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AULA 3 FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO

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FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO 
11/08/2020 
 
CLIVAGEM – São as primeiras divisões 
celulares que o embrião vai sofrer, até a fase 
de mórula compactada que é a fase que o 
embrião irá descer para o útero. 
Então toda a fase inicial até a fase de 
mórula ocorre dentro da tuba uterina, e o 
embrião só desce depois do 4-5 dia de 
desenvolvimento, ou depois de 4-5 dias pós 
ovulação. 
 
INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO 
 
• Embriões mamíferos menores do reino 
animal: 0,1 mm 
• Clivagens: imediatamente após a 
fecundação 
• Clivagens: divisões mitóticas, ↑ rápidas. 
 
- Os embriões nos mamíferos são os menores 
que existe no reino animal. 
- As clivagens começam ocorrer 
imediatamente após a fertilização. 
- Vai haver as divisões até ter o que 
chamamos de blastômeros, onde no 4-5 dia 
chega na fase de mórula onde vai ter 32 
células. 
 
COMPACTAÇÃO 
 
1-JUNÇÕES CELULARES: 
- Oclusão entre as células superficiais 
- Comunicantes entre as células mais internas 
 
Mórula 32 células: 
Pequeno número de células internas 
Rodeadas por um grupo maior de células 
externas 
 
- Depois da clivagem das primeiras divisões 
vai ter a mórula com 32 células, e depois 
dessa fase elas vão se compactando 
formando uma massa celular, onde não 
consegue se distinguir mais a fase de mórula. 
- A mórula é uma estrutura com 32 células, 
com algumas externas e algumas internas 
(número maior de externas e menor de 
internas). 
- Essas células internas são rodeadas por um 
grupo de células maiores, e entre elas 
existem umas junções chamadas de junções 
celulares que propiciam uma oclusão entre 
as células superficiais, que ficam ligadas 
através dessas junções, e uma comunicação 
entre as células externas com as internas. 
- Nessa compactação essas células vão se 
unindo e formando uma única massa celular, 
com o desenvolvimento celular, formando 
uma estrutura chamada de mórula 
compactada, e depois se torna blastocisto, 
que é o inicio da formação da blastocele. 
 
• Trofoblasto: fluido para o interior da 
mórula: BLASTOCELE. 
• Massa Celular Interna. 
- A blastocele é uma cavidade que começa 
se formar um líquido dentro do embrião, e 
este liquido vai cada vez aumentando mais 
e esta cavidade se expande cada vez mais 
até tomar conta de todo o embrião. 
- Então um embrião de 7 até 8 dias ocorre a 
formação da blastocele, onde ela começa 
pequena no meio do embrião e depois ela 
vai aumentando cada vez mais. Assim, a 
massa celular que tinha da mórula 
compactada ela começa ser jogada ou 
espremida para a periferia do embrião. 
- Nesta fase vai ter o blastocisto inicial que 
vai ter pouco liquido e mais células, o 
blastocisto que vai estar com mais blastocele 
do que células, e depois o blastocisto 
expandido, quando a gente não vê mais 
massa celular, ele vai ficar totalmente 
tomado pela blastocele. 
- Assim, as células do trofoblasto, as células 
que ficam na periferia do embrião, elas 
produzem este fluido (blastocele) para o 
interior da mórula. 
- Cada dia que passa a blastocele vai 
ficando mais liquida e aumentando, então 
enquanto tiver mais de 50% de blastocele e 
mais de 50% de células esta estrutura ainda é 
chamada de blastocisto inicial. 
- A partir de quando tem mais de 50% dela 
de blastocele e menos de 50% de células 
chamamos de blastocisto. 
- E no momento que não vemos mais células 
praticamente, somente um botão de células 
na periferia chamamos de blastocisto 
expandido, que seria o embrião de mais ou 
menos 8 dias. 
 
 
BLASTOCISTO 
 
 
 
Trofoblasto: células achatadas com 
microvilosidades, contato com a ZP, 1/3 do 
volume do embrião. 
 
MCI x Trofoblasto: posição no momento da 
compactação. 
MCI: células esféricas e pequenas, alta 
divisão e pouca especialização. 
 
- Essa massa celular interna são células 
esféricas e pequenas, que compunham a 
mórula compactada, são células com poder 
de alta divisão e pouca especialização, e 
elas vão sendo jogadas para a periferia e 
vão se unir as células do trofoblasto. 
- As células do trofoblasto são justamente as 
células que vão formar a placenta do lado 
do embrião. 
- Essas células do trofoblasto são achatadas, 
com microvilosidades e em contato com a 
zona pelúcida. Então quando tem o inicio da 
formação da blastocele, essas primeiras 
células já entram em contato com a zona 
pelúcida, e elas pegam em média 1/3 do 
volume do embrião, e depois elas vão sendo 
afastadas para a periferia. 
- Então a massa celular interna (mci) e as 
células do trofoblasto, elas vão ter uma 
posição no momento da compactação. 
- Conforme ocorre a compactação as 
células do trofoblasto que são células mais 
externas da mórula compactada que são 
jogadas para a periferia, e as células mais 
internas, são as células que vão compor a 
massa celular interna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMBRIÃO BOVINO 
 
 
 
- As primeiras clivagens até 16 células 
acontece dentro da tuba uterina. 
- A partir do momento que chega a 32 
células, é dado o nome de mórula e esta 
estrutura já desce para o útero, variando de 
4-6 dias. 
- Esta estrutura dentro do útero começa se 
compactar (mórula compactada), e inicio 
da formação da blastocele. 
- Blastocisto inicial é quando começa ter 
uma pequena quantidade de liquido, mas 
tem mais de 50% de células. 
- Depois o blastocisto, com mais de 50% da 
blastocele formada e menos de 50% de 
células. 
- As células da massa células interna e 
externa foram jogadas para a periferia do 
embrião. 
- E depois com 8-10 dias já tem o blastocisto 
expandido, onde essas células vão para a 
periferia do embrião. 
- E em algumas espécies como o bovino, 
depois desse período, numa faixa de 8,9 até 
11 dias tem a eclosão do embrião, onde 
rompe-se a zona pelúcida da capsula 
externa do embrião e ele começa se 
alongar dentro do útero, sendo isto uma 
coisa que ocorre na maioria das espécies, 
com exceção da égua. 
 
