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MODELO DE ESTUDO DE CASO- COLELITÍASE AGUDA

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UNIVERSIDADE DAS ROSAS (NOME FICTICIO) 
BACHARELADO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
COLELITÍASE AGUDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2022 
 
 
 
RAFAELA ROSA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CASO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM 
COLELITÍASE AGUDA 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo de caso apresentado à disciplina de 
Ensino Clínico em Saúde do Idoso Prático como 
requisito para avaliação da disciplina. 
Professor (a): nome do Professor (a). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA-PI 
2022 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 04 
2. METODOLOGIA ................................................................................................... 07 
2.1 Tipo de Estudo .................................................................................................... 07 
2.2 Local de Estudo ................................................................................................... 07 
2.3 Coleta de Dados .................................................................................................. 07 
2.4 Análise de Dados ................................................................................................ 07 
2.5 Aspectos éticos ................................................................................................... 07 
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO ...................................................................................... 08 
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA ....................................................................................... 09 
5. SUPORTE NUTRICIONAL ................................................................................... 10 
6. FARMACOLOGIA ................................................................................................. 11 
7. EXAMES ............................................................................................................... 57 
8. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM .......................................................................... 61 
9. EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM ......................................................................... 62 
10. PLANEJAMENTO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ............................... 64 
10.1 Diagnósticos de Enfermagem ........................................................................... 64 
10.2 Planejamento da assistência ............................................................................. 64 
10.3 Resultados esperados ....................................................................................... 64 
10.4 Prescrição de enfermagem aprazada e justificada ............................................ 66 
11. PLANO DE ALTA ............................................................................................... 67 
12. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 68 
13. REFERÊNCIAS ................................................................................................... 69 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A colelitíase é processo de formação de cálculos biliares. Já a colecistite é a infecção 
aguda ou crônica da vesícula biliar, podendo ocorrer associada ou não a cálculos biliares. Os 
calculos de vesícula, mais conhecidos como pedra na vesícula estão presentes em mais de 
10% da população ocidental e está incidencia aumenta com a idade (DA SILVA, 2022; 
LUCENA et al., 2018). 
Na colelitíase, os cálculos (ou cálculos biliares) geralmente se formam na vesícula 
biliar a partir de constituintes sólidos da bile e variam acentuadamente quanto ao tamanho, 
formato e composição. Existem dois tipos principais de cálculos pigmentares: os cálculos de 
pigmento, que contêm um excesso de pigmento não conjugados na bile, e os cálculos de 
colesterol (a forma mais comum) que resultam da bile supersaturada com colesterol, devido à 
síntese aumentada de colesterol e síntese diminuída de ácidos biliares que dissolvem o 
colesterol (BRUNNER & SUDDARTH., 2016). 
Desde 1970, é conhecida a relação entre colelitíase e doença inflamatória intestinal, 
especialmente a doença de Crohn (DC), sendo assim a alta prevalência de colelitíase em 
pacientes com DC ocorre devido à absorção reduzida de ácidos biliares em indivíduos com 
amplo envolvimento do íleo terminal ou após ressecção ileal. Há aumento da incidência em 
13 a 34% de colelitíase em pacientes com DC, em comparação com ampopulação em geral 
(JÚNIOR et al, 2018). 
 Segundo Lucena et al., (2018) a colelitíase é uma das doenças que têm maior 
indicação cirúrgica. Tendo como fatores de risco para o surgimento dos cálculos a obsidade, 
diabetes mellitus, estrogênio, doenças hemolíticas e cirrose. Nos Estados Unidos da América 
(EUA) são realizadas cerca de 500.000 colecistectomias anualmente. Já no Brasil a colelitíase 
é a doença cirúrgica abdominal mais comum no doente idoso, sendo sua incidência 
relacionada à progressão da idade, com prevalência global na população em geral de 9,3% 
(LUCENA et al., 2018). 
Ainda convém lembrara que os fatores de risco para os cálculos de colesterol incluem 
sexo (as mulheres têm duas a três vezes mais probabilidade que os homens de formar cálculos 
de colesterol); uso de contraceptivos orais, estrogênios e clofibrato; idade (em geral, acima 
dos 40 anos); múltiplas gestações; obesidade. Existe também um risco aumentado relacionado 
com diabetes melito, doença do trato GI, fístula com tubo T e ressecção ou bypass ileal 
(BRUNNER & SUDDARTH., 2015). 
A colecistite aguda, que é uma complicação da colelitíase, é uma infecção aguda da 
5 
 
 
vesícula biliar. A maioria dos clientes com colecistite apresenta cálculos biliares (colecistite 
calculosa). O fluxo biliar é obstruído por um cálculo biliar, e a bile existente na vesícula biliar 
inicia uma reação química, resultando em edema, comprometimento do suprimento vascular e 
gangrena. Na ausência de cálculos biliares, a colecistite (acalculosa) pode ocorrer após 
cirurgia, traumatismo grave ou queimaduras ou em caso de torção, obstrução do ducto cístico, 
múltiplas transfusões de sangue e infecções bacterianas primárias da vesícula biliar. A 
infecção provoca dor, hipersensibilidade e rigidez na parte direita superior do abdome e está 
associada a náuseas, vômitos e sinais habituais de inflamação. A presença de líquido 
purulento dentro da vesícula biliar indica empiema da vesícula. Ver “Processo de 
enfermagem” para informações mais detalhadas (BRUNNER & SUDDARTH., 2015).. 
De acordo com Castro et al., (2019) representam a segunda maior causa de abdome 
agudo cirúrgico no Brasil, perdendo somente para apendicite aguda. A migração dos cálculos 
frequentemente causa sintomas e pode evoluir com quadro agudo, muitas vezes grave quando 
não operado. Além destas complicações inflamatórias locorregionais, a colelitíase pode 
predispor à neoplasia de vesícula. 
A colelitíase, na maioria dos casos, é formada pela precipitação de coleste rol e cálcio, 
onde 70% dos casos são formados pela precipitação de ambos. A maioria dos cálculos é 
assintomática. Apenas 20-30% dos pacientes desenvolverão sintomas durante 20 anos e 
desses, somente 1% desenvolverá alguma complicação em decorrência da patologia 
(PINHEIRO et al., 2020). 
 De acordo com Castro et al., (2019) a colelitíase constitui um grave problema de 
saúde pública no Brasil, afetando até 20% da população, sendo a patologia 
gastrointestinal que mais comumente leva a admissão hospitalar nos países 
desenvolvidos. A maioria dos portadores de colelitíase é assintomática e espera-se que 20% 
desses pacientes apresentem sintomas biliares típicos ao longo da vida e 1%a 2% evoluam 
com alguma complicação da doença a cada ano. Hoje é consenso que a colelitíase 
sintomática possui indicação cirúrgica, desde que o paciente não possua contraindicação 
clínica para ser operado. 
De acordo com dados do DATASUS, de janeiro de 2008 a abril de 2019, a colelitíase 
e a colecistite aguda foram responsáveis por mais de 2,5 milhões de internações no Brasil. 
Neste mesmo período, as cirurgias do aparelho digestivo alcançaram o segundo lugar entre os 
procedimentos cirúrgicos mais realizados, estando atrás apenas das cirurgias obstétricas. 
Dentre as cirurgias do trato gastrointestinal, o primeiro lugar é ocupado pelas colecistectomias 
com mais de 2 milhões de procedimentos (HOLANDA; LIMA.,2020). 
6 
 
 
Sendo assim, esse estudo tem como objetivo desenvolver a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem (SAE) ao cliente com colelitiase aguada, com intuito de 
Aprofundar os conhecimentos sobre a colelitiase aguda; Identificar os principais diagnósticos 
de enfermagem do cliente com colelitiase aguada e Estabelecer um plano de cuidados 
direcionado ao cliente com colelitiase aguda. 
 
 
 
 
7 
 
 
2. METODOLOGIA 
1.1. Tipo de estudo 
Trata-se de um estudo de caso realizado âmbito hospitalar, utiliza-se de uma 
metodologia de estudo na área das ciências humanas, sociais e da saúde, que utiliza métodos 
qualitativos na coleta de informações e não segue uma linha rígida de investigação. Este 
caracteriza- se por buscar descrever um caso de modo abrangente, por meio de um estudo 
aprofundado de determinada unidade individual, que nesta situação é a paciente, por meio de 
estudos exploratórios, descritivos ou explanatórios (YIN, 2010). 
Segundo Yin, 2015 o estudo de caso é um método de pesquisa que surge do desejo 
de entender fenômenos sociais complexos como diversas formas de conhecimentos sejam 
individuais, em grupo e diferentes ciclos da vida. 
1.2. Local de estudo 
Este estudo de caso foi realizado em um Hospital de Teresina- PI. Sendo 
considerado um Hospital de pequeno porte com atendimento 24 horas, e tem se destacado 
pelo seu trabalho humanizado. 
2.3 Coletas de dados 
A coleta de dados foi realizada através da anamnese e do exame físico da paciente, 
além da consulta ao prontuário. 
2.4 Análises de dados 
Através referências teóricas de literaturas de acordo com os dados coletados do 
paciente sobre a patologia. 
2.5 Aspectos éticos 
Os dados foram coletados com autorização do professor responsável pelo campo de 
estágio e a autorização verbal da cliente, além da consulta ao prontuário do paciente, a fim 
de concluir o estágio na disciplina de Ensino Clínico em Saúde do Idoso para obtenção de 
nota prática e aprovação na disciplina, não sendo necessária a autorização da instituição 
hospitalar e do cliente por escrito. 
Esses dados serão utilizados apenas para fins didáticos, preservando a identidade do 
cliente em questão e respeitando os aspectos éticos. De acordo com RESOLUÇÃO Nº 466, 
DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012, considerando o respeito pela dignidade humana e pela 
especial proteção devida aos participantes das pesquisas científicas envolvendo seres 
humanos, que todo o progresso e seu avanço devem, sempre, respeitar a dignidade, a 
liberdade e a autonomia do ser humano. 
8 
 
