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432 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
integrar agências e entidades ligadas à ONU. Talvez o maior 
temor de Israel seja o de que palestinos usem seu novo status 
para entrar no Tribunal Penal Internacional e tentar acionar 
Israel judicialmente por supostos crimes de guerra cometidos 
em territórios ocupados, como na Cisjordânia. Israel classifica 
a iniciativa palestina de uma violação dos Acordos de Oslo 
(1993), que traçam caminhos para a negociação bilateral 
(atualmente interrompida) de paz. 
 
Palestinos haviam tentado status maior na ONU no ano 
passado. A aprovação do novo status na ONU é uma vitória 
diplomática de Mahmoud Abbas, o líder da Autoridade 
Palestina e principal força política na Cisjordânia. Os 
palestinos tentam há tempos estabelecer um Estado soberano 
na Cisjordânia, que inclua Jerusalém Oriental e a Faixa de 
Gaza, seguindo o traçado de antes da Guerra dos Seis Dias 
(em 1967, quando Israel ocupou territórios reivindicados pelos 
palestinos). Os Acordos de Oslo, entre a OLP (Organização 
pela Libertação da Palestina) e Israel, levaram ao 
reconhecimento mútuo. No entanto, duas décadas de conflitos 
intermitentes desde então e a ausência de consenso em 
temas-chave impediram um acordo permanente. A última 
rodada de negociações terminou em 2010. Fonte: BBC. 
 
JERUSALÉM, O CENTRO DO MUNDO 
O grito de guerra ecoou nas pedras crispadas pelo sol naquele 
setembro de 1187: Alá-hu akbar! (“Deus é grande!”). Sob o 
comando do sultão Saladino, o exército muçulmano celebrava 
sucessivas conquistas na Galiléia e agora marchava rumo ao 
objetivo máximo: Jerusalém. A missão era recuperar a cidade 
santa após 88 anos de domínio dos cruzados. Saladino 
montou acampamento no monte das Oliveiras e avistou a 
enorme cruz no topo da Cúpula do Rochedo, um dos tantos 
santuários islâmicos profanados pelos infiéis. As tropas 
inimigas logo se renderam, e no dia 2 de outubro Saladino 
entrou triunfante na cidade murada. Ele tolerou a permanência 
dos cristãos, permitiu a volta dos judeus que haviam sido 
expulsos e purificou o solo de Jerusalém segundo os 
preceitos do islã. 
 
Em julho de 2000, uma multidão se reuniu nas ruas de Gaza 
gritando vivas ao “novo Saladino”: um velhinho de voz 
trêmula e corpo arqueado. Tratava-se do palestino Yasser 
Arafat, que voltava da conferência de paz de Camp David, nos 
EUA. Lá ele havia rejeitado a proposta de divisão de Jerusalém 
oferecida pelo primeiro-ministro israelense Ehud Barak e pelo 
presidente americano Bill Clinton. Agora, fazendo o V da 
vitória, Arafat era glorificado nas ruas como a reencarnação do 
herói que tomou a cidade dos cruzados em 1187. 
 
Histórias como essas ajudam a explicar por que Jerusalém se 
mantém por tanto tempo no centro do mundo. Em nenhum 
outro lugar o passado reverbera no presente de maneira tão 
profunda. Sempre escutamos que a cidade é sagrada para 
cristãos, judeus e muçulmanos, mas essa é apenas uma parte 
da história. Segundo vários pesquisadores, Jerusalém só 
alcançou importância global porque seu caráter sagrado vem 
sendo utilizado como propaganda política. Templos, batalhas 
e personagens (reais ou imaginários) podem ficar esquecidos 
durante milênios… e, de repente, ressurgir com força total 
para legitimar uma nova ideologia, um carro-bomba ou um 
míssil teleguiado. 
 