DENOMINAÇÃO DOS EMBRIÕES 
 
- A mórula e o blastocisto inicial são estruturas 
muito parecidas porque ambos tem zona 
pelúcida e massa celular interna formando 
praticamente a maior parte do embrião. 
- Para diferenciar olhar o espaço 
perivitelinico, entre as células e a zona 
pelúcida. Enquanto for mórula vai existir o 
espaço perivitelinico, e a partir do momento 
que começar se formar a blastocele, as 
células mais externas vão começar se 
projetar para a periferia do embrião, então 
quando inicia a formação da blastocele não 
se visualiza mais o espaço perivitelinico. 
 
Mo: mórula/ Mc: mórula compacta (5-6 dias) 
 
 
Bi: blastocisto inicial (6 dias) 
 
Bl: blastocisto (7 dias) 
 
 
Bx: blastocisto expandido (8 dias) 
 
 
 
BLASTOCISTO ECLODIDO 
 
• ZP no oviduto: impede a adesão do 
embrião na parede do oviduto. 
• Gestação ectópica 
• No útero precisa eclodir para aderir na 
parede uterina 
• Lise da ZP: proteases (tripsina) 
localizadas na membrana das células 
do trofoblasto. 
• Bovinos e suínos: alongamento. 
• Colagenase, estromalisina e ativador 
de plasminogênio: digerem tecido 
uterino: implantação 
 
- O blastocisto eclodido vai ser o embrião 
que eclode e começa se alongar dentro do 
útero, que ocorre entre 8-10 dias do embrião 
na maioria das espécies. 
- A ZP no oviduto durante o período que o 
embrião esta no oviduto, a zp impede a 
adesão do embrião na parede do oviduto. 
Se ocorrer do embrião se aderir a parede do 
oviduto, vai ocorrer uma gestação ectópica. 
- Depois que o embrião desce para o útero 
ele precisa eclodir para se aderir, senão não 
ocorre o reconhecimento materno (exceção 
da égua) e inicio da formação da placenta. 
- Então em todas as espécies, menos na 
égua vai ocorrer uma lise (morte) da zona 
pelúcida através das proteases 
(especificamente a tripsina), que ficam 
localizadas na membrana das células do 
trofoblasto que estão na periferia do 
embrião. E nos bovinos e suínos começa a 
fase de alongamento e fixação no útero. 
- Estes embriões alongando vão produzir 
também algumas enzimas como a 
colagenase, a estromalisina e um ativador 
de plasminogênio, que promovem a 
digestão do tecidouterino e conseguem 
fazer a implantação, começando ter uma 
aderência do embrião com o endométrio da 
mãe. Tudo isto é o inicio do que é chamado 
de processo de implantação ou fixação, 
onde começa as primeiras trocas de 
substâncias do endométrio com o embrião. 
 
PARTICULARIDADES DO EMBRIÃO EQUINO 
 
1-Descida para o útero de somente embriões 
viáveis – PGE2 
2-Presença da cápsula – forma arredondada 
3-Migração no interior do útero – 
reconhecimento materno 
 
- Somente desce para o útero embriões 
viáveis. 
- Nas outras espécies tem o esfíncter que fica 
fechado, que separa a tuba uterina do 
útero, chamada de junção útero-tubárica. 
Na maioria das espécies esta junção é um 
esfíncter que fica fechado mas ele relaxa, 
principalmente nesta fase de gestação, 
onde o embrião dependendo da gestação 
esta na tuba uterina, e através de 
contrações estes embriões vão descendo 
em direção desta junção. 
- Quando chega neste local a junção dilata 
e o embrião desce para o útero. 
- Então na maioria das espécies com 
exceção da égua os embriões, 
independente do seu grau, ele irá descer 
para o útero. 
- Já na égua este esfíncter fica travado, e se 
o embrião chegar nesta junção e ele não ser 
viável, ele não passa. Onde para que ocorra 
o relaxamento da junção útero-tubárica na 
égua precisa de um hormônio produzido 
pelos embriões viáveis que se chama 
prostaglandina E. 
- A PGE é produzida pelo embrião que esta 
dentro da tuba uterina, no qual tenha uma 
boa qualidade, e estes embriões já 
produzem o hormônio nos primeiros dias de 
vida, porque o embrião da água no 4-5 dia 
ele já desce para o útero. 
- A maioria dos embriões coletados das 
éguas são grau I porque para descer para o 
útero, ele tem que ser um embrião bom/ 
viável. Se o embrião for ruim ele não produz 
quantidade suficiente de PGE e não desce 
para o útero. 
- Quando a égua não é coberta, esses 
oocitos vão para a tuba uterina, mas se ela 
não foi fertilizada, estes oócitos ficam retidos 
na tuba uterina. Então é comum quando vai 
realizar programa de transferência de 
embriões em éguas no final do ano, muito 
comum em éguas de competições. Onde 
começa a estação e as águas começam 
ciclar por volta de setembro, outubro e o 
cliente esta com éguas em competições. E 
em dezembro/ janeiro ele encerra as 
competições e tenta tirar embrião da égua. 
- Então esta égua que começou a ter ciclos 
em meados de setembro, e tem cio a cada 
20 dias em média, e esses oócitos vão 
ficando retidos na tuba uterina, porque 
ainda não teve nenhum embrião para 
produzir prostaglandina E para eles 
descerem para o útero. E estes oócitos não 
fertilizados ficam meses na tuba uterina sem 
degenerar e possuem a aparência de uma 
mórula. 
- Outra particularidade do embrião da égua 
é a presença da cápsula, ele mantém 
formato arredondado até ocorrer a fixação 
no endométrio, diferente das outras 
espécies, ele continua com a cápsula e não 
eclode. É necessário que o embrião fique 
migrando por todo o útero e os dois cornos 
para que o endométrio consiga fazer o 
reconhecimento materno e a produção de 
prostaglandina pelo útero e ocorra luteólise. 
 
PARTICULARIDADES DO EMBRIÃO DA CADELA 
 
1-Ovulação de óvulos imaturos – ovócitos 
primários (2 a 5 dias para finalizar). 
2- Descida para o útero após 10 dias da 
cobertura. 
 
-A cadela é a única espécie que ovula 
óvulos imaturos, ovulando ovócitos primários, 
que ainda não tiveram a segunda fase da 
meiose no ponto de estarem aptos a 
fertilizarem, e isto demora de 2-5 dias para 
ocorrer. Então as cadelas não tem óvulos 
prontos para serem fertilizados no momento 
da ovulação. Por isto insemina a cadela 
quando ela começa ovular e insemina 
novamente dois dias depois. E por conta 
disto atrasa a descida do embrião para o 
útero. 
 
