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Vasos de pressão e tanques - NR 13

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DESCRIÇÃO
Conceitos gerais de proteção coletiva e individual; Características do ambiente de trabalho; diretrizes da
NR-13 — Caldeiras e Vasos de Pressão.
PROPÓSITO
Compreender a necessidade da implantação dos equipamentos de proteção coletiva como prioridade e,
em casos específicos, a correta indicação e treinamento de uso dos equipamentos de proteção
individual, bem como as características do ambiente de trabalho e as diretrizes da NR13 – Caldeiras e
Vasos de Pressão.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar a aplicabilidade dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individual (EPIs) como
fundamentais nas atividades em ambientes de perigo
MÓDULO 2
Definir o ambiente de trabalho com segurança a partir dos equipamentos utilizados e processos
envolvidos
MÓDULO 3
Descrever as diretrizes da NR-13 — Caldeiras e Vasos de Pressão
VASOS DE PRESSÃO E TANQUES - NR-13
MÓDULO 1
 Identificar a aplicabilidade dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e Individual (EPIs)
como fundamentais nas atividades em ambientes de perigo
LIGANDO OS PONTOS
Você com certeza sabe o que é um Equipamento de Proteção Individual (EPI), mas saberia dizer
quando não o utilizar, conforme determina a NR-6 - Equipamento de Proteção Individual? Para
entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o case da empresa Construtora X.
A Construtora X vem avançando nos procedimentos de segurança do trabalho desde quando ocorreu
um “incidente” com dois de seus operários de acordo com o seguinte relato: parte da grua em que esses
operários trabalhavam em uma obra de construção da Construtora X caiu de uma altura de 30 metros.
 
Foto: Shutterstock.com
Ambos ficaram pendurados em um plano de apoio improvisado e foram retirados do local sem nenhum
ferimento, o que foi considerado verdadeiro milagre por parte dos demais trabalhadores presentes no
evento.
Nesse caso, ficaram as lições do quase acidente e a perda material do equipamento. Outro fator
fundamental foi o fato de ambos estarem utilizando corretamente seus equipamentos individuais.
Segundo os trabalhadores, o treinamento e as orientações de segurança colaboraram muito para não
perderem suas vidas.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
1. A CONSTRUTORA X PRECISA AMPLIAR SUAS AÇÕES EM SEGURANÇA E,
COM ISSO, DECIDE PROMOVER UMA REVISÃO NO ATENDIMENTO À NORMA
REGULAMENTADORA 06. A EMPRESA O CONSULTA PARA SABER EM QUAIS
SITUAÇÕES O USO DO EPI É SEMPRE OBRIGATÓRIO. VOCÊ INFORMOU QUE:
A) O uso do EPI é de livre escolha do trabalhador.
B) O uso do EPI sempre será obrigatório.
C) O uso do EPI pode ser eliminado, com o emprego do EPC de maneira correta.
D) O uso do EPI depende da escolha da empresa.
E) O uso do EPI é obrigatório conforme a NR-06.
2. EM RELAÇÃO AO RELATO DO CASE, IDENTIFIQUE ABAIXO QUAL O EPC
PODERIA SER UTILIZADO PARA UMA MELHOR PROTEÇÃO DOS
TRABALHADORES:
A) Não existe nenhum tipo de EPC, para empregar nesse cenário.
B) Rede de proteção, bem dimensionada e bem localizada.
C) O uso correto de capacete, óculos, botas e cinto talabarte.
D) Isolamento das áreas do serviço.
E) O peso do material transportado deve ser verificado, antes da sua utilização.
GABARITO
1. A Construtora X precisa ampliar suas ações em segurança e, com isso, decide promover uma
revisão no atendimento à Norma Regulamentadora 06. A empresa o consulta para saber em quais
situações o uso do EPI é sempre obrigatório. Você informou que:
A alternativa "C " está correta.
A Norma Regulamentadora 06 define que as medidas de ordem geral e os Equipamento de Proteção
Coletiva (EPC) são prioridades, ficando as empresas obrigadas de fornecer o EPI na ausência das
proteções coletivas.
2. Em relação ao relato do case, identifique abaixo qual o EPC poderia ser utilizado para uma
melhor proteção dos trabalhadores:
A alternativa "B " está correta.
Todo equipamento de proteção cuja função se destina a mais de um trabalhador é considerado um
Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), tais como: alarmes, cones, redes de proteção, barreira de
proteção, sinalização e tantos outros. Como no uso da grua o maior perigo é a queda, o EPC indicado é
a rede de proteção para proteção coletiva no caso de queda de um ou mais trabalhadores.
3. VOCÊ JÁ SABE QUE A CONSTRUTORA X PODERIA
EVITAR A OCORRÊNCIA DE DIVERSOS INCIDENTES E
ACIDENTES SE OBSERVASSE OS RISCOS EM SUA ORIGEM
E TOMASSE AS MEDIDAS NECESSÁRIAS PARA ELIMINÁ-
LOS. OS RISCOS, NO MÍNIMO, DEVEM SER VERIFICADOS
CONFORME A OPERAÇÃO, O CENÁRIO DO ENTORNO, DA
CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES, DA CORRETA
UTILIZAÇÃO DOS EPIS E DO CORRETO EMPREGO DOS
EPCS. A CONSTRUTORA X SOLICITOU QUE VOCÊ
INFORMASSE QUAIS SÃO OS POSSÍVEIS EPCS A SEREM
EMPREGADOS NESSE CASO. QUAL FOI A SUA RESPOSTA?
RESPOSTA
Devido ao tipo de serviço, com a utilização de grua para movimentação de materiais, os EPCs que devem ser
empregados seriam: uso de rede de proteção, sinalização, isolamento da área, alarmes, grades ou painéis de
contenção.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Os EPCs são dispositivos especificados para utilização nos ambientes de trabalho para a proteção
coletiva antes da proteção individual.

Quanto aos EPIs, são todos os equipamentos ou dispositivos utilizados para proteger o próprio
trabalhador de riscos potenciais à sua segurança e à sua saúde no ambiente de trabalho.
Os aspectos da proteção individual são prescritos pela NR-06
javascript:void(0)
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
(EPIS) X EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA (EPCS)
 ATENÇÃO
O uso do EPI, só poderá ser implementado quando da impossibilidade de se tomar medidas que
possibilitem eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as
medidas de proteção coletiva não forem suficientes para a mitigação dos riscos e não oferecerem
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do
trabalho.
A impossibilidade de uso da proteção coletiva deve ser fundamentada no processo de gestão.
Os procedimentos de análises de riscos precisam justificar a impossibilidade de melhores soluções
coletivas de Engenharia para em seguida recomendarem os EPIs em último caso.
Para ajudar a esclarecer, vamos lembrar tipos de EPCs:
 
Imagem: HDQ Walls
Cones, correntes, faixas de segurança; placas de sinalização; sirenes, alarmes e alertas luminosos nas
empilhadeiras; grades de contenção; barreiras contra luminosidade ou radiação; bloqueio tipo cadeado e
garra que servem para impedir o religamento de máquinas; equipamentos ou painéis elétricos durante o
período de manutenção; sistema de ventilação e exaustão para eliminar gases, vapores ou poeiras
contaminantes.

 
Foto: Freepik
Já os EPIs são os dispositivos de uso individual utilizados pelo trabalhador, destinados à proteção contra
riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
 EXEMPLO
Lembremos agora os tipos de EPIs:
Capuz ou balaclava para a proteção da cabeça; protetores auriculares e abafadores de ruídos para
proteção auditiva; óculos e viseiras para proteção de olhos e face, luvas e mangotes para proteção de
mãos e braços; máscaras e filtros para proteção respiratória, coletes e macacões para proteção do
corpo; sapatos, botas e botinas para proteção de pernas e pés.
QUAL A VANTAGEM DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA?
Os equipamentos de proteção coletiva não dependem do ato inseguro, ou seja, da atitude do funcionário
para que sejam eficazes, sendo assim, as medidas de proteção coletiva são prioridade em qualquer
empresa.
Além da proteção ao trabalhador, os equipamentos de proteção coletiva também contribuem para a
redução significativa ou até da eliminação total dos custos diretos e indiretos gerados por consequências
de acidentes do trabalho.
 COMENTÁRIO
Ainda vale lembrar que não basta o fornecimento do EPI e do EPC pela empresa, é preciso um controle
administrativo de entrega, tempo de vida útil e periodicidade de manutenção.
A empresa, ainda, deve orientare fiscalizar a utilização correta dos equipamentos de forma periódica,
garantindo a saúde e segurança de seus colaboradores.
AS VANTAGENS DOS EPCS
DEVERES DO TRABALHADOR E DO
EMPREGADOR
Ainda que o uso dos EPIs seja obrigatório ao trabalhador, a prioridade para o empregador é a
implementação de EPCs, porque sua eficácia e eficiência independe do comportamento humano
para a prevenção de acidentes e abrange toda a população de trabalhadores em uma
determinada área ou determinado setor no ambiente de produção.
As proteções coletivas podem ocorrer, como exemplo, no enclausuramento acústico de fontes de ruído,
na ventilação dos locais de trabalho, na proteção de partes móveis de máquinas e equipamentos, na
sinalização de segurança, entre outros.
 