 
3. DIAGNÓSTICO MÉDICO 
 
# COLICISTITE AGUDA 
 
É designada pelo CID- 10 - K80.0 - Calculose da vesícula biliar com colicistite aguda. 
9 
 
 
4. PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
UNIDADE INTEGRADA DE SAÚDE 
SALA: _______________ LEITO: ___________________ 
PACIENTE: M. L. G. C DATA DE NASCIMENTO: 26/03/1971 IDADE: 51 ANOS SEXO: F 
 ALERGIAS: NEMEZULIDA E ANADOR CRM: PROFISSIONAL: 
 DADOS CLÍNICOS/ EVOLUÇÃO: 
 Paciente veio ao PS queixando-se de hiporexia, vômito escuro, calafrios, dor epogásrtica, erradiando p/ hipocôndrio de dorso, com piora nas últimas 
 24h. usg de abdomen (0.5/04): cisto simples hepáticos/ vesícula biliar com vários cálculos / cistorenal 
PRESCRIÇÃO MÉDICA DATA: 21/04/2022 HORÁRIO OBSERVAÇÕES 
1. DIETA ORAL ZERO 
Paciente alérgica a 
Nemezulida e Anador 
2. ONDRANSETRONA 4MG, 1 AMP + SF 0,9% - 100ML, DE 8/8H, S/N 9:30 
3 DEXAMETAZONA 4MG, 1AMP + 2,5ML AD, EV, ACM 
4. HIOSCINA 1AMP +AD, EV, DE 8/8H, S/N 9:30 
5. DIPIRONA 1G, 1AMP +18, AD, EV, DE 6/6H, S/N 10 
6. TRAMAL 50MG, 1AMP +SF 0,9% 100ML, EV, DE 8/8H SE DOR REFRATÁRIA A DIPIRONA 10 
7. CAPTOPRIL 25MG, 1CP, VO, SE PAS ≥ 160 MMHG E/ OU 100 MMHG 
8. GLICEMIA CAPILAR DE 6/6H 12 18 24 06 
9. GLICOSE 50%, SE GC ≤ 80 MGDL 
10. IR CONFORME GC: 180-200: 2UI; 201-250: UI; 251-300:6UI; 301-350: 8UI: 351-400: 1UI 
11. SG 5% 250ML, EV, 28GTS/MIN, ACM 
12. SOLICITO LABORATÓRIO 
13. ENCAMINHO À OBSERVAÇAO 
14. MORFINA 10 MG/ML 01 AP +9ML AD- FAZER 5ML EV ACM 12:40 
15.BROMOPRIDA 01AP. IM AGORA 
 GLICEMIA 101 MG/DL 
FONTE: Dados do prontuário, Teresina-PI, 2022. 
10 
 
 
 
5. SUPORTE NUTRICIONAL 
Dieta Zero caracteriazada pelo jejum, ausência da ingestão alimentar (LOPES, MMGD., 2020). 
 
Considerações nutricionais na Colecistite Aguda: 
 Via oral Zero duante ataque agudo, pode-se indicar Nutrição Parenteral Parcial (NPT) em 
caso de desnutrição ou prescriçao de VO zero prolongada; 
 Retorno da VO: Dieta com 30 seg a 45 sg de gordura/ dia; 
 Sem associação de colesterol dietético com formação de cálculos na vesícula. 
 
Vale resaltar que a NPT fornece somente parte das necessidades nutricionais diárias, 
suplementando a ingestão oral. Muitos pacientes hospitalizados recebem glicose ou soluções 
de aminoácidos por esse método. 
Recomenda-se dieta zero até que a paciente esteja conciente, sem náuseas, vomitos ou 
distensão abdominal (PESSOA et al., 2022). 
 
De acordo com Brunner & Suddarth., (2016), o suporte nutricional indicado é: 
Obter uma remissão com repouso, líquidos IV, aspiração nasogástrica, analgesia e 
antibióticos; 
A dieta imediatamente depois de um episódio geralmente consiste em líquidos com baixo 
conteúdo de gordura, ricos em proteína e carboidratos, seguidos de alimentos semissólidos, 
quando tolerados; 
Evitar o consumo de ovos, creme, carne de porco, alimentos fritos, queijo, molhos, vegetais 
formadores de gases e álcool etílico. 
 
11 
 
 
6. FARMACOLOGIA 
 
ONDRANSETRONA (4MG, 1 AMP + SF 0,9% - 100ML, DE 8/8H, S/N) 
 
APRESENTAÇÃO: Embalagens com 25 ou 50 ampolas contendo 4 mg de 
ondansetrona (como cloridrato di-hidratado) em 2 mL de solução aquosa. Embalagens com 
10 ampolas contendo 8 mg de ondansetrona (como cloridrato di-hidratado) em 4 mL de 
solução aquosa. 
O QUE É? Medicamento é indicado para prevenir e tratar náuseas e vômitos em adultos 
e crianças. 
INDICAÇÕES: Nausedron® é indicado para uso em adultos e crianças a partir de 6 
meses de idade para o controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e 
radioterapia. Também é indicado para prevenção e tratamento de náuseas e vômitos do 
período pós-operatório, em adultos e crianças a partir de 1 mês deidade. 
CONTRAINDICAÇÕES: Nausedron® é contraindicado a pacientes que apresentam 
hipersensibilidade conhecida a qualquer componente dafórmula. Tendo como base os 
relatos de hipotensão profunda e perda de consciência quando o cloridrato de ondansetrona 
foi administrado com cloridrato de apomorfina, o uso concomitante dessas substâncias é 
contraindicado. 
POSOLOGIA: Náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia O 
potencial emetogênico do tratamento de câncer varia de acordo com as doses e 
combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A seleção do regime de 
dose deve ser determinada pela gravidade e metogênica. 
Adultos: A dose intravenosa ou intramuscular recomendada é de 8 mg, administrada 
imediatamente antes do tratamento.Não deve ser administrada uma dose intravenosa única 
maior que 16mg. Recomenda-se tratamento oral para proteger contra êmese prolongada ou 
retardada após as primeiras 24horas. Doses intravenosas maiores que 8 mg a até um 
máximo de 16 mg devem ser diluídas em 50 mL a 100 mL de cloreto de sódio 0,9% 
injetável ou dextrose 5% injetável antes da administração e infundidas por não menos que 
15 minutos (vide Modo de Usar). Doses de Nausedron® de 8 mg ou menos não precisam 
ser diluídas e devem ser administradas como uma injeção intramuscular ou intravenosa 
lenta em não menos que 30 segundos. A dose inicial de Nausedron® deve ser seguida por 2 
doses adicionais intramusculares ou intravenosas de 8 mg com duas ou quatro horas de 
intervalo, ou por uma infusão constante de 1 mg/hpor até 24 horas. 
12 
 
 
 Dosagem baseada em área de superfície corporal para náuseas e vômitos induzidos por 
quimioterapia (idade entre 2 a 17anos). Área de superfície corporal Dia 1 Dias 2 a 6 ≥0,6 
m2 a ≤1,2m2 5 mg/m2 por via intravenosa, mais4 mg por via oral após 12 horas 4 mg por 
via oral a cada 12 horas > 1,2m2 5 ou 8 mg/m2 por via intravenosa, mais 8 mg por via oral 
após 12 horas 8 mg por via oral a cada 12 horas. 
Posologia baseada por peso corporal Nausedron® a dose intravenosa não deve exceder 8 
mg. No dia 1, duas doses adicionais por via intravenosa podem ser dadas com intervalos de 
4 horas. 
Náuseas e vômitos pós-operatórios Adultos: Para prevenção de náuseas e vômitos pós-
operatórios, recomenda-se usar Nausedron® em dose única de 4 mg, que pode ser 
administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta na indução da anestesia. 
Para tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos, recomenda-se uma 
dose única de 4 mg administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta. 
MODO DE USAR: Uso intravenoso ou intramuscular. As soluções para injeção de 
Nausedron® devem ser usadas somente uma vez e injetadas ou diluídas imediatamente 
após serem abertas. Qualquer solução remanescente deve ser descartada. As ampolas não 
devem serautoclavadas. Estudos de compatibilidade foram realizados com bolsas de 
polipropileno. A estabilidade é verificada usandose bolsas PET ou frascos de vidro tipo 1. 
Diluições da ondansetrona em solução de NaCl a 0,9% p/v ou em solução de glicose a 5% 
p/v demonstraram ser estáveis em seringas de polipropileno. Portanto, considera-se que a 
ondansetrona diluída com os fluidos compatíveis de infusão recomendadosabaixo poderão 
ser estáveis em seringas de polipropileno. Segundo as boas práticas farmacêuticas, as 
soluções intravenosas devem ser preparadas no momento da infusão e sob condições 
adequadas de assepsia. 
REAÇÕES ADVERSAS: clínicos. Os eventos raros e muito raros são determinados a 
partir de dados espontâneos pós-comercialização. As frequências seguintes são estimadas 
na dose padrão recomendada para Nausedron® de acordo com indicação e formulação. 
# Reação muito comum (> 1/10): cefaléia. 
# Reações comuns (>1/100 e < 1/10): sensação de calor ou rubor; constipação; reações no 
local da injeção intravenosa. 
#Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100): convulsão; transtornos do movimento (inclusive 
distúrbios extrapiramidais, tais como crises oculógiras, reações distônicas e discinesia, 
observados sem evidências definitivas de persistência de sequelas clínicas); arritmias; dor 
torácica, com ou sem depressão do segmento ST; bradicardia; hipotensão; soluços; aumento 
13 
 
