses tipos de risco são classificados como: Parabéns! A alternativa E está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20NR- 9%20classifica%20os%20tipos%20de%20riscos.%20Calor%20e%20ru%C3%ADdo%20s%C3%A3o%20classificad 3 - Consultoria de segurança como produto Ao �nal deste módulo, você será capaz de relacionar o papel do cliente na realização da consultoria e na construção do projeto. A Riscos dermatológicos e epidérmicos. B Riscos solares e auditivos. C Riscos de acidentes. D Riscos físicos. E Riscos ergonômicos. 15/02/2024, 12:48 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 27/50 Bem e serviço No vídeo a seguir, vamos explicar e exemplificar a importância do cliente e da qualidade do produto. Quantidade, qualidade e imagem Quantidade Imagine que você esteja com sede e decide parar em um bar. Você pede seu refrigerante favorito e o atendente lhe diz que não tem, ofertando-lhe outra bebida de marca rival. Por isso, a empresa investe na quantidade do produto para que ele não falte, para que o cliente não migre para outra bebida. Qualidade Agora você chega no bar, morrendo de sede e pede sua bebida preferida. Desta vez, o atendente lhe traz o refrigerante solicitado. Você o prova e sente um gosto desagradável. Destacamos que o foco é trabalhar para que o bem ofertado ao comprador seja de boa qualidade. Imagem Mudemos o cenário hipotético que apresentamos. Desta vez, você é o gerente da empresa que produz o refrigerante mais vendido do mercado. Nessa condição, questionamos você sobre qual situação você acredita ser a pior para o presente e futuro de seu negócio: Uma das linhas de fabricação da empresa pega fogo 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 28/50 Uma barata é encontrada por um consumidor dentro da garrafa de refrigerante Em ambos os casos apresentados, houve divulgação pela mídia. Qual cenário você considera ser o mais desfavorável? Certamente você escolheu a segunda alternativa. Afinal, o prejuízo causado pelo fogo será muito menor do que a depreciação causada à imagem da empresa. Controlando os fatores para obter lucro Uma empresa precisa atuar sobre esses três aspectos: quantidade, qualidade e imagem, a fim de obter lucro. A linha de produção funciona a uma determinada velocidade, sendo operada por funcionários. Suas máquinas executam sempre as mesmas funções. Ciente desses componentes, é possível prever quantas produtos deverão ser fabricadas em um certo intervalo de tempo. Dentro da linha de produção, temos um controle que acompanhará o funcionamento de cada etapa do processo. Também teremos testes no produto acabado. Observe que “quantidade” e “qualidade”, quando conjugadas, auxiliam a formar uma boa imagem do produto e da empresa. Esses dois fatores – quantidade e qualidade – são controlados dentro da empresa que produz o bem. Como devem ser muito bem supervisionados, deve existir por parte do chefe a preocupação de ter bons diretores. Estes, por sua vez, devem contar com uma equipe operacional que não cometa falhas. Treinamento e fiscalização são os instrumentos principais para que isso ocorra. Quanto ao cliente, ele aguarda o produto. Esse tipo de raciocínio voltado para a produção de bens foi abordado por Karl Albrecht (2002, p. 56). Ele inclusive apresenta a pirâmide da fabricação desses itens tangíveis em uma empresa moderna, demonstrando graficamente o que abordamos até agora. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 29/50 Entretanto, a consultoria em segurança seria um bem material, algo tangível, capaz de ter um controle rígido dentro de sua fábrica? Como lidamos com isso? O serviço e a interação com o cliente Antes de focarmos na consultoria de segurança, vamos pensar na prestação de serviço. Se na produção de bens, quantidade, qualidade e imagem importam, o que acontece quando temos que lidar com algo que não é material, concreto? Veja que cada cliente pode priorizar um ou outro aspecto do serviço, em acordo com a sua expectativa, sua percepção de como o serviço deve ser prestado. Não importa o que ele valorize, quem vai definir a qualidade do serviço prestado é o consumidor. Albrecht afirma que: Na prestação de serviços, a interação com o cliente era fundamental para o sucesso da empresa. Mas quem interage com o cliente? Se você já foi atendido em algum hospital público ou particular, deve ter percebido que não foi recepcionado pelo proprietário ou gerente daquele estabelecimento. Quem lhe atendeu foram os integrantes