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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
SEGUNDA AVALIAÇÃO Á DISTANCIA (AD2) 
Consórcio CEDERJ 
Curso: Tecnólogo em Segurança Pública e Social 
Disciplina: Mídia e Segurança Pública 
Aluno: 
Matricula: 
Polo: 
 
Questão única 
 Enfocando a propalada relação entre violência e tráfico de drogas no Rio 
de Janeiro, selecione um texto jornalístico. Em seguida, analise tal texto, 
justificando, com base nos conteúdos do curso, se o mesmo corresponde a 
uma REPORTAGEM POLICIAL ou a uma COBERTURA DE SEGURANÇA 
PÚBLICA. 
AD2 - Envio da atividade ->ATENÇÃO: NÃO COPIE O TRABALHO NA 
ÍNTEGRA. PEGUE APENAS OS CONCEITOS DO GABARITO QUE RESPONDEM 
À QUESTÃO. APAGUE DO SEU TRABALHO TODA MENSAGEM MARCADA DE 
AMARELO. 
 
1ª parte da Questão particionada explicando 
 Enfocando a propalada relação entre violência e tráfico de drogas no Rio 
de Janeiro, selecione um texto jornalístico. 
 Aqui o aluno deverá selecionar uma reportagem / texto jornalístico de sua 
escolha referente a temática (relação entre violência e tráfico de drogas no Rio 
de Janeiro) e dissertar. 
 
 
Exemplo 1 : Selecionei um texto informativo sobre atuação das milícias no Rio de 
janeiro 
 
 Dada a leitura das aulas, quanto as representações midiáticas da 
violência, podemos afirmar que com o passar dos anos os problemas da segurança 
pública estão cada vez mais alarmantes ,trago para esta reflexão acerca da 
temática o caso da cidade do Rio de janeiro na qual é rotulada não somente como 
cidade maravilhosa mais como também como„ cidade violenta‟ pelos veículos 
midiáticos nacionais e internacionais. Basicamente pode-se dizer que as milícias 
atuam em áreas onde o Estado, o poder público é ausente e, ou falho. 
 
No entanto, nem toda comunidade abandonada pelo Estado é ocupada por 
milicianos, esses se instalam apenas naquelas que julgam ter potencial, tem grande 
fluxo comercial e, por conseguinte tendem a serem lucrativas para eles, a partir 
desse princípio os milicianos passam a controlar a venda de gás, água, cestas 
básica, entre outros serviços que são prestados de forma clandestina, ilegal, como o 
gato net, serviço de moto taxi entre vários outros. Sendo assim, observa-se que o 
cenário de guerra está cada vez mais presente, e com isso os meios de 
comunicação começaram a noticia-los com mais intensidade em comparação com a 
temática em tela. 
 
Primeiramente, a preocupação em entender a situação da segurança 
pública no Rio de Janeiro leva a uma grande discussão sobre a atuação das forças 
policiais em relação aos conflitos que ocorrem no cotidiano, pois nem sempre essa 
atuação é da forma que muitos julgam estar dentro da legalidade. A divulgação de 
matérias envolvendo a violência nos traz a ideia de Estado como o responsável pela 
miséria ou a felicidade de um país. Diante disso existe um confronto entre uma 
visão de que o Estado pode nos socorrer no momento de desespero e outra que o 
incrimina quanto à garantia dos cidadãos, causando uma percepção do avanço da 
violência como anomalia social e sua consequência visível é o aumento de 
demandas de segurança por parte da população, explicado pelo fenômeno de 
falência geral do Estado. 
 
Essa forma de enxergar a violência como um mau funcionamento do 
sistema, a caracteriza como um elemento isolado, dotada de individualização, 
independente da qual ela faz sua aparição, ou seja, a violência não é pensada a 
partir das relações sociais que estão envolvidos os seus atores. “ Por essa razão, 
afirmamos que violência pode ser mais compreendida se, ao invés de conceito, for 
tomada como uma representação”.(Aula 3, p.72). 
 