 
assintomático de testes funcionais hepáticos (essas reações foram observadas em pacientes 
submetidos a quimioterapia com cisplatina). 
# Reações raras (>1/10.000 e < 1/1.000): reações de hipersensibilidade imediata, às vezes 
grave, inclusive anafilaxia; tontura predominantemente durante a administração intravenosa 
rápida; distúrbios visuais passageiros (como visão turva), predominantemente durante a 
administração intravenosa; prolongamento do intervalo QT (incluindo “Torsade 
dePointes”). 
# Reações muito raras (< 1/10.000): cegueira passageira, predominantemente durante a 
administração intravenosa; erupção cutânea tóxica, incluindo necrólise epidérmica tóxica. 
Em casos de eventos adversos, notifique-os ao Sistema de Notificações em Vigilância 
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou à 
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Há relatos de reações de hipersensibilidade em 
pacientes que já apresentaram esse tipo de reação a outros antagonistas seletivos de 
receptores5-HT3. Nausedron® deve ser administrado com precaução em pacientes que 
possuem ou podem desenvolvideprolongamento do QTc. Hipocalemia e hipomagnesemia 
devem ser corrigidas antes da administração deondansetrona. Síndrome serotoninérgica tem 
sido descrita após o uso concomitante de Nausedron® e outros fármacos serotoninérgicos 
(vide Interações Medicamentosas). Se o tratamento concomitante com Nausedron® e outras 
drogas serotoninérgicas é clinicamente justificado, é recomendada a observação apropriada 
do paciente. Tendo-se em vista que a ondansetrona aumenta o tempo de trânsito no 
intestino grosso, pacientes com sinais de obstrução intestinal subaguda devem ser 
monitorados após a administração. A ondansetrona injetável não deve ser administrada na 
mesma seringa nem infundida com qualquer outra medicação. A ondansetrona injetável 
deve ser administrada somente com soluções de infusão recomendadas (vide Posologia e 
Modo de usar). 
MECANISMO DE AÇÃO: A ondansetrona, substância ativa de Nausedron® é um 
potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3. Seu mecanismo de ação no 
controle da náusea e do vômito ainda não é bemconhecido. Os agentes quimioterápicos e a 
radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de 
vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3. A ondansetrona bloqueia 
o início desse reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode ainda causar liberação de 5-HT 
em área postrema localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isso também pode 
promovidevômitos através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona 
14 
 
 
no controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia se 
deve ao antagonismo da droga aos receptores 5-HT3 dos neurônios do sistema nervoso 
periférico e sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação na náusea e no 
vômito pós-operatórios, no entanto as vias devem ser comuns às da náusea e do vômito 
induzidos por agentes citotóxicos. Nausedron® injetável possui um rápido início de ação, e 
por isso pode ser administrado na indução da anestesia ou imediatamente antes da 
quimioterapia ou radioterapia, conforme ocaso. 
 
DEXAMETAZONA (4MG, 1AMP + 2,5ML AD, EV, ACM) 
 
APRESENTAÇÃO: Solução injetável: Embalagem com 50 frascos-ampola de 4 
mg/mL. 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO 
Composição: Cada mL da solução injetável em frascos-ampola de 2,5 mL contém: 
fosfato dissódico de dexametasona (equivalente a 4 mg de fosfato de dexametasona) 4,4 mg 
excipientes (creatinina, citrato de sódio, edetato dissódico, bissulfito de sódio, 
metilparabeno, propilparabeno, hidróxido de sódio, água para injeção) q.s.p.1 mL. 
O QUE É? Medicamento é destinado ao tratamento de condições nas quais os efeitos 
anti-inflamatórios e imunossupressores dos corticosteroides são desejados, especialmente 
para tratamento intensivo durante períodos mais curtos. 
INDICAÇÕES: Por injeção intravenosa ou intramuscular, quando não for viável a 
terapia oral: Condições nas quais os efeitos antiinflamatórios e imunossupressores dos 
corticóides são desejados, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais 
curtos. 
Insuficiência Adrenocortical: O produto possui atividade predominantemente 
glicocorticóide, com baixa atividade mineralocorticóide. Por isso,não constitui terapia 
completa de substituição e seu uso deve ser suplementado com sal e/ou 
desoxicorticosterona. Quando assim suplementado, o produto é indicado na deficiência de 
toda atividade adrenocortical, como na doença de Addison, ou após adrenalectomia 
bilateral, que requer substituição das atividades glicocorticóide e mineralocorticóide. 
Insuficiência Adrenocortical Relativa: Na insuficiência adrenocortical relativa, que 
pode ocorrer após a cessação da terapia prolongada com doses supressivas de hormônios 
adrenocorticais, a secreção mineralocorticóide pode estar inalterada. A substituição por 
hormônio que atue predominantemente como glicocorticóide pode ser suficiente para 
15 
 
 
estabelecer a função adrenocortical. Quando é imperativo instituir-se imediata proteção, o 
produto pode ser eficaz dentro de minutos após a aplicação e constituir medida capaz de 
salvar a vida. 
Proteção Pré e Pós-operatória: Pacientes submetidos à adrenalectomia bilateral ou à 
hipofisectomia ou a qualquer outro processo cirúrgico, em que a reserva adrenocortical for 
duvidosa e no choque pós-operatório refratário à terapia convencional. 
Choque: O produto é recomendado para o tratamento auxiliar do choque, quando se 
necessitam altas doses (farmacológicas) de corticosteróides como, por exemplo, no choque 
grave de origem hemorrágica, traumática, cirúrgica ou séptica. O tratamento com o produto 
é auxiliar e não substituto das medidas específicas ou de apoio que o paciente requerer. 
Dermatopatias: Pênfigo, eritema polimorfo grave (Síndrome de Stevens-Johnson), 
dermatite esfoliativa, dermatite herpetiforme bolhosa, dermatite seborréica grave, psoríase 
grave, micose fungóide. 
CONTRAINDICAÇÕES: O produto é contra-indicado em infecções fúngicas 
sistêmicas e em pacientes com hipersensibilidade a sulfitos ou a qualquer outro componente 
da formulação. O produto é contra-indicado em pacientes que estejam recebendo vacina de 
vírus vivo. 
POSOLOGIA: A posologia inicial do produto, usualmente utilizada, pode variar de 0,5 
mg a 20 mg por dia, dependendo da doença específica a ser tratada. NOTA: As exigências 
posológicas são variáveis e devem ser individualizadas com base na patologia a ser tratada 
e na resposta do paciente. Se o uso do medicamento tiver que ser suspenso depois de 
administrado durante alguns dias, recomenda-se fazê-lo gradual e não subitamente. 
 
No caso de emergência, a dose usual do produto para injeção intravenosa ou intramuscular 
é de 1 a 5 mL (4 mg a 20 mg); nos casos clínicos de choque circulatório utilizar apenas a 
via intravenosa. Esta dose pode ser repetida até se observar resposta adequada. Após a 
melhora inicial, doses únicas de 0,5 mL a 1,0 mL (2 a 4 mg) devem ser repetidas segundo 
as necessidades. A posologia total diária geralmente não precisa exceder 20 mL (80 mg), 
ainda que se trate de afecção grave. As injeções intravenosas e intramusculares são 
aconselhadas nas patologias agudas. 
 
Choque (de origem traumática, hemorrágica ou cirúrgica): A dose usual é de 2 a 6 mg/kg 
de peso corpóreo, administrada em dose única por via intravenosa. Pode ser repetida após 2 
a 6 horas, se o choque persistir. Como alternativa, administrar de uma só vez 2 a 6 mg/kg 
de peso corpóreo do produto em injeção intravenosa, seguida imediatamente pela mesma 
16 
 
 
dose em gotejamento intravenoso. A administração da terapia corticosteróide em altas 
doses deve ser continuada apenas até que a condição do paciente tenha se estabilizado o que 
usualmente não vai além de 48 a 72 horas. 
 
Altas doses do produto são recomendadas para iniciar terapia intensiva a curto prazo do 
edema cerebral associado a risco agudo de vida. Após o esquema posológico "de ataque" do 
primeiro dia de tratamento, a posologia é reduzida gradualmente durante o período de 7-10 
dias de terapia intensiva, chegando posteriormente até zero durante os próximos 7-10 dias. 
MODO DE USAR: O produto pode ser retirado diretamente do frasco-ampola para a 
aplicação, sem necessidade de mistura ou diluição. Se preferir, pode ser adicionado à 
solução fisiológica ou glicosada, para injeção, ou sangue compatível para transfusão, sem 
perda de sua potência e administrado gota-a-gota por via intravenosa. Soluções utilizadas 
para administração intravenosa ou diluição posterior deste produto não devem conter 
conservantes quando utilizadas no neonato, especialmente na criança prematura. Deve-se 
inspecionar visualmente, antes da administração, o conteúdo da ampola quanto à forma 
física, presença de material particulado, descoloração ou qualquer alteração no aspecto do 
medicamento. Não utilize o produto se houver mudança de coloração ou material 
particulado presente, ou qualquer outra alteração que possa comprometer a eficácia e a 
segurança do medicamento. Com a finalidade de evitar o aparecimento de partículas de 
borracha após a inserção de agulha no frasco-ampola, proceder da seguinte forma: 1. 
Encaixar uma agulha de injeção de no máximo 0,8 mm de calibre; 2. Segurar a seringa 
verticalmente à borracha; 3. Perfurar a tampa dentro da área marcada, deixando o frasco-
ampola firmemente na posição vertical; 4. É recomendado não perfurar mais de 4 vezes a 
área demarcada (ISO 7864). Veja abaixo o procedimento: Quando o produto for adicionado 
à solução de infusão intravenosa, a mistura deve ser utilizada dentro de 24 horas, pois 
soluções de infusão não contêm conservantes. 
REAÇÕES ADVERSAS: 
#Distúrbios Líquidos e Eletrolíticos: retenção de sal, retenção de líquido, insuficiência 
cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, 
hipertensão. 
#Músculo-esqueléticas: fraqueza muscular, miopatia esteróide, perda de massa muscular, 
osteoporose, fraturas por compressão vertebral, necrose asséptica das cabeças femorais e 
umerais, fratura patológica dos ossos longos, ruptura de tendão. 
#Gastrintestinais: úlcera péptica com eventual perfuração e hemorragias subseqüentes, 
17 
 
