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CURSO : RADIOLOGIA NOME : ANA CAROLINE RODRIGUES OLIVEIRA RELATÓRIO AULA PRÁTICA INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO CAPÃO BONITO-SP 2024 ANA CAROLINE RODRIGUES OLIVEIRA ATIVIDADE PRÁTICA INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR E DO DESENVOLVIMENTO Trabalho apresentado á Universidade Anhanguera como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas norteadoras do semestre letivo. Tutor : Online CAPÃO BONITO-SP 2024 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ................................................................ 4 2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 ............................................................ 4 2.1.1 Procedimentos para realização do experimento .................... 4 2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 ............................................................ 9 2.2. 1 Procedimentos para realização do experimento .................... 9 2.2.2 Respostas aos questionamentos propostos............................. 13 CONCLUSÃO ................................................................................... 16 REFERÊNCIAS ................................................................................. 17 1 INTRODUÇÃO A Biologia Celular e do Desenvolvimento é uma disciplina fundamental para compreender a estrutura, a função e a evolução dos organismos vivos. A extração purificação de DNA e RNA são procedimentos cruciais para a análise e manipulação do material genético, e são amplamente utilizados em diversas áreas da biologia molecular e celular . A compreensão dos protocolos de extração e purificação de DNA 2 RNA é essencial para garantir a qualidade e precisão dos resultados obtidos em experimentos envolvendo esses materiais. Nesse contexto, as aulas práticas são ferramentas valiosas para que os estudantes possam vivenciar e compreender na prática as etapas envolvidas na extração e purificação de DNA e RNA , bem como as funções e finalidades de cada reagente e material utilizados este portfólio tem como objetivo apresentar a experiência da primeira aula prática , na qual realizamos a extração e purificação de DNA ou RNA . Destacaremos as principais etapas do protocolo e a importância de cada uma delas. Já a segunda atividade prática consiste na análise de lâminas do aparelho reprodutor feminino e masculino , com o objetivo de observar as estruturas dos órgãos, analisar suas características e identificar os tecidos presentes em cada um dele . 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ATIVIDADE PRÁTICA 1 2.1.1 Procedimentos para realização do experimento A realização desta aula prática seguiu a seguinte distribuição de procedimentos, a partir do Laboratório Digital Algetec : A) Segurança do experimento: Primeiro, foram colocados os equipamentos de proteção individual localizados no "Armário de EPls", Figura 1- Segurança no experimento. Fonte: O autor (2023) B) Etapa da Lise: Nesta etapa, foi pipetado 25 ul da Proteinase K no tubo Eppendorf. Em Seguida, foi pipetado 200 pl da amostra de sangue no mesmo tubo, e por último Pipetado 200 ul do tampão lise S no tubo. Dessa forma, foi tampado o Eppendorf Q Homogeneizado no Vórtex por 20 segundos. Após esse tempo, o Eppendorf foi Incubado por 15 min. Figura 2 – Etapa da Lise. Fonte: O autor (2023) C) Etapa da Ligação: Nesta etapa, foi pipetado 210 pl de álcool 96% no Eppendorf e homogeneizado de novo no Vórtex. Em seguida, foi pipetado 640 ul do Eppendorf para o tubo spin e centrifugado a 11.000 rpm por 1 minuto . Figura 3- Etapa da Ligação. Fonte: O autor (2023). D) Etapa da Lavagem : Nesta etapa, o Eppendorf foi retirado da centrifuga, o tubo de coleta foidescartado e o tubo spin foi colocado em um novo tubo de coleta. Em seguida, foi pipetado 500 pl do tampão de lavagem SI no tubo spin e centrifugado novamente . O mesmo processo de troca de tubo de coleta foi repetido, porém a lavagem utilizou 600 ul o tampão de lavagem Sll, e novamente foi centrifugado. Por fim, o mesmo processo da troca do tubo de coleta foi repetido e centrifugou-se novamente . Figura 4- Etapa da