CONTINUAÇÃO – AULA 17/08/2020 
 
RECONHECIMENTO MATERNO DA GESTAÇÃO 
 
Aspectos: 
1-Hormonais 
2-Imunológicos 
 
- Depois da fase de inicio de 
desenvolvimento embrionário vai ter a fase 
de reconhecimento materno da gestação. 
Ele vai ser uma série de interações entre o 
endométrio uterino da mãe e os embriões/ e 
ou embrião dependendo da espécie, para 
que o endométrio uterino dessa fêmea 
reconheça que ela esta gestante, e que 
haja bloqueamento da ação ou reação da 
prostaglandina. 
- Se não tiver reconhecimento materno, o 
corpo luteo tem uma vida útil, haverá a 
produção de prostaglandina pelo útero, e 
ela chega nos ovários provocando luteolise, 
que é a lise desses corpos lúteos, e esta 
fêmea entra no estro novamente; Sendo a 
única exceção os pequenos animais; 
 
- Então se não houver reconhecimento 
materno mesmo com embrião, essa fêmea 
tem produção de prostaglandina que cai na 
circulação, chega no ovário promovendo a 
luteólise. 
 
- Para que isso não aconteça é necessário 
um reconhecimento materno eficiente para 
que seja bloqueada esta ação da 
prostaglandina. Isto é chamada de ação 
porque não são em todas as espécies que a 
prostaglandina não é produzida. 
- Este reconhecimento materno tem dois 
aspectos, sendo os hormonais (alguns 
hormônios e outras substâncias são 
produzidas para impedir a ação da 
prostaglandina), e também os aspectos 
imunológicos (parte imunológica do embrião 
e do endométrio da mãe); 
1- Hormonais: 
•Hormônio indispensável na manutenção da 
gestação: 
•Progesterona (P4) 
•Prolongamento da vida útil do CL: CL 
gravídico 
•CL periódico do ciclo CL gravídico 
•Reconhecimento materno da gestação 
•Endométrio envolvido na regressão do CL 
•Endométrio + Embrião = não regressão do 
CL, prolongando... 
•Exemplo: TE 
 
- A P4 vai manter a gestação por todo o 
período, no entanto, em algumas espécies 
ela é produzida pelo corpo luteo até o final 
da gestação, e em outras espécies como na 
égua por exemplo, ela é produzida pelo 
corpo luteo durante um período e depois 
pela placenta. Se houver uma queda de 
progesterona essa fêmea pode vir a abortar 
ou sofrer uma morte embrionária precoce. 
Então o hormônio indispensável na 
manutenção da gestação é a P4, sendo 
necessário ter ela alta para manter essa 
gestação. 
Se não ocorrer a produção de P4 ou a sua 
ação vai haver um prolongamento da vida 
útil do corpo luteo, e como ele não sofreu 
luteolise e continua produzindo P4 ele é 
chamado de CL gravídico (onde se a femea 
tivesse vazia ou não tivesse ocorrido 
reconhecimento materno ela produziria P4). 
Então depois desse período vai ter o CL 
gravídico produzindo P4 para manter a 
gestação. 
Então este reconhecimento materno da 
gestação vai ser uma interação entre 
endométrio e embrião, fazendo que não 
ocorra a regressão do corpo luteo pela 
produção de prostaglandina. 
Sabe-se que o endométrio esta envolvido na 
regressão do CL, porque o endométrio em 
todas as espécies produzem prostaglandina. 
Sendo necessário reconhecimento materno 
par a não produção de prostaglandina, ou 
se houver a produção, que ela não chegue 
nos ovários para causar luteolise. 
- Um outro exemplo seria nos casos de 
transferência de embrião, deve ser feito a TE 
nos dias D7,8,9, porque depois desse período 
o embrião mais velho, ou uma receptora de 
D5 a D8 na vaca, égua de D4 a D7, porque 
deve colocar o embrião dentro do útero da 
receptora numa fase que de tempo do 
endométrio uterino da égua reconhecer este 
embrião e bloquear a produção de 
prostaglandina para que não tenha luteolise. 
 
Período pré implantação: 
•depende de uma série de interações 
materno embrionárias 
•embrião sintetiza uma grande quantidade 
de: 
1.Citocinas 
2.Fatores estimulantes de macrófagos 
3.Fator de necrose tumoral 
4.Enzimas 
5.Prostaglandinas 
6.Hormônios 
 
- Nesta fase do reconhecimento materno, 
ainda é um período pré implantação, 
porque ainda esta havendo migração do 
embrião dentro do útero, começando as 
interações com o endométrio e ele ainda 
não esta fixado, e somente vai sofrer fixação 
e implantação depois que começar se aderir 
ao endométrio, e começamos ter depois 
desta fixação/ implantação o inicio da 
formação da placenta, também chamado 
de placentação.Então neste período que ocorre o 
reconhecimento materno, ele também pode 
ser chamado de período pré- implantação, 
porque o embrião esta solto no endométrio, 
ele ainda não se fixou/se implantou. 
Neste período para que ocorra a 
implantação, ou a continuação da 
gestação, vai depender de uma série de 
interações materno embrionárias 
(endométrio da mãe com o embrião) para 
que realmente ocorra reconhecimento 
materno. 
O embrião sintetiza várias substâncias, e tem 
algumas especificas, que dependendo da 
espécie vão ser responsáveis principais pelo 
bloqueio a luteolise. 
Nesta fase o embrião produz grande 
quantidade de substâncias como citocinas 
que são importantes para contração 
muscular para esse embrião migrar no útero, 
principalmente no caso de éguas que o 
embrião não eclode e para que ocorra 
reconhecimento materno esse embrião 
precisa ficar migrando. São produzidos 
também fatores estimulantes de macrófagos, 
fator de necrose tumoral, algumas enzimas, 
prostaglandinas em doses baixas para que 
ocorra contração muscular e este embrião 
migrar e alguns outros hormônios. 
Então o embrião produz várias substâncias 
para que ajude na interação e ocorra este 
reconhecimento materno. 
 