 
perfuração de intestino grosso e delgado, particularmente em pacientes com doença 
intestinal inflamatória, pancreatite, distensão abdominal, esofagite ulcerativa. 
#Dermatológicos: retardo na cicatrização de feridas, adelgaçamento e fragilidade da pele, 
petéquias e equimoses, eritema, hipersudorese, pode suprimir as reações aos testes 
cutâneos, ardor ou formigamento, principalmente na área perineal (após injeção 
intravenosa), reações cutâneas outras tais como dermatite alérgica, urticária, edema 
angioneurótico. 
#Neurológicos: convulsões, aumento da pressão intracraniana com papiledema, geralmente 
após o tratamento, vertigem, cefaléia, distúrbios psíquicos. 
#Endócrinos: irregularidade menstrual, desenvolvimento de estado cushingóide 
(hipercortisolismo), supressão do crescimento da criança, ausência secundária da resposta 
adrenocortical e hipofisária, principalmente por ocasião de "stress", como nos traumas, na 
cirurgia ou nas enfermidades, diminuição da tolerância aos carboidratos, manifestação do 
diabete mellitus latente, aumento das necessidades de insulina ou de agentes 
hipoglicemiantes orais no diabete, hirsutismo. 
#Oftálmicos: catarata subcapsular posterior, aumento da pressão intra-ocular, glaucoma, 
exoftalmia. 
#Metabolismo: balanço nitrogenado negativo devido a catabolismo protéico. Outros: 
reações anafilactóides ou de hipersensibilidade, tromboembolia, aumento de peso, náusea, 
mal-estar, soluços, raros casos de cegueira associados com tratamento intralesional na face 
e na cabeça, hiperpigmentação ou hipopigmentação, atrofia subcutânea e cutânea, abscesso 
estéril, fogacho após a injeção (sensação de calor pelo corpo), artropatia do tipo Charcot. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: O produto contém bissulfito de sódio, um 
sulfito que pode provocar reações alérgicas, inclusive sintomas de anafilaxia e episódios 
asmáticos com risco de vida ou menos severos emalguns indivíduos suscetíveis. Estudos 
sugerem uma aparente associação entre o uso de corticosteróides e ruptura da parede livre 
do ventrículo esquerdo após infarto recente do miocárdio; portanto, terapêutica com 
corticosteróide deve ser utilizada com muita cautela nestes pacientes. Doses médias e 
grandes de hidrocortisona ou cortisona podem causar elevação da pressão arterial, retenção 
de sal e água e maior excreção de potássio. Tais efeitos são menos prováveis de ocorrerem 
com os derivados sintéticos, salvo quando se utilizam grandes doses. Podem ser necessárias 
a restrição dietética de sal e a suplementação de potássio. Todos os corticosteróides 
aumentam a excreção de cálcio. A insuficiência adrenocortical secundária induzida por 
drogas pode resultar da retirada muito rápida de corticosteróides e pode ser minimizada 
18 
 
 
pela redução posológica gradual. Após a terapia prolongada, a retirada dos corticosteróides 
pode resultar em sintomas da síndrome da retirada de corticosteróides, compreendendo 
febre, mialgia, artralgia e mal estar. Isso pode ocorrer mesmo em pacientes sem sinais de 
insuficiência das supra-renais. A administração de vacinas contendo vírus vivo é contra 
indicada em pacientes recebendo doses imunossupressivas de corticosteróides. Os 
corticosteróides podem mascarar alguns sinais de infecções que podem aparecer durante o 
seu uso. O uso prolongado dos corticosteróides pode produzir catarata subcapsular 
posterior, glaucoma com possível lesão dos nervos ópticos e estimular o estabelecimento de 
infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus. 
#Categoria de risco: categoria B ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER 
UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO 
CIRURGIÃO-DENTISTA. 
MECANISMO DE AÇÃO: O fosfato de dexametasona é um adrenocorticóide esteróide 
sintético que possui potente ação antiinflamatória capaz de inibir tanto os sintomas iniciais 
de inflamação, quanto os tardios. 
A ação antiinflamatória do fosfato de dexametasona, assim como dos demais corticóides, 
fundamentase na capacidade de inibir a mobilização de neutrófilos e macrófagos para a área 
afetada. Os corticóides inibem a síntese da enzima responsável pela formação da fibrolisina 
que, por hidrolisar a fibrina e outras proteínas, facilita a entrada de leucócitos na área de 
inflamação. 
Os glicocorticóides induzem a síntese de uma proteína inibidora da fosfolipase A2, com 
conseqüente redução na liberação de ácido araquidônico a partir de fosfolipídeos. Em 
decorrência, há diminuição na formação de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos, 
substâncias importantes para a quimiotaxia e o processo inflamatório. Antagonizando as 
reações inflamatórias, a dexametasona proporciona rápido alívio da dor em processos de 
origem reumática ou traumática. 
A dexametasona possui atividade glicocorticóide predominante, com pouca propensão a 
promover retenção renal de sódio e água. Portanto, não proporciona terapia de reposição 
completa, e deve ser suplementada com sal e/ou desoxicorticosterona. Seu uso em pacientes 
com insuficiência adrenocortical total, também pode requerer suplementação de sal, 
desoxicortisona, ou ambos. 
 
19 
 
 
HIOSCINA (1AMP +AD, EV, DE 8/8H, S/N) 
APRESENTAÇÃO: Dipirona Sódica + Butilbrometo de Escopolamina 
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES Solução injetável: caixa com 100 
ampolas de 5 ml. 
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (crianças maiores de 1 ano) 
O QUE É? É um medicamento indicado no tratamento de cólicas biliares, cólicas renais, 
dismenorréia, tenesmos, dores espasmódicas. 
INDICAÇÕES: Como analgésico e antiespasmódico nos estados espástico- dolorosos. 
Cólicas do trato gastrointestinal das vias biliares, urinárias e do aparelho genital feminino, 
dismenorréia. 
CONTRAINDICAÇÕES: O produto não deve ser administrado a pacientes com 
intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos ou com determinadas doenças 
metabólicas, como porfiria ou deficiência congênita de glicose- 6-fosfato desidrogenase. 
Como os demais espasmoanalgésicos, o produto não deve ser administrado em altas doses 
ou por tempo prolongado sem controle médico. É absolutamente contra-indicado nos 
primeiros 3 meses da gravidez e, após este período, só deve ser administrado em casos de 
absoluta necessidade e sob controle médico. Ainda não foi estabelecida a segurança do uso 
do produto durante o período de amamentação. O produto é contra-indicado em pacientes 
com idade avançada especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, 
como secura da boca e retenção urinária. 
POSOLOGIA: A não ser que o médico prescreva de maneira diferente, a dose 
recomendada para adultos e crianças acima de 6 anos é de 1 a 2 comprimidos (10-20 mg), 3 
a 5 vezes ao dia. Você não deve administrar FURP-Hioscina de forma contínua ou por 
períodos prolongados sem que a causa da dor abdominal seja investigada. Este 
medicamento não deve ser partido ou mastigado. Siga a orientação de seu médico, 
respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o 
tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
MODO DE USAR: Você deve tomar por via oral os comprimidos inteiros, com um 
pouco de líquido. 
REAÇÕES ADVERSAS: Informe seu médico o aparecimento de reações 
desagradáveis, como: manifestações alérgicas em sua pele (coceira, placas vermelhas), dor 
de garganta ou qualquer outra anomalia em sua boca ou garganta. Pacientes sob tratamento 
não devem ingerir bebidas alcoólicas. 
 
20 
 
 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: 
Gerais: O uso de produtos contendo Dipirona em casos de amigdalite ou qualquer outra 
afecção bucofaríngea, deve merecer cuidado redobrado, pois esta afecção preexistente pode 
mascarar os primeiros sintomas de agranulocitose (angina agranulocítica), ocorrência rara, 
mas possível, quando se faz uso de produto que contenha Dipirona. A Dipirona pode 
agravar uma tendência ao sangramento decorrente da deficiência de protrombina. O 
surgimento ocasional de uma coloração avermelhada na urina deve ser atribuída à presença 
de um metabólito inativo da Dipirona e não tem significado clínico. 
#Cuidados são necessários em pacientes com pressão sangüínea abaixo de 100 mmHg ou 
com condições circulatórias instáveis (por exemplo, deficiência circulatória incipiente 
associada ao infarto do miocárdio, lesões múltiplas ou choque recente). Pacientes com asma 
brônquica ou com infecções respiratórias crônicas, bem como pacientes com 
hipersensibilidade a medicamentos analgésicos e anti- reumáticos, podem desenvolver 
choque. O uso do produto não é indicado em crianças com menos de 12 meses de idade. 
MECANISMO DE AÇÃO: Em estudo conduzido para avaliar o efeito analgésico de 20 
mg intravenoso de Butilbrometo de Escopolamina em cólica biliar, foram avaliados 32 
pacientes (26 mulheres e 6 homens, com idade média de 47 anos, variando entre 38-55 
anos) alocados aleatoriamente para Butilbrometo de Escopolamina ou tenoxicam. A 
intensidade da dor foi avaliada em escala de 5 pontos. Os resultados, no grupo de 
Butilbrometo de Escopolamina, foram 7 (43,24%) dos 16 pacientes tiveram melhora 
significante da dor na avaliação de 30 minutos e outros 3 pacientes (18,75%) aos 60 
minutos. Em acompanhamento de 24 horas, 4 (25%) pacientes tiveram que recorrer a 
medicação de resgate (petidina) e desenvolveram colecistite. Os autores concluem que 
ambos os tratamentos foram rápidos no alívio da dor abdominal de origem biliar.1 
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS: 
FARMACODINÂMICA: Butilbrometo de Escopolamina exerce atividade espasmolítica 
sobre a musculatura lisa do trato gastrintestinal, geniturinário e vias biliares. O Butilbrometo de 
Escopolamina, como um derivado de amônio quaternário, não atravessa a barreira 
hematoencefálica e, deste modo, não produz efeitos colaterais anticolinérgicos sobre o Sistema 
Nervoso Central. A ação anticolinérgica periféricaresulta de uma ação bloqueadora sobre os 
gânglios intramurais das vísceras ocas, assim como de uma atividade antimuscarínica. 
FARMACOCINÉTICA: Drágeas / Gotas 
#Absorção: Como um composto de amônio quaternário, o Butilbrometo de Escopolamina 
é altamente polar e, por isso, é absorvido parcialmente após a administração oral (8%). 
21 
 
