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Medicamentos na prática clínica 669 • naratriptano • rizatriptano • sumatriptano • zolmitriptano Possuem propriedades farmacológicas semelhantes, porém com uma li- geira variação na sua eficácia. O sumatriptano subcutâneo (6 mg) apresenta o melhor ganho terapêutico (percentual de sucesso com a droga ativa menos o percentual de sucesso com o placebo) entre os triptanos disponíveis, embora apresente efeitos colaterais bem mais pronunciados. Deve ser reservado para casos refratários ou com vômitos desde o início. O sumatriptano oral (50-100 mg) e o intranasal (20 mg) apresentam o mesmo ganho terapêutico (27-360/o) que o zolmitriptano (2,5 mg) e o rizatrip- tano (1 O mg) orais, muito embora o rizatriptano seja superior em metanálises. A dose recomendada de naratriptano (2,5 mg) apresenta um ganho terapêu- tico menor (200/o). A ausência de resposta a um dos fármacos do grupo não prediz um mau resultado por parte dos demais, sendo indicada a prescrição de um segundo triptano. A melhor biodisponibilidade e a ausência de atividade agonista dopami- nérgica faz com que não seja necessária a administração prévia ou simultânea de metoclopramida ou domperidona, o que representa um importante avanço no tratamento. Em pacientes com náuseas e vômitos intensos, as apresenta- ções de sumatriptano injetável ou spray nasal são a melhor escolha. Naratriptano Nome comercial. N aramig®. Apresentação. Cpr de 2,5 mg. Uso. Crise de migrânea com ou sem aura. Contraindicações. Migrânea hemiplégi- ca ou do tipo basilar, hipertensão arte- rial sistêmica (HAS) não controlada, do- ença arterial coronariana, história de in- farto agudo do miocárdio (IAM), angina de Prinzmetal, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, insuficiência hepática (IH) ou insuficiência renal (IR) graves. Posologia. Dose inicial de 2,5 mg. Se a resposta não for satisfatória, a dose pode ser repetida em 4 horas. Não exceder 5 mg em 24 horas. Modo de administração. VO; ingerir logo que surgirem os sintomas e com líquidos. Não mastigar ou quebrar o comprimido. Parâmetros farmacocinéticos • Absorção: é adequada a partir do trato gastrintestinal (TGI). • Início de ação: 30 min. • Biodisponibilidade: 700/o. • Biotransformação: metabolismo hepá- tico. • Ligação a proteínas plasmáticas: 28-31 o/o. • Meia-vida: 6 h. • Eliminação: urina (SOO/o na forma de droga inalterada e 300/o na forma de metabólitos inativos). Ajuste para função hepática e renal. Em pacientes com IH leve a moderada, dose inicial de 1 mg, não ultrapassando a dose de 2,5 mg em 24 horas; contraindicado na disfunção grave. Em pacientes com depuração da creatinina endógena (DCE) entre 18-39 mL/min, dose inicial de 1 mg,
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