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VestCursos – Curso de Biologia – Prof. Landim – www.VestCursos.com.br 
11 Curso de Biologia 
A) pelos tipos de folhas e sementes. 
B) pela ação dos insetos polinizadores. 
C) pela ação menos intensa de herbívoros. 
D) pelos modos de dispersão dos frutos. 
 
30. (UFMG) A alface (Lactuca sativa), hortaliça de folhas 
comestíveis, é, há muito, utilizada na alimentação humana por 
apresentar todas as seguintes características, exceto 
A) Constitui uma fonte razoável de fibras, além de possuir 
reconhecido conteúdo vitamínico. 
B) É incapaz de se propagar por meio de sementes, já que não 
pode florir. 
C) Possui variedades que podem ser cultivadas em todas as 
estações do ano. 
D) Tem cultura de fácil manejo, podendo, por isso, ser consumida 
ainda fresca. 
 
 
Questões estilo somatória 
 
31. (UFSC) 
Até pouco tempo, acreditava-se que a cafeína presente nas flores 
do café era produzida pela planta com o intuito de inibir a 
herbivoria. Experimentos recentes trazem à tona uma nova 
perspectiva. Descobriu-se que existem baixos níveis de cafeína no 
néctar destas flores. Além disso, constatou-se que as abelhas que 
ingerem a cafeína presente no néctar das flores de café guardam 
por mais tempo a associação entre o cheiro das flores e o prazer 
obtido ao consumir o seu néctar açucarado. Assim como um 
vendedor de crack fornece drogas psicoativas capazes de viciar o 
consumidor, garantindo sua volta para obter uma nova dose, 
podemos imaginar que a planta de café utiliza a cafeína para 
alterar o cérebro das abelhas e garantir que elas retornem às suas 
flores. 
REINACH, Fernando. A função da cafeína na natureza. O Estado de São Paulo, 4 abr. 2013. 
[Adaptado] 
Sobre os pontos abordados no texto, indique a soma da(s) 
proposição(ões) correta(s). 
1. O néctar é um composto que pode ser produzido por flores, 
caules e folhas. 
2. Como estratégia para atrair polinizadores, além do néctar 
contendo ou não cafeína, as flores podem apresentar pétalas com 
cores vibrantes ou aromas perfumados. 
4. O transporte de pólen por animais, como as abelhas, representa 
uma estratégia evolutiva importante para a independência de um 
ambiente aquoso na reprodução de Briófitas, Pteridófitas e 
Angiospermas. 
8. Os grupos de plantas que apresentam pólen são os mesmos 
que produzem sementes. A semente deriva de um óvulo 
fecundado e a fecundação só pode ocorrer com a formação de um 
tubo polínico. 
16. O pólen representa o gameta masculino produzido pelo 
gineceu das flores. O androceu é responsável pela produção de 
óvulos. 
32. A cafeína é capaz de causar dependência por aumentar os 
níveis de neurotransmissores, como a dopamina, no cérebro. 
 
Questões discursivas 
 
32. (FUVEST) 
Pesquisadores encontraram características surpreendentemente 
avançadas no fóssil de um peixe primitivo conhecido como 
Gogonassus, que viveu há cerca de 380 milhões de anos no oeste 
da Austrália. Esse gênero faz parte de um grupo de peixes com 
barbatanas lobuladas que deu origem aos vertebrados terrestres e 
é uma das amostras mais completas já encontradas de seres 
aquáticos do período Devoniano (419 a 359 milhões de anos 
atrás). [...] 
Rev. Pesquisa FAPESP – edição Online, 20/10/2006 
A) É correto afirmar que os primeiros vertebrados terrestres, 
descendentes dos peixes de barbatanas lobuladas, de que fala o 
texto, foram necessariamente consumidores primários? Por quê? 
B) Considerando que no Devoniano surgiram os primeiros filos de 
plantas gimnospermas, quais dentre as seguintes estruturas 
dessas plantas poderiam ter servido de alimento a esses primitivos 
vertebrados terrestres: caule, folha, semente, flor e fruto? 
Justifique. 
 