Lavagem. Fonte: O autor (2023) E) Etapa da Eluição: Nesta etapa, o Eppendorf foi retirado da centrífuga, o tubo de coleta foi descartado e o tubo spin foi colocado em um novo tubo de coleta. Em seguida, foi pipetado 200 ul do tampão de eluição S no tubo spin, esperado 1 minuto e centrifugado a amostra. Figura 5- Etapa da Eluição. Fonte: O autor (2023) F) Realização da Mensuração da Amostra: Nesta etapa, o Eppendorf foi retirado da centrífuga, e o tubo spin foi retirado de dentro do tubo de coleta. Em seguida, se abriu o espectrômetro e o limpou depois foi pipetado 10 ul de água mili-q no mesmo e fechado o espectrômetro. Em sequência, o notebook foi ligado, clicou-se na opção "Nucleic acid" e depois na opção "blank". Por último., foi limpado novamente o espectrômetro e pipetado 10 ul da amostra, o espectrômetro foi fechado e selecionado a opção "Measure". Figura 6 – Etapa Final. Fonte: O autor (2023). 2.1.2 Respostas aos questionamentos propostos 1. No que consiste a etapa de eluição da purificação? A etapa de eluição da purificação consiste em adicionar um tampão de eluição (S) ao material purificado (no caso, DNA ou RNA) retido no filtro do tubo spin . Esse tampão dissolve e libera o material purificado, permitindo sua coleta em uma nova fração . Além disso , o tampão de eluição geralmente contém uma concentração alta de íons, como o cloreto de sódio (NaCI), para desestabilizar as interações entre a molécula de DNA ou RNA e a matriz da coluna de purificação. Dessa forma, o DNA OU RNA é liberado da matriz e se dissolve na solução de eluição. A escolha do tampão de eluição adequado e a otimização das condições de eluição são importantes para garantir a obtenção de uma quantidade e qualidade satisfatórias do material purificado . 2. Qual a diferença entre os tampões de lavagem Sl e Sll? Os tampões de lavagem Sl e SIl possuem diferentes concentrações de sais e detergentes, que permitem uma lavagem mais eficiente do filtro do tubo spin. O tampão SI é utilizado na primeira lavagem e o SII na segunda, sendo que o último possui uma concentração maior de sais para auxiliar na remoção de impurezas além disso, o tampão Sll também pode conter etanol ou outras soluções para ajudar na remoção de resíduos de sais e na evaporação do excesso de etanol, o que contribui para uma maior pureza do material purificado. 3. Na etapa de ligação, porque se utiliza O álcool 96%? ○ álcool 96% é utilizado na etapa de ligação para promover a precipitação das moléculas de DNA ou RNA. Quando adicionado ao tampão lise, a Proteinase K presente na solução é desnaturada, permitindo que as enzimas responsáveis pela degradação do DNA e RNA sejam inativadas. Em seguida, a adição do álcool promove a precipitação do material genético, separando-o do restante da solução. Além disso, o álcool também ajuda a remover as impurezas, como proteínas e lipídeos, presentes na solução. A precipitação do DNA ou RNA ocorre porque o álcool diminui a solubilidade dessas moléculas na solução, fazendo com que elas se agreguem e formem um precipitado visível . O álcool 96% é utilizado porque sua concentração de 96% é suficientepara promover a precipitação, mas não tão alta a ponto de danificar as moléculas de DNA ou RNA. 2.2 ATIVIDADE PRÁTICA 2 2.2.1 Procedimentos para realização do experimento A realização desta aula prática seguiu a seguinte distribuição de procedimentos , a partir do Laboratório Digital Algetec: A) Segurança do Experimento: Primeiro , as mãos foram higienizadas na pia e os equipamentos de proteção individual localizados no Armário de EPIs foram colocados, especificamente: jaleco e luvas . Figura 7 – Higienização e EPIs. Fonte: O autor (2023). B) Escolha da lâmina: Em sequência, o Laminário foi aberto, e foi selecionado uma lâmina, que foi movida para o microscópio. No laminário contém as seguintes lâminas: testículo epidídimo, próstata, vesícula seminal, pênis e ovário . A primeira lâmina escolhida foi a lâmina de ovário . Figura 8- Escolha da Lâmina de ovário. Fonte: O autor (2023). C) Visualização da lâmina no microscópio: O microscópio foi ligado e lâmina foi visualizada na objetiva de 4x, 10x e 40x . Foi colocada uma gota do óleo de imersão