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Componente – Educação Física
	3º Bimestre
	Unidade Temática – Ginástica / Objeto do Conhecimento – Ginástica Geral
	
	Título da Aula 
	Aula 10 – Hora da Ginástica!
	Ano 
	3º ano
	Objetivos de aprendizagem
	· Compreender o conceito de habilidade manipulativa;
· Apropriar-se de diferentes formas de combinar elementos da ginástica e da ginástica geral;
· Ressignificar diferentes combinações dos elementos da ginástica e da ginástica geral que envolvam a habilidade motora manipulativa.
	Conteúdo
	Habilidade motora manipulativa.
	Material necessário
	· Espaço aberto.
Retomando
Professor, na aula anterior, os estudantes construíram uma lista de movimentos e de elementos gímnicos. Nesta aula, eles vão elaborar um pequeno plano de movimentos que combinem entre si em uma pequena sequência, com implementos utilizados na Ginástica para Todos (GPT).
ATIVIDADE 1 − O QUE COMBINA COM O QUÊ? 
Etapa 1 – Incluindo a manipulação de objetos 
Nesta atividade, os estudantes, organizados em trios (podem ser os mesmos da atividade anterior), vão elaborar um pequeno plano de movimentos que combinem entre si em uma pequena sequência, com implementos, lembrando que os implementos utilizados na Ginástica para Todos (GPT) podem ser das mais variadas formas possíveis, tais como: caixas, panelas, brinquedos, entre outras coisas mais conhecidas e utilizadas.
Professor, neste momento, faça o levantamento de conhecimento prévio acerca do conteúdo: Habilidades Manipulativas, assim como dos implementos utilizados na ginástica.
É de grande importância que o professor esteja atento para mediar as situações e garantir oportunidades de inserção dos princípios da ginástica geral, possibilitando as adaptações necessárias para a participação de todos e facilitando as discussões para que isso aconteça, de modo que os estudantes encontrem estratégias para a participação de todos.
A seguir, apresentamos uma ficha com exemplos de roteiro de sequência, lembrando que este é apenas um exemplo e que a ficha deve ser construída pelos estudantes a partir das discussões e estratégias por eles encontradas para garantir a participação de todos. Lembre-se da utilização de músicas.
Após a conclusão das fichas, os estudantes podem, rapidamente, compartilhar suas sugestões de movimentos, implementos utilizados e sequência de movimentos.
Observação: O texto em azul são exemplos de possíveis respostas dos estudantes.
Etapa 2 – Experimentando a sequência elaborada
Após a construção da sequência na ficha, os estudantes vão para a quadra ou para qualquer outro espaço adequado, a fim de experimentá-la. A ideia é que eles percebam que certos movimentos têm melhor realização se conectados a outros, enquanto outros ficam muito difíceis de serem realizados após determinados movimentos, por falta de impulso, como por exemplo: se estiver sentado, é necessário realizar um movimento que o deixe em pé para poder fazer um rodante ou uma estrela. 
Nesse momento, é importante que o professor esteja atento às experimentações, pois provavelmente, de início, vão perceber as dificuldades, porém não vão entender o porquê. Aqui entra a mediação do professor, fazendo com que os estudantes reflitam sobre as dificuldades. Assim, a partir de questionamentos, conduza os estudantes às respostas e às soluções para essas dificuldades. 
É importante, também, a mediação do professor no sentido de auxiliar os estudantes a encontrar estratégias quando alguém não conseguir realizar um determinado movimento, como, por exemplo, O que se pode fazer? Mudaremos o exercício? Quem não consegue determinado movimento faz ao mesmo tempo outro diferente, enquanto os que conseguem o fazem como proposto. Reforçar que esse tipo de estratégia é utilizado em muitos momentos nas danças, no esporte, nos jogos, e deve sempre ser valorizado. 
Perguntas para ajudar na reflexão dos estudantes:
• Por que o movimento “x” fica difícil depois do movimento “y”?
Espera-se que os estudantes sejam capazes de perceber que, de acordo com a posição em que se termina um movimento, a realização de outro pode ser mais difícil se a posição inicial não for compatível.
• Se o movimento “a” necessita de velocidade/impulso, dá para fazê-lo imediatamente após o movimento “b”?
Espera-se que os estudantes percebam que certos movimentos necessitam de impulso, que pode ser gerado com corridas e outras preparações, e que sem isso não é possível a realização desses movimentos.
• O movimento “c” é parecido com o “d”. Podemos fazê-los em seguida? 
Espera-se que os estudantes percebam que, esteticamente, é interessante não fazer movimentos semelhantes seguidos, porém é possível. 
• Pensando em todas as dificuldades encontradas, durante a construção do plano de movimentos, vocês pensaram em todos os seus colegas? Nas dificuldades de cada um, na divisão de tarefas? Aceitaram as opiniões de todos e as ideias de movimentos de todos do grupo? 
Espera-se que os estudantes reflitam sobre a importância do trabalho coletivo e da participação de todos sem nenhum tipo de preconceito, valorizando as diferenças e as individualidades. 
Professor, esses são apenas exemplos para você saber como iniciar essa mediação. Durante as experimentações, os estudantes vão demonstrar outras necessidades, e os questionamentos serão gerados a partir dessas necessidades. O importante é sempre fazer o estudante refletir, e não dar a resposta.

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