33. (FUVEST) A conquista do meio terrestre, pelas plantas, foi 
possível graças a um conjunto de adaptações. 
A) Cite duas adaptações dos vegetais terrestres relacionadas à 
economia de água. 
B) Que estruturas vegetais permitem a dispersão das pteridófitas e 
das gimnospermas, independentemente do meio aquático? 
 
34. (FUVEST) Um botânico recebeu duas plantas de origens 
desconhecidas. Estudando-as, concluiu que uma delas era 
polinizada por insetos e oriunda de região de alta pluviosidade; já a 
outra era polinizada pelo vento e provinha de uma região árida. 
Explique como ele pôde ter chegado a estas conclusões, com base 
nas observações e análises realizadas. 
 
35. (UNICAMP) Na Região Sudeste do Brasil as paineiras 
frutificam em pleno inverno, liberando suas sementes envoltas por 
material lanoso, como mostram as figuras abaixo. Tal fato está 
relacionado com o mecanismo de dispersão das sementes. 
 
Foto à esquerda - Fonte: www.deverdecasa.com. Acessado em 19/12/2012. Foto à direita – 
Acervo pessoal. 
A) Explique como ocorre a dispersão das sementes das paineiras e 
qual a importância da frutificação ocorrer no inverno da Região 
Sudeste. 
 
 
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12 Curso de Biologia 
B) Diferentemente das paineiras, existem plantas que investem na 
produção de frutos carnosos e vistosos. De que maneira tal 
estratégia pode estar relacionada à dispersão das sementes 
dessas plantas? Explique. 
 
36. (UNICAMP) A polinização das angiospermas é feita por 
agentes abióticos (vento e água) ou por vários tipos de animais. 
Nesse processo se observa relação entre as características florais 
e os respectivos agentes polinizadores. 
A) Considerando as informações sobre as flores das quatro 
espécies apresentadas na tabela abaixo, escolha, para cada uma 
delas, o possível agente polinizador dentre os seguintes: vento, 
morcego, beija-flor e abelha. 
B) Explique o papel do grão de pólen no processo de formação de 
sementes. 
Característica 
florais 
 
 
Espécies 
Período 
de 
abertura 
da flor 
Corola 
(pétalas) 
Perfume Néctar 
1 Diurno Vermelha Ausente Abundante 
2 Diurno Ausente ou 
branco-
esverdeada 
Ausente Ausente 
3 Noturno Branca Desagradável Abundante 
4 Diurno Amarela Agradável Presente 
ou ausente 
 
37. (UNICAMP) As informações a seguir estão relacionadas a dois 
mecanismos importantes no ciclo de vida dos vegetais. 
I. As sementes de orquídeas flutuam no ar e são carregadas pelo 
vento. 
II. A formação dos frutos de maracujá depende da presença de 
mamangavas. 
III. Os pássaros comem os frutos da goiabeira mas suas sementes 
não são digeridas e saem nas fezes. 
IV. O carrapicho se prende aos pelos dos animais. 
V. Os morcegos visitam as flores que se abrem à noite. 
A) Identifique o mecanismo em cada um dos casos. 
B) Dê duas vantagens que esses mecanismos trazem para os 
vegetais. 
 
38. (UNESP) 
GIMNOSPERMAS E ANGIOSPERMAS: UMA HISTÓRIA DE 
SUCESSO VEGETAL 
Uma das maiores inovações que surgiram no decorrer da evolução 
das plantas vasculares foi a semente. Essa estrutura 1. Por isso, 
as gimnospermas e angiospermas têm vantagem sobre os grupos 
de vegetais que se reproduzem por meio de esporos. A prova 
disso é que existe um número muito superior de espécies vegetais 
produtoras de sementes do que de plantas que fazem uso de 
esporos para se propagar. As angiospermas são as plantas que 
apresentam o maior sucesso evolutivo nos dias atuais. Se 
compararmos os números de espécies de angiospermas e 
gimnospermas, poderemos notar que o primeiro grupo de plantas 
conta com cerca de 235 mil espécies viventes contra 720 espécies 
do segundo grupo. Essa grande diversidade de espécies de 
angiospermas deve-se 2. 
http://educacao.uol.com.br. Adaptado. 
Construa dois novos trechos que possam substituir as lacunas do 
texto. No trecho 1 você deve citar duas vantagens adaptativas das 
sementes em comparação aos esporos, e no trecho 2 você deve 
citar uma característica exclusiva das angiospermas e explicar 
como essa característica contribuiu para sua maior diversidade. 
 