sobre a lâmina no microscópio e mudado para a objetiva de 100x. Terminando a observação, a lâmina foi retornada para o laminário. E as demais lâminas foram selecionadas para observação . Figura 9- Visualização da lâmina em 4X. Fonte: O autor (2023) Figura 10 – Visualização da lâmina em 10X. Fonte: O autor (2023). Figura 11 – Visualização da lâmina em 40X. Fonte: O autor (2023) Figura 12 – Visualização da lâmina em 100X. Fonte: O autor (2023). D) Finalização: Por fim, após a visualização das demais lâminas, o laminário foi fechado e o microscópio desligado. O microscópio foi limpado ao se clicar com o botão esquerdo do mouse no cotonete, algodão e lenço e papel filtro. 2.2.2 Respostas aos questionamentos propostos 1. Quais os órgãos envolvidos com o sistema reprodutor feminino e masculino? O sistema reprodutor humano é composto por órgãos e estruturas que permitem a reprodução e perpetuação da espécie. O sistema é dividido em dois : o sistema reprodutor masculino e o sistema reprodutor feminino. O sistema reprodutor masculino é composto pelos seguintes órgãos : Testículos : órgãos pares responsáveis pela produção de espermatozoides e pela secreção do hormônio masculino, a testosterona . Epididimo: ducto que fica ao lado dos testículos e é responsável pelo armazenamento e maturação dos espermatozoides. Ducto deferente: ducto que leva os espermatozoides dos testículos até a uretra. Vesículas seminais : próstata e glândulas bulbouretrais: glândulas que secretam líquidos que compõem o sêmen. Pênis: órgão externo responsável pela introdução do esperma no sistema reprodutor feminino. O sistema reprodutor feminino é composto pelos seguintes órgãos: Ovários: órgãos pares responsáveis pela produção de óvulos e pela secreção de hormônios femininos, como o estrogênio e a progesterona. Trompas de Falópio (tubas uterinas): tubos que levam os óvulos dos ovários até o útero, onde ocorre a fertilização. Útero: órgão muscular que abriga o embrião e o feto durante a gestação . Vagina: canal muscular que liga o colo do útero à vulva introduzido durante o ato sexual. Vulva: órgão externo que inclui os lábios vaginais, clitóris, abertura da uretra e abertura vaginal. Cada órgão do sistema reprodutor desempenha uma função específica, permitindo a reprodução humana. No homem, os testículos produzem espermatozoides e hormônios masculinos, que são conduzidos pelos ductos deferentes, onde se juntam aos líquidos produzidos pelas vesículas seminais próstata e glândulas bulbouretrais, formando o sêmen que é ejaculado pelo pênis durante o ato sexual . Já na mulher, os ovários produzem óvulos e hormônios femininos que são liberados nas trompas de Falópio, onde ocorre a fertilização pelo espermatozoide . O embrião é então transportado até o útero, onde se implanta e se desenvolve durante a gestação, sendo posteriormente expulso pelo parto. 2. Qual a importância das células de Sertoli e Leydig? As células de Sertoli e Leydig são importantes para o sistema reprodutor masculino. As células de Sertoli são encontradas nos túbulos seminíferos dos testículos e são responsáveis por fornecer suporte nutricional e estrutural aos espermatozoides em desenvolvimento, além de auxiliar na sua maturação e transporte. Elas também secretam hormônios que regulam o crescimento e a diferenciação dos testículos, bem como a produção de espermatozoides. Sem as células de Bertoli, não seria possível a produção de espermatozoides saudáveis. Já as células de Leydig, ou células intersticiais, são encontradas no tecido conjuntivo intersticial dos testículos e são responsáveis por produzir o hormônio . Testosterona , que é fundamental para o desenvolvimento e manutenção das características sexuais masculinas, como o crescimento dos testículos, pênis e pelos corporais, além da regulação da produção de espermatozoides. Sem as células de Leydig, os homens teriam níveis muito baixos de testosterona, o que poderia levar a problemas de saúde, como infertilidade e hipogonadismo. 