Foto: Freepik
É DEVER DA EMPRESA OFERECER TODOS OS EPCS E EPIS
NECESSÁRIOS, DE ACORDO COM A ATIVIDADE A SER
DESEMPENHADA PELO TRABALHADOR.
Outro processo também é a obrigação da empresa em fiscalizar o empregado a fim de garantir que os
equipamentos estejam sendo usados e de maneira correta.
 COMENTÁRIO
Os aspectos comportamentais dos trabalhadores explicam o fato de eles se recusarem ou esquecerem
de usar EPIs em determinada função por motivos de incômodo ou dificuldade de se adaptar ao
dispositivo. O episódio, porém, não pode ser aceito como desculpa, pois a falta de um EPI, por si só,
aumenta o risco de acidentes.
Diante deste tipo de ocorrência, não desejada, o empregador pode tomar algumas ações como medida
de controle, como:
 
Foto: Freepik
Campanha interna de prevenção de acidentes, abordando temas que tratem da importância da cultura
do uso correto de EPIs e EPCs em todo o ambiente de trabalho
 
Foto: Freepik
A rotina dos Diálogos Diários de Segurança (DDS) para estabelecer um processo de comunicação geral
em que cada trabalhador tenha liberdade de expressão. Esta conscientização envolvendo suas
atividades diárias com a segurança prevista, cuidados ao meio ambiente, saúde e qualidade deve,
inclusive, ser a cultura.
 
Foto: Freepik
Punir, inicialmente, os trabalhadores que se recusarem a usar os dispositivos.
 
Foto: Freepik
Demissão por justa causa caso os trabalhadores continuem a não se adequar às regras das Normas
COMO A EMPRESA PODE SE RESGUARDAR?
Como tem sido abordado, é importante que a empresa tenha recursos para provar o cumprimento das
próprias obrigações em relação ao fornecimento dos EPIs e EPCs.
Desta forma, todos os equipamentos fornecidos devem ter registro — uma ficha de entrega — que
garanta a comprovação dos equipamentos necessários à sua atividade.
Ainda assim, no caso do não cumprimento do uso do EPI pelo empregado diante de um acidente, a
Justiça do Trabalho não exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, uma vez que
a lei estabelece que a empresa deve fiscalizar o uso dos equipamentos.
Logo, vemos que é fundamental que a empresa tenha um Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e uma Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA). Estas equipes são responsáveis pelos seguintes pontos:
Recomendação do uso do EPI e EPC mais adequado para cada atividade;
Orientação da equipe sobre direitos e deveres relacionados à segurança ocupacional;
Providências para a realização de treinamentos e orientação sobre o uso adequado de EPIs e
EPCs;
Fornecimento dos EPIs em perfeito estado de conservação e com Certificado de Aprovação (CA)
expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
Substituição de equipamentos danificados ou perdidos;
Comunicação de qualquer irregularidade ao empregador e ao Ministério do Trabalho e Emprego.
O processo de gestão deve garantir a fiscalização do uso de EPIs e EPCs com a participação de todos:
empregados e empregadores. Só assim o objetivo será alcançado, com a redução dos riscos e dos
acidentes ocorridos no ambiente do trabalho. Não podemos esquecer que a vida saudável continua no
trabalho e deve assim voltar para casa.
IMPORTÂNCIA NA SEGURANÇA DA VIDA
MODERNA
O tema segurança em máquinas vem se tornando cada vez mais relevante no Brasil, portanto não
podemos desconsiderá-lo.
Adotar medidas de segurança é tão importante para as empresas quanto para os operadores.
Por isso a importância de se entender "segurança em máquinas e equipamentos e instalações", com
maiores informações sobre as normas aplicáveis e produtos disponíveis.
ENTÃO, VAMOS...
A figura, a seguir, representa uma estrutura com uma serra circular:
 
Imagem: Ivan da Cunha Santos
 Máquina serra circular sem barreira de proteção.
A MÁQUINA ESTÁ SEGURA COMO A NORMA PRECONIZA?
Ao analisarmos a máquina de serra circular da figura anterior, podemos observar um perigo eminente: a
ausência de barreira de proteção em sua ferramenta de corte (serra circular).
Pergunta-se:
Terá sido uma falha de projeto ou um erro de fabricação?

A máquina foi projetada desta forma?

Na fase de projeto a engenharia se preocupou com a segurança do trabalhador?
Vejamos a resposta: A próxima figura apresenta um trabalhador operando a máquina de serra circular
que não possui barreira de proteção em sua ferramenta de corte.
 
Foto: Ivan da Cunha Santos
 Máquina serra circular sem projeto adequado.
Nota-se que o operador da máquina está exposto a um perigo iminente de acidente. Em casos como
esse, pode até ser uma falha de fabricação da máquina, mas o mais provável é que seja um erro de
projeto que resultou em uma não conformidade com os requisitos relacionados à proteção coletiva,
visando a uma primeira ação quanto à mitigação do ambiente perigoso.
É PRECISO EVITAR PERIGOS QUE PONHAM EM RISCO A
VIDA DOS COLABORADORES, CONSTRUINDO-SE
MÁQUINAS SEGURAS.
É fundamental a realidade em que desde a fase de projetos de equipamentos exista a presença das
análises de risco, como vimos, priorizando a proteção coletiva antes da individual. Neste caso, é
fundamental a implementação de uma barreira de proteção ao perigo apresentado.
ENCLAUSURA MENTO
Dando seguimento ao exemplo, observemos agora uma possibilidade de solução de engenharia a ser
implementada como solução coletiva.
A figura, a seguir, ilustra a solução de barreira de proteção.
 
Foto: Ivan da Cunha Santos
 Máquina serra circular com barreira de proteção.
A barreira de proteção sugere a implementação de uma porta acrílica transparente e de forma
automatizada, em que a serra só entrará em operação com o acesso devidamente fechado, o que
impede a entrada de um trabalhador com as mãos, estando a serra em movimento.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUANTO ÀS DIFERENÇAS ENTRE EPIS E EPCS, QUAL DAS ALTERNATIVAS
ABAIXO NÃO ESTÁ EM CONFORMIDADE COM UM AMBIENTE SEGURO?
A) Os EPCs são dispositivos especificados para utilização nos ambientes de trabalho para a proteção
coletiva, sendo esta ação prioritária.
B) Os procedimentos de análises de riscos recomendam prioritariamente o uso dos EPCs, no caso de
impossibilidade não é preciso justificativa, sendo recomendado o EPI em seguida.
C) O Planejamento Estratégico deve incluir a Saúde e a Segurança do Trabalho, SST.
D) Mudar a cultura em SST, se necessário, é possível em qualquer nível de escolaridade.
2. DAS ALTERNATIVAS ABAIXO, UMA DELAS APRESENTA ERRO NA RELAÇÃO
DE EPCS:
A) Sistema de ventilação e exaustão para eliminar gases, vapores ou poeiras contaminantes, máscaras
e filtros para proteção respiratória.
B) Cones, correntes, faixas de segurança e placas de sinalização.
C) Sirenes, alarmes e alertas luminosos nas empilhadeiras e grades de contenção.
D) Bloqueio tipo cadeado e garras que servem para impedir o religamento de máquinas, equipamentos
ou painéis elétricos durante o período de manutenção.
GABARITO
1. Quanto às diferenças entre EPIs e EPCs, qual das alternativas abaixo não está em
conformidade com um ambiente seguro?
A alternativa "B " está correta.
 
As normas regulamentadoras e as análises de risco tratam primeiro da implementação da proteção
coletiva, sendo obrigatória a justificativa danão implementação do EPC como prioridade.
2. Das alternativas abaixo, uma delas apresenta erro na relação de EPCs:
A alternativa "A " está correta.
 
