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SÍFILIS CONGÊNITA
PROF ALICE COSTA
SÍFILIS CONGÊNITA 
A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica. A sífilis congênita é a infecção do feto pelo Treponema pallidum, transmitida por via placentária, em qualquer momento da gestação ou estágio clínico da doença em gestante não tratada ou inadequadamente tratada.
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
COMO É TRANSMITIDA?
É uma doença transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação. É a doença causada pela transmissão da bactéria Treponema pallidum da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. É uma infecção grave que pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce muito doente.
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico definitivo da sífilis congênita exige: Avaliação da história clínico-epidemiológica da mãe (incluindo a adequação ou não do tratamento específico); Exames laboratoriais: VDRL, hemograma e líquido cefalorraquidiano (LCR); VDRL (Veneral Diseases Research Labora tory) – teste não treponêmic.
SINTOMAS 
Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
TRATAMENTO 
A penicilina é a droga de escolha para todas as apresentações da sífilis. Não há relatos consistentes na literatura de casos de resistência treponêmica à droga. A análise clínica do caso indicará o melhor esquema terapêutico. Nos recém-nascidos de mães com sífilis não tratada ou inadequadamente tratada, independentemente do resultado do VDRL do recém-nascido, realizar hemograma, radiografia de ossos longos, punção lombar e outros exames, quando clinicamente indicados. De acordo com a avaliação clínica e de exames complementares.
PREVENÇÃO
Como prevenir? O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
A CURA DO SÍFILIS CONGÊNITA 
O CDC recomenda que qualquer criança com sífilis congênita tardia seja tratada com penicilina G cristalina aquosa 50.000 unidades/kg IV a cada 4 a 6 h, durante 10 dias. Uma única dose de penicilina G benzatina 50.000 unidades/kg IM também pode ser administrada após a conclusão da terapia IV. 
A sífilis não cura sozinha e não existe uma cura espontânea dessa doença. No entanto, após o surgimento da ferida, mesmo sem o tratamento, é possível que a pele cicatrize totalmente, mas isso não significa que houve uma cura natural da sífilis, mas sim uma progressão da doença.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM 
Siga as precauções padronizadas;
Administre as formas prescritas;
Promova repouso no leito e nutrição adequada;
Na Sífilis secundária, mantenha as lesões limpas e secas; 
Notificar todos os casos de Sífilis ao MS;
PREVINA-SE CONTRA O AVAÇO DA DOENÇA 
O sexo seguro é a maneira de prevenir o contato com a bactéria que causa a sífilis. O uso do preservativo, seja o masculino ou feminino, protege contra essa e outras infecções. 
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