• Momento variável: 
• Precoce éguas: Prostaglandina E no 
oviduto 
• Outras espécies blastocistos na luz 
uterina 
• Ao redor 12-13 dia ovelha 
• 14 – 16 dia vaca 
 
Este momento é variável de acordo com as 
espécies, umas tem o momento de 
interação antes e outras depois, podendo ser 
um pouco mais curta ou mais comprida, 
tanto o reconhecimento materno, quanto os 
dias que vai ter a produção de 
prostaglandina. 
Nas éguas sabe que esta produção 
hormonal também é variável de especie 
para espécie, mas nelas sabe-se que o 
embrião inicia a produção de 
prostaglandina E já dentro do oviduto, para 
que ocorra a dilatação da junção utero-
tubárica e este embrião consiga descer para 
o útero. Nas outras espécies a produção se 
inicia na fase de mórula, que já desce para o 
útero. 
- Nas outras espécies, na forma de mórula e 
blastocisto, já na luz uterina, que é iniciado a 
produção de outras substâncias. Nas ovelhas 
ocorre entre o 12 e 13 dia, e na vaca no 14 
ao 16 dia. 
CRÍTICO: manutenção do CL e da produção 
de P4: 
1. Concepto previne produção de PGF2-
alfa 
2. Concepto alteração distribuição de 
PG2-alfa 
3. Concepto secreta susbtância que 
compete com os efeitos da PGF2-alfa 
(luteolítico); 
- Esta fase é o momento mais crítico do 
reconhecimento materno e da produção de 
prostaglandina, é o momento que deve ter 
mais cuidado. 
- Neste periodo critico é onde precisa ocorrer 
o reconhecimento materno para o corpo 
luteo continuar produzindo progesterona e 
manter a gestação, e não ocorra a luteólise. 
Sendo isto muito importante, principalmente 
a nível de manejo, onde as fêmeas não 
devem ser estressadas, não mexer muito 
com estes animais. Nunca tirar um animal 
sozinho do lote, sempre tirar com mais que 
tenham costume de ficar juntas no lote; 
Em cada espécie vai ter a produção da 
prostaglandina ou luteolise bloqueada de 
três formas basicamente: onde vai ter 
espécies que o concepto previne a 
produção de prostaglandina (produz 
substancias que vai ter interação com o 
endométrio e não vai ter a produção de 
PGF2 alfa), tem outras espécies como os 
suínos onde o concepto/ embriões vão 
alterar a distribuição da prostaglandina, 
onde ela é produzida mas não cai na 
corrente sanguinea. E tem espécies que o 
concepto secreta uma substância que vão 
competir com os efeitos da prostaglandina, 
e ela vai ser eliminada e não vai ser 
absorvida. 
REVISÃO 
• E2 (folículos em crescimento) 
• Estimula síntese de receptores de 
ocitocina no endométrio 
• Ocitocina (neuro-hipófise e CL)+ 
receptores = PGF2alfa pelo útero; 
• PGF2-alfa atinge CL por meio do 
mecanismo contra corrente 
• Luteólise 
- Na fêmea vazia ela ovulou, tem o corpo 
lúteo produzindo progesterona durante 
alguns dias no diestro. E lembrar que a 
progesterona bloqueia totalmente o LH, 
então a hipofise para de produzir LH (pelo 
feedback negativo para LH total, mas não 
faz total para GnRH e FSH). 
Então depois de uns dias de diestro, mais 
precisamente depois do quarto / quinto dia, 
começa haver crescimento folicular. Onde 
GnRH é convertido em FSH, aumenta o FSH e 
começa ter crescimento folicular. 
Passado alguns dias estes foliculos começam 
a produzir estrógeno (ele é produzido pelo 
liquido folicular). O estrogeno aumenta a 
disponibilidade de receptores para ocitocina 
na parede do endométrio uterino. 
Lembrar que o corpo luteo não produz 
somente progesterona, mas também produz 
ocitocina, então a partir de uns dias do 
diestro, depois de um corpo luteo bem 
formado (4-5 dia) ele começa também, 
além da progesterona, produzir um nível de 
ocitocina. Então essa ocitocina nesse 
momento que tiver o aumento de estrogeno 
e o aumento de receptores para ocitocina... 
esta ocitocina produzida pelo corpo lúteo no 
ovário, vai cair na corrente sanguinea e vai 
chegar no útero, chegando neste local ela 
vai se ligar nos receptores que estão em uma 
quantidade grande no endométrio uterino 
promovendo a contração uterina. 
Então a contração uterina provocada pela 
ocitocina, é que vai estimular o utero a 
produzir a prostaglandina 2 alfa. 
A ocitocina é causada uma parte pelo 
corpo luteo e uma parte pela neuro hipofise, 
causa contrações uterinas que estimula o 
utero a produzir prostaglandina e vai ocorrer 
a luteolise. 
A prostaglandina produzida pelo utero cai 
na corrente sanguinea e consegue chegar 
no ovário onde esta o corpo luteo 
promovendo a luteolise. 
RUMINANTES 
• Proteína secretada pelo trofoblasto: 
Interferon 
• Quando blastocisto começa a 
alongar 
• Hormônio parácrino diretamente no 
endométrio 
• Influencia síntese de proteínas e inibe 
a produção de PGF2 alfa. 
- Nos ruminantes a substancia que vai 
impedir que aconteça a luteolise é uma 
proteina secretada pelo embrião, mais 
especificamente pelas células do trofoblasto 
(são cels que migram para a periferia do 
embrião), nos ruminantes essas cels 
produzem uma proteina nesta fase que se 
chama interferon T. Esta é justamente a 
substância que vai impedir a luteolise . 
Então esta substancia começa ser produzida 
pelas células do trofoblasto pelo embrião, e 
o blastocisto começa se alongar. Lembrar 
que nos ruminantes depois de 8-9 dias o 
embrião eclode, então quando rompe a 
capsula ele começa a se alongar. 
Este hormonio, proteina vai agir diretamente 
no endométrio, influenciando a sintese de 
proteínas e inibindo a produção de 
prostaglandinas (se tiver falando de 
ruminantes, pode falar que o interferon é 
uma subst. Produzida pelo embrião que vai 
bloquear a produção de prostaglandina). 
Esta substancia interage com o endométrio, 
e ele não produz a prostaglandina, mesmo 
tendo contrações musculares pela ocitocina. 
SUÍNOS 
• Minimo 4 embriões 
• Produção de E2 
• E2 altera a forma como a PGF2 alfa é 
secretada no endométrio 
• Não prenhes: 15 dia PGF2 alfa fica 
dentro das células próxima ao 
miométrio e vai para circulação 
sg/CL. 
• Prenhes: PGF2 alfa secretada para o 
lúmen uterino e degradada. 
- Para que seja produzida a substancia 
(estrogeno) de forma suficiente nos suinos, é 
necessário que tenha no mínimo 4 embriões. 
Se tiver mais de 4 embriões, vai ser produzido 
estrogeno pelo embrião que vai modificar a 
forma que a prostaglandina vai ser 
secretada pelo endométrio. 
Nas fêmeas que não emprenharam por volta 
do 15 dia vai ter produção de 
prostaglandina na porca, e ela fica dentro 
das celulas proximas ao miométrio, caem na 
circulação, via mecanismo de contra-
corrente ela cai na artéria ovariana e chega 
no ovário para promover a luteolise. 
Nas fêmeas prenhas, a prostaglandina é 
secretada mas ela não vai para a camada 
muscular, ela vai para o lúmen/ luz 
endometrial, e esta prostaglandina vai ser 
degradada e eliminada, não vai ser 
absorvida; e a porca não vai sofrer a 
luteolise. 
A substanciaque altera a produção da 
prostaglandina é o estrogeno em altas 
quantidades produzidas pelos embriões; 
EQUINOS 
• Uteroferrina: fator de inibição da 
produção de PGF2 alfa (12-13 dia) x 
PGF2 alfa (14 dia) 
• 16 dia sem vestigios 
• Fluteroferrina: estrógeno + 
progesterona 
- A uteroferrina é a substancia que vai inibir a 
produção de prostaglandina, então o 
endométrio não vai produzir. E nesta fase de 
12-13 dias seria a produção maior da 
uteroferrina, e a prostaglandina na égua é 
produzida no 14 dia. Como a uteroferrina 
impede a produção de prostaglandina, não 
haverá a luteolise. 
- No 16 dia já tem o inicio da fixação do 
embrião, então já ocorreu o reconhecimento 
materno, não havendo mais risco de 
produção de prostaglandina fisiológica. 
- Então o aumento da uteroferrina vai 
propiciar que tenha o aumento de 
estrogeno, e um aumento de progesterona 
(essenciais nesta fase do desenvolvimento, 
progesterona para manter a gestação, e o 
estrógeno na égua é muito importante nesta 
fase, porque é necessário ocitocina para as 
contrações musculares para movimentação 
do embrião para que ocorra o 
reconhecimento materno (??) 
- Na égua a substancia que vai inibir a 
produção de prostaglandina se chama 
uteroferrina, e é produzida também pelo 
embrião, e em uma quantidade maior entre 
o 12 e 13 dia de gestação. 
RECONHECIMENTO MATERNO DA ÉGUA 
× Forma esférica 
× Presença cápsula 
× Contração uterina – necessário para 
que o embrião migre; 
× Alongamento – mesma função que o 
alongamento nas outras espécies; 
 