Filtros para proteção respiratória é para uso individual.
MÓDULO 2
 Definir o ambiente de trabalho com segurança a partir dos equipamentos utilizados e
processos envolvidos
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe que um equipamento comprado novo, mesmo sendo moderno, pode necessitar de um
complemento ou adaptação? Saberia dizer em quais situações a NR-12 - Segurança no Trabalho em
Máquinas e Equipamentos é aplicada para atender a essa necessidade? Para entendermos este
conceito na prática, vamos analisar o case da empresa CanaCana.
A CanaCana ampliou sua unidade de produção no interior do estado de São Paulo ao adquirir novos e
modernos equipamentos. Logo após a instalação, verificaram-se medidas corretivas para esses
equipamentos, os quais estavam colocando em risco até mesmo a integridade física dos trabalhadores,
pois possuíam partes expostas sem o correto enclausuramento necessário. Essa exposição colocava os
membros superiores, em especial as mãos, dos colaboradores em condições de risco extremo. Esses
equipamentos emitiam, ainda, um ruído muito elevado, causando desconforto e um alto risco de perda
auditiva.
 
Foto: Shutterstock.com
A empresa sabe que existem dois momentos críticos nas operações que envolvem máquinas e
equipamentos: o período pós-instalação (também chamado de infância do equipamento) e a fase em
que o equipamento será trocado ou descartado (também chamado de morbidade). Esses dois
momentos são chamados de “Curva da Banheira”. A CanaCana sabe que esses dois aspectos críticos
devem ser observados, especialmente considerando as orientações e determinações da NR-12, com
seus diversos protocolos de segurança.
Após as orientações de um especialista, a empresa se adequou a esses riscos e melhorou
consideravelmente sua produção com os novos equipamentos, agora adaptados com o correto
enclausuramento da máquina nos pontos de risco de exposição.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
1. A EMPRESA CANACANA DEVERÁ PROJETAR E GARANTIR AMBIENTES
PARA A INSTALAÇÃO DE MÁQUINAS NOVAS DE MODO A ATENDER A QUAIS
REQUISITOS DE SEGURANÇA?
A) Garantir acessos às zonas de perigo.
B) Após as análises de risco e verificada alguma ação necessária, a empresa deve proceder com a
adequação e, em casos extremos, substituir a máquina ou, em sua instalação, verificar seu arranjo
físico.
C) Possibilitar extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas.
D) Não ter nenhuma ação quando se tratar de uma máquina nova, pois, por ser nova, a máquina deve
estar em perfeitas condições de uso.
E) Criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com outras proteções.
2. POR OCASIÃO DE UM PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS E FABRIS, O
PROFISSIONAL DE SEGURANÇA DEVERÁ OBSERVAR OS DIVERSOS
PRECEITOS NORMATIVOS NO BRASIL. CONFORME VIMOS, A MÁQUINA
PRODUZ RUÍDO MUITO ELEVADO. A EMPRESA CANACANA O CONSULTOU
PARA SABER QUAL A SOLUÇÃO TÉCNICA POSSÍVEL QUE RESOLVERIA A
QUESTÃO DO RUÍDO. VOCÊ INFORMOU QUE ELA DEVE:
A) Fornecer aos trabalhadores os chamados equipamentos de proteção auditiva, sem precisar mexer na
máquina.
B) Conforme a análise de risco, e já tendo a solução implementada do enclausuramento por razões de
exposição, ela deve proceder para que seja realizado um isolamento acústico no material do
enclausuramento, produzindo agora um efeito também na redução do ruído.
C) Reduzir o tempo de utilização da máquina, com intervalos na execução do serviço.
D) Nos locais de instalações de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser
demarcadas para aumentar a distância das máquinas e, assim, reduzir o impacto sonoro.
E) Diminuir a quantidade de trabalhadores envolvidos no serviço, reduzindo assim os expostos.
GABARITO
1. A empresa CanaCana deverá projetar e garantir ambientes para a instalação de máquinas
novas de modo a atender a quais requisitos de segurança?
A alternativa "B " está correta.
Independente de a máquina ser nova ou usada, ela deve estar perfeitamente enquadrada nos requisitos
de segurança e em compatibilidade da análise de risco, e caso necessário deve passar por adequação
ou até ser substituída.
2. Por ocasião de um projeto de instalações industriais e fabris, o profissional de segurança
deverá observar os diversos preceitos normativos no Brasil. Conforme vimos, a máquina produz
ruído muito elevado. A empresa CanaCana o consultou para saber qual a solução técnica
possível que resolveria a questão do ruído. Você informou que ela deve:
A alternativa "B " está correta.
As medidas de segurança contidas nas normas devem também priorizar as questões de segurança
relativas a todos os riscos identificados na análise de risco. No caso de ruído, antes de exigir a utilização
dos equipamentos de proteção auditivo, deve-se pensar no isolamento acústico, reduzindo o seu
impacto.
3. UMA DAS PREOCUPAÇÕES QUE AS EMPRESAS
PRECISAM TER EM RELAÇÃO ÀS NOVAS MÁQUINAS E AOS
EQUIPAMENTOS, COMO NO CASO DA CANACANA,
REFERE-SE AOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA DE
ACORDO COM OS PROTOCOLOS ESTABELECIDOS PELA
NORMA REGULAMENTADORA 12. SEGUNDO A NR-12, OS
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA SÃO COMPONENTES QUE,
POR SI SÓ OU INTERLIGADOS OU AINDA ASSOCIADOS A
PROTEÇÕES, REDUZEM OS RISCOS DE ACIDENTES E DE
OUTROS AGRAVOS À SAÚDE. EM RELAÇÃO AO
APRESENTADO COMO SOLUÇÃO PARA A EXPOSIÇÃO E
AO RUÍDO, QUAL O PRINCIPAL REQUISITO FOI
EMPREGADO, CONFORME A NR-12?
RESPOSTA
Conforme estabelece a NR-12, foi utilizado o requisito de segurança conhecido como enclausuramento,
previsto em diversos casos de diferentes tipos de energia.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Você conheceu o envolvimento e a caracterização dos EPIs, e o quanto se faz importante a visão
ambiental em uma análise de risco, que deve ocorrer desde a fase de projeto.
Agora, vamos explorar este processo de atuação na caracterização do ambiente saudável e seguro,
sempre na visão da gestão integrada do Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
Uma fonte de ruído, por exemplo, a depender do nível de medição da pressão sonora ambiental, pode
colocar em risco a saúde e o bem-estar das pessoas que estão à sua volta. Certamente isto precisa ser
resolvido.
javascript:void(0)
ENCLAUSURA MENTO DE MÁQUINAS E
AUTOMAÇÃO COMO PREVENÇÃO
Todos nós temos dificuldades em trabalhar em um ambiente ruidoso, não é mesmo?
Então, sabemos que os ruídos gerados pelas máquinas irritam e atrapalham o desempenho dos
funcionários. Da mesma forma que, em condomínios residenciais, interferem na qualidade de vida e no
sono dos moradores.
 
Foto: Freepik
São vários os tipos de ambientes onde podemos aplicar a prática do enclausuramento desde a fase de
projetos. Neste momento, utilizaremos a continuidade do exemplo anterior, da serra circular na pesquisa
dos prováveis outros pontos de perigo.
 VOCÊ SABIA
A NR-12 descreve requisitos para a contrução e instalação de máquinas e equipamentos recomendando
enclausuramento de diversos tipos de energia.
javascript:void(0)
ENCLAUSURAMENTO DE DIVERSOS TIPOS DE
ENERGIA
Dispositivos de proteção contra riscos de acidentes ou doença ocupacional por contato com fontes
de energia (mecânica, térmica ou elétrica).
PROCESSO PARA TORNAR UMA MÁQUINA SEGURA
Um processo a ser estabelecido no sentido de tornar o ambiente mais seguro está representado na
figura, a seguir, quando inicialmente se faz um reconhecimento do ambiente, se reconhece os pontos de
perigo ambientais, para em seguida se realizar a identificação do risco.
RISCO
É a consequência potencial à exposição ao perigo.
 ATENÇÃO
É importante, nesta fase, a presença ou acompanhamento de especialistas, algumas vezes até com
equipes multidisciplinares.
Em seguida se implementa o plano de ação quando o objetivo é a redução dos riscos anteriormente
identificados.
Mas o processo ainda não se encerrou, precisamoschecar a eficácia da solução implementada. Esta é
a fase da verificação que também pode seguir o método PDCA.
javascript:void(0)
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

REDUÇÃO DO RISCO

VERIFICAÇÃO
O resultado destas análises nos aponta o Risco Original relacionado ao perigo identificado.
Uma vez identificados os perigos, façamos a análise quanto às consequências de cada manifesto destes
perigos. Estamos falando agora dos riscos envolvidos.
O Risco Original deverá ser reduzido ao Risco Residual aceitável.
RISCO ORIGINAL
Risco potencial que pode afetar a organização ou o trabalhador se não forem adotadas ações de
gestão para reduzir seu impacto ou possibilidade de ocorrência.
PERIGO
Qualquer situação ou comportamento com potencial para provocar danos, lesão ou doença ao
trabalhador.
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
RISCO RESIDUAL
Aquele que permanece após a implementação de ações para o tratamento de determinado risco.
RISCO RESIDUAL ACEITÁVEI
Veja, nas ilustrações a seguir, a identificação dos perigos e a busca do Risco Residual aceitável.
 
