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1 Química Geral - 1 semestre-35

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Resposta da questão 8: 
 [B] 
 
[A] Incorreta. A molécula 3PC , possui geometria 
piramidal. 
 
 
 
[B] Correta. A molécula do 3PC é tetraédrica e cada 
ligação é do tipo covalente polar, devido à diferença de 
eletronegatividade entre esses elementos. 
 
 
 
[C] Incorreta. Os ângulos formandos pelos átomos 
H N H  são diferentes dos ângulos H N H  do íon 
amônio, devido à diferença em sua geometria molecular. 
 
 
 
 
[D] Incorreta. Quanto maior a eletronegatividade entre os 
átomos, menor é o comprimento de ligação, como o Iodo 
é mais eletronegativo que o Telúrio, sua ligação com o 
hidrogênio será menor, que do telúrio como o 
hidrogênio. 
 
[E] Incorreta. O composto 2COC , possui geometria 
trigonal plana. 
 
9. [C] 
10. [E] 
11. [E] 
12. [A] 
13. [C] 
14. [D] 
15. [B] 
16. [D] 
17. [B] 
18. [E] 
19. [C] 
20. [C] 
21. [B] 
22. F V F F V 
23. F V V F V 
24. [B] 
25. [B] 
26. [D] 
27. [E] 
28. [E] 
29. [A] 
30. V V V V F 
31. 01 + 08 + 16 = 25 
32. 04 + 08 + 16 = 28 
33. [C] 
34. V F V F 
35. [B] 
 
 
 
 
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MÓDULO 06 
FUNÇÕES INORGÂNICAS 
 
1. Teoria da dissociação eletrolítica de Arrhenius (1887) 
Após a descoberta da pilha elétrica (Volta,1800), os químicos verificaram que, introduzindo dois fios 
condutores ligados aos pólos de uma pilha numa solução aquosa de sal de cozinha (cloreto de sódio) e 
intercalando no circuito uma lâmpada, esta acendia-se, provando que a solução conduzia a corrente elétrica. 
 
Por outro lado, quando esta experiência era feita com solução aquosa de açúcar (sacarose), a lâmpada 
permanecia apagada, mostrando que esta solução não conduzia a corrente elétrica. 
 
 
Por que algumas substâncias em solução conduzem a corrente elétrica e outras não? Para explicar esse 
fato surgiram teorias no decorrer do século XIX, destacando-se a do químico sueco Arrhenius, em 1887, 
denominada Teoria da Dissociação Eletrolítica, que pode ser resumida no seguinte: 
Quando uma substância dissolve-se na água, vai-se dividindo em partículas cada vez menores que se 
dispersam na água. Em alguns casos, essa divisão pára nas moléculas e, como essas são eletricamente neutras, 
a solução não conduz a corrente elétrica. É o que acontece quando o açúcar dissolve-se na água. 
 
Em outros casos, a divisão vai além das moléculas: estas separam-se (dissociam-se) em partículas 
menores, com cargas elétricas opostas, denominadas íons. Nesses casos, a solução conduz a corrente elétrica. É 
o que acontece quando o sal de cozinha dissolve-se na água. 
 
Verificou-se, experimentalmente, que as soluções aquosas de HCI, NaOH e NaCI conduziam a corrente 
elétrica. Esse fato foi explicado através das dissociações iônicas destas substâncias, assim equacionadas: 
 
 
 
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O próprio Arrhenius já admitira que as dissociações iônicas eram processos reversíveis, isto é, ocorriam 
simultaneamente nos dois sentidos; por isso, foram equacionadas com dupla seta. 
A partir da Teoria de Arrhenius, conceituou-se: 
• Eletrólitos – substâncias que produzem soluções que conduzem a corrente elétrica. 
 Exemplos: HCI, NaOH, NaCI 
• Não-eletrólitos – substâncias que produzem soluções que não conduzem corrente elétrica. 
 Exemplo: sacarose (C12H22O11) 
• Soluções eletrolíticas ou iônicas – conduzem corrente elétrica. 
• Soluções não eletrolíticas ou moleculares – não conduzem corrente elétrica. 
Criada a Teoria de Arrhenius, surgiram os conceitos de ácidos, bases e sais, fundamentados nessa teoria. 
 
2. Ionização e dissociação iônica 
Na época em que surgiu a Teoria de Arrhenius, o modelo atômico em vigor era ainda o de Dalton. 
Consequentemente, não havia o conceito de ligação iônica e covalente. 
Antes da Teoria do Octeto, admitia-se que só existiam compostos moleculares, os quais podiam dar 
soluções moleculares (exemplo: sacarose) ou soluções iônicas (exemplos: HCI, NaCI). 
Os modelos atômicos de Rutherford (1911) e de Böhr (1913) deram origem à Teoria do Octeto, que é um 
modelo de ligação iônica e covalente, a partir do qual os compostos químicos passaram a ser classificados em 
iônicos e moleculares. 
Numa solução iônica, a substância dissolvida pode ser molecular (exemplo: HCI ou iônica) (exemplo: NaCl). 
É óbvio que numa solução molecular a substância dissolvida é sempre molecular (exemplo: sacarose). 
Quando um composto iônico se dissolve na água, há uma separação (dissociação) de seus íons do retículo 
cristalino. Neste caso, a água não produz os íons, mas apenas separa os íons já existentes no retículo cristalino. 
Esse fenômeno é chamado dissociação iônica. Veja imagem a seguir: 
 
Quando um composto molecular se dissolve na água e produz uma solução iônica, os íons formam-se 
através de uma reação entre as moléculas do composto dissolvido e as moléculas de água. Neste caso, não 
ocorre propriamente uma dissociação iônica, mas uma reação de ionização. 
Exemplo: 
 
 
 
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O íon H
3
O+ nada mais é que íon H+ (próton) ligado a uma molécula de H
2
O. Por razões práticas, a ionização 
do HCI continua sendo equacionada pelo modelo de Arrhenius (HCI H+ — CI–). 
 
3. Conceito de ácido, base e sal, pela teoria de Arrhenius 
Ácido é toda substância, em solução aquosa, que liberta como cátions somente íons H
3
O–(ou H+). 
Exemplos: 
 
Os ácidos resultam sempre de uma ionização; os compostos que dão origem aos ácidos (antes de serem 
dissolvidos na água) são moleculares. 
As equações acima são comumente escritas de maneira mais simples: 
 
Base é toda substância, em solução aquosa, que liberta como ânions somente íons OH–. 
Exemplos: 
 
Os hidróxidos de metais são compostos iônicos e, em solução aquosa, sofrem dissociação iônica. 
Observação: 
O hidróxido de amônio (não é hidróxido de metal) resulta da ionização da amônia (NH
3
) que é composto 
molecular. 
 
Sal é todo composto que apresenta um cátion proveniente de uma base e um ânion proveniente de um 
ácido. 
Exemplo: 
 
Os sais resultam da neutralização de um ácido por uma base com eliminação de água.

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