39. (UNESP) As curvas da figura representam, uma, a relação 
existente entre a probabilidade de encontro de uma planta jovem 
em diferentes distâncias a partir da árvore-mãe e, outra, a 
probabilidade de sobrevivência dessas plantas jovens.Considerando esta figura, responda. 
A) Que curva deve representar a probabilidade de sobrevivência 
das plantas jovens em relação à distância da árvore-mãe? Cite 
duas relações intraespecíficas que podem ser responsáveis pela 
tendência observada nessa curva. 
B) Cite um exemplo de mutualismo entre a árvore-mãe e animais 
que pode contribuir para o estabelecimento de plantas jovens em 
pontos distantes dessa árvore. 
 
40. (UNIFESP) Copaifera langsdorffii é uma árvore de grande 
porte, amplamente distribuída pelo Brasil e conhecida 
popularmente como copaíba. A dispersão das sementes da 
copaíba é feita por aves frugívoras. 
A) Indique e explique objetivamente a relação ecológica que se 
estabelece entre a copaíba e as aves frugívoras. 
B) Considerando que as sementes poderiam germinar ao redor da 
planta-mãe, por que a dispersão é importante para a espécie 
vegetal? 
 
41. (UFSCAR) Sobre flores, responda: 
A) As flores coloridas das angiospermas são interpretadas como 
uma aquisição evolutiva que aumenta a eficiência da reprodução 
sexuada. De que modo isso ocorre? 
B) Que fator ambiental contribui para a reprodução sexuada de 
flores não coloridas, como as do capim? 
 
42. (UFU) Leia o trecho abaixo. 
Os primeiros vegetais tiveram origem na água. Com a evolução e a 
aquisição de inúmeras adaptações, as plantas conseguiram 
conquistar o ambiente terrestre e, atualmente, existem espécies 
que conseguem sobreviver mesmo em regiões bastante áridas. 
Sobre esse assunto, pede-se: 
 
 
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13 Curso de Biologia 
A) Para conquistar o ambiente terrestre, como os vegetais 
resolveram o problema de captação da água do solo? 
B) Cite duas adaptações que permitiram aos vegetais restringir a 
perda de água. 
C) Como as plantas terrestres conseguiram agilizar o transporte 
interno de substâncias, que nos grupos vegetais aquáticos 
primitivos acontecia lentamente, apenas por difusão? 
 
43. (UFLAVRAS) Complete o texto abaixo, preenchendo os 
espaços em branco (Observação: uma só palavra por espaço). 
Em alguns sistemas e classificação, Algas, Briófitas e Pteridófitas 
formam o grupo das (a)_____, ou seja, vegetais que não possuem 
flores. Gimnospermas e Angiospermas são reunidas no grupo das 
(b)_____, ou seja, vegetais que possuem flores. Considerando que 
vegetais que possuem flores são capazes de produzir sementes, 
esses dois grupos de vegetais são também denominados (c) 
_____, que são, literalmente, plantas produtoras de sementes. 
Outro sistema de classificação de vegetais agrupa aqueles que 
não possuem tecidos e órgãos (Exemplo: Algas) numa categoria 
denominada (d)_____. Pteridófitas, Gimnospermas e 
Angiospermas, por possuírem tecidos e órgãos, são denominadas 
(e)_____. Pelo fato de possuírem vasos de condução de seivas, 
Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas fazem parte do grupo 
das (f)_____. 
 