Foto: Ivan da Cunha Santos

Perigos envolvidos
Busca do resíduo aceitável

 
Foto: Ivan da Cunha Santos
Agora, chegou o momento de aplicarmos o plano de ação para a busca do Risco Residual aceitável, um
valor obtido quando consideramos os envolvimentos da gravidade do risco e a da probabilidade da
ocorrência.
 VOCÊ SABIA
Para se reduzir o risco, pode-se adotar a metodologia ABNT NBR ISO 12100:2013, Segurança de
máquinas — Princípios gerais de projeto — Apreciação e redução de riscos.
ESTAMOS EM BUSCA DE UMA PROTEÇÃO COLETIVA, A
PRIORIDADE
Esta Norma apresenta, em detalhes, a terminologia básica, princípios e uma metodologia para obtenção
da segurança em projetos de máquinas. Ela especifica princípios para apreciação e redução de riscos
que auxiliam projetistas a alcançarem tal objetivo.
MEDIDAS INERENTES AO PROJETO
Enclausurar por meio de proteções fixas ou móveis: Já vimos o uso de proteções, como portas de
correr para isolar uma serra circular. No entanto, ao abrir a porta, ainda permanece um Risco Residual
não aceitável, ou seja, quando a porta for aberta, a serra circular poderá ainda estar com rotação, o que
pode causar um acidente com as mãos, como observamos nas figuras, a seguir.
Precisamos de uma maior interação com a máquina.
PORTANTO, NOVAS MEDIDAS DEVEM SER
IMPLEMENTADAS
 
Foto: Ivan da Cunha Santos
 
Imagem: Ivan da Cunha Santos
 A interação homem-máquina, Risco Residual.
MEDIDAS TÉCNICAS ADICIONAIS
Associada a uma unidade de avaliação, o objetivo adicional agora é introduzir maior valor preventivo: a
abertura da porta levará a máquina a um estado seguro, em que um processo de automação comandará
a paralização da serra em caso de abertura, em outras palavras, a serra só entrará em operação com a
porta fechada. Outra possibilidade adicional é, ainda, através de um dispositivo de comando de
emergência adicional, o operador poder desligar a máquina em situação de perigo, a exemplo da
próxima figura.
Tendo isso em vista, o enclausuramento de máquinas é uma técnica que realiza outros tipos de
confinamento como o tratamento acústico de equipamentos geradores de ruídos, ao mesmo tempo que
permite a troca de ar e ventilação dos motores. Ele pode ser total ou parcial, dependendo dos objetivos
do projeto e do local em análise.
 
Imagem: Ivan da Cunha Santos
 A interação homem-máquina, Risco Residual.
CARACTERÍSTI CAS AMBIENTAIS
CONSTRUINDO O ENCLAUSURAMENTO
Vimos que o enclausuramento de máquinas pode realizar o confinamento acústico de equipamentos
geradores de ruídos, e que também permite a troca de ar e ventilação dos motores.
Veremos, agora, como os componentes atuam para tais isolamentos:
CABINE
As cabines são exemplos práticos de proteção coletiva. São compartilhadas por vários trabalhadores,
para cuidados específicos, como as câmaras de vida utilizadas em mergulhos profundos nas atividades
de exploração de petróleo no fundo do mar. A câmara de vida é um equipamento destinado à habitação
humana, em caso de atividade de 12 horas ou mais, que garante aos mergulhadores um compartimento
de habitação com oferta de chuveiro, sanitário e controle de condições ambientais. A figura, a seguir,
apresenta um exemplo dessa câmara de vida.
 
Foto: Petrobras (2004)
Retornando à questão do enclausuramento acústico, podemos identificar as principais características
das cabines acústicas:
O isolamento depende de massa e densidade.
Construída de um material pesado, como chapa de aço simples ou dupla.
Atuar como barreira sonora e evitar a saída dos ruídos para o lado externo.
Ter resistência mecânica e durabilidade para proteger o equipamento que será isolado.
Ser projetada visando a facilitar futuras manutenções, considerando portas de acesso ou módulos
desmontáveis.
Portas com visores para permitir melhor monitoramento dos equipamentos enclausurados,
compostos de vidros espessos laminados, para oferecer o mesmo isolamento acústico da chapa
de aço.
AMORTECEDORES
 
Foto: Wikimedia Commons
Os geradores são máquinas que transmitem ruído para as estruturas devido a atritos e vibrações.
Observemos que normalmente os ruídos são procedentes da rotação dos motores e equipamentos
durante seu funcionamento, sendo transmitidos e percebidos em pavimentos longe da localização do
equipamento. Para minimizar os problemas decorrentes das vibrações, temos o uso de amortecedores:
Servem como apoio das máquinas ou da cabine impedindo a transmissão desta vibração para a
estrutura do edifício.
Podem ser de mola ou de materiais resilientes, como borrachas especiais.
A escolha do modelo mais eficaz depende do tipo de ruído emitido pelo motor.
REVESTIMENTO ACÚSTICO
 
Foto: Acoustic Control
Com a finalidade de atenuar a energia acústica para os níveis aceitáveis, observemos as seguintes
recomendações:
As chapas metálicas utilizadas possuem capacidade de bom isolamento, mas também são refletoras. No
interior da cabine, a pressão sonora pode crescer devido ao ruído total emitido pela máquina somado ao
ruído refletido pela cabine, reduzindo sua eficiência.
As cabines recebem revestimento acústico, como mantas de espuma ou lãs minerais.
Os revestimentos são porosos ou fibrosos, promovendo a absorção sonora e aumentando a
eficiência acústica da cabine.
Os materiais utilizados no interior de cabines acústicas devem ser resistentes ao fogo.
A temperatura do motor em funcionamento pode chegar a 90ºC e do escapamento de um grupo
gerador, a 500ºC. A segurança da cabine depende dos elementos que a compõem
ATENUADORES
 
Foto: Acústica Teoria
Inevitavelmente os motores trabalham em temperaturas elevadas, daí as seguintes recomendações
devem ser observadas:
Precisam de ventilação para garantir bom funcionamento e durabilidade.
Atentar para o fato de que ventilação e isolamento acústico são conflitantes. A ventilação é
construída com elementos que fazem a troca de ar ‒ ao mesmo tempo que atenuam ruídos, são os
atenuadores também acústicos.
Existem modelos específicos para cada uma das exigências de atenuação de ruído e calor com
troca de ar.
Os amortecedores e os atenuadores são especificados após análise de riscos.
A cabine pode ser localizada em uma área residencial, mista, industrial, marítima ou comercial.
Cada área tem um nível máximo de ruído permitido conforme a NBR 10151.
PROGRAMAS DE MANUTENÇÃO
As seguintes recomendações básicas devem ser observadas nos programas de gestão em SST:
Criar um planejamento de manutenção, considerando as características de cada máquina.

A gestão da manutenção garante a periodicidade, considerando também as orientações dos manuais
dos fabricantes
Já falamos sobre a importância da Segurança do Trabalho, tratada desde a fase de projeto, e de quanto
é importante dialogar com vários profissionais de áreas afins em suas expertises.
Com todas as informações em mãos, você terá segurança para tomar decisões eficientes.VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. QUANTO AO ENCLAUSURAMENTO DE MÁQUINAS, EM SUA METODOLOGIA
DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO ESTÁ
ERRADA?
A) Serve para diminuir o ruído ambiente.
B) Deve ser tratado a partir da implantação dos equipamentos.
C) Serve para diminuir o calor ambiente.
D) Deve ser aplicado desde a fase de projetos.
2. QUANTO AO PROCESSO A SER ESTABELECIDO CONFORME AS
CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS DO TRABALHO E NO SENTIDO DE TORNAR O
AMBIENTE MAIS SEGURO, QUAL DAS ALTERNATIVAS ABAIXO ESTÁ ERRADA:
A) Para a busca de um ambiente seguro, a segunda fase é a identificação dos riscos ambientais.
B) Para a busca de um ambiente seguro, a primeira fase é o reconhecimento ambiental, quando se faz a
identificação dos riscos.
C) Para a busca de um ambiente seguro, na segunda fase se implementa o plano de ação quando o
objetivo é a redução dos riscos anteriormente identificados.
D) Para a busca de um ambiente seguro, na terceira fase precisamos checar a eficácia da solução
implementada. Esta é a fase da verificação, que também pode seguir o método PDCA.
GABARITO
1. Quanto ao enclausuramento de máquinas, em sua metodologia de prevenção de acidentes,
qual das alternativas abaixo está errada?
A alternativa "B " está correta.
 