Arafat não foi o único a evocar a simbologia de Jerusalém para 
atrair adeptos. Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, e Hassan 
Nasrallah, chefe do Hezbollah, também usam a figura de 
Saladino ao pregar a jihad contra o Ocidente. O ex-premiê 
israelense Ariel Sharon gostava de aludir à memória dos 
guerreiros macabeus, símbolos da resistência judaica contra o 
império selêucida, em 167 a.C. O ex-presidente iraquiano 
Saddam Hussein se proclamou sucessor de Nabucodonosor, 
rei da Babilônia, que destruiu o Templo de Salomão em 586 
a.C. e mandou os judeus para o exílio. O presidente americano 
George W. Bush seguiu a mesma receita quando usou a 
palavra “cruzada” para lançar a guerra contra o terrorismo. 
 
Não é à toa que a Cidade Dourada – que hoje tem uma 
população aproximada de 700 mil habitantes, equivalente à de 
João Pessoa (PB), Campo Grande (MS) ou Santo André (SP) – 
tem sido a mais disputada da história. “Nos últimos 4 mil anos, 
houve pelo menos 118 conflitos por Jerusalém. Ela foi 2 vezes 
destruída, 23 vezes sitiada, 52 vezes atacada e 44 vezes 
capturada e recapturada, por tribos ou exércitos de impérios”. 
Fonte: SUPERINTERESSSANTE, 31 outubro de 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 19 – Conflitos Regionais na Ordem Global I 
 
 
 
 
 
433 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
EXERCÍCIOS DE APRENDIZAGEM 
 
Questão 01 
Cada um, de cada lugar do mundo, tem de assinalar em seu endereço eletrônico o país onde mora e 
de onde fala (.br, .ar, .mx, etc.); aquele que fala a partir dos EUA não precisa apor .us ao seu endereço 
e, assim, é como se falasse de lugar-nenhum, tornando familiar que cada qual se veja, sempre, de um 
lugar determinado, enquanto haveria aqueles que falam como se fossem do mundo e não de nenhuma 
parte específica. 
Adaptado de Carlos Walter Porto-Gonçalves In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. 
Buenos Aires: CLACSO, 2005. 
 
O texto acima contém uma reflexão acerca de um aspecto importante das redes mundiais de produção 
e circulação de conhecimento. Segundo o autor, essas redes são marcadas pelo conceito de: 
a) pluralismo 
b) autoritarismo 
c) nacionalismo 
d) etnocentrismo 
 
Questão 02 
“Choque de civilizações” é o título do livro de autoria do cientista norte-americano Samuel Huntington, 
no qual são identificados conjuntos civilizacionais e seus possíveis enfrentamentos, conforme ilustrado 
no mapa abaixo: 
 
Fonte: BONIFACE, Pascal e VÉDRINE, Hubert. Atlas do Mundo Global. São Paulo: Estação Liberdade, 2009. 
 
A partir da análise do mapa, outro título adequado às ideias de Samuel Huntington é: 
a) “O mundo Ocidental em risco” 
b) “A ascensão dos nacionalismos periféricos” 
c) “O triunfo global do mundo africano” 
d) “O fim da história e da ideologia” 
e) “O declínio das religiões imperiais” 
 
Questão 03 
Um dos grandes desafios do século XXI para tornar o mundo melhor é o de aprender a conviver com 
os outros, aceitar e respeitar os que são diferentes na cultura, na religião, nos costumes, na 
sexualidade etc. A intolerância, os preconceitos, as discriminações e o racismo, no entanto, vêm 
crescendo. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar: 
a) o princípio de que todos os seres humanos são iguais, independentemente de sexo, cor da pele, 
orientação sexual, local de nascimento, valores culturais, existe de direito e de fato nas sociedades 
democráticas. 
b) o racismo consiste numa tendência a desvalorizar certos grupos étnicos, sociais ou culturais, 
atribuindo-lhes características inferiores e manifesta-se na segregação e rejeição de valores culturais. 
c) os neonazistas, os carecas, os arianos, entre outros, são grupos organizados que visam combater 
os preconceitos, sobretudo contra migrantes pobres. 
d) a xenofobia e a homofobia atingem em maior grau os indígenas, os negros e a mulher, 
considerados inferiores em determinadas sociedades. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 434 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
Questão 04 
Sobre o assunto abordado na notícia a seguir, analise as seguintes afirmativas: 
 