do setor operacional: recepcionistas, enfermeira(o) e médica(o). (ALBRECHT, 2002, p. 30) 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 30/50 É assim que funciona hoje, no universo das empresas prestadoras de serviço. A imagem é construída pela qualidade da relação estabelecida entre o cliente e o setor-fim. Albrecht esclarecia que o modelo gráfico que vimos para a produção de bens deveria ser invertido para a prestação de serviço. Fonte: Albrecht, 2002, p. 72. Observe com calma esse gráfico. Ele pode causar espanto por um importante motivo: colocar o “cliente” no topo da empresa. Se não ficou claro, seu negócio, seu lugar no mercado, somente existem quando se tem clientes. Conhecendo o seu cliente No vídeo a seguir, vamos explicar o processo de contratação de consultoria por parte do cliente. Consultoria – serviço ou produto? A consultoria pode ser realizada entrevistando o cliente, seus funcionários, fornecedores e consumidores. Essa interação é fundamental, mas antes de chegarmos a ela, precisamos responder alguns questionamentos: Como convenceremos nosso cliente sobre a importância de contratar uma consultoria de segurança? Como convencê-lo a priorizar nossa empresa? Para atuar sobre essas perguntas, é preciso que você estabeleça se está vendendo um produto ou um serviço. Esse é o início de todo o processo de comercialização do seu negócio: defini-lo. Entendemos que todo o contato com o cliente e a forma como a consultoria é operacionalizada implica tratá-la como uma prestação de 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 31/50 serviço. O relatório com o diagnóstico e os planos de ação podem ser considerados como um produto, o resultado da consultoria. Agora que você já sabe o que está comercializando, precisa conhecer o seu potencial cliente. Se foi ele quem procurou você, ele pode se encaixar em um dos seguintes perfis básicos: Per�l 1 O potencial cliente não sabe o que é consultoria, mas soube que ela pode ajudar a melhorar sua empresa. Per�l 2 O potencial cliente apresenta conhecimento básico sobre consultoria e decidiu avaliar alguns profissionais para contratação. Per�l 3 O potencial cliente já contratou consultoria no passado e sua empresa foi indicada por pessoa de sua confiança. Ao começarmos a responder aos nossos dois questionamentos norteadores, vamos voltar a esses perfis. Consultoria de segurança – Por que contratar? Para o perfil 1 e 2, é importante ressaltar que ocliente, ao final da consultoria, terá um projeto de melhoria da empresa. Em alguns casos, com redução de gastos e melhoria na imagem perante o consumidor. O perfil 3 já sabe disso. Se o potencial contratante trabalha na venda direta para o consumidor de bens, ele pode estar vivenciando sérios problemas com as quebras operacionais. Comentário Podemos argumentar que existem outras tecnologias que podem ajudar e rotinas que devem ser analisadas para evitar as perdas, bem como ser necessário elaborar um plano de ação diante de uma situação de furto interno ou externo. Entretanto, o bom consultor começa por falar da importância do diagnóstico. Deve-se entender primeiro o porquê de as perdas ocorrerem. Observe que com essas informações, podemos falar com o cliente que a consultoria pode evitar ou minimizar as perdas. Não chamamos de gastos, mas de investimento o capital aplicado em uma consultoria que possa identificar os riscos nos sistemas e processos da empresa. Esse investimento terá retorno vez que reduzirá essas perdas. Pense com o cliente: se é caro investir em prevenção, imagine o custo de um evento adverso. Se é caro treinar um funcionário e depois perdê- lo, projete o custo de um funcionário sem treinamento. O resultado não se limita à ausência de perdas, mas ganhos em relação ao ambiente de trabalho e, consequentemente, de produtividade e 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 32/50 aumento do lucro. Por que contratar a sua consultoria? Obviamente importa se o perfil do potencial cliente é o 1, 2 ou 3. Essa preocupação com o tipo de cliente é que fará a diferença para a contratação de seus serviços como consultor. Para os perfis 1 e 2, é necessário construir desde o início uma sólida base de confiança. Para isso, é importante que o consultor se apresente como alguém que está ali para ouvir o cliente. Que está disposto a ajudá-lo. Seu trabalho parece muito com o do médico, pois ele quer entender o problema e diagnosticá-lo da melhor forma possível. Atenção! Não