Sempre devem ser aplicados os itens de enclausuramento desde a fase de projeto
2. Quanto ao processo a ser estabelecido conforme as características ambientais do trabalho e
no sentido de tornar o ambiente mais seguro, qual das alternativas abaixo está errada:
Parabéns! A alternativa "A " é a errada.
 
As fases são:
Primeira fase: reconhecimento do ambiente para identificação dos pontos de riscos ambientais;
Segunda fase: implementação do plano de ação com o objetivo de redução dos riscos ambientais;
Terceira fase: verificação da eficácia do plano de ação implementado para redução dos riscos
ambientais.
Portanto, a letra A está errada, pois na segunda fase o objetivo é a redução e não a identificação dos
riscos ambientais.
MÓDULO 3
 Descrever as diretrizes da NR-13 — Caldeiras e Vasos de Pressão
LIGANDO OS PONTOS
Você sabe que o Vapor é usado em escala industrial e caseiro. Mas saberia dizer quais as classificações
das caldeiras responsáveis por gerar o vapor, de acordo com a NR-13 - Caldeiras, Vasos de Pressão e
Tubulações? Para entendermos esse conceito na prática, vamos analisar o case da empresa Vapores V.
A Vapores V instalou um novo vaso de pressão em suas operações. Porém, após processo de auditoria
legal decorrente de acidente grave com dois operadores, ficou constatado que esse vaso de pressão foi
instalado antes mesmo de uma inspeção de segurança inicial e fora do local definido em projeto.
 
Foto: Shutterstock.com
Além disso, a empresa deixou de contemplar, na inspeção de segurança, os respectivos exames
externos e internos, o que ocasionou o acidente com os operadores.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos ligar os pontos?
1. A EMPRESA VAPORES V COMETEU DIVERSAS IRREGULARIDADES QUE
CULMINARAM NO LAMENTÁVEL ACIDENTE COM SEUS OPERADORES. ALÉM
DOS ITENS JÁ ESPECIFICADOS NO CASE, MARQUE ABAIXO A OPÇÃO
ESSENCIAL PARA QUE O RISCO SEJA AMPLIADO NO CASO DOS VASOS DE
PRESSÃO.
A) Instalação de medidas de controle coletivos na fonte com a eliminação de riscos e perigos para seus
operadores.
B) Falta de instruções que detalham as medidas a serem tomadas em caso de qualquer urgência, como
acidentes. Deve haver mais de uma saída de emergência, que devem ser sinalizadas e amplas,
possibilitando a evacuação.
C) O uso correto dos equipamentos de proteção individual, tais como: capacete, óculos de proteção,
macacão, botas e cinto de segurança.
D) Ações em conjunto com o fabricante, especialmente no processo de instalação do vaso de pressão,
seguindo as orientações de projeto.
E) Treinamentos e programas de conscientização, incluindo a efetiva participação dos membros da
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
2. NO CASO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS PELOS AUDITORES
NA VAPORES V, A EMPRESA ALEGOU NÃO TER CONHECIMENTO DA
NECESSIDADE DE INSPEÇÕES INICIAIS. DE QUE MODO VOCÊ, UM AUDITOR,
PODE DEFINIR ESSE IMPORTANTE REQUISITO DA NR-13?
A) É a inspeção realizada após a entrada em operação do vaso, compreendendo o exame interno,
externo e teste hidrostático e em períodos definidos no corpo dessa norma, em função do tipo e
classificação do equipamento.
B) É uma inspeção de segurança que deve ser realizada nos seguintes casos: dano mecânico por
acidente ou outro evento que possa comprometer sua segurança, quando o vaso for submetido a reparo
ou alterações importantes, antes de o vaso ser recolocado em funcionamento, após permanecer inativo
por mais de 12 meses e quando houver alteração do local da instalação do vaso.
C) É a inspeção realizada antes da entrada em funcionamento, no local definitivo da instalação,
compreendendo o exame externo, interno e teste hidrostático.
D) Consiste na verificação da integridade externa do equipamento, com relação a pontos de corrosão,
trincas, dispositivos de segurança, indicadores de pressão e temperatura, placa de identificação, placa
de categoria, incrustações e/ou depósitos, entre outros.
E) Consiste na verificação da integridade interna do equipamento com relação a pontos de corrosão,
trincas, incrustações e depósitos ou qualquer descontinuidade visual nas regiões das soldas.
GABARITO
1. A empresa Vapores V cometeu diversas irregularidades que culminaram no lamentável
acidente com seus operadores. Além dos itens já especificados no case, marque abaixo a opção
essencial para que o risco seja ampliado no caso dos vasos de pressão.
A alternativa "B " está correta.
Os itens que mais contribuem para a falta de segurança na empresa, principalmente para seus
colaboradores, são: falta de uso de equipamentos imprescindíveis para o bom funcionamento do vaso
de pressão, como iluminação, identificação, inspeção de rotina e ventilação; falta de válvula de
segurança; falta do manômetro, responsável por medir a pressão no equipamento; falta de instruções
que detalham as medidas a serem tomadas em caso de qualquer urgência, como acidentes. É
necessário haver mais de uma saída de emergência, que devem ser sinalizadas e amplas, possibilitando
a evacuação.
2. No caso das não conformidades encontradas pelos auditores na Vapores V, a empresa alegou
não ter conhecimento da necessidade de inspeções iniciais. De que modo você, um auditor, pode
definir esse importante requisito da NR-13?
A alternativa "C " está correta.
A Norma Regulamentadora 13, cujo título é Caldeiras e Vasos de Pressão e Tubulações, estabelece
todos os requisitos técnicos e legais relativos à instalação, operação e manutenção de caldeiras e vasos
de pressão, de modo a se prevenir a ocorrência de acidentes do trabalho. A NR-13 tem a sua existência
jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, nos artigos 187 e 188 da Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT).
3. OS RISCOS OFERECIDOS PELO EMPREGADO NO CASO
APRESENTADO PELA VAPORES V SÃO MUITO COMUNS EM
CASOS DE OPERAÇÕES ENVOLVENDO CALDEIRAS E
VASOS DE PRESSÃO. ESPECIFICAMENTE NO CASO DOS
VASOS DE PRESSÃO, SEGUINDO O ITEM 13.3.1, COMO
VOCÊ PODE EFETIVAMENTE ENQUADRAR AS CONDIÇÕES
DE RISCOS GRAVES E IMINENTES PARA OS
COLABORADORES DA EMPRESA VAPORES V COM RISCOS
ACENTUADOS DE PERDAS EM GERAL?
RESPOSTA
Especificamente para vasos de pressão (item 13.3.1), têm-se as seguintes orientações técnicas: operação do
vaso sem os dispositivos de segurança previstos pela NR-13; bloqueio de dispositivos de segurança, sem a
devida justificativa técnica baseada em códigos, normas ou procedimentos formais de operação do
equipamento; operação de equipamento em estado de deterioração, comprovada por meio de recomendação
de sua retirada de operação constante de parecer conclusivo em relatório de inspeção de segurança. 
 
Certamente, se a Vapores V tivesse seguido essas orientações normativas, o acidente com osseus
trabalhadores não teria ocorrido.
PRESSÃO
Antes das abordagens sobre caldeiras e vasos de pressão na indústria, vamos lembrar inicialmente um
conceito amplo:
 RELEMBRANDO
Pressão atmosférica é a pressão exercida pela camada de moléculas de ar sobre a superfície. A
pressão é a força exercida por unidade de área, neste caso, a força exercida pelo ar em um determinado
ponto da superfície.
A força aplicada em um ponto material é proporcional à pressão exercida, sendo a área constante. A
pressão atmosférica é medida por meio de um equipamento conhecido como barômetro.
Então, vamos para nosso último módulo.
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VASOS DE PRESSÃO
De acordo com os itens da norma NR-13:
Constitui risco grave e iminente (RGI) o não cumprimento de qualquer item dessa norma
regulamentadora pelo potencial de causar grave dano ou lesão ao trabalhador comprometendo sua
integridade física e a própria vida.
“13.5.1.1 Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou externa,
diferente da atmosférica. 
 