Centenas de palestinos tentam atravessar a fronteira entre Israel e Síria 
 
Fonte: Exame.com 
 
I. O confronto entre israelitas e palestinos envolve questões geopolíticas complexas, relacionadas à 
posse de territórios. Os palestinos reivindicam um Estado próprio e soberano. 
II. Os Estados Unidos se posicionam como mediadores de uma possível soluçãoem que Israel possa 
existir pacificamente com um novo Estado palestino, criado nos territórios da Síria e do Iraque. 
III. O plano de Partilha da Palestina foi aprovado em 1945, tendo o território judeu sido reconhecido em 
1946, quando a criação do Estado da Palestina e do Estado de Israel foi oficialmente instituída. 
IV. Com a derrota da guerra de 1945, cerca de meio milhão de judeus e palestinos foram obrigados a 
deixar a terra onde viviam para se refugiarem na Arábia Saudita e na Síria. 
 
Está CORRETO o que se afirma em 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) III e IV. 
e) I, II, III e IV. 
 
Questão 05 
Há mais de 20 anos, quando o Acordo de Oslo foi assinado, o mundo enxergou na fotografia do aperto 
de mão entre o premiê israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, mediado pelo 
presidente americano Bill Clinton, um indício de que a paz estava próxima entre judeus e palestinos. 
 
 
A figura e o texto fazem referência ao Acordo de Oslo, assinado em 13 de setembro de 1993. Sobre 
este acordo, é correto afirmar que 
a) foi determinante para limitar as áreas territoriais de atuação de Israel, principalmente no que diz 
respeito aos territórios conquistados e ocupados nas guerras de Suez e dos Seis Dias. 
b) apesar de não ter obtido a paz entre palestinos e judeus, proporcionou a devolução dos territórios 
da Península do Sinai para o Egito, as Colinas de Golan para a Síria e a faixa de Gaza para os 
palestinos. 
c) proporcionou o reconhecimento recíproco de Israel e da OLP (Organização para libertação da 
Palestina) como representante do povo palestino, prevendo também a devolução da Faixa de Gaza e 
Anotações 
 
Aula 19 – Conflitos Regionais na Ordem Global I 
 
 
 
 
 
435 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
da Cisjordânia para os palestinos. 
d) ratificou o Acordo de Camp David, de 1979, devolvendo para a autoridade palestina os territórios de 
Gaza, das Colinas de Golan e da Península do Sinai. 
 
Questão 06 
Analise as proposições sobre Israel e Palestina. 
I. O conflito entre Israel e Palestina começou no século XX, quando os judeus começaram a comprar 
terras na Palestina. Na década de 30, milhares de judeus já viviam nesta região. 
II. O primeiro confronto armado entre Israel e Palestina aconteceu em 1967, o que se convencionou 
chamar de Guerra dos Sete Dias. 
III. A mais importante tentativa de paz entre Israel e Palestina, durante o século XX, aconteceu em 
1993. O acordo foi assinado entre Yasser Arafat, líder da OLP (Organização para a Libertação da 
Palestina), e o primeiro ministro de Israel, Yitzhak Rabin. 
IV. Em 2000, nova tentativa de paz foi negociada pelos EUA, sem sucesso, dando início à segunda 
intifada, o levante armado palestino. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
Questão 07 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948) conta hoje com a adesão da maioria dos 
estados-nacionais. O conteúdo desse documento, no entanto, permanece como um ideal a ser 
alcançado. Observe o que está disposto em seu artigo XV: 
1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de 
nacionalidade. 
portal.mj.gov.br 
 
Desde a década de 1960, em virtude de conflitos, o direito expresso nesse artigo vem sendo sonegado 
à maior parte da população pertencente ao seguinte povo e respectivo recorte espacial: 
a) árabe – regiões ocupadas pela Índia 
b) esloveno – distritos anexados pela Sérvia 
c) palestino – territórios controlados por Israel 
d) afegão – províncias dominadas pelo Paquistão 
 