Assim, conforme informado na aula 4, „‟o principal „ponto de inflexão‟ da 
„violência‟, nesse caso, refere-se, como vimos, ao desenvolvimento do chamado 
„movimento‟, cujas atividades centrais residem no mercado ilícito de drogas a varejo 
e de bens roubados. De acordo com essa perspectiva, o aumento da „violência‟ 
estaria diretamente relacionado ao “crescimento e adensamento das „classes 
perigosas‟ (...) e da impunidade dos bandidos, que permitiu o alastramento do tráfico 
de drogas” (MISSE:1999, p.72-73). 
 
Esse discurso social dominante , que se encontra, por exemplo na cidade 
do Rio de Janeiro é o que o autor Roberto Da Matta(1993), chama de “discurso 
teórico e erudita”. “Segundo o antropólogo, a mais importante característica deste 
discurso reside no instituto de um acentuado viés normativo, jurista, formalista ou 
disciplinador, através do qual se defende ou se ataca o governo e o Estado, com a 
crítica assumida como fundamentais as ausências de justiça”. (aula 3, p.68). 
 
Essa forma de apresentação da violência que caracteriza Roberto Da Matta 
é, observado nos grandes veículos de comunicação do País. Ao noticiar a violência 
de maneira única e isolada, ela não e tida como uma representação social, mas 
como algo que já existe anterior ao acontecimento social. Essa forma estereotipada 
da violência apresentada pelos meios de comunicação como na cidade do Rio de 
Janeiro determina maneira de observar, classificar e descrever a realidade da 
violência, de forma a relacioná-la sempre como reivindicações de autoridade, justiça 
e mau funcionamento do sistema do Estado. “A violência não corresponde a uma 
descrição neutra da realidade que, como tal, apenas reflete a existência de um 
conjunto expressivo de práticas da vida cotidiana nas grandes cidades, tais como 
assaltos, roubos, assassinatos, etc. Antes disso, trata-se de uma espécie de mapa 
simbólico, de descrição seletiva da realidade que, tomando por referência 
determinados tipos de comportamentos socialmente aprovado, discrimina sujeito e 
cursos de ação que com eles não se identificam”.(Aula 3. p.73). 
 
Portanto, os grandes veículos de comunicação apresentam o “discurso 
teórico e erudita”, a partir do momento em que a violência é apresentada do tipo 
formalista, associando a problema relacionado, somente, ao Estado, incapaz de 
perceber os elementos das relações sociais e o desenho que as distingue nas 
diversas formas de atribuições de violências, de acordo com seus atores sociais 
envolvidos. 
 
Por tanto, podemos concluir que por uma série de razões, a cidade do Rio 
de janeiro tornou-se uma espécie de lugar rotulado como uma „‟cidade violenta‟ e 
que devido a suas raízes históricas não somente por ausência do Estado, mas 
como também por participação da mídia, contribuiu de forma decisiva para a 
construção dessa imagem de caracterização da cidade do Rio de Janeiro como 
cidade violenta. E que apesar do Estado já ter tentado instalar, implantar vários 
planos de segurança pública, todos foram abandonados, não foi dado continuidade 
a nenhum plano, resta esperar que algo seja feito, e que todos os cidadãos abracem 
a ideia, desde que isso venha para o beneficio da comunidade. As pessoas não 
podem cruzar os braços e ficarem apenas assistindo tudo o que acontece ou 
qualquer tentativa de melhoria, é preciso que cada um colabore, enfim, como 
exemplo fica a dica de trabalho coletivo, todos tem que fazerem sua parte. 
 