 
- A égua é a única espécie onde a zona 
pelúcida não rompe, não eclode. Para que 
o útero da égua reconheça o embrião para 
que não tenha a luteolise, é necessário que 
este embrião migre pelo útero. 
Quando este embrião desce para o útero no 
4-5 dia, até o 16 dia que ele vai se fixar, ele 
fica fazendo o movimento como na imagem 
acima, e a vesícula embrionária pode estar 
em qualquer parte do útero. 
2- Imunológicos: 
• Unidade feto placentária: genes pai e 
da mãe 
• Elemento heterólogo: alvo potencial 
do sistema imune materno 
• Ação citotóxica dos linfócitos T 
- É necessário para que tenha uma 
compatibilidade imunológica entre o sistema 
imune do embrião e da mãe, se houver uma 
incompatibilidade imunológica não adianta, 
porque esta fêmea não vai reconhecer 
imunologicamente e vai perder este 
embrião. 
O aspecto imunológico vai dar 
compatibilidade que vai depender do gene 
do pai e da mãe para que ocorra o 
reconhecimento materno, e depois o inicio 
da fixação e da formação da placenta 
(unidade feto placentária). 
IMPLANTAÇÃO 
Eclosão: torna-se eletricamente (-) e adesivo 
Contato físico entre o trofoblasto e o 
endométrio; 
- Período de implantação do embrião nos: 
Bovinos –11 –35 dias 
Ovinos –10 –22 dias 
Suínos –14 dias 
Cadela e gata –17 dias 
Eqüinos –16 –40 dias 
 
- Essa fase de implantação vai ser marcada 
pela continuação do corpo luteo produzindo 
progesterona, e passando a fase critica o 
embrião começa a ter um contato físico 
entre células do trofoblasto que ficam na 
periferia do embrião e o endométrio uterino. 
- Então este período de implantação ocorre 
no caso dos embriões sem ser da égua, os 
demais que eclodem, tornando o embrião 
eletricamente negativo e mais adesivo. Ou 
seja, ele vai se alongando e se fixando com 
o endométrio uterino. 
- Este contato físico entre as células do 
trofoblasto e o endométrio, que vai iniciar o 
processo de implantação ou fixação do 
embrião no endométrio uterino. 
Alongamento x Migração 
 
Implantação em locais específicos: 
carúnculas; 
- Nas espécies que tem alongamento, como 
na vaca, vai ter como na imagem, ovário 
esquerdo só folículos, ovário direito corpo 
lúteo, que ela ovulou do ovário direito. Assim, 
o ovulo desceu para a tuba uterina direita, 
ele foi fertilizado na tuba uterina direita, e 
depois com 4-6 dias, ele desce para o útero 
no corno direito. 
Como o embrião na vaca ou nos ruminantes, 
ele eclode por volta do 8-9 dia ele não 
migra, e permanece no mesmo lado onde 
ocorreu a ovulação. Entre o 8 -10 dia ocorre 
a eclosão do embrião e ele começa a se 
alongar. Então inicialmente ele começa 
fazendo o alongamento no corno uterino do 
mesmo lado que ocorreu a ovulação. 
- Já no caso das éguas, se ela ovulou do 
lado esquerdo, o embrião no 4-5 dia se 
produzir prostaglandina E eficientemente, 
com a dilatação útero tubárica o embrião 
cai no útero, e a partir deste dia ele começa 
fazer a migração para haver 
reconhecimento materno. 
Porque isso é importante? Quando vamos 
fazer uma transferência de embrião, é 
comum no caso do bovino transferir o 
embrião que estava na vaca com 6-7 dias, e 
fisiologicamente se a vaca estivesse prenha 
o embrião nesta fase estaria no útero/corno 
parado do lado que ela ovulou, mas sem 
eclodir ainda. Assim, ideal transferir o 
embrião para a receptora do lado que ela 
ovulou, onde ele vai eclodir e se alongar. 
*Transferir o embrião no corno ipsilateral em 
que ocorreu a ovulação da receptora. 
- Na égua o embrião cai no útero no 4-5 dia, 
e ele fica migrando pelos cornos, corpo do 
útero até o 15 dia, porque ele não rompe, 
não eclode. Então quando formos fazer uma 
transferência de embrião em uma receptora 
equina o embrião pode estar em qualquer 
lugar do útero, não sendo necessário 
implantar em nenhum corno, passa-se a 
cérvix e deposita o embrião no corpo do 
útero em qualquer posição, pois ele fica 
migrando até o 15 dia. 
 