Questão 08 
Leia os textos e responda: 
Em visita a Israel, o candidato republicano Mitt Romney afirmou que Jerusalém é a capital do Estado 
judeu. A declaração de Romney de que Jerusalém é a capital de Israel está alinhada à afirmação feita 
pelos governos israelenses, ainda que os Estados Unidos e outras nações tenham suas embaixadas 
em Tel Aviv. 
(http//www.valor.com.br/internacional) 
 
Os palestinos acusaram o candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, de minar as 
perspectivas de paz, pois segundo o próprio chefe negociador palestino, Saeb Erekat, não pode haver 
Estado palestino sem Jerusalém Oriental. 
(http//www.g1.globo.com/mundo/notícias/2012/07) 
 
A ocupação de Jerusalém Oriental pelo exército de Israel e o domínio de toda a cidade pelos 
israelenses ocorreu : 
a) durante a Guerra da Fundação de Israel, em 1949; 
b) na Guerra de Suez, em 1956; 
c) na Guerra dos 6 Dias, em 1967; 
d) na Guerra do Golfo, em 1991; 
e) depois do 11 de Setembro, em 2001. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 436 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
CURSO ANUAL DE GEOGRAFIA – (Prof. Italo Trigueiro) 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
Questão 01 
Considere o mapa apresentado a seguir: 
 
CISJORDÂNIA – CAMPOS DE REFUGIADOS PALESTINOS E 
COLÔNIAS ISRAELENSES SELECIONADAS 
 
Fonte: <http://www.monde-diplomatique.fr/ cartes/cisjordaniedpl2000> (Adaptação). 
 
A partir das informações apresentadas e de seus conhecimentos 
sobre os conflitos entre palestinos e israelenses, pode-se afirmar 
que 
a) a proposta de criação de um Estado palestino independente na 
Cisjordânia deverá implicar uma redistribuição territorial entre o 
espaço ocupado pelas colônias israelenses e os campos de 
refugiados palestinos. 
b) não se justifica a criação de um Estado palestino na Cisjordânia, 
pois a sua integridade territorial seria constantemente questionada 
em função da existência de colônias israelenses que gozam de 
autonomia política. 
c) a permanência dos campos de refugiados palestinos na 
Cisjordânia é um reflexo da pouca solidariedade dos países 
vizinhos que, embora reconhecendo a soberania israelense sobre a 
região, não ofereceram abrigo aos palestinos. 
d) é viável a criação de um Estado palestino independente, 
formado por vários núcleos representados pelos atuais campos de 
refugiados, com autonomia política e administrativa, sem interferir 
na existência das colônias israelenses. 
e) a reivindicação palestina pelo reconhecimento da cidade de 
Jerusalém como capital de um Estado independente, englobando a 
Cisjordânia e a Faixa de Gaza, sustenta-se na tradição de 
autonomia política e territorial dessa cidade. 
 
Questão 02 
Analise a imagem a seguir: 
 
FOLHA DE S. PAULO. São Paulo, 19 ago. 2005. Mundo, p. 15. 
Depois de 38 anos, em agosto de 2005, chegou ao fim a ocupação 
israelense na Faixa de Gaza. Com base no mapa e nos 
conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir: 
I. A retirada da população judia dos assentamentos da Faixa de 
Gaza está relacionada ao Plano de Paz, elaborado com o objetivo 
de mitigar os ataques terroristas a Israel. 
II. Apesar da forte oposição de grupos radicais religiosos à retirada 
da população israelense da Faixa de Gaza, a maioria da população 
daquele país foi a favor do ato. 
III. Compõe um dos focos das estratégias do Plano de Paz a 
retirada da população judia da cidade de Jerusalém. 
IV. Ao longo do tempo, a permanência da minoria judaica na Faixa 
de Gaza tornou-se problemática em decorrência da presença de 
mais de um milhão de palestinos na região. 
 
Estão CORRETAS apenas as afirmativas 
a) I e II. d) I, II e IV. 
b) II e III. e) I, III e IV. 
c) III e IV. 
 