 
Exemplo 2 : Selecionei um texto / reportagem informativo sobre trafico de drogas no 
Rio de janeiro 
 
O discurso social dominante sobre a violência no Rio de Janeiro, demonstra 
como a mídia é um instrumento de influência preponderante exercida por cidades, 
povos ou países. A mídia se transmutou com o passar dos anos e se especificou 
nos acontecimentos relacionados à segurança pública, não fomentando apenas 
fatos sobre violência, mas também enfatizando os acontecimentos sociais que são 
contextualizados e analisados por sociólogos, especialistas de segurança pública. 
 
Por volta de 1970/1980 o Brasil se tornou uma importante rota da cocaína 
para a Europa e Estados Unidos, razão pela qual tornou se uma espécie de 
“paraíso” para lavagem de dinheiro e atividades criminosas diversas. A entrada e 
saída da cocaína se davam preferencialmente pela cidade do Rio de janeiro, com 
essa droga sendovendida nas antigas bocas de fumo começou a guerra não só 
com a policia, mas também entre os próprios traficantes pela disputa de territórios 
para a comercialização da droga que é altamente lucrável para os traficantes, com 
isso a mídia com seu papel de divulgação tornou o Rio de Janeiro a cidade mais 
violenta do Brasil, sendo que os números da estatística mostram que hoje existe no 
Brasil cidades muita mais violenta que o Rio de Janeiro. 
 
Essa inclusão do tráfico de drogas, demonstra como as relações intricadas 
entre o tráfico e a milícia, pois não haveria como sustentar uma diferenciação 
concreta entre esses dois grupos, quando as articulações entre os seus negócios 
são firmados por acordos de benefícios duplos. Porém, o maior diferencial está no 
alcance do poder entre eles, pois diferentemente do tráfico, a milícia tem como 
suporte o poder político. Isso se deriva do fato de que a partir dos anos 90, 
integrantes destes grupos começam a expandir as suas influências através da 
obtenção de cargos públicos, sendo muitos eleitos como políticos. 
 
O ponto que Souza faz é de que: 
 
o estado não foi corrompido, nem deturpado, nem 
sequestrado. Não é uma ausência de estado. O estado é 
o organizador. Prefeitos, vereadores, até o judiciário já 
esteve aqui dando carteirinha para os matadores, e 
depois as milícias, atuarem. É uma estrutura atuando 
desde a década de 1970 de maneira intocada. Com as 
milícias, tudo isso ganha uma sofisticação ainda maior. 
 
A violência em qualquer sociedade é „‟normal‟‟, o que não pode acontecer é 
que os costumes morais da sociedade se enfraqueçam e também o Estado cumpra 
corretamente com as suas funções para que a violência não saia dos limites e vire 
uma anomia. Com isso, o Brasil teve um passado negro em que cocaínas e diversas 
atividades ilícitas eram praticadas em seu território e também com a conivência do 
Estado através de policiais envolvidos com o tráfico, com tudo isso a mídia 
aproveitou para divulgar isso de uma maneira que emocionasse o leitor e o 
telespectador para fazer a indústria da mídia lucrar. 
 
Portanto, o aumento da violência estaria diretamente relacionado ao 
crescimento e adensamento das classes perigosas e da impunidade dos bandidos, 
que permitiu o alastramento do tráfico de drogas associada a forma como a mídia 
propaga essas noticias fez com que o Rio de Janeiro seja a cidade mais violenta do 
mundo. 
 
Como abordado na aula 5, o surgimento de uma nova modalidade de se 
fazer jornalismo, conhecido como “cobertura de segurança publica”, apresenta-se 
como substituto moderno da reportagem policial. A violência e a criminalidade na 
sociedade é o enfoque principal desse gênero jornalístico. 
 
Nunca se assistiu a tanta violência na televisão como nos dias atuais, porém 
se a mídia tem o poder de eleger o que pode ou não se tornar notícia (através dos 
critérios de noticialidade), exibir os temas que serão discutidos pela sociedade e 
decidir como a informação chegará até nós, o que é mostrado por ela é a 
representação de uma realidade e não o espelho dela. 
 
