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- O âmnio envolve o embrião, mas não os demais anexos; - O cório envolve o embrião e os demais anexos; - O saco vitelínico e o alantóide partem do ventre do embrião, sendo que o alantóide é menor e se projeta para a região posterior do embrião. Assim: - 1 é o alantocório (resultante da fusão do cório com o alantóide); - 2 é o alantóide; - 3 é a cavidade amniótica; - 4 é o cório; - 5 é o saco vitelínico. Deste modo, tem-se que: 1º item: falso. O corioalantóide (1) é típico de répteis e aves, mas em mamíferos placentários, as duas estruturas passam a compor a placenta, sendo que o alantóide é atrofiado e entra na composição do cordão umbilical. 2º item: falso. O alantóide, indicado em (2), está ausente em embriões de peixe, que têm como único anexo embrionário o saco vitelínico. 3º item: verdadeiro. O âmnio ou bolsa amniótica origina envolve o embrião, delimitando uma cavidade cheia de líquido amniótico, a cavidade amniótica (3). Suas funções são proteger o embrião de choques mecânicos e fornecer ao embrião o meio líquido de que necessita para seu desenvolvimento em ambiente terrestre. 4º item: falso. O cório (4) é uma membrana mais permeável que o âmnio, sendo que este último, devido ao líquido amniótico, foi um dos passos mais importantes na conquista do ambiente terrestre, no sentido de possibilitar o desenvolvimento embrionário nesse meio. 5º item: verdadeiro. O saco vitelínico (5) é encontrado tanto em répteis, aves e mamíferos, quanto em anfíbios e peixes, apesar de haver um questionamento por parte de alguns autores a respeito de sua ocorrência em anfíbios. 22. Resposta: O embrião não respira, uma vez que suas trocas gasosas são feitas pela sua mãe via placenta / cordão umbilical. 23. Resposta: A) Ureia e gás carbônico; álcool e nicotina. B) A placenta protege o embrião, produz hemácias para ele e produz progesterona para manter a gravidez. 24. Resposta: A) Ovos com casca calcárea protetora ocorrem em todos os representantes das classes répteis e aves e em determinados mamíferos como o ornitorrinco e équidna. B) A placenta representa a novidade evolutiva, pois realiza as funções de nutrição, respiração, excreção, regulação hormonal e imunização, desempenhadas por outros anexos embrionários, como o alantóide, o saco vitelino e o cório. Esta estrutura permite que o desenvolvimento embrionário e fetal ocorram totalmente no interior do organismo materno. 25. Resposta: O âmnio é uma membrana que envolve completamente o embrião, delimitando uma câmara, a chamada cavidade amniótica, cheia de líquido aquoso (item A). Os táxons Testudinos (tartarugas), Lepidossauros (cobras e lagartos) e Crocodilianos (jacarés), que estão incluídos no grupo dos répteis, além das aves e mamíferos, constituem os táxons que formam o grupo dos Amniotas (item B). O âmnio surgiu como proteção do embrião contra choques mecânicos, proporcionando também um meio interno mais ou menos constante físico-quimicamente para o desenvolvimento desse embrião (item C). Por ser um anexo embrionário, o âmnio se desenvolve durante a gastrulação, estágio no qual os grupos de células, os blastômeros, mudam de posição, a partir dos movimentos morfogenéticos, e formam os folhetos germinativos (item D). A decorrência da gastrulação é a organogênese, na qual o âmnio estará totalmente formado. Aula 32 - Embriologia Humana 1. Resposta: B Comentário: Analisando cada item: Item I: falso. Na adolescência, o córtex pré-frontal do cérebro do indivíduo, área relacionada ao juízo e ao controle dos impulsos, não está ainda completamente formado, o que os torna particularmente impulsivos e predispõe à manutenção de relações sexuais sem o uso de métodos contraceptivos, aumentando o risco da ocorrência de gravidez indesejada. Essa mesma impulsividade, dentre outros aspectos, pode justificar a razão de adolescentes não estarem, de modo geral, emocionalmente preparados para enfrentar as consequências de uma gravidez. Item II: verdadeiro. Como muitos adolescentes não estão preparados emocional e financeiramente para lidar com uma gravidez e com a criação de uma criança, aumenta muito o risco da ocorrência de abortos, abandono dos recém-nascidos e evasão escolar dos pais adolescentes. Item III: verdadeiro. Entre os maiores responsáveis pela ocorrência de gravidez na adolescência estão a falta de orientação sexual, a excessiva apresentação de imagens e temas sexuais na mídia e a imaturidade do córtex pré-frontal do cérebro, com a consequente impulsividade associada a ela. Item IV: falso. Pela imaturidade emocional da adolescente, as alterações ocorridas no corpo durante a gravidez são mais difíceis de serem aceitas do que em uma mulher adulta. 