44. (UFOP) As florestas tropicais se caracterizam por apresentar 
alta umidade e pouca insolação. Tais características são ideais 
para o crescimento de briófitas, que apresentam poucos 
centímetros de altura, e de pteridófitas, que podem chegar até a 
cinco metros, como o samambaiaçu. Entretanto, o grupo vegetal 
melhor representado nas florestas em geral é o das angiospermas, 
as plantas com flores e sementes. Considerando as plantas 
citadas, responda às questões e faça o que se pede. 
A) Como pode ser explicada a diferença de tamanho entre os 
musgos e as samambaias, já que os dois grupos são abundantes e 
somente se desenvolvem bem em locais úmidos? 
B) Ainda sobre os musgos e as samambaias, é correto afirmar que 
tais plantas necessitam de água para a reprodução sexuada? 
Justifique sua resposta. 
C) As angiospermas apresentam ampla distribuição, ocorrendo em 
todos os ambientes. Cite duas características morfológicas ou 
anatômicas e justifique a importância destas para o sucesso 
adaptativo desse grupo. 
 
45. (UFC) Uma das razões do sucesso das angiospermas no 
ambiente terrestre é a presença de mecanismos de transporte do 
pólen de uma planta para o gametófito feminino de outra planta. 
Cite quatro características das flores dessas plantas que facilitam a 
polinização e permitiram a sua grande disseminação na Terra. 
 
46. (UFCG) O esquema abaixo representa subdivisões dicotômicas 
de grupos de vegetais, considerando a presença ou ausência dos 
seguintes componentes: sementes, vasos condutores, clorofila e 
frutos. 
 
Relacione, de acordo com o critério presença/ausência, os 
componentes citados com os grupos de vegetais apresentados e, 
em seguida, escreva cada um deles, nos espaços abaixo, 
correspondendo aos algarismos romanos I, II, III e IV. 
 
47. (UFRJ) As sementes de diversas espécies de plantas são 
revestidas por fibras de esclerênquima, um tipo de tecido vegetal 
rico em celulose e lignina. Explique como esse revestimento das 
sementes contribui para a dispersão dessas espécies de plantas. 
 
48. (UFRJ) A fotossíntese realizada nas folhas produz glicídios que 
se distribuem pela planta e ficam acumulados em diferentes 
órgãos, como raízes, caules subterrâneos e frutos. No caso de 
raízes e caules subterrâneos, esse acúmulo representa uma 
reserva nutritiva para a planta. No caso dos frutos, esse acúmulo é 
importante para a dispersão do vegetal. Explique por quê. 
 
49. (UFRJ) Na maioria dos angiospermas – plantas com flores e 
frutos – a reprodução depende da polinização, ou seja, do 
transporte dos grãos de pólen de um indivíduo para outro. Em 
alguns casos, o transporte é feito pelo vento e, em outros, por 
animais polinizadores que visitam sistematicamente as flores. Em 
qual dos dois casos a produção de pólen deve ser maior? 
Justifique sua resposta. 
 
50. (UFRJ) Os vegetais, em geral, são fixos e apresentam uma 
forma ramificada; por outro lado, a maioria dos animais tem um 
corpo compacto, sem grandes ramificações. Qual a relação entre 
essas características e a maneira como os dois grupos se 
alimentam? 
 
 
 
 
 
 
 
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14 Curso de Biologia 
AULA 2 
Introdução à reprodução vegetal 
 
Ciclos de vida na natureza 
 
Existem três tipos básicos de ciclos vitais na narueza, e as 
algas podem apresentar qualquer um dos três, dependendo da 
espécie. 
Os ciclos vitais podem ser descritos de acordo com duas 
características básicas: a ploidia dos indivíduos adultos e o número 
de tipos de formas adultas no ciclo. 
Quanto à ploidia, os ciclos podem ser haplontes, quando 
os indivíduos adultos são haploides (n), ou diplontes, quando os 
indivíduos adultos são haploides. 
Quanto ao número de tipos de formas adultas, os ciclos 
podem ser haplobiontes, quando só há uma forma adulta 
(haploide ou diploide), ou diplobiontes, quando há duas formas 
adultas (haploide e diploide) se alternando. 
Analisando os três tipos de ciclo de vida, temos: 
 