Embrião com 13 dias mede 33 cm de 
comprimento. 
- Na porca é da mesma forma que 
acontece na cadela, na gata, espécies que 
tem várias ovulações, e fertilizações, e 
múltiplos embriões. 
- Tem ovulação nos dois ovários, então tem 
corpo luteo em ambos ovários, e estes 
embriões formados vão descer pelas duas 
tubas uterinas, os que foram fertilizados na 
tuba do lado esquerdo vão para o lado 
esquerdo, e as do lado direito ficam do lado 
direito. E pelo estrógeno e a prostaglandina 
eles vão se distribuindo pelo útero 
inicialmente e depois vai haver a eclosão e o 
alongamento desses embriões. 
-Nestas espécies então vai ter inicialmente a 
migração dos embriões para distribuição, e 
depois o alongamento para que ocorra o 
reconhecimento materno e a fixação. 
Exemplo: na porca o embrião com 13 dias, já 
tem 33 cm de comprimento. 
ENDOCRINOLOGIA DA GESTAÇÃO 
 
- É um gráfico de égua; 
- Tem inicialmente a progesterona, ela vai 
estar alta durante toda a gestação. Vai ter 
espécies que o corpo lúteo vai produzir 
progesterona até o fim da gestação, e 
algumas espécies como a égua, a vaca que 
inicialmente o corpo luteo produz 
progesterona, depois a produção dos corpos 
luteos acessórios que vão ajudar, o Ecg vai 
fazer que os folículos de diestro luteinizem e 
formem outras estrututas chamadas de 
corpo luteo acessório para ajudar na 
produção de progesterona. 
- E por volta de 120 dias de gestação, os 
corpos lúteos vão se desfazendo e tem a 
placenta assumindo a produção de 
progesterona e manutenção da gestação (e 
de estrógeno também); 
PLACENTAÇÃO 
•Placenta: Órgão intermediário mãe/feto 
•Funções: 
•Suprimento de O2 e nutrientes – da 
necessidade desse feto, os nutrientes vão ser 
passados da corrente sanguínea da mãe, da 
corrente sanguínea do feto e também 
oxigênio. 
•Remoção detritos metabólicos – eles serão 
absorvidos pela placenta durante a 
gestação. 
•Produção e secreção de hormônios e 
fatores de crescimento fetal – que vão 
estimular este crescimento fetal. 
•Regulação do ambiente uterino do feto – 
vai ter esse ambiente de liquido, havendo a 
camada amniótica, composta pelo líquido 
amniótico que vai proteger este feto, e vai 
ter o liquido alantoidiano que vai preencher 
a camada alantoidiana, que é uma 
cavidade de liquido mais externa, que vai 
fazer a proteção deste embrião também e 
pra onde estes detritos são eliminados para 
não ficar em contato direto com o feto. 
Então todo detrito que o feto elimina na 
cavidade amniótica são transferidos para a 
cavidadealantoidiana que fica mais 
externamente na bolsa fetal. 
E esta regulação do ambiente uterino 
significa além da proteção, uma regulação 
térmica – então se a fêmea estiver em 
regiões muito frias, este liquido ajuda 
aumentar a temperatura, para que o feto 
fique em um ambiente mais agradável, e se 
estiver muito calor é o inverso, onde estes 
líquidos e esta placenta refrigeram a parte 
interna do liquido fetal, fazendo com que 
fique uma temperatura mais baixa 
(termorregulação). 
 
- Esta placentação vai se iniciar depois que 
acontece a implantação e a fixação dos 
embriões ou embrião no endométrio. 
A placenta é um órgão que fica entre a mãe 
e o feto, então vai ser um órgão/ anexo, vai 
se desenvolver entre o feto e a mãe. 
 
• Após a implantação inicia-se a 
placentação; 
• Se inicia com a justaposição das 
vilosidades do cório fetal (cels do trofoblasto, 
parte externa do embrião) com as criptas da 
mucosa uterina; - começam se “enraizar”; 
isto promove relação entre mãe e feto; 
 
Relação entre mãe e feto: 
 
ADECIDUADA 
Égua, jumenta, porca, ruminantes 
São espécies que vão ter a justaposição das 
vilosidades; 
 
DECIDUADA 
Carnívoros, primatas e roedores 
Placenta aderida de uma forma mais 
superficial; 
 
- Dependendo da espécie vai ter placentas 
classificadas de acordo com as camadas 
que ela tem, onde tem espécies que tem 
menos camadas ou seja, tem um contato 
mais fácil da circulação da mãe e da 
circulação do feto, vai ter menos camadas 
facilitando a troca de substâncias e algumas 
espécies tem um número maior de camadas 
Princípio fisiológico: intercambio entre sg 
materno e fetal, sendo uma dificuldade 
maior do sangue materno chegar até o 
sangue fetal. 
 
Circulações separadas por um nº variável de 
camadas: 
 
1 endotélio dos vasos fetais 
2 mesênquima 
3 células trofoblasto 
4 epitélio uterino 
5 tecido conjuntivo uterino 
6 endotélio vasos maternos 
 
- O principio fisiológico é que haja um 
intercâmbio entre o sangue materno e o 
fetal, pois são por estas circulações que vão 
passar estes nutrientes e este oxigênio. 
Então estas circulações vão ser separadas 
por um numero variado de camadas 
dependendo da espécie; 
 
 
 
As espécies são classificadas em placentas 
que são tipo: 
 
EPITELIOCORIAL: égua, jumenta e porca – 
tem todas as camadas; tem mais camadas 
para ocorrer o intercâmbio entre o sangue 
materno e o fetal; 
SINDESMOCORIAL: ruminantes – tem menos 
camadas que a placenta citada 
anteriormente; 
ENDOTÉLIOCORIAL: cadela e gata 
HEMOCORIAL: humanos, primatas e roedores 
– tem praticamente ligação da circulação 
materna e fetal; 
 
SINDESMOCORIAL 
 
- Particularidade dos ruminantes é que eles 
vão ter uma placenta / Sincício formado no 
lado materno do placentoma para unir as 
células do trofoblasto e do endométrio; 
 
 
 
- Então vai ter umas estruturas chamadas de 
placentonios ou placentomas, que são uns 
pontos de ligação entre as carúnculas do 
útero com os cotilédones da placenta. 
DISTRIBUIÇÃO DOS VILOS 
 