 
Após a administração oral de doses únicas no intervalo de 20 a 400 mg de Butilbrometo de 
Escopolamina, foram encontrados picos médios de concentração plasmática entre 0,11 
ng/ml e 2,04 ng/ml em aproximadamente 2 horas. O valor mediano de biodisponibilidade 
absoluta para as formas farmacêuticas drágeas e solução oral, contendo cada uma 100 mg 
de Butilbrometo de Escopolamina, é menor do que 1%. 
#Distribuição: Devido a sua alta afinidade pelos receptores muscarínicos e nicotínicos, o 
Butilbrometo de Escopolamina é distribuído principalmente nas células musculares das 
regiões abdominal e pélvica, assim como nos gânglios intramurais dos órgãos abdominais. 
A ligação do Butilbrometo de Escopolamina às proteínas plasmáticas (albumina) é de 
aproximadamente 4,4%. Seu início de ação no aparelho digestivo se dá entre 20 a 80 
minutos após administração oral. 
#Metabolismo e eliminação: A principal rota metabólica é a hidrólise da ligação éster. A 
meia-vida da fase final de eliminação (t ½ gama) é de cerca de 5 horas. A depuração total é 
de 1,2 L/min. Estudos clínicos com Butilbrometo de Escopolamina marcado com 
radioisótopo mostram que após a injeção endovenosa 42 a 61% da dose radioativa é 
excretada na urina e 28,3 a 37% nas fezes. Após a administração oral de doses únicas entre 
100 e 400 mg, a meia-vida terminal de eliminação variou entre 6,2 a 10,6 horas. A principal 
rota metabólica é a hidrólise da ligação éster. O Butilbrometo de Escopolamina 
administrado por via oral é excretado nas fezes e na urina. Os metabólitos excretados pela 
via renal ligam-se fracamente aos receptores muscarínicos e, por essa razão, acredita-se que 
não contribuem para o efeito do Butilbrometo de Escopolamina. 
#Injetável: Absorção e distribuição: Após a administração intravenosa, o Butilbrometo de 
Escopolamina é rapidamente distribuído para os tecidos (t ½ alfa = 4 min, t ½ beta = 29 
min). O volume de distribuição é de 128 litros (correspondentes a aproximadamente 1,7 
L/kg). Devido a sua alta afinidade pelos receptores muscarínicos e nicotínicos, o 
Butilbrometo de Escopolamina é distribuído principalmente nas células musculares das 
regiões abdominal e pélvica, assim como nos gânglios intramurais dos órgãos abdominais. 
Estudos em animais demonstram que o Butilbrometo de Escopolamina não atravessa a 
barreira hematoencefálica, mas não há dados clínicos disponíveis sobre este efeito. 
Observou-se que o Butilbrometo de Escopolamina (1mM) pode interagir com o transporte 
de colina (1,4 nM) em células epiteliais da placenta humana in vitro. 
Demonstrou alívio das dores das cólicas das vias biliares em 30 minutos e das cólicas 
renais (dos rins) em 16 minutos após uso injetável. 
 
22 
 
 
DIPIRONA (1G, 1AMP +18, AD, EV, DE 6/6H, S/N) 
 
APRESENTAÇÃO: Comprimidos 500 mg: embalagens com 30 ou 240 comprimidos. 
O QUE É? Analgésico; antitérmico; metamizol (outro nome genérico); (pirazolona). 
INDICAÇÕES: Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico. Dor; 
febre. 
CONTRAINDICAÇÕES: Este medicamento não deve ser administrado a pacientes: 
com hipersensibilidade à dipirona ou a qualquer um dos componentes da formulação ou a 
outras pirazolonas ou a pirazolidinas (ex.: fenazona, propifenazona, 
isopropilaminofenazona, fenilbutazona, oxifembutazona) incluindo, por exemplo, 
experiência prévia de agranulocitose com uma destas substâncias; - com função da medula 
óssea prejudicada (ex.: após tratamento citostático) ou doenças do sistema hematopoiético; 
que tenham desenvolvido broncoespasmo ou outras reações anafilactoides (ex.: urticária, 
rinite, angioedema) com analgésicos tais como salicilatos, paracetamol, diclofenaco, 
ibuprofeno, indometacina, naproxeno; com porfiria hepática aguda intermitente (risco de 
indução de crises de porfiria); com deficiência congênita da glicose-6-fosfato-
desidrogenase (G6PD) (risco de hemólise); gravidez e lactação (vide “Advertências e 
Precauções – Gravidez e Lactação”). Este medicamento é contraindicado para menores de 3 
meses de idade ou pesando menos de 5 kg. Categoria de risco na gravidez: D. Este 
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do 
cirurgião-dentista. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Tomar os comprimidos com líquido 
(aproximadamente ½ a 1 copo), por via oral. Posologia- Dipirona monoidratada 
comprimidos 500 mg: adultos e adolescentes acima de 15 anos: 1 a 2 comprimidos até 4 
vezes ao dia. Se o efeito de uma única dose for insuficiente ou após o efeito analgésico ter 
diminuído, a dose pode ser repetida respeitando-se a posologia e a dose máxima diária, 
conforme descrito acima. A princípio, a dose e a via de administração escolhidas 
dependem do efeito analgésico desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a 
administração oral ou retal é suficiente para obter analgesia satisfatória. 
Quando for necessário um efeito analgésico de início rápido ou quando a administração por 
via oral ou retal for contraindicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou 
intramuscular. O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos 
ao paciente, inerentes à retirada da medicação. Não há estudos dos efeitos de dipirona 
monoidratada comprimidos administrada por vias não recomendadas. Portanto, por 
23 
 
 
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente 
por via oral. Populações especiais Em pacientes com insuficiência renal ou hepática 
recomenda-se que o uso de altas doses de dipirona seja evitado, uma vez que a taxa de 
eliminação é reduzida nestes pacientes. 
Entretanto, para tratamento em curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe 
experiência com o uso de dipirona em longo prazo em pacientes com insuficiência renal ou 
hepática. Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve-se considerar a possibilidade das 
funções hepática e renal estarem prejudicadas. Este medicamento não deve ser mastigado. 
REAÇÕES ADVERSAS: As frequências das reações adversas estão listadas a seguir de 
acordo com a seguinte convenção: Reação muito comum (≥ 1/10); Reação comum (≥ 1/100 
e < 1/10); Reação incomum (≥ 1/1.000 e < 1/100); Reação rara (≥ 1/10.000 e < 1/1.000); 
Reação muito rara (< 1/10.000); 
#Distúrbios cardíacos- Síndrome de Kounis (aparecimento simultâneo de eventos 
coronarianos agudos e reações alérgicas ou anafilactoides. Engloba conceitos como infarto 
alérgico e angina alérgica). 
#Distúrbios do sistema imunológico- A dipirona pode causar choque anafilático, reações 
anafiláticas/anafilactoides que podem se tornar graves com risco à vida e, em alguns casos, 
serem fatais. Estas reações podem ocorrer mesmo após a dipirona monoidratada ter sido 
utilizada previamente em muitas ocasiões sem complicações. Estas reações 
medicamentosas podem desenvolver-se imediatamente após a administração de dipirona ou 
horas mais tarde; contudo, a tendência normal é que estes eventos ocorram na primeira hora 
após a administração. 
Normalmente, reações anafiláticas/anafilactoides leves manifestam-se na forma de sintomas 
cutâneos ou nas mucosas (tais como: prurido, ardor, rubor, urticária, edema), dispneia e, 
menos frequentemente, doenças/sintomas gastrintestinais. Estas reações leves podem 
progredir para formas graves com urticária generalizada, angioedema grave (até mesmo 
envolvendo a laringe), broncoespasmo grave, arritmias cardíacas, queda da pressão 
sanguínea (algumas vezes precedida por aumento da pressão sanguínea)e choque 
circulatório. Em pacientes com síndrome da asma analgésica, reações de intolerância 
aparecem tipicamente na forma de crises asmáticas. 
#Distúrbios da pele e tecido subcutâneo- Além das manifestações de mucosas e cutâneas 
de reações anafiláticas/anafilactoides mencionadas acima, podem ocorrer ocasionalmente 
erupções medicamentosas fixas; raramente exantema e, em casos isolados, síndrome de 
Stevens-Johnson (reação alérgica grave, envolvendo erupção cutânea na pele e mucosas) ou 
24 
 