13.5.1.2 Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em categorias segundo a classe
de fluido e o potencial de risco.” (NR-13, 1978)
As principais unidades utilizadas são:
Polegada ou milímetros de mercúrio (mmHg)
Quilopascal (kPa)
Atmosfera (atm)
Milibar (mbar)
Hectopascal (hPa)
Sendo as três últimas, as mais utilizadas no meio científico, em relação à Norma Regulamentadora NR-
13 aplica-se o KPa.
 SAIBA MAIS
Outra unidade utilizada para se medir a pressão é a PSI (pounds per square inch), que em português
vem a ser libra por polegada quadrada (lb/pol²). Embora comum para medir pressão de pneumáticos e
de equipamentos industriais, a lb/pol² é raramente usada para medir a pressão atmosférica.
Após termos analisado os parâmetros físicos e as unidades, vamos entender quais são os dois
principais tipos de vasos de pressão e reservatórios de ar comprimido.
VASOS DE PRESSÃO E RESERVATÓRIOS DE AR
COMPRIMIDO SE ENQUADRAM NA NORMA NR-13 E
NA ASME VIII (AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL
ENGINEERS)
Os vasos de pressão e reservatórios de ar comprimido podem ser classificados como:
 
Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco
DE PASSAGEM:
A água é aquecida ao passar por uma serpentina aquecida a gás ou eletricamente.

Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco
DE ACÚMULO:
A água é mantida aquecida no interior do boiler utilizando como combustível gás ou eletricidade.
O processo de comunicação e de identificações dos equipamentos na indústria, principalmente aqueles
de alta periculosidade, aqui também se faz importante. Os diversos dispositivos de segurança e alarmes
são também pontos constantes de atenção nos processos de operação e manutenção.
DOCUMENTAÇÃO
Um conjunto de documentos deve acompanhar os vasos de pressão por toda a sua vida útil. Esta
documentação compõe o histórico do vaso de pressão, incluindo o período anterior à operação (projeto,
fabricação e montagem) e o período em serviço (ocorrências, inspeções e manutenção).
 ATENÇÃO
Este conjunto de informações é imprescindível para estabelecer os limites operacionais e a vida residual
dos vasos de pressão.
INSTALAÇÃO DO VASO DE PRESSÃO
Atenção especial deve ser dada para manter visíveis os medidores de temperatura, pressão e nível para
facilitar a rápida verificação. Precisam ser consideradas as rotas de fuga, além de iluminação e
ventilação adequadas, para que haja segurança para os operadores no campo.
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DOS VASOS DE
PRESSÃO
Tem como objetivo a garantia de que qualquer reparo ou serviço a ser realizado tenha a sua qualidade
garantida. Para isso, é preciso que seja implementado um “Projeto de Intervenção, reparo e parada”,
que deve respeitar os procedimentos normativos para a execução do serviço.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA NOS VASOS DE
PRESSÃO
A legislação impõe que os vasos de pressão sofram inspeções de segurança inicial, periódicas e
extraordinárias. As inspeções periódicas têm seu intervalo máximo definido em função do risco de falha
com base no produto “PV” e da classificação do fluído.
 ATENÇÃO
Esta classificação considera o risco somente nos aspectos relacionados com a consequência de uma
falha estrutural, o que torna a matriz da NR-13 “estática”, isto é, os equipamentos apresentarão o
mesmo risco durante toda a vida.
ANÁLISE
A NR-13 estabelece para os vasos de pressão uma classificação que define os intervalos máximos entre
as inspeções. De acordo com a qualidade da inspeção realizada, mesmo que nos períodos
determinados pela NR-13, não é possível estabelecer diretamente o risco para o vaso operar pelo tempo
de campanha previsto.
INSPEÇÃO BASEADA EM RISCOS (IBR)
É o processo que identifica, avalia e faz o mapeamento de riscos industriais, causados por corrosão e
fraturas por estresse que comprometam a integridade de equipamentos de pressão e seus elementos
estruturais. A IBR identifica riscos mediante inspeções e análises adequadas.
INSPEÇÃO NÃO INTRUSIVA (INI)
A NBR 16455 de 06/2016 - Vasos de pressão - Metodologia para inspeção não intrusiva (INI) ‒ serve
para prolongar a inspeção interna de vasos de pressão, portanto, a sua vida útil. Normalmente, é
aplicada nos vasos de pressão com estruturas de solda, construídos a partir de metais, acessórios e
conexões a eles associados. Não se aplica às caldeiras e aquecedores.
CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DOS VASOS DE
PRESSÃO
Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em categorias seguindo o tipo de fluido e o
potencial de risco.
Os fluidos contidos nos vasos de pressão são classificados conforme descrito a seguir:
CLASSE “A”
Fluidos inflamáveis – Combustível com temperatura superior ou igual a 200ºC.
Fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20ppm.
Hidrogênio.
Acetileno.
CLASSE “B”
Fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200ºC.
Fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20ppm.
CLASSE “C”
Vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido.
CLASSE “D”
Água ou outros fluidos não enquadrados nas classes “A”, “B” ou “C”, com temperatura superior a
50ºC.
Na tabela 1, a seguir, cruzando a classe do fluido com o grupo potencial de risco, identificamos a
categoria do vaso de pressão podendo variar de I a V, o que definirá o critério de inspeção conforme a
NR-13.
 
Foto: Adaptada NR-13 – Autor
Tabela 1: Categorias de vaso de pressão.
ENQUADRAMENTO DOS VASOS DE PRESSÃO
Agora, veremos 03 (três) exemplos de como calcular se o vaso que opera com vapor é ou não,
considerado pela norma, um vaso de pressão:
Consideremos os itens abaixo:
Grupo potencial de risco.
Classe de fluido.
EXEMPLO 1
Um vaso que opera com vapor a 2Kgf/cm² de pressão e possui um volume de 2m³. Vamos verificar se
ele é um vaso de pressão através do produto P x V > 8.
Consideremos sempre que:
Volume em m³ e pressão em Mpa; e
1MPa correspondente a 10,197kgf/cm².
P= KPa, sendo que 1Kgf/cm² = 98,066 KPa e V = 2m³, portanto, maior que 8.
Agora, vamos verificar o GRUPO POTENCIAL DE RISCO.
Se 1Kgf/cm² = 0,098Mpa, então 2Kgf/cm² de vapor é equivalente a 0,196MPa
P (0,196 MPa) x V (2m³) = 0,392, menor que um, grupo 5, abaixo, conforme visto na norma
anteriormente:
Grupo 1 - P. V ≥ 100
Grupo 2 - P. V < 100 e P. V ≥ 30
Grupo 3 - P. V < 30 e P. V ≥ 2,5
Grupo 4 - P. V < 2,5 e P. V ≥ 1
Grupo 5 - P. V < 1
EXEMPLO 2
Considere os seguintes dados com maior realidade ainda de campo:
Equipamento: Fracionadora de etileno
Temperatura de operação: -30°C
Volume geométrico: 785m³
Pressão de operação: 20,4kgf/cm²
Produto: Etileno
Podemos também considerar:
Volume em m³ e pressão em Mpa; e
1MPa correspondente a 10,197kgf/cm².
Pede-se:
a) Verificar se o vaso se enquadra na NR-13:
Solução:
Máxima pressão de operação = 20,4kgf/cm2
Para transformar para kPa: 20,4 ÷ 0,010197 = 2.000,58kPa
Regra de três:
1KPa ---------0,010197 
xKPa--------- 20,4
P.V = 2000,58 (kPa) x 785 (m3)
P.V = 1.570.461,90
P.V >> 8, portanto, o vaso se enquadrana NR-13.
b) Determinar a categoria do vaso:
Produto Etileno = fluido inflamável = fluido classe “A”
P.V = 2,00058 MPa x 785m3 = 1.570,45 (portanto P.V > 100)
Lembrando da Tabela 1 que: Com P.V > 100 e fluido classe “A”: Vamos à tabela 1 e tiramos
que o vaso é Categoria I”.
EXEMPLO 3
Considere os seguintes dados.
Equipamento: Filtro de óleo lubrificante
Temperatura de operação: 40ºC
Volume geométrico: 290 litros
Pressão máxima de operação: 5,0kgf/cm²
Produto: Óleo lubrificante
Vamos considerar:
Volume em m³ e pressão em Mpa; e
1MPa correspondente a 10,197kgf/cm².
a) Verificar se o vaso se enquadra na NR-13:
Máxima pressão de operação: 5,0kgf/cm²
Para transformar para kPa: 5,0 ÷ 0,01097 = 490,34 kPa
Volume geométrico: 2,90 = 0,290m³
Produto P.V = 490,34 kPa x 0,290m³ = 142,19
P.V > 8, portanto se enquadra na NR-13
b) Determinar a categoria do vaso.
Produto = óleo lubrificante = fluido classe “B”
P.V = 0,49034 MPa x 0,290m3 = 0,142, portanto grupo de potencial de risco = 5 e fluido classe “B”
Entrando na tabela 1, determinamos que o vaso é Categoria IV”.
Veja no vídeo, a seguir, alguns exemplos de cálculo de vaso de pressão.
CALDEIRAS A VAPOR
Conforme NR-13, caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob
pressão superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia, projetados conforme códigos
pertinentes, excetuando-se refervedores e similares.
O vapor pode ser usado em diversas condições, tais como: baixa pressão, alta pressão, saturado,
superaquecido etc.
O vapor pode ser produzido também por diferentes tipos de equipamentos nos quais estão incluídas as
caldeiras com diversas fontes de energia.
 