pode jamais haver críticas à forma como a empresa construiu e gerencia suas rotinas. Você deve estar preparado para ouvir informações com as quais não concorda. Lembre-se de que aquela empresa está atuando no mercado e quer sua ajuda, não a sua crítica. Chegamos com uma certa vantagem ao perfil 3. Afinal, ele nos procurou por indicação. Já foi estabelecida certa confiança. Você pode colocar suas credenciais profissionais, sendo objetivo. Invista nos pontos que guardam relação com o cliente. Se ele for um administrador de shoppings, apresente sua experiência com essa área e foque em pontos dos currículos de sua equipe que destaquem esse aspecto. Você pode falar dos resultados positivos alcançados com outros clientes, mas não apresente o que foi feito e não diga que aqueles planos de ações exitosos poderiam funcionar para o potencial contratante. Lembre-se que o cliente deseja ser tratado de forma personalizada. A melhor consultoria de segurança No vídeo a seguir, vamos explicar e exemplificar decisões pelo tipo de consultoria e seu preço. De�nindo a posição do consultor Temos dois tipos de consultores: externos e internos. Eis os pontos fortes e fracos apresentados por cada segmento. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 33/50 Consultor externo Os pontos fortes do consultor externo são: Portfólio com diversos clientes de expressão no mercado. Experiências exitosas. Impessoalidade. Já os pontos fracos do consultor externo envolvem: Desconhecimento. Cultura organizacional. Consultor interno Os pontos fortes do consultor interno são: Conhecimento sobre as rotinas. Cultura organizacional. Interação. Já os pontos fracos envolvem: Ausência de experiências externas. Desconfiança. Como decidir pelo tipo de consultor Analisados os pontos fortes e fracos das consultorias interna e externa, por qual se deve optar? Essa pergunta já pode estar respondida se não existir na empresa um funcionário ou segmento capaz de realizar esse serviço. Comentário Também é importante pensar que a empresa pode querer proteger segredos comerciais importantes e prefere contar com pessoal interno para esse trabalho. Seja em um cenário ou em outro, o conhecimento e a experiência do consultor devem ser considerados para decidir por contratá-lo ou não. Na maioria das vezes, existe uma pressa muito grande por parte da empresa em ser atendida. Nesses casos, também é preciso avaliar a agenda do consultor. Quanto custa a sua consultoria Quanto vale a hora do consultor? Para defini-la, precisamos prever quanto se quer de lucro e como nós adequaremos esse valor ao mercado. Cobrar acima da média pode afastar o potencial cliente. Abaixo da média pode dar a impressão de que a empresa não é boa. Por outro lado, o portfólio e a expertise da 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 34/50 consultoria podem autorizá-la a cobrar mais. Vejamos o exemplo a seguir: Exemplo Suponhamos que você trabalhe com mais dois consultores e tenha calculado que precisará de 80 horas para realizar o diagnóstico e elaborar um plano de ação para aquela empresa. Sua hora de consultoria está orçada em R$ 23,04. Três consultores vezes 80 horas vezes 23,04 reais daria um total de 5.529,60. Veja a localização da empresa contratante e se você e seus consultores farão o diagnóstico apenas em um único lugar. Calcule os dias de trabalho. Serão 10 dias de 8 horas. O deslocamento implica ir e vir por 30 quilômetros. Acrescente o valor da gasolina e depreciação do veículo. Se for necessário, a passagem de avião e a hospedagem. Para nosso exemplo, suponhamos que isso resultou em 3 mil reais. Incluiremos o almoço dos 3 consultores – 1200 reais. Temos as despesas com material de escritório e equipamento usados para o diagnóstico e o plano de ação – 1300 reais. Chegamos nos tributos que consumirão em torno de 9% dos seus ganhos, resultando em 1000 reais. Com todas as despesas calculadas acima, chegamos a um custo de 12000 reais. Isso dá um valor de 50 reais por consultor (lembre-se: 80 horas para cada um dos três consultores resulta em 240 horas). Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Sua empresa de consultoria é convidada para participar de processo seletivo pela FUJOR. Trata-se de empresa fabricante de bebidas alcoólicas que vem passando por problemas com sabotagens internas nas linhas de produção. Os produtos estão chegando ao consumidor com sabores diferentes e pouco agradáveis, ganhando destaque na mídia. Em uma primeira análise, podemos afirmar que a empresa está sendo prejudicada em dois aspectos ligados ao lucro. Quais são eles? 