1. Ciclo Haplobionte-Haplonte (com meiose inicial 
ou zigótica) 
No ciclo haplobionte-haplonte, só ocorre um tipo de 
adulto quanto à ploidia, o qual é haploide. Assim, os indivíduos 
adultos são haploides e formam gametas por mitose. Esses se 
unem, formando zigotos diploides, que, logo em seguida, sofrem 
meiose (chamada meiose inicial ou zigótica) , formando esporos 
haploides. Os esporos se multiplicam por mitose, produzindo 
indivíduos haploides adultos. 
O ciclo haplobionte-haplonte ocorre em certas espécies 
de algas, protozoários e fungos. 
Adulto n
Gameta n Gameta n
Fecundação 
Zigoto 2n
Meiose
zigótica
Esporos n
Germinação 
Mitoses 
 
 
 
2. Ciclo Haplobionte-Diplonte (com meiose final ou 
gamética) 
No ciclo haplobionte-diplonte, só ocorre um tipo de 
adulto quanto à ploidia, o qual é diploide. Assim, os indivíduos 
adultos são diploides, originando, por meiose (chamada meiose 
final ou gamética), gametas haploides, que, na fecundação, 
formam o zigoto diploide. Esse se desenvolve por mitose e origina 
um novo adulto diploide. 
O ciclo haplobionte-diplonte, ocorreem todos os 
animais e em certas espécies de algas. 
Adulto 2n
Gameta n Gameta n
Fecundação 
Zigoto 2n
Desenvolvimento
Meiose
gamética 
 
 
3. Ciclo Diplobionte ou Haplonte-Diplonte ou 
Haplodiplobionte (com meiose intermediária ou 
espórica) 
No ciclo diplobionte, ocorrem dois tipos de adulto se 
alternando, e como há uma fase adulta haploide e outra fase 
adulta diploide, ele também é chamado de haplobionte-diplonte 
ou haplodiplobionte . 
Neste ciclo de desenvolvimento, os indivíduos haploides 
são chamados gametófitos e produzem gametas por mitose, e os 
indivíduos diploides são chamados de esporófitos e produzem 
esporos por meiose (chamada meiose espórica ou 
intermediária). 
Células do gametófito haploide produzem gametas por 
mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diploide, que sofre 
mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito diploide 
sofrem meiose e originam esporos haploides, que se desenvolvem 
por mitose originando novo gametófito. 
O ciclo haplobionte-diplonte ocorre em todas as plantas 
e em certas espécies de algas. 
Adulto n
gametófito
Gameta n Gameta n
Fecundação 
Zigoto 2n
Desenvolvimento 
Adulto 2n
esporófito
Germinação 
Mitoses 
Meiose
espórica
Esporos n
 
 
 
 
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15 Curso de Biologia 
 
Em todos os organismos vegetais ocorre um ciclo de vida 
em que há alternância de uma fase de indivíduos diploides com 
uma fase de indivíduos haploides. Fala-se em alternância de 
geração ou metagênese. Nos indivíduos diploides, algumas 
células sofrem meiose, dando origem a esporos (n). Estes são 
liberados e, ao se fixarem em local adequado, dão origem a 
indivíduos haploides, através de várias divisões mitóticas. Algumas 
células desses indivíduos haploides diferenciam-se em gametas 
(n). Um gameta feminino pode ser fecundado por um gameta 
masculino, originando um zigoto diploide que, por mitoses 
sucessivas, dará origem a indivíduos diploide, reiniciando o ciclo. 
Neste caso, a meiose é espórica ou intermediária. Tanto os 
esporos como os gametas são células haploides. A diferença entre 
eles é que os esporos dão origem diretamente a novos indivíduos, 
enquanto os gametas fundem-se dois a dois, sendo um gameta 
masculino e um feminino, originando um zigoto diploide que 
produzirá um novo indivíduo. 
Organismos desse tipo são ditos haplodiplobiontes ou 
diplobiontes, ou ainda haplontes-diplontes por possuírem em 
sua vida uma fase haploide e uma diploide. Os indivíduos 
haploides são chamados gametófitos, e produzem gametas por 
mitose e os indivíduos diploides são chamados esporófitos, e 
produzem esporos por meiose espórica. 
Células do gametófito haploide produzem gametas por 
mitose. Esses se fecundam e originam o zigoto diploide, que sofre 
mitoses para originar o esporófito. Células do esporófito diploide 
sofrem meiose e originam esporos haploides, que se desenvolvem 
por mitose originando novo gametófito. 
Esse ciclo de vida ocorre em muitas algas e em todas as 
briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Nas algas 
que possuem alternância de gerações em seus ciclos de vida, as 
fases gametofítica e esporofítica podem ser igualmente bem 
desenvolvidas, e independentes uma da outra; em alguns casos, 
não há inclusive diferenças morfológicas entre indivíduos diploides 
e haploides, a não ser em suas estruturas reprodutoras. 
Em vegetais terrestres, as duas fases do ciclo de vida são 
bem diferentes, e sempre ocorre uma fase predominante, 
duradoura, visível a olho nu, e uma fase passageira, 
microscópica. A tabela a seguir mostra quem são essas fases nas 
plantas terrestres. 
 