• Função aumento da área de contato entre 
feto e mãe 
• Vilos e microvilos: maior contato e alto 
intercâmbio 
• Cório frondoso X Córioliso 
• Formato das placentas: distribuição e 
padrão dos vilos coriônicos; 
 
- Vilos são áreas onde tem mais circulação e 
microcirculação na placenta que é onde vai 
ter a circulação no endométrio uterino, vai 
haver troca de substancias nestas 
vilosidades. 
- Estes vilos são vasos maiores e menores, que 
tem macro e microcirculação onde vai ter 
realmente uma aderência da placenta no 
endométrio uterino, isto também é variável 
de espécie para espécie. 
- Os ruminantes por exemplo tem estes vilos 
somente nos placentomas/ cotilédones da 
placenta. Vai ter espécies com a placenta 
difusa que tem placentomas pela placenta 
inteira, ligação da placenta inteira com o 
útero. Tem também em pequenos animais 
que tem um cinto com a placenta chamada 
de zoonária. 
- Saber que os vilos são áreas onde vai ter 
uma circulação maior e vai ter um contato 
de placenta e útero, e onde haverá as 
trocas de substâncias. 
- A função destes vilos é aumentar a área de 
contato entre a área fetal e a área materna. 
- Vai ter os vilos e os microvilos que 
basicamente vai ser toda a área circulatória, 
promovendo um maior contato e maior 
intercâmbio entre a circulação materna e a 
fetal. 
- Então a placenta vai ser dividida em dois 
tipos teciduais no qual chamamos de cório, 
tendo o cório frondoso e o liso. O liso é a 
parte lisa da placenta que não tem vilos, 
onde ela vai ficar justaposta mas não vai ter 
troca de substâncias entre feto e mãe. E o 
cório frondoso onde vai estar distribuído os 
vilos, vai ser a parte da placenta onde vai ter 
uma aderência/ fixação, e por onde vai ter 
as trocas de substâncias. 
- Então toda placenta de qualquer espécie 
vai ter a área de cório frondoso onde tem as 
vilosidades/ vilos e a área de corio liso no 
qual não vai aderir no útero. 
 
 
 
1-Primatas – placenta do tipo discoidal, onde 
ela vai ter somente dois discos laterais que 
vão ter estes vilos; a placenta dos primatas 
como as dos humanos é somente nestes dois 
discos que haverá trocas de substâncias. O 
restante da placenta não haverá trocas de 
substâncias. Por isto estas espécies vai ter 
uma placenta hemocorial, pois vai ter 
ligação em poucos pontos, sendo necessário 
uma alta perfusão de sangue para suprir 
todas as necessidades. 
2- Carnívoros – principalmente os pequenos 
animais, eles tem a placenta do tipo 
zoonária, onde por todo redor da placenta 
há uma cinta/ faixa, onde somente nesta 
área vai ter vilosidades e trocas de 
substâncias. 
3- Porca e égua – espécies epiteliocorial, 
essas espécies precisam de uma área maior 
com vilos para nutrição de forma eficiente, 
então estas placentas são do tipo difusa, ou 
seja, tem praticamente vilos na placenta 
inteira, não havendo vilos na ponta cos 
cornos e na cérvix; 
4- Ruminantes – placenta cotiledonária onde 
vai ter vários pontos que chamam de 
cotilédone e somente estes pontos vão se 
ligar no útero, nas carúnculas uterinas 
chamadas de placentomas. 
 
FORMAÇÃO DAS MEMBRANAS FETAIS 
25/08/2020 
 
Depois da fase chamada de implantação ou 
fixação, onde começa a ter o primeiro 
contato entre mãe e filho, a partir desse 
momento entre endométrio e embrião 
começa ter a formação das membranas 
fetais que vão dar origem a placenta – pode 
falar formação das membranas fetais ou 
placentação. 
Quando ocorre o inicio da implantação 
começa ter inteiração do endométrio e 
embrião. 
Esquema slide: a linha vermelha é como se 
fosse o endométrio, e as células verdes é 
como se fossem a capsula externa da zona 
pelúcida do embrião, e dentro a massa 
celular interna. 
Depois que virou um blastocisto expandido 
ou eclodido, vai ter na face mais externa do 
embrião as células que migraram, cels 
externas que migraram para a parede do 
embrião que são chamadas de céls do 
trofoblasto. 
Estas céls do trofoblasto são divididas em 
células do citotrofoblasto que compõem 
toda membrana da parede, e as células que 
começam entrar no endométrio são 
chamadas de sinciciotrofoblasto – que 
invadem o endométrio através da produção 
de enzimas proteolíticas, que fazem uma 
ligeira digestão da parede do endométrio, o 
que facilita esta aderência das células do 
trofoblasto de forma geral e começa ter a 
implantação. 
E é nesta fase em que se implanta o 
embrião, que começa ter essa aderência no 
endométrio uterino e formação das primeiras 
partes da placenta, chamadas de 
membranas fetais. 
Então aquela massa celular interna (MCI) se 
divide em duas partes, que é o inicio da 
formação das membranas fetais – uma parte 
é chamado de epiblasto e o outro 
hipoblasto. E enquanto isto as células do 
trofoblasto vão entrando no endométrio 
cada vez mais e se aderindo, tendo um 
contato maior com a parede endometrial. 
O epiblasto vai revistir uma cavidade superior 
na formação da placenta, que será 
chamada de âmnio. E o hipoblasto vai 
revestir uma cavidade blastocística que é 
chamadade saco vitelínico. 
O âmnio vai ser a camada amniótica onde o 
feto ficará dentro protegido. E o hipoblasto 
forma inicialmente o saco vitelínico, no 
entanto, este saco durante o 
desenvolvimento embrionário – entre fase 
embrionária e fetal – ele vai se transformar 
em outra cavidade chamada de cavidade 
alantoidiana, onde vai ter o liquido 
alantoidiano, que são os líquidos fetais que 
compõem a placenta. 
Este saco vitelínico se forma inicialmente 
porque ele vai ser responsável pela absorção 
dos nutrientes e alimentação desse embrião. 
Depois que ocorre a implantação do 
embrião e inicio da formação da placenta 
este embrião passa a não precisar mais 
deste saco vitelínico para alimentação. 
Então todo embrião vai ter uma regressão do 
saco vitelínico e conforme ele vai regredindo 
vai tendo o aumento ou a formação da 
cavidade alantoidiana que vai ficar no lugar 
deste saco vitelínico. 
 