Foto: Shutterstock.com
 Caldeiras a vapor.
Um refervedor é um trocador de calor habitualmente utilizado para fornecer calor para a parte inferior da
coluna de destilação industrial. Esse equipamento ferve o líquido da parte inferior de uma coluna de
destilação para produzir os vapores que retornam para a coluna para a unidade de separação por
destilação.
A operação adequada do refervedor é vital para uma destilação eficaz. Em uma coluna de destilação
clássica típica, todo vapor que conduz a separação vem do refervedor.
 
Imagem: NR-13 comentada, Spirax-Sarco
Trocador de calor.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As unidades instaladas em veículos como caminhões e navios deverão respeitar a esta Norma
Regulamentadora nos itens que forem aplicáveis e para os quais não exista normalização ou
regulamentação específica.
PRINCÍPIOS DE TERMODINÂMICA E
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
A pressão do vapor em uma caldeira está relacionada diretamente à quantidade de energia disponível
na fornalha pela queima do combustível e que é transmitida à água. Desta forma, a pressão interna da
caldeira é dependente do queimador. No entanto, o queimador não é o único responsável pelo aumento
de pressão na caldeira, uma vez que a bomba de alimentação injeta água com pressão superior à
pressão de trabalho.
 ATENÇÃO
Se a vazão de alimentação da caldeira for maior que a pressão de saída do vapor, o nível de água sobe
e a pressão de trabalho aumenta.
EXPLOSÕES CAUSADAS POR AUMENTO DA
PRESSÃO
Durante a operação da caldeira, a pressão é mantida dentro de limites adequados por diferentes
sistemas. São eles:
SISTEMA DE MODULAÇÃO DE CHAMA
Constituído por um pressostato modulador de chama, um servo-motor e um conjunto de registros ou
dampers.
O pressostato apresenta um diafragma que se distende com o aumento da pressão e que aciona
os contatos que emitem o sinal elétrico para o acionamento do servo-motor.
O servo-motor é responsável pelo acionamento das alavancas, as quais acionam os dampers,
modificando, assim, a vazão de combustível e a vazão de ar. Com isso, a alimentação do
queimador é modificada e acontece a modulação de chama.
SISTEMA DE PRESSÃO MÁXIMA
Conjunto constituído por um pressostato e uma válvula solenoide. Quando a pressão ultrapassa um
certo limite, o pressostato é acionado e corta a alimentação elétrica da válvula solenoide, o que ocasiona
o corte completo de combustível para o queimador. Quando a pressão de trabalho se restabelece, o
pressostato permite a abertura da passagem do combustível ao queimador.
VÁLVULA DE SEGURANÇA
São válvulas com a função de permitir a saída do vapor quando a pressão ultrapassa a pressão máxima
de trabalho admissível, reduzindo a pressão interna. As válvulas de segurança têm por objetivo a
proteção contra a sobrepressão em equipamentos, linhas, caldeiras e vasos de pressão que trabalhem
com ar comprimido, gases, líquidos e vapor.
MEDIDOR DE PRESSÃO
Instrumento de calibração utilizado com maior frequência. É empregado em bombas comparativas
hidráulicas ou pneumáticas, sendo o padrão para o manômetro submetido à calibração.
 VOCÊ SABIA
Os manômetros padrão são utilizados como referência padrão para a calibração de manômetros
industriais.
SISTEMA MANUAL
Conforme a indicação de pressão no manômetro da caldeira, o operador pode acionar diferentes
dispositivos para manter uma adequada pressão interna na caldeira. Entre esses dispositivos, podemos
citar o queimador, a bomba de alimentação ou a válvula de segurança. A válvula de segurança permite
que o vapor seja liberado para a atmosfera manualmente pelo acionamento da alavanca da válvula.
EXPLOSÕES NO LADO DOS GASES
Com os diferentes modos de intervenção, seria esperado que as caldeiras fossem sempre operadas
com segurança, porém são inúmeras as explosões causadas por falhas. Falhas em pressostatos podem
ter origem mecânica, como o bloqueio de sua comunicação com a caldeira e a deterioração do
diafragma ou ter origem elétrica, pela colagem dos contatos.
Falhas nas válvulas solenoides oferecem risco ao impedir o bloqueio do combustível, quando operam na
posição aberta. Esse defeito pode ocorrer por falha mecânica de fabricação ou pela instalação em
posição incorreta, como fora da vertical, ou de cabeça para baixo.
 ATENÇÃO
Se a válvula de segurança não funcionar, a segurança do sistema ficará comprometida, restando apenas
o sistema manual para controle da situação.
As explosões no lado dos gases são originadas por uma reação química, por processo de combustão.
Esse processo libera energia geralmente em um tempo muito pequeno, e a consequência é o aumento
brusco da pressão em um espaço restrito.
As explosões dessa natureza acontecem com frequência nas caldeiras que utilizam combustíveis
líquidos e gasosos. Os vapores dos líquidos inflamáveis ou de óleos combustíveis aquecidos
apresentam comportamento similar aos gases inflamáveis.
ASPECTOS ERGONÔMICOS
Com o advento da tecnologia, a operação de caldeiras tem se modificado de modo a aumentar a
eficiência e a segurança de seu funcionamento e de seu operador. Existem no mercado caldeiras com
câmeras de vídeo que permitem que o controle das fornalhas e dos sistemas de alimentação seja
realizado a distância e com conforto diante de um painel de controle, considerando o prescrito na NR-17.
Entretanto, essas não são as condições frequentemente encontradas.
Do ponto de vista ergonômico, o corpo de um operador de caldeira pode ser solicitado a adotar posturas
e realizar movimentos inadequados em termos da biomecânica por conta de visores mal posicionados,
manômetros instalados em ângulos inadequados, válvulas emperradas e que apresentem volantes de
difícil manuseio entre outros.
Talvez um dos maiores riscos à saúde seja o desconforto térmico nas operações de caldeiras pela
sobrecarga térmica e a exposição dos olhos à radiação infravermelha durante operações de regulagem
de chama e em observações prolongadas de superfícies incandescentes. Também a presença de ruído
de baixa frequência dos queimadores e de alta frequência proporcionada por vazamentos de vapor
(acidentais ou intencionalmente provocados pelas válvulas de segurança) representa um desconforto
sonoro variável ao longo da jornada de trabalho.
 
Foto: Shutterstock.com
Uma intervenção ergonômicapode ser necessária para avaliar as cargas físicas e mentais do trabalho
desses operadores, face às agressões de agentes físicos, químicos e biológicos, assim como os
problemas ergonômicos relacionados com a interface operador-caldeira.
Apesar da introdução da tecnologia em termos de concepções técnicas, ainda é preciso avançar nas
considerações ergonômicas durante o desenvolvimento do projeto para a maioria dos tipos de caldeiras.
Fumaças, gases e vapores expelidos pela chaminé representam, em certas condições, riscos não
somente aos operadores, como também à comunidade, ou seja, pelo risco de intoxicação por monóxido
de carbono, por exemplo.
 ATENÇÃO
Caldeiras operantes com carvão, lenha, bagaço de cana, biomassa e outras oferecem, ainda, riscos
inerentes ao manuseio, armazenagem e processamento do combustível.
LIMPEZA QUÍMICA DE CALDEIRAS
As superfícies internas da caldeira acumulam certa quantidade de diferentes tipos de depósitos com o
passar do tempo. A experiência tem mostrado que uma limpeza química regular periódica como a cada
5 anos apresenta bons resultados. Entre esses resultados positivos, a redução de problemas de
corrosão, observada quando não é feita a limpeza regularmente. O rendimento da caldeira também
melhora, podendo chegar a uma redução do consumo de até 20%.
 ATENÇÃO
Existem vários agentes de limpeza, mas o mais usado é o ácido clorídrico misturado a um inibidor, para
evitar a corrosão acentuada das partes internas da caldeira.
PROTEÇÃO DE CALDEIRAS CONTRA CORROSÃO
Esta proteção baseia-se fundamentalmente em evitar a entrada de ar na caldeira. O método mais
eficiente para impedir a entrada de ar é pelo enchimento da caldeira com água (a própria água de
alimentação).
Também pode ser feito um selo com nitrogênio, que é um gás inerte. Nesse caso, injeta-se N2 no
espaço vazio da caldeira até uma pressão de 3 a 5kgf/cm2.
Se a caldeira precisa ser drenada, a proteção contra corrosão se baseia em evitar que a umidade se
deposite sobre os metais. Isso pode ser conseguido aquecendo-se a caldeira com lâmpadas ou
resistências elétricas ou usando agentes dessecantes (sílica-gel ou alumina ativada).
ACIDENTES OCORRIDOS COM CALDEIRAS NO
BRASIL
No Brasil, não existe estatística do número de caldeiras em funcionamento nem o número de acidentes
ocorridos. Como referência, apresentamos as estatísticas norte americanas no ano de 2000.
As principais causas de acidentes são:
Válvulas de segurança;
Nível de Água;
Falha nos limites de controle de combustão e dos queimadores;
Instalação e reparos inadequados, todos têm por trás o elemento humano que durante as
inspeções, manutenção e operação não atuam corretamente.
CALDEIRAS FLAMOTUBULA RES
CALDEIRAS FLAMOTUBULARES SÃO AQUELAS EM QUE
OS GASES PROVENIENTES DA COMBUSTÃO (GASES
QUENTES) CIRCULAM NO INTERIOR DE TUBOS E A ÁGUA
A SER AQUECIDA OU VAPORIZADA CIRCULA PELO LADO
DE FORA.
Este é o tipo mais simples de caldeira, e pode ser classificado quanto à distribuição dos tubos, que
podem ser tubos verticais ou horizontais. As figuras a seguir lustram os detalhes.
 