 
síndrome de Lyell ou Necrólise Epidérmica Tóxica (síndrome bolhosa rara e grave, 
caracterizada clinicamente por necrose em grandes áreas da epiderme. Confere ao paciente 
aspecto de grande queimadura) (vide “Advertências e Precauções”). Deve-se interromper 
imediatamente o uso de medicamentos suspeitos. 
#Distúrbios do sangue e sistema linfático- Anemia aplástica, agranulocitose e 
pancitopenia, incluindo casos fatais, leucopenia e trombocitopenia. Estas reações são 
consideradas imunológicas por natureza. Elas podem ocorrer mesmo após a dipirona ter 
sido utilizada previamente em muitas ocasiões, sem complicações. 
Os sinais típicos de agranulocitose incluem lesões inflamatórias na mucosa (ex.: 
orofaríngea, anorretal, genital), inflamação na garganta, febre (mesmo inesperadamente 
persistente ou recorrente). Entretanto, em pacientes recebendo terapia com antibiótico, os 
sinais típicos de agranulocitose podem ser mínimos. A taxa de sedimentação eritrocitária é 
extensivamente aumentada, enquanto que o aumento de nódulos linfáticos é tipicamente 
leve ou ausente. Os sinais típicos de trombocitopenia incluem uma maior tendência para 
sangramento e aparecimento de petéquias na pele e membranas mucosas. 
#Distúrbios vasculares- Reações hipotensivas isoladas. Podem ocorrer ocasionalmente 
após a administração, reações hipotensivas transitórias isoladas (possivelmente por 
mediação farmacológica e não acompanhadas por outros sinais de reações 
anafiláticas/anafilactoides); em casos raros, estas reações apresentam-se sob a forma de 
queda crítica da pressão sanguínea. 
#Distúrbios renais e urinários- Em casos muito raros, especialmente em pacientes com 
histórico de doença renal, pode ocorrer piora aguda da função renal (insuficiência renal 
aguda), em alguns casos com oligúria, anúria ou proteinúria. Em casos isolados, pode 
ocorrer nefrite intersticial aguda. Uma coloração avermelhada pode ser observada algumas 
vezes na urina. Isso pode ocorrer devido à presença do metabólito ácido rubazônico, em 
baixas concentrações. 
#Distúrbios gastrintestinais - Foram reportados casos de sangramento gastrintestinal. 
MECANISMO DE AÇÃO: Como a inibição da ciclo-oxigenase (COX-1, COX-2 ou 
ambas) não é suficiente para explicar este efeito antinociceptivo, outros mecanismos 
alternativos foram propostos, tais como: inibição de síntese de prostaglandinas 
preferencialmente no sistema nervoso central, dessensibilizacão dos nociceptores 
periféricos envolvendo atividade via óxido nítrico-GMPc no nociceptor, uma possível 
variante de COX-1 do sistema nervoso central seria o alvo específico e, mais recentemente, 
a proposta de que a dipirona inibiria uma outra isoforma da ciclo-oxigenase, a COX-3. 
25 
 
 
Após administração oral, a dipirona é completamente hidrolisada em sua porção ativa, 4-N-
metilaminoantipirina (MAA). A biodisponibilidade absoluta da MAA é de 
aproximadamente 90%, sendo um pouco maior após administração oral quando comparada 
à administração intravenosa. A farmacocinética da MAA não se altera em qualquer 
extensão quando a dipirona é administrada concomitantemente a alimentos. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM: Orientar o paciente a seguir o tratamento 
medicamento, Solução oral está indicada para pessoas com diabetes. Informar ao paciente 
que a medicação pode causar tontura, e comprometer atividades que requeiram estado de 
alerta como dirigir. (ANVISA. BULÁRIO ELETRÔNICO DE A-Z., 2022). 
 
CAPTOPRIL (25MG, 1CP, VO, SE PAS ≥ 160 MMHG E/ OU 100 MMHG) 
 
APRESENTAÇÃO: 
captopril 12,5 mg:Embalagens contendo 15, 30, 60*, 90**, 450***comprimidos. 
captopril 25 mg: Embalagens contendo 15, 16, 28, 30, 60*, 90**, 450*** comprimidos. 
captopril 50 mg:Embalagens contendo 15, 16, 28, 30, 60*, 90**, 450*** comprimidos. 
*Disponível também na embalagem hospitalar; ** Embalagem fracionável; *** 
Embalagem hospitalar. 
O QUE É? É um potente anti-hipertensivo classificado como inibidor da enzima 
conversora de angiotensina, que é capaz de reduzir a pressão arterial impedindo a 
constrição dos vasos sanguíneos. 
INDICAÇÕES: 
Hipertensão: captopril é indicado para o tratamento da hipertensão, por reduzir a pressão 
arterial nesses casos. 
Insuficiência Cardíaca: captopril é indicado no tratamento da insuficiência cardíaca 
congestiva em associação com diuréticos e digitálicos. O efeito benéfico de captopril na 
insuficiência cardíaca não requer a presença de digitálicos. 
Infarto do Miocárdio: o captopril é indicado como terapia pós-infarto do miocárdio em 
pacientes clinicamente estáveis com disfunção ventricular esquerda assintomática ou 
sintomática para melhorar a sobrevida, protelar o início da insuficiência cardíaca 
sintomática, reduzir internações por insuficiência cardíaca e diminuir a incidência de infarto 
do miocárdio recorrente e as condutas de revascularização coronariana. 
 Nefropatia Diabética: o captopril é indicado para o tratamento de nefropatia diabética 
(proteinúria >500 mg/dia) em pacientes com diabetes mellitus insulinodependentes. Nestes 
26 
 
 
pacientes, o captopril previne a progressão da doença renal e reduz sequelas clínicas 
associadas (diálise, transplante renal e morte). 
CONTRAINDICAÇÕES: História de hipersensibilidade prévia ao captopril ou 
qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (p.ex., paciente que tenha 
apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro inibidor da ECA). Categoria 
de risco D à gravidez. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem 
orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: Hipertensão O início da terapia exige ponderação 
de recentes tratamentos anti-hipertensivos, da extensão da elevação da pressão sanguínea, 
da restrição de sal e das outras circunstâncias clínicas. Se possível, interromper a droga 
anti-hipertensiva que o paciente estava tomando anteriormente uma semana antes de iniciar 
o tratamento com captopril. A dose inicial de captopril é 50 mg uma vez ao dia ou 25 mg 
duas vezes ao dia. Se não houver uma redução satisfatória da pressão sanguínea após duas 
ou quatro semanas, a dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia ou 50 mg duas 
vezes ao dia. A restrição concomitante do sódio pode ser benéfica, quando o captopril for 
usado isoladamente. Se a pressão sanguínea não for satisfatoriamente controlada após uma 
ou duas semanas nesta dose (e o paciente ainda não estiver tomando um diurético), deverá 
ser acrescentada uma pequena dose de diurético do tipo tiazídico (p. ex., 25 mg/dia de 
hidroclorotiazida). A dose de diurético poderá ser aumentada em intervalos de uma a duas 
semanas, até que seja atingida sua dose anti-hipertensiva usual máxima. Se o captopril 
estiver sendo introduzido em um paciente sob diureticoterapia, o tratamento com captopril 
deverá ser iniciado sob rigorosa supervisão médica. Se for necessária uma redução 
subsequente da pressão sanguínea, a dose de captopril poderá ser aumentada pouco a pouco 
(enquanto persistindo com o diurético) e um esquema de dosagem de três vezes ao dia 
poderá ser considerado. A dose de captopril no tratamento da hipertensão normalmente não 
excede 150 mg/dia. Uma dose diária máxima de 450 mg de captopril não deverá ser 
excedida. Para pacientes com hipertensão grave (p. ex., hipertensão acelerada ou maligna), 
quando uma descontinuação temporáriada terapia anti-hipertensiva não é viável ou 
desejável ou quando a titulação imediata para alcançar níveis de pressão arterial mais 
baixos for indicada, o diurético deverá ser mantido, mas outras medicações anti-
hipertensivas concomitantes deverão ser interrompidas e a posologia do captopril deverá ser 
iniciada imediatamente em 25 mg, duas a três vezes ao dia, sob rigoroso controle médico. 
Quando necessário, devido ao estado clínico do paciente, a dose diária do captopril poderá 
ser aumentada a cada 24 horas ou menos sob monitoramento médico contínuo, até que uma 
27 
 
 
resposta pressórica sanguínea satisfatória seja obtida ou a dose máxima de captopril seja 
atingida. Neste regime, a inclusão de um diurético mais potente, p. ex., a furosemida, pode 
também ser indicada. Insuficiência Cardíaca O início da terapia exige ponderação da terapia 
diurética recente e da possibilidade de uma depleção sal/volume grave. Em pacientes com 
pressão arterial normal ou baixa, que tenham sido vigorosamente tratados com diuréticos e 
que possam estar hiponatrêmicos e/ou hipovolêmicos, uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg 
duas ou três vezes ao dia, poderá minimizar a magnitude ou a duração do efeito hipotensor 
(ver ADVERTÊNCIAS - Hipotensão); para estes pacientes, a titulação da posologia diária 
usual pode então ocorrer dentro dos próximos dias. Para a maioria dos pacientes a dose 
diária inicial usual é 25 mg duas ou três vezes ao dia. Após uma dose de 50 mg duas ou três 
vezes ao dia ter sido atingida, aumentos subsequentes na posologia devem ser retardados, 
quando possível, durante pelo menos duas semanas, para determinar se ocorre uma resposta 
satisfatória. A maioria dos pacientes estudados apresentou uma melhora clínica satisfatória 
com uma dose diária de 150 mg ou menos. Uma dose máxima diária de 450 mg de 
captopril não deverá ser excedida. O captopril geralmente deve ser usado em conjunto com 
um diurético e digitálicos. A terapia com captopril precisa ser iniciada sob rigoroso 
monitoramento médico. Infarto do Miocárdio A terapia deve ser iniciada três dias após o 
episódio de infarto do miocárdio. Após uma dose inicial de 6,25 mg, a terapia com 
captopril deverá aumentar para 37,5 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia conforme 
tolerado. A dose deve ser aumentada para 75 mg/dia administrados em doses divididas, 3 
vezes ao dia conforme a tolerabilidade, durante os dias seguintes até que se atinja a dose-
alvo final de 150 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia administrados durante as várias 
semanas seguintes. Se ocorrer hipotensão sintomática, pode ser necessária uma redução da 
dose. As tentativas subsequentes para se atingir a dose de 150 mg/dia deverão ser baseadas 
na tolerabilidade do paciente ao captopril. O captopril pode ser utilizado em pacientes 
submetidos a outras terapias pós-infarto do miocárdio, p. ex., com trombolíticos, ácido 
acetilsalicílico ou beta-bloqueadores. Nefropatia Diabética Em pacientes com nefropatia 
diabética, a dose diária recomendada de captopril é de 75 a 100 mg em doses divididas. Se 
uma redução adicional da pressão arterial é necessária, outros agentes anti-hipertensivos, 
tais como diuréticos, agentes bloqueadores de receptores beta-adrenérgicos, agentes que 
atuam centralmente ou vasodilatadores podem ser usados conjuntamente com o captopril. 
Ajuste da dose para pacientes com Insuficiência Renal Doses divididas de captopril 75 a 
100 mg/dia são bem toleradas em pacientes com nefropatia diabética e insuficiência renal 
leve a moderada. Devido ao fato de que o captopril é excretado principalmente pelos rins, a 
28 
 
