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P R E V I D Ê N C I A C O M P L E M E N TA R P R O F E S S O R A C H R I S T I A N E C O N C E I TO • A Previdência Complementar é um regime de previdência privada de caráter complementar e facultativo (voluntário), organizado de forma autônoma em relação ao Regime Geral da Previdência Social. É baseado na constituição de reservas (poupança) que garantem o benefício contratado e operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. Tem como objetivo principal: • a) Aposentadoria; • b) Invalidez; • c) Morte (por meio da pensão de dependentes). A Ç Ã O D O E S T A D O – P R I N C Í P I O S N O R T E A D O R E S ESTABILIDADE DE REGRAS E COMPORTAMENTO POLÍTICA DE LONGO PRAZO QUADROS ESTÁVEIS E ESPECIALIZADOS MAIOR CAPACIDADE DE SUPERVISÃO C A R A C T E R Í S T I C A S • Complementar a renda do trabalhador – normalmente aposentado. • Caráter eminentemente privado. • Sem limite para valores do benefícios. • Pleno acesso do segurado aos benefícios e detalhes de seu plano, bem como gestão desse plano. • Caráter de segurança e estabilidade social da pessoa, e não aplicação financeira. • Sistema de previdência complementar: capitalização na forma de poupança individual, na qual os valores serão devolvidos nos moldes pactuados. O Q U E D I Z A C O N S T I T U I Ç Ã O ? • Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será facultativo, baseado na constituição de reservas que garantam o benefício contratado, e regulado por lei complementar. • § 1º A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso às informações relativas à gestão de seus respectivos planos. • § 2º As contribuições do empregador, os benefícios e as condições contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefícios das entidades de previdência privada não integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, à exceção dos benefícios concedidos, não integram a remuneração dos participantes, nos termos da lei. O Q U E D I Z A C O N S T I T U I Ç Ã O ? • § 3º É vedado o aporte de recursos a entidade de previdência privada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e outras entidades públicas, salvo na qualidade de patrocinador, situação na qual, em hipótese alguma, sua contribuição normal poderá exceder a do segurado. • § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar. O Q U E D I Z A C O N S T I T U I Ç Ã O ? • § 5º A lei complementar de que trata o § 4º aplicar-se-á, no que couber, às empresas privadas permissionárias ou concessionárias de prestação de serviços públicos, quando patrocinadoras de planos de benefícios em entidades de previdência complementar. • § 6º Lei complementar estabelecerá os requisitos para a designação dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdência complementar instituídas pelos patrocinadores de que trata o § 4º e disciplinará a inserção dos participantes nos colegiados e instâncias de decisão em que seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação. Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) FUNPRESP Lei 12.618 de 30/04/2012 SUSEP (Fiscalizador) CNSP (Normatizador) PREVIC (Fiscalizador) CNPC (Normatizador) Previdência Complementar (LC 108 e 109 de 29/05/2001) Entidades Abertas (EAPC) Bancos Seguradoras (PGBL e VGBL) Regime Geral da Previdência Social (INSS) Entidades Fechadas Fundos de Pensão (EFPC) Empresas (Patrocinadores) Entidades Associativas (Instituidores) Fonte: ABRAPP/2011 Previdência Social (Obrigatória) Previdência Privada (Facultativa) INSS Empresa Teto do Benefício limitado a R$ 6.433,57 Benefício Complementar de Aposentadoria Fonte: ABRAPP/2011 Aplicações Financeiras (Pessoais) Indivíduo Benefício Complementar de Aposentadoria P R E V I D Ê N C I A P R I VA D A Plano de benefícios é o conjunto de regras definidoras de benefícios de caráter previdenciário, bem como das relações jurídicas estabelecidas entre Participantes, Patrocinadores ou Instituidores e entre eles e a Entidade, comum à totalidade das pessoas que a ele aderem. Os planos de benefícios possuem independência patrimonial, contábil e financeira. P R E V I D Ê N C I A P R I VA D A Todo plano de previdência tem um regulamento, que é o CONTRATO DE NATUREZA CIVIL, onde constam os direitos e obrigações da entidade, Patrocinadores, Participantes e Assistidos. Cada Regulamento define: 1) As regras de contribuição; 2) Os benefícios oferecidos; e 3) As condições de acesso aos benefícios. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Modalidade em que o valor do benefício complementar é estabelecido apenas no momento da sua concessão, com base no saldo acumulado resultante das contribuições vertidas ao plano e da rentabilidade das aplicações durante a fase contributiva. • Num Plano CD – Contribuição Definida, como o benefício não é definido, as contribuições não necessariamente precisam ser revistas. O valor do benefício, portanto, será proporcional ao saldo existente na data de concessão. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • São elas: • A Conta é individual; • Incógnita quanto ao valor do benefício; • O Benefício é em função das reservas; • Não há superávits nem déficits. Define as Contribuições Contribuições das duas partes Retorno dos Investimentos Formação do Fundo Previdenciário (SCT) Recebimento do Benefícios Carência e Elegibilidade Define o percentual do Benefício C O N T R I B U I Ç Ã O D E F I N I DA • Contribuição Definida: • O valor de benefício complementar é estabelecido apenas no momento da sua concessão, com base no saldo acumulado resultante das contribuições vertidas ao plano e da rentabilidade das aplicações durante a fase contributiva; • O valor de benefício será proporcional ao saldo existente na conta, no dia da aposentadoria; P R E V I D Ê N C I A P R I VA D A Art. 202 CF • autonomia em relação ao Regime Geral • adesão facultativa e natureza contratual • constituição de reservas (capitalização) • regulamentada por Lei Complementar • transparência para o participante • autonomia em relação ao contrato de trabalho O P A P E L D O E S TA D O Formular a política de previdência complementar, com o objetivo de compatibilizá-la com o desenvolvimento social e econômico do País. Determinar padrões mínimos de segurança para preservara liquidez, a solvência e o equilíbrio dos planos. Fiscalizar e aplicar penalidades. Assegurar a transparência dos planos em favor dos participantes e assistidos, e proteger seus interesses. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Fiscalização: • União – fiscaliza as atividades e operações de seguros e de previdência privada – art. 21, VIII CF. • Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) é órgão da estrutura básica do Ministério da Economia que exerce função de regulador do Regime de Previdência Complementar operado pelas entidades fechadas de Previdência Complementar. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Economia, com sede no Distrito Federal e atuação em todo território nacional. • Entidade fiscalizadora e de supervisão das atividades das entidades fechadas de Previdência Complementar e de execução das políticaspara o Regime de Previdência Complementar operado pelas entidades fechadas de Previdência Complementar, observadas as disposições constitucionais e legais aplicáveis. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Câmara de Recursos da Previdência Complementar (CRPC) é um órgão colegiado no âmbito do Ministério da Economia com atribuição para julgamento de recursos administrativos interpostos por entidades fechadas de Previdência Complementar. Instância recursal das decisões proferidas pela Diretoria Colegiada da PREVIC (sobre conclusão de relatórios finais dos processos administrativos, iniciados por lavratura de auto de infração ou instauração de inquérito, com finalidade de apurar responsabilidade de pessoa física ou jurídica e sobre aplicação das penalidades cabíveis, bem como apreciar e julgar as impugnações referentes aos lançamentos tributários da Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar – TAFIC. P R E V I D Ê N C I A P R I V A D A - S U J E I T O S Participante – é a pessoa física que aderir aos planos de benefícios da Previdência Complementar. Assistido - é o participante ou o seu beneficiário em gozo de benefício de prestação continuada da Previdência Complementar. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA F E C H A DA • Os planos de benefícios de Previdência Complementar Privada de entidades fechadas podem ser instituídos por patrocinadores e instituidores. • Art. 12. Os planos de benefícios de entidades fechadas poderão ser instituídos por patrocinadores e instituidores, observado o disposto no art. 31 desta Lei Complementar. (Lei Complementar 109/2001) P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Patrocinadores – a empresa ou grupo de empresas, quanto a seus empregados, bem como a União, Estados, Distrito Federal e Municípios, quanto aos seus servidores. • Instituidores – são pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, quanto aos seus associados ou membros. P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA Art. 31. As entidades fechadas são aquelas acessíveis, na forma regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador, exclusivamente: I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e II - aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores. (Lei Complementar 109/2001) P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA F E C H A DA • As entidades fechadas de Previdência Complementar são aquelas acessíveis, na forma regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador, exclusivamente: aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, Estados, Distrito Federal e Municípios que são os entes denominados patrocinadores; aos associados ou membros das pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, as quais recebem a denominação de instituidores. P R E V I D Ê N C I A F E C H A DA • As entidades fechadas de Previdência Complementar devem se organizar sob a forma de fundação. • Fundação: pessoa jurídica que somente pode se constituir para fins de – assistência social, cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, educação, saúde, segurança alimentar e nutricional, defesa, preservação e conservação do meio ambiente etc (art. 44, III e 62 Código Civil) P R E V I D Ê N C I A A B E RTA • Os planos de previdência complementar instituídos por entidades abertas podem ser individuais e coletivas. Art. 26. Os planos de benefícios instituídos por entidades abertas poderão ser: I - individuais, quando acessíveis a quaisquer pessoas físicas; ou II - coletivos, quando tenham por objetivo garantir benefícios previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante. (Lei Complementar 109/2001) P R E V I D Ê N C I A P R I VA DA • Plano individual – acessível a qualquer pessoa física. Contrato tem natureza de adesão. • Plano coletivo – tem por objetivo garantir benefícios previdenciários a pessoas físicas vinculadas, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica contratante. O plano coletivo pode se contratado por uma ou várias pessoas jurídicas. Slide 1: Previdência Complementar Slide 2: Conceito Slide 3: AÇÃO DO ESTADO –Princípios norteadores Slide 4: Características Slide 5: O que diz a Constituição? Slide 6: O que diz a constituição? Slide 7: O que diz a constituição? Slide 8 Slide 9 Slide 10: Previdência privada Slide 11: Previdência privada Slide 12: Previdência privada Slide 13: Previdência privada Slide 14 Slide 15: Contribuição definida Slide 16: Previdência privada Slide 17: O papel do estado Slide 18: Previdência privada Slide 19: Previdência privada Slide 20: Previdência privada Slide 21: Previdência privada - sujeitos Slide 22: Previdência privada fechada Slide 23: Previdência privada Slide 24: Previdência privada Slide 25: Previdência privada fechada Slide 26: Previdência fechada Slide 27: Previdência aberta Slide 28: Previdência privada
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