2. Resposta: E Comentário: A segmentação corresponde às primeiras divisões mitóticas que ocorrem no embrião, denominadas clivagens, originando células chamadas de blastômeros. Considerando que os blastômeros são formados por mitose, não apresentam variabilidade genética, de modo que todos os blastômeros gerados, e conseqüentemente todos os quatro indivíduos gerados são geneticamente idênticos entre si e ao zigoto, sendo todos do sexo masculino. 3. Resposta: C Comentário: Cerca de 25% dos gêmeos são monozigóticos, univitelinos ou idênticos, tendo o mesmo patrimônio genético (e sendo sempre do mesmo sexo conseqüentemente). Eles se formam a partir da fecundação do ovócito por um espermatozóide formando um zigoto e um embrião, que então se divide em novos embriões. A divisão pode se dar antes da mórula, ou com o blastocisto contendo dois embrioblastos ou com a formação de dois embriões no mesmo embrioblasto. Os cerca de 75% dos gêmeos ocorrem como resultado da eliminação de mais de um ovócito do ovário da mãe, e cada um deles é fecundado por um espermatozóide, formando-se mais de um zigoto e, conseqüentemente, mais de um embrião. Esses são os chamados gêmeos dizigóticos. Assim, se os gêmeos apresentam tipos sangüíneos distintos, pode-se afirmar que possuem características genéticas distintas, sendo, pois, dizigóticos ou bivitelinos ou fraternos. 4. Resposta: C Comentário: O desenvolvimento embrionário ocorre em três etapas, denominadas segmentação, gastrulação e organogênese. Ao fim dessa última etapa, o embrião passa a ser chamado de feto, uma vez que já tem praticamente todas as suas estruturas formadas, precisando apenas que elas cresçam e se tornem funcionais fora do ambiente de desenvolvimento. Na espécie humana, a embriogênese dura cerca de 40 dias (ou 6 semanas ou 1,5 mês), de modo que, a partir de então, o embrião humano já pode ser chamado de feto. Como o embrião descrito no texto já pode ser chamado de feto, mas ainda não está definitivamente organizado, pode-se afirmar que ele está com mais de 1,5 mês, mas ainda não está no terceiro trimestre (onde já estaria quase que completamente formado), o que é compatível com o item C (cerca de 2 meses). 5. Resposta: C Comentário: Analisando a imagem: - A é o alantoide, responsável em répteis, aves e mamíferos ovíparos por armazenar excretas; como a placenta dos mamíferos placentários transfere as excretas do embrião para a mãe, que as elimina, o alantoide nesses animais é atrofiado e passa a compor o cordão umbilical; - B são as vilosidades coriônicas, projeções do cório que penetram no endométrio uterino, se fusionando a ele para formar a placenta; - C é o saco vitelínico, responsável em peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos ovíparos por armazenar nutrientes para o embrião; como a placenta dos mamíferos placentários nutre o embrião a partir da mãe, o saco vitelínico nesses animais é atrofiado e passa a compor o cordão umbilical junto com o alantoide; - D é o cordão umbilical, que conecta a circulação sanguínea da mãe à do feto através de duas artérias umbilicais e uma veia umbilical; - E é o cório, responsável em répteis, aves e mamíferos pelas trocas gasosas entre o embrião e o meio; nos mamíferos placentários, emite projeçõesdenominadas vilosidades coriônicas, que como mencionado antes, penetram no endométrio uterino e se fusionam a ele para formar a placenta; - F é o âmnio, responsável em répteis, aves e mamíferos por acumular líquido amniótico que hidrata o embrião e o protege de impactos mecânicos; - G é a cavidade amniótica, região interna do âmnio e preenchida pelo líquido amniótico; - H é o colo uterino, região mais inferior e afilada do útero, por onde a criança passa para a vagina no parto. Assim, como o texto descreve um órgão materno-fetal derivado de endométrio uterino e cório, pode-se afirmar que descreve a placenta, indicada pela letra B (com as vilosidades coriônicas inseridas no endométrio uterino). 