 
velocidade de excreção é reduzida em pacientes com função renal comprometida. Portanto, 
estes pacientes poderão responder a doses menores ou menos frequentes. Sendo assim, para 
pacientes com insuficiência renal significativa, a dose diária inicial de captopril deverá ser 
reduzida e incrementos menores devem ser utilizados para titulação, que deverá ser bastante 
lenta (intervalos de uma a duas semanas). 
REAÇÕES ADVERSAS: Podem ocorrer as reações indesejáveis descritas a seguir. As 
frequências são definidas em muito comuns (≥ 1/10); comuns (1/100 e ≤ 1/10); incomuns 
(≥ 1/1.000 e ≤ 1/100); raras (≥ 1/10.000 e ≤ 1/1.000); muito raras (≤ 1/10.000). Reações 
comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): 
Dermatológicas: Erupções cutâneas, frequentemente com prurido, e algumas vezes com 
febre, artralgia e eosinofilia, ocorreram em cerca de 4 a 7% dos pacientes, geralmente 
durante as primeiras 4 semanas de terapia. O prurido, sem erupção, ocorre em cerca de 2% 
dos pacientes. 
Cardiovasculares: Poderá ocorrer hipotensão. Taquicardia, dores no peito e palpitações 
foram, cada uma delas, observadas em aproximadamente 1% dos pacientes. - 
Gastrintestinais: Aproximadamente 2 a 4 % dos pacientes (dependendo da dose e do estado 
renal) apresentaram alteração do paladar. 
Respiratórias: Foi relatada tosse em 0,5-2% dos pacientes tratados com captopril em 
estudos clínicos. Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam 
este medicamento): 
Dermatológicas: Lesão associada e reversível do tipo penfigóide e reações de 
fotossensibilidade. Relata-se raramente rubor ou palidez ( ≥ 0,5% dos pacientes ). – 
Cardiovasculares: Angina pectoris, infarto do miocárdio, síndrome de Raynaud e 
insuficiência cardíaca congestiva ocorreram em taxas ≤ a 0,3% dos pacientes. – 
Hematológicas: Anemia, trombocitopenia, pancitopenia e neutropenia/agranulocitose 
foram relatados. 
Imunológicas: Relatou-se angioedema em aproximadamente 0,1% dos pacientes. O 
angioedema envolvendo as vias aéreas superiores pode provocar obstrução fatal das vias 
aéreas. 
Renais: Insuficiência renal, dano renal, síndrome nefrótica, poliúria, oligúria e frequência 
urinária foram relatadas raramente ( ≤ 0,2% ) e sua relação com o uso da droga é incerta. 
Relatou-se proteinúria. Não foi possível determinar com exatidão a incidência ou a relação 
causal para os efeitos colaterais listados abaixo: 
Gerais: Astenia, ginecomastia. 
29 
 
 
Cardiovasculares: Parada cardíaca, acidente/insuficiência cérebro vascular, distúrbios de 
ritmo, hipotensão ortostática, síncope. 
Dermatológicos: Pênfigo bolhoso, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens-
Johnson), dermatite esfoliativa. 
Gastrintestinais: Pancreatite, glossite, dispepsia. - Hematológicos: Anemia, incluindo as 
formas aplástica e hemolítica. 
Hepatobiliares: Icterícia, hepatite, incluindo raros casos de necrose hepática e colestase. 
Metabólicos: Hiponatremia sintomática. 
Musculoesquelético: Mialgia, miastenia. 
Nervoso/Psiquiátricos: Ataxia, confusão, depressão, nervosismo, sonolência. 
Respiratórios: Broncoespasmo, pneumonite eosinofílica, rinite. 
Órgãos dos Sentidos: Visão turva. 
Urogenitais: Impotência. Assim como ocorre com outros inibidores da ECA, relatou-se 
uma síndrome que inclui: febre, mialgia, artralgia, nefrite intersticial, vasculite, erupção ou 
outras manifestações dermatológicas, eosinofilia e hemossedimentação elevada. 
SUPERDOSE: A correção da hipotensão deve ser a principal preocupação. Enquanto 
que o captopril pode ser removido da circulação de um adulto por hemodiálise, os dados 
sobre a eficácia da hemodiálise para remover a droga da circulação de recém-nascidos ou 
crianças são inadequados. A diálise peritoneal não é eficaz na remoção do captopril; não há 
informação com relação a transfusão como alternativa para a remoção da droga da 
circulação geral. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de 
mais orientações. 
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: 
Angioedema de cabeça e pescoço Observou-se angioedema em pacientes tratados com 
inibidores da ECA, incluindo-se o captopril. Se o angioedema envolver a língua, glote ou 
laringe poderá ocorrer a obstrução das vias aéreas eser fatal. A terapia de emergência 
deverá ser instituída imediatamente. O edema confinado à face, membranas mucosas da 
boca, lábios e extremidades, geralmente desaparecem com a descontinuação do captopril; 
alguns casos necessitaram de terapia médica. 
Angioedema intestinal Relatou-se casos raros de angioedema intestinal em pacientes 
tratados com inibidores da ECA. Estes pacientes apresentaram dor abdominal (com ou sem 
náusea ou vômitos), em alguns casos não houve angioedema facial prévio e os níveis de 
esterase C-1 estavam normais. O angioedema foi diagnosticado por procedimentos, 
incluindo tomografia computadorizada abdominal, ou ultrassonografia, ou por cirurgia, e os 
30 
 
 
sintomas desapareceram com a descontinuação do tratamento com o inibidor da ECA. 
Angioedema intestinal deve ser incluído em diferentes diagnósticos de pacientes em 
tratamento com inibidores da ECA apresentando dor abdominal. 
Reações Anafiláticas durante diálise de alto fluxo/exposição a membranas de aférese 
lipoprotéica Reações anafiláticas têm sido relatadas em pacientes hemodialisados com 
membranas de diálise de alto fluxo. Reações anafiláticas também têm sido relatadas em 
pacientes sob aferese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de 
dextrano. Nestes pacientes, deve-se considerar a utilização de um tipo diferente de 
membrana de diálise ou uma diferente classe de medicamento. Neutropenia/Agranulocitose 
A neutropenia é muito rara (< 0,02%) em pacientes hipertensos com função renal normal 
(Crs < 1,6 mg/dL, sem doença vascular de colágeno). 
Em pacientes com algum grau de insuficiência renal (creatinina sérica de pelo menos 1,6 
mg/dL), mas sem doença vascular de colágeno, o risco da neutropenia nos estudos clínicos 
foi de cerca de 0,2%. Em pacientes com insuficiência renal, o uso concomitante de 
alopurinol e captopril foi associado à neutropenia. Se o captopril for utilizado em pacientes 
com insuficiência renal, deve-se realizar contagem de leucócitos e contagens diferenciais 
antes do início do tratamento e a intervalos aproximados de duas semanas durante cerca de 
3 meses, e periodicamente depois disso. Cerca de 90% dos pacientes afetados apresentaram 
evidências de doença renal anterior ou receberam doses relativamente elevadas de captopril 
(acima de 150 mg/dia), ou ambos. Pacientes com doença renal anterior ou aqueles 
recebendo captopril em doses superiores a 150 mg/dia, deverão fazer uma avaliação da 
proteína urinária antes do tratamento (feita na primeira urina da manhã) e depois, realizar o 
teste periodicamente. Os pacientes deverão ser cuidadosamente acompanhados, durante as 
primeiras duas semanas de tratamento e sempre que a dose de captopril e/ou diurético for 
aumentada. A hipotensão por si só não é uma razão para a interrupção da administração de 
captopril. A magnitude da queda de pressão é maior no início do tratamento e este efeito se 
estabiliza no prazo de 1 ou 2 semanas. 
Insuficiência hepática - Em raras ocasiões, os inibidores da ECA têm sido associados a 
uma síndrome que se inicia com icterícia colestática e progride para uma necrose hepática 
fulminante e (algumas vezes) morte. Os mecanismos desta síndrome não são conhecidos. 
Pacientes recebendo inibidores da ECA que desenvolveram icterícia ou elevações 
acentuadas das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento com inibidores da ECA 
e receber acompanhamento médico apropriado. 
Insuficiência Renal - Hipertensão: Alguns pacientes com doença renal, principalmente 
31 
 
 
com grave estenose de artéria renal, apresentaram aumentos da ureia e creatinina séricas 
após a redução da pressão arterial com captopril. A redução da posologia de captopril e/ou 
descontinuação do diurético podem ser necessárias. 
Insuficiência cardíaca: Cerca de 20% dos pacientes apresentam elevações estáveis da 
ureia e creatinina séricas 20% acima do normal ou do patamar de referência com 
tratamentos prolongados realizados com captopril. Menos de 5% dos pacientes, geralmente 
aqueles com grave doença renal pré-existente, necessitaram a descontinuação do tratamento 
devido aos valores progressivamente crescentes de creatinina. 
Hipercalemia: Elevações no potássio sérico foram observadas em alguns pacientes 
tratados com inibidores da ECA, incluindo-se o captopril. Quando tratados com inibidores 
da ECA, existe risco de desenvolvimento de hipercalemia em pacientes com insuficiência 
renal, diabete mellitus e naqueles usando concomitantemente diuréticos poupadores de 
potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio ou outras drogas 
associadas com aumentos de potássio sérico (p. Ex., heparina). 
Tosse: Relata-se tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, esta é uma 
tosse persistente e não produtiva e desaparece após a descontinuação da terapia. A tosse 
induzida por inibidor da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial 
da tosse. Cirurgia/Anestesia Durante grandes cirurgias ou durante a anestesia com agentes 
que produzem hipotensão, o captopril irá bloquear a formação de angiotensina II secundária 
à liberação compensatória de renina. Se a hipotensão ocorrer e for considerada como sendo 
devido a este mecanismo, poderá ser corrigida pela expansão de volume. 
MECANISMO DE AÇÃO: Os efeitos benéficos do captopril na hipertensão e na 
insuficiência cardíaca parecem resultar principalmente da supressão do sistema renina-
angiotensina-aldosterona, resultando em concentrações séricas diminuídas de angiotensina 
II e aldosterona. Entretanto, não há uma correlação consistente entre os níveis da renina e a 
resposta à droga. A redução da angiotensina II leva à uma secreção diminuída de 
aldosterona e, como resultado, podem ocorrer pequenos aumentos de potássio sérico, 
juntamente com perda de sódio e fluidos. A enzima conversora de angiotensina (ECA) é 
idêntica à bradicininase e o captopril também pode interferir na degradação da bradicinina, 
provocando aumentos das concentrações de bradicinina ou de prostaglandina E2. 
Farmacocinética O captopril é rapidamente absorvido por via oral; os picos sanguíneos 
ocorrem em cerca de 1 hora. A absorção mínima média é de aproximadamente 75%. A 
presença de alimento no trato gastrintestinal reduz a absorção em cerca de 30 a 40%. 
Aproximadamente 25 a 30% da droga circulante se liga às proteínas plasmáticas. A meia 
32 
 