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 35/50 Parabéns! A alternativa A está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3ES%C3%A3o%20tr%C3%AAs%20os%20quesitos%20b%C3%A1sicos%20para%20que%20a%20em Questão 2 Ao ser contratado para assessorar o planejamento da segurança de um festival de música na sua cidade, você passou a estudar os componentes do evento, tais como venda de ingresso, acesso a pé, estacionamento e outros. Você observa que a equipe de vigilância que recepcionará o público não possui treinamento e experiência com esse tipo de evento. Por que isso se mostra um ponto fraco, capaz de prejudicar o festival? A Qualidade e imagem. B Quantidade e qualidade. C Quantidade e imagem. D Produto e serviço. E Visibilidade e venda. A Na venda de produtos, a interação com o cliente responde pela percepção do mesmo sobre aquele evento, convidando-o a retornar ou a não mais voltar. B Na prestação de serviço,a interação da equipe operacional com o cliente responde pela imagem da empresa, do evento. Funcionários mal treinados podem gerar uma imagem ruim. C Na consultoria, somos obrigados a sempre destacar a deficiência na interação com o público como um ponto fraco. D Em eventos musicais, há uma cultura de interação entre público e funcionários. Problemas nesse relacionamento podem afastar os clientes. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 36/50 Parabéns! A alternativa B está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EO%20evento%20musical%20%C3%A9%20uma%20presta%C3%A7%C3%A3o%20de%20servi%C3 4 - Modelando a consultoria de segurança Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car os tipos de consultoria, com base nas classi�cações existentes, para a prestação adequada do serviço. Etapas e ferramentas para a consultoria No vídeo a seguir, vamos explicar o processo de consultoria nas suas várias etapas, desde o primeiro contato. O primeiro contato Como dissemos, no primeiro contato você deve ouvir o cliente para compreender suas necessidades e expectativas. Chamamos essa fase de pré-diagnóstico. Nela, o consultor conhecerá também a empresa e seu negócio, sua missão, visão e valores. E Temos um produto que é o evento musical. Ele precisa ser vendido da melhor forma possível e os vigilantes fazem parte desse processo. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 37/50 Pode ser necessário o uso de uma metodologia chamada brainstorming. Ela pode ser aplicada a um único indivíduo – o gestor máximo – ou a um grupo: os diretores. Como dissemos, no primeiro contato você deve ouvir o cliente para compreender suas necessidades e expectativas. Chamamos essa fase de pré-diagnóstico. Nela, o consultor conhecerá também a empresa e seu negócio, sua missão, visão e valores. A seguir vamos entener melhor cada etapa. Após essa metodologia, é necessário questionar os gestores sobre os números de funcionários e bases operacionais, administrativas e estratégicas da empresa, bem como informações sobre carros, equipamentos e tecnologia existente. Etapa 1 A primeira pergunta deve ser sobre o que funciona muito bem na empresa, deixando claro que é preciso estabelecer o que significa “bem” no campo da consultoria de segurança: controle de acesso, de informações, gestão de riscos, segurança patrimonial e afins. Etapa 2 Em seguida, questiona-se o grupo ou o indivíduo sobre o que não funciona bem na empresa, recordando que o significado de “bem” não mudou em relação ao primeiro questionamento. Repete-se o que foi feito em relação à primeira pergunta, anotando tudo, excluindo e selecionando as melhores respostas. Etapa 3 Por derradeiro, a terceira pergunta foca no que seria promissor, quais estratégias estão em desenvolvimento e que prometem ser efetivas no campo da segurança da empresa. Seguem-se as fases descritas para as primeiras perguntas. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 38/50 O pré-diagnóstico está pronto. Temos a visão dos gestores sobre a área de segurança da empresa de forma mais objetiva. Contrato Diante do que lhe foi apresentado, você já pode calcular a quantidade de horas e o número de consultores, precificando o serviço de consultoria como vimos anteriormente. Além do valor, é preciso estabelecer no contrato importantes cláusulas. Lembre-se que isto vale para a consultoria externa. Para uma consultoria interna, a ordem do gestor da área (ou sua autorização) é suficiente para o trabalho começar. O contrato estabelece quais são os deveres do consultor e do cliente, definindo o tempo de duração da consultoria e quais recursos serão disponibilizados de ambos os lados. Por parte do consultor, é preciso estabelecer: Quem será o responsável pela equipe de consultores. Quem serão os consultores. Quais setores e cargos serão objeto de estudo da consultoria. Quais são as metas da consultoria. Quais indicadores a consultoria construiu para as metas. Qual é a justificativa para o estabelecimento das metas. O que não será objeto de análise por parte da consultoria. O cronograma dividido em etapas. Orçamento e formas de pagamento. Por parte da empresa, é preciso estabelecer: Se os consultores assinarão termo de confidencialidade. Análise de projetos em andamento. Se há restrições em relação a setores ou cargos. Diagnóstico Até aqui você já realizou o pré-diagnóstico e celebrou o contrato com seu cliente. Chegou a hora de agir. O diagnóstico possui quatro etapas. Elas possuem uma ordem para serem feitas: Entrevista. Aplicação de Questionário. Análise da Documentação. Observação Pessoal. Vamos conhecer mais sobre cada um deles. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 39/50 O consultor entrevista o funcionário selecionado, atentando para o nível hierárquico dentro da empresa a fim de elaborar perguntas atinentes. Se temos muitos funcionários para serem ouvidos e/ou se estão em locais distantes, podemos optar por aplicar questionários com as perguntas relacionadas às metas, seguindo uma estrutura parecida com a entrevista. Se vamos analisar a segurança da contratante, temos que conhecer quais são os manuais de procedimentos (se eles existirem), quais normas, rotinas e protocolos são adotados para proteção dos ativos da empresa. Qual é o fluxograma para cada ação e reação no campo da segurança. Quais são os documentos a serem preenchidos para acesso às áreas e equipamentos. Nessa etapa, o consultor está em determinada área da empresa com o entrevistado e/ou pesquisado, comparando as respostas deles com a realidade observada, real.O consultor poderá questionar o pesquisado, ainda sem tecer críticas ou falar sobre outros assuntos. Também terá a oportunidade de vivenciar aquele ambiente do entrevistado, percebendo possíveis aspectos a serem ajustados. Desenvolvendo as soluções No vídeo a seguir, vamos explicar a fase de planejamento de soluções. Entrevista Aplicação de questionário Análise da documentação Observação pessoal 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 40/50 Pós-diagnóstico Ao terminarmos o diagnóstico, teremos que nos reunir com as lideranças para expor nossas conclusões e, junto com eles, elaborarmos os planos de ação. Somente assim poderemos ter a certeza de que os planos tenham minimamente a possibilidade de serem executados. Com certeza, a consultoria apontou e definiu algumas causas para os problemas que acometem a empresa. Também avaliou quais são esses problemas. O consultor, com seu conhecimento e expertise, arrolou possíveis soluções para essas causas e problemas. Como tentar chegar a um consenso sobre o que é importante, sobre o que deve ser priorizado, dentro dessa realidade do cliente? O problema que deve ser priorizado Vamos começar falando das causas e dos problemas delas decorrentes. Para escolha do que deve ser priorizado, temos uma interessante ferramenta: a Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência). Qual será o impacto do risco sobre o cliente? Quais serão os efeitos sobre ele? Quanto tempo temos para eliminar as causas do risco? O que é necessário? Qual é o potencial do risco? As causas do risco vão aumentar? Diminuir? ou desaparecer? A análise começa pelo seguinte questionamento: “Se a causa X não for resolvida, qual é a gravidade da situação?” Foque na coluna “Gravidade”, pensando em uma rotina executada na empresa diagnosticada. Pode ser referente ao controle de acesso de pessoas à área interna, por exemplo. Identificamos como elemento a seravaliado a inexistência de cadastramento de quem entra na empresa. Pense nos riscos envolvidos nessa rotina. Em que nível está esse risco? G – Gravidade U – Urgência T – Tendência 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 41/50 VALOR G GRAVIDADE U URGENCIA T TENDENCIA 5 Os riscos são extremamente graves É necessária uma ação imediata. Se nada for feito a situação pode piorar rapidamente. 