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Medicamentos na Prática Clinica - Barros - 1ed-734

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Parâmetros farmacocinéticos 
• Início de ação: 3 min. 
• Duração de ação: 12 h. 
• Biotransformação: metabolismo hepá-
tico. 
• Meia-vida: 10-14 h. 
• Eliminação: urina. 
Ajuste para função renal e hepática. Não 
é necessário ajuste de dose. 
Efeitos adversos. > lOo/o: infecção virai 
(17o/o). 1-1 Oo/o: dor torácica, ansiedade, 
tontura, febre, insônia, disfonia, rash, dor 
abdominal, dispepsia, gastrenterite, náu-
sea, xerostomia, exacerbação de asma, 
bronquite, faringite, sinusite e dispneia. 
< 1 o/o: reações anafiláticas, angina, arrit-
mia, hiperglicemia, hipertensão, hipocale-
mia e acidose metabólica. 
Interações. Betabloqueadores não seleti-
vos podem diminuir os efeitos dos agonis-
tas ~2. 
Gestação e lactação. Categoria de risco C 
na gestação. Usar com cautela na lactação. 
Comentários 
• Usar com cautela em pacientes com 
doença cardiovascular (arritmia, hiper-
tensão, ICC), diabete, glaucoma, hiper-
tireoidismo, hipocalemia e distúrbios 
convulsivos. 
Anticolinérgicos inalatórios 
O brometo de ipratrópio é um anta-
gonista inespecífico dos receptores musca-
rínicos. Pode ser usado no tratamento das 
exacerbações graves de asma, associado a 
um agonista ~2 de curta duração ou em 
sua substituição, no caso de efeitos adver-
sos como taquicardia e arritmia cardíaca. 
Podem ser usados em pacientes que não 
suportam os tremores de extremidades 
causados pelos agonistas ~2. 
O ipratrópio e o salbutamol são igual-
mente efetivos com relação à broncodila-
Medicamentos na prática clínica 735 
tação, ao alívio de sintomas e às taxas de 
falha de tratamento e podem ser usados 
como primeira alternativa no tratamento 
da DPOC leve. 
O brometo de tiotrópio é um antico-
linérgico de longa duração, com seletivi-
dade farmacocinética para os receptores 
muscarínicos Ml e M3, permitindo sua 
utilização em dose única diária. Reduz o 
número de exacerbações e hospitalizações 
e melhora a qualidade de vida relaciona-
da ao estado de saúde, comparado com , 
placebo e ipratrópio. E um fármaco mais 
seguro, pois sendo sua única apresenta-
ção em pó, leva a menor risco de contato 
direto com os olhos, diminuindo a possi-
bilidade do aparecimento de glaucoma. 
Formoterol, salmeterol e tiotrópio 
têm um pico de efeito broncodilatador 
equivalente. Logo, o tratamento da DPOC 
pode ser iniciado tanto com um agonis-
ta ~2, quanto com um anticolinérgico de 
ação prolongada, já que não há evidência 
que sugira diferenças clinicamente signi-
ficativas entre essas duas classes farmaco-
lógicas. 
Brometo de ipratrópio 
Genérico. Brometo de ipratrópio. 
Apresentação. Solução para nebulização 
0,25 mg/mL com 20 mL. 
Nomes comerciais e apresentações. 
Ares®, Atrovent® (aerossol com 0,020 
mg/dose - 15 mL), Bromovent®, Combi-
vent® (ipratrópio/salbutamol: 20/120 µg 
- 10 mL), Duovent® (ipratrópio/fenote-
rol: 0,8/2 mg/mL- 15 mL). 
Usos. Asma no tratamento da crise. DPOC 
no tratamento de exacerbações e/ou ma-
nutenção. 
Contraindicações. Não deve ser usado por 
pacientes com hipersensibilidade à atropi-
na ou a seus derivados e/ ou a quaisquer 
componentes da fórmula. Também não 
deve ser usado por pacientes com histó-
ria de hipersensibilidade (sensibilidade 
excessiva) à lecitina de soja ou a produ-

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