Questão 03 
Leia o texto a seguir: 
Considerada um passo decisivo para a paz no Oriente Médio, a 
retirada israelense da Faixa de Gaza – e de quatro assentamentos 
da Cisjordânia – começou ontem com atos de violência. Após 38 
anos de ocupação, militares de Israel enfrentam a resistência de 
moradores de colônias judaicas da Faixa de Gaza. 
ZERO HORA. Porto Alegre, 16 ago. 2005. p. 23. 
 
A retiradados colonos judeus da Faixa de Gaza e da Cisjordânia 
deve-se 
I. aos acordos de paz entre Israel e a Autoridade Palestina que 
transferiram, para esta última, o controle dessas áreas. 
II. às tentativas de criação de um Estado palestino territorialmente 
unitário. 
III. ao acirramento de conflitos entre grupos judeus ortodoxos e o 
governo israelense. 
Está(ão) CORRETA(S) 
a) apenas I. 
b) apenas II. 
c) apenas III. 
d) apenas I e II. 
 
Questão 04 
Os conflitos entre árabes, judeus e palestinos têm origem milenar, 
como milenar é a questão da soberania sobre os escassos 
recursos hídricos no Oriente Médio. Com base nos conhecimentos 
sobre o tema “tensões, conflitos, guerras”, é CORRETO afirmar 
que, na atualidade, há 
a) conflitos entre os judeus e curdos pelo controle das águas na 
escassa região do Sahel, dominada por vegetação de savana, que 
recebe uma precipitação entre 150 e 500 mm por ano. 
b) conflitos entre as nações palestina e israelense, pelo controle do 
aquífero localizado no Rift Valley, com altitudes elevadas e 
depressões ou fossas tectônicas que deram origem a extensos 
lagos como o Tanganica, o Vitória e o Niassa. 
c) conflitos entre israelenses e palestinos pelo domínio das águas 
da bacia do Rio Jordão e conflitos entre turcos, sírios e iraquianos 
pelo controle das bacias hidrográficas dos rios Tigre e Eufrates. 
d) conflitos entre israelenses, sírios e libaneses pelo domínio dos 
recursos hídricos das bacias hidrográficas dos rios Níger e Congo. 
Aula 19 – Conflitos Regionais na Ordem Global I 
 
 
 
 
 
437 VestCursos – Especialista em Preparação para Vestibulares de Alta Concorrência 
 
e) conflitos entre turcos, árabes e palestinos pelo controle das 
águas dos sistemas lacustres do Tanganica e do Baikal. 
 
Questão 05 
Com certeza não existe outro ícone maior da dificuldade de 
convivência humana do que a cidade de Jerusalém. Fundada há 3 
000 anos, era um projeto. Seu nome o revelava: “cidade da 
plenitude” ou “cidade da paz”. E o projeto deu certo. Não 
exatamente por ter trazido a paz em sua história, muito pelo 
contrário, mas por ter sintetizado a dificuldade humana em obtê-la. 
Jerusalém se transformou em símbolo de triunfo, e se há algo que 
a paz não é, é ser fruto do triunfo. 
FOLHA DE S. PAULO, 07 ago. 2000. 
 
Sobre o assunto, é INCORRETO afirmar que 
a) o “triunfo” referido no texto diz respeito às vitórias militares que 
resultaram na supremacia de Israel, que inviabilizou a instalação 
de um Estado palestino na região. 
b) a “dificuldade de convivência humana” refere-se aos constantes 
conflitos entre as populações de origem árabe e judaica que 
habitam a região. 
c) a afirmação “o projeto deu certo” refere-se à convivência pacífica 
e harmônica em Jerusalém entre os praticantes das três grandes 
religiões monoteístas: o judaismo, o cristianismo e o islamismo. 
d) “Se há algo que a paz não é, é ser fruto do triunfo” significa que 
a hegemonia israelense na região gerou frustrações na população 
de origem árabe, provocando atos terroristas. 
e) o texto todo reflete a preocupação provocada pelas dificuldades 
de se encontrar uma solução pacífica para o problema palestino. 
 