3. Quais os estágios de maturação dos folículos ovarianos? Os estágios de maturação dos folículos ovarianos são : Folículo Primordial: É o estágio mais precoce de desenvolvimento folicular, onde o ovócito – I (imaturo) está envolto por uma única camada de células foliculares achatadas chamadas de células foliculares pré-granulares . Folículo Primário: Neste estágio, a camada de células foliculares aumenta para duas ou mais camadas, as células foliculares se tornam cúbicas e começam a secretar glicoproteínas para formar a zona pelúcida . Folículo Secundário: O folículo secundário é caracterizado por um ovócito – completamente envolvido por várias camadas de células granulosas, que se tornam mais ativas na secreção de glicoproteínas para formar a zona pelúcida . Folículo Terciário ou Antral: Neste estágio, o folículo é caracterizado pela presença de um espaço preenchido por liquido (o antro), que se expande progressivamente à medida que o folículo continua a crescer. Folículo de Graaf: O folículo de Graaf é o folículo maduro, pronto para a ovulação. O ovócito I está completamente envolvido pelas células da corona radiata e pela zona pelúcida, enquanto a cavidade do antro contém uma quantidade significativa de líquido folicular. Após a ovulação, a célula folicular remanescente se transforma em corpo lúteo, que secreta progesterona e mantém a preparação do endométrio para uma possível gravidez. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo degenera esse transforma em corpo albicans. CONCLUSÃO A realização de atividades práticas é uma parte fundamental do processo de aprendizagem em Biologia. Durante esse semestre, tivemos a oportunidade de participar de duas atividades práticas distintas: a extração e purificação de DNA ou RNA e a análise de lâminas do aparelho reprodutor feminino e masculino. Ambas as atividades foram essenciais para a nossa formação acadêmica e permitiram que consolidássemos nossos conhecimentos teóricos e desenvolvêssemos habilidades práticas importantes . Na primeira atividade, aprendemos a realizar a extração e purificação de DNA ou RNA, utilizando técnicas que envolvem o uso de reagentes e equipamentos específicos. Essa atividade nos permitiu compreender os procedimentos descritos no protocolo e entender a importância dos materiais e reagentes utilizados em cadaetapa. Aprendemos a definir cada etapa do processo de extração e purificação, compreendendo melhor o funcionamento dos métodos utilizados. Na segunda atividade prática, tivemos a oportunidade de analisar lâminas do aparelho reprodutor feminino e masculino. Essa atividade permitiu que compreendêssemos melhor a estrutura e o funcionamento desses sistemas, além de aprendermos a identificar as principais estruturas presentes em cada órgão. Através da análise das lâminas, pudemos visualizar em detalhes as diferentes fases da maturação dos folículos ovarianos e os estágios de desenvolvimento dos espermatozoides. Concluindo, a realização dessas atividades práticas foi fundamental para a nossa formação acadêmica. Através da prática, conseguimos consolidar nossos conhecimentos teóricos e desenvolver habilidades práticas importantes, como análise de dados, resolução de problemas e trabalho em equipe. A Biologia é uma área extremamente complexa e as atividades práticas são essenciais para que possamos compreender melhor os processos biológicos e nos tornarmos profissionais mais capacitados e preparados para atuar em diversas áreas da biologia e da saúde. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GARTNER, L. P. Atlas colorido de histologia. 7. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018 GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à genética. 12. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2022. JUNQUEIRA, L. C. U. Biologia celular e molecular. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. MENCK, C. F. M. Genética molecular básica: dos genes aos genomas. 1. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017 PAWLINA, W. Ross histologia texto e atlas: correlações com biologia celular molecular. 8. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 14. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. WATSON, J. D. Biologia molecular do gene. 7. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2015.
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