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171 www.cursoanualdequimica.com – e-mail: cursodequimica@gmail.com Resposta da questão 8: [B] [A] Incorreta. A molécula 3PC , possui geometria piramidal. [B] Correta. A molécula do 3PC é tetraédrica e cada ligação é do tipo covalente polar, devido à diferença de eletronegatividade entre esses elementos. [C] Incorreta. Os ângulos formandos pelos átomos H N H são diferentes dos ângulos H N H do íon amônio, devido à diferença em sua geometria molecular. [D] Incorreta. Quanto maior a eletronegatividade entre os átomos, menor é o comprimento de ligação, como o Iodo é mais eletronegativo que o Telúrio, sua ligação com o hidrogênio será menor, que do telúrio como o hidrogênio. [E] Incorreta. O composto 2COC , possui geometria trigonal plana. 9. [C] 10. [E] 11. [E] 12. [A] 13. [C] 14. [D] 15. [B] 16. [D] 17. [B] 18. [E] 19. [C] 20. [C] 21. [B] 22. F V F F V 23. F V V F V 24. [B] 25. [B] 26. [D] 27. [E] 28. [E] 29. [A] 30. V V V V F 31. 01 + 08 + 16 = 25 32. 04 + 08 + 16 = 28 33. [C] 34. V F V F 35. [B] 172 www.cursoanualdequimica.com – e-mail: cursodequimica@gmail.com 173 www.cursoanualdequimica.com – e-mail: cursodequimica@gmail.com MÓDULO 06 FUNÇÕES INORGÂNICAS 1. Teoria da dissociação eletrolítica de Arrhenius (1887) Após a descoberta da pilha elétrica (Volta,1800), os químicos verificaram que, introduzindo dois fios condutores ligados aos pólos de uma pilha numa solução aquosa de sal de cozinha (cloreto de sódio) e intercalando no circuito uma lâmpada, esta acendia-se, provando que a solução conduzia a corrente elétrica. Por outro lado, quando esta experiência era feita com solução aquosa de açúcar (sacarose), a lâmpada permanecia apagada, mostrando que esta solução não conduzia a corrente elétrica. Por que algumas substâncias em solução conduzem a corrente elétrica e outras não? Para explicar esse fato surgiram teorias no decorrer do século XIX, destacando-se a do químico sueco Arrhenius, em 1887, denominada Teoria da Dissociação Eletrolítica, que pode ser resumida no seguinte: Quando uma substância dissolve-se na água, vai-se dividindo em partículas cada vez menores que se dispersam na água. Em alguns casos, essa divisão pára nas moléculas e, como essas são eletricamente neutras, a solução não conduz a corrente elétrica. É o que acontece quando o açúcar dissolve-se na água. Em outros casos, a divisão vai além das moléculas: estas separam-se (dissociam-se) em partículas menores, com cargas elétricas opostas, denominadas íons. Nesses casos, a solução conduz a corrente elétrica. É o que acontece quando o sal de cozinha dissolve-se na água. Verificou-se, experimentalmente, que as soluções aquosas de HCI, NaOH e NaCI conduziam a corrente elétrica. Esse fato foi explicado através das dissociações iônicas destas substâncias, assim equacionadas: 174 www.cursoanualdequimica.com – e-mail: cursodequimica@gmail.com O próprio Arrhenius já admitira que as dissociações iônicas eram processos reversíveis, isto é, ocorriam simultaneamente nos dois sentidos; por isso, foram equacionadas com dupla seta. A partir da Teoria de Arrhenius, conceituou-se: • Eletrólitos – substâncias que produzem soluções que conduzem a corrente elétrica. Exemplos: HCI, NaOH, NaCI • Não-eletrólitos – substâncias que produzem soluções que não conduzem corrente elétrica. Exemplo: sacarose (C12H22O11) • Soluções eletrolíticas ou iônicas – conduzem corrente elétrica. • Soluções não eletrolíticas ou moleculares – não conduzem corrente elétrica. Criada a Teoria de Arrhenius, surgiram os conceitos de ácidos, bases e sais, fundamentados nessa teoria. 2. Ionização e dissociação iônica Na época em que surgiu a Teoria de Arrhenius, o modelo atômico em vigor era ainda o de Dalton. Consequentemente, não havia o conceito de ligação iônica e covalente. Antes da Teoria do Octeto, admitia-se que só existiam compostos moleculares, os quais podiam dar soluções moleculares (exemplo: sacarose) ou soluções iônicas (exemplos: HCI, NaCI). Os modelos atômicos de Rutherford (1911) e de Böhr (1913) deram origem à Teoria do Octeto, que é um modelo de ligação iônica e covalente, a partir do qual os compostos químicos passaram a ser classificados em iônicos e moleculares. Numa solução iônica, a substância dissolvida pode ser molecular (exemplo: HCI ou iônica) (exemplo: NaCl). É óbvio que numa solução molecular a substância dissolvida é sempre molecular (exemplo: sacarose). Quando um composto iônico se dissolve na água, há uma separação (dissociação) de seus íons do retículo cristalino. Neste caso, a água não produz os íons, mas apenas separa os íons já existentes no retículo cristalino. Esse fenômeno é chamado dissociação iônica. Veja imagem a seguir: Quando um composto molecular se dissolve na água e produz uma solução iônica, os íons formam-se através de uma reação entre as moléculas do composto dissolvido e as moléculas de água. Neste caso, não ocorre propriamente uma dissociação iônica, mas uma reação de ionização. Exemplo: 175 www.cursoanualdequimica.com – e-mail: cursodequimica@gmail.com O íon H 3 O+ nada mais é que íon H+ (próton) ligado a uma molécula de H 2 O. Por razões práticas, a ionização do HCI continua sendo equacionada pelo modelo de Arrhenius (HCI H+ — CI–). 3. Conceito de ácido, base e sal, pela teoria de Arrhenius Ácido é toda substância, em solução aquosa, que liberta como cátions somente íons H 3 O–(ou H+). Exemplos: Os ácidos resultam sempre de uma ionização; os compostos que dão origem aos ácidos (antes de serem dissolvidos na água) são moleculares. As equações acima são comumente escritas de maneira mais simples: Base é toda substância, em solução aquosa, que liberta como ânions somente íons OH–. Exemplos: Os hidróxidos de metais são compostos iônicos e, em solução aquosa, sofrem dissociação iônica. Observação: O hidróxido de amônio (não é hidróxido de metal) resulta da ionização da amônia (NH 3 ) que é composto molecular. Sal é todo composto que apresenta um cátion proveniente de uma base e um ânion proveniente de um ácido. Exemplo: Os sais resultam da neutralização de um ácido por uma base com eliminação de água.
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