SACO VITELÍNICO 
• Ventral ao embrião – ou dorsal 
dependendo da espécie como na 
égua que tem rotação da vesícula; 
• Orgão de nutrição vitelo x placenta 
nos mamíferos – ele que faz a 
alimentação inicial dos embriões; 
• Mamíferos: 
• Incorporado pelo embrião (intestino 
primitivo) – depois que ele é absorvido 
e formado a cavidade alantoidiana 
ele é considerado um intestino 
primitivo, que vai dar origem ao 
intestino. 
• Origina células germinativas 
primordiais: 
• Ovogônias (fêmeas) e 
espermatogônias (machos); 
 
ÂMNIO 
• Fino saco membranoso que recobre 
todo embrião 
• Células secretam fluido 
• Líquido amniótico 
• Deglutição 
 
Na parte interna desse âmnio tem células 
que vão secretar um fluido viscoso chamado 
de liquido amniótico, ele que protege 
embrião contra traumas, termorregulação, 
dando espaço para este embrião continuar 
se desenvolvendo. Ele também faz o que é 
chamado de deglutição – o liquido 
amniótico que fica em volta do feto vai 
fazendo uma deglutição das excretas do 
feto, e eliminadas no liquido alantoidiano 
que fica na face mais externa. 
 
 
CÓRION 
• Formado pelo trofoblasto 
• Anexo mais externo 
• Proteção e trocas 
• Liso e frondoso 
 
- É a parte mais externa das membranas 
placentárias, o corion é a parte formada que 
vai ter contato diretamente com o 
endométrio da mãe – por isso é formada 
pelas cels do trofoblasto. Responsavel pela 
proteção do feto e troca de substancias 
como nutrientes, gases, vitaminas, minerais, 
energia, que são passadas da mãe para o 
feto. Ela vai ter duas formações, área de 
corio liso (não tem troca de nutrientes, 
justaposta no endométrio), e corio frondoso 
(onde tem vilos e microvilos, aderência, e 
troca de substâncias). 
 
ALANTÓIDE 
• Formado pela evaginação da parede 
do saco vitelínico 
• Acúmulo de excretas 
• Trocas gasosas 
• Bem desenvolvido: placenta 
corioalantóide 
 
- Então o saco vitelínico vai regredindo, e 
com isto o alantoide vai se formando e 
aumentando. Ela é uma camada mais 
externa, também responsável por 
termorregulação, evitar e proteger contra 
traumas, onde vai ter acumulo das excretas, 
responsável pelas trocas gasosas. 
Na maioria das placentas a cavidade 
alantoidiana é muito mais bem desenvolvida 
do que o líquido amniótico. Por isto as 
placentas dos mamíferos são chamadas de 
corioalantoidianas. 
- Corioalantoide: é a parte coriônica e a 
parte alantoidiana porque a primeira 
camada de líquidos que tem contato com o 
córion – a membrana que separa a parte 
externa da placenta do liquido é chamada 
de membrana corioalantoidiana. 
 
FORMAÇÃO DAS MEMBRANAS FETAIS 
 
Animais domésticos: 
• Âmnio 
• Saco vitelínico – pouco 
• Alantóide 
• Córion – placenta 
 
 
 
-Imagem: tem inicialmente o saco vitelínico 
no embrião, e o embrião fica na parte de 
cima. O saco vitelínico é a estrutura inicial 
que captura os nutrientes e nutre o feto no 
inicio da gestação. 
Depois com o passar do desenvolvimento 
embrionário vai tendo o saco vitelínico 
regredindo e sendo substituído pela 
cavidade alantoide. 
 
FUNÇÕES DOS LIQUIDOS FETAIS 
• Proteger o feto contra traumatismos, 
desidratação e alterações de 
temperatura 
• Permitir o crescimento e os 
movimentos do feto 
• Promover a dilatação e lubrificação 
do canal do parto 
• Inibir o crescimento bacteriano e 
aderências 
 
PLACENTA DOS MAMÍFEROS 
- Na região externa tem o cório liso onde não 
tem troca de substancia, e a área de 
irrigação é a zona onde fica as vilosidades, 
onde fica aderido ao endométrio da mãe, 
chamada região de corio frondoso, parte 
zonaria. 
 
 
 
PLACENTA DOS EQUINOS 
 
Papel importante na nutrição embrionária 
nas 3 a 4 semanas 
 
 
Embrião migra dorsal 
 
- A vesícula da égua sofre uma rotação 
diferente das outras espécies. 
- O saco vitelínico a partir do 11 de gestação 
começa ter regressão do saco vitelínico (que 
até este dia ele nutre o embrião), e inicio da 
formação dos líquidos e das membranas 
fetais (liquido amniótico e alantoidiano). 
Na égua isto é um processo muito conhecido 
e muito estudado, sendo bem marcado. 
Esta regressão do saco vitelínico e o inicio da 
formação das membranas e dos líquidos 
fetais na égua se inicia no dia 21 pós 
fertilização e termina no dia 40 – então neste 
período vai ter regressão do saco vitelínico e 
formação das cavidades placentárias 
(liquido amniótico e alantoidiano); 
O saco vitelínico vai regredindo e o espaço 
vai sendo substituído pelo liquido 
alantoidiano que vai formar a maior 
cavidade de liquido que tem na placenta. 
Com 40 dias praticamente tem a formação 
total dos líquidos, com o feto, assim a 
vesícula mudou a constituição – ela vai ter a 
cavidade alantoidiana, a cavidade 
amniótica em volta do feto, e a regressão 
total do saco vitelínico. 
 
PLACENTA DOS RUMINANTES 
 
• Placentoma: 
• Cotilédone- face da placenta fetal 
• Carúncula – face da placenta 
materna 
 
- A placenta dos ruminantes é chamada de 
cotiledonaria, porque na região coriônica da 
placenta vão se formar umas estruturas 
chamadas de cotilédones placentários, e ao 
mesmo tempo tem no endométrio uterino a 
formação de estruturas que são chamadas 
de carúnculas. E haverá aderência dos 
cotilédones dentro das carúnculas, e por 
estes pontos de aderência haverá as trocas 
de substâncias nos ruminantes. 
 
cabra 
vaca 
 
Placentomas: 
• Estruturas ovóides 
• 10 a 20 cm de comprimento e 2 a 3 
cm de largura 
• 120 na vaca 
• 80 na ovelha 
 
FUNÇÕES DA PLACENTA 
• Orgão respiratório do feto – troca de 
gases, principalmente O2 
• Orgão de alimentação do feto – 
passagem de nutrientes 
• Orgão de filtração – eliminação de 
excretas e gases produzidas pelo feto 
e jogadas na cavidade alantoidiana 
• Orgão de secreção interna 
• Imunoproteção

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