 
vida de eliminação aparente no sangue é, provavelmente, menor do que 3 horas. Mais de 
95% da dose absorvida é eliminada na urina: 40 a 50% como droga inalterada e o restante 
como metabólitos (dímero dissulfeto do captopril e dissulfeto captopril-cisteína). O 
comprometimento renal pode resultar em acúmulo da droga. Estudos em animais indicam 
que o captopril não atravessa a barreira hematoencefálica em quantidades significativas. 
Farmacodinâmica Reduções máximas da pressão arterial são frequentemente observadas 60 
a 90 minutos após administração oral de uma dose individual de captopril. A duração do 
efeito é relacionada à dose. A redução da pressão arterial pode ser progressiva; assim, para 
se atingir os efeitos terapêuticos máximos, podem ser necessárias várias semanas de 
tratamento. Os efeitos hipotensores do captopril e dos diuréticos tipo tiazídicos são aditivos. 
A pressão arterial é reduzida com a mesma intensidade, tanto na posição ereta, quanto 
supina. Os efeitos ortostáticos e taquicardia não são frequentes, porém, podem ocorrer em 
pacientes com depleção de volume. Não foi observado nenhum aumento abrupto da pressão 
arterial após a interrupção súbita de captopril. Em pacientes com insuficiência cardíaca, 
demonstrou-se reduções significativas da resistência vascular periférica (sistêmica) e da 
pressão arterial (pós-carga), redução da pressão capilar pulmonar (pré-carga) e da 
resistência vascular pulmonar, demonstrou-se aumento do débito cardíaco e do tempo de 
tolerância aoexercício (TTE). Estes efeitos clínicos e hemodinâmicos ocorrem após a 
primeira dose e parecem persistir durante todo o período da terapia. Observou-se melhora 
clínica em alguns pacientes onde os efeitos hemodinâmicos agudos foram mínimos. 
 
GLICOSE 50% (SE GC ≤ 80 MGDL) 
 
APRESENTAÇÃO: Solução injetável, límpida, estéril e apirogênica. Apresentações: 
Solução de glicose 5%: frasco plástico transparente contendo 100 e 500 mL; 
Solução de glicose 10%: frasco plástico transparente contendo 500 mL. 
USO INTRAVENOSO E INDIVIDUALIZADO USO ADULTO E PEDIÁTRICO 
O QUE É? É indicada para preparação automatizada de nutrição parenteral em farmácias 
especializadas. Sendo indicado como fonte calórica em nutrição parenteral, atuando no 
tratamento da redução de carboidratos e fluidos. 
INDICAÇÕES: As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% e 10% são 
indicadas como fonte de água, calorias e diurese osmótica. As soluções de glicose 5 e 10% 
são indicadas em casos de desidratação, reposição calórica, nas hipoglicemias e como 
veículo para diluição de medicamentos compatíveis. A solução de glicose 5% é 
33 
 
 
frequentemente a concentração empregada na depleção de fluido, sendo usualmente 
administrada através de uma veia periférica. Já as soluções de glicose de concentrações 
mais elevadas, como a glicose 10%, por serem hiperosmóticas, são usadas geralmente como 
uma fonte de carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de carboidratos em 
regimes parenterais de nutrição, sendo frequentemente usada também em soluções de 
reidratação para prevenção e/ou tratamento da desidratação, ocasionada pela diarreia. 
CONTRAINDICAÇÕES: As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser 
administradas simultaneamente a infusão de sangue devido à possibilidade de coagulação. 
O uso da solução de glicose é contraindicado nas seguintes situações: hiper-hidratação, 
hiperglicemia, diabetes, acidose, desidratação hipotônica e hipocalemia. O uso de solução 
de glicose hipertônica (concentração acima de 5% de glicose) é contra indicado em 
pacientes com hemorragia intracraniana ou intraespinhal, delirium tremens em pacientes 
desidratados, síndrome de má absorção glicose-galactose e aos pacientes com 
hipersensibilidade aos produtos do milho. 
POSOLOGIA E MODO DE USAR: 
A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado. A dosagem deve ser 
determinada por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas do 
paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em laboratório. Antes de 
serem administradas, as soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente para se 
observar a presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na 
embalagem primária. A solução é acondicionada em frascos em SISTEMA FECHADO 
para administração intravenosa usando equipo estéril. Atenção: não usar embalagens 
primárias em conexões em série. Tal procedimento pode causar embolia gasosa devido ao 
ar residual aspirado da primeira embalagem antes que a administração de fluido da segunda 
embalagem seja completada. NÃO PERFURAR A EMBALAGEM, POIS HÁ 
COMPROMETIMENTO DA ESTERILIDADE DO PRODUTO E RISCO DE 
CONTAMINAÇÃO. Para abrir: Verificar se existem vazamentos mínimos comprimindo a 
embalagem primária com firmeza. Se for observado vazamento de solução descartar a 
embalagem, pois a sua esterilidade pode estar comprometida. Se for necessária medicação 
suplementar, seguir as instruções descritas a seguir antes de preparar a solução para 
administração. 
No preparo e administração das Soluções Parenterais (SP), devem ser seguidas as 
recomendações da Comissão de Controle de Infecção em Serviços de Saúde quanto a: 
desinfecção do ambiente e de superfícies, higienização das mãos, uso de EPIs e 
34 
 
 
Desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos medicamentos e conexões das 
linhas de infusão. 
1. Remover o protetor (lacre), puxando o anel; 
2. Fazer a assepsia da embalagem primária utilizando álcool 70%; 
3. Suspender a embalagem pela alça de sustentação; GLICOSE_P01_12.01.2021_VPS02 
4. Identificar o sítio de conexão do equipo - sítio de maior diâmetro. Conectar o equipo de 
infusão da solução. Consultar as instruções de uso do equipo; 
5. Administrar a solução, por gotejamento contínuo, conforme prescrição médica. Para 
adição de medicamentos: 
Atenção: Verificar se há incompatibilidade entre o medicamento e a solução e, quando for 
o caso, se há incompatibilidade entre os medicamentos. Apenas as embalagens que 
possuem dois sítios, um para o equipo e outro para a administração de medicamentos, 
poderão permitir a adição de medicamentos nas soluções parenterais. 
 
Para administração de medicamentos antes da administração da solução parenteral: 
1. Identificar o sítio de injeção – sítio de menor diâmetro. Preparar o sítio de injeção 
fazendo sua assepsia; 
2. Utilizar uma seringa com agulha estéril para perfurar o sítio próprio para administração 
de medicamentos e injetar o medicamento na solução parenteral; 
3. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral; 
4. Pós liofilizados devem ser reconstituídos / suspendidos no diluente estéril e apirogênico 
adequado antes de serem adicionados à solução parenteral. 
 
Para administração de medicamentos durante a administração da solução parenteral: 
1. Fechar a pinça do equipo de infusão; 
2. Preparar o sítio próprio para administração de medicamentos, fazendo sua assepsia; 
3. Utilizar seringa com agulha estéril para perfurar o sítio de injeção e adicionar o 
medicamento na solução parenteral 
4. Misturar o medicamento completamente na solução parenteral; 
5. Prosseguir a administração. 
Posologia O preparo e administração da Solução Parenteral devem obedecer à prescrição, 
precedida de criteriosa avaliação pelo farmacêutico, da compatibilidade físico-química e da 
interação medicamentosa que possa ocorrer entre os seus componentes. 
GLICOSE_P01_12.01.2021_VPS02 A dose de glicose é variável e dependente das 
35 
 
 
necessidades do paciente. As concentrações de glicose no plasma devem ser monitoradas, a 
taxa máxima que pode ser infundida sem causar glicosúria é 0,5 g/kg de peso corporal/hora. 
No entanto, o ideal é que a solução de glicose intravenosa seja fornecida em uma taxa de 
aproximadamente 6 a 7 mg/kg/minuto. O uso da solução de glicose é indicado para 
correção de hipoglicemia infantil, podendo ser utilizada em nutrição parenteral de crianças. 
A dose e a taxa de infusão intravenosa de glicose devem ser selecionadas com cuidado em 
pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e nas crianças com baixo peso ao 
nascer porque aumenta o risco de hiperglicemia/hipoglicemia. A solução de glicose 5% 
pode ser administrada em pacientes diabéticos, mesmo em coma, porém, é fundamental o 
controle adequado da cetose e, se necessário, deve-se recorrer a administração de insulina. 
A avaliação clínica e as determinações laboratoriais periódicas são necessárias para 
monitorar mudanças em concentrações da glicose e do eletrólito do sangue, e o balanço do 
líquido e de eletrólitos durante a terapia parenteral prolongada ou sempre que a condição do 
paciente permitir tal avaliação. 
REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à 
técnica de administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose 
venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e hipervolemia. 
Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica 
corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior investigação, se 
necessário. Algumas destas reações podem ser devido aos produtos de degradação 
presentes após autoclavação. A infusão intravenosa pode conduzir ao desenvolvimento de 
distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a hipocalemia,

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