Questão 06 
Em relação aos conflitos etnonacionais entre árabes e judeus e os 
impactos socioespaciais decorrentes desses conflitos, é 
INCORRETO afirmar: 
a) O conflito entre árabes e judeus ficou mais evidente a partir da 
divisão estabelecida pela ONU em 1947, pois os árabes não 
aceitaram a partilha do território e formaram uma coalizão, 
entrando em confronto com o Estado judeu por várias vezes. A 
Guerra dos Seis Dias foi o conflito mais importante, porque trouxe 
uma reconfiguração espacial com a ampliação do território 
israelense e uma grande limpeza étnica com a expulsão de 
milhares de palestinos em direção aos países vizinhos. 
b) A superioridade do Estado judeu está relacionada a uma maior 
coesão político-cultural das colônias judaicas espalhadas pelo 
mundo e ao apoio das potências ocidentais, principalmente os 
EUA, que, além de prestarem ajuda financeira a Israel, ainda 
vetaram no Conselho de Segurança da ONU a aprovação de 
resoluções condenando esse Estado. 
c) A criação do Estado palestino esbarra na descontinuidade 
territorial, pois, apesar da devolução da Faixa de Gaza à 
Autoridade Nacional Palestina, grande parte da Cisjordânia 
continua nas mãos de Israel e a construção do muro que separa as 
cidades palestinas das colônias judaicas deverá dificultar a 
devolução integral desse território aos árabe-palestinos. 
d) A disputa entre árabes e judeus envolve o controle de recursos 
naturais importantes, como as reservas hídricas do Rio Jordão, na 
medida em que este curso-d’água nasce nas Colinas de Golã e 
corre em direção à Cisjordânia, dois territórios que continuam nas 
mãos de Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. 
e) O apoio das grandes potências a Israel gerou um sentimento 
antiocidental no mundo árabe, o que tem legitimado a expansão do 
terrorismo em escala global, por meio de grupos fundamentalistas 
islâmicos, como o Hezbollah e o Hamas, que recebem, ambos, o 
apoio formal de várias potências ocidentais. 
 
Questão 07 
Cerca de 90% da população do Oriente Médio é muçulmana. O 
Islã, no entanto, está longe de ser uma fé monolítica. [...] Ainda que 
não disponhamos de estatísticas confiáveis, um cálculo crível 
aponta que 65% dos muçulmanos do Oriente Médio são sunitas e 
uns 30%, xiitas. 
SMITH, Dan. O Atlas do Oriente Médio. São Paulo: Publifolha, 2008. 
 
 
 
Em relação aos conflitos religiosos do Oriente Médio, é POSSÍVEL 
afirmar que 
a) a disputa religiosa entre judeus e muçulmanos nunca atrapalhou 
o amplo intercâmbio comercial na região. 
b) os muçulmanos se mantêm politicamente unidos, e xiitas e 
sunitas jamais se opuseram ou se enfrentaram. 
c) islamismo, judaísmo e cristianismo nasceram na região, mas só 
os muçulmanos conservaram seus lugares santos. 
d) os judeus reivindicam o controle territorial completo do Oriente 
Médio, pois são maioria em todos os países da região. 
e) a maior população muçulmana não impediu a formação de um 
Estado judeu, nem proporcionou a criação de um Estado palestino. 
 
Questão 08 
Nas últimas décadas, o Oriente Médio tem sido palco de violentos 
conflitos. O fato vem sendo amplamente noticiado pela mídia 
internacional. Revistas brasileiras de destaque vêm registrando 
manchetes em suas capas e matérias em suas páginas sobre a 
Guerra que impera na Faixa de Gaza. Logo: 
 
I. Entre os conflitos do mundo moderno, o mais prolongado é o que 
envolve israelenses e libaneses, em torno da existência e do 
reconhecimento do Estado de Israel. 
II. Os palestinos constituem o maior contingente de refugiados do 
mundo. Segundo dados da ONU, são milhares de pessoas sem um 
território reconhecido pelo Estado. 
III. Atualmente, 1,5 milhão de palestinos se espremem na Faixa de 
Gaza (uma faixa de terra com 45 km de comprimento e 10 km de 
largura), que tem uma das densidades demográficas maiores do 
planeta, vivendo com alto índice de pobreza.

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