Foto: Produção interna
Caldeira flamotubular - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
O feixe tubular, ou tubos de fogo, é composto de tubos que são responsáveis pela absorção do calor
contido nos gases de exaustão usados para o aquecimento da água. Ligam o espelho frontal com o
posterior, podendo ser de um, dois ou três passes.
 
Foto: Produção interna
 Detalhes do Feixe Tubular - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
Espelho frontal de uma caldeira mostrando os tubos de passagem do calor (tubo central da chama do
maçarico).
 
Foto: Shutterstock.com
 Espelho frontal - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
CALDEIRAS LANCASTER
A caldeira Lancaster mostrada na figura é de construção idêntica à caldeira horizontal, porém
tecnicamente mais sofisticada. Pode ser constituída de dois a quatro tubulões internos e suas
características são: área de troca térmica de 120 a 140m² e vaporização de 15 a 18kg de vapor/m².
Algumas delas apresentam tubos de fogo e de retorno, o que apresenta uma melhoria de rendimento
térmico em relação às anteriores.
 
Foto: Produção interna
Caldeira Lancaster - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
CALDEIRAS MULTITUBULARES
A figura a seguir ilustra este tipo de caldeira com a entrada de gases quentes, fornalha, saída de vapor e
a chaminé.
 
Foto: Produção interna
Caldeira multitubular - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
CALDEIRAS LOCOMÓVEIS
A caldeira locomóvel, também do tipo multitubular, tem como principal característica apresentar uma
dupla parede em chapa na fornalha, pela qual a água circula. Sua maior vantagem está no fato de ser
fácil a sua transferência de local e de poder produzir energia elétrica. É usada em serrarias junto à
matéria-prima e em campos de petróleo.
 
Foto: Produção interna
Caldeira locomóvel - Foto: NR-13 comentada, Spirax-Sarco.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. OS VASOS DE PRESSÃO PRECISAM SER DEFINIDOS, OU, EM OUTRAS
PALAVRAS, ENQUADRADOS SEGUNDO GRUPO POTENCIAL DE RISCO E
CLASSE DE FLUIDO. NESTE CASO, PARA UM VASO QUE OPERA COM VAPOR A
2KGF/CM² DE PRESSÃO E POSSUI UM VOLUME DE 2M³, QUAL DAS
RESPOSTAS ABAIXO CORRETAMENTE ENQUADRA O REFERIDO VASO?
A) Grupo 2 - P. V < 100 e P. V >= 30
B) Grupo 3 -P. V < 30 e P. V >= 2,5
C) Grupo 4 -P. V < 2,5 e P. V >= 1
D) Grupo 5 - P. V < 1
2. A CLASSIFICAÇÃO DO FLUIDO DOS VASOS DE PRESSÃO OBEDECE AOS
CRITÉRIOS TIPOS DE FLUIDO E POTENCIAL DE RISCO. É CORRETO AFIRMAR
QUE:
A) A classe A inclui fluidos inflamáveis.
B) A classe B inclui hidrogênio e vapor de água.
C) A classe C inclui acetileno e água.
D) A classe D inclui vapor de água e ar comprimido.
GABARITO
1. Os vasos de pressão precisam ser definidos, ou, em outras palavras, enquadrados segundo
grupo potencial de risco e classe de fluido. Neste caso, para um vaso que opera com vapor a
2Kgf/cm² de pressão e possui um volume de 2m³, qual das respostas abaixo corretamente
enquadra o referido vaso?
A alternativa "D " está correta.
 
Conforme o enquadramento de vasos de pressão. P (0,196) x V (2m³) = 0,392, menor que um, grupo 5.
2. A classificação do fluido dos vasos de pressão obedece aos critérios tipos de fluido e
potencial de risco. É correto afirmar que:
A alternativa "A " está correta.
 
As classes A e B incluem fluidos inflamáveis e fluidos tóxicos diferenciados por temperatura e limite de
tolerância. A classe C inclui vapor de água e ar comprimido enquanto a classe D agrega fluidos não
classificados em outra parte.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos a importância da implantação dos EPCse , quandoaplic á s, tendo em vista a proteção dos
trabalhadores.
Em seguida vimos às características de um ambiente saudável e seguro, sempre na visão da gestão
integrada do Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
Por fim, enfatizamos que se constitui risco grave e iminente o não cumprimento de qualquer item da
NR13 - Vasos de pressão e Tanques - pelo potencial de causar grave dano ou lesão ao trabalhador,
comprometendo sua integridade física e a própria vida.
Assim, percebemos que a Engenharia de Segurança do Trabalho é indispensável para garantir a
segurança, a saúde e o bem-estar do trabalhador, prevenindo a ocorrência de acidentes e doenças
ocupacionais. Ela se relaciona com a Medicina do Trabalho elaborando, implementando e
supervisionando programas de prevenção e gestão que garantam a segurança e a qualidade do
ambiente de trabalho.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ABNT ‒ NBR 16455:2016. Vasos de pressão - Metodologia para inspeção não intrusiva. In: ABNT
Catálogo. Consultado em meio eletrônico em: 17 jul. 2020.
BRASIL ‒ NR-13 ‒ Caldeiras, Vasos de Pressão, Tubulações e Tanques Metálicos de Armazenamento.
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Brasília, DF: Ministério do Trabalho. In: Ministério do
Trabalho. Consultado em meio eletrônico em: 17 jul. 2020.
BRASIL - NR-6 — Equipamento de Proteção Individual –EPI. Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de
1978. Brasília, DF: Ministério do Trabalho. In: Ministério do Trabalho. Consultado em meio eletrônico em:
17 jul. 2020.
CAMAROTTO, João Alberto. Projeto de Unidades Produtivas. Apostila. Universidade Federal de São
Carlos, SP, 2006.
CYRINO, Luis. Sistemas de segurança NR-12. In: Manutenção em foco, 2016.
FERNANDES, Josiane da Rosa. Estudo de Implantação de um layout celular. Monografia,
Universidade do Estado de Santa Catarina, Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas,
Joinville, SC, 2007.
MAGRINI, R. O.; MARTARELLO, N. A. Condições de trabalho na operação de prensas. In: COSTA,
D. F. et al. (Orgs.). Programa de saúde dos trabalhadores. A Experiência da Zona Norte: uma alternativa
em saúde pública. São Paulo: Hucitec, 1989.
OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização e Métodos. São Paulo: Atlas, 2005.
OWA. Enclausuramento de maquinas: o que significa e qual sua importância. In: OWA, 2020.
PORTAL R2S. Arranjo físico e instalações. In: PORTAL R2S, 2018.
VEIGA, Marcelo Motta et al. A contaminação por agrotóxicos e os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs). In: Scielo. Consultado em meio eletrônico em: 16 jul. 2020.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
Manual de Orientação para Especificação das Vestimentas de Proteção Contra os Efeitos
Térmicos do Arco Elétrico e do Fogo Repentino, do Ministério do Trabalho e Emprego. In: MTE.
MPT: Empresa é obrigada a fornecer equipamento de proteção individual. In: JusBrasil. Consultado
em meio eletrônico em: 15 jul. 2020.
CONTEUDISTAS
Ivan da Cunha Santos
Elmar Conte Lofredo Mourão
Márcio Jorge Gomes Vicente

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