6. Resposta: C Comentário: A gravidez ou concepção é o processo que decorre na mulher da conclusão de dois fenômenos, a fecundação, ou seja, fusão do espermatozoide ao óvulo, e a nidação, ou seja, implantação do embrião no endométrio uterino. Em condições normais, a fecundação se dá no terço distal da tuba uterina, formando o zigoto. Na medida em que o embrião é deslocado pelos cílios da tuba uterina até o útero, o desenvolvimento embrionário vai ocorrendo e, por volta do terceiro dia, o embrião está na fase de mórula e chega ao útero. A nidação não ocorre na tuba uterina porque a zona pelúcida ainda presente impede a implantação, mas quando a mórula passa a blástula e aumenta de volume, essa zona pelúcida se perde e o embrião está pronto para implantar. Isso se dá no 6º dia de desenvolvimento, e o embrião estará na fase de blástula, chamada em humanos de blastocisto, e com a nidação, pode-se afirmar que a gravidez tem início. Assim, analisando cada item: Item I: verdadeiro. Apesar de a nidação se dar normalmente no útero, em condições anormais, o blastocisto pode se implantar fora do útero, no que se chama de gravidez ectópica, como a gravidez tubária (na qual o embrião implanta na tuba uterina) e a gravidez abdominal (na qual o embrião na parede do intestino). Item II: falso. A nidação compreende a implantação do embrião no endométrio uterino, o que ocorre no 6º dia após a fecundação, com o embrião como blastocisto. Item III: verdadeiro. Como descrito acima é na fase de blastocisto que o embrião sofre a nidação. Item IV: falso. A gravidez tem início com a nidação não da mórula, mas do blastocisto, sendo que a gravidez se encerra com o parto. Item V: verdadeiro. Por volta do 3º dia após a fecundação, o embrião está na tuba uterina na fase de mórula, e logo depois chega ao útero na forma de blastocisto. 7. Resposta: B Comentário: Analisando cada item: Item I: verdadeiro. Quando a mulher ovula, libera o ovócito II com a meiose II interrompida na metáfase. O ovócito II é então fecundado pelo espermatozoide no terço distal da tuba uterina, completa sua meiose II passando a ser um óvulo, e só então ocorre a formação do zigoto. Item II: falso. O zigoto inicia suas clivagens, formando a mórula, e daí a blástula (blastocisto), que apresenta um embrioblasto que originará o embrião e um trofoblasto que originará o cório, o qual se funde ao endométrio uterino para originar a placenta. A partir do embrioblasto da blástula, ocorre posteriormente a formação dos demais anexos embrionários, ou seja, âmnio, córion e vesícula uterina. Item III: verdadeiro. Após a segmentação, que culmina na formação da blástula (blastocisto), o embrião começa a sofrer nidação, se implantando no endométrio uterino, o que se dá a partir do 6º dia de desenvolvimento. Com o embrião se implantando, a gastrulação vai ocorrendo, se completando no 14º dia de desenvolvimento, junto com o fim da implantação. Após a gastrulação, a organogênese, que vai até o 40º dia de desenvolvimento, quando o embrião passa a ser chamado de feto. 8. Resposta: C Comentário: Na espécie humana, a segmentação se completa no 6º dia de desenvolvimento, com o zigoto formando a blástula, a gastrulação se completa no 14º dia de desenvolvimento, com a formação dos primeiros tecidos embrionários e a blástula formando a gástrula, e a organogênese se completa no 40º dia de desenvolvimento, com a formação dos primeiros órgãos e o embrião passando a feto. Assim, o coração se forma na organogênese, antes do 40º dia de desenvolvimento, ou seja, de 6 semanas ou 1,5 mês, o que se dá ainda no primeiro mês de desenvolvimento. 9. Resposta: B Comentário: Poliembrionia é o fenômeno pelo qual ocorre mais de um embrião numa mesma gestação, implicando na formação de gêmeos. Gêmeos dizigóticos não são geneticamente idênticos, podendo ser do mesmo sexo ou de sexos distintos e sendo formados quando há poliovulação, ou seja, a liberação de mais de um ovócito no mesmo ciclo ovariano, com formação de mais de um zigoto e, consequentemente, de mais de um embrião. Gêmeos monozigóticos são geneticamente distintos, tendo que ser obrigatoriamente do mesmo sexo e sendo formados a partir de um ovócito fecundado por um espermatozoide, formando um zigoto e um embrião que se fragmenta. O fato de os filhotes de tatu nascerem sempre do mesmo sexo mostra que são gêmeos monozigóticos, se aplicando o termo “poliembrionia”, mas não “poliovulação”, pois este último termo se limita à formação de gêmeos dizigóticos.
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