 Fase passageira Fase duradoura 
Briófitas Esporófito (2n) Gametófito (n) 
Pteridófitas Gametófito (n) Esporófito (2n) 
Gimnospermas Gametófito (n) Esporófito (2n) 
Angiospermas Gametófito (n) Esporófito (2n) 
 
No decorrer da evolução das plantas, o que se observa é a 
redução da fase gametofítica e maior desenvolvimento da fase 
esporofítica, que se torna independente da fase gametofítica. 
Uma vez que a fase gametofítica nunca possui estruturas 
impermeabilizantes, ela torna a planta muito susceptível à 
ressecação. Quanto maior a fase gametofítica, então, maior a 
tendência à ressecação. A redução da fase gametofítica 
possibilita, consequentemente, uma melhor adaptação a 
ambientes secos. 
Nas briófitas, a fase gametofítica é a mais 
desenvolvida; o esporófito é quase aclorofilado e se desenvolve 
sobre o gametófito, dependendo deste para sua nutrição. Nas 
pteridófitas, a fase esporofítica mais desenvolvida que a fase 
gametofítica, bastante reduzida. 
Nas gimnospermas e especialmente nas 
angiospermas, a fase gametofítica atinge o máximo de 
redução, não se verificando uma alternância típica de gerações, 
pois não se formam mais indivíduos haploides bem caracterizados: 
os gametófitos desenvolvem-se no interior das flores dos 
esporófitos, num fenômeno conhecido como desenvolvimento 
endospórico do gametófito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tendência evolutiva na alternância de gerações nas plantas. 
 
Origem dos gametas 
Em briófitas e pteridófitas, o gametófito (n) possui 
órgãos denominados gametângios (n) para a produção de 
gametas (n). O gametângio masculino se chama anterídio e 
produz os gametas masculinos denominados anterozoides. O 
gametângio feminino se chama arquegônio e produz os 
gametas femininos denominados oosferas. 
Em gimnospermas, com o desenvolvimento 
endospórico do gametófito, o gametófito se reduz bastante, 
sendo o masculino formado por apenas duas células 
(denominadas célula do tubo e célula geradora) e o feminino, 
maior, formado por várias células, nele se formando arquegônios 
bem caracterizados. O gameta masculino vem da célula geradora 
e é nesse caso denominado núcleo espermático. O gameta 
feminino é gerado no arquegônio e mantém o nome de oosfera. 
Em angiospermas, com o máximo do desenvolvimento 
endospórico do gametófito, o gametófito masculino se mantém 
com apenas duas células (ainda denominadas célula do tubo e 
célula vegetativa), mas o feminino se reduz a apenas oito 
células, sem arquegônios caracterizados. O gameta masculino 
continua sendo gerado a partir da célula geradora, mantendo o 
nome de núcleo espermático, e o gameta feminino, uma das 
apenas oito células do gametófito feminino, continua mantendo o 
nome de oosfera.

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