4 Os riscos são muito graves É necessária uma ação com alguma urgência. Vai piorar em pouco tempo. 3 Os riscos são graves É necessária uma ação mais cedo possível. Vai piorar a médio prazo. 2 Os riscos são pouco graves Pode esperar um pouco. Vai piorar em longo prazo. 1 Os riscos não apresentam gravidade Não tem pressa. Não vai piorar e pode até melhorar. Tabela: Matriz GUT Roberto Vianna Vamos para o segundo questionamento: qual é a urgência para tratar as causas desse risco? A urgência tem estrita relação com o tempo que se tem para tratar o problema e com os recursos logísticos necessários. Ela se relaciona com a gravidade e a tendência. Finalmente, avaliamos qual é a tendência da causa analisada se ela não for resolvida. Os gestores da empresa podem falar que já trabalham com esse tipo de acesso há anos e nunca tiveram problemas. O consultor aponta a situação como um risco grave. Temos que repetir esse exercício para cada elemento, para cada causa que torna o controle de acesso deficiente. Ao final, teremos pontuado todos os elementos e poderemos priorizar quais deles devem ser tratados. A solução que deve ser priorizada Além de considerarmos causas e problemas, precisamos colocar na reunião com os gestores as propostas de soluções. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 42/50 A ferramenta chamada “Matriz BASICO” nos auxilia nesse processo, priorizando o que é mais importante, o que deve ser solucionado primeiro em benefício da empresa. Segue o desenho da Matriz. PESO BENEFíCIOS ABRANGÊNCIA SATISFAÇÃO INTERNA 5 Muito importante Plena - 70 a 100% Muito satisfeito 4 Importante Grande - 40 a 70% Satisfeito 3 Razoável Razoável - 20 a 40% Razoavelmente satisfeito 2 Pouco importante Pequena - 5 a 20% Pouco satisfeito 1 Não é importante Pouco significativa - menos de 5% Indiferente Tabela: Matriz básico Roberto Vianna Vemos que o nome da Matriz é formado pela primeira letra de cada um dos aspectos a serem dimensionados. Explicaremos o que significa cada item. Observe que para cada gradiente escolhido há uma pontuação, uma nota, um peso. Como fizemos na Matriz GUT, poderemos atribuir notas que, multiplicadas entre si, darão a cada proposta de solução um valor final, ajudando-nos a ranquear qual deve ser priorizada. Benefícios A proposta de solução apresentada será avaliada em acordo com os benefícios que apresenta. Abrangência Qual percentual da empresa e funcionários será atingido por essa solução? 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 43/50 Satisfação interna Os funcionários ficarão satisfeitos com essa solução? Investimento Quanto custará a implementação da solução? Cliente externo Os clientes da empresa que nos contrata ficarão satisfeitos? Operação O que precisará ser feito para operacionalizar o plano de ação? Teremos que repetir essa análise para cada solução pensada. Ao final, o ranqueamento das propostas nos mostrará quais devem ser priorizadas. Implementando a solução No vídeo a seguir, vamos explicar e exemplificar as fases de execução da consultoria. 5W2H Ainda que o consultor não seja o responsável pela implementação do plano de ação, este deve prever os detalhes de sua execução. Ou seja, não basta estar escrito que se deve colocar um acesso por biometria no relatório. Para nos auxiliar com a descrição de cada plano, temos a ferramenta 5W2H. O nome da metodologia deriva da inicial de cada questão em inglês que é apresentada para ser respondida: What O ? 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 44/50 O que? Essa pergunta nos remete à ideia do que deve ser feito, isto é, descreve-se a ação escolhida para eliminar a causa do problema. Why Por quê? Continuando o desenho do plano de ação, após escrever o que será feito, precisamos justificar a escolha daquela solução. How Como? Precisamos estabelecer quais procedimentos deverão ser adotados para o desenvolvimento do plano de ação. Where Onde? Refere-se ao espaço físico. Who Quem? Essa questão delimita as responsabilidades de cada gestor, diretor, equipe e funcionário. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 45/50 Questões práticas presentes na implementação das soluções É obrigação do consultor conhecer e alertar o cliente para certas questões de ordem prática em relação à implementação do plano de ação. Toda mudança traz consigo novos paradigmas e com eles, resistência e problemas de adaptação. A seguir, apresentamos as possíveis impropriedades que, ainda que não desejadas, são esperadas. Ampliação da carga de trabalho dos funcionários envolvidos Não existe um processo que possa ser substituído por outro automaticamente. Processos antigos e novos irão conviver por algum tempo, exigindo dos funcionários envolvidos mais trabalho. Superposição dos processos Essa convivência entre o antigo e o novo sistema gera ansiedade nos funcionários e nos clientes deles. Afinal, será comum que todos pensem não haver nada errado na forma como tudo era feito. Para eles, a mudança custou dinheiro e parece confusa e cheia de problemas. Para minimizar esses incidentes, sugere-se: Acompanhamento Os gestores, ou quem por eles for designado para cuidar da implementação, deverão atentar para que os envolvidos na When Quando? A implementação segue um cronograma. How much Quanto custa? O valor a ser pago para o plano de ação específico. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 46/50 execução do plano de ação, funcionários e clientes, sejam informados das motivações para as mudanças e, principalmente, qual resultado se espera. Cronograma projetivo Ao confeccionarmos o cronograma, deve haver a previsão da convivência entre o sistema substituído e o novo. Indicadores para acompanhamento O consultor pode ser contratado para acompanhar a implementação ou retornar ao final dela para verificar se foi efetiva. Existe ainda a possibilidade de seu contrato com o cliente chegar ao final com a entrega do relatório contendo o plano de ação. Em qualquer dessas modalidades, precisamos apresentar no relatório indicadores que permitam verificar se o plano de ação funcionou ou não. Lembramos que cada plano de ação trazia algo que deveria ser feito para solucionar um problema. O que propomos é checar se ele ainda existe ou não. Se existe, é preciso constatar que melhoramos no trato dele. Os indicadores a serem construídos ou usados guardam certas características: Úteis – eles realmente permitem que se avalie aquela ação e ajudam o gestor a decidir. Significativos – eles devem medir a realidade, o que realmente está acontecendo. Confiáveis – os dados devem traduzir fielmente o que acontece na prática. Disponíveis- os dados podem ser obtidos de forma fácil. Inteligíveis – eles podem ser facilmente compreendidos por todo usuário. Pontuais – eles focam nos elementos sensíveis de cada processo. Comparáveis – eles permitem uma comparação rápida entre períodos. Custam pouco – os indicadores devem possuir todas as características até aqui elencadas enão podem registrar um custo alto para o cliente. Falta pouco para atingir seus objetivos. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 47/50 Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Certa empresa de segurança privada assume a segurança de um condomínio residencial. Diante de inúmeros problemas, a empresa de segurança decide contratar um consultor de segurança para auxiliá-la na condução dos assuntos relativos ao seu cliente. No primeiro contato, o consultor percebe que os administradores do condomínio não conseguem ser objetivos em relação às suas necessidades e expectativas. O consultor chega às seguintes conclusões: I. Ele está diante de um caso que pede o uso da ferramenta 5W2H, a fim de estabelecer quais são os problemas na percepção do potencial contratante. II. Caso a metodologia 5W2H não funcione, é melhor aconselhar o uso da Matriz GUT, a fim de priorizar soluções possíveis. III. É comum que alguns clientes não saibam o que desejam do serviço de consultoria, mas entendem que de alguma forma podem ser auxiliados por ele. Diante dessas constatações, é correto afirmar que Parabéns! A alternativa C está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3EA%20assertiva%20IIII%20retrata%20a%20realidade%20do%20mercado.%20Ainda%20h%C3%A1 Questão 2 A a assertiva I mostra claramente qual é a melhor metodologia indicada para essa situação. B a assertiva II é um exemplo do que deve ser feito em termos de escolha adequada da metodologia para a situação narrada. C a assertiva III está correta em sua exposição. D as assertivas I e II demonstram a gradação da escolha das melhores metodologias para clientes que não conhecem o serviço de consultoria. E a assertiva III demonstra falta de conhecimento sobre o mercado contratante de serviços de consultoria. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 48/50 Ao ser contratado como consultor de segurança uma grande instituição financeira, você opta por usar a metodologia Brainstorming com os diretores da empresa. É correto afirmar que Parabéns! A alternativa A está correta. %0A%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%3Cp%20class%3D'c- paragraph'%3ESe%20o%20Brainstorming%20vai%20ser%20utilizado%20para%20ajudar%20a%20focar%20nas% Considerações �nais Como estudamos, a consultoria de segurança mostra-se um serviço de grande valia para as empresas, tendo em vista que o tema está presente no cotidiano das atividades de todo negócio, seja no campo da segurança privada, seja no campo da segurança corporativa. Foi objeto de nossa análise os conceitos que instruem uma consultoria nessa área, principalmente quando lidamos com riscos presentes ou futuros, em acordo com as atividades do potencial contratante dos serviços de consultoria. Observamos como devemos nos posicionar no mercado para valorizar a atividade de consultoria. Acreditamos que tratar diretamente da precificação desse mister trouxe uma visão inédita ao assunto vez que, muitas vezes, essa discussão é evitada, seja pela crença de que não deve fazer parte do conteúdo, pois de ordem prática, seja pelo A um questionamento presente para o desenvolvimento da metodologia é analisar o que funciona na empresa, na área de segurança. B um questionamento presente para o desenvolvimento da metodologia é analisar a gravidade, urgência e tendência de cada problema. C usar também a Matriz BASICO é essencial para priorizar as soluções nessa fase de pré-diagnóstico. D essa fase deve ser considerada como “levantamento dos dados” da empresa, devendo-se também entrevistar os gestores. E a metodologia Brainstorming deverá valer-se de questionários abertos e fechados para sua execução. 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 49/50 desconhecimento sobre o mercado e os valores dos serviços de consultoria. Também investimos em unir teoria e prática quando abordamos as etapas da consultoria, desde o encontro com o cliente até a entrega do relatório, apresentando as ferramentas para cada fase. Podcast A seguir ouviremos um resumo sobre o introdução à consultoria de segurança e os principais tó picos como preparação dentro de um cenário arriscado, consultoria de segurança como produto, dentre ouros. Explore + A Associação Brasileira de Prevenção de Perdas vem realizando várias pesquisas e fóruns para discutir sobre o mercado e o que pode ser feito para minimizar seus prejuízos, oriundos principalmente da área de segurança privada e corporativa. Entre na página e confira os vários artigos interessantes disponíveis. Referências ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços. São Paulo: Pioneira, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CONSULTORES. ABCO. Código de Ética do Consultor. 2022. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT. NBR ISO 31000. Estabelece as Diretrizes para Gestão de Risco nas empresas. ABNT: 2018. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: 2019. BRASIL. Lei nº 13.022, de 8 de agosto de 2014. Dispõe sobre o Estatuto Geral das Guardas Municipais. Brasília: 2014. BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de 15/02/2024, 12:49 Introdução à Consultoria de Segurança https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ge/07586/index.html# 50/50 Trânsito Brasileiro. Brasília: 2015. BRASIL. Decreto 1.665, de 03 de outubro de 1995. Define a competência da Polícia Rodoviária Federal e dá outras competências. Brasília: 1995. BRASIL. Portaria Ministerial 224, de 05 de dezembro de 2018. Aprova o Regimento Interno da Polícia Rodoviária Federal. Brasília: 2018. BRASIL. Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012. Dispõe sobre as normas relacionadas às atividades de Segurança Privada. Alterada pela Portaria no 3.559, publicada no D.O.U. em 10/06/2013 Brasília: 2013. BRASILIANO, A. C. R. Gestão e análise de riscos corporativos: método brasiliano avançado. São Paulo: Sicurezza, 2010. MEIRELES, N. R. Gestão estratégica do sistema de segurança – conceitos, teorias, processos e práticas. Sicurezza, 2011. São Paulo. PORTELLA, P. R. A. Gestão de Segurança. 2. ed. Rio de Janeiro: UNESA, 2005. RODRIGUES, S. B. Consultoria Empresarial: uma abordagem educacional e profissional. Rio de Janeiro: o Autor, 2005. VIANNA, R. C. Análise de cenários e riscos. Rio de Janeiro: UNESA, 2016. VIANNA, R. C. Funções e atribuições dos diferentes atores da segurança pública. Rio de Janeiro: UNESA, 2010. 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