Que participação teria a mídia nesse quadro de violência estampado na 
sociedade Brasileira? 
 
Especialmente o rádio e a televisão são instrumentos de mídia poderosos e 
de grande capacidade de mobilização social, pela capilaridade do seu alcance e 
pelo fascínio que exerce sobre as pessoas. A sociedade há que saber usar bem 
todo o potencial dessa ferramenta maravilhosa que detém nas mãos para 
reconstruir-se, para elevar os níveis de cidadania, afastar em definitivo qualquer 
sombra de censura e reafirmar as conquistas de liberdade, paz, justiça e 
solidariedade entre os indivíduos. 
 
O texto da aula 4 relata a importância de abrirmos os olhos e termos uma 
visão mais critica sobre a situação atual do Rio de Janeiro. Achar que a violência 
que acontece diariamente é algo normal é inaceitável. Se faz necessário 
chamarmos a atenção de nossas autoridades para o CAOS que vivemos, mas antes 
toda a população deve estar ciente. Por sim, a mídia tem um papel importante, pois 
é o elo que deve existir entre as autoridades e a sociedade, porem a mesma tem 
operado nessa área como um ator, que nessa historia deveria partir do pressuposto 
que a violência urbana do Estado não é devidamente retratada de maneira real 
vivida todos os dias pelos cidadãos comuns. 
 
Em virtude dos fatos apresentados, vimos que forma como os canais de 
comunicação reproduzem e expõe uma notícia acerca da violência, na sua maioria 
esconde a verdadeira causa, não oferecendo informações concretas e tecnicamente 
corretas, fazendo com que a massa adquira uma visão superficial dos conflitos 
apresentados, se fazendo valer apenas do senso comum, e se distanciando da 
verdade científica. Nesse sentido, a segurança pública criou um modelo de Unidade 
de Polícia Pacificadora, com intenção de integrar e aproximar a comunidade, com o 
Governo, e na área da segurança, já que, no Rio de janeiro, o tráfico de drogas é 
tido como elemento central na produção da violência. 
 
Vale também ressaltar que antigamente as relações entre jornalistas e 
traficantes tornaram-se conflituosas, todavia, a abordagem midiática do tráfico de 
drogas mudou muito após a morte do jornalista Tim Lopes e hoje, jornalistas são 
orientados a tratar as ações criminosas, dando maior destaque aos fatos do que a 
seus autores. Contudo, é clara a participação da mídia na construção de políticas de 
segurança pública no Rio de Janeiro, porque a mídia atua como um dos mais 
importantes agentes de construção social da realidade e possui importante papel no 
agendamento das políticas públicas no Brasil. Assim sendo, além de prestar 
informações, a mídia atua fortemente na construção da violência como um problema 
público. 
 
 
2ª parte da Questão particionada explicando 
Em seguida, analise tal texto, justificando, com base nos conteúdos do curso, 
se o mesmo corresponde a uma REPORTAGEM POLICIAL ou a uma 
COBERTURA DE SEGURANÇA PÚBLICA. 
TEXTO TECNICO –NÃO COPIAR IGUAL- Nas coberturas de segurança 
pública, os jornalistas não se limitam ao crime factual ou, como dizem alguns, ao crime “no 
varejo”. Buscando dialogar com o poder público, eles produzem reportagens orientadas pelo 
pressuposto de que, atualmente, não basta noticiar a “violência”. Para além disso, faz-se 
necessário contextualizá-la, explicá-la e, assim, contribuir para o seu enfrentamento. 
 
Cobertura em Segurança Pública Reportagem Policial 
PRODUÇÃO DE TEXTOS QUE DIALOGUEM 
COM AS POLÍTICAS DE SEGURANÇA 
PÚBLICA 
JORNAIS POPULARES 
EXPLICA E CONTEXTUALIZA A VIOLENCIA SENSACIONALISMO 
PRODUÇÃO DE INFORMAÇÕES QUE 
POSSAM SUBSIDIAR A ADOÇÃO DE 
MEDIDAS PRÓ-ATIVAS. 
USO DE LINGUAGEM SIMPLES, DE BASE 
ORAL, QUE REMETE A UMA CONVERSA 
INFORMAL. 
 
