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PNAB • A saúde no Brasil é organizada em níveis de atenção primária, secundária e terciária. O nível de atenção primária diz respeito à atenção básica ou a unidades e programas de saúde que atendem à população em um nível básico de complexidade tecnológica e de mão de obra. Estão enquadrados na atenção primária os postos de saúde; o Programa de Saúde da Família (PSF); os centros de referência que oferecem suporte à saúde da mulher, da criança, do idoso, do adolescente; os programas antitabagismo e os de apoio a pessoas com HIV, entre outros. O nível de atenção secundária diz respeito à complexidade tecnológica e de mão de obra intermediária, como é o caso dos hospitais gerais. O nível de atenção terciária diz respeito à alta complexidade tecnológica e de recursos humanos, como é o caso dos hospitais especializados, como o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e a Rede SARAH. • A atenção primária à saúde, conhecida no Brasil como Atenção Básica à Saúde, passou a ser organizada por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), cuja criação se deu em 1994, mediante o Programa de Saúde da Família (PSF), o qual visava à reorganização do SUS e o aprofundamento da municipalização. Nos últimos anos houve expansão relevante do acesso às equipes de saúde da família, aumento da cobertura da ESF nas zonas urbanas e em cidades com maior densidade populacional, maior integração das ações da ESF com as ações de saúde secundárias e terciárias e uma intensificação dos processos de participação comunitária. Longitunalidade do cuidado • Sequência do cuidado • Continuidade dos cuidados • Acompanhar o atendimento • Construção do vinculo Ordenar as redes Territorialização e Adscrição • População presente no território Resolutividade • Resolver o problema • Diversas tecnologias Funcionamento da Unidade Básica de Saúde • 40hs semanais • 5 dias • 12 meses • Atendimento por cada equipe/unidade 2 mil pessoas no máximo 3.500 mil pessoas • Equipe: população dividida por 2 mil Gerente da UBS • Serviços disponiveis NASF – Núcleo Ampliado de Saúde da Família • Art. 3º São Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a serem operacionalizados na Atenção Básica: • I - Princípios: • a) Universalidade; • b) Equidade; e • c) Integralidade. • II - Diretrizes: • a) Regionalização e Hierarquização: • b) Territorialização; • c) População Adscrita; • d) Cuidado centrado na pessoa; • e) Resolutividade; • f) Longitudinalidade do cuidado; • g) Coordenação do cuidado; • h) Ordenação da rede; e • i) Participação da comunidade • Tipos de Equipes: • 1 - Equipe de Saúde da Família (eSF): É a estratégia prioritária de atenção à saúde e visa à reorganização da Atenção Básicano país, de acordo com os preceitos do SUS. É considerada como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da Atenção Básica, por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de ampliar a resolutividade e impactar na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo- efetividade. • Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. • O número de ACS por equipe deverá ser definido de acordo com base populacional, critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos, de acordo com definição local. • Em áreas de grande dispersão territorial, áreas de risco e vulnerabilidade social, recomenda-se a cobertura de 100% da população com número máximo de 750 pessoas por ACS. 4.2.1 - Enfermeiro: • I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias vinculadas às equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações entre outras), em todos os ciclos de vida; • II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, solicitar exames complementares, prescrever medicações conforme protocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão; • III - Realizar e/ou supervisionar acolhimento com escuta qualificada e classificação de risco, de acordo com protocolos estabelecidos; • IV - Realizar estratificação de risco e elaborar plano de cuidados para as pessoas que possuem condições crônicas no território, junto aos demais membros da equipe; • V - Realizar atividades em grupo e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços, conforme fluxo estabelecido pela rede local; • VI - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos técnicos/auxiliares de enfermagem, ACS e ACE em conjunto com os outros membros da equipe; • VII - Supervisionar as ações do técnico/auxiliar de enfermagem e ACS; • VIII - Implementar e manter atualizados rotinas, protocolos e fluxos relacionados a sua área de competência na UBS; e • IX - Exercer outras atribuições conforme legislação profissional, e que sejam de responsabilidade na sua área de atuação.