 
Considerando o papel de destaque que a mídia ocupa na construção social da 
realidade à noção de violência como representação do real, a representação da violência no 
Brasil se deu, em boa parte, através da difusão em noticiários jornalísticos, principalmente. 
Existe um certo reconhecimento por parte dos profissionais da imprensa a respeito desse 
papel, de acordo com os textos das aulas. Contudo, ainda segundo o conteúdo das aulas, nas 
duas últimas décadas houve uma mudança na forma de apresentação das notícias relacionadas 
à violência, antes os jornalistas gozavam de um relacionamento tolerante com os criminosos 
que facilitavam a presença dos profissionais em comunidades controladas por criminosos, 
divulgação de notícias com nomes, codinomes e da falta de infraestrutura das comunidades. 
 
É importante também fazer nota de que nem sempre as coberturas jornalísticas têm 
caráter sensacionalista, como se configurava as reportagens policiais; hoje em dia, é possível 
notar também uma abordagem da Segurança Pública no tocante a violência mais preocupada 
em informar, se utilizando de instrumentos (especialistas e dados estatísticos) que legitimam 
a informaçãoprestada; buscando desta forma a integração com as Políticas de Segurança da 
Cidade. Como ente da sociedade civil, as grandes mídias jornalísticas e digitais têm auferido 
um estado de consciência com relação ao propósito que lhes cabem realizar; cumprindo com 
o papel de agente, não só de repassador de informação, mas, como também, de ator 
modificador da realidade social como da percepção desta. 
Posteriormente a imprensa passou a transmitir as notícias dando mais ênfase ao fato 
criminoso contextualizando-o, denunciando os problemas relacionados com a opressão 
violente por parte dos criminosos aos moradores locais, aos subornos a policiais entre outras 
práticas criminosa violentas, e passou a agir de maneira a pressionar as autoridades a 
resolverem o problema, quando houve a ruptura total dessa tolerância, como comprova o 
assassinato de Tim Lopes, que resultou numa mudança de comportamento em relação ao 
trabalho dos profissionais de jornalismo. Prova de tais mudanças encontra-se, por exemplo, 
na emergência das ¨coberturas de segurança pública¨, que se pretendem um canal de diálogo 
entre a mídia e o poder público. 
 
 Assim, a mídia tem garantido amplo espaço aos discursos da violência, isso se faz 
desde o inicio do século, e com isso o tráfico de drogas, vem sendo metafóricamente apontado 
como o grande responsável pela elevação da violência e de grande destaque nas inúmeras 
reportagens geradas pela mídia,“ Por essa razão, afirmamos que violência pode ser mais 
compreendida se, ao invés de conceito, for tomada como uma representação”.(Aula 3, p.72). 
 
Assim, quando as noticias de crimes e violência são divulgadas sem haver uma 
conte tualização dos fatos, ou seja, uma e plicação sobre as circunstancias em que ocorreram 
os crimes, qual a historia das vitimas e dos autores envolvidos, etc., a tendência é que as 
pessoas formem uma opinião de que estão vivendo numa sociedade insegura, e que a 
qualquer momento podem ser a próxima vitima. Daí, a importância da responsabilidade 
social da mídia em veicular noticias de segurança publica, procurando contextualizar os fatos 
para um melhor entendimento do publico. 
 
Referencias 
 
Disponivel em : xxxxxxxxx Reportagem tal xxxxxxxxxxxxxx acesso em 
xx/xx/xxxx 
Material aula CEDERJ UFF Curso Segurança